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Situação fática

O Ministério Público Estadual Alagoas ofereceu denúncia em desfavor Miguel Garza,


pessoas de 20 anos de idade, primário e de bons antecedentes, imputando-lhe a
prática do crime de Tráfico de Drogas (artigo 33 da Lei 11.343/2006). Outrossim,
consta na denúncia ofertada pelo Parquet, que no dia 23/03/2023 por volta das 17h30,
na Rua José Lopes da Silva, Bairro Centros, Arapiraca - AL, o praticou o crime de
TRÁFICO DE DROGAS - Art. 33, da Lei N. 11.343/2006. Conforme consta nos
autos, a guarnição policial estava fazendo rondas policiais de rotina, quando
avistaram o indivíduo, próximo ao mercado público, momento em que este se
assustou com a presença da guarnição e tentou se desfazer de algumas sacolas nas
quais estavam em sua posse. Assim, ao abordar o indivíduo, encontraram dentro das
sacolas algumas pedras de crack, em quantidade pequena. Após o oferecimento da
denúncia, apresentou-se defesa prévia, passo em que se procedeu com a designação
de audiência de instrução e julgamento. Antes da audiência, acostou-se aos autos o
laudo de constatação definitivo, concluindo-se que o material apreendido corresponde
a pedra de crack. Durante a audiência, a testemunha de acusação, ora policial militar,
narrou que “estava fazendo rondas no bairro do mercado público, sendo que o
referido local é conhecido pela ocorrência de tráfico de drogas. Disse que avistaram
um homem, momento que, ao perceberem a presença da guarnição, este esboçou
certo nervosismo. Disse que o homem jogou uma sacola plástica e que, ao realizar
uma busca no indivíduo, fora encontrada uma quantidade de entorpecente. Disse
ainda que o motivo da abordagem fora em razão de atitude suspeita”. O réu, quando
ouvido em sede judicial, disse que “é apenas usuário, sendo que faz uso de
entorpecente há mais de dois anos. Disse que tinha ido ao mercado público e,
consequente, pegou droga para o uso, passo em que fora abordado. Afirmou que
estava com nove pedras de crack e que que não ia vender a droga apreendida, visto
que era para o seu consumo”. Finalizada a instrução processual, deu-se vistas dos
autos ao membro do Ministério Público, passo em que apresentou alegações finais
por memoriais, momento em que pugnou pela condenação do réu pelo crime de
tráfico de drogas, posto ao art. 33, caput, da Lei 11.343/06. Em seguida, Miguel
Garza procura você, para que, na condição de advogado, apresente a peça cabível em
sua defesa.

1. Na condição de advogado constituído por Miguel Garza, elabore a peça processual


cabível diante da situação apresentada, respeitando-se a legislação que rege a
matéria, tanto quanto o entendimento jurisprudencial firmado pelo Superior
Tribunal de Justiça. Ademais, não invente fatos novos.

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