Úlcera péptica -> lesão da mucosa do estômago ou intestino devido a presença contínua de

ácido estomacal, somado a um enfraquecimento das defesas, devido a bactética H.pylori

(infecção) ou até pelo uso de AINES.

Complicações da úlcera:

 Hemorragia: a úlcera é a causa mais comum de sangramento gastrointestinal superior

não varicoso. A hemorragia está ligada a um risco de novo sangramento e a um alto
risco de mortalidade. Essa hemorragia pode ocorrer agudamente, muitas vezes indo a
óbito, ou perda de sangue lentamente, causando anemia crônica. Muitos pacientes
sofreram de hemorragia prévia. É de suma importância avaliar a magnitude do
sangramento para verificar a necessidade de transfusão. O sangramento rápido
geralmente é fácil de ser visto nos sinais clínicos (palidez; pas </= 100mmhg; pulso >/=
100bpm), e a reposição volêmica é de suma importância. A morte por hemorragia está
diretamente ligada a sangrar até a morte ou a complicações do sangramento
(aspiração)
 Perfuração: pode ser aguda (conteúdo gástrico extravasa para a cavidade peritoneal)
ou insidiosa (a úlcera penetra lentamente os tecidos subjacentes). A perfuração causa
uma forte dor abdominal associado a espasmos da musculatura, a enrijecendo. A
perfuração pode ser achada através de uma radiografia de tórax ou uma tomografia,
caso necessário. Leucocitose e proteína C reativa em níveis elevados podem ser
encontrados.
 Intratabilidade: Termo aplicado a úlcera que persiste mesmo após tratamento.
Pacientes podem ou não apresentar sintomas, e normalmente está ligado a adesão
não correta ao tratamento pelo paciente ou uso de fármacos ulcerogênicos ou outras
doenças (crohn; isquemia; infecção por outra bactéria que não a H.pylori)
 Estenose pilórica: é uma obstrução da ligação do estômago com o intestino é raro e
geralmente ocorre em pessoas que apresentaram úlcera no bulbo duodenal e/ou
canal pilórico, que devido a formação de um edema na região, o canal pilórico é
obstruído. Sinais e sintoma de náuseas, vômitos.

Goldman, cecil