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DA APRENDIZAGEM
26‐11‐2010 1
• Conceito de Aprendizagem
• "Aprendizagem:
Aprendizagem: modificação adaptativa do comportamento
modificação adaptativa do comportamento
ao longo de repetidas provas". Henri Piéron, Vocabulário de
Psicologia.
• A palavra aprendizagem deriva da palavra latina
"
"apprehendere" que significa adquirir o conhecimento de
h d " i ifi d ii h i t d
uma arte, ofício ou outra coisa através do estudo ou da
experiência.
p
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• Entendemos por aprendizagem o conjunto de processos
através dos quais fazemos nossos uma série de
conhecimentos, conceitos, habilidades, etc.
• A aprendizagem implica em geral uma mudança de
comportamento através de experiências práticas.
p p p
• Só consideramos que houve uma aprendizagem, se as
mudanças provocadas pela mesma forem relativamente
permanentes.
• Para que possam ocorrer processos de aprendizagem, é
necessário que o organismo tenha atingido um grau
necessário que o organismo tenha atingido um grau
desenvolvimento adequado aos mesmos.
• .
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P
Para Hilgard
Hil d
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• . Teorias de Aprendizagem
• As diferentes teorias de aprendizagem, podem ser divididas
em dois grandes grupos, de acordo com a importância que
atribuem ao sujeito:
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Jean Piaget
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Al
Alguns dados biográficos
d d bi áfi
Nasceu em Neuchâtel, Suiça no dia 9 de Agosto de 1896
Faleceu em Genebra em 17 de Setembro de 1980.
Faleceu em Genebra em 17 de Setembro de 1980.
Especialista em psicologia evolutiva e epistemologia genética,
filósofo e educador.
Enquanto terminava seus estudos secundários, trabalhou como assistente
voluntário do Laboratório do Museu de História Natural, de Neuchâtel,
sob a direcção de Paul Godet, especialista em malacologia. Com a morte
de Godet, em 1911, continuou trabalhando no laboratórioe escreveu
vários trabalhos, alguns publicados pelo Museu de História Natural de
Genebra, na Lamarck Collection e na Revue Suisse de Zoologie.
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• Estrutura cognitiva;
– Diferentes níveis de desenvolvimento cognitivo
Dif t í i d d l i t iti
– Muda através do processo de adaptação:
assimilação e acomodação;
– Assimilação envolve a interpretação de eventos
em termos de estruturas cognitivas existentes;
– Acomodação refere‐se à mudança de estrutura
co odação e e e se à uda ça de est utu a
cognitiva para compreender o meio;
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Estádios do desenvolvimento cognitivo
g
– Período Sensório ‐
Período Sensório ‐ motor
motor (0 a 2 anos)
(0 a 2 anos)
– Período Pré ‐ Operatório (2 a 7 anos)
– Período das Operações Concretas (7 a 11 anos)
– Período das Operações Formais (11‐12 a 14‐15 anos)
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Epistemologia genética de jean piaget
Epistemologia genética de jean piaget
• O
O conceito de estrutura cognitiva é central para a teoria de
conceito de estrutura cognitiva é central para a teoria de
Piaget.
• Estruturas cognitivas são padrões de acção física e mental
g p ç
subjacentes a actos específicos de inteligência e
correspondem a estágios do desenvolvimento infantil.
• Existem quatro estruturas cognitivas primárias ‐
E i ii i ái estágios de
á i d
desenvolvimento ‐ de acordo com Piaget:
• sensorial‐motor
sensorial motor,
• pré‐operatório,
• operações concretas
operações concretas
• operações formais.
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• Embora os estágios de desenvolvimento cognitivo
identificados por Piaget estejam associados a faixas de idade,
eles variam para cada indivíduo.
• Além disso, cada estágio tem diversas formas estruturais
detalhadas.
detalhadas
• Basta observar que o período operacional concreto tem mais
de quarenta estruturas distintas cobrindo: classificação e
de quarenta estruturas distintas, cobrindo: ‐ classificação e
relações,
• relações espaciais, tempo,
relações espaciais tempo
• movimento, oportunidade,
• número, conservação
número conservação
• medida
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• Piaget
Piaget explorou as implicações da sua teoria em todos os
explorou as implicações da sua teoria em todos os
aspectos do desenvolvimento da cognição, inteligência e
moral.
• Muitas das experiências de Piaget foram focalizados no
desenvolvimento de conceitos matemáticos e lógicos.
• A teoria foi bastante aplicada no modelo de prática de ensino
e de currículo na educação elementar (Bybee & Sund, 1982;
Wadsworth, 1978).
d h )
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Epistemologia genética de Jean Piaget
Epistemologia genética de Jean Piaget
• Ponto central: estrutura cognitiva do sujeito.
• As estruturas cognitivas mudam através dos processos de
As estruturas cognitivas mudam através dos processos de
adaptação: assimilação e acomodação.
• A assimilação
A assimilação envolve a interpretação de eventos em termos
envolve a interpretação de eventos em termos
de estruturas cognitivas existentes, enquanto que a
acomodação se refere à mudança da estrutura cognitiva para
compreender o meio
compreender o meio.
• Níveis diferentes de desenvolvimento cognitivo.
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• O desenvolvimento cognitivo tem como facilitador actividades
ou situações que envolvam os aprendizes
ç q p e que requeiram
q q
adaptação destes.
• actividades ou situações que envolvam os aprendizes e que
requeiram adaptação destes e actividades devem envolver
um nível apropriado de operações motoras ou mentais para
uma criança de uma dada idade.
• É preciso evitar o pedido para que os aprendizes realizem
tarefas que estejam além das suas capacidades cognitivas
tarefas que estejam além das suas capacidades cognitivas
actuais.
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• A
A construção do conhecimento ocorre quando acontecem
construção do conhecimento ocorre quando acontecem
acções físicas ou mentais sobre objectos que, provocando o
desequilíbrio, resultam em assimilação
q , ç ou, acomodação
, ç e
assimilação dessas acções e, assim, em construção de
esquemas ou conhecimento
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Assimilação
• É o processo cognitivo de colocar (classificar) novos eventos
em esquemas existentes.
i
• ÉÉ a incorporação de elementos do meio externo (objecto,
d l d ( b
acontecimento, ...) a um esquema ou estrutura do sujeito
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Acomodação
• É a modificação de um esquema ou de uma
estrutura em função das particularidades do
f ã d i l id d d
objecto a ser assimilado.
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• A acomodação pode ser de duas formas, visto que se pode ter
duas alternativas:
• Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo
estímulo,
estímulo
• ou
ou
• Modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser
Modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser
incluído nele.
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• Após ter havido a acomodação, quem aprende tenta
novamente encaixar o estímulo no esquema e ocorre a
novamente encaixar o estímulo no esquema e ocorre a
assimilação;
• Por isso, a acomodação não é determinada pelo objecto mas
sim pela actividade do sujeito sobre este, para tentar assimilá‐
lo;
• O
O balanço entre assimilação e acomodação
balanço entre assimilação e acomodação é chamado de
é chamado de
adaptação.
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Equilibração
• É o processo da passagem de uma situação de menor
equilíbrio para uma de maior equilíbrio.
• Uma fonte de desequilíbrio ocorre quando se espera que uma
situação ocorra de determinada maneira, e esta não
acontece.
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Sensorio motor
Sensorio‐motor
• A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebé começa a
construir esquemas de acção para assimilar mentalmente o
meio.
meio
• A inteligência é prática.
• As noções de espaço e tempo são construídas pela acção.
As noções de espaço e tempo são construídas pela acção
• O contacto com o meio é directo e imediato, sem
representação ou pensamento
representação ou pensamento.
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Pré operatório
Pré‐operatório
• Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica .
• Caracteriza‐se, principalmente, pela interiorização de
esquemas de acção construídos no estágio anterior (sensório‐
motor).
motor)
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• A
A criança deste estágio:
i d t tá i
• É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue
g
colocar‐se, abstractamente, no lugar do outro.
• Não aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é
fase dos "porquês")
fase dos porquês ).
• Já pode agir por simulação, "como se".
• Possui percepção global sem discriminar detalhes.
• Deixa‐se levar pela aparência sem relacionar factos.
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Operatório concreto
Operatório concreto
• A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade,
ordem, casualidade, ..., já sendo capaz de relacionar
d lid d já d d l i
diferentes aspectos e abstrair dados da realidade.
• Não se limita a uma representação imediata, mas ainda
Não se limita a uma representação imediata mas ainda
depende do mundo concreto para chegar à abstracção.
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• desenvolve a capacidade de representar uma
acção no sentido inverso de uma anterior,
ã id i d i
anulando a transformação observada
(reversibilidade).
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Operatório formal
Operatório formal
• A representação permite a abstracção total.
• A criança não se limita à representação imediata nem
somente às relações previamente existentes, mas é capaz de
pensar em todas as relações possíveis procurando soluções a
pensar em todas as relações possíveis procurando soluções a
partir de hipóteses e não apenas pela observação da
realidade.
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• Por outras palavras, as estruturas cognitivas da criança
alcançam o nível mais elevado de desenvolvimento e tornam‐
l í l i l d d d l i
se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de
problemas.
problemas
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Esquemas
• São estruturas que se modificam com o desenvolvimento
mental e que se tornam cada vez mais refinadas à medida em
que a criança se torna mais apta a generalizar os estímulos
que a criança se torna mais apta a generalizar os estímulos.
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• Por este motivo, os esquemas cognitivos do adulto são
d i d d
derivados dos esquemas sensório‐motores
ói d i
da criança e, os
processos responsáveis por esses mudanças nas estruturas
cognitivas são assimilação e acomodação
cognitivas são assimilação e acomodação.
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Construtivismo
• Construtivismo é uma das correntes teóricas
empenhadas em explicar como a inteligência humana
h d li i t li ê i h se
desenvolve partindo do princípio de que o desenvolvimento
da inteligência é determinado pelas acções mútuas entre o
da inteligência é determinado pelas acções mútuas entre o
indivíduo e o meio
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C
Construtivismo
i i
Parte
Parte do pressuposto de que todos n
Parte do pressuposto de que todos nó
do pressuposto de que todos nó nós constru
ss construí
construímos a nossa
construímos a nossa
pró
pr ópria concep
pria concepçção do mundo em que vivemos a partir da
reflexão sobre as nossas pr
reflexão sobre as nossas próp óp
prias experiências. Cada um
p
de nó
de n ós utiliza "regras" e "modelos mentais" pró
s utiliza "regras" e "modelos mentais" próprios (que
geramos no processo de reflexão sobre a nossa
experiência pessoal), consistindo a aprendizagem no
iê i l) i i d di
ajustamento desses "modelos" a fim de poderem
"acomodar"
acomodar as novas experiências...
as novas experiências
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• Esta concepção do conhecimento e da aprendizagem
derivam, principalmente, das teorias da epistemologia
genética de Jean Piaget
de Jean Piaget e da pesquisa sócio‐histórica de Lev
e da pesquisa sócio histórica de Lev
Vygotsky
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• parte da ideia de que o homem não nasce inteligente, mas
também não é passivo sob a influência do meio, isto é, ele
bé ã é i b i fl ê i d i i é l
responde aos estímulos externos agindo sobre eles para
construir e organizar o seu próprio conhecimento de forma
construir e organizar o seu próprio conhecimento, de forma
cada vez mais elaborada
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• Abordando‐se o Construtivismo a partir de uma visão
estritamente pedagógica, como corrente circunscrita ao
movimento a escola activa surgiu como alternativa
movimento, a escola activa, surgiu como alternativa
necessária à forte presença que produziu o construtivismo
radical
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• Percepção: depende do aspecto figurativo do
conhecimento real
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• Nas constâncias perceptivas, o objecto não é modificado
na realidade,, mas apenas
p na aparência,
p , isto é,, do p
ponto
de vista do sujeito. Sendo necessária uma regulação
perceptiva.
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A FUNÇÃO SEMIÓTICA OU SIMBÓLICA
A FUNÇÃO SEMIÓTICA OU SIMBÓLICA
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Aparecimento da função semiótica:
• Imitação diferida : a criança imita uma cena nova, após esta ter ocorrido.
• É o início da representação e o gesto imitativo é o princípio de significante
diferenciado.
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O jogo transforma o real por assimilação mais ou menos pura às
necessidades do eu,
eu ao passo que a imitação (quando constitui
fim em si mesma) é acomodação mais ou menos pura aos
modelos exteriores e a inteligência é o equilíbrio entre a
assimilação e a acomodação.
Tipos
p de jjogos:
g
• Jogo de exercício: repetir pelo prazer das atividades adquiridas,
com uma finalidade de adaptação
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26‐11‐2010 40
Teoria da Aprendizagem de Piaget ‐ resumo
Piaget baseia‐
baseia‐se na idéia de que a criança, no seu
desenvolvimento, constrói estruturas cognitivas
sofisticadas ‐ que vão dos poucos e primitivos reflexos do
recém‐‐nascido até às mais complexas actividades
recém
mentais do jovem adulto
adulto.. De acordo com Piaget,
Piaget a
estrutura cognitiva é um "mapa" mental interno, um
"esquema"
q ou uma "rede" de conceitos construídos p pelo
indivíduo para compreender e responder às experiências
que decorrem dentro do seu meio envolvente
envolvente..
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Teoria da Aprendizagem
A teoria de Piaget do desenvolvimento cognitivo é uma teoria de
etapas, que pressupõe que os seres humanos passam por uma série de
mudanças
d ordenadas
d d e previsíveis.
ií i
A adaptação,
adaptação definida por Piaget,
Piaget ocorre através da assimilação e
acomodação
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• Processo dinâmico
di â i – não é absorção
b passiva,
i exigei actividade
i id d
externa (física) e interna, participação integral do indivíduo em
todos os seus aspectos.
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• Processo pessoal – a aprendizagem é intransferível. Tem
maneira, ritmo, preferências, métodos pessoais.
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Assimilação e Acomodação
ASSIMILAÇÃO é o processo pelo qual o sujeito interpreta a
informação que provém do meio, em função de seus esquemas
ou estruturas conceituais disponíveis.
A criança deixa de chamar
a todos os animais de 4
p
patas cão, e passa distingui‐
, p g
los.
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Assimilação e Acomodação
não existe assimilação
sem acomodação e vice‐versa
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• Assimilação – é o processo mental que consiste em integrar numa
estrutura prévia do sujeito os objectos as situações isto é os elementos
estrutura prévia do sujeito os objectos, as situações, isto é, os elementos
provenientes do meio. Pela assimilação incorporam‐se os dados das
experiências às estruturas cognitivas, aos esquemas existentes.
• Acomodação – é o processo mental pelo qual as estruturas cognitivas, os
esquemas existentes se vão modificar em função das experiências do
q ç p
meio. É um processo em que as estruturas se submetem às exigências
exteriores, às situações novas adequando‐se ao meio.
• Adaptação – é o processo interno de equilíbrio entre o organismo e o
meio. Resulta da interacção entre a assimilação e a acomodação. A
evolução cognitiva faz‐se pela cada vez melhor adaptação do sujeito ao
meio .
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Maturação ‐ crescimento biológico dos órgãos.
Exercitação ‐ funcionamento dos esquemas
e órgãos que implica na formação de hábitos.
e órgãos que implica na formação de hábitos.
processo de
desenvolvimento Aprendizagem social
Aprendizagem social ‐ aquisição de valores,
aquisição de valores
é influenciado linguagem, costumes e padrões culturais e sociais.
Equilibração (processo de auto regulação
interna do organismo, que se constitui
d
na busca sucessiva de reequilíbrio após cada
desequilíbrio sofrido).
q )
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A Teoria da Equilibração
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• Jean Piaget (1896(1896‐1980)
1980) foi um dos
investigadores mais influentes do séc. 20 na
área da psicologia do desenvolvimento.
desenvolvimento Piaget
acreditava que o que distingue o ser humano
dos outros animais é a sua capacidade de ter
um ppensamento simbólico e abstracto. Piaget
g
acreditava que a maturação biológica
estabelece as pré pré‐condições
condições para o
desenvolvimento cognitivo. As mudanças mais
significativas são mudanças qualitativas (em
género) e não qualitativas (em quantidade).
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• Existem 2 aspectos principais nesta teoria: o
processo de conhecer e os estádios/ etapas
pelos quais nós passamos à medida que
adquirimos essa habilidade.
• ∙ Como biólogo, Piaget estava interessado
em como é que um organismo se adapta ao
seu ambiente (ele descreveu esta capacidade
como inteligência) ‐ O comportamento é
controlado através de organizações mentais
denominadas “esquemas”, que o indivíduo
utiliza para representar o mundo e para
designar as acções.
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• ∙ Essa adaptação é guiada por uma
orientação biológica para obter o balanço
entre esses esquemas e o ambiente em que
está. (equilibração). Assim, estabelecer um
desequilíbrio é a motivação primária para
alterar as estruturas mentais do indivíduo.
• ∙ Piaget descreveu 2 processos utilizados
pelo sujeito na sua tentativa de adaptação:
assimilação e acomodação.
acomodação Estes 2 processos
são utilizados ao longo da vida à medida que a
pessoa se vai progressivamente adaptando ao
ambiente de uma forma mais complexa.
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• Capta as grandes tendências do pensamento
ç
da criança
• o Encara as crianças como sujeitos activos da
sua aprendizagem
sua aprendizagem
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FORMAS DE APRENDIZAGEM
FORMAS DE APRENDIZAGEM
COGNITIVA MOTORA
AFETIVA
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FORMAÇÃO DE CONCEITOS
FORMAÇÃO DE CONCEITOS
E
Expressão do
ã d
conceito
(linguagem: Percepção do
símbolos, objeto
números,palavras)
Formação do
conceito
Evocação da
Evocação da
( b
(abstração /
/
imagem
generalização)
Associação com
imagens
semelhantes
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FACTORES DETERMINANTES DA
APRENDIZAGEM
ATENÇÃO
PERCEPÇÃO MEMÓRIA
FORMAÇÃO DE
CONCEITOS
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A educação na visão Piagetiana
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V
Vygotsky
k
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Alguns dados biográficos
Alguns dados biográficos
Lev Semenovich Vygotsky
Nasceu em 17 de Novembro de 1896, na cidade de Orsha,
Nasceu em 17 de Novembro de 1896 na cidade de Orsha
em Bielarus.
M
Morre em 11 de Junho de 1934.
11 d J h d 1934
Professor e pesquisador foi contemporâneo de Piaget .
Professor dedicou‐se nos campos da pedagogia e psicologia.
Deu várias palestras em escolas e faculdades sobre pedagogia,
psicologia e literatura
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Vygotsky - Teoria da aprendizagem
A teoria da aprendizagem para Vygotsky tem por base o
d
desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio‐histórico,
l i d i di íd l d d ó i hi ó i
enfatizando o papel da linguagem e da aprendizagem nesse desenvolvimento.
Esta teoria é chamada de sócio ‐ histórica ou sócio ‐ cultural.
A sua questão central é a aquisição de conhecimentos pela interacção do sujeito
com o meio.
O ser humano desenvolve‐se através da interacção com outras pessoas.
26‐11‐2010 60
Formação de conceitos
Centram‐se na relação entre Centram‐se na questão cultural
pensamento e linguagem e na formação de significados
por cada sujeito.
Conceitos
para Vygotsky
Centram‐se na interiorização A sua formação assenta
e no papel das transmissões nas funções
de conhecimentos psíquicas superiores
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Funções psíquicas superiores
Esta concepção
p fundamenta a ideia de q
que as funções ppsicológicas
g
superiores são construídas ao longo da história social do
homem, e através da sua relação com o mundo.
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Funções psíquicas superiores
Linguagem Atenção
Funções
psíquicas
superiores
Afectividade
Memória
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Processo de mediação
A construção do conhecimento faz‐se através de processos de mediação.
A construção do conhecimento faz se através de processos de mediação
Os processos de mediação são tudo o que utilizamos, quer para nos
lembrarmos, quer para transmitir algo aos outros.
Escrita
D
Desenhos
h M di d
Mediadores I
Imagens
Através do processo de mediação
Lembretes conseguimos transmitir tudo aquilo
q
que nós e os outros pensamos
p
e fazemos
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Não há acesso directo Através de recortes do real
aos objectos mas mediado
aos objectos, mas mediado. éé que formamos os
que o a os os
nosso conceitos.
Processo de
mediação
Dá ênfase à construção
Dá ênfase à construção O conhecimento é obtido
O conhecimento é obtido
do conhecimento, através do outro social,
através da mediação. ou outro significativo.
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Vygotsky introduziu elementos mediadores
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Linguagem – um processo de mediação instrumental
qualitativo
lit ti na evolução
l ã dad espécie.
é i
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Linguagem – um
Linguagem –
Linguagem um processo de mediação instrumental
processo de mediação instrumental
Sistema simbólico que está
q Maneira de organizarmos o real
Maneira de organizarmos o real.
organizado por grupos sociais.
Linguagem
A natureza conceptual
do pensamento ocorre devido à
linguagem.
linguagem
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Op
processo de interiorização
ç
A interiorização envolve uma actividade externa que se modifica para se tornar numa
actividade interna
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Níveis de desenvolvimento
Existem,
E it pelo
l menos dois
d i níveis
í i de d desenvolvimento
d l i t
identificados por Vygotsky: um real, já adquirido ou formado,
que determina o que a criança já é capaz de fazer por si
própria, e um potencial, ou seja, a capacidade de aprender
com outra pessoa.
26‐11‐2010 70
Níveis de desenvolvimento
A aprendizagem com o desenvolvimento, produz
uma abertura nas zonas de desenvolvimento proximal (ZDP)
– distância entre aquilo que a pessoa consegue fazer sozinha
e aquilo que ela é capaz de fazer com intervenção de outro
e aquilo que ela é capaz de fazer com intervenção de outro .
A potencialidade para aprender não é a mesma para
A i lid d d ã é
todas as pessoas.
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Zona de Desenvolvimento Proximal
Zona real
ZDP
Zona potencial
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Modo de chegar ao desenvolvimento cognitivo
IInteriorização da interacção
t i i ã d i t ã Processo de fora
social e do material da cultura. para dentro.
Desenvolvimento
cognitivo
ÉÉ na interacção que
i t ã
A actividade do sujeito
o sujeito interioriza o
depende do domínio dos
conhecimento, os papeis
instrumentos de mediação
instrumentos de mediação.
e funções sociais.
Sujeito interactivo
Sujeito interactivo
e não só activo.
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Escola; Professor; Aluno
O professor
f tem o papell de
d provocar avanços na
aprendizagem através da intervenção na ZDP.
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A diferença entre ambos os tipos de instrumentos fica nítida nas
seguintes
i palavras
l de
d Vygotsky
k (1978,
( trad.
d cast.):
)
“A função da ferramenta não é outra que a de servir de condutor da
i fl ê i humana
influência h no propósito
ó i da
d actividade;
i id d encontra-se
externamente orientada e deve provocar mudanças nos objectos. É
um meio ppelo qqual a actividade humana externa aspirap dominar e
triunfar sobre a natureza. Por outro lado, o sinal absolutamente
nada no propósito de uma operação psicológica. Dessa maneira,
t t
trata-se d um meio
de i da
d actividade
ti id d interna
i t que aspira
i dominar-se
d i a
si próprio; o sinal, por conseguinte, encontra-se orientado
internamente”.
26‐11‐2010 75
A ORIGEM DOS SIGNIFICADOS:
Vygotsky
yg y distancia-se também da teoria de Piaget
g (1936),
( ), que
q defende
o acesso à simbolização através das acções sensório-motoras
individuais da criança.
Para Vygotsky
yg y os significados
g provêm
p do meio social externo,, mas
devem ser assimilados ou interiorizados por cada criança de forma
particular.
A posição de Vygotsky coincide com a de Piaget ao considerar que os
sinais se elaboram em interacção com o meio ambiente,
No caso de Piaget, esse ambiente está constituído unicamente por
objectos, alguns dos quais são objectos sociais,
Para Vygotsky está composto de objectos e pessoas que medeiam a
interacção da criança com os objectos
26‐11‐2010 76
Segundo Vygotsky
Segundo Vygotsky , o vector de
o vector de
desenvolvimento e de aprendizagem iria
desde o exterior do sujeito ao interior, seria
p ç
um processo de “interiorização” ou
transformação das acções externas, sociais,
em acções internas psicológicas
em acções internas, psicológicas.
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A formação de significados como um processo de interiorização
pressupõe uma posição teórica “mediadora” entre a ideia
associacionista de que os significados se adquirem do exterior,
exterior de
acordo com o princípio da correspondência, e a teoria piagetiana,
segundo a qual o sujeito constrói os seus significados de maneira
autónoma.
A posição vygotskiana, ainda que mais próxima da ideia construtivista
de Piaget, também incorpora, de maneira clara e explícita, a
influência do meio social.
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Teoria da aprendizagem de Vygotsky - Resumo
È uma teoria sócio ‐ interacionista
Destaca os contributos da cultura e da língua
Desenvolve a dimensão histórica do
d
desenvolvimento das dimensões mentais
l i t d di õ t i
Aprendizagem é o processo pelo qual a experiência causa
mudança permanente no conhecimento
mudança permanente no conhecimento
ou no comportamento do individuo
Conhecimento é socialmente construído e é baseado na
contribuição dos participantes numa construção conjunta
26‐11‐2010 79
• Lev Vygotsky desenvolveu a teoria socio‐
g
cultural do desenvolvimento cognitivo. A sua
teoria tem raízes na teoria marxista do
materialismo dialéctico,
dialéctico ou seja,
seja que as
mudanças históricas na sociedade e a vida
material produzem mudanças na natureza
humana.
26‐11‐2010 80
• Vygotsky abordou o desenvolvimento
cognitivo por um processo de orientação.
• Em vez de olhar para o final do processo de
desenvolvimento, ele debruçou‐se sobre o
processo em si e analisou a participação do
sujeito nas actividades sociais.
• Para ele o desenvolvimento não precede a
socialização. Ao invés, as estruturas sociais e
as relações sociais levam ao desenvolvimento
das funções mentais.
mentais
26‐11‐2010 81
• Ele acreditava que a aprendizagem na criança
podia ocorrer através do jjogo,
p g da brincadeira,
da instrução formal ou do trabalho entre um
aprendiz e um aprendiz mais experiente.
experiente
26‐11‐2010 82
O esforço para procurar uma psicologia unitária, se não única, passa em
Vygotsky por uma concepção dialéctica das relações entre o fisiológico e
o mental
o mental.
Vygotsky rejeita totalmente os enfoques que reduzem a psicologia, e no
rejeita totalmente os enfoques que reduzem a psicologia e no
nosso caso a aprendizagem, a uma simples acumulação de reflexos ou
associações entre estímulos e respostas.
Existem aspectos especificamente humanos não redutíveis a associações,
como a consciência e a linguagem, que não podem ficar alheios à
psicologia.
26‐11‐2010 83
• O processo básico pelo qual isto ocorre é a mediação (a ligação entre
duas estruturas, uma social e uma pessoalmente construída, através de
instrumentos ou sinais);
26‐11‐2010 84
• Vygostsky sublinhou as influências socioculturais no
desenvolvimento cognitivo da criança:
• O desenvolvimento não pode ser separado do contexto social
• A cultura afecta a forma como pensamos e o que pensamos
• Cada cultura tem o seu próprio impacto
d l ó i i
• O conhecimento depende da experiência social
A criança desenvolve representações mentais do mundo através da
cultura e da linguagem.
cultura e da linguagem.
• Os adultos têm um importante papel no desenvolvimento através
p p p
da orientação que dão e por ensinarem.
26‐11‐2010 85
• Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) – intervalo entre a resolução de
problemas assistida e individual.
Uma vez adquirida a linguagem nas crianças, elas utilizam‐ma falando alto
para elas próprias de forma a direccionarem o seu próprio
comportamento;
linguagem essa que mais tarde será interiorizada e silenciosa
linguagem essa que mais tarde será interiorizada e silenciosa.
26‐11‐2010 86
David Paul Ausubel
David Paul Ausubel
26‐11‐2010 87
Alguns dados biográficos
Alguns dados biográficos
Filho de uma família judia emigrante da Europa Central;
Preocupou‐se com a maneira como educavam na sua época e,
P i d é
em especial, na sua cultura;
Originou e difundiu a teoria da aprendizagem significativa;
Entre os vários livros que escreveu encontram‐se, os livros “Psicologia
Educativa” e “Psicologia da Infância”;
26‐11‐2010 88
Ausubel − Teoria da Aprendizagem Significativa
Ausubel Teoria da Aprendizagem Significativa
Ausubel classifica as aprendizagens a partir de dois critérios:
Produto da aprendizagem
d d d
Processo de aprendizagem
p g
aprendizagem memorística repetitiva – puras associações
aprendizagem significativa – construção de novos conhecimentos,
integrando‐os nos conhecimentos previamente adquiridos.
refere‐se às estratégias pelas quais o aluno ou recebe a informação por
outra pessoa ou a descobre por si mesmo
outra pessoa ou a descobre por si mesmo.
26‐11‐2010 89
Ausubel − Teoria da Aprendizagem Significativa
Ausubel Teoria da Aprendizagem Significativa
Ao contrário do que Bruner definiu, Ausubel defende que
nenhuma estratégia de instrução leva necessariamente a um tipo de aprendizagem.
A aprendizagem fruto da recepção e da descoberta pode ser significativa ou
memorística dependendo das condições em que ocorre.
í ti d d d d di õ
localizadas nas zonas A, B, C e D.
(figura 1)
26‐11‐2010 90
Ausubel − Teoria da Aprendizagem Significativa
Ausubel Teoria da Aprendizagem Significativa
Figura 1.
26‐11‐2010 91
Ausubel − Teoria da Aprendizagem Significativa
Ausubel Teoria da Aprendizagem Significativa
Condições para que a aprendizagem seja significativa:
O aluno tem de ter vontade em aprender o que se lhe ensina, sendo
p q
necessárias estratégias motivadoras que provoquem a sua atenção.
O aluno deve possuir os conhecimentos necessários prévios adequados
para poder aceder aos novos conhecimentos. Neste sentido, precisa de estratégias
metodológicas que activem os conceitos prévios – organizadores prévios.
9 Expositivos – proporcionam inclusores onde integrar
l d
a informação nova, quando o aluno tem
pouco ou nenhum conhecimento
acerca da matéria.
d té i
9 Comparativos – em que se introduz um novo material
estabelecendo analogias entre o novo e o
estabelecendo analogias entre o novo e o
prévio, quando a nova informação é mais
26‐11‐2010 familiar ao aluno. 92
Ausubel − Teoria da Aprendizagem Significativa
Ausubel Teoria da Aprendizagem Significativa
Os conteúdos informativos a processar têm de se apresentar
estruturados formando cada “bloco”
estruturados, formando cada bloco destes conteúdos um Organizador
destes conteúdos um Organizador
Sequencial.
As estratégias de estruturação do conteúdo implicam o uso de um
vocabulário e terminologia adaptados ao aluno
vocabulário e terminologia adaptados ao aluno.
As fases e as estratégias da aprendizagem significativa, seguem esta sequência:
Organizadores Organizadores
Estratégia Atenção e Motivação
Prévios Sequenciais
26‐11‐2010 93
Aprendizagem Significativa Aprendizagem Memorística
26‐11‐2010 94
Ausubel − Teoria da Aprendizagem Significativa
Ausubel Teoria da Aprendizagem Significativa
Tipos de aprendizagem significativa:
Aprendizagem de representações – quando a criança aprende vocabulário.
A
Aprendizagem de conceitos
di d it – quando a criança, a partir de experiências
d i ti d iê i
concretas, compreende que a palavra mamã também pode ser utilizada
por outras pessoas referindo‐se às suas mães.
Aprendizagem de proposições – quando a criança conhece o significado
dos conceitos e consegue formar frases com dois ou mais conceitos
em que afirma ou nega algo
em que afirma ou nega algo.
Assim, o aluno assimila um novo conceito ao integrá‐lo na sua estrutura cognitiva
com os conhecimentos prévios. Esta assimilação dá‐se por:
h i t é i Et i il ã dá
26‐11‐2010 95
Ausubel − Teoria da Aprendizagem Significativa
Ausubel Teoria da Aprendizagem Significativa
Diferenciação Progressiva
Diferenciação Progressiva – quando o conceito novo se subordina a conceitos
quando o conceito novo se subordina a conceitos
mais inclusores que o aluno já possui.
Combinação – quando o novo conceito tem a mesma hierarquia que aqueles que
quando o novo conceito tem a mesma hierarquia que aqueles que
o aluno já possui.
26‐11‐2010 96
Ausubel − Teoria da Aprendizagem Significativa
Ausubel Teoria da Aprendizagem Significativa
Vantagens
9 Produz uma retenção mais duradoura;
9 Facilita a aquisição de novos conhecimentos relacionados com os
anteriormente adquiridos;
9 A nova informação ao ser relacionada com a já adquirida é guarda
A i f ã l i d já d i id é d
na memória a longo prazo;
9 O aluno tem um papel activo;
O aluno tem um papel activo;
9 A significação da aprendizagem depende dos recursos cognitivos do aluno.
26‐11‐2010 97
Freud
O desenvolvimento da personalidade
26‐11‐2010 98
I Aspectos essenciais
I‐ Aspectos essenciais
• Aspecto tópico
• Aspecto dinâmico
• Aspecto
A genético
éi
• Aspecto
A t sócio-cultural
ó i lt l
• Aspecto
A t conflitual-psicológico
flit l i ló i
Aspecto tópico
Aspecto tópico
26‐11‐2010 101
• Na infância, dirigida
Desenvolvimento
Desenvolvimento a si mesma (auto
a si mesma (auto‐
da personalidade Sexualidade erótica)
•A
A partir da
partir da
adolescência, voltada
para os outros
1ª. •Pulsões‐Pulsão é um conceito situado entre o mental e o somático ‐ é
o representante psíquico dos estímulos que se originam dentro do
Inconsciente or anismo e al an am a mente
organismo e alcançam a mente
•Desejos
•…
•Entre o consciente e o inconsciente
Subconsciente •Conteúdos traduzidos a consciência
•Pensamentos
Consciente •Sentimentos
26‐11‐2010 102
• Através do processo de recalcamento os pensamentos, acontecimentos
e memórias que possam ser dolorosos para o sujeito são enviados para
o inconsciente, de modo a preservar o seu equilíbrio psíquico; (1ª
tópica)
Consciente constituído por:
constituído por:
raciocínios, percepções,
pensamentos;
Pré‐consciente constituído pelas as
memórias, fantasias e lembranças
que nem sempre estão na
consciência do sujeito;
Inconsciente onde se encontram
recalcamentos desejos pulsões
recalcamentos, desejos, pulsões
agressivas ou inatas e medos.
• Modelo Estrutural (2ª Tópica)
•
Diferentemente da 1ª tópica que tinha um carácter de
passividade, a 2ª tópica é mais activa e dinâmica
• O modelo estrutural significa um conjunto de elementos que
separadamente têm funções específicas, porém que são
dissociadas entre si, si interagem permanentemente e
influenciam‐se reciprocamente.
• A sua divisão é tripartida e consiste em três instâncias:
• Id, Ego e Superego
26‐11‐2010 104
2ª.
• Fonte de pulsões inconscientes
p
Id • Rege‐se pelo princípio do prazer e
pelo processo primário
• Instância Consciente
Ego • Mediador entre as pressões do
Mediador entre as pressões do
Superego e do Id
• Normas, regras e interditos sociais,
Super ego culturais e morais interiorizados
26‐11‐2010 105
Constituição do aparelho psíquico
• Di
Dividiu
idi o aparelho
lh psíquico
í i em 3 níveis:
í i ID,EGO
ID EGO e
SUPEREGO (2ª tópica)
Aspecto dinâmico
¾ Apresentação
A t ã do
d
comportamento humano como
resultado de um jjogo
g e de uma
interacção de energias.
Aspecto genético
Aspecto genético
¾ Estudo do desenvolvimento
psíquico da pessoa a partir do
estádio
ádi indiferenciado
i dif i d do
d recém-
é
nascido até à formação da
personalidade do adulto.
p
Aspecto sócio‐cultural
Aspecto sócio‐cultural
¾ Compreensão do funcionamento
do psiquismo normal através da
génesis e da evolução das doenças
psíquicas.
E
Estrutura da Personalidade
d P lid d
• As observações de Freud revelaram uma série
interminável de conflitos e acordos psíquicos.
p q
• A um instinto opunha‐se outro.
• As proibições sociais bloqueavam pulsões biológicas,
As proibições sociais bloqueavam pulsões biológicas
e os modos de enfrentar situações frequentemente
chocavam se uns com os outros
chocavam‐se uns com os outros.
Freud tentou ordenar este caos aparente,
d d
p p
propondo três componentes básicos
p
estruturais da psique:
► Id, Ego
Id Ego e Super‐ego.
e Super‐ego
O Id
O Id
Contém tudo o que é herdado, que
está presente no nascimento, e na
está presente no nascimento e na
constituição, acima de tudo os
i i
instintos que se originam da
i i d
organização somática e encontram
g ç
expressão psíquica sob formas que
nos são desconhecidas.
ã d h id
É a estrutura da personalidade
original,
i i l básica
bá i e central
t l do
d ser
humano exposta tanto às
humano,
exigências
g somáticas do corpo,
p ,
como às exigências do Ego e do
Super-ego.
As leis lógicas do pensamento não
se aplicam
li ao Id,
d havendo
h d assim,
i
impulsos contrários lado a lado,
lado
sem que um anule o outro, ou sem
que um diminua o outro.
O Id seria o reservatório de energia
de toda a personalidade.
O Id
O Id
Pode ser associado a um cavalo, cuja força é total,
P d i d l j f ét t l
mas que depende do cavaleiro para usar de modo
adequado essa força.
adequado essa força.
Os seus conteúdos são quase todos inconscientes,
eles incluem configurações mentais que nunca se
tornaram conscientes, assim como o material que foi
considerado inaceitável pela consciência.
U
Um pensamento ou uma lembrança, excluídos da
t l b l íd d
consciência, mas localizados na área do Id, será
capaz de influenciar toda a vida mental de uma
capaz de influenciar toda a vida mental de uma
pessoa.
O Ego
O Ego
• ÉÉ a parte do aparelho psíquico que está em
contacto com a realidade externa.
• D
Desenvolve‐se a partir do
l i d Id, à medida que a
Id à did
pessoa vai tomando consciência da sua
própria identidade, vai aprendendo a aplacar
as constantes exigências do Id.
as constantes exigências do Id.
• Como a casca de uma árvore, o Ego protege o Id, mas
extrai dele a energia suficiente para as suas
realizações.
• Ele tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e
sanidade da personalidade
sanidade da personalidade.
• Uma
Uma das características principais do Ego é estabelecer
das características principais do Ego é estabelecer
a conexão entre a percepção sensorial e a acção
muscular, ou seja, comandar o movimento voluntário.
• Tem a tarefa de auto‐preservação.
Em relação aos acontecimentos externos
Em relação aos acontecimentos externos
p
Desempenha ç ,
a sua função, dando conta dos
estímulos externos:
armazenando experiências sobre eles na
memória,
evitando o excesso de estímulos internos
(mediante a fuga),
( )
lidando com estímulos moderados (através da
d ã )
adaptação)
e aprendendo, através da actividade, a produzir
modificações convenientes no mundo externo,
difi õ i t d t
em benefício próprio .
Em relação aos acontecimentos internos,
ou seja, em relação ao Id
Desempenha a missão de obter controle
sobre as exigências dos instintos, decidindo se
elas devem ou não ser satisfeitas, adiando
elas devem ou não ser satisfeitas, adiando
essa satisfação para ocasiões e circunstâncias
mais favoráveis ou suprimindo inteiramente
mais favoráveis ou suprimindo inteiramente
essas excitações.
O Ego
O Ego
• Considera as tensões produzidas pelos
estímulos e coordena e conduz estas tensões
estímulos e coordena e conduz estas tensões
adequadamente.
• A elevação dessas tensões é, em geral, sentida
p ç p
como desprazer e a sua redução como prazer.
• Esforça‐se pelo prazer e busca evitar o
desprazer.
desprazer
Assim sendo, o Ego é originalmente criado
pelo Id na tentativa de melhor enfrentar as
necessidades de reduzir a tensão e aumentar o
prazer.
Contudo para fazer isto
Contudo, isto, o Ego tem de
controlar ou regular os impulsos (Necessidade imperiosa,
muitas vezes irresistível, que leva certos indivíduos à prática de actos irreflectidos) do
d Id,
Id de
d
modo que a pessoa possa buscar soluções
mais adequadas, ainda que menos imediatas e
mais realistas.
O Super ego
O Super‐ego
• EEsta última estrutura da personalidade desenvolve‐
úl i d lid d d l
se a partir do Ego.
• Actua como um juiz ou censor sobre as actividades e
A j i b i id d
pensamentos do Ego
• É o depósito dos códigos morais, modelos de
É d ói d ódi i d l d
conduta e dos parâmetros que constituem as
inibições da personalidade
inibições da personalidade.
• Freud descreve três funções do Super‐ego:
consciência auto observação e formação de ideais
consciência, auto‐observação e formação de ideais.
• Enquanto
qua to co consciência
sc ê c a pessoa
pessoal,, age ta
tanto
to paparaa
restringir, proibir ou julgar a actividade consciente,
porém,, também p
p pode agir
g inconscientemente.
• O Super‐ego
Super ego de uma criança é construído
segundo o modelo não dos seus pais, mas do
S
Super‐ego d seus pais;
dos i
• os conteúdos qque ele encerra são os mesmos
e torna‐se veículo da tradição e de todos os
duradouros julgamentos de valores que dessa
forma se transmitiram de geração em geração.
O modelo freudiano
O modelo freudiano
Há 4 grupos de
d comportamentos
explicados à luz da teoria
freudiana:
eud a a:
1 Pulsões
1‐ P l õ que satisfazem as exigências
ti f i ê i
do Super‐ego
do Super ego
• Corresponde à realização de uma pulsão que, ao não ser
aceite pelo Super‐ego, é camuflada para poder realizar‐se.
p p g , p p
• A
A pessoa substitui a finalidade inicial de uma pulsão
pessoa substitui a finalidade inicial de uma pulsão por outra
por outra
diferente e socialmente mais aceite.
• Ex.: Durante uma discussão, a pessoa tem um forte impulso
, p f p
de dar um murro à outra, entretanto, acaba por transferir tal
impulso para um copo, atirando‐o ao chão.
É neste contexto que
q
aparecem os diferentes
p
estádios do
desenvolvimento
Estádios
Estádios
26‐11‐2010 133
Fase Oral
• Período: de 0 a 1 ano aproximadamente.
• As necessidades,
necessidades percepções e modos de expressão
do bebé estão originalmente concentrados na boca,
lábios,, língua
g e outros órgãos
g relacionados com a
zona oral.
• A região do corpo que proporciona maior prazer à
criança
i é a boca,
b pela
l quall a criança
i entra em
contacto com o mundo ‐ é por esta razão que a
criança pequena tende a levar tudo o que pega à
boca.
• Op principal
p objecto
j de desejo
j nesta fase é o seio da
mãe, que além de alimentar proporciona satisfação
ao bebé.
Fase anal
• P
Período:
í d 1 aos 3 anos aproximadamente.
i d
• Neste período a criança passa a adquirir o controle dos
esfíncteres.
esfíncteres
• A zona de maior satisfação é a região do ânus.
• A criança descobre que pode controlar as fezes que saem
do seu interior, oferecendo‐o à mãe ora como um
presente, ora como algo agressivo.
• É nesta etapa que a criança começa a ter noção de
higiene.
g
• Fase de birras.
Fase Fálica
Fase Fálica
• Período: dos 3 aos 5 anos aproximadamente.
aproximadamente
• Nesta etapa do desenvolvimento a atenção da criança volta‐se
para a região genital.
• Inicialmente a criança imagina que tanto os meninos quanto
as meninas possuem um pénis.
• Ao serem defrontadas com as diferenças anatómicas entre os
sexos, as crianças criam as chamadas "teorias sexuais
infantis", imaginando que as meninas não têm pénis porque
este órgão lhe foi arrancado (complexo de castração).
castração)
• É neste momento que a menina tem medo de perder o seu
pénis.
• Neste período surge também o complexo de Édipo, no qual o
menino passa a apresentar uma atracção pela mãe e se
rivalizar com o p
pai,, e na menina ocorre o inverso.
Fase latente
• Período: dos 5/6 anos, aproximadamente, até à puberdade, por
volta dos 12 anos
• Este período tem por característica principal um deslocamento
da libido da sexualidade para actividades socialmente aceitas,
ou seja,
seja a criança passa a gastar a sua energia em actividades
sociais e escolares.
• Fase de relativa tranquilidade ou inactividade do impulso sexual
d
durante
t o período
í d que se estende
t d dad resolução
l ã dod complexo
l d
de
Édipo até a puberdade (dos 5/6 anos até cerca de 11/13 anos), o
que permite o desenvolvimento dos aparelhos do ego e o
d í i de
domínio d habilidades.
h bilid d
• Elementos de identificação ulteriores podem ser adicionados
aos componentes
p edípicos
p com base nos contactos com outras
figuras importantes fora da família: professores, treinadores e
outros adultos.
Fase genital
Fase genital
• P
Período:
í d a partir
ti dos
d 11/12 anos, atété que o
adolescente atinja a vida adulta.
• Neste período,
período que tem início com a adolescência,
adolescência há
uma retoma dos impulsos sexuais.
• O adolescente passa a buscar, em pessoas fora do
seu grupo familiar, um objecto de amor.
• A adolescência é um período de mudanças no qual o
jovem tem que elaborar a perda da identidade
infantil e dos pais, da infância, para que, pouco a
pouco possa assumir uma identidade adulta.
pouco, adulta
Libido
• É uma energia de carácter sexual que procura a obtenção de prazer;
• Os humanos nascem “poliformicamente
poliformicamente perversos
perversos”,, ou seja, procuram
obter prazer de objectos sem recorrer ao acto sexual;
• A Libido é voltada para o interior do sujeito quando a criança sente
prazer consigo mesma e desenvolve-se em 5 estádios. É o chamado
desenvolvimento psicossexual :
¾ Estádio oral – Ex.: Chupar a chucha;
¾ Estádio anal – Ex.: Controlar a defecação;
¾ Estádio fálico – Ex.:
Ex : Manipulação dos órgãos genitais;
¾ Estádio de latência –Libido orientada para as actividades
sociais como, por ex. o estudo na escola;
¾ Estádio g genital – Inicia-se na p
puberdade,, onde prevalece
p uma
sexualidade genital;
• A sua descrição
ç da mente enfatiza o ppapel
p
fundamental do inconsciente na psique
humana e apresenta o comportamento
humano como resultado de um jogo e de uma
i t
interacção
ã de
d energias.
i
26‐11‐2010 142
• Freud contribuiu para a eliminação da
p ç básica entre sanidade e
tradicional oposição
loucura ao colocar a normalidade num
continuum e procurou compreender
funcionamento do psiquismo normal através
da génesis e da evolução das doenças
psíquicas.
26‐11‐2010 143
• Estudo do desenvolvimento psíquico da pessoa a partir
do estádio indiferenciado do recém nascido até à
do estádio indiferenciado do recém‐nascido até à
formação da personalidade do adulto.
• ∙ Muitos dos problemas psicopatológicos da idade
Muitos dos problemas psicopatológicos da idade
adulta de que trata a Psicanálise têm as suas raízes, as
suas causas, nas primeiras fases ou estádios do
desenvolvimento.
desenvolvimento
• ∙ Na perspectiva freudiana, a “construção” do
sujeito, da sua personalidade, não se processa em
sujeito, da sua personalidade, não se processa em
termos objectivos (de conhecimento), mas em termos
objectais.
• ∙ O objecto, em Freud, é um objecto libidinal, de
b d é b lbd l d
prazer ou desprazer, “bom ou mau”, gratificante ou não
gratificante, positivo ou negativo.
gratificante, positivo ou negativo.
• ∙ A formação dos diferentes estádios é
determinada, precisamente, por essa relação objectal.
(Estádios: Oral, Anal, Fálico, Latência, Genital)
26‐11‐2010 144
• A sua teoria sobre o desenvolvimento da
p
personalidade atribui uma nova importância
p
às necessidades da criança em diversas fases
do desenvolvimento e sobre as
do desenvolvimento e sobre as
consequências da negligência dessas
necessidades para a formação da
necessidades para a formação da
personalidade
26‐11‐2010 145
Eric Erikson
O desenvolvimento da personalidade
26‐11‐2010 146
Desenvolvimento
Desenvolvimento Ocorre ao longo da
O l d IInfluência de
fl ê i d
da personalidade vida contextos sociais
Autonomia vs Intimidade vs
Dúvida e Vergonha Isolamento (18/20 –
(
(18 meses ‐ 3 anos)) 30 anos)
30 anos)
Generatividade vs
Iniciativa vs Culpa g ç (
Estagnação (30 – 60
(3‐6 anos) anos)
Industria vs Integridade vs
Inferioridade (6‐12 Desespero (mais de
( d
anos) 65 anos)
26‐11‐2010 147
III‐ Estádios de desenvolvimento segundo
Erikson
• A criança que tiver uma boa orientação dos pais sairá dessa fase segura de
si mesma, feliz com as suas novas conquistas e orgulhosa, em vez de ser
tímida.
• É importante incentivar a autonomia das crianças nessa fase, mas isso não
pode ser sinónimo de indisciplina. É comum que as crianças de 2 ou 3 anos
f
façam cenas no meio
i da
d rua, se recusem a dar
d a mão para atravessar a rua, e
digam "não" com muita facilidade.
• Cabe
C b aos pais
i explicar
li carinhosamente
i h o que a criança
i pode
d ou não pode
d
fazer sem impedir que se desenvolva. A super-protecção também atrapalha
o desenvolvimento e torna a criança dependente dos pais.
¾ 4 a 5 anos – ESPÍRITO DE INICIATIVA FACE AO SENTIDO DE CULPA ‐
aprendendo a ter iniciativa em vez de sentir culpa
• Nesta fase, a criança saudável aprende: (1) a imaginar, a brincar no
mundo do faz‐de‐conta e da fantasia; (2) a cooperar com os outros; e (3) a
dar e a receber ordens.
• A criança que é reprimida pelos pais nesta fase, sente‐se culpada, cresce
com medo, fica deslocada dentro do grupo, não tem iniciativa (depende
muito dos adultos) e não desenvolve satisfatoriamente a imaginação e a
criatividade.
• Na vida adulta,
adulta o indivíduo precisa produzir,
produzir criar,
criar seja através da maternidade ou
paternidade, seja trabalhando produtiva e criativamente.
• Segundo Erikson, as pessoas que são capazes de olharem para fora de si, para a
família, terão a sensação de estarem a contribuir para as futuras gerações. Os
indivíduos que não constituem família poderão sentir‐se estagnados na meia
idade.
• Se a pessoa está satisfeita com a vida que teve e sente que existe uma
união entre ela e as pessoas que a rodeiam, aceitará a morte com
integridade.
• Papel decisivo no A carência afectiva
•Papel decisivo na processo de materna tem
integração do indivíduo socialização repercussões que
na sociedade
na sociedade acarretam
• A criança aprende a perturbações físicas
•A criança beneficia de atribuir significados
um conjunto de
j aos comportamentos
aos comportamentos
conhecimentos e dos outros e às
comportamentos situações
26‐11‐2010 158
• ∙ A teoria que desenvolveu nos anos 50 partiu do aprofundamento da
teoria psicossexual de Freud e respectivos estádios, mas rejeita que se
explique a personalidade apenas com base na sexualidade.
• ∙
• Acredita na importância da infância para o desenvolvimento da
personalidade mas, ao contrário de Freud, acredita que a personalidade se
continua a desenvolver para além dos 5 anos de idade.
26‐11‐2010 159
• No seu trabalho
b lh mais conhecido,
h d Erikson
k propõe
õ 8 estádios
ádi d
do
desenvolvimento psicossocial através dos quais um ser humano em
desenvolvimento saudável deveria passar da infância para a idade adulta.
26‐11‐2010 160
• TTall como Piaget,
Pi t concluiu
l i que não
ã se deve
d apressar o desenvolvimento
d l i t
das crianças, que se deve dar o tempo necessário a cada fase de
desenvolvimento, pois cada uma delas é muito importante.
26‐11‐2010 161
• Human personality in principle develops
according to steps predetermined in the
growing person's readiness to be driven
toward, to be aware of and to interact with a
toward, to be aware of and to interact with a
widening social radius"
• Erik
E ik Erikson.
E ik
26‐11‐2010 162
Jerome Bruner
Jerome Bruner
26‐11‐2010 163
Alguns dados biográficos
Alguns dados biográficos
Graduou‐se na Universidade de Duke em 1937;
Obteve o titulo de doutor na Universidade de Harvard em 1941;
Pesquisou acerca do trabalho na sala de aula e desenvolveu
Uma teoria da instrução;
Uma teoria da instrução;
Entre os vários livros que escreveu encontra‐se, o livro “Uma
N
Nova Teoria da Aprendizagem”.
T i d A di ”
26‐11‐2010 164
B
Bruner – Aprendizagem por descoberta
A di d b t
A maior preocupação de Bruner era como fazer com que o aluno participasse
activamente no processo de aprendizagem.
26‐11‐2010 165
Bruner – Aprendizagem por descoberta
Aprendizagem por descoberta
Aprendizagem
consiste essencialmente na categorização (ocorre para simplificar a interacção
com a realidade e facilitar a acção).
processos
p
9 selecção de informação;
l ã d i f ã
determinam diferentes conceitos
9 geração de proposições;
9 simplificação;
9 tomada de decisões e construção;
tomada de decisões e construção;
9 verificação de hipóteses.
26‐11‐2010 166
Bruner – Aprendizagem por descoberta
Aprendizagem por descoberta
A aprendizagem é um processo activo, de associação e
A di é ti d i ã
construção.
A estrutura cognitiva prévia do aluno é um factor essencial na aprendizagem.
− dá significação e organização às suas experiências
− permite ir mais além da informação dada
para a integrar à sua estrutura cognitiva é preciso
aprofundá‐la e contextualizá‐la.
f dá l li á l
26‐11‐2010 167
Bruner – Aprendizagem por descoberta
Aprendizagem por descoberta
O desenvolvimento dos processos cognitivos possuem 3 etapas
gerais que se desenvolvem em sistemas complementares para
gerais que se desenvolvem em sistemas complementares para
assimilar a informação e representá‐la, sendo estes:
Modo inactivado – é a primeira inteligência prática, surge e
desenvolve‐se como consequência do contacto da criança com
os objectos e com os problemas da acção que o meio lhe dá.
Modo icónico – é a representação de coisas através de imagens livres
da acção, ou seja, representar imagens mentais que representam objectos.s.
Modo simbólico – é quando a acção e as imagens se dão a conhecer
ou melhor, se traduzem em linguagem.
26‐11‐2010 168
Bruner – Aprendizagem …
Aprendizagem …
Bruner não limita a descoberta a apenas o encontro de coisas novas.
A descoberta pode:
9 libertar o aluno de expectativas quanto à existência de uma
resposta certa activando assim todo o potencial intelectual disponível;
resposta certa, activando assim todo o potencial intelectual disponível;
9 libertar o aluno do controle através das recompensas ou do castigo
imediato e provocar uma verdadeira motivação;
imediato e provocar uma verdadeira motivação;
9 permitir o desenvolvimento pessoal de processos de descoberta quee
podem ser generalizados a diversas situações;
podem ser generalizados a diversas situações;
9 favorecer a invocação de informações.
26‐11‐2010 169
Bruner – Teoria da instrução
Teoria da instrução
Princípios base da Teoria da Instrução:
Motivação –– predisposição para aprender.
Motivação
Activação – explica a conduta de exploração de alternativas.
Manutenção – quando produzida a conduta há que a manter e
para isto, é necessário que a exploração seja mais
it é ái l ã j i
benéfica que prejudicial.
Direcção – a exploração de alternativas tem de ter uma direcção.
Estrutura e forma do conhecimento –
Estrutura e forma do conhecimento – forma como se representa o
conhecimento.
Modo de representação – inactiva, icónica e simbólica.
Economia – refere‐se à quantidade de informação que se necessita paraa
representar e processar o conhecimento Ex Matemática
representar e processar o conhecimento. Ex. Matemática.
Poder efectivo – o conhecimento tem de ter um valor generativo igual
26‐11‐2010 tanto no campo real como no psicológico. 170
Bruner – Teoria da instrução
Teoria da instrução
Sequência – tem a ver com o facto do aluno para aprender umas coisas
Sequência –
já tem de ter adquirido outras.
Reforço – o aluno deve assegurar‐se de que os resultados estão
Reforço –
correctos
Pressupõe ainda:
Um tipo de professor
Um tipo de professor ‐‐ com profundos conhecimentos do conteúdo
das matérias de ensino.
Currículo espiral ‐ o currículo deve organizar‐se de forma espiral, isto é,
Currículo espiral ‐
trabalhar de forma periódica os mesmos conteúdos, cada vez com maior
profundidade.
26‐11‐2010 171
Bruner
Por tudo isto, pode dizer‐se que o método de Bruner é socrático.
Quando o aluno se acomoda ao conhecimento adquirido, cabe ao professor
Quando o aluno se acomoda ao conhecimento adquirido cabe ao professor
suscitar‐lhe dúvidas – currículo em espiral.
O fundamental é a interacção entre: aluno, material e modo como este lhe
O fundamental é a interacção entre: aluno material e modo como este lhe
é apresentado.
O aluno é encarado como o construtor da sua própria aprendizagem e situa
O a u o é e ca ado co o o co st uto da sua p óp a ap e d age e s tua
o professor como elemento “desafiador” e não apenas como um fornecedor
de respostas prontas.
26‐11‐2010 172
Teoria cognitivista
Teoria cognitivista
26‐11‐2010 173
• A estrutura cognitiva (esquemas, modelos
mentais) fornecem significado e organização
para as experiências e permitem ao indivíduo
ir além da informação dada
"ir dada"
• pesquisou o trabalho de sala de aula e
desenvolveu uma teoria da instrução, que
sugere metas e meios para a acção do
educador
26‐11‐2010 174
• A teoria construtivista de Bruner é uma
estrutura ggeral p
para a instrução,
ç baseada no
estudo da cognição.
• Muito da teoria está ligado à pesquisa do
desenvolvimento infantil
26‐11‐2010 175
• Teoria do Valor: Que conhecimentos e competências são
valiosas na aprendizagem?
• Quais são os objectivos da educação?
• Teoria do Conhecimento:
Teoria do Conhecimento: O que é o conhecimento?
O que é o conhecimento?
• Como é que é diferente da crença?
• O que é um erro?
O que é um erro?
• O que é uma mentira?
• Teoria da natureza humana: O que é um ser humano?
• Como é que diferem de outras espécies?
• Quais são os limites do potencial humano?
Quais são os limites do potencial humano?
• Teoria da Aprendizagem:
p g O que é aprender?
q p
• Como é que as competências e os conhecimentos são
adquiridos?
26‐11‐2010 176
• Teoria da Transmissão: Quem ensina?
• q
Por que métodos?
• O que vai ser o currículo?
• Teoria da Sociedade: O que é a sociedade?
Teoria da Sociedade: O que é a sociedade?
• Como é que as instituições estão envolvidas no
processo educativo?
processo educativo?
• Teoria da Oportunidade: Quem pode ser educado?
• O que é ser escolarizado?
O que é ser escolarizado?
• Teoria do Consenso: Porque é que as pessoas
discordam?
• Como é alcançado o consenso?
• Q
Que opinião tem precedência?
i iã t dê i ?
26‐11‐2010 177
• Narrativa diacrónica: As narrativas têm sentido ao
longo do tempo.
• Particularidade: A ideia de que lidar com narrativas e
determinados eventos podem ser vagos no seu
geral.
geral
• Implicação e estado intencional: O conceito de que
personagens
p g dentro de uma narrativa tem "crenças,
ç ,
desejos, teorias, valores e assim por diante"
• Hermenêutico: A teoria de que as narrativas possam
ser interpretadas em termos do seu papel como um
conjunto seleccionado de eventos que constituem
uma "história"
história .
26‐11‐2010 178
• Canónico e violação: As notícias são sobre a alegação de que
aconteça alguma coisa incomum ;
• Referencialidade: O princípio de que uma história, de alguma
forma, referência realidades, embora não de forma directa,
mas q que oferece verosimilitude.
• Genérico: O “dar a volta” à particularidade; é a característica
da narrativa em que a história pode ser classificada;
• Normalidade:
N lid d A observação
b ã ded que, ded alguma
l f
forma, a
narrativa supõe uma reclamação sobre a forma como deve
agir. Esta situação resulta do que é considerado canónico e
violação.
i l ã
• Contexto de sensibilidade e negociabilidade: relacionadas
com a hermenêutica e agregação,
g g ç , é a característica da
narrativa que exige um papel negociado entre autor de texto
e leitor, incluindo a atribuição de um contexto para as ideias e
suspensão
p da descrença.
ç
26‐11‐2010 179
• A aprendizagem
• A aprendizagem consiste essencialmente na
categorização (que ocorre para simplificar a
i t
interacção
ã com a realidade
lid d e facilitar
f ilit a acção;
ã
• A categorização está estreitamente relacionada com
processos tais
t i como: a selecção
l ã de d informação,
i f ã
geração de proposições, simplificação, tomada de
decisões e construção e verificação de hipóteses.
hipóteses
• Outra consequência é que a estrutura cognitiva
prévia do aluno os seus modelos mentais e
esquemas são um factor essencial na aprendizagem.
26‐11‐2010 180
• Esta estrutura cognitiva prévia dá significação
g ç à suas experiências
e organização p eppermite ir
mais além da informação dada, já que para
integrá‐la
integrá la à sua estrutura deve aprofundá
aprofundá‐lala e
contextualizá‐la.
26‐11‐2010 181
A teoria ou método de Bruner pressupõe:
A teoria ou método de Bruner pressupõe
• Estruturação das matérias de ensino
• Sequência de apresentação das matérias
• M ti ã
Motivação
• Reforço
ç
• Um tipo de professor
• Currículo em espiral
í l l
26‐11‐2010 182
• Bruner pressupõe:
26‐11‐2010 183
• a descoberta
d b t pode:d
• liberar o estudante de expectativas quanto à pré‐existência de
p
uma resposta correcta, situação
ç em q que nada haveria p para
ser descoberto, activando deste modo todo o potencial
intelectual disponível;
• libertar o aluno do controle por meio de recompensas ou do
castigo imediato e, assim, provocar uma verdadeira
motivação para o trabalho;
• permitir o desenvolvimento pessoal de processos de
descoberta que podem ser generalizados para as mais
variadas situações;
• favorecer a invocação de informações, já que elas foram
retidas dentro de uma estrutura cognitiva construída pela
própria
p p p pessoa.
26‐11‐2010 184
Dois princípios que estão na base da sua concepção:
Dois princípios que estão na base da sua concepção:
26‐11‐2010 185
• o fundamental é a interação entre: criança, assunto
e modo pelo qual ele é apresentado.
• Difere de Piaget em relação à linguagem. Para ele, o
pensamento da criança evolui com a linguagem e
dela depende. Para Piaget, o desenvolvimento da
linguagem acontece paralelamente ao do
pensamento, caminha em paralelo com a lógica.
26‐11‐2010 186
Burrhus F. Skinner (1904 – 1990)
26‐11‐2010 187
Burrhus Frederic Skinner
26‐11‐2010 188
Alguns dados biográficos
Alguns dados biográficos
26‐11‐2010 189
Skinner
Influenciado pelos estudos de Pavlov e de Watson, Skinner
passou a estudar o comportamento operante, desenvolvendo uma intensa
actividade no estudo da psicologia a aprendizagem.
d d d d l d
Skinner baseou a sua teoria na análise das condutas observáveis.
Respostas operantes
Respostas operantes
Processo de
aprendizagem
p g
Positivos ‐ recompensas
Estímulos ‐ reforço
N
Negativos ‐
i castigos
i
26‐11‐2010 190
Skinner
A teoria de Skinner baseia‐se na ideia que a aprendizagem ocorre em função
de mudança no comportamento manifesto.
Mudança de
= estímulo ‐ resposta
comportamento
recompensado
recompensado
26‐11‐2010 191
Skinner – condicionamento operante
condicionamento operante
O condicionamento operante é um mecanismo que permeia uma
determinada resposta de um individuo até ele ficar condicionado a
associar a necessidade da acção
associar a necessidade da acção.
Mecanismo de aprendizagem de um novo
M i d di d
comportamento – processo a que Skinner chamou de modelagem (reforço))
26‐11‐2010 192
26‐11‐2010 193
Caixa Operante ou Caixa de Skinner
Caixa Operante ou Caixa de Skinner
E1 R1
( alavanca ) ( pressão na alavanca )
E2 R2
( comida ) ( comer )
R2 só se dá se houver R1. Neste caso, há reforço de R1 através de E2.
26‐11‐2010 194
Skinner – condicionamento operante
Princípios
p
Comportamento que é positivamente reforçado, vai acontecer novamente.
e.
As informações devem ser apresentadas em pequenas quantidades,
para que as respostas sejam reforçadas (“modelagem”).
Os reforços vão generalizar, lado a lado, estímulos similares
(generalização de estímulo) produzindo condicionamento secundário .
26‐11‐2010 195
Skinner – condicionamento operante
Principais conceitos do condicionamento operante de Skinner:
Positivo – todo o estimulo que quando está presente aumente
a probabilidade de que se produza uma conduta.
Extinção – a qual se apresenta quando um estímulo que previamente
reforçava a conduta deixa de actuar.
Castigo – igual ao da extinção, funciona no sentido de reduzir a
conduta.
26‐11‐2010 196
Estratégias na Mudança de Conduta
Estratégias na Mudança de Conduta
A mudança de conduta ocorre quando os indivíduos interagem uns com os outros.
Desta mudança podem se obter resultados positivos ou resultados negativos
Desta mudança podem‐se obter resultados positivos ou resultados negativos
Influência comportamental
p – ocorre sempre que um sujeito, exerce algum
p q j , g
controlo sobre outrem .
Modificação do comportamento – tipo especifico de influencia comportamental
A modificação do comportamento constitui uma forma precisa de
influência do comportamento
p
26‐11‐2010 197
Positivo – Token Economy.
Reforço
Negativo ‐ choques eléctricos.
T
Temporização do reforço
i ã d f ‐ o reforço
f
deve ser administrado logo após
resposta desejada.
Punição
26‐11‐2010 198
• ∙ Psicólogo
i ól Americano,
i conduziu
d i trabalhos
b lh
pioneiros em Psicologia Experimental e
defendia o comportamentalismo /
behaviorismo (estudo do comportamento
observável).
• ∙ Tinha uma abordagem g sistemática p
para
compreender o comportamento humano,
uma abordagem de efeito considerável nas
crenças e práticas culturais correntes.
26‐11‐2010 199
• ∙ Fez investigação
i i ã na área
á d modelação
da d l ã dod
comportamento pelo reforço positivo ou
negativo
ti (condicionamento).
( di i t ) O condicionamento
di i t
operante explica que um determinado
comportamento tem uma maior probabilidade de
se repetir se a seguir à manifestação do
comportamento se apresentar de um reforço
(agradável). É uma forma de condicionamento
onde o comportamento acabará por ocorrer
antes da resposta.
26‐11‐2010 200
• A aprendizagem, pode definir‐se como uma
mudançaç relativamente estável no p
potencial
de comportamento, atribuível a uma
experiência ‐ Importância dos estímulos
ambientais na aprendizagem
•
26‐11‐2010 201
Alb
Albert Bandura
d
26‐11‐2010 202
Alguns dados biográficos
Alguns dados biográficos
26‐11‐2010 203
Bandura Aprendizagem social
Bandura – Aprendizagem social
Dedicou‐se ao estudo da aprendizagem social por observação, ou
aprendizagem por modelação.
Experiência:
O sujeito pode adquirir um novo comportamento através da observação
de um modelo
de um modelo.
modelação – envolve observação, imitação e integração que a
envolve observação, imitação e integração que a
pessoa aprende de um comportamento que passa a
integrar no seu quadro de respostas.
26‐11‐2010 204
Bandura Aprendizagem social
Bandura – Aprendizagem social
Neste tipo de aprendizagem, Bandura sublinha a importância do reforço
e distingue dois tipos de reforço:
Reforço directo – a seguir ao comportamento desejado o sujeito
é reforçado.
é reforçado.
Reforço vicariante – o reforço é recebido pelo modelo.
Introduz ainda o conceito de punição vicariante.
A punição do comportamento do modelo observado
produz no observador a tendência para se afastar de tall
comportamento.
comportamento
26‐11‐2010 205
Bandura Aprendizagem social
Bandura – Aprendizagem social
Atenção
Condições necessárias
Condições necessárias Retenção
da aprendizagem
observacional
Execução
ç
Motivação e Reforço
26‐11‐2010 206
Bandura Aprendizagem social
Bandura – Aprendizagem social
Proximidade afectiva
Características do
modelo
Gé
Género, idade, estatuto
id d t t t
Factores que
influenciam a Consequências vicariantes
aprendizagem
social.
Autoeficácia
Nível de desenvolvimento
do observador
26‐11‐2010 207
• ∙ É tal
É, t l como Skinner,
Ski d linha
da li h behaviorista
b h i i t da d
Psicologia. No entanto enfatiza a modificação do
comportamento
p do indivíduo durante a sua interacção.
ç
Ao contrário da linha behaviorista radical de Skinner,
acredita que o ser humano é capaz de aprender
comportamentos sem sofrer qualquer tipo de reforço.
reforço
Para ele, o indivíduo é capaz de aprender também
através de reforço vicariante, ou seja, através da
observação do comportamento dos outros e de suas
consequências, com contacto indirecto com o reforço.
Entre o estímulo e a resposta,
resposta há também o espaço
cognitivo de cada indivíduo.
26‐11‐2010 208
• É um dos
d autores associadoi d ao Cognitivismo‐Social,
C ii i S i l
uma teoria da aprendizagem baseada na ideia de que
as pessoas aprendem através da observação dos outros
e que os processos do pensamento humano são
centrais p
para se compreender
p ap
personalidade:
• ∙ As pessoas aprendem pela observação dos outros.
• ∙ A aprendizagem é um processo interno que pode ou
não alterar o comportamento.
• ∙ As ppessoas comportam‐se
p de determinadas
maneiras para atingir os seus objectivos.
26‐11‐2010 209
• ∙ O comportamento é auto‐dirigido (por
p ç a determinado p
oposição pelo ambiente))
• ∙ O reforço e a punição têm efeitos indirectos
e imprevisíveis tanto no comportamento
como na aprendizagem.
• ∙ Os adultos (pais, educadores, professores)
têm um papel importante como modelos no
processo de aprendizagem da criança.
26‐11‐2010 210
Arnold Gesell (1880‐1961)
26‐11‐2010 211
• ∙ Psicólogo Americano que se especializou na
área do desenvolvimento infantil. Os seus
primeiros trabalhos visaram o estudo do
atraso mental nas crianças,
crianças mas cedo
percebeu que é necessária a compreensão do
desenvolvimento normal para se
compreender um desenvolvimento anormal.
26‐11‐2010 212
• ∙ Foi pioneiro na sua metodologia de
observação e medição do comportamento e,
portanto, foi dos primeiros a implementar o
estudo q quantitativo do desenvolvimento
humano, do nascimento até à adolescência.
• ∙ Realizou uma descrição detalhada e total do
desenvolvimento da criança; realça, com base em
pesquisas rigorosas e sistemáticas,
sistemáticas o papel do
processo de maturação no desenvolvimento.
26‐11‐2010 213
• Gesellll e colaboradores
l b d caracterizaram
i o
desenvolvimento segundo quatro dimensões
da conduta: motora, verbal, adaptativa e
social. Nesta perspectiva cabe um papel
decisivo às maturações nervosa, muscular e
hormonal no processo de desenvolvimento.
• ∙ Desenvolveu, a partir dos seus resultados,
escalas para avaliação do desenvolvimento e
inteligência.
26‐11‐2010 214
• Teoria Sócio‐Interacionista
T i Só i I i i (Lev S. Vygotsky )
(L S V k )
Tipos de Aprendizagem..
Factores de Aprendizagem
Factores de Aprendizagem.
Métodos de Aprendizagem
• .
26‐11‐2010 215
• Aprendizagem e Memória
• Não há aprendizagem sem memória e uma actividade cerebral
minimamente estruturada.
• Quando dizemos que aprendemos ou sabemos algo, queremos dizer
fixamos os conteúdos ou as operações que acabamos de adquirir na
memória.
ói
• Neste sentido saber ou aprender é um processo que começa numa
Neste sentido saber ou aprender é um processo que começa numa
percepção, uma instrução verbal, um gesto repetido e termina na
memória, que armazena a informação para uma possível utilização futura.
26‐11‐2010 216
• Sem memória não existiria, por exemplo, linguagem.
• Nos seres humanos, a maioria das aprendizagens mais complexas, faz‐se
em grande parte através de processos verbais.
• As palavras funcionam como estímulos‐respostas.
• Na própria aprendizagem prática, por exemplo, o conserto de uma
máquina, depende de instruções verbais.
q , p ç
26‐11‐2010 217
A Resposta Vygotskiana Diante da Separação da Psicologia:
Actividade e Mediação
26‐11‐2010 218
O esforço para procurar uma psicologia unitária, se não única, passa em
V tk
Vygotsky por uma concepção dialéctica das relações entre o fisiológico e
ã di lé ti d l õ t fi i ló i
o mental.
Vygotsky rejeita totalmente os enfoques que reduzem a psicologia, e no
nosso caso a aprendizagem, a uma simples acumulação de reflexos ou
associações entre estímulos e respostas.
Existem aspectos especificamente humanos não redutíveis a associações,
como a consciência e a linguagem, que não podem ficar alheios à
psicologia.
psicologia
26‐11‐2010 219
No caso da aprendizagem, tal fusão passa pela integração dos processos
de associação e reestruturação em uma teoria unitária da
aprendizagem.
Porém essa integração, não pode ser feita num plano de igualdade.
De facto, a posição a respeito da aprendizagem está mais próxima dos
preceitos organicistas do que dos mecanicistas.
Neste sentido, a teoria vygotskiana pode ser considerada uma variante do
enfoque organicista.
26‐11‐2010 220
Contudo, diferentemente de outras posturas igualmente organicistas, como
as de Piaget ou as da Gestalt, Vygotsky, por princípio, não vai negar a
g , yg y, p p p , g
importância da aprendizagem associativa,
Vygotsky não negando as aprendizagens associativas não chegue a
desenvolver, suficientemente, como interactuam com os processos mais
complexos da aprendizagem por reestruturação
complexos da aprendizagem por reestruturação.
26‐11‐2010 221
Enquanto o associacionismo nega a existência de um desenvolvimento
i d
independente
d dos
d processos associativos
i i de
d aprendizagem
di
Piaget reduz todo o desenvolvimento à aprendizagem,
Vygotsky, adopta uma posição inversa, ao negar a relevância das
aprendizagens associativas para a equilibração que é o motor
f d
fundamental
t l do
d desenvolvimento.
d l i t
26‐11‐2010 222
• A posição de Vygotsky vai ser novamente intermediária.
• Ambos os processos são, segundo Vygotsky,
interdependentes.
• Ainda que o desenvolvimento, na terminologia de Piaget, a
“aprendizagem em sentido amplo”, equivalente aos processos
d
de reestruturação por equilibração, não seja uma simples
t t ã ilib ã ã j i l
soma cumulativa de aprendizagens associativas pontuais, é
facilitado por eles
facilitado por eles.
26‐11‐2010 223
• Não existe desenvolvimento sem aprendizagem, nem
aprendizagem sem desenvolvimento prévio
aprendizagem sem desenvolvimento prévio.
• Do ponto de vista do autor, não existe reestruturação sem
acumulação associativa nem associação sem estruturas
acumulação associativa, nem associação sem estruturas
prévias.
26‐11‐2010 224
Universidade Lusíada de
Lisboa
b
BRUNER
26‐11‐2010 225
Vygotsky/P aget
Vygotsky/Piaget
Teoria Psicológica Sócio-Histórico-Cultural (Vygotsky)
Crescimento intelectual da criança
Piaget Vygotsky
Manifestação de actividades
ç
infantis individuais (a criança tem Manifestação de actividades infantis
que estar pronta para…) tendo em conta os processos sociais
A ti id d M t l
Actividade Mental, resulta:
lt em que a criança se baseia
em que a criança se baseia
‐Aprendizagem social, Discurso/olhos/mãos
interiorização de signos Percepção /discurso/acção
pç / / ç
sociais, de cultura, de
relações sociais. A actividade tendo em conta o contexto cultural
social facilita a interiorização do sujeito / modo de
de esquemas sensório‐ funcionamento sociedade e
funcionamento sociedade e
motores mecanismos de apoio
26‐11‐2010 226
Vygotsky/Bruner
Bruner
Bruner refuta a ideia das crianças estarem prontas para aprender –
B f t id i d i t t d
propõe e aplica uma politica de intervenção activa.
“Qualquer
Qualquer assunto pode ser eficazmente ensinado, de alguma forma
assunto pode ser eficazmente ensinado de alguma forma
intelectualmente honesta, a qualquer criança em qualquer fase de
desenvolvimento” (Bruner, 1963, p.33)
O verdadeiro conhecimento nasce de um processo de aprofundamento do entendimento
Retomar ou reavivar ideias
As crianças , mesmo bastante
As crianças mesmo bastante
pequenas conseguem compreender
Currículo Espiral intuitivamente ideias que podem
retomar mais tarde em níveis
crescentes de dificuldade.
26‐11‐2010 227
Vygotsky/Bruner
Vygotsky e a Educação
Criança = agente activo do processo educacional =
sujeito e objecto desse mesmo processo
26‐11‐2010 228
Piaget/Vygotsky/Bruner
Maturidade
Biológica/Desenvolvimento/Aprendizagem
Pedagogia/Processo de
Aprendizagem/Desenvolvimento/ Zonas
Aprendizagem/Desenvolvimento/ Zonas
de Desenvolvimento
Estruturação da Aprendizagem
/Zona de Desenvolvimento
/Aprendizagem
/Aprendizagem
/Desenvolvimento
26‐11‐2010 229
Vygotsky
Zonas de Desenvolvimento
* Zona de Desenvolvimento Efectivo (ZDE)
26‐11‐2010
Ex: cilindros de papel 231
Vygotsky/Bruner
* Noção
ç de Scaffolding
g (suporte/apoio)
( p p )
Conjunto de actividades através das quais a pessoa mais
experiente ajuda a criança a atingir os objectivos
inalcançáveis de outra forma (desenv p/ Bruner)
inalcançáveis de outra forma (desenv. p/ Bruner)
26‐11‐2010 235
Ao romper a unidirecionalidade das relações entre
aprendizagem/instrução e desenvolvimento, Vygotsky consegue
superar tal dilema, permitindo uma proveitosa aplicação da psicologia
d aprendizagem
da di à educação,
d ã consistente
i t t com a psicologia
i l i cognitiva
iti e
evolutiva atual (Carretero, 198Gb; Palacios, 1987).
O estreito
t it vínculo
í l entret os processos ded aprendizagem
di e a instrução
i t ã
na interiorização e conseguinte reestruturação de mediadores
simbólicos é pparticularmente claro qquando são analisadas as idéias de
Vygotsky em relação à aprendizagem de conceitos. Nessas idéias
encontraremos o esboço de uma teoria que deve servir novamente
como ponte conciliadora entre muitas das teorias da aprendizagem até
aqui revisadas.
26‐11‐2010 236
FORMAÇÃO DE CONCEITOS ESPONTÂNEOS
E CIENTÍFICOS
26‐11‐2010 237
Dessa maneira, os conceitos, enquanto generalizações, terão sua
origem na palavra que, uma vez interiorizada, se constituirá em
sinal mediador: “Todas as funções psíquicas superiores são
processos mediatizados,
di i d e os sinais,i i os meios
i básicos
bá i utilizados
ili d
para dominá-los e dirigi-los... Na formação de conceitos esse sinal é
appalavra” (Vygotsky,
( yg y, 1934,, pp.
pp 98-99 da trad. cast.).
)
Com a finalidade de comprovar a importância da palavra na
formação
ç de conceitos espontâneos
p ou familiares nas crianças
ç —
em oposição aos conceitos — Vygotsky (1934) recorre ao “método
da dupla estimulação”, também conhecido como “método genético-
experimental .
experimental”
26‐11‐2010 238
Tal método, idealizado por Sakharov, um de seus colaboradores, é
coerente com a lei da dupla formação e com o conceito de zona de
desenvolvimento potencial,
potencial e consiste na apresentação simultânea de
duas séries de estímulos, uma tendo como centro a atividade da
criança e a outra o conjunto de sinais que podem servir para apoiar
essa atividade.
As palavras proporcionadas pela série de estímulos auxiliares não
apresentam nesse tipo de classificação nenhum significado. Essa
etapa corresponde ao pensamento “sincrético” ou participativo, tanto
na psicologia evolutiva (por exemplo,
exemplo Piaget,
Piaget 1927; Wallon,
Wallon 1945;
Werner, 1948) como nos estudos sobre o pensamento dos povos
primitivos (Levy-Bruhl, 1910; Werner, 1948).
O pensamento sincrético é o único tipo de categorização que carece
de significado conceitual. O tipo seguinte, o pensamento mediante
“
“complexos”,
l ” já possuii tanto
t t referência
f ê i como significado.
i ifi d
26‐11‐2010 239
Porém
Porém, se as cadeias mostram com maior clareza a natureza dos
complexos, a manifestação mais relevante desse tipo de pensamento
para a aprendizagem de conceitos são os pseudoconceitos. Ainda que,
d d um ponto dde vista
desde i interno,
i psicológico,
i ló i o pseudoconceito
d i
continua sendo um complexo, desde o ponto de vista externo, lógico,
aparenta
p ser um conceito. Neste sentido,, constitui a forma mais
avançada dos complexos, servindo como uma ponte para a formação
de conceitos propriamente ditos.
Um pseudoconceito agrupa adequadamente os objetos, porém a partir
de seus aspectos sensoriais imediatos, sem que o sujeito tenha uma
idéia precisa de quais sejam as características comuns aos objetos,
objetos
sem que conheça propriamente o conceito.
Os pseudoconceitos,
pseudoconceitos porém,
porém não aparecem somente no pensamento
infantil. Ainda que a partir da adolescência os sujeitos já sejam
capazes de formar autênticos conceitos, eles devem conviver por toda
a vida com os pseudoconceitos.
26‐11‐2010 240
D
De ffato,
t segundod Vygotsky,
V t k se as acumulações
l õ sincréticas
i éti são
ã nomes
próprios, os complexos, e mais especificamente os pseudoconceitos,
são como “sobrenomes”,, compartilhados
p ppelos membros de uma
mesma família: “Nesta etapa de seu desenvolvimento, a criança pensa,
por assim dizer, em sobrenomes; o universo dos objetos individuais
torna se organizado ao ser agrupado em “famílias” separadas,
torna-se separadas porém
mutuamente relacionadas” (op. cit., p. 94 da trad. cast.).
Uma vez mais as idéias de Vygotsky resultam de uma modernidade
surpreendente, ainda que talvez devamos nos perguntar se não é a
psicologia atual que demonstra uma antiguidade surpreendente.
A atualidade de Vygotsky se baseia não somente em admitir a
existência de categorias difusas, com os mesmos referentes dos
conceitos clássicos ou científicos correspondentes, mas com diferentes
significados, mas chega inclusive a antecipar os dados recolhidos pelos
mais recentes estudos sobre a formação de categorias naturais.
naturais
26‐11‐2010 241
De fato, os pseudoconceitos são para Vygotsky uma ponte para o
terceiro
i tipo
i ded classificação,
l ifi ã os “conceitos”.
“ i ” NaN medida
did em que os
pseudoconceitos se baseiam em uma generalização a partir de
aspectos
p semelhantes,, são um caminho para
p a formaçãoç de conceitos
propriamente ditos. Eles se constituíram, ademais, por um segundo
caminho, o dos “conceitos potenciais”, que consistem na abstração de
um aspectot constante
t t em uma série
é i de
d objetos.
bj t
Mediante os processos tradicionais de abstração, os conceitos
cotidianos somente podem chegar a ser representações gerais
gerais, o que
os diferencia dos conceitos científicos. Neste ponto, Vygotsky
considera insuficiente o enfoque tradicional, ou teoria da abstração, e
a contrasta com caminho inverso, pelo qual se adquirem os conceitos
científicos.
26‐11‐2010 242
Segundo Vygotsky (1934), os conceitos verdadeiros são os conceitos
científicos, adquiridos através da instrução. Diferentemente dos
conceitos espontâneos, os conceitos científicos apresentam três
aspectos característicos em sua aquisição (ver Davydov,
Davydov 1972):
a) Os conceitos científicos fazem parte de um sistema;
b) São adquiridos através de uma tomada de consciência da própria
atividade mental;
c) Envolvem uma relação especial como objeto, baseada na
interiorização da essência do conceito.
Assim, os conceitos espontâneos e científicos se aprendem por
caminhos opostos; os conceitos espontâneos vão do concreto ao
abstrato, enquanto os científicos percorrem o caminho inverso.
Segundo Vygotsky (1934, p. 148 da trad. cast., sublinhado do autor),
“o desenvolvimento dos conceitos espontâneos da criança acontece
d maneira
de i ascendente
d e o de
d seus conceitos
i científicos
i ífi de
d maneira
i
descendente”.
26‐11‐2010 243
Desta maneira,, os diferentes processos
p seguidos
g na aprendizagem
p g dos
conceitos espontâneos e científicos determinam definições e
estruturações diferentes dos mesmos. Assim, os conceitos
espontâneos
tâ são
ã adquiridos
d i id e definidos
d fi id a partir
ti dos
d objetos
bj t aos quais i
se referem, por sua referência, enquanto os conceitos científicos são
adquiridos
q sempre
p por
p relação
ç hierárquica
q com outros conceitos,, por
p
seu sentido.
Na opinião de Vygotsky, os conceitos científicos adquiridos na
instrução são a via através da qual se introduz na mente a consciência
reflexiva, que posteriormente se transfere aos conceitos espontâneos.
Na terminologia utilizada pelo autor neste trabalho, o significado dos
conceitos científicos não pode ser construído sem referência aos
conceitos cotidianos.
cotidianos Ou,
Ou em termos de processo de aprendizagem,
aprendizagem os
verdadeiros conceitos somente podem ser adquiridos por
reestruturação, mas essa reestruturação somente é possível se apoiada
em associações prévias.
26‐11‐2010 244
A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA DA
CIÊNCIA: COMO FACILITÁ‐LA?
CIÊNCIA: COMO FACILITÁ LA?
26‐11‐2010 245
• Objectivo
• tem por objectivo debater a aprendizagem da ciência, à luz da
Teoria da Aprendizagem Significativa (TAS)
• os principais contributos devem‐se, por ordem decrescente
d i
de importância, a David Ausubel, Joseph Novak e D Bob
tâ i D id A b l J hN k DB b
Gowin. Serão discutidos (as):
– As
As ideias mais relevantes da TAS.
ideias mais relevantes da TAS
– Os seus fundamentos epistemológicos e psicológicos.
– Dois importantes organizadores gráficos guiados pela TAS e o modo
como podem (e devem...) ser utilizados no ensino da Ciência.
26‐11‐2010 246
• Aprendizagem (um aparente paradoxo)
• Ainda que seja um processo pessoal e
Ainda que seja um processo pessoal e
idiossincrásico (Gowin, 1981, p. 124)
é
• profundamente influenciado por todo o meio
p p
envolvente (Vygotsky, 1977, pp. 41 a 50)
26‐11‐2010 247
• E o que é o ensino?
• Ensino ‐ é um acontecimento social no qual o
é um acontecimento social no qual o
«professor» compartilha significados com os
seus «alunos» (Gowin 1981 p 62)
seus «alunos». (Gowin, 1981, p. 62).
26‐11‐2010 248
• Alguns princípios
• No acto educativo na sala de aula está envolvido o aprendiz, o
professor, o currículo, a avaliação e a governança.
• O factor mais importante de que depende a aprendizagem do
aluno é a sua estrutura cognitiva prévia (Ausubel).
l é t t iti é i (A b l)
• A estrutura cognitiva de cada ser humano é idiossincrática e o
resultado de pensamentos sentimentos e acções que se
resultado de pensamentos, sentimentos e acções que se
combinam para formar o significado pessoal da experiência.
26‐11‐2010 249
• Alguns princípios
• No acto educativo na sala de aula está envolvido o aprendiz, o
professor, o currículo, a avaliação e a governança.
• O factor mais importante de que depende a aprendizagem do
aluno é a sua estrutura cognitiva prévia (Ausubel).
l é t t iti é i (A b l)
• A estrutura cognitiva de cada ser humano é idiossincrática e o
resultado de pensamentos sentimentos e acções que se
resultado de pensamentos, sentimentos e acções que se
combinam para formar o significado pessoal da experiência.
26‐11‐2010 250
• A
A TAS enquadra‐se num paradigma construtivista
TAS d di i i
humano
• SSegundo o paradigma construtivista, cada ser humano vai
d di t ti i t d h i
estruturando e reestruturando o seu próprio conhecimento.
• O construtivismo humano é um visão humanista da
O construtivismo humano é um visão humanista da
construção do conhecimento, considerando cada ser humano
como um todo transdimensional. Possui dimensões cognitivas
(ló i
(lógico‐matemática, linguística, cinestésica, etc.), afectivas
t áti li í ti i té i t ) f ti
(emocional, sentimental, volitiva, etc.) e axiológicas (as que
p ) ((Viegas Fernandes,
dizem respeito aos mais variados valores). g ,
2000).
26‐11‐2010 251
• A ideia central da teoria da aprendizagem
id i ld i d di
significativa
• Se tivesse que reduzir toda a psicologia
p p ,
educacional a um único princípio, enunciaria
este: de todos os factores que influenciam a
p g , p q
aprendizagem, o mais importante é o que o
aluno já sabe. Averigue‐se o que o aluno sabe
e ensine‐se
e ensine se em conformidade.(
em conformidade.(D. Ausubel, 1968
D. Ausubel, 1968).
26‐11‐2010 252
• A
A importância da estrutura cognitiva
i â i d ii
• O que o aluno já sabe:
ESTRUTURA COGNITIVA
• Averigue‐se o que o aluno já sabe:
AVALIAR PARA CONHECER
A ESTRUTURA COGNITIVA
• Ensine‐se em conformidade com o que o aluno já
sabe:
BASEAR O ENSINO NA
ESTRUTURA COGNITIVA
26‐11‐2010 253
• As dimensões da aprendizagem
(Ausubel, 2002, Novak e Gowin, 1999, p. 23).
Aprendizagem significativa‐ processo pelo qual os
conhecimentos novos são relacionados de modo
substantivo com proposições e conceitos relevantes
substantivo com proposições e conceitos relevantes
previamente disponíveis na estrutura cognitiva.
26‐11‐2010 254
• As dimensões da aprendizagem (continuação)
Aprendizagem por recepção – aquela em que o conhecimento é
fornecido directamente ao aluno podendo este aprendê lo
fornecido directamente ao aluno, podendo este aprendê‐lo
ou não de modo significativo.
Aprendizagem por descoberta autónoma – o conhecimento
não é fornecido ao aluno este tem de identificar e seleccionar
não é fornecido ao aluno, este tem de identificar e seleccionar
por si a informação necessária.
26‐11‐2010 255
• As dimensões da aprendizagem (in J. Novak e D. Gowin,
1999, p.24)
26‐11‐2010 256
• Condições para a ocorrência da aprendizagem
significativa
• 1ª ‐ O conteúdo tem de ser potencialmente significativo:
‐O conteúdo tem de ter significado lógico, isto é, tem de
estar organizado de modo não arbitrário, sendo passível de
estar organizado de modo não arbitrário, sendo passível de
ser aprendido significativamente.
‐ O aluno deve dispor de subsunçores adequados para
poder transformar o significado lógico em psicológico
poder transformar o significado lógico em psicológico
26‐11‐2010 257
• Condições para a ocorrência da aprendizagem
di õ ê i d di
significativa
• 2ª ‐ O aluno tem de se dispor psicologicamente a
aprender significativamente:
‐ O aluno deve possuir uma predisposição
psicológica para relacionar de modo substantivo e
não arbitrário o novo material, potencialmente
ã b á l l
significativo, com os subsunçores adequados da sua
estrutura cognitiva
estrutura cognitiva.
(J. Valadares & M. Graça, 1998, adaptado de J. Novak, 1992, p. 15)
26‐11‐2010 258
• E quando não existem os subsunçores?
• Aprendizagem significativa por «formação de conceitos» (os
primários e maios básicos)‐ processo importante nas crianças
de tenra idade.
• Aprendizagem mecânica –
A di â i há
há necessidade de aprender de cor
id d d d d
alguns dos subsunçores de que precisamos.
Após a existência dos primeiros subsunçores o mecanismo da
Após a existência dos primeiros subsunçores o mecanismo da
aprendizagem significativa por excelência passa a ser a «assimilação
de conceitos».
26‐11‐2010 259
• E quando não existem os subsunçores?
• Aprendizagem significativa por «formação de conceitos» (os
primários e maios básicos)‐ processo importante nas crianças
de tenra idade.
• Aprendizagem mecânica –
A di â i há
há necessidade de aprender de cor
id d d d d
alguns dos subsunçores de que precisamos.
Após a existência dos primeiros subsunçores o mecanismo da
Após a existência dos primeiros subsunçores o mecanismo da
aprendizagem significativa por excelência passa a ser a «assimilação
de conceitos».
26‐11‐2010 260
• O organizador avançado
• Como a assimilação dos conhecimentos a aprender
significativamente consiste inicialmente numa
i ifi ti t it i i i l t
diferenciação progressiva de subsunçores
adequados, recomenda‐se
adequados, recomenda se que o aprendiz parta de
que o aprendiz parta de
um organizador avançado. Este é uma estrutura de
conceitos gerais e abrangentes que servem de ponte
cognitiva com o que o aprendiz já apreendeu
iti di já d
significativamente e com a sua experiência do dia a
dia.
dia.
26‐11‐2010 261
• O conteúdo a aprender deve ter significado lógico
(este diz respeito ao conteúdo em si)
• As ideias principais devem ser realçadas (títulos,
destaques à margem, etc.).
• As ideias subordinadas devem ser permanente e
A id i b di d d t
intencionalmente relacionadas com as ideias
principais de modo a elaborar estas.
principais de modo a elaborar estas.
• As relações entre ideias principais e subordinadas
têm de possuir significado lógico e ser claras e bem
destacadas.
26‐11‐2010 262
• O
O conteúdo terá de adquirir significado psicológico
úd á d d i i i ifi d i ló i
(diz respeito à estrutura cognitiva de cada aprendiz)
• É nesta passagem do significado lógico do conteúdo
É d i ifi d ló i d úd
em si a significado psicológico de cada aprendiz que
consiste a aprendizagem significativa Pressupõe que
consiste a aprendizagem significativa. Pressupõe que
a estrutura cognitiva possua os subsunçores
adequados ao conteúdo e que o aluno esteja
adequados ao conteúdo e que o aluno esteja
disposto psicologicamente para a aprendizagem
significativa.
g
26‐11‐2010 263
• O
O conteúdo terá de adquirir significado psicológico
úd á d d i i i ifi d i ló i
(diz respeito à estrutura cognitiva de cada aprendiz)
• É nesta passagem do significado lógico do conteúdo
É d i ifi d ló i d úd
em si a significado psicológico de cada aprendiz que
consiste a aprendizagem significativa Pressupõe que
consiste a aprendizagem significativa. Pressupõe que
a estrutura cognitiva possua os subsunçores
adequados ao conteúdo e que o aluno esteja
adequados ao conteúdo e que o aluno esteja
disposto psicologicamente para a aprendizagem
significativa.
g
26‐11‐2010 264
conjunto de transformações do ser humano ao longo de
toda a sua vida. É um processo complexo que se inicia no
momento da concepção e termina com a morte.
adaptação
p ç progressiva
p g do ser humano ao meio natural e
social e é integrativo porque as aquisições anteriores são
incorporadas nos estádios seguintes. O sujeito tem um
papel activo no seu próprio desenvolvimento.
desenvolvimento
26‐11‐2010 265
A educação na visão Piagetiana
26‐11‐2010 266
26‐11‐2010 267
• ) "O desenvolvimento intelectual caracteriza‐se por independência
crescente da resposta, em relação à natureza imediata do estímulo. É
possível prever o comportamento da criança conhecendo os estímulos
que nelas agem, durante e imediatamente antes da resposta."
2) "O desenvolvimento
d l i t intelectual
i t l t l baseia‐se
b i em absorver
b eventos
t em um
sistema de armazenamento que corresponde ao meio‐ambiente. É tal
sistema que permite à criança aptidão progressiva de ir além da
informação encontrada em uma única ocasião; ela faz previsões e
extrapolações, partindo do modelo armazenado do universo".
3) "O desenvolvimento intelectual entende uma capacidade crescente de
afirmar,
fi a sii mesmo, e aos outros,
t por palavras
l ou símbolos,
í b l o que alguém
l é
fez ou o que alguém fará. Essa prestação de contas ou consciência própria
possibilita a transição de um comportamento chamado lógico".
26‐11‐2010 268
• 4
4‐ "O desenvolvimento
d l i i l
intelectual
l baseia‐se
b i numa interação
i ã
sistemática e contingente, entre um professor e um aluno, no
qual o p
q professor,, amplamente
p equipado
q p com técnicas
anteriormente inventadas, ensina à criança".
5 – “O ensino é altamente facilitado por meio da linguagem
que acaba sendo,
sendo não apenas meio de comunicação,
comunicação mas o
instrumento que o estudante pode usar para ordenar o meio‐
ambiente. A natureza da língua e suas funções devem fazer
parte de qualquer teoria do desenvolvimento cognitivo".
26‐11‐2010 269
• 6)
6) "O desenvolvimento intelectual é caracterizado
"O d l i i l lé i d
por crescente capacidade para lidar com alternativas
e simultaneamente atender a várias seqüências ao
e, simultaneamente, atender a várias seqüências, ao
mesmo tempo, e distribuir tempo e atenção, de
maneira apropriada a todas essas demandas
maneira apropriada, a todas essas demandas
múltiplas. Há, naturalmente, grande distância entre a
mente singela de uma criancinha e a aptidão de um
g p
menino de dez anos para enfrentar um mundo
extremamente complexo".
26‐11‐2010 270
• A teoria Gestalt é, por excelência, o sistema para estudar a forma icônica,
A teoria Gestalt é por excelência o sistema para estudar a forma icônica
solidamente firmada na análise da fenomenologia cândida da experiência e de
como percepção e memória se ligam pela semelhança fenomênica".
"Os fatores afetivos e motivacionais influem nas imagens e na organização
"O f t f ti ti i i i fl i i ã
perceptiva, especialmente quando se usam estímulos pobres e se põe ambígua a
caracterização linguística".
"O certo é que quanto mais conhecemos sobre as propriedades e poderes da
"O é i h b i d d d d
linguagem, mais devemos saber sobre como usá‐la para ajudar o raciocínio".
Bruner discute como a linguagem influi nos processos cognitivos.
"A capacidade progressiva para cuidar os aspectos múltiplos do meio ambiente, e
para seguir seqüências diversas ao mesmo tempo, depende da natureza da
representação com que a criança ordena o seu mundo".
26‐11‐2010 271
26‐11‐2010 272