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CONCEITOS PIAGETIANOS
ASSIMILAÇÃO:
• O que constitui conhecimento não é apenas uma simples associação entre objetos, mas
assimilação dos objetos aos esquemas do indivíduo. A assimilação cognitiva também é
realizada dessa forma. É necessário um esquema que permita a assimilação do objeto do
conhecimento.
(Miranda, 2001)
• A assimilação refere-se ao processo em que não o organismo, mas o objeto é que é
transformado e se torna parte do organismo.
(Biaggio, 1985)
ASSIMILAÇÃO
(Miranda, 2001)
• A acomodação refere-se a mudanças que o organismo faz em suas estruturas a fim de poder
lidar com estímulos ambientais. Na acomodação o organismo se transforma para poder lidar
com o ambiente.
• (Biaggio, 1985)
ACOMODAÇÃO
(Piaget, 1975)
Fases: Cognitiva; Associativa e Autônoma (Aprendizado motor)
• O sensório-motor (0 a 2 anos);
• O pré-operacional (2 a 7 anos);
• O operatório-concreto (7 a 11 anos);
• O desenvolvimento mental pode ser entendido como uma equilibração progressiva, uma
passagem de menor equilíbrio para um estado de equilíbrio superior.
• Neste período, a criança não internaliza representações mentais. Vai apresentando sensações
e movimentos que servirão como base para o estágio seguinte.
• Passa a distinguir um significador (imagem, palavra ou símbolo) daquilo que ele significa (o objeto ausente), o
significado;
• Este Estágio é marcado pela época em que há uma verdadeira explosão linguística com a criança;
• Realismo (atitude concreta – sonhos, nomes e pensamentos são percebidos como entidades tangíveis
(que se pode tocar corporalmente); Tendência de atribuir a realidades psiocológicas (desejos, medos,
fantasia), uma existência física. A fada madrinha, o Lobo mau e o Papai Noel não são ficções.
• A criança passa a ter um conhecimento real, correto e adequado de objetos e situações externas, podendo trabalhar com eles de
modo lógico. Porém, operações mentais dizem respeito à realidade e aos objetos suscetíveis de serem manipulados em
experiências efetivas.
• O egocentrismo começa a entrar em declínio neste período. Vão surgindo e ganhando destaque dentro do indivíduo a
cooperação, socialização e alterações no comportamento coletivo necessários nos jogos com regras.
• Pensamento que demonstra uma organização assimilativa, rica e integrada e funciona em equilíbrio com um mecanismo de
acomodação.
Estágio Operatório-concreto (7-11 anos)
• Possui em seu comando um sistema cognitivo coerente e integrado com o
qual organiza e manipula o mundo. A criança é capaz de entender relações
que lhe são apresentadas concretamente.
• O saber vai sendo adquirido à medida que as estruturas do sujeito vão se construindo ao mesmo tempo em
que o objeto é construído por ele. Este interacionismo exerce um papel fundamental no decorrer de todo
desenvolvimento cognitivo. A criança, para poder fazer operações, transformar mentalmente e aprender
fenômenos físicos e lógicos, necessita da capacidade de compreender as conservações.
Estágio Formal ou Abstrato (12 anos em diante)
• Nesse Estágio o adolescente se torna capaz de resolver problemas a respeito de todas as relações possíveis entre eventos. É capaz de
pensar de maneira abstrata, formulando hipóteses e testando-as sistematicamente. Já possui a capacidade de pensar em termos de
possibilidades e possui elementos necessários para utilizar o método experimental da ciência, refletindo-se também em suas preocupações
com problemas abstratos de valores, ideologias e preocupações com o futuro.
• Após os 11 ou 12 anos, o pensamento formal torna-se possível, isto é, as operações lógicas começam a ser transpostas do plano da
manipulação concreta para o das ideias, expressas em linguagem qualquer (a linguagem das palavras ou dos símbolos matemáticos, etc.),
mas sem o apoio da percepção, da experiência, nem mesmo da crença. (PIAGET, 1969, p. 63)
• Este pensamento formal torna possível a construção dos sistemas que caracterizam a adolescência, atribuindo ao pensamento um novo
poder, que se destaca e se liberta do real, permitindo assim, construir de modo próprio as suas reflexões e teorias. Este momento é marcado
pela libertação do pensamento.