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Edição: Fevereiro de 2021.


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entregar atualizações futuras para você, pois as mesmas são disponibilizadas apenas
na nossa plataforma online. De qualquer forma, os assuntos abordados aqui irão
aumentar seu rendimento nas resoluções de questões consideravelmente! Isto se
você estudou o conteúdo direitinho!

Enfim, não vou mais te atrapalhar. Kkkkk Bons estudos! Qualquer dúvida, sabe onde
me encontrar! 😊😊

2
Cardápio

1 Conceitos iniciais de Direito Administrativo ......................................................... 5


2 Regime jurídico administrativo ....................................................................... 6
2.1 Princípios da Administração Pública................................................................. 6
2.2 Princípios - Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência ................... 6
2.3 Princípios - Proporcionalidade, Razoabilidade, Motivação, Autotutela e Outros Princípios....... 7
3 Organização da Administração Pública............................................................... 8
3.1 Desconcentração e Descentralização administrativa ............................................... 8
3.2 Administração Direta................................................................................. 8
3.3 Órgãos Públicos....................................................................................... 9
3.4 Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista ................................................ 9
4 Poderes da Administração............................................................................ 10
4.1 Poder normativo, poder hierárquico e poder disciplinar .......................................... 10
4.2 Poder de polícia ..................................................................................... 11
5 Atos Administrativos .................................................................................. 14
5.1 Requisitos do ato administrativo ................................................................... 14
5.2 Existência, Validade e Eficácia do Ato Administrativo............................................. 14
5.3 Atributos do ato administrativo .................................................................... 15
5.4 Extinção dos atos administrativos .................................................................. 16
5.5 Teoria das nulidades ................................................................................ 17
6 Processo Administrativo - Lei 9.784/99............................................................. 18
6.1 Demais aspectos..................................................................................... 18
7 Licitações e Lei 8.666/93 ............................................................................ 19
7.1 Conceito, competência legislativa, sujeitos e finalidades......................................... 20
7.2 Tipos e Modalidades................................................................................. 20
7.3 Pregão - Lei 10.520/02.............................................................................. 21
8 Contratos Administrativos............................................................................ 22
9 Serviços Públicos...................................................................................... 23
9.1 Delegação dos Serviços Públicos - Concessão e Permissão ........................................ 23
10 Responsabilidade civil do estado .................................................................... 24
10.1 Previsão constitucional e elementos da responsabilidade civil objetiva do Estado .............. 24
10.2 Excludentes e atenuantes da responsabilidade civil objetiva e teoria do risco integral ......... 25
11 Controle da Administração Pública .................................................................. 26
11.1 Controle administrativo, judicial e legislativo ..................................................... 26
12 Improbidade administrativa - Lei 8.429/92......................................................... 27
12.1 Atos de Improbidade Administrativa e suas Sanções............................................... 27
13 Agentes públicos e Lei 8.112/90 .................................................................... 28

3
13.1 Concurso Público .................................................................................... 28
13.2 Provimento e vacância .............................................................................. 28
13.3 Sistema constitucional de remuneração............................................................ 29

4
1 Conceitos iniciais de Direito Administrativo

Os conceitos de governo e administração não


se equiparam; o primeiro refere-se a uma
atividade essencialmente política, ao passo
que o segundo, a uma atividade
eminentemente técnica.
Estado: pessoa jurídica territorial soberana,
formado por três elementos -> povo, território
e governo;
Governo: atividade política e discricionária,
representando uma conduta independente da
administração;
Administração: atividade eminentemente
técnica, em que são implementadas as
políticas públicas.

5
2 Regime jurídico administrativo
2.1 Princípios da Administração Pública

Princípio da supremacia do interesse


público:
Está presente tanto no momento de elaboração
da lei como no momento de execução em
concreto pela Administração Pública. Dessa
forma, o princípio serve para inspirar o
legislador, que deve considerar a
predominância do interesse público sobre
o privado na hora de editar normas de
caráter geral e abstrato.

O princípio da supremacia do interesse


público sobre o privado é um princípio
implícito, que tem suas aplicações
explicitamente previstas em norma jurídica.
Trata-se, pois, das prerrogativas
administrativas.

2.2 Princípios - Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência

O princípio da legalidade está previsto


expressamente no artigo 37 da Constituição
Federal, sendo aplicável às administrações
pública direta e indireta, de todos os Poderes
e todas as esferas de governo.

A legalidade apresenta dois significados


distintos. O primeiro aplica-se aos
administrados, isto é, às pessoas e às
organizações em geral. Conforme dispõe o
inciso II do artigo 5º da CF, ninguém será
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma
coisa senão em virtude de lei. Dessa forma,
para os administrados tudo o que não for
proibido será permitido.
O segundo sentido do princípio da legalidade é
aplicável à Administração e decorre
diretamente do artigo 37, caput, da CF/88,
impondo a atuação administrativa somente
quando houver previsão legal. Por esse
motivo, ele costuma ser chamado de princípio
de estrita legalidade.

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2.3 Princípios - Proporcionalidade, Razoabilidade, Motivação, Autotutela e Outros Princípios

PRINCÍPIO DA MORALIDADE
A moral administrativa é o conjunto de regras
para disciplinar o exercício do poder
discricionário da Administração Pública. Por
isso, não basta conformação com a lei, mas
também com a moral administrativa e com o
interesse coletivo .
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
Isonomia: tratar igualmente a todos os que
estejam na mesma situação fática e jurídica.
Finalidade: administrativa impede que o ato
administrativo seja praticado visando a
interesses do agente ou de terceiros.
Vedação à promoção pessoal: proibir a
vinculação de atividades da administração à
pessoa dos administradores, evitando que estes
utilizem a propaganda oficial para sua
promoção pessoal.

Súmula 473 STF - A administração pode anular


seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornam ilegais , porque deles não se
originam direitos; ou revogá-los , por motivo
de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos
os casos, a apreciação judicial.
NÃO CONFUNDAM! Autotutela com tutela.
O nome do personagem ficou "tutela" para
ajudar na memorização pois ele é
"alto"(AUTOtutela) entendeu? A autotutela é o
poder-dever da administração pública de
anular seus próprios atos (ilegais) ; ou o
poder de revogá-los (juízo de conveniência
e oportunidade)
Já a tutela é o controle exercido pela
Administração pública direta perante entes da
administração indireta. Tal controle é restrito
(finalístico), conhecido como "Controle
Finalístico" ou "Supervisão Ministerial".

7
3 Organização da Administração Pública
3.1 Desconcentração e Descentralização administrativa

Quando falar em desconcentração , sempre


busque o item com os termos "interno" dentro
de uma mesma entidade"
A diferença preponderante entre os institutos
da descentralização e da desconcentração é
que, no primeiro, há a ruptura do vínculo
hierárquico e, no segundo, esse vínculo
permanece.
DescOncentração: A administração distribui
competências dentro dela mesma. (Cria órgãos
dentro do próprio poder; Não tem
autonomia, está subordinado
hierarquicamente ao ente que o criou)

DescEntralização: A administração transfere


competências para outras pessoas jurídicas.
(Cria entidades ; é nova pessoa jurídica com
autonomia, sem subordinação, há apenas um
controle finalístico.

3.2 Administração Direta

Administração direta é formada pelos órgãos


subordinados diretamente às pessoas políticas.
No âmbito federal, por exemplo, integram a
Administração direta a Presidência da
República , os Ministérios, os órgãos
subordinados aos ministérios (exemplo:
Secretaria da Receita Federal , Polícia
Federal , etc.), a Câmara dos Deputados
e seus órgãos administrativos, o STF , demais
tribunais do Judiciário, etc. Nos municípios,
são exemplos de órgãos da Administração
direta a prefeitura municipal, as secretarias
municipais e as câmaras municipais. Enfim, os
órgãos que integram as pessoas políticas (isto
é, a União , os estados , o Distrito Federal
e os municípios ), independentemente do
Poder, fazem parte da Administração direta ou
centralizada.
Secretarias e Ministérios são órgãos autônomos,
subordinados e ligados a órgãos independentes.

8
3.3 Órgãos Públicos

Órgão público não tem personalidade


jurídica, logo não tem vontade própria, por
isso a conduta dos agentes é imputada a pessoa
jurídica a qual estão vinculados. São
instrumentos de ação do Estado. Não são
sujeitos de direitos e de obrigações. São
centros de competência especializada,
dispostos na intimidade de uma pessoa jurídica.
Integram a estrutura de uma pessoa política
(União , estado , DF ou município )
ou de uma pessoa jurídica administrativa
(autarquia , fundação pública , empresa
pública ou sociedade de economia mista
).

São resultados da DesCOncentração (Criar


Órgãos );
Não possuem patrimônio próprio.

3.4 Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista

Empresa Pública : É a pessoa jurídica de


direito privado administrada
exclusivamente pelo poder público, instituída
por um ente estatal, com a finalidade prevista
em lei e sendo de propriedade única do Estado.
A finalidade pode ser de atividade econômica
ou de prestação de serviços públicos.

Seu capital é formado unicamente por


recursos públicos de pessoa de administração
direta (M.E.U. DF) ou indireta (F.A.S.E).
BIZU: Personalidade jurídica de direito privado
+ Capital 100% público = Empresa Pública
.

É um instrumento de ação do estado, sendo


integrante da administração indireta e
constituída sob qualquer das formas admitidas
pelo direito.

9
4 Poderes da Administração
4.1 Poder normativo, poder hierárquico e poder disciplinar

O poder hierárquico tem por objetivo:

• Dar ordens ;
• Editar atos normativos internos para
ordenar a atuação dos subordinados;
• Fiscalizar a atuação e rever atos;
• Delegar competências;
• Avocar atribuições; e
• Aplicar sanções.
Do poder hierárquico decorre para o superior
as prerrogativas de dar ordens, para organizar
as atividades, fiscalizar o cumprimento dos
deveres de seus subordinados, bem como,
rever suas condutas; delegar atribuições e
avocá-las, quando necessário.
A avocação transfere o exercício da
competência do órgão inferior para o órgão
superior na cadeia hierárquica, enquanto a
delegação transfere o exercício de
competência do órgão superior para o inferior.
Art. 15. Será permitida, em caráter
excepcional e por motivos relevantes
devidamente justificados, a avocação
temporária de competência atribuída a
órgão hierarquicamente inferior.
Ou seja, avocação: só hierarquia inferior,
nunca da mesma ou superior hierarquia. É
sempre do maior para o menor.
Avocação é quando um superior hierárquico
chama para si funções que originalmente foram
atribuídas a um subordinado. A avocação
somente é possível em caráter excepcional,
por motivos relevantes, devidamente
justificados e por tempo determinado.
Lembrando que a avocação pressupõe uma
existência de relação hierárquica. Por tal
motivo, o superior hierárquico não pode
avocar uma competência atribuída por lei
como exclusiva de seu subordinado.

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4.2 Poder de polícia

O poder de polícia é a atividade do


Estado consistente em limitar o exercício dos
direitos individuais em benefício do interesse
público. O interesse público refere-se à vida,
saúde, segurança, moral, meio ambiente,
propriedade entre outros.
Em essência, o poder de polícia é a atividade
da Administração Pública que impõe limites ao
exercício de direitos e liberdades ao particular,
em prol do interesse coletivo. É o mecanismo
de frenagem de que dispõe a Administração
Pública para conter os abusos do direito
individual. Por ele o Estado detém a atividade
dos particulares que se revelar contrária,
nociva ou inconveniente ao bem-estar social.
Esse poder se reparte entre todas as esferas
administrativas da União, dos Estados e dos
Municípios.

A doutrina brasileira, em regra, aponta três atributos característicos do exercício do poder de polícia
– comuns a boa parte dos atos administrativos em geral –, quais sejam: discricionariedade,
autoexecutoriedade e coercibilidade.

11
A primeira diferença existente entre a polícia
administrativa e a judiciária é o fato de a
primeira atuar preventivamente e a segunda
repressivamente. Assim, a polícia
administrativa teria como objetivo impedir a
conduta antissocial ao passo que a judiciária
apurar os fatos já ocorridos.
A polícia administrativa incide sobre bens,
direitos e atividades, ao passo que, a polícia
judiciária atua sobre as pessoas,
individualmente ou indiscriminadamente.
Porém, ambas exercem função administrativa,
ou seja, atividade que buscam o interesse
público.
A polícia administrativa é exercida por órgãos
administrativos de caráter fiscalizador, já a
polícia judiciária, em razão de preparar a
atuação da função jurisdicional penal, é
exercida pela polícia federal, civil ou militar.

12
MULTA, EXEMPLO CLÁSSICO DE ATO DO PODER
DE POLÍCIA QUE NÃO É DOTADO DE
AUTOEXECUTORIEDADE.
AUTOEXECUTORIEDADE - está frequentemente
presente nas medidas de polícia onde a
Administração pode executar suas próprias
decisões sem interferência do Poder Judiciário.
Ressalte-se, por oportuno, que alguns atos de
polícia não possuem o atributo da
autoexecutoriedade. É o caso da multa que não
pode ser satisfeita (adimplida) pela vontade
unilateral da Administração e a respectiva
cobrança é realizada, normalmente, por meio
da propositura da execução fiscal.

13
5 Atos Administrativos
5.1 Requisitos do ato administrativo

ELEMENTOS/REQUISITOS DO ATO
ADMINISTRATIVO (CO.FI.FOR.MO.B)
COmpetência: É o poder atribuído ao agente
(agente é aquele que pratica o ato) para o
desempenho específico de suas funções.
(VINCULADO)

FInalidade: É o objetivo de interesse


público a atingir. A finalidade do ato é aquela
que a lei indica explícita ou implicitamente.
(VINCULADO)
FORma: Modo que se exterioriza. (VINCULADO)
MOtivo: Pressuposto de fato (situação fática) e
de direito (situação jurídica) que vão servir de
fundamento ao ato administrativo.
(DISCRICIONÁRIO)
OBjeto: É o conteúdo do ato. (DISCRICIONÁRIO)

5.2 Existência, Validade e Eficácia do Ato Administrativo

A discricionariedade é verificada quando a lei deixa certa margem de liberdade de decisão diante do
caso concreto, de tal modo que a autoridade poderá optar por uma dentre várias soluções possíveis, todas
validas perante o direito.
O exercício da discricionariedade comumente é verificado nos elementos motivo e objeto do ato
administrativo.
Diferente da arbitrariedade que ocorre quando o ato praticado atentar contra a lei, inclusive nos casos em
que o agente público extrapolar os limites da discricionariedade que lhe foi legalmente outorgada.

14
5.3 Atributos do ato administrativo

Atributos ou características dos Atos Administrativos: Mnemônico PATI


P = Presunção de legitimidade e veracidade: os atos administrativos são presumidos verdadeiros e legais
até que se prove o contrário.
A = Autoexecutoriedade: É quando a própria Administração pública decide e executa diretamente as suas
decisões, sem precisar de ordem judicial .
T = Tipicidade: a atuação da Administração Pública somente se dá nos termos do tipo legal.
I = Imperatividade: Os atos administrativos são impostos a todos independentemente da sua vontade.

15
Na definição de Hely Lopes Meirelles, "a
autoexecutoriedade consiste na possibilidade
que certos atos administrativos ensejam de
imediata e direta execução pela própria
Administração, independentemente de
ordem judicial".

5.4 Extinção dos atos administrativos

Art. 53. A Administração deve anular seus Lembrando que o poder judiciário não revoga
próprios atos, quando eivados de vício de atos da administração, mas somente anulando-os
legalidade, e pode revogá-los por motivo de por algum vício ou ilegalidade.
conveniência ou oportunidade, respeitados os Revogação: é a retirada, do mundo jurídico, de
direitos adquiridos. um ato válido, mas que, segundo critério
discricionário da administração, tornou-se

16
inoportuno ou inconveniente. Trata-se controle Judiciário fazê-lo, exceto no exercício de sua
de mérito. atividade secundária administrativa, ou seja, só
pode revogar seus próprios atos administrativos.
Assim, seus efeitos são proativos, “ex nunc”,
Revogação é a forma de desfazer um ato sendo válidas todas as situações atingidas antes
válido, legítimo, mas que não é mais conveniente, da revogação. Se a revogação é total, nomeia-se
útil ou oportuno. Como é um ato perfeito, que ab-rogação; se parcial, chama-se derrogação. No
não mais interessa à Administração Pública, só entanto, o judiciário pode analisar o critério de
por ela pode ser revogado, não cabendo ao legalidade do ato, mas nunca o mérito.

5.5 Teoria das nulidades

Os atos administrativos valem até a data neles


prevista ou, como regra geral, até que outro
ato os revogue ou anule. Desde o nascimento,
seja ele legítimo ou não, produz seus efeitos,
em face da presunção de legitimidade e
veracidade. Duas são as maneiras de um ato ser
desfeito: revogação e anulação .

ANULAÇÃO um ato é nulo quando afronta a


lei, quando foi produzido com alguma
ilegalidade . Pode ser declarada pela própria
Administração Pública, no exercício de sua
autotutela, ou pelo Judiciário .

REVOGAÇÃO é a forma de desfazer um ato


válido, legítimo, mas que não é mais
conveniente, útil ou oportuno. Como é um ato
perfeito, que não mais interessa à
Administração Pública, só por ela pode ser
revogado, não cabendo ao Judiciário fazê-lo,
exceto no exercício de sua atividade
secundária administrativa, ou seja, só pode revogar seus próprios atos administrativos.

CONVALIDAR é tornar válido, é efetuar correções no ato administrativo, de forma que ele fique
perfeito, atendendo a todas as exigências legais.

17
6 Processo Administrativo - Lei 9.784/99
6.1 Demais aspectos

Súmula 510 STF: Praticado o ato por


autoridade, no exercício de competência
delegada, contra ela cabe o mandado de
segurança ou a medida judicial.

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7 Licitações e Lei 8.666/93

A SUBCONTRATAÇÃO É PERMITIDA, DESDE


QUE ESTEJA EXPRESSAMENTE PREVISTA NO
EDITAL!
Lei 8666, Art. 72. O contratado, na execução
do contrato, sem prejuízo das
responsabilidades contratuais e legais, poderá
subcontratar partes da obra, serviço ou
fornecimento, até o limite admitido, em cada
caso, pela Administração.
Um exemplo da possibilidade de aplicação da
subcontratação é a construção de um terminal
de aeroporto, caso em que sistemas específicos
como esteiras de bagagem, detectores de
metais, elevadores, poderiam ser
subcontratados, por conta da necessidade de
aptidão técnica específica, mas que
representam pequena parte do objeto total do
contrato.

Art. 4º Parágrafo único. O procedimento


licitatório previsto nesta lei caracteriza ato
administrativo formal , seja ele praticado
em qualquer esfera da Administração Pública.
Procedimento formal que impõe a necessária
obediência ao rito e às fases estabelecidas pela
legislação, constituindo direito público
subjetivo a sua fiel observância.

19
7.1 Conceito, competência legislativa, sujeitos e finalidades

Art. 6° Para os fins desta Lei, considera-se:

I – Obra - toda construção, reforma,


fabricação, recuperação ou ampliação,
realizada por execução direta ou indireta;
II - Serviço - toda atividade destinada a obter
determinada utilidade de interesse para a
Administração, tais como: demolição, conserto,
instalação, montagem, operação, conservação,
reparação, adaptação, manutenção,
transporte, locação de bens, publicidade,
seguro ou trabalhos técnico-profissionais;

7.2 Tipos e Modalidades

Art. 22 § 8 - É vedada a criação de outras


modalidades de licitação ou a combinação das
referidas neste artigo.

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7.3 Pregão - Lei 10.520/02

Pregão é uma modalidade de licitação do tipo


menor preço (apenas), para aquisição de bens
e de serviços comuns, qualquer que seja o
valor estimado, e a disputa é feita por
propostas e lances sucessivos, em sessão
pública , presencial ou eletrônica. Bens e
serviços comuns são aqueles rotineiros, usuais,
sem maiores complexidades e cuja
especificação é facilmente reconhecida pelo
mercado.
A principal e básica diferença entre as
licitações tradicionais, ou seja, as modalidades
de licitações, Concorrência, Tomada de Preços
e Convites, é o valor e/ou complexidade da
licitação. O que não se aplica a Pregão, pois
para essa modalidade não há limites de
valores.

21
8 Contratos Administrativos

Segundo o TCU , não se confunde GESTÃO com FISCALIZAÇÃO de contrato. A gestão é o serviço geral
de gerenciamento de todos os contratos; a fiscalização é pontual. Na gestão, cuida-se, por exemplo, do
reequilíbrio econômico-financeiro, de incidentes relativos a pagamentos, de questões ligadas à
documentação, ao controle dos prazos de vencimento, de prorrogação, etc. É um serviço administrativo
propriamente dito, que pode ser exercido por uma pessoa ou um setor. Já a fiscalização é exercida
necessariamente por um representante da Administração, especialmente designado, como preceitua a lei,
que cuidará pontualmente de cada contrato.

22
9 Serviços Públicos
9.1 Delegação dos Serviços Públicos - Concessão e Permissão

As concessões de serviços públicos dividem-se


em 2 categorias: concessões comuns e as
concessões especiais.
As concessões comuns são reguladas pela Lei
nº 8.987/95 que não envolve
contraprestação pecuniária do parceiro
público ao parceiro privado e comportam 2
modalidades: concessões de serviços públicos
simples e concessões de serviços públicos
precedidas da execução de obra pública.
Já as concessões especiais são reguladas pela
Lei nº 11.079/2004, são as chamadas Parcerias
Público-Privadas (PPP) e se subdividem em:
concessões patrocinadas e administrativas.
A concessão especial patrocinada, a mais
utilizada, é uma concessão comum em que há
a presença de recurso público
obrigatoriamente. Ou seja, o Estado tem que
bancar parte do investimento.

23
10 Responsabilidade civil do estado
10.1 Previsão constitucional e elementos da responsabilidade civil objetiva do Estado

REGRA: ATO COMISSIVO : Teoria do risco


administrativo (responsabilidade objetiva).

ATO OMISSIVO : Via de regra aplica-se a


Teoria da culpa (responsabilidade subjetiva).
Explicando: Via de regra, aplica-se à
Administração Pública a chamada teoria do
risco administrativo tendo-se em vista que,
independentemente da existência de dolo
ou culpa, a administração pública deve
responder pelos danos causados, desde que
haja um dano e haja nexo de causalidade
entre a conduta e o dano. A administração
pública não irá responder apenas se
comprovar a inexistência do dano ou a
inexistência do nexo causal, que é o que
ocorre no caso fortuito, na força maior, no ato
de terceiro e na culpa exclusiva da vítima.
Observação: de maneira excepcional aplica-
se à administração pública a teoria da culpa,
ou seja, em se tratando de um ato omissivo da administração pública é exigida a presença dos elementos
dolo e culpa (via de regra).

24
10.2 Excludentes e atenuantes da responsabilidade civil objetiva e teoria do risco integral

Em se tratando de dano ambiental, nuclear e atentado terrorista em aeronave a


responsabilidade é integral do Estado, mesmo em casos em que a ação tenha ocorrido por ação deliberada
da vítima.
A teoria do risco integral obriga o Estado a reparar todo e qualquer dano, independentemente de a vítima
ter concorrido para o seu aperfeiçoamento.
A teoria do risco integral propõe também uma modalidade de responsabilidade objetiva, com a diferença,
em comparação com a teoria do risco administrativo, de que não é admitida nenhuma excludente.

Situação de risco integral (dano nuclear , atentado terrorista em aeronave e dano ambiental).

25
11 Controle da Administração Pública
11.1 Controle administrativo, judicial e legislativo

O controle interno da administração


pública é realizado pelo respectivo poder, já
o controle externo é realizado pelo poder
legislativo com o auxílio dos tribunais de
contas .
Controle Interno: princípio da autotutela.

CF, Art. 71. O controle externo , a cargo do


Congresso Nacional , será exercido com o
auxílio do Tribunal de Contas da União , ao
qual compete:
I - apreciar as contas prestadas anualmente
pelo Presidente da República , mediante
parecer prévio, que deverá ser elaborado em
sessenta dias a contar de seu recebimento;
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário manterão, de forma integrada,
sistema de controle interno com a
finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo
e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária,
financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de
recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da
União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

26
12 Improbidade administrativa - Lei 8.429/92
12.1 Atos de Improbidade Administrativa e suas Sanções

Art. 37 CF § 4º - Os atos de improbidade


administrativa importarão a suspensão dos
direitos políticos , a perda da função
pública, a indisponibilidade dos bens e o
ressarcimento ao erário, na forma e gradação
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal
cabível.

Complementando: Art. 15. É vedada a


cassação de direitos políticos , cuja
perda ou suspensão só se dará nos casos
de:

I - cancelamento da naturalização por


sentença transitada em julgado;

II - incapacidade civil absoluta;

III - condenação criminal transitada em


julgado, enquanto durarem seus efeitos;

IV - recusa de cumprir obrigação a todos


imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

27
13 Agentes públicos e Lei 8.112/90
13.1 Concurso Público

O prazo de validade do concurso público será


de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período.
Durante o prazo improrrogável previsto no
edital de convocação, aquele aprovado em
concurso público de provas ou de provas e
títulos será convocado com prioridade sobre
novos concursados para assumir cargo ou
emprego, na carreira.

13.2 Provimento e vacância

Vacância
De acordo com artigo 33 da lei 8.112/90, a
hipótese de vacância ocorrerá nas seguintes
situações: PERA FDP
Promoção
Exoneração

Readaptação
Aposentadoria
Falecimento
Demissão
Posse em outro cargo inacumulável

28
13.3 Sistema constitucional de remuneração

Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária


pelo exercício de cargo público, com valor
fixado em lei.
Art. 41. Remuneração é o vencimento do
cargo efetivo, acrescido das vantagens
pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.
Art. 41. § 5º Nenhum servidor receberá
remuneração inferior ao salário mínimo.
Art. 45. Salvo por imposição legal, ou
mandado judicial, nenhum desconto incidirá
sobre a remuneração ou provento.
Art. 48. O vencimento, a remuneração e o
provento não serão objeto de arresto,
sequestro ou penhora, exceto nos casos de
prestação de alimentos resultante de decisão
judicial.

29
POR ENQUANTO É ISSO 😊😊

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30

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