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Prova indiciária
Conceito de indício, indução, integração entre indução e dedução,
valor probatório dos indícios, diferença entre indício e
presunção, contraindícios, e a formação do corpo de delito por
indícios.
Conceito de indício
Assim, o autor em sua obra traz a de nição de João Mendes Júnior, para quem
“indício é a circunstância que tem relação com o fato criminoso; e, por isso, a
prova resultante de indícios denomina-se prova relativa ou prova
circunstancial”.
Portanto, trata-se de prova indireta, mas não por isso com menor valia, o que
acontece é que se solitário nos autos não tem força su ciente para levar a uma
condenação.
Indução
A utilização de indícios, no processo penal, é autorizada não só pelo artigo 239 do
CPP, mas também pelo processo de raciocínio lógico, que é a indução.
O artigo 239 do Código de Processo Penal traz como forma de integração dois
métodos de conhecimento e do pensamento cientí co. Em linhas gerais, é
possível a rmar que a prova indiciária é a combinação dos raciocínios indutivo e
dedutivo.
Quando dizemos que uma pessoa foi encontrada com o objeto furtado, logo após
a sua subtração, deduzimos que ele é provavelmente o autor do delito. Contudo,
uma dedução é insu ciente para a condenação. Usamos, então, a indução, ou
seja, várias deduções como esta até chegar a uma conclusão mais ampla, que o
réu é realmente o autor da infração penal.
O termo indução é o cerne do processo, na utilização dos indícios, razão pela qual
não se deve substituí-lo por dedução.
A presunção não é um meio de prova válido, constitui uma mera opinião baseada
em suposição ou suspeita, um simples processo dedutivo. A presunção pode ser
usada para fundamentar uma condenação unicamente quando a lei autorizar,
como no caso da a presunção de violência de quem mantém relação sexual com
menor de 14 anos.
Contraindícios
Referência bibliográ ca
NUCCI, Guilherme de Souza. Curso de direito processual penal. 17. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2020.