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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CAMPUS I


COLEGIADO DE LETRAS LÍNGUA INGLESA
DISCIPLINA: PRÁTICA PEDAGÓGICA I
PROFESSORA: SANDRA LOUSADA
ALUNOS: CARLOS JERONIMO GONÇALVES GUERRA
SAMIR SANTOS JESUS

ATIVIDADE AVALIATIVA 04

Leitura e discussão em dupla do texto de apoio.

Elaboração de três questões devidamente respondidas e articuladas aos


fundamentos apresentados pelos (as) autores (as), bem como o
posicionamento crítico frente às discussões abordadas.

Apresentação do estudo temático será de forma de roda de conversa (cada


dupla apresentará sua produção de acordo com a ordem dos textos e das
duplas e, por fim, será feito as considerações finais mediada pela professora.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTA 1

É visto no texto que muitas são as ideias e formas de tentar expungir ou, ao
menos reduzir o trabalho da escola e dos professores na educação, tornando
tudo mais tecnológico e até autoeducacional. Segundo o autor isso é possível?

RESPOSTA

Como diz o autor: “é importante se manter numa prudente vigilância em relação


às ilusões tecnológicas”, o que era desejável para o credo pedagógico pode vir
a se tornar possível. O autor deixa claro o erro que essa ideia possa vir a ser, a
educação implica a existência de um trabalho em comum num espaço público,
implica uma relação humana marcada pelo imprevisto, pelas vivências e pelas
emoções.

No nosso ponto de vista a escola é altamente indispensável para o


desenvolvimento da sociedade. Nenhuma plataforma virtual conseguirá
substituir o ambiente de socialização entre os alunos e os professores.
PERGUNTA 2

Devido à pandemia, surgiram questionamentos sobre a necessidade da escola


e do professor para a educação. Quais as respostas foram fortalecidas nesse
período?

RESPOSTA

De um modo geral, a resposta ao nível dos sistemas educativos foi frágil e


inconsistente. Os ministros e as autoridades públicas ficaram dependentes de
plataformas e de conteúdos disponibilizados por empresas privadas, não sendo
sequer capazes de assegurar o acesso digital a todos os alunos.

A resposta ao nível das escolas foi, em muitos casos, muito melhor. Através
das suas direções avançaram soluções mais adequadas, sobretudo quando
conseguiram uma boa ligação com as famílias e o apoio das autoridades
locais. Percebeu-se bem a importância dos laços de confiança entre as
escolas, as famílias e os alunos.

No entanto, as melhores respostas vieram dos próprios professores que,


através da sua autonomia profissional e de dinâmicas de colaboração,
conseguiram avançar propostas robustas, com sentido pedagógico e com
preocupações inclusivas. Mais do que nunca ficou claro que os professores são
essenciais para o presente e o futuro da educação.

No nosso ponto de vista a educação pública teve muita dificuldade de se


adaptar ao período da pandemia, o que trouxe grande prejuízo para os alunos.
Em geral, as escolas privadas tiveram melhores condições para enfrentar este
período, aumentando assim a defasagem entre os alunos das escolas públicas
e os alunos das particulares.

PERGUNTA 3

No texto, apesar da proteção a continuidade da escola, é encontrado alerta


para a sua evolução. Quais são elas?

RESPOSTA

Segundo Nóvoa, a educação já não cabe no formato escolar do século XXI.


“Eu gosto da escola e da cor das suas paredes. Mas isso não me leva a
perpetuar um modelo que não serve para educar as crianças do século XXI.” A
escola precisa da coragem da metamorfose, de transformar a sua forma.

O modelo escolar serviu bem os propósitos e as necessidades do século XX,


mas, agora, torna-se imprescindível a sua metamorfose. Ninguém sabe como
será o futuro, mas devemos construir este processo, não com base em delírios
futuristas, mas a partir de realidades e experiências que já existem em muitas
escolas, a partir do trabalho que, hoje, já é feito por muitos professores. Nada
será feito numa lógica centralista de reformas ou por imposição simultânea de
mudanças. Tudo surgirá de iniciativas locais, cada uma ao seu ritmo e no seu
momento, fruto do envolvimento de professores e da sociedade.

Estamos de acordo com o autor na medida em que não há como realizar uma
transformação radical na estrutura escolar, a transformação ocorrerá mais por
iniciativas individuais de professores do que por parte das autoridades
educacionais.

REFERÊNCIA

NÓVOA, António. Escolas e Professores: Proteger, transformar e valorizar.


Salvador: SEC/IAT, 2022. Pg

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