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BENGUELA, 2020
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO MARAVILHA
BENGUELA, 2020
DECLARAÇÃO JURADO DO AUTOR
______________________________
II
CERTIFICADO DO TUTOR
__________________________________
III
PENSAMENTO.
Ter pessoas não significa necessariamente ter talentos… E nem sempre toda pessoa é
um talento.
“Idalberto Chiavenato”
IV
DEDICATÓRIA.
V
AGRADECIMENTO.
Agradeço
Ao meu irmão Jorge Martinho, ao casal Walile e aos meus amigos, pela força
para poder continuar na jornada académica;
A minha segunda família, os meus colegas que juntos batalhamos durante esses
quatros anos;
Aos professores do Curso de GRH do ISPM que ao longo dos quatros anos
partilharam o conhecimento científico de maneira sábia, especialmente o
Professor Doutor Juliano Vikuana Moisés Muli, enquanto Tutor nesta
monografia.
VI
SÍNTESE.
VII
ÍNDICE DECONTEÚDOS.
Pensamento
Dedicatória
Agradecimento
Pág.
INTRODUÇÃO. ............................................................................................................. 13
CONCLUSÕES. ............................................................................................................. 78
RECOMENDAÇÕES..................................................................................................... 79
APÊNDICES .................................................................................................................. 85
ÍNDICE GRÁFICO.
Reter talentos, portanto, não deve ser uma prática ou política empresarial
encarada como uma opção a mais e sim como factor imprescindível para a
sobrevivência da empresa em um universo tão globalizado como o que se tem
actualmente.
Dentro dessa perspectiva buscou-se fazer uma investigação mais detalhada sobre
esse assunto tão relevante para a área de Recursos Humanos e por meio deste trabalho,
pretenderam-se realizar uma pesquisa com maior precisão para investigar quais são os
factores apontados como sendo preponderantes para a retenção de talentos dentro das
empresas bem como aqueles que podem contribuir para a fuga de trabalhadores.
13
adequadas nesse contexto e salientando a importância e a complexidade do papel do
líder nesse processo que é crucial para o desenvolvimento da organização e do seu
capital humano.
Do ponto de vista pessoal a escolha desse tema foi bastante pertinente, por
quanto, manter e reter talentos dentro das empresas é que faz delas umas das grandes no
mercado concorrencial, logo entender como o Gestor de Recursos Humanos faz o
gerenciamento de talentos dentro desta organização foi o motivo primordial para esta
pesquisa.
No ponto de vista científico ajudar para uma maior compreensão sobre o tema
estudado, contribuindo assim de forma humilde para o engrandecimento da ciência.
14
Analisar o papel do Gestor de Recursos Humanos na retenção de talento no
Residencial Weza de Benguela.
15
procedimentos e as tarefas utilizadas, a selecção da população e amostra, procedimentos
de processamentos dos dados e finalmente a caracterização da organização.
16
CAPÍTULO - I
17
CAPÍTULO I- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE RETENÇÃO DE
TALENTOS
1.1- Abordagem histórica sobre o papel do Gestor de Recursos
Humanos na retenção de talentos
O valor das pessoas nas organizações também é enfatizado por Mayo (2003, p.
26). Que diz que “a incomparável contribuição das pessoas compreende seu comando
de informação e experiência, sua habilidade de integrá-las e de fazer uso de seu
discernimento pessoal, de se mostrar inovador e intuitivo e de desenvolver
relacionamentos”. Essas são as dinâmicas vitais de uma organização em processo de
desenvolvimento. Sem as pessoas, todos os elementos estruturais – tanto relativos aos
clientes como organizacionais poderiam se desintegrar e com toda certeza, deixariam de
crescer.
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Cada parceiro dispõe-se a investir seus recursos numa organização, à medida
que obtém retorno satisfatório, tornando-se necessário valorizar o trabalhador, já que ele
é o parceiro mais íntimo da organização. O peso do trabalhador, por sua vez, torna-se
mais evidente numa organização à medida que sua força de trabalho esteja envolvida
principalmente com actividades especializadas.
Entretanto, ainda não são todas as empresas que têm a visão de que as pessoas
podem ser um dos principais diferenciais para que a organização se destaque no
mercado ante as demais.
Diante disso, Chiavenato (2004, p. 5), mostra que as pessoas têm diferentes
graus de importância dentro dos diversos tipos de empresa:
A denominação dada às pessoas reflecte o grau de importância que elas têm para
as organizações.
Dessa forma, vemos que, de organização para organização, existe uma visão
distinta da importância das pessoas dentro das actividades da empresa, visão esta que
vai desde locais em que os talentos humanos são extremamente representativos, até
empresas que dão muito pouca ênfase ao papel desempenhado pelos seus operários.
(Chiavenato, 200).
19
desenvolvimento e gestão do clima organizacional, a preocupação com a estruturação de
políticas de remuneração e benefícios modernas e revolucionárias vem se fazendo cada
vez mais presente e necessária, principalmente devido ao apagão de talentos que atinge
diversos ramos de actividade.
Em uma praça cada vez mais competitiva, onde estamos praticamente em pleno
mercado, oferecer benefícios inovadores, que vão ao encontro com as necessidades dos
colaboradores, se torna um diferencial competitivo para atrair e reter novos talentos.
Alves (2013), diz que apenas uma remuneração competitiva não basta para
embasar uma decisão de aceitar ou permanecer em determinada posição. Muitos estão
optando pelo pacote plano de carreira e qualidade de vida.
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Ter um ambiente onde eu me sinta valorizado é muito importante. Por isto, o
trabalho do gestor é crucial, para atração, os profissionais valorizam itens relacionados
com políticas da empresa e pacotes de remuneração/benefícios, além de oportunidades
de crescimento profissional. Porém, os mesmos itens não garantem a permanência delas
na organização, pois os motivadores principais das pessoas estão ligados ao ambiente de
trabalho, o que diz respeito directamente ao gestor.
Krepk e Gonzaga (2008), diz que muitos funcionários são perdidos pela falta de
competência do gestor. Cada vez que um profissional sair da empresa o gestor se
pergunte onde foi que errou, considerando seus dois principais papéis: Formar e reter.
Chiavenato (2004, p. 1), faz referencia de que “sabe-se há muito tempo que o
mundo esta mudando com rapidez incrível. E com intensidade e volume gradativamente
maiores. A mudança sempre existiu na história da humanidade, mas não com a rapidez,
profundidade e impacto com que ocorre hoje” e vários factores contribuem para isso
nomeadamente as mudanças económicas, sócias, culturais, políticas, demográficas e
ecológicas que actuam de maneira conjugada e sistemática em um incrível campo de
força que produz resultado inimagináveis, trazendo transformações imprevisibilidade e
incertezas para as organizações.
O que acontece lá fora traz um forte impacto sobre o que ocorre em cada
organização tornando-se indispensável visualizar o contexto externo para adequar o
comportamento de cada organização o seu direcionamento para o futuro, já que ele vai
ser completamente do panorama actual.
21
Organizações: Os chamados Recursos Humanos. Como Recursos, eles são
padronizados, uniformes, inertes e precisam ser administrados, o que envolve
planeamento, organização, direcção e controle das actividades, já que são considerados
sujeitos passivos da acção organizacional. Dai a necessidade de administrar os Recursos
Humanos para obter o máximo rendimento possível. Nesse sentido, as pessoas
constituem parte do património físico na contabilidade organizacional. São Recurso da
Organização.
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1.2 – Aspectos conceituais e de referências
1.2.1- Conceito sobre Retenção de Talentos e Recursos Humanos
Outra definição nos é fornecida por Toledo (1986), segundo a qual Recursos
Humanos seriam o ramo de especialização da ciência da Administração que desenvolve
todas as acções que têm como objectivo a integração do trabalhador no contexto da
organização e o aumento de sua produtividade.
23
minimizar o risco financeiro, combinando as necessidades individuais das pessoas com
as da empresa.
Faissal (2009), Afirmam que o talento vem se tornando umas das forças que
impulsionam o sucesso nos negócios, embora sua definição seja fluida, influenciada
pela estratégia organizacional e pelas contingências do ambiente em que se encontra.
Contudo, a indefinição deste termo não impede que a ele seja atribuída grande
importância, haja vista, que é a partir deste que se pode compor uma linguagem comum
à organização, norteando os componentes da Gestão de Talentos
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1.2.3- O papel do Gestor de Recursos Humanos na retenção de talento
na Organização
Vários são os autores que abordaram sobre o papel do Gestor de RH, na retenção
de talento, dentro da Organização de acordo a nossa pesquisa procuramos abordar
alguns.
O que significa dizer que, o papel que a área de RH desenvolve nas organizações
é construído a partir das expectativas que os profissionais que a integram acreditam que
os demais Gestores e empregados a eles dirigem, na qualidade de exigências sobre suas
acções. A percepção dessas expectativas é construída ao longo do tempo da carreira dos
profissionais de RH, quer seja através do conhecimento académico adquirido, quer seja
pela participação em grupos profissionais e pela sua vivência dentro das organizações,
formando um conceito do papel a ser desempenhado e gerando acções que o
concretizem.
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Gerando a metáfora de quatro papéis desempenhados por esses profissionais:
Parceiro estratégico, especialista administrativo, defensor dos empregados e agentes de
mudança.
Oliveira (1991), diz que neste sentido, cabem centralmente aos gerentes de linha,
com envolvimento não substancial dos profissionais de RH. Os planos de RH acabam
sendo uma síntese das práticas de RH necessárias para a realização dos negócios. No
ajuste integrado o foco concentra-se em uma fusão entre os planos empresariais e de
RH, onde gerentes de linha e profissionais de RH trabalham como parceiros para
garantir a coerência entre os planos. Assim, as práticas de RH enfatizam prioridades de
negócio. Finalmente, na terceira abordagem, o foco se concentra nas práticas de RH em
si, visando mais estruturar RH que as prioridades empresariás.
Ajudam gerentes de topo a tornar sua empresa mais competitiva por meio de
melhorias contínuas nos processos organizacionais. Os profissionais de RH tornam-se
defensores dos empregados ajudando-os e as outras áreas da empresa como a
Contabilidade e a Gestão do pessoal, descobrir novos recursos que os habilitem a
realizar seu trabalho. Quando os empregados se tornam competentes e dedicados, o
know-how se torna um importante activo mensurável reflectido nos resultados
26
financeiros e os profissionais de RH tornam defensores dos empregados quando
vinculam as contribuições destes ao sucesso da empresa.
O modelo proposto por este autor enfatiza as acções que a área de RH deve
desempenhar. Porém, as expectativas desempenham um papel importante na definição
de papéis sociais, aqueles que são desempenhados em interacção social.
Neste sentido, optou-se por identificar papéis com base não apenas em acções,
mas em expectativas, A identificação dos referidos papéis deu-se mediante um
levantamento de conceitos seguido de uma análise de conteúdo dos mesmos, separando
as frases que os compunham em acções e expectativas – aspectos componentes de
papéis sociais – e na sequência categorizando-as por papel conforme a orientação do
modelo do Ulrich.
Papel estratégico
27
Liderar o diálogo na organização, gerenciar o conjunto de recursos que tem
maior chance de se tornarem fontes de vantagem competitiva sustentável, criar
uma base de talentos, determinar o GAP actual e futuro das competências do
negócio. (Dutra, 2007)
Papel de RH transformacional
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Desenvolver competências críticas centrais da organização.
Influenciar a performance organizacional no ambiente competitivo actual devem
ser vista como contribuidora para o negócio.
Ajudar a organização a alcançar suas metas demonstrar a agregação de valor
através das pessoas.
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implementação, agregando valor para os stakeholders (partes interessadas) quer seja de
caráter econômico quer comportamental.
30
não apenas das acções de competência da área de RH, permitiram identificar e
acrescentar algumas nuances aos papéis propostos por Ulrich (1998).
Para o papel de mediação das relações com empregados, busca-se que a empresa
mantenha políticas éticas em contra-partida ao comprometimento do empregado. Note-
se que no caso deste papel, entendem que ao contribuir com os empregados para que se
tornem mais competentes, a área de RH está defendendo os seus interesses, quando na
realidade, os interesses que estão sendo desenvolvidos em primeiro plano são os
interesses da organização.
31
Em um mundo de negócios caracterizados pela explosão da inovação
tecnológica, pela globalização dos mercados, pela forte competição entre organizações,
pela gradativa e intensa desregulamentação dos negócios e pela mudança demográficas,
políticas e culturais que provocam mudanças rápidas, turbulência e incerteza as
organizações precisam ser ágeis, eficazes em custos e, sobretudo, expendidas as
organizações devem possuir recursos, conhecimentos, habilidades e competências e,
acima de tudo, pessoas que incorporem essas novas características. Tudo isso requer
novas práticas administrativas e a contínua redefinição e realimento das práticas e
políticas de RH para criar novos comportamentos e competências dos colaboradores.
Assim o papel da GRH deixa de ser simples manutenção do status quo para se
transformar gradativamente na área capaz de organizações melhores, mais rápidas,
proactivas e competitivas.
Segundo Quinn et al. (2003), Cada ser humano e profissional tem suas
características e peculiaridades, vai fazer não só com que o próprio indivíduo consiga se
desenvolver melhor, a partir do aprimoramento de seu processo de autoconhecimento,
bem como as empresas, que terão oportunidade de fazer melhores contratações, e de
aproveitar de maneira muito mais assertiva os talentos, habilidades e competências dos
colaboradores que fazem parte do quadro de funcionários da organização. Neste âmbito
podemos ter em conta os seguintes tipos de talentos:
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1) Administrador
Esse tipo de talento tem habilidade de potencializar os talentos nas outras
pessoas, assim como também possui maior facilidade para gerenciar sistemas e também
colaboradores. Entre as qualidades presentes no indivíduo com o perfil administrador
estão o facto de serem bons comunicadores, gerentes de marketing, de se esforçarem ao
máximo para a entrega dos resultados propostos, além de serem rápidos, intensos e
gostarem de assumir riscos. Pessoas com esse talento têm também facilidade com
desafios e demonstram mais iniciativa e proatividade para fazerem o que é necessário
para o alcance dos objectivos, pessoais, profissionais e empresariais.
2) Comandante
Os colaboradores que têm como predominantes as características do perfil
comandante, costumam ser indivíduos empreendedores, livres, exigentes, não só com
aqueles que os rodeiam, mas também consigo mesmas.
3) Competidor
O profissional que possui o tipo de talento competidor tem encanto por desafios,
pois, para ele, cada acção, cada tarefa, actividade ou cada batalha em seu dia a dia de
trabalho e também na vida pessoal, é singular.
Esse perfil se alimenta de vitórias e se sente completo toda vez que consegue o
que deseja. Pessoas assim podem trabalhar como vendedores, engenheiros ou
professores, afinal, esses profissionais precisam ter pulso firme, garra, e acima de tudo,
devem gostar de superar desafios, para que assim consigam se destacar em suas
carreiras.
4) Motivador
Normalmente, o colaborador que possui o talento motivador também possui
características do perfil comunicador. São profissionais que ajudam outras pessoas a
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crescerem e a saírem da zona de conforto. Por terem facilidade com a comunicação,
podem ser bons palestrantes, motivadores e vendedores.
5) Diplomata
Com uma enorme habilidade para solucionar conflitos nas organizações, os
profissionais diplomatas são maravilhosos ouvintes, além de serem bons
comunicadores. Possuem facilidade para expor seus conhecimentos, podendo ser
professores ou instrutores.
6) Aconselhador
Com uma enorme capacidade de persuasão, aqueles que possuem o talento
aconselhador, são bons ouvintes e estão voltados a interesses sociais. Normalmente,
psicólogos, conselheiros, articuladores, harmonizadores e pacificadores possuem este
perfil. Outra característica desse tipo de talento é que esses profissionais são agradáveis
e adoram trabalhar em equipa.
7) Atendente
Possui uma enorme capacidade para ouvir e entender a necessidade do outro.
Tem mais facilidade para atender as expectativas e necessidades das pessoas ao seu
redor. São reconhecidos como indivíduos protectores, que gostam de trabalhar em
equipa, onde as pessoas se ajudam mutuamente e conquistam juntas um objectivo.
Outros tipos de talentos nos são apresentados por Vieira e Timoteo (2007),
a) Professoral
O profissional que possui esse tipo de talento, se realiza ao potencializar e
desenvolver pessoas. São excelentes professores e instrutores. Possuem facilidade em
dar suporte técnico, e em realizar actividades e outras funções que demandam
conhecimentos técnicos. Além disso, pode-se dizer que são gerentes acessíveis.
b) Técnico Analista
Com a característica de autodidacta bastante presente em suas acções, o
profissional com o tipo de talento „técnico analista‟, conseguem realizar diversas
actividades. Possuem facilidade com números, gráficos e proporções, porém, têm versão
à mudanças, pois são indivíduos que gostam e precisam de muita estrutura para e
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desenvolverem e para executarem suas actividades diárias com excelência. Em algumas
situações, ao realizarem testes de perfis comportamentais, como é o caso do Coaching
Assessment (avaliação de treinamento), as pessoas técnicas / analista possuem um
pouco do perfil planeador em suas características, mas o forte mesmo será sempre o
perfil analista. Especialista precisão nos detalhes. Essa é a expressão que define quem
possui esse tipo de talento em seu perfil comportamental. Os profissionais com essa
habilidade, controlam o trabalho conforme com as regras.
c) Estrategista
A grande habilidade de quem é estrategista, é que ele sempre verá oportunidades
onde existem ameaças. São colaboradores que adoram inventar e organizar. Outra
característica desse tipo de talento é que esses colaboradores executam de forma
eficiente tanto trabalhos técnicos quanto analíticos. Em contrapartida, não são bons
comunicadores.
d) Controlador
O controlador organiza e distribui as tarefas. Rotina é algo que sempre será uma
coisa boa para o controlador. Essa pessoa sabe como cobrar as outras. É rápida e
eficiente, mas também é exigente consigo mesma e ainda mais com aqueles que estão
ao seu redor. Aquele que possui esse tipo de talento em seu perfil comportamental
costuma ser disciplinado, reservado ao se comunicar, e é excelente profissional,
actuando em funções como Gerente de Projectos, onde exige-se rapidez e qualidade nas
execuções de tarefas.
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a) Para o profissional
Estamos cada vez mais vivendo uma realidade no mercado, que faz com que
profissionais tenham que encontrar maneiras eficientes, a todo momento, para se
difereniarem e se destacarem diante dos demais ao seu redor.
Isso acontece, pois nem todos estão prontos para desenvolver o seu
autocohecimento pessoal e profissional, e quem o faz, passa a se compreender melhor,
utilizado tudo em sua personalidade a seu favor, no sentido de colocar em prática acções
para crescer e para fazer com que a empresa para a qual presta serviços cresça na
mesma medida.
b) Para as organizações
Empresas que promovem o autoconhecimento de seus colaboradores e que
buscam entender o universo particular de cada um deles, também têm grandes chances
de se desacarem no mercado em que actuam.
Dessa maneira, quando uma empresa desenvolve este conhecimento, no que diz
respeito a seus colaboradores, ela sabe de que forma cada um deles pode contribuir para
o alcance de resultados extraordinários, desenvolve acções para que cada um entregue o
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seu melhor no dia-a-dia de trabalho e, consequentemente, sai na frente de seus
concorrentes, já que vai atingir suas metas e objectivos de forma invariável.
Programas de Treino são uma forma utilizada pelas empresas para atrair e
identificar jovens talentos. Os processos de seleção de treinos são comummente
extensos e rigorosos, avaliando diversos itens, como relacionamento interpessoal, poder
de persuasão, conhecimentos gerais e técnicos, iniciativa, liderança, entre outros
atributos.
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Chiavenato (2004, p. 378). Faz uma abordagem dos programas de trainees: “As
organizações bem-sucedidas estão investindo fortemente em programas de trainees,
como um mecanismo de enriquecimento planejado do capital humano a longo prazo e
um verdadeiro programa de melhoria contínua da qualidade do pessoal estendido a
longo prazo”. Uma espécie de investimento no sucesso futuro da empresa.
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Mesmo que as percepções das empresas quanto à importância das pessoas dentro
da organização tenham se mostrado distintas, com algumas delas ainda não
considerando os colaboradores como diferencial nas actividades das empresas, existe
uma tendência crescente do aumento da valorização do factor humano nas instituições,
tendo em vista que as empresas têm visto o importante papel desempenhado pelos
funcionários em seus trabalhos. Porém as empresas não estão em busca apenas de
pessoas para comporem suas equipas, mas sim de talentos, profissionais com potencial e
capacidade para se desenvolverem e crescerem dentro da organização, pessoas que se
identifiquem com a missão, visão e valores da organização, a fim de que empresa e
colaborador possam alcançar o sucesso empresarial e profissional, respectivamente.
Nessa busca por talentos, temos por Chiavenato (2004, p. 52). que diz:
Gerir talento humano está se tornando indispensável para o sucesso
das organizações. Ter pessoas não significa necessariamente ter
talentos. E qual a diferença entre pessoas e talentos? Um talento é
sempre um tipo especial de pessoa. E nem sempre toda pessoa é um
talento. Para ter talento a pessoa precisa ter algum diferencial que a
valorize.
Vemos assim a importância de se ter não apenas pessoas, mas profissionais com
diferencial, com algo a mais a ser oferecido à empresa, ou seja, verdadeiros talentos
para fazerem parte do quadro de colaboradores das instituições. E quando a empresa
desenvolve o quesito de talentos humanos ela também aperfeiçoa seu capital humano.
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organização pode reunir para alcançar competitividade e sucesso.” Enfatizando a
importância do capital humano para a organização.
Mayo (2003, p. 15). Afirma que: “O capital é rotulado com
deficiência, porque tem que ser reembolsado em algum momento, mas
o capital humano não necessita ser “restituído”. Podemos considerá-lo
realmente como propriedade das pessoas, as quais estão
“emprestadas” para a organização, pelo tempo que queiram ficar ou
pelo tempo que decidirmos retê-las”.
Isso implica dizer que quando a instituição perde um talento para o mercado
perde também capital humano, bem como todo o tempo e os recursos que foram
investidos nessa pessoa. Nessa abordagem, Mayo (2003, p. 101). Complementa que
“Em uma empresa comercial, perder um activo vital para um competidor é um prejuízo
duplo não somente não teremos o benefício, como ainda poderia trabalhar activamente
contra nós”.
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1- Abuso sistémica: Que ocorre quando uma empresa não está cumprindo suas
promessas e nega seus compromissos.
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No contexto contemporâneo, com o mercado de trabalho cada vez mais
competitivo, as mudanças ocorrem de forma rápida e, em alguns casos, inesperada.
Diante deste cenário é importante que as organizações desenvolvam mecanismos
destinados a manter seus colaboradores com um nível elevado de motivação e
comprometidos com o trabalho. Geralmente, a área de recursos humanos é a
responsável por assegurar este resultado.
a) Legislação
b) Agilidade
c) Saúde
d) Pagamentos
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e) Motivação
Santos (2008), diz que: Mesmo que muitas pessoas desconheçam o termo, a fuga
de talentos sempre esteve presente na realidade do dia-a-dia. Seduzidos por salários
atraentes, melhores condições de trabalho e possibilidade de aprimoramento
profissional, profissionais migram para outras vagas em busca da tão sonhada realização
profissional.
a) O intraempreendedorismo
43
b) Os benefícios
c) O plano de carreira
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do mercado, prejuízo da qualidade de vida, falta de diálogo com as lideranças, tarefas
que não correspondem ao plano de carreira do trabalhador.
Por outro lado, Sarsur (2004, p. 338). Diz que: “As empresas têm métodos
diferentes para convencer seus funcionários de que há mais motivos para permanecer na
empresa do que para sair”.
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capacidades humanas) que justificam um alto desempenho, acreditando-se que os
melhores desempenhos estão fundamentados na inteligência e na personalidade das
pessoas.
46
Nesse contexto o mesmo autor salienta, que o gestor de RH do futuro deve ter
certas habilidades que sejam capazes de lhe dar suporte para os novos desafios que
serão enfrentados nos próximos anos. É importante ressaltar, também, a importância
destas competências fazerem parte da avaliação de desempenho.
Com o passar do tempo, percebeu-se que o sector dos Recursos Humanos está se
tornando cada vez mais importante na empresa. Principalmente, no processo de
manutenção das relações e das boas maneiras de convivência entre os colaboradores
para conservar a satisfação de todos.
Nesse sentido, o RH tem e terá mais ainda um papel fundamental para auxiliar
os colaboradores a preservarem, da melhor maneira possível, a vida profissional e a vida
pessoal e alinhar essa questão com os interesses da organização de forma sustentável.
Com isso, esse departamento está afirmando sua posição como parte estratégica da
empresa.
Junto com essa nova posição do RH, novos desafios serão traçados para os
profissionais de RH nos próximos anos. Alguns deles são:
Com isso, caberá à Área dos Recursos Humanos formular as soluções para
atender essa nova estrutura das empresas.
Essa nova realidade dos próximos anos exigirá uma mudança na postura do
gestor de RH, que deverá:
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Além disso, o gestor de RH do futuro deve levar em consideração que as pessoas
trabalharão, cada vez mais, em uma estrutura mais horizontal, multidisciplinar e
integrada.
b) Gerir o conhecimento
Uma outra questão que esses profissionais deverão pensar está ligada à gestão do
conhecimento da empresa. Com o grande volume de conhecimento dentro de uma
organização, tem-se a necessidade de agrupar e organizar as informações
organizacionais.
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f) Proponente tecnológico
Nos últimos tempos, a tecnologia tem melhorado a forma pela qual os
profissionais de RH em geral executam seus trabalhos administrativos e estratégicos.
No futuro, os Gestores de RH precisarão utilizar a tecnologia para entregar sistemas
administrativos de RH que promovam:
Serviços de benefícios
Gestão do conhecimento
Diante dessa realidade, buscar-se-á então apontar algumas medidas que visem
minimizar a perda de Capital Humano, levando-se em consideração as relações
estabelecidas no ambiente empresarial e entre os indivíduos, as especificidades e o
contexto das organizações com o objectivo de evitar níveis de rotatividade que
comprometam sua viabilidade e saúde financeira.
Sekiou (2009), algumas empresas são notoriamente mais capazes de manter seu
pessoal do que outras, mesmo em sectores que empregam habilidades altamente
vendáveis no mercado de trabalho. O dinheiro, por si só, pode não ser motivo suficiente
para que as pessoas se mudem, lealdade, relacionamentos, um tipo especial de trabalho
49
ou o facto de se sentir confortável como a cultura da organização podem ser suficientes
para manter o funcionário. Entretanto, quanto mais as pessoas se mudam de um trabalho
para outro, mais se acostumam a essas mudanças.
A primeira mudança é sempre a mais difícil. Diante dessa realidade, este item
abordará algumas medidas que visam minimizar a perda de capital intelectual. De
acordo com (Chiavenato, 2003 p. 19). Nos diz o seguinte, “a organização viável, do
ponto de vista de recursos humanos, é aquela que não apenas capta e aplica seus
recursos humanos adequadamente, mas também os mantém na organização.” Logo, é
realmente necessário que a empresa invista também na retenção de talentos.
50
colaboradores dentro de uma empresa. Cada caso é individual, cada empresa tem uma
área de atuação e um perfil de profissionais.
Para muitas pessoas com atitude instrumental quanto ao trabalho, ela é a maior
razão para trabalhar. Entretanto, o trabalho pode ser mais do que um elemento que
proporcione satisfação para as necessidades fisiológicas das pessoas. A compensação
define o nível de importância de uma pessoa para sua organização. A compensação é
uma das ferramentas mais poderosas na busca pela retenção de talentos, já que aborda o
aspecto financeiro, o qual é um forte atractivo para os colaboradores. Entretanto, a
permanência dos funcionários na organização não se restringe apenas à remuneração
salarial, mas vai além disso, abrangendo também bens intangíveis, como condições de
trabalho, perspectiva profissional, relacionamento interpessoal com a equipe de
actuação, entre outros.
51
Planos de Benefícios Sociais. Além da remuneração salarial, é importante
também que as empresas tenham uma visão ampla, a qual aborde inclusive as políticas
de benefícios, a fim de que estes benefícios complementem a remuneração do
colaborador e caracterize mais um factor de retenção de talentos.
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trabalho visam basicamente a garantir condições adequadas à saúde e ao bem-estar dos
trabalhadores, tanto no que se refere à observância dos preceitos legais quanto à
aplicação dos novos conceitos de gestão ambiental e gerenciamento ecológico”. Dessa
forma, a valorização da higiene e segurança do trabalho gera a valorização do Capital
Humano e constitui um factor importante na busca pela diminuição da rotatividade dos
colaboradores na organização.
53
Não resta dúvida de que o investimento aplicado à área do ambiente de trabalho
resulta em maior produtividade e melhor qualidade de vida para os empregados. A
importância da segurança no trabalho também é ressaltada por Chiavenato (2003, p.
127). No seguinte trecho:
Sobre isso, Lessi (2009), diz Que: As novas relações entre empresas e
empregados pedem modelos de gestão mais democráticos, incentivando a utilização do
trabalho em equipa, negociação sobre a duração da jornada de trabalho, novas formas de
remuneração, horário maleável, entre outros.
54
Assim, essas relações são chamadas relações trabalhistas por envolver questões
geralmente ligadas ao trabalho do pessoal e que são negociadas e acordadas como os
sindicatos. Em outras palavras, as relações trabalhistas baseiam-se em políticas da
organização em relação aos sindicatos, como representantes dos anseios, aspirações e
necessidades – pelo menos teoricamente – dos próprios empregados.
Na visão de outros autores nos mostram outras formas de retenção de talento nas
organizações.
Gil (2006, p. 193). Nos diz que: “Existem outros factores que são essenciais para
uma política de retenção de talentos, tais como: Cultura e imagem da empresa perante o
mercado; ambiente de trabalho saudável, com horário flexível e instalações adequadas;
motivação constante; possibilidade de desenvolvimento de carreira; comunicação e
clareza quanto aos objectivos, visão, missão e valores da empresa”.
Nesse contexto Bilhim (2006), mostra 3 Formas práticas para reter talentos
dentro da organização. A retenção de talentos nas empresas diz respeito ao cuidado com
o colaborador enquanto pessoa e enquanto profissional.
55
1- Apresentar um plano de carreira
Acções como criar espaços para ouvir os colaboradores, saber como receber
feedbacks, promover confraternizações e incentivar a troca de ideias são caminhos para
a melhoria do clima organizacional.
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1.2.8.1- Importância do líder na retenção de talentos
Todos os factores já mencionados devem ser monitorados e controlados pela
organização. Por isso, é importante que a empresa conte com líderes capacitados e
forneça condições para que eles desempenhem sua função eficientemente.
Pimenta (2002), diz que o líder deve conhecer cada colaborador e procurar saber
como as variáveis presentes desta situação afetam os seus subordinados. Seu papel é
fundamental, pois além de ser capaz de identificar, estimular e potencializar o trabalho
dos talentos, precisa saber como melhor aproveitá-lo dentro da organização e conhecer
o que pode funcionar como factor motivador para retê-lo na empresa.
Compreende-se que o papel do líder não está limitado a planejar, dar ordens e
supervisionar a execução de tarefas.
Muito mais que isso, segundo Cowling e Mailer (1998), o líder é responsável
pela difusão de sentimentos positivos entre o grupo. Isso implica trabalhar para
estimular a aprendizagem contínua, a fim de diminuir do nível de resistência às
mudanças, e criar condições para uma comunicação clara que permita aos integrantes
vencer dificuldades, conquistar a autonomia e participar do crescimento da organização.
Para Chiavenato (2004), cabe ainda salientar que o papel do líder vem sofrendo
alterações, a exemplo de todo o meio social em que está inserido. Por conseguinte,
liderança não é uma capacidade nata, privilégio de poucos. Trata-se de um processo
dinâmico que pode ser aprendido e implantado nas organizações, em todos os seus
níveis de atuação. Para tanto, não bastam investimentos em conhecimento técnico.
Torna-se imprescindível a valorização do potencial humano em toda sua extensão.
57
1- Liderança e comunicação com os colaboradores
A comunicação efectiva com os colaboradores é uma das práticas mais eficazes
para motivar e reter colaboradores pois permite que se estabeleça uma conexão com os
mesmos, além de demonstrar que existe preocupação quanto ao seu desempenho e
crescimento profissional. O feedback é sem dúvida a melhor ferramenta para que essas
directrizes sejam implementadas, pois permite que se estabeleça uma zona de
comunicação entre os diferentes níveis de uma organização e que se desenvolva
relacionamento interpessoal, essencial para um ambiente de trabalho saudável e
propício. Assim sendo, fica clara a importância de o líder valer-se dessa estratégia que
pode funcionar como um poderoso factor motivador, se feito no momento adequado e
da forma correta. (Weil e Tompakow, 2005).
Vale ressaltar que a ausência de feedback é também prejudicial, pois não leva a
mudanças desejáveis no comportamento das pessoas, além de transmitir uma mensagem
de ausência de interesse nas acções do subordinado e que portanto não se acompanha
suas acções.
Williams (2005), afirma que a falta de retorno pode fazer com que uma pessoa
reaja com baixa produtividade e/ou comportamento inadequado, daí a importância de o
líder estar atento a esses aspectos cuja causa subjacente pode ser a qualidade e/ou a
quantidade de feedback que os colaboradores recebem.
Importante salientar que o feedback não consiste apenas de palavras, já que actos
e gestos podem ser até mais reveladores das intenções e sentimentos do interlocutor do
que verbalizações. Fazer contacto visual quando se está falando com a pessoa é
importante, pois mostra que há interesse e abertura ao diálogo.
58
Pimenta (2002, p.157). Reafirma o valor da comunicação não-verbal e a
importância do que se faz ou deixa-se de fazer “Enquanto uma mensagem é transmitida,
pois a linguagem corporal expressa os estados emocionais dos indivíduos. A autora
lembra que certos gestos também podem ser inconscientes e podem servir para
extravasar tensões acumuladas, gerando equilíbrio e bem-estar”
59
CAPÍTULO II
METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
60
CAPÍTULO II- METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
2.1- Desenho Metodológico
A investigação recai a Gestão de Recursos Humanos, sujeita há um campo de
acção relactivo a retenção de talentos mediante percepções dos colaboradores da
instituição em estudo, com a finalidade de analisar o papel do Gestor de Recursos
Humanos na guarda de habilidades dos profissionais, contribuindo assim na diminuição
da fuga de talentos na organização.
Método Estudo de campo: Em relação aos estudos de campo, Gil (2010 p. 57).
Diz que “Procuram muito mais o aprofundamento das questões propostas do que a
distribuição das características da população segundo determinadas variava.” Como
consequência, o planeamento do estudo de campo apresenta muito mais flexibilidade,
podendo ocorrer mesmo que seus objectivos sejam reformulados ao longo do processo
de pesquisa. Na nossa pesquisa servio para fazer um estudo mas profundo e com clareza
para a sustentação do nosso tema.
61
Método bibliográfico: Segundo Marconi e Lakatos (2007), quando elaborada a
partir de material já publicado, constituído principalmente de: livros, revistas,
publicações em periódicos e artigos científicos, jornais, boletins, monografias,
dissertações, teses, material cartográfico, internet, com o objetivo de colocar o
pesquisador em contato direto com todo material já escrito sobre o assunto da pesquisa.
Em relação aos dados coletados na internet, devemos atentar à confiabilidade e
fidelidade das fontes consultadas eletronicamente. Na pesquisa bibliográfica, é
importante que o pesquisador verifique a veracidade dos dados obtidos, observando as
possíveis incoerências ou contradições que as obras possam apresentar. Para a nossa
pesquisa analisamos fontes bibliográficas para a sustentação do conteudo relativa a
retenção de talento nas organizações.
62
2.4- População e Amostra
Secretaria
63
CAPÍTULO – III
64
CAPÍTULO III- ANÁLISE E TRATAMENTO DE DADOS
Fonte:Elaboração própria.
Fonte:Elaboração própria.
Quanto a idade dos funcionários, o gráfico 2, indica que 2 (dois) estão entre os
18 a 23 anos que representam 20%, 6 (seis) estão entre os 24 a 29 anos representam
60%, 2 (dois) que estão entre 30 a 35 anos que representam 20% e dos 30 a 41 anos em
diante 0%. Ao observamos o gráfico podemos verificar que 2 e 6 são os números mais
destacados, trata-se de um equilíbrio de uma força de trabalho jovem e de outra força de
trabalho mais adulto pois embora em minoria, que é muito bom para a instituição e não
só.
Por um lado da oportunidade aos jovens de serem contratados, e por outra essa
interacção ou troca de experiência das habilidades, atitudes e conhecimentos entre a
camada jovem e adulta, considera-se o aspecto que pode contribuir significativamente
para o desenvolvimento da empresa.
66
Gráfico 3- Nivel Académico
67
Gráfico 4- Habilitação profissionais
Fonte:Elaboração própria.
68
Gráfico 5- Área de trabalho
Fonte:Elaboração própria.
O gráfico cinco revela que a empresa não esta muito bem, neste aspecto, porém
os cargos descrito no referido gráfico são preenchidos por pessoas cuja qualificação
nem sempre é adequada ao cargo, ou seja os funcionários que ocupam determinados
cargos não são compatíveis com o nível académico e área de formação, influenciando
negativamente para o desenvolvimento da empresa.
Neste sentido, salientamos que o mercado de trabalho, tem uma tendência a dar
preferências para candidatos que conhecem com profundidade suas atribuições, tendo
em conta a descrição do cargo, na medida em que dominam o contexto em que actuam,
e sabem o que devem fazer. É importante que os gestores das organizações saibam
descrever bem os cargos, porque esta ligada a capacidade do candidato sentir-se apto a
69
realizar bem a sua função, exigindo-o a certas competências que variam conforme o
cargo, nível hierárquico e área de actuação. (Chiavenato, 2008; Tachizawa, 2002).
Fonte:Elaboração própria.
70
Neste âmbito, achamos que desenvolver e capacitar pessoas é um grande desafio
pois, as organizações e a sociedade caminham para maior complexidade tecnológica e
das relações interpessoais; sendo assim as pessoas necessitam ser preparadas para o
contexto cada vez mais exigente e complexo, ter a capacidade de assumir
responsabilidades em níveis crescentes de complexidade, tanto na vida pessoal como
organizacional (Dutra, 2010).
Fonte:Elaboração própria.
Observando o gráfico sete, os índices dos dados recolhidos afirmam que existe
conhecimento por parte do pessoal quanto a definição de RT e, isto revela bom sinal
para a empresa e para sociedade.
71
Gráfico 8- O papel do GRH na retenção de talentos
Quanto a este item mostra que o Gestor de Recursos Humanos, tem criado
mecanismos para poder manter firme a organização, retendo os colaboradores com vista
a permanência na organização, com foco na missão, visão e valores.
72
Gráfico 9- Motivação a mudança
Fonte:Elaboração própria.
Fonte:Elaboração própria.
73
O gráfico 10 (dez), demonstra os resultados da pergunta que foi feita aos
funcionários relativamente a motivação a permanência; dos 13 (treze) inqueridos, 3
(três) que representam 23% afirmaram que permanecem na empresa porque se sentem
confortável com a cultura da empresa, e 7 (sete) que representa a 54% disseram que
permanecem na empresa porque se identificam com a filosofia de trabalho da
organização, 2 (dois) que representam 15% responderam dizendo permanecem na
empresa porque existe higiene e segurança de trabalho, e 1 (um) que representa 8%
respondeu dizendo que permanece na empresa porque o salário é satisfatório.
Como pode se observar no gráfico 10, existe pontos de vista diferentes quanto a
permanecia dentro da empresa, o que quer dizer que cada um sabe o motivo que o faz
permanecer e à um nível de satisfação dos funcionários.
Fonte:Elaboração própria.
O gráfico 11 demonstra que a empresa não está mal neste aspecto, o líder tem
sido um verdadeiro exemplo e participativo na permanência dos seus colaboradores, o
74
que torna como ponto satisfatório para os colaboradores e para a empresa face a
concorrência no mercado.
Fonte:Elaboração própria.
Quanto a esta questão mostra que, o gestor tem usado as melhores estratégias
para a retenção de talento uma vez que cada colaborador procurou se enquadrar em uma
75
destas estratégias usada pelo gestor; isto mostra que a organização caminha a um bom
ritmo focando nos objectivos que pretende alcançar.
76
CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
77
CONCLUSÕES.
78
RECOMENDAÇÕES.
79
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
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84
APÊNDICES 1 GUIÃO DE INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO APLICADO
AOS FUNCIONÁRIOS DO RESIDENCIAL WEZA DO MUNICÍPIO DE
BENGUELA
85
2. O que é retenção de talento?
a) Retenção de talento é uma pratica usada pelas organizações para
atrair colaboradores com grandes habilidades.
b) Retenção de talento é uma pratica usada nas organizações para
poder de manter os bons funcionários na empresa.
c) É umas das forças que impulsionam o sucesso nos negócios de uma
organização.
3. Qual têm sido o papel do Gestor de Recursos Humanos para permaneceres
na empresa?
a) Tem ajudado no meu crescimento profissional fazendo carreira
b) Tem criado um plano de formação
c) Tem contribuido para maior compreender as tarefas que me são atribuidas
d) Tem criado plano de benefícios socias
4. Que te motivaria à mudar para a outra empresa?
a) Falta de motivação por parte da liderança
b) Porque o Salário não vai de acordo à realidade actual
c) A falta de um bom âmbiente de trabalho
d) A falta de benefícios (seguro de saúde, subsídios)
5. O que te motiva a permanecer dentro da empresa?
a) Me sinto confortável como a cultura da empresa
b) Porque me identifico com a filosofia de trabalho da empresa
c) A empresa oferece a higiene e segurança do trabalho
d) Salário
6. Que atitude do lider te imfluencia a permaneceres na empresa?
a) Tem sido influente e empatico
b) Tem transmitido uma comunicação clara
c) Tem sido um exemplo na organização
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