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15 de agosto de 2022
Discentes:
Nome; Matrı́cula:
Brenner Misson; 20.1.4178
Ricardo Silva Machado; 20.1.4026
Wicker César Silva Oliveira; 20.1.4024
1 Introdução
Resonância é um fenômeno que potencializa ocilações caso a fonte vibrante esteja em fase com a
frequência angular do sistema ocilante. Em um sistema ressonante temos uma máxima velocidade
e amplitude do deslocamento, no caso estudado, sistema massa mola vertical, há uma grande
amplitude no deslocamento longitudinal, também não há presença do fenômeno de batimento
-aumento seguido pela diminuição da amplitude e velocida das ocilações.
Para o estudo da ressonância, tal como a determinação da constante elástica da mola usada no
experimento, disporemos das seguintes relações matemáticas:
r
1 k
fo = (1)
2π m
sendo f0 a frequência, k constante elástica da mola e m a massa do corpo suspenso. Elevando
ambos os lados da equação à potência dois, temos ainda:
k 1
fo 2 = × (2)
4π 2 m
2 Materiais e Métodos
2.1 Materiais
• Molas;
• Massas;
• Balança;
• Cronômetro;
• Vibrador;
• Gerador de frequência;
• Cabos de conexão elétrica;
1
2.2 Procedimento experimental
1. Pegue uma mola com respectivo suporte, coloque uma das massas no suporte e “pese” o
conjunto. Anote o valor na tabela.
2. Prenda a outra extremidade da mola em um suporte rı́gido vertical.
3. Determine a frequência natural esperada, fe sperado, de oscilação do sistema massa-mola.
Para isto, basta fazer o sistema oscilar no sentido longitudinal da mola, medir o perı́odo(T)
de oscilação com um cronômetro e calcular a f = 1/T . Anote na tabela.
4. Agora, prenda o conjunto massa-mola no pino apropriado do vibrador.
5. Ligue o gerador de frequência, com o botão de amplitude no mı́nimo.
6. Escolha três valores quaisquer de frequência, aumente a amplitude do gerador e observe se
há oscilação e ressonância para tais valores.
7. Escolha alguns valores de frequência próximos do fe sperado e observe a amplitude de os-
cilação do bloco;
8. Através do ajuste na freqüência do gerador, e com passos de 0, 010Hz, anote no espaço da
tabela, o valor para o qual lhe parece que ocorre ressonância.
9. Calcule o valor do, fo , obtido no item 8 . Registre na tabela;
10. Repita todos os procedimentos anteriores para outras cinco massas diferentes.
11. Construa o gráfico fo 2 × m
1
no espaço reservado abaixo e determine a equação da reta que
se ajusta melhor aos pontos experimentais;
12. Comparando a equação da reta anterior com a fórmula para a frequência de ressonância,
determine o valor experimental da constante elástica da mola, k.
13. Utilizando um programa para plotagem de gráficos construa o gráfico fo 2 × 1
m (O programa
fornece a equação da reta com respectivos erros).
14. Determine o valor de k com resultados do gráfico do programa .
3 Medições experimentais
A principio, para sabermos a frequência natural do sistema, usando como base n ocilações da mola
com uma massa m acoplada podemos estimar o perı́odo, t, da seguinte maneira:
T
t= (3)
n
onde T é o perı́odo do sistema para realizar n ocilações.
Consequentemente a frequência natural de vibração, fo , é obtida a partir da relação:
n
fo =
T
ou ainda:
1
fo = (4)
t
Durante os experimentos realizados encontramos os seguintes valores para massa (aferido na
balança), perı́odo (calculado a partir da equação (3) para n = 10 ocilações), frequência esperada
(obtido a partir da relação 4) e frequência obtida (obtido experimentalmente).
Tabela 1: Tabela dos resultados dos experimentos de ressonância para determinação da constante
elástica k de uma mola.
2
4 Análises e resultados
O perı́odo de ocilação foi medido com um cronômetro de mão digital com resolução de 1 milésimo
de segundo, portanto usamos uma incerteza de 0,005 visto que o inı́cio e a fim da contagem do
tempo dependia, majoritaiamente, da precisão do operador. A determinação teórica da frequência
(obtida pela equação (3)), a incerteza de fo , µ(fo ), foi calculada a partir da fórmula de incerteza
padrão combinada: v
u n
uX ∂f (x1 , .., xn ) 2
µ(f (x1 , .., xn )) = t × µ2 (xi )
i=1
∂x i
dfo (t)
µ(fo ) = × µ(t) (5)
dt
Logo obtemos os valores na Tabela 2 para as incertezas de fo
Plotando o gráfico fo 2 por m−1 para os experimentos realizados, obtivemos os seguintes gráficos
de dispersão e linearmente ajustado:
3
N
A = (0, 145189158691914 ± 0, 00233107310192199) m
−2
B = (0, 174459786040302 ± 0, 0326391331442753)s
R2 = 0, 999921291675923
y = Ax + B (6)
podemos, então, encontrar a constante elástica k por meio do parâmetro A da equação (6) e sua
correspondente na equação (2), de modo que teremos:
k
A=
4π 2
4
5 Conclusões
Por meio dos experimentos chegamos a valores de frequência na faixa das incertezas dos valores
teóricos. Além disso, a linearização dos pontos experimentais foi satisfatório, fator que pode ser
analizado pelo valor de R2 próximo de 1. O valor de k encontrado foi razoável, uma vez que apre-
senta uma incerteza relativamente pequena. No geral podemos considerar que o experimento foi um
sucesso, diante da imprecisão em alguns métodos usados e da inesperiência dos experimentadores.
6 Referências
• Oscilações & Ondas (Roteiros de experimentos)
• Fundamentos de Fı́sica - Vol. 2 - Gravitação, Ondas e Termodinâmica, 10ª edição - David
Halliday; Robert Resnick; Jearl Walker
• Curso de fı́sica básica 2 - Herch Moysés Nussenzveig