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Aula Extra 1
Disposições Gerais:
Princípios Constitucionais da Administração Pública:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte (...).
A redação atual do art. 37 foi dada pela EC 19/98 que inseriu o
princípio da eficiência efetivando, assim, a implantação da chamada
“Administração Pública Gerencial” no Brasil.
Estes princípios se aplicam tanto à administração pública direta
(órgãos pertencentes à estrutura desconcentrada do governo
federal, estadual, municipal ou do distrito federal) quanto à
administração pública indireta (entidades descentralizadas vinculadas
aos governos, tais como as autarquias – Banco Central, SUSEP... –,
fundações públicas – IBGE, Fiocruz... -, empresas públicas –
Caixa Econômica Federal... – e sociedades de economia mista –
Banco do Brasil, Petrobrás...).
As iniciais destes princípios formam um mnemônico muito utilizado: o
LIMPE. Vamos entender cada um dos princípios:
x Legalidade - É considerado o princípio fundamental da
administração pública, pois toda a conduta do agente público
deve ser pautada no que dispõe a lei. A legalidade pode ser
empregada em duas visões:
1- Para o cidadão - legalidade é poder fazer tudo aquilo que a
lei não proíba.
2- Para o agente público - legalidade é poder fazer somente
aquilo que a lei permite ou autoriza.
É importante ainda que lembremos que legalidade é um
conceito amplo que significa agir conforme a lei, ou dentro dos
limites traçados pela lei. Diante disso, surgem as duas espécies
de poderes dos administradores públicos:
a) Poder vinculado – quando o administrador público deve
cumprir exatamente os mandamentos traçados pela lei, sem
margem de atuação por sua conveniência e oportunidade.
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Comentários:
I - Correto. Cabe ao administrado público o zelo com o patrimônio e a
defesa do interesse público ao exercer sua atividade.
II- Errado. O objetivo será sempre a satisfação do interesse público.
III - Errado. Trata-se do LIMPE (Legalidade, Impessoalidade,
Moralidade e Publicidade e Eficiência), logo, se incluem os princípios
da publicidade e da eficiência.
IV - Correto. A legalidade possui dois enfoques:
1- Na visão do cidadão - ninguém precisa fazer ou deixar de fazer
coisa alguma, se a lei não obrigar. Na ausência de lei, pode fazer
tudo.
2- Na visão do administrador público - só se pode fazer aquilo
que a lei permite ou autoriza. Na ausência de lei, não pode fazer
nada.
V - Correto. Trata-se de um desdobramento do princípio da
legalidade. A lei serve para conter os particulares e para direcionar a
atividade pública. Os particulares tem a faculdade de agir, sendo-lhes
vedado aquilo que estiver em lei. O administrador público tem o
dever legal de agir quando deparado com as situações da lei, e não
poderá fazer nada que não esteja permitido ou autorizado por lei.
Gabarito: Letra B.
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Comentários:
Tudo o que é constitucional, sejam regras ou princípios, devem
obrigatoriamente ser respeitados sob pena de inconstitucionalidade,
logo, padecerá de inconstitucionalidade qualquer ato normativo ou
administrativo que viole algo que esteja expresso ou implícito no
texto constitucional.
Gabarito: Errado.
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Cargos públicos:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis
aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos
em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
Comentários:
Segundo o art. 37, I da Constituição, os cargos, empregos e funções
públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.
Gabarito: Correto.
Gabarito: Errado.
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RE 227480 / RJ - RIO DE JANEIRO.
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Comentários:
O concurso poderá ter qualquer prazo de validade, desde que não
extrapole o prazo de dois anos prorrogáveis por mais dois anos (CF,
art. 37, III). Logo, é plenamente aceitável concurso com prazo de
validade inferior a dois anos.
Gabarito: Errado.
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Esquematizando:
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STF – Rcl–MC–AgR 6650 / PR – PARANÁ – 16/10/2008 -Entendimento firmado com base no R.Ex.
579.951/RN.
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Associação sindical
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre
associação sindical;
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Comentários:
Analisando a Constituição em seu art. 37, XI, depreende-se que para
efeito do teto salarial, a remuneração abranger o somatório de todas
as parcelas remuneratórias, salvo as de caráter indenizatório.
Gabarito: Correto.
Gabarito: Errado.
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Irredutibilidade
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e
empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto
nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150,
II, 153, III, e 153, § 2º, I;
Ou seja, eles são irredutíveis, salvo se estiverem irregulares
(ultrapassando algum teto; não estiver observando a vedação ao
efeito cascata; ferindo a isonomia tributária). Os dispositivos do art.
153, III e § 2º, I versam sobre o “imposto de renda”, que não pode
ser alegado como ofensa à irredutibilidade.
Jurisprudência
Segundo o STJ: “É inconstitucional a acumulação de um cargo de
natureza burocrática com outro de professor.” “O cargo ocupado deve
ter natureza técnica para os fins de acumulação com o cargo de
professor”.
Gabarito: Errado
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Licitação pública
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as
obras, serviços, compras e alienações serão contratados
mediante processo de licitação pública que assegure
igualdade de condições a todos os concorrentes, com
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento,
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da
lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação
técnica e econômica indispensáveis à garantia do
cumprimento das obrigações.
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Comentários:
Errou-se ao dizer “desde que haja autorização judicial” – vide CF art.
37, XXII –, pois será na forma da lei ou convênio.
Gabarito: Errado.
Improbidade administrativa
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a
suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública,
a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação
penal cabível.
§ 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos
praticados por qualquer agente, servidor ou não, que
causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas
ações de ressarcimento.
O parágrafo 4º merece atenção, pois é muito cobrado em concursos.
Deve-se ter atenção a esta diferença:
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c) A perda da nacionalidade.
d) Ressarcimento ao erário.
e) Perda da função pública.
Comentários:
As consequências para os condenados por improbidade administrativa
estão previstas no art. 37 §4º da Constituição. Combinando com o
§5º do mesmo artigo, podemos esquematizar da seguinte forma:
SUSPENSÃO dos direitos políticos;
PERDA da função pública;
Indisponibilidade dos bens;
O ressarcimento ao erário imprescritível, e na forma e
gradação previstas em lei. Embora o ressarcimento seja
imprescritível, a lei preverá a prescrição para punição dos ilícitos.
O erro, dessa forma, está na letra C, já que não existe pena de
banimento no Brasil, sendo a perda da nacionalidade declarada
apenas nos termos do art. 12 §4º da Constituição, não sendo
aplicável aos condenados por improbidade.
Gabarito: Letra C.
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PJ de direito público;
PJ de direito privado prestadoras de serviços públicos.
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RE 591874 / MS - MATO GROSSO DO SUL - Julgamento em 26/08/2009.
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Contrato de gestão:
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos
órgãos e entidades da administração direta e indireta
poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre
seus administradores e o poder público, que tenha por
objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou
entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I - o prazo de duração do contrato;
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho,
direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;
III - a remuneração do pessoal.
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Gabarito: Correto.
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Servidores Públicos:
Devido à Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI – nº 2.135– 4 –
A redação do caput do art. 39 da CF, dada pela EC 19/98, está
cautelarmente suspensa. Ela extinguia o Regime Jurídico Único na
Administração Direta, Autárquica e Fundacional e possuía o seguinte
texto:
“A União, os Estados, o DF e os Municípios instituirão conselho
de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por
servidores designados pelos respectivos Poderes.”
Com o texto da EC 19/98 acabava a obrigatoriedade de que a
administração pública direta contratasse servidores exclusivamente
pelo regime estatutário, abrindo a possibilidade de se contratar
empregados públicos, regidos pela CLT.
Porém, com a suspensão, volta a vigorar o texto anterior, embora
com uma eficácia não retroativa (ex-nunc) até o momento, pois é
uma decisão cautelar. O caput antigo, que volta a vigorar diz:
“A União, os Estados, o DF e os Municípios instituirão,
no âmbito de sua competência, regime jurídico único
e planos de carreiras para os servidores da
administração pública direta, das autarquias e das
fundações públicas.”
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Incentivos à eficiência
§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão
escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento
dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos
cursos um dos requisitos para a promoção na carreira,
facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos
entre os entes federados.
Como incentivo à eficiência podemos citar também o § 7º – Aplicação
de excedentes em programas de qualidade: Lei da União, dos
Estados, do DF e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos
orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em
cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento
de programas de qualidade e produtividade, treinamento e
desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização
do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de
produtividade.
Subsídio
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os
Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais
serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em
parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação,
adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra
espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o
disposto no art. 37, X e XI.
x Apenas pode haver acréscimos de parcelas indenizatórias (a
nível federal, segundo a Lei nº 8.112/90, seriam elas: ajuda
de custo, diária, transporte e auxílio moradia).
x Também é obrigatório para os:
Servidores policiais (art. 144, § 9º);
Membros do MP (art. 128, § 5º, I, “c”); e
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Demais observações
§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios disciplinará a aplicação de recursos
orçamentários provenientes da economia com despesas
correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para
aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e
produtividade, treinamento e desenvolvimento,
modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço
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Disposições conexas:
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Regras de Aposentadoria
I - por invalidez permanente, sendo os proventos
proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se
decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou
doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei;
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A Emenda Constitucional n°
88/ 2015 estendeu a idade da aposentadoria para alguns
agentes públicos. O que você precisa saber é o seguinte.
Importante lembrar que a referida emenda também alterou o art. 100 do ADCT
da CF/88 pela EC 88/2015:
Art. 100. Até que entre em vigor a lei complementar de que trata o
inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, os Ministros do
Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de
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Aposentadoria voluntária:
Voluntária com proventos “integrais”:
60 anos de idade; (55 se professor “FMI”)
Se Homem 35 anos de contribuição; (30 se professor “FMI”)
10 anos no serviço público;
(60+35+10+5)
5 anos no cargo em que vai se dar a aposentadoria
60 anos de idade;
? anos de contribuição –proporcional a este tempo;
Se Mulher
10 anos no serviço público;
(60+ X +10+5) 5 anos no cargo em que vai se dar a aposentadoria
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Organizando:
x A quem se aplicará?
R: O Regime Complementar só ser aplicará aos servidores
ocupantes de cargos efetivos. Em se tratando de servidor
que tiver ingressado no serviço público antes instituição do
Regime Complementar, só se aplicará se ele optar
expressamente.
x Quem poderá instituir e como instituirá?
R: Qualquer dos entes – União, Estados, DF e Municípios –
através de lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo.
x Será requisito para quê?
R: A instituição do regime complementar é o requisito que
a Constituição exige para fixar o teto das aposentadorias e
pensões do RPPS em valor igual ao fixado pelo RGPS.
Perceba o que diz o § 14: Permite essa equiparação de
tetos “desde que” antes se crie um regime de previdência
complementar para o ente.
x Qual a relação com a previdência complementar
privada?
R: (Vide CF, art. 202). Devem ser observadas as
disposições constitucionais da previdência privada, no que
couber.
x Quais instituições que irão intermediar?
R: Será por intermédio de entidades fechadas de
previdência complementar, de natureza pública.
x Quais os planos de benefícios que serão oferecidos?
R: Os planos de benefícios terão uma única modalidade:
contribuição definida.
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Abono de permanência
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha
completado as exigências para aposentadoria voluntária
estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em
atividade fará jus a um abono de permanência equivalente
ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as
exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º,
II. (Incluído pela EC 41/03)
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Estabilidade
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os
servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em
virtude de concurso público.
(Redação dada pela EC 19/98. Anteriormente, a estabilidade
era adquirida com apenas 2 anos de efetivo serviço. A EC 19
elevou esse prazo para 3 anos. A EC 19 também passou a
prever que a estabilidade só ocorreria para aqueles
servidores nomeados em "cargo de provimento efetivo", não
albergando os empregados públicos regidos pela CLT)
Importante notar que a EC 19 não alterou o prazo de vitaliciedade
para os Juízes, que, segundo o art. 95, I, continua sendo de 2 anos.
Se o candidato lembrar que "a emenda aumentou o prazo para
estabilidade mas não mexeu com os Juízes", será muito fácil na hora
da prova acertar que o prazo para estabilidade é de 3 anos, enquanto
o de vitaliciedade é de 2 anos.
Outra coisa importante é o fato de que o prazo só começa a ser
contado a partir da efetiva entrada em exercício, e não da nomeação
ou da posse.
Diz o § 4º: Como condição para a aquisição da estabilidade, é
obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão
instituída para essa finalidade.
Comentários:
Serão 3 anos após a entrada em efetivo exercício e não da posse (CF,
art. 41).
Gabarito: Errado.
Perda do cargo
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
(Redação dada pela EC 19/98, que incluiu os 3 incisos)
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja
assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.
Observação:
Além dessas 3 hipóteses, segundo a CF, art. 169, §4º, o servidor
estável também poderá perder o cargo por excesso de despesas.
Assim, temos uma quarta hipótese de perda do cargo para o servidor
estável. No caso de excesso de despesas (CF, art. 169, §4º), porém,
antes de exonerar o servidor estável, deverá o órgão promover:
I. redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em
comissão e funções de confiança;
II. exoneração dos servidores não estáveis;
III. se ainda não for suficiente → O servidor estável poderá perder o
cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes
especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa
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Comentários:
Segundo o art. 41 § 1º da Constituição, o servidor público estável só
perderá o cargo:
I. em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II. mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada
ampla defesa;
III. mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho,
na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
Existe ainda a hipótese prevista no art. 169, § 4º que versa que o
servidor estável também poderá perder o cargo por excesso de
despesas se as medidas adotadas não forem suficientes.
Gabarito: Errado.
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Cargo 1 Cargo 2
Serv. A Serv. B
Cargo 1 Cargo 2
Serv. A Serv. B
Reintegração
Não = Exonerado
Cargo 1
Cargo 2
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meses, visto que tal prazo não foi alterado pela Emenda
Constitucional n.º19/1998, que trata apenas da estabilidade dos
referidos servidores.
123. (CESPE/AUFCE-TCU/2011)O servidor público estável pode
ser demitido mediante processo administrativo que lhe assegure
ampla defesa, mesmo quando pendente o julgamento da ação penal
ajuizada para apuração do mesmo fato.
124. (CESPE/Auditor-TCU/2009) A Constituição Federal de 1988
(CF) prevê expressamente que os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público são estáveis após
três anos de efetivo exercício. Após esse prazo, o servidor poderá
perder o cargo mediante processo administrativo ou procedimento de
avaliação periódica de desempenho, não sendo assegurada, nesses
dois casos, por ser uma decisão da própria administração pública, a
ampla defesa.
125. (ESAF/ATA-MF/2009)O servidor estável do Distrito Federal
pode ser exonerado a fim de que o limite legal de despesa com
pessoal seja observado.
126. (ESAF/ATA-MF/2009) O eventual ocupante de vaga de
servidor reintegrado, se estável, será reconduzido ao cargo de origem
mediante prévia e justa indenização proporcional ao tempo de
serviço.
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