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CIC 1601- A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si a
comunhão da vida toda, é ordenada, por sua índole natural, ao bem dos cônjuges, à geração e
a educação da prole...
CIC 1652. «Pela sua própria natureza, a instituição matrimonial e o amor conjugal estão
ordenados à procriação e à educação dos filhos, que constituem o ponto alto da sua missão e a
sua coroa»
«Os filhos são, sem dúvida, o mais excelente dom do Matrimônio e contribuem muitíssimo
para o bem dos próprios pais. O mesmo Deus que disse: “não é bom que o homem esteja
só”(Gn 2, 18) e que “desde o princípio fez o homem e mulher” (Mt 19, 4), querendo
comunicar-lhe uma participação especial na sua obra criadora, abençoou o homem e a
mulher dizendo: “Sede fecundos e multiplicai-vos” (Gn 1, 28). Por isso, o culto autêntico do
amor conjugal e toda a vida familiar que dele nasce, sem pôr de lado os outros fins do
Matrimônio, tendem a que os esposos, com fortaleza de ânimo, estejam dispostos a colaborar
com o amor do Criador e do Salvador, que, por meio deles, aumenta continuamente e
enriquece a sua família.
- Ser aberto à vida significa deixar Deus, em sua amorosa providência, determinar o número
de filhos que cada família é chamada a educar. Quem defende essa ideia atualmente é taxado,
no mínimo, de louco ou irresponsável, pois vivemos numa cultura totalmente antinatalista.
Porém, como essa é a verdadeira doutrina da Igreja Católica e representa realmente o plano de
Deus para o matrimônio e a família, vale a pena lutar para assumir essa verdade em nossas
vidas.
O primeiro passo é se convencer que Deus efetivamente pede a todo casal que entregue em
suas mãos amorosas e providentes sua fertilidade, deixando a seu encargo o número de filhos
que deverão trazer ao mundo.
Princípio da responsabilidade:
- Devo sempre questionar: O que de fato me leva a não querer ter filho?
- Vaidade com o corpo – Tomar meu tempo (festas – diversão) – egoísmo – Fugir do
sacrifício etc.
- Critério de discernimento:
- É sabido pela própria medicina e pela experiência pessoal do casal que não se segue sempre
uma nova vida a cada um dos atos conjugais
- Deus dispôs com sabedoria leis e ritmos naturais de fecundidade, que já por si mesmos
distanciam o suceder-se dos nascimentos
- Seria lícito que o casal que não poderia ter (mais) um filho usa-se do ato conjugal nos
períodos inférteis, de modo que mantivessem a intimidade conjugal sem que com isso
houvesse uma nova gravidez
- Pois eles contiuam querendo os filhos, mas como não podem tê-los, passam a querer o ato
conjugal nos períodos naturalmente inférteis
O casal deveria aprender quais são os períodos naturalmente férteis e os que são inférteis,
para isso servem os métodos
- São os que impedem que o espermatozóide se una ao óvulo e aconteça uma nova concepção
Os interceptores:
- São aqueles métodos que tentam impedir a nidação (implantação) do ovo na parede do útero,
ou seja, em muitos casos ele são abortivos.
Impede a fecundação por alterar o muco cervical e se há fecundação impede a nidação por
alterar o endométrio uterino
Depo Provera
Provoca um desequilíbrio hormonal que causa uma menstruação forçada, expulsando do útero
um óvulo eventualmente fecundado
DIU Mirena,
Os contragestatórios:
Ela:
- Impedem o desenvolvimento dos processos naturais de procriação e, por isso, são uma
rejeição à vida
- Possuem agravantes: podem causar sérios males à saúde da mulher e criam a possibilidade
de se provocar um aborto
-Isto é: Atentam contra o verdadeiro bem do casal unido em matrimônio e por isso não podem
concorrer para uma verdadeira vida conjugal e familiar
A opção pelos métodos artificiais de anticoncepção e não pelos métodos naturais se dão:
- Pela comodidade e pela busca única do prazer que instrumentaliza o outro e não se dispões
ao diálogo
- Pela necessidade de autonomia absoluta em relação aos próprios ato, diante de Deus e da
própria natureza