1) Karl Jaspers discute como as pessoas percebem o mundo através de suas próprias perspectivas e experiências, em vez de uma "imagem atual" objetiva do mundo.
2) Ele identifica três modos como o mundo existe para as pessoas: ligado à alma individual, objetivamente consciente, e conhecido mas não vivido.
3) Jaspers argumenta que as imagens do mundo formam a identidade de uma pessoa, e que é necessário viver e experimentar o mundo, não apenas conhecê-lo, para entendê-lo plenamente.
1) Karl Jaspers discute como as pessoas percebem o mundo através de suas próprias perspectivas e experiências, em vez de uma "imagem atual" objetiva do mundo.
2) Ele identifica três modos como o mundo existe para as pessoas: ligado à alma individual, objetivamente consciente, e conhecido mas não vivido.
3) Jaspers argumenta que as imagens do mundo formam a identidade de uma pessoa, e que é necessário viver e experimentar o mundo, não apenas conhecê-lo, para entendê-lo plenamente.
1) Karl Jaspers discute como as pessoas percebem o mundo através de suas próprias perspectivas e experiências, em vez de uma "imagem atual" objetiva do mundo.
2) Ele identifica três modos como o mundo existe para as pessoas: ligado à alma individual, objetivamente consciente, e conhecido mas não vivido.
3) Jaspers argumenta que as imagens do mundo formam a identidade de uma pessoa, e que é necessário viver e experimentar o mundo, não apenas conhecê-lo, para entendê-lo plenamente.
A Psicologia das Conceções do Mundo - Karl Jaspers
Catarina Próspero Henriques
Nº de aluna: 121811 Disciplina: Metafisica Professora: Mafalda Blanc 30 de Outubro de 2019 Psychologie des Conceptions du monde
Karl Jaspers, no texto da Psicologia das conceções do mundo, orienta-
nos para uma consciência do mundo enquanto objeto visto como uma divisão do sujeto-objeto através de perspetiva do mundo em que alguns pontos não são tidos em conta, como a espiritualidade do individuo. Ou seja, o individuo não lida com o mundo, como o texto nos diz “… nous n´avons pas affaire à l ´image «actuelle» du monde…”, “… não estamos a lidar com a imagem «atual» do mundo…”, o individuo não se relaciona com o mundo no seu potencial, por que não consegue percecionar conscientemente o todo mesmo que este esteja totalmente à sua disposição, apenas consegue percecionar com o qual ele se identifica. Nesta mesma identificação, que é presenteada ao homem somente consegue reconhecer os níveis de importância que lhe transmite pela sua experienciarão. Ou seja, apenas conseguimos enxergar no mundo algo com que temos ligação. A imagem do mundo não é mais do que a continuidade de nós mesmos, através do que percecionamos do mundo. O autor chama-lhe “alma”, ou seja o eu mais intimo e profundo do indivíduo, e é pela sua vivência que ele se liga a essa imagem que tem do mundo. Assim no texto o autor transmite que se houvesse uma extinção dessas imagens do mundo, haveria também uma extinção da alma. Pela correlação e extensão que existe entre o eu, alma, e a imagem que tem do mundo. Existe aqui uma consciencialização da ideia de mundo enquanto ideia, e da do ideia do mundo e dos objetos que ele envolve. “Ce que nous nommons l´âme, le moi, la personnalité, c´est toujours un tout dans lequel les images du monde sont si bien assimilées que par leur suppression l´âme serait aussi abolie.”. Para um observador da área da psicologia o universo apenas tem existência para o homem como uma experiência fantasiosa, que é inserida pelo próprio indivíduo de acordo com a sua perspetiva. Em seguida o autor identifica 3 modos de existência do mundo, que existem e inserem-se no ser humano de modo variável. Os três modos de existência do mundo são: 1. A ligação do mundo com a nossa alma; 2. O mundo objetivo e consciente; 3. A ineficácia do mundo conhecido e não vivido;
1º Neste modo de existência do mundo, a ligação do mundo com a
nossa alma, é um mundo que não é visto de forma determinada, mas que resulta na sua eficiência. A sua observação é sempre exterior, pelo fato de que quem está inserido não a consegue observar. Ao conhecermos a visão e vivência do individuo no mundo temos conhecimento de como é o indivíduo em si mesmo, isto é, “… comme sentiment et valeur, mais qui est directement ce qui domine, ce qui caractérise l´homme au premier chef.”, na tradução “… como sentimento e valor, mas é diretamente o que domina, o que carateriza o homem em primeiro lugar.”, o autor expressa o sentimento e valor que o mesmo tem associado e que carateriza o homem em primeira instância. Este texto tem primordial de existencialismo religioso.
2º Neste modo de existência do mundo “Le monde objectivé,
consciente…”, o autor retrata o mundo pelo ponto de vista a objetivar, tornado consciente, ou seja, perante o indivíduo que dá o esclarecimento, mesmo quando não está ligado diretamente à alma. Para nossa própria tomada de conhecimento ciente, é colocado diante de nós, que cresce como uma teia de ligações que cresce no mundo exterior, tornando-se cada vez maior. É como se à paralelamente o mundo conhecido, de conhecimento, sempre crescente, tivesse consequências inscientemente. Quer dizer, haver aqui uma distinção e ligação entre o intelecto e a razão, que alimenta o mundo na sua totalidade, “… continuait sans cesse pour la conscience l´opération d´objectivation jusqu´à une image du monde totale dans laquelle elle lui donne sa nourriture.”.
3º Neste modo de existência do mundo, o autor descreve de um mundo
psicologicamente infrutífero, que é apenas de conhecimentos sem vivência. Existe uma necessidade de ligação e de acesso tanto ao objetivo como a cada pessoa, criando desta forma uma corrente entre os indivíduos que os liga. Pode-se assim, conscientemente percecionar o mundo e tudo o que nele está contido, sem realmente se criar laços a ele, mas isso não conferirá enriquecimento nem vivência, pois necessita de ser experimentado e vivido para ser entendido e sentido. É uma das consequências do mundo moderno, tem-se acesso a muita variedade e quantidade de conhecimento sem se estar realmente preparado para ele e sem o entender, pois falta conexão, daí o autor afirmar “Elles sont simplement connues, nos pas assimilées.”
É possível observar-se ao longo do texto que existe um vinculo de
consciencialização com razão, é uma ligação de duas potências, a razão e a existência, que se potencializam completando-se conferindo realidade e clareza. Estes três modos de existência das imagens do mundo, vivem em cada individuo, formam o homem, apenas divergindo o grau de importância que cada pessoa lhe confere e isto é que distingue um individuo de outro.