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Direito Constitucional nas 5 Fontes

Aula Extra 1- Administração Pública


Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte

Aula Extra 1

Disposições Gerais:
Princípios Constitucionais da Administração Pública:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte (...).
A redação atual do art. 37 foi dada pela EC 19/98 que inseriu o
princípio da eficiência efetivando, assim, a implantação da chamada
“Administração Pública Gerencial” no Brasil.
Estes princípios se aplicam tanto à administração pública direta
(órgãos pertencentes à estrutura desconcentrada do governo
federal, estadual, municipal ou do distrito federal) quanto à
administração pública indireta (entidades descentralizadas vinculadas
aos governos, tais como as autarquias – Banco Central, SUSEP... –,
fundações públicas – IBGE, Fiocruz... -, empresas públicas –
Caixa Econômica Federal... – e sociedades de economia mista –
Banco do Brasil, Petrobrás...).
As iniciais destes princípios formam um mnemônico muito utilizado: o
LIMPE. Vamos entender cada um dos princípios:
x Legalidade - É considerado o princípio fundamental da
administração pública, pois toda a conduta do agente público
deve ser pautada no que dispõe a lei. A legalidade pode ser
empregada em duas visões:
1- Para o cidadão - legalidade é poder fazer tudo aquilo que a
lei não proíba.
2- Para o agente público - legalidade é poder fazer somente
aquilo que a lei permite ou autoriza.
É importante ainda que lembremos que legalidade é um
conceito amplo que significa agir conforme a lei, ou dentro dos
limites traçados pela lei. Diante disso, surgem as duas espécies
de poderes dos administradores públicos:
a) Poder vinculado – quando o administrador público deve
cumprir exatamente os mandamentos traçados pela lei, sem
margem de atuação por sua conveniência e oportunidade.

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b) Poder discricionário – quando a lei traça apenas as linhas


gerais, os limites, do mandamento, deixando margem para uma
atuação de acordo com a conveniência e oportunidade do
administrador público.
x Impessoalidade - Os atos praticados pelo agente público
devem ser imputados ao órgão da administração e não ao
agente público. Assim, o agente público é apenas a forma de
exteriorizar a vontade da administração, um mero executor do
ato, não podendo deixar que aspectos subjetivos, pessoais,
influenciem na sua execução. Possui também dois prismas de
observação:
1- Do administrador – o agente público deve ser impessoal
ao praticar o ato.
2- Do administrado – o particular, como destinatário do ato,
não deve ser favorecido ou prejudicado por suas características
pessoais.
x Moralidade - Ao administrador público não basta cumprir o
que está na lei, deve-se guiar por padrões éticos de conduta e
zelo pelo alcance do interesse público. O ato administrativo que
for considerado imoral será inconstitucional, devendo ser
invalidado.
x Publicidade - os atos administrativos devem estar revestidos
de total transparência para poderem ser fiscalizados pela
sociedade (salvo àqueles que forem essenciais à segurança da
sociedade e do Estado)
x Eficiência - Inserido pela EC 19/98. Diz que o administrador
público deve ser racional no uso dos gastos, buscando sempre
ter o melhor benefício com o menor custo dos recursos
públicos. Também orienta o agente público a ter resultados
satisfatórios em termos de quantidade e qualidade no
desempenho de sua atividade.

Estes 5 princípios arrolados acima, são o que chamamos princípios


constitucionais explícitos da administração pública. A doutrina, no
entanto, reconhece que teríamos alguns princípios implícitos na
Constituição, como:
Supremacia do Interesse Público – O interesse público, que é
coletivo, deve prevalecer sobre o interesse particular;
Indisponibilidade do Interesse Público - Os bens e o interesse
público pertencem à coletividade, eles são indisponíveis, logo, o
administrador deverá apenas geri-los não podendo agir como “bem
entender” sobre os esses bens e interesses confiados à sua guarda.
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Princípio da Finalidade – A finalidade dos atos deve ser sempre o


alcance do interesse público.
Princípio da Razoabilidade e o da Proporcionalidade – No
âmbito da administração pública, esses princípios direcionam o
administrador a ponderar a sua atuação diante do caso concreto e
agir sem extremos em sua atividade, o chamado “entendimento do
homem médio”.

1. (FCC/DPE-RS/2011) Na relação dos princípios expressos no


artigo 37, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil,
NÃO consta o princípio da
a) moralidade.
b) eficiência.
c) probidade.
d) legalidade.
e) impessoalidade.
Comentários:
Os princípios expressos da Administração Pública são aquele famoso
“LIMPE” que está no art. 37 da Constituição. A questão,
maldosamente, tirou a “publicidade” e colocou “probidade”, que
também começa com “P”. A letra C é o gabarito, o correto seria
“publicidade”.
Gabarito: Letra C.

2. (FCC/AJAA-TRT 8º/2010)O princípio, que determina que o


administrador público seja um mero executor do ato, é o da:
a) legalidade.
b) moralidade.
c) publicidade.
d) eficiência.
e) impessoalidade.
Comentários:
A questão trata claramente da impessoalidade, segundo à qual o
agente público é um mero executor do ato, ato este que deve ser
imputado ao órgão e não ao administrador, que não pode deixar as
suas subjetividades influenciar em sua função.
Gabarito: Letra E.

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3. (FCC/AJAJ-TRT 4º/2011) O conteúdo do princípio


constitucional da legalidade,
a) não exclui a possibilidade de atividade discricionária pela
Administração Pública, desde que observados os limites da lei,
quando esta deixa alguma margem para a Administração agir
conforme os critérios de conveniência e oportunidade.
b) impede o exercício do poder discricionário pela Administração, haja
vista que esse princípio está voltado para a prática dos atos
administrativos vinculados, punitivos e regulamentares.
c) autoriza o exercício do poder discricionário pelo administrador
público, com ampla liberdade de escolha quanto ao destinatário do
ato, independentemente de previsão normativa.
d) impede a realização de atos administrativos decorrentes do
exercício do poder discricionário, por ser este o poder que a lei
admite ultrapassar os seus parâmetros para atender
satisfatoriamente o interesse público.
e) traça os limites da atuação da Administração Pública quando
pratica atos discricionários externos, mas deixa ao administrador
público ampla liberdade de atuação para os atos vinculados internos.
Comentários:
Legalidade é um conceito amplo que significa agir conforme a lei, ou
dentro dos limites traçados pela lei. Diante disso, surgem as duas
espécies de poderes dos administradores públicos:
Poder vinculado – quando o administrador público deve cumprir
exatamente os mandamentos traçados pela lei, sem margem de
atuação por sua conveniência e oportunidade.
Poder discricionário – quando a lei traça apenas as linhas gerais,
os limites, do mandamento, deixando margem para uma atuação de
acordo com a conveniência e oportunidade do administrador público.
Gabarito: Letra A.

4. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O importante princípio da


legalidade, que foi inserido expressamente pela EC 19/98, indica que
os gestores da coisa pública deverão desempenhar seus encargos de
modo a otimizar legalmente o emprego dos recursos que a sociedade
lhes destina.
Comentários:
Tudo que o enunciado trouxe estaria correto se o princípio indicado
fosse o da "eficiência" e não o da "legalidade". O princípio da

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eficiência que foi expressamente inserido pela EC 19/98 e que


direciona o administrador na otimização dos gastos.
Gabarito: Errado.

5. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) O princípio constitucional


que exige da administração pública ação rápida e precisa para
produzir resultados que satisfaçam as necessidades da população
denomina-se princípio da razoabilidade.
Comentários:
O correto seria o princípio da eficiência, já que razoabilidade é
ponderar a atuação do administrador ao caso concreto e agir sempre
nos limites do "homem médio", sem adotar extremos em sua
atividade.
Gabarito: Errado.

6. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) A propósito da


atividade administrativa, considere:
I. A administração pública tem natureza de múnus público para quem
a exerce, isto é, de encargo de defesa, conservação e aprimoramento
dos bens, serviços e interesses da coletividade.
II. No desempenho dos encargos administrativos o agente do Poder
Público tem liberdade de procurar qualquer objetivo, ou de dar fim
diverso do previsto em lei, desde que atenda aos interesses do
Governo.
III. Dentre os princípios básicos da Administração não se incluem o
da publicidade e o da eficiência.
IV. O princípio da legalidade significa que o administrador público
está, em toda a sua atividade funcional, sujeito a mandamentos da
lei e às exigências do bem comum.
V. Enquanto no Direito Privado o poder de agir é uma faculdade, no
Direito Público é uma imposição, um dever para o agente que o
detém, traduzindo-se, portanto, num poder-dever.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I, IV e V.
c) II, IV e V.
d) III e IV.
e) III e V.
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Comentários:
I - Correto. Cabe ao administrado público o zelo com o patrimônio e a
defesa do interesse público ao exercer sua atividade.
II- Errado. O objetivo será sempre a satisfação do interesse público.
III - Errado. Trata-se do LIMPE (Legalidade, Impessoalidade,
Moralidade e Publicidade e Eficiência), logo, se incluem os princípios
da publicidade e da eficiência.
IV - Correto. A legalidade possui dois enfoques:
1- Na visão do cidadão - ninguém precisa fazer ou deixar de fazer
coisa alguma, se a lei não obrigar. Na ausência de lei, pode fazer
tudo.
2- Na visão do administrador público - só se pode fazer aquilo
que a lei permite ou autoriza. Na ausência de lei, não pode fazer
nada.
V - Correto. Trata-se de um desdobramento do princípio da
legalidade. A lei serve para conter os particulares e para direcionar a
atividade pública. Os particulares tem a faculdade de agir, sendo-lhes
vedado aquilo que estiver em lei. O administrador público tem o
dever legal de agir quando deparado com as situações da lei, e não
poderá fazer nada que não esteja permitido ou autorizado por lei.
Gabarito: Letra B.

7. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O importante princípio da


legalidade, que foi inserido expressamente pela EC 19/98, indica que
os gestores da coisa pública deverão desempenhar seus encargos de
modo a otimizar legalmente o emprego dos recursos que a sociedade
lhes destina.
Comentários:
Tudo que o enunciado trouxe estaria correto se o princípio indicado
fosse o da "eficiência" e não o da "legalidade". O princípio da
eficiência que foi expressamente inserido pela EC 19/98 e que
direciona o administrador na otimização dos gastos.
Gabarito: Errado.

8. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) O princípio constitucional


que exige da administração pública ação rápida e precisa para
produzir resultados que satisfaçam as necessidades da população
denomina-se princípio da razoabilidade.
Comentários:
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O correto seria o princípio da eficiência, já que razoabilidade é


ponderar a atuação do administrador ao caso concreto e agir sempre
nos limites do "homem médio", sem adotar extremos em sua
atividade.
Gabarito: Errado.

9. (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010) A


administração pública deve obedecer a vários princípios expressos na
CF, como o da legalidade e da impessoalidade, e, ainda, a princípios
implícitos ao texto constitucional, tais como o do interesse público,
que é fundamental à discussão no âmbito da administração.
Comentários:
A administração pública é informada por 5 princípios básicos que
estão expressos na Constituição, o LIMPE (legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência), porém, existem
diversos outros princípios implícitos igualmente importantes que
devem ser observados.
Gabarito: Correto.

10. (CESPE/SEAPA-DF/2009) Embora a moralidade


administrativa não encontre menção expressa no texto da
Constituição Federal de 1988, é correto afirmar, com base no direito
positivo brasileiro, que o princípio da moralidade se confunde com o
da legalidade administrativa.
Comentários:
Os princípios da administração pública estão expressos no caput do
art. 37 da Constituição, o famoso LIMPE - Legalidade,
Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. Assim, vemos
que a moralidade está sim expressa na Constituição e de forma
alguma se confunde com o princípio da legalidade.
Gabarito: Errado.

11. (CESPE/SEAPA-DF/2009) De uma forma geral, os princípios


constitucionais da administração pública correspondem a formulações
normativas gerais que servem de orientação para a interpretação dos
administradores, razão pela qual os tribunais brasileiros adotam o
entendimento prevalecente de que um princípio pode ser invocado
para sustentar a ilegalidade de um ato administrativo, mas jamais
para fundamentar a inconstitucionalidade de decisões
administrativas.

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Comentários:
Tudo o que é constitucional, sejam regras ou princípios, devem
obrigatoriamente ser respeitados sob pena de inconstitucionalidade,
logo, padecerá de inconstitucionalidade qualquer ato normativo ou
administrativo que viole algo que esteja expresso ou implícito no
texto constitucional.
Gabarito: Errado.

12. (CESPE/ANATEL/2009) Governadores de estado devem


obrigatoriamente observar o princípio da moralidade pública na
prática de atos discricionários.
Comentários:
Os princípios informadores da administração pública constantes noo
art. 37 da Constituição devem ser observados por qualquer esfera da
administração.
Gabarito: Correto.

13. (CESPE/TRE-MA/2009) Nenhuma situação jurídica pode


perdurar no tempo se estiver em confronto com a CF, sendo
fundamental a observância dos princípios constitucionais. A
administração pública, em especial, deve nortear a sua conduta por
certos princípios. Na atual CF, estão expressamente informados os
princípios da impessoalidade, legalidade, publicidade e
indisponibilidade.
Comentários:
Expressamente na Constituição, como norteadores da administração
pública, temos o "LIMPE", ou seja, os princípios da Legalidade,
Impessoalidade, Moralidade e Eficiência. Assim, encontra-se incorreta
a questão ao incluir o princípio da indisponibilidade.
Gabarito: Errado.

14. (CESPE/SECONT-ES/2009) Como decorrência do princípio da


impessoalidade, a CF proíbe a presença de nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou
servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras,
serviços e campanhas de órgãos públicos.
Comentários:

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Embora os atos devam ser públicos, devido ao princípio da


publicidade, não poderão tais atos estarem atrelados à figura de
algum administrador público específico, sob ofensa à impessoalidade.
Gabarito: Correto.

15. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Quando o TCU emite uma


certidão, ele evidencia o cumprimento do princípio constitucional da
publicidade.
Comentários:
É uma das formas de se tornar público certos atos da administração
pública.
Gabarito: Correto.

16. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Suponha


que seja construído grande e moderno estádio de futebol para sediar
os jogos da copa do mundo de 2014 em um estado e que o nome
desse estádio seja o de um político famoso ainda vivo. Nessa situação
hipotética, embora se reconheça a existência de promoção especial,
não há qualquer inconstitucionalidade em se conferir o nome de uma
pessoa pública viva ao estádio.
Comentários:
Seria inconstitucional ferindo o princípio da impessoalidade. A
Constituição ordena em seu art. 37 §1º que a publicidade das obras
públicas devam ter caráter educativo, informativo ou de orientação
social. Não pode constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos.
Gabarito: Errado.

17. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Caso o governador de um


estado da Federação, diante da aproximação das eleições estaduais e
preocupado com a sua imagem política, determine ao setor de
comunicação do governo a inclusão do seu nome em todas as
publicidades de obras públicas realizadas durante a sua gestão, tal
determinação violará a CF, haja vista que a publicidade dos atos,
programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá
ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem
promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
Comentários:
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Correto. É um mandamento expresso da Constituição - a


administração pública deve observar a "impessoalidade" (CF, art. 37),
reforçado pelo art. 37 §1º.
Gabarito: Correto.

18. (ESAF/ANA/2009) Os bens e o interesse público são


indisponíveis, porque pertencem à coletividade. O Administrador é
mero gestor da coisa pública e não tem disponibilidade sobre os
interesses confiados à sua guarda e realização em razão do princípio
da indisponibilidade do interesse público, que não pode ser atenuado.
Comentários:
Os princípios, diferentemente das regras, comportam um diferente
grau de concretização. Ou seja, eles podem ser cumpridos total ou
parcialmente, já que podem acabar entrando em colisão com outros
princípios. Assim, havendo colisão de princípios eles deverão ser
ponderados no caso concreto e decidir qual irá prevalecer sobre o
outro. Desta forma, não se pode dizer que “não pode ser
atenuado”.
Gabarito: Errado.

Cargos públicos:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis
aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos
em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

A redação deste inciso também foi dada


pela EC 19/98. Essa emenda abriu a possibilidade de que os
estrangeiros possam ocupar cargos públicos, desde que na
forma da lei.
Outra norma semelhante pode ser encontra na Constituição, art. 207,
§ 1º →Universidades e instituições de pesquisa científica e tec-
nológica podem admitir professores, técnicos e cientistas
estrangeiros, na forma da lei.

19. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Os cargos, empregos e


funções públicas são acessíveis aos brasileiros, assim como aos
estrangeiros, na forma da lei.
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Comentários:
Segundo o art. 37, I da Constituição, os cargos, empregos e funções
públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.
Gabarito: Correto.

20. (ESAF/TFC-CGU/2008) os cargos, empregos e funções


públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, estando vedado o acesso pelos estrangeiros, na
forma da lei.
Comentários:
Aos estrangeiros também serão acessíveis os cargos públicos, porém,
isso será na forma da lei (CF, Art. 37, I).
Gabarito: Errado.

21. (ESAF/AFC-CGU/2008) Contemplam princípios aos quais


deve obedecer a administração pública direta e indireta de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios: Eficiência e acessibilidade aos cargos, empregos e
funções públicas aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País
em igualdade de condições.
Comentários:
Estrangeiros só têm acesso a cargos públicos na forma da lei. É o
disposto pela Constituição em seu art. 37, I.
Gabarito: Errado.

22. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2006) Somente


brasileiro (nato ou naturalizado) pode ocupar cargo, função ou
emprego público na Administração Pública.
Comentários:
Os cargos são acessíveis aos estrangeiros, na forma da lei (CF, art.
37, I).
Gabarito: Errado.

23. (ESAF/TRF/2006) A Constituição assegura, sem restrições,


o acesso de brasileiros e estrangeiros a cargos públicos.
Comentários:
Os cargos são acessíveis aos estrangeiros, na forma da lei (CF, art.
37, I).
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Gabarito: Errado.

Ingresso no serviço público:


II - a investidura em cargo ou emprego público depende de
aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em
lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
Com a redação dada pela EC 19/98 esse inciso passou a prever que
os concursos deverão ser realizados de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei.
Em regra, qualquer cargo público, seja ele efetivo (cargo
propriamente dito) ou não-efetivo (emprego público) precisa ser
provido por concurso público. Há, no entanto, exceções:
x Exceção 1: Nomeações para cargo em comissão, declarado
em lei de livre nomeação e exoneração. É o que chamamos
de cargos demissíveis ad nutum. Veremos mais detalhes à
frente.
x Exceção 2: Nos casos da lei, poderá haver contratação por
tempo determinado para atender a necessidade temporária
de excepcional interesse público.
x Exceção 3: (pouco cobrada em concursos): ADCT, art.
53 → Ao ex-combatente que tenha efetivamente participado
de operações bélicas durante a Segunda Guerra Mundial, nos
termos da Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967, serão
assegurados os seguintes direitos: I – aproveitamento no
serviço público, sem a exigência de concurso, com
estabilidade; (...)

Algumas súmulas a respeito do provimento de cargos e do


concurso público:
x STF – Súmula nº 683 → O limite de idade para a inscrição
em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX,
da CF, quando possa ser justificado pela natureza das
atribuições do cargo a ser preenchido.
x STF – Súmula nº 684 → É inconstitucional o veto não
motivado à participação de candidato a concurso público.
x STF – Súmula nº 685 → É inconstitucional toda modalidade
de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem
prévia aprovação em concurso público destinado ao seu
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provimento, em cargo que não integra a carreira na qual


anteriormente investido."
x STF – Súmula nº 686 → Só por lei se pode sujeitar a exame
psicotécnico a habilitação de candidato a concurso público.

24. (FCC/Oficial - DPE-SP/2010) A obrigatoriedade da


realização de concurso público aplica-se para
a) preenchimento de cargo eletivo e emprego público.
b) provimento de cargo comissionado e função.
c) provimento de cargo efetivo e emprego público.
d) apenas para provimento de cargo efetivo.
e) apenas para preenchimento de emprego público.
Comentários:
Sabemos que pelo art. 37, II da Constituição, a investidura em cargo
ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso
público. Assim, não importa se estamos diante de um "cargo
efetivo" - cargo estatutário, no qual poderemos após 3 anos nos
tornarmos estáveis - ou "emprego público" - cargos de regime
privado, regidos pela CLT -, ambos precisam de aprovação em
concurso público, principalmente para atender ao princípio da
impessoalidade na administração pública.
A pegadinha começa quando a FCC me vem com um cargo "eletivo",
no lugar de "efetivo" na letra A... casca de banana pura! A resposta
certa é a letra C!
O cargo em comissão na letra B é uma exceção ao concurso público,
já que é acessível a qualquer pessoa, por indicação da autoridade
nomeante. Esses cargos devem ser criados por lei e destinarem-se
apenas às funções de chefia, direção ou assessoramento, não pode
ser qualquer função não... ok?!
Gabarito: Letra C.

25. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O principio constitucional da


exigibilidade de concurso público aplica-se aos poderes e entes da
federação, exceto às sociedades de economia mista e paraestatais
com regime celetista.
Comentários:
Embora as entidades paraestatais admitam o seu pessoal sob o
regime privado (celetista), elas também devem observar a
obrigatoriedade do concurso público (CF, art. 37, II), pois a
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Constituição trouxe esta obrigação tanto para o provimento de cargos


quanto de empregos públicos.
Gabarito: Errado.

26. (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010) A única


exceção ao princípio constitucional do concurso público, que
compreende os princípios da moralidade, da igualdade, da eficiência,
entre outros, consiste na possibilidade, expressa na CF, de nomeação
para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração.
Comentários:
Na Constituição temos 3 exceções expressas ao concurso público:
x Exceção 1: Nomeações para cargo em comissão, declarado
em lei de livre nomeação e exoneração.
x Exceção 2: Nos casos da lei, poderá haver contratação por
tempo determinado para atender a necessidade temporária
de excepcional interesse público.
x Exceção 3: ADCT, art. 53: ao ex-combatente que tenha
efetivamente participado de operações bélicas durante a
Segunda Guerra Mundial, nos termos da Lei nº 5.315, de 12
de setembro de 1967, serão assegurados os seguintes
direitos: I – aproveitamento no serviço público, sem a
exigência de concurso, com estabilidade;
Gabarito: Errado.

27. (CESPE/AGU/2009) É inconstitucional a ascensão funcional


como forma de investidura em cargo público, por contrariar o
princípio da prévia aprovação em concurso público.
Comentários:
A Constituição dispõe em seu art. 37, II que, ressalvados os cargos
em comissão, a investidura em cargo ou emprego público depende de
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e
títulos.
Gabarito: Correto.

28. (CESPE/SEJUS-ES/2009) Configura flagrante


inconstitucionalidade a proibição geral de acesso a determinadas
carreiras públicas, unicamente em razão da idade do candidato.
Comentários:
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Não se pode simplesmente impedir que se tenha acesso a


determinadas carreiras unicamente por ser a pessoa nova ou velha
demais para ela, deve haver uma justificativa para tal, demonstrando
que a limitação é necessária devido às peculiaridades do cargo. Então
dispôs o STF em sua súmula de nº 683: O limite de idade para a
inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX,
da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das
atribuições do cargo a ser preenchido.
Gabarito: Correto.

29. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) O princípio


constitucional que exige a aprovação em concurso público de provas
ou de provas e títulos para a investidura em cargo ou emprego
público não se aplica ao caso do titular de serventias extrajudiciais,
nem ao ingresso na atividade notarial e de registro.
Comentários:
O fundamento desta questão está no art. 236 §3º da Constituição,
que dispões que o ingresso na atividade notarial e de registro
depende de concurso público de provas e títulos, não se permitindo
que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de
provimento ou de remoção, por mais de seis meses.
Gabarito: Errado.

Prazo de validade do concurso público


III - o prazo de validade do concurso público será de até
dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de
convocação, aquele aprovado em concurso público de
provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade
sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego,
na carreira;
Não confunda esta disposição com a que encontramos na Lei
8.112/90, em seu art. 12 §2º: “Não se abrirá novo concurso
enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com
prazo de validade não expirado.”
São duas disposições diferentes e perfeitamente válidas, então, deve
ser tomado o seguinte entendimento:
x Pela CF - Nada impede que se abra um novo concurso durante
o prazo de validade não expirado de um concurso anterior.
Porém, só poderá convocar os novos aprovados após
esgotarem-se os aprovados do primeiro concurso.

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x Pela Lei 8.112/90 - Enquanto houver candidato aprovado em


concurso com prazo de validade não expirado, não pode sequer
abrir novo concurso. Essa disposição não contraria a CF e traz
uma situação mais específica, bem como deve ser adotada pelo
menos na esfera federal.
A não observância da obrigatoriedade do concurso público e do prazo
de validade deste implicará a nulidade do ato e a punição da
autoridade responsável, nos termos da lei (CF, art. 37, § 2º).
No recente entendimento do STJ e do STF, o candidato aprovado em
concurso público, dentro do número de vagas previstas, tem direito
subjetivo a ser nomeado durante o prazo de validade do concurso
previsto no edital, diferentemente do que ocorria no passado, onde o
entendimento era de “mera expectativa de direito”. Veja o julgado do
STF1 ocorrido em Setembro de 2008:
"(...) 1. Os candidatos aprovados em concurso público
têm direito subjetivo à nomeação para a posse que vier
a ser dada nos cargos vagos existentes ou nos que
vierem a vagar no prazo de validade do concurso. 2. A
recusa da Administração Pública em prover cargos vagos
quando existentes candidatos aprovados em concurso
público deve ser motivada, e esta motivação é suscetível
de apreciação pelo Poder Judiciário.(...)".

30. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Durante o prazo


improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado
com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou
emprego, na carreira.
Comentários:
De acordo com a Constituição deverá ser dada prioridade aos
classificados no primeiro concurso, se ainda estiver dentro do prazo
de validade (CF, art. 37, IV).
Gabarito: Correto.

31. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) Todos os candidatos


aprovados em concursos públicos têm direito à nomeação dentro do
prazo previsto no edital.
Comentários:

1
RE 227480 / RJ - RIO DE JANEIRO.
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Errado. A banca considerou errada a assertiva, porém, chamamos à


atenção que na atual jurisprudência os candidatos aprovados em
concurso público têm direito subjetivo à nomeação para a posse que
vier a ser dada nos cargos vagos existentes ou nos que vierem a
vagar no prazo de validade do concurso. Assim, a questão está
errada pelo simples fato de não fazer menção à existência de "cargos
vagos", pois somente possuem direito subjetivo à nomeação àqueles
aprovados dentro do número de vagas e não todos os aprovados.
Gabarito: Errado.

32. (CESPE/Téc-MPU/2013) Com base no que dispõe a CF


acerca da administração pública e da União, é vedada a realização de
novo concurso público para o mesmo cargo ou emprego público
durante o período de validade de concurso anteriormente realizado.
Comentários:
Não confunda esta disposição com a que encontramos na
Lei8.112/90, em seu art. 12 §2º: “Não se abrirá novo concurso
enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com
prazo de validade não expirado.”
São duas disposições diferentes e perfeitamente válidas, então, deve
ser tomado o seguinte entendimento:
x Pela CF - Nada impede que se abra um novo concurso durante
o prazo de validade não expirado de um concurso anterior.
Porém, só poderá convocar os novos aprovados após
esgotarem-se os aprovados do primeiro concurso.
x Pela Lei 8.112/90 - Enquanto houver candidato aprovado em
concurso com prazo de validade não expirado, não pode sequer
abrir novo concurso. Essa disposição não contraria a CF e traz
uma situação mais específica, bem como deve ser adotada pelo
menos na esfera federal.
Gabarito: Errado.

33. (ESAF/TFC-CGU/2008)O prazo de validade do concurso


público será de até quatro anos, prorrogável uma vez, por igual
período.
Comentários:
Será de dois anos, prorrogáveis por mais dois (CF, art. 37 III).
Gabarito: Errado.

34. (ESAF/TRF/2006) Conforme disciplina constitucional,


nenhum concurso poderá ter prazo de validade inferior a dois anos.
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Comentários:
O concurso poderá ter qualquer prazo de validade, desde que não
extrapole o prazo de dois anos prorrogáveis por mais dois anos (CF,
art. 37, III). Logo, é plenamente aceitável concurso com prazo de
validade inferior a dois anos.
Gabarito: Errado.

35. (ESAF/TRF/2006) Havendo novo concurso público, durante


o prazo de validade de concurso anterior, será dada prioridade para a
convocação dos primeiros classificados no novo concurso, em razão
do princípio da eficiência, que implica obter melhor qualidade para o
serviço público.
Comentários:
A prioridade deverá ser dos classificados no primeiro concurso, se
ainda estiver dentro do prazo de validade (CF, art. 37, IV).
Gabarito: Errado.

36. (ESAF/AFC-CGU/2006) Segundo a jurisprudência do STF,


não é permitida a regionalização de critérios de concorrência em
concursos para acesso a cargos públicos, por ofensa ao princípio da
universalidade que informa esse tipo de concurso.
Comentários:
Segundo a jurisprudência, não há qualquer incostitucionalidade de tal
procedimento, sendo a regionalização ou a especialização para
concursos critérios de discricionariedade administrativa.
Gabarito: Errado.

Funções de confiança e Cargos em Comissão


V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por
servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em
comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira
nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em
lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e
assessoramento;
Essa redação foi dada pela EC 19/98, a partir da qual as funções de
confiança passam a ser preenchidas exclusivamente por servidores
efetivos, além de prever que tanto os cargos em comissão quanto as
funções de confiança passariam a ser destinados apenas às
atribuições de chefia, direção ou assessoramento.

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Esquematizando:

Funções de confiança ÆExclusivamente para servidores


ocupantes de cargo efetivo;
X
Cargos em comissãoÆEmbora acessível a qualquer
pessoa, a lei pode prever condições e
percentuais mínimos para serem
preenchidos por servidores de carreira.

Destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e


assessoramento.

Os cargos efetivos podem ser isolados ou estruturados em carreiras.


Observe que para assumir uma função de confiança, a pessoa já é
ocupante de qualquer cargo efetivo e é designado para ela. Já o
cargo em comissão, se trata de novo cargo e não uma simples
função, qualquer pessoa pode assumir e a lei irá reservar percentual
para os de carreira.
Dica: Função – efetivo / Cargo em Comissão – Carreira

Essas funções de confiança e cargos em comissão, por serem


providas sem concurso público, frequentemente são usadas como
forma de favorecimento de parentes ou aliados políticos (nepotismo).
O nepotismo é uma clara afronta aos princípios da moralidade
administrativa, impessoalidade e eficiência, já que constitui uma
prática reprovável, que não trata com isonomia possíveis candidatos
ao cargo, e ainda, muitas vezes preterindo alguém mais qualificado
para o exercício do mesmo.
Devido a isso, gerou-se recentemente uma grande discussão no STF
a fim de coibir tal prática. Como resultado desses julgamentos sobre
casos concretos, surgiu a súmula vinculante nº 13, vejamos:
x Súmula Vinculante nº 13 → A nomeação de cônjuge,
companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por
afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade
nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido
em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o
exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de
função gratificada na administração pública direta e indireta em
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações
recíprocas, viola a Constituição Federal.
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x Inaplicabilidade da súmula vinculante nº 13 → À


nomeação de irmão de Governador de Estado no cargo de
Secretário de Estado, não se aplica a súmula vinculante nº 13
por se tratar de cargo de natureza política, já que secretários
de Estado são agentes políticos2.

Esquematizando a súmula vinculante 13:


O imbróglio gira em torno de 3 pessoas:
1- Temos a pessoa que pretende ser nomeada - chamaremos de
"Vida-Boa"
2- Temos a autoridade nomeante - que chamaremos de "Chefe
malandro 1"
3- Temos uma outra pessoa que não é a autoridade nomeante, mas
que ocupa cargo direção, chefia ou assessoramento, dentro dessa
mesma pessoa jurídica em questão - "Chefe malandro 2".
Segundo a súmula vinculante 13: O "Chefe Malandro 1" não pode
nomear o "Vida-boa", se este for cônjuge ou parente até 3º grau do
próprio "Chefe Malandro 1" ou do "Chefe Malandro 2"

37. (FCC/Serviço de Notas e Registro - TJPA/2011) A


nomeação de irmão de Secretário de Estado para exercer cargo de
confiança de assessoria na Secretaria de que este é titular
a) não pode ser objeto de questionamento judicial, em virtude do
princípio da separação de poderes, por se tratar de ato de
competência do Poder Executivo.
b) pode ser objeto de mandado de segurança coletivo, impetrado
pelo Ministério Público, por ofensa a interesse difuso protegido
constitucionalmente.
c) é passível de impugnação por qualquer cidadão, por meio de ação
popular, em virtude de ofensa à moralidade administrativa.
d) pode ser objeto de habeas data, impetrado por quem preencha os
requisitos para o cargo, com vistas à anulação do ato de nomeação.
e) não conflita com os princípios constitucionais da Administração
Pública, uma vez que não traz prejuízo ao erário.
Comentários:

2
STF – Rcl–MC–AgR 6650 / PR – PARANÁ – 16/10/2008 -Entendimento firmado com base no R.Ex.
579.951/RN.
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A questão trata da súmula vinculante 13, a qual proíbe o nepotismo


na administração pública, vedando a nomeação de parentes até o 3º
grau para os cargos de confiança.
Não confunda essa questão que fala de um secretário nomeando o
seu irmão para um cargo de confiança com a decisão do STF
sobre a inaplicabilidade da súmula vinculante 13, onde disse ser lícita
um governador nomeando o seu irmão para ser secretário.
Segundo o STF, a nomeação para os cargos de Ministros e
Secretários, por serem cargos políticos, não precisam observar a
súmula vinculante 13.
Gabarito: Letra C.

38. (ESAF/ATA-MF/2009) As funções de confiança serão


preenchidas por servidores de carreira nos casos, condições e
percentuais mínimos previstos em lei.
Comentários:
De acordo com o disposto na Constituição em seu art. 37, V, esta
previsão é para os “cargos em comissão”. Para funções de confiança
serão aceitos somente servidores efetivos, sempre, não há
necessidade de serem de “carreira” e nem de se estabelecerem
percentuais mínimos em lei.
Gabarito: Errado.

39. (ESAF/ANA/2009) A Constituição Federal não proíbe a


nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta,
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive da autoridade
nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em
cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de
cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada
na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Comentários:
A constituição proíbe o nepotismo, embora não seja uma proibição
expressa no texto, trata-se de uma proibição implícita nos princípios
da moralidade e da eficiência da administração pública. Assim o STF
editou a súmula vinculante de nº 13: A nomeação de cônjuge,
companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até
o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da
mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou
assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de
confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública
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direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do


Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante
designações recíprocas, viola a Constituição Federal.
Gabarito: Errado.

40. (ESAF/AFC-CGU/2008) As funções de confiança serão


destinadas apenas para servidores ocupantes de cargo efetivo, e o
preenchimento de cargos em comissão, destinados apenas às
atribuições de direção, chefia e assessoramento, serão ocupados por
servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos
previstos em lei.
Comentários:
É a transcrição do disposto pela Constituição em seu art. 37, V.
Gabarito: Correto.

Associação sindical
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre
associação sindical;

41. (ESAF/TFC-CGU/2008) É garantido aos servidores civis e


militares o direito à livre associação sindical.
Comentários:
Militares não podem se sindicalizar (CF, art. 142 §3º, IV), já ao
servidor público civil é garantido este direito (CF, art. 37, VI).
Gabarito: Errado.

Direito de greve do servidor:


VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos
limites definidos em lei específica;
Essa redação foi dada pela EC 19/98 que mudou a exigência de "lei
complementar" para "lei ordinária específica".
Em tempo, lei específica é aquela lei que trata de um assunto
exclusivo. Não se trata de uma nova espécie de lei, é uma lei
ordinária, comum, porém, não pode tratar de outros assuntos que
não sejam aquele específico, constitucionalmente determinado.
Assim, não poderá, por exemplo, a lei tratar da greve dos servidores
públicos e ao mesmo tempo, versar sobre outros temas, como
ingresso em carreiras públicas, remuneração e etc.

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Em decisão tomada no julgamento dos Mandados de Injunção 670,


708 e 712 o Supremo determinou que enquanto não editada essa lei
específica referida deve-se aplicar a lei de greve dos trabalhadores
privados aos servidores públicos.

42. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2004) A


Constituição proíbe o direito de greve dos servidores públicos civis e
militares.
Comentários:
A proibição é apenas para os militares, os civis poderão fazer greve,
nos termos de lei específica (CF, art. 37, VII). Importante lembrar
que segundo o posicionamento do STF - MI 670, 708 e 712-enquanto
não editada tal lei específica, esta greve deverá obedecer as mesmas
regras dos empregados regidos pela CLT.
Gabarito: Errado.

Portadores de deficiência na Administração Pública


VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos
públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá
os critérios de sua admissão;
Lei nº 8.112/90 – Rege os Servidores Públicos Federais – Às pessoas
portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em
concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam
compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais
pessoas serão reservadas até 20% das vagas oferecidas no concurso.

43. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) As pessoas portadoras


de deficiência não podem ser submetidas a concurso público para
provimento de cargos públicos.
Comentários:
Elas têm direito à participação no certame, inclusive com reserva
específica de vagas, já que a Constituição traz o mandamento em seu
art 37, VIII de que a lei reservará percentual dos cargos e empregos
públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os
critérios de sua admissão.
Gabarito: Errado.

Contratação para atender a necessidade temporária de ex-


cepcional interesse público

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Vimos na “Exceção 2 à regra de obrigatoriedade do concurso público”,


no art. 37, II.
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo
determinado para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público;

44. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A lei estabelecerá os casos de


contratação por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público.
Comentários:
Trata-se de uma das exceções à regra da obrigatoriedade do
concurso público (CF, art. 37, II e IX), tal como as nomeações para
cargos em comissões (CF, art. 37, V).
Gabarito: Correto.

A remuneração e o subsídio dos servidores públicos:


X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de
que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou
alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa
em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na
mesma data e sem distinção de índices;
Essa redação foi dada pela EC 19/98 que passou a exigir uma "lei
ordinária específica" para fixar ou alterar a remuneração dos
servidores.
STF – Súmula nº 679 → A fixação de vencimentos dos servidores
públicos não pode ser objeto de convenção coletiva.
STF – Súmula nº 681 → É inconstitucional a vinculação de
vencimentos de servidores estaduais e municipais a índices federais
de correção monetária.

45. (CESPE/AJAJ - STM/2011) A CF assegura ao servidor público


a revisão geral anual de sua remuneração ou subsídio mediante lei
específica de iniciativa do chefe do Poder Executivo e estabelece o
direito à indenização na hipótese de não cumprimento da referida
determinação constitucional.
Comentários:
É assegurada pela Constituição a revisão geral anual da remuneração
(CF, art. 37, X) sempre na mesma data e sem distinção de índices,
porém, não há qualquer previsão de indenização por não
cumprimento. Outro erro é que a iniciativa é privativa em cada caso,
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sendo feita pelo chefe do Poder Executivo somente para o âmbito do


Executivo daquela esfera, e não para todos os servidores.
Gabarito: Errado.

Limites máximos da remuneração (“Tetos”):


XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos,
funções e empregos públicos da administração direta,
autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais
agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não,
incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,
aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do
Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio
mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o
subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do
Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do
Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e
cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie,
dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do
Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do
Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores
Públicos;

Este inciso é bem extenso, mas é de extrema importância.


Encontramos remissão a ele em diversos pontos da Constituição, isso
porque tal dispositivo estabelece o chamado “teto remuneratório”, ou
seja, o limite máximo para as remunerações dentro do serviço
público.

ƒ A regra do “teto” vale para qualquer membro de poder ou


ocupante de cargo, emprego ou função pública, de qualquer
poder, seja administração direta, Autarquia, Fundação Pública,
e ainda, caso recebam recursos públicos para custeio

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(despesas do dia-a-dia), irá alcançar as Empresas Públicas,


Sociedades de Economia Mista e suas subsidiárias.
ƒ Abrange o somatório de todas as parcelas remuneratórias,
salvo as de caráter indenizatório. (Na esfera federal,
segundo a lei 8112/90, as parcelas indenizatórias seriam: Ajuda
de custo, diária, transporte e auxílio moradia).

Segundo o dispositivo, os tetos são os seguintes:

TETO FEDERAL E GERAL ÆSubsídio dos Ministros do STF.

TETO ESTADUAL / DISTRITAL:


(§ 12) É Facultado aos
Est./DF, através de
ƒ Para o PLÆSubsídio dos Dep. Estaduais; emenda à CE ou à Lei
ƒ Para o PEÆSubsídio do Governador; Org. do DF fixar o
subsídio do
ƒ Para o PJÆ Subsídio do
Desembargador do TJ
Desembargador do TJ (este é limitado
como teto único, este
a 90,25% do STF, e também se aplica
será limitado a 90,25%
aos membros do MP, Procuradores e
do subsídio dos Min. do
DP).
STF (salvo p/ os
Deputados e Vereadores)
TETO MUNICIPAL ÆSubsídio do Prefeito

Teto entre os Poderes:


XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do
Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo
Poder Executivo;
Esse inciso se refere tão somente aos cargos da estrutura
administrativa dos Poderes. Tal inciso não se aplica aos detentores de
mandatos eletivos e demais agentes políticos. Desta forma, não há
inconstitucionalidade alguma em o Presidente da República ter um
subsídio inferior ao de um Ministro do STF ou Deputado Federal.

46. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Os vencimentos dos


cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
Comentários:

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É a perfeita disposição do teor da Constituição em seu art. 37, XII.


Gabarito: Correto.

47. (CESPE/AJ-Taquigrafia-TJES/2011) A remuneração ou o


subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos do
poder judiciário do estado-membro não poderá exceder o subsídio
mensal dos desembargadores do respectivo tribunal de justiça,
limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF).
Comentários:
O respaldo para essa questão está no inciso XI do art. 37, que
estabelece os “tetos remuneratórios”. Em se tratado de Estados,
temos que, os limites de cada um dos Poderes Estaduais deve
respeitar os seguintes tetos:
ƒ Para o PLÆSubsídio dos Dep. Estaduais;
ƒ Para o PEÆSubsídio do Governador;
ƒ Para o PJÆ Subsídio do Desembargador do TJ (este é limitado
a 90,25% do STF, e também se aplica aos membros do MP,
Procuradores e DP).
Gabarito: Correto.

48. (CESPE/MPS/2010) De acordo com a CF, os vencimentos dos


cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não podem ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
Comentários:
A questão extrai a literalidade do art. 37, XII da Constituição Federal.
Pode causar estranheza falar que os cargos do Poder Executivo
devem ser considerados como tetos em relação aos cargos dos
demais poderes, mas é bom lembrar que este dispositivo se refere
tão somente aos cargos da estrutura administrativa dos Poderes, não
se aplicando aos detentores de mandatos eletivos e demais agentes
políticos. Assim, não há qualquer inconstitucionalidade no fato de o
Presidente da República ter um subsídio inferior ao de um Ministro do
STF ou Deputado Federal.
Gabarito: Correto.

49. (CESPE/Técnico-TCU/2009) A CF exclui, para efeito de teto


salarial do funcionalismo, as parcelas de caráter indenizatório
previstas em lei.

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Comentários:
Analisando a Constituição em seu art. 37, XI, depreende-se que para
efeito do teto salarial, a remuneração abranger o somatório de todas
as parcelas remuneratórias, salvo as de caráter indenizatório.
Gabarito: Correto.

50. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) No âmbito


de um estado-membro, o limite da remuneração ou do subsídio para
os respectivos procuradores de estado é o mesmo previsto para o
chefe do Poder Executivo estadual.
Comentários:
Segundo o art. 37, XI, o teto que se aplica aos Procuradores e aos
Defensores Públicos do Estado, é o mesmo teto dos servidores do
Judiciário. Ou seja, se aplica o subsídio do Desembargador do TJ.
Gabarito: Errado.

51. (CESPE/ABIN/2008) A lei estadual que determina que os


recursos orçamentários provenientes da economia com despesas
correntes da defensoria pública estadual sejam aplicados como
pagamento de prêmio de produtividade aos servidores e membros
daquele órgão não é inconstitucional, desde que o valor da
remuneração dos servidores e membros da defensoria pública não
ultrapassasse, respectivamente, o valor do subsídio mensal do
governador do estado e dos desembargadores do respectivo tribunal
de justiça.
Comentários:
O teto remuneratório do defensor público não se sujeita ao subsídio
do governador, mas tão somente ao do desembargador do TJ (CF,
art. 37, XI).
Gabarito: Errado.

52. (ESAF/PGFN/2007) O subsídio mensal dos membros do


Judiciário, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer natureza, e
ainda as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei, não
poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal.
Comentários:
Não se inclui neste rol, as parecelas de caráter exclusivamente
indenizatórios como é o caso das ajudas de custo, transporte, diárias
e auxílio-moradia.
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Gabarito: Errado.

53. (ESAF/CGU/2006) Em face de emenda constitucional, o


subsídio dos Deputados Estaduais têm por limite a remuneração dos
Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado.
Comentários:
Não existe tal emenda que preveja isso. O que existe é a
possibilidade de por “Emenda à Constituição estadual” ser fixado
este limite único para o Estado como sendo o subsídio dos
Desembargadores do TJ, porém, este limite único, não se aplica aos
Deputados ou Vereadores. Veja o que dispõe a CF em seu art. 37 §
12:
“Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica
facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu
âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei
Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos
Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a
noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio
mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se
aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos
Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores”.
Gabarito: Errado.

Não vinculação ou equiparação remuneratória


XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer
espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de
pessoal do serviço público;
Assim, não se pode estabelecer, por exemplo, que o vencimento do
Auditor Fiscal da Receita Federal deve ser idêntico ao do Auditor do
TCU, ou ainda dizer que deverão ganhar 80% do subsídio de um
juiz federal.
Isso implicaria em uma cadeia remuneratória, sempre que a
remuneração de um aumentasse, em uma “bola de neve”, iria
aumentar a remuneração dos outros.
Essa vinculação ou equiparação só será permitida nas hipóteses
constitucionais, por exemplo:
x CF, art. 39, § 5º →Lei da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação
entre a maior e a menor remuneração dos servidores
públicos;

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x CF, art. 93, V - O subsídio dos Ministros dos Tribunais


Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do
subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo
Tribunal Federal (...).

54. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009)É garantida a vinculação ou


equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de
remuneração de pessoal do serviço público.
Comentários:
É vedada a equiparação ou vinculação de quaisquer espécies
remuneratórias, isso por força do art. 37, XIII da Constituição.
Gabarito: Errado.

55. (FCC/EPP-SP/2009) Determinado Município estabelece por


meio de lei que os cargos de Fiscal de Tributos Municipais são de
provimento em comissão, percebendo os seus ocupantes a mesma
remuneração dos Fiscais de Renda do Estado respectivo. Essa lei
municipal é duplamente inconstitucional, tanto em relação à forma de
provimento, quanto em relação à vinculação remuneratória
estabelecida.
Comentários:
A forma de provimento é inconstitucional, pois a Constituição
estabelece em seu art. 37, V, que os cargos em comissão (bem como
as funções de confiança) devem se restringir às atividades de "
direção, chefia ou assessoramento". A outra inconstitucionalidade
repousa sobre a vedação à vinculação remuneratória (CF, art. 37,
XIII)
Gabarito: Correto.

56. (CESPE/AGU/2009) O Poder Judiciário, fundado no princípio


da isonomia previsto na Carta da República, pode promover a
equiparação dos vencimentos de um servidor com os de outros
servidores de atribuições diferentes.
Comentários:
Isto seria inconstitucional, já que a Constituição impede pelo art. 37,
XIII a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies
remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço
público.
Gabarito: Errado.

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57. (ESAF/ATA-MF/2009)É vedada a vinculação ou equiparação


de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração
de pessoal do serviço público.
Comentários:
A Constituição realmente veda este tipo de vinculação ou equiparação
através de seu art. 37, XIII.
Gabarito: Correto.

58. (ESAF/TFC-CGU/2008) a vinculação ou equiparação de


quaisquer espécies remuneratórias para efeito de remuneração de
pessoal do serviço público tem amparo na Constituição.
Comentários:
É vedada tal vinculação ou equiparação expressamente pela
Constituição em seu art. 37, XIII.
Gabarito: Errado.

Vedação do aumento da remuneração “em cascata”:


XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor
público não serão computados nem acumulados para fins de
concessão de acréscimos ulteriores;
As gratificações e acréscimos na remuneração do servidor devem ter
uma base de cálculo que não leve em consideração aqueles
acréscimos que já foram concedidos, ou seja, não poderá haver
“acréscimo sobre acréscimo”.

59. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Os acréscimos pecuniários


percebidos por servidor público não serão computados nem
acumulados para fim de concessão de acréscimos ulteriores.
Comentários:
Trata-se da vedação do aumento da remuneração “em cascata”, que
pode ser encontrada no art. 37, XIV da Constituição.
Gabarito: Correto.

60. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Os acréscimos


pecuniários percebidos por servidores públicos civis ativos ou
inativos, inclusive o estatutário, serão computados e acumulados
para fins de concessão de acréscimos ulteriores.
Comentários:
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Trata-se da vedação do aumento da remuneração “em cascata”, que


pode ser encontrada no art. 37, XIV da Constituição.
Gabarito: Errado.

61. (CESPE/MPS/2010) Para o fim de concessão de acréscimos


posteriores, poderão ser computados os acréscimos pecuniários
percebidos por servidor público.
Comentários:
Nos termos do art. 37, XIV da Constituição, os acréscimos
pecuniários percebidos por servidor público não serão computados
nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores. É o
que se chama de vedação ao "efeito cascata", que é o efeito que
poderia ocorrer do cálculo de acréscimos tendo como base outros
acréscimos.
Gabarito: Errado.

Irredutibilidade
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e
empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto
nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150,
II, 153, III, e 153, § 2º, I;
Ou seja, eles são irredutíveis, salvo se estiverem irregulares
(ultrapassando algum teto; não estiver observando a vedação ao
efeito cascata; ferindo a isonomia tributária). Os dispositivos do art.
153, III e § 2º, I versam sobre o “imposto de renda”, que não pode
ser alegado como ofensa à irredutibilidade.

62. (ESAF/SEFAZ-MG/2005) Os servidores públicos estaduais,


ao contrário do que ocorre com os servidores públicos federais, não
gozam da garantia da irredutibilidade de vencimentos.
Comentários:
A irredutibilidade (CF, art. 37, XV) alcança todos os servidores, sejam
eles federais, estaduais ou municipais, já que o disposto sobre a
administração pública na Constituição Federal são regras de aplicação
em âmbito nacional.
Gabarito: Errado.

Acumulação de cargos públicos


Agora vamos ver um assunto muito cobrado em concursos:
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XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos


públicos, exceto, quando houver compatibilidade de
horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
XI (tetos remuneratórios):
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou
científico; (incluído pela EC 19/98)
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais
de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada
pela EC 34/01, antes somente os médicos possuíam esta
faculdade).

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e


funções e abrange autarquias, fundações, empresas
públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e
sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder
público;
Vemos, então, que os cargos públicos são em regra inacumuláveis
com outros cargos, empregos e funções também públicas
remuneradas. A possibilidade de se acumularem cargos públicos
remunerados simultâneos é exceção, e só pode ocorrer quando se
tratar dos cargos expressamente previstos na Constituição e houver
compatibilidade de horários para essa acumulação. Em todo caso, o
somatório das remunerações, não podem ultrapassar os tetos
remuneratórios constitucionalmente estabelecidos (CF, art. 37, XI).
Existe ainda outra acumulação que é vedada pela Constituição: a
acumulação de proventos de aposentadoria:
CF, art. 37, § 10 → É vedada a percepção simultânea de proventos
de aposentadoria decorrentes do art. 40 (RPPS) ou dos arts. 42 e 142
(militar) com a remuneração de cargo, emprego ou função pública,
ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os
cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre
nomeação e exoneração.
CF, art. 40 § 6º → Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos
cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a
percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de
previdência previsto neste artigo.

Vamos organizar isso tudo?


Regra 1 → É vedada a acumulação remunerada de cargos
públicos;
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Exceção → Se houver compatibilidade de horários, poderá se


acumular:
x professor + professor;
x professor + cargo técnico ou científico;
x profissional de saúde + profissional de saúde.
(Entenda-se: cargos ou empregos privativos de profissionais de
saúde, que possuam profissões regulamentadas).

Regra 2 → É vedado acumular cargos ou empregos públicos com


proventos públicos de aposentadoria:
Exceção → Pode acumular da seguinte forma:
x provento + provento ou remuneração de cargos
acumuláveis, conforme visto acima;
x provento + mandato Eletivo;
x provento + cargo em comissão.

ƒ Mesmo acumulando, o somatório da remuneração mensal,


inclusive de proventos de aposentadoria, não poderá ultrapassar
aqueles tetos vistos anteriormente;
ƒ A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e
abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades
de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas,
direta ou indiretamente, pelo Poder Público.

Jurisprudência
Segundo o STJ: “É inconstitucional a acumulação de um cargo de
natureza burocrática com outro de professor.” “O cargo ocupado deve
ter natureza técnica para os fins de acumulação com o cargo de
professor”.

63. (FCC/Técnico - informática - TRF 5ª /2008) É permitida a


acumulação remunerada de cargos públicos, salvo quando houver
compatibilidade de horários.
Comentários:
É o contrário. A regra é ser vedada a acumulação remunerada, a
exceção ocorre quando houver compatibilidade de horários, mas
somente nos casos permitidos pela Constituição, que estão
estabelecidos em seu art. 37, XVI.
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Gabarito: Errado

64. (CESPE/AJAA-TJES/2011) A proibição de acumular cargos,


empregos ou funções não atinge os empregados de sociedades de
economia mista, já que estas são regidas pelas regras do direito
privado.
Comentários:
A Constituição estabelece expressamente no seu art. 37, XVII, que a
proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia
mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou
indiretamente, pelo poder público.
Gabarito: Errado

65. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) As regras constitucionais


de cumulação de vencimentos no setor público escapam da
observância obrigatória pelos estados-membros e municípios.
Comentários:
Tais regras, dispostas no art. 37, XVI, da Constituição, se aplicam a
todo o serviço público, qualquer que seja a esfera.
Gabarito: Errado.

66. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) Em face


da atual CF, não se podem acumular proventos com remuneração na
inatividade, mesmo que os cargos efetivos de que decorram ambas
as remunerações sejam acumuláveis na atividade.
Comentários:
Isso é possível segundo a Constituição em seu art. 37 §10º. Deve-se
seguir a regra:
RegraÆ É vedado acumular cargos públicos com proventos de
aposentadoria (RPPS);
ExceçãoÆ Pode acumular da seguinte forma:
o Provento + Provento ou remuneração de cargos
acumuláveis;
o Provento + Mandato Eletivo;
o Provento + Cargo em Comissão.
Gabarito: Errado.

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67. (CESPE/DPE-ES/2009) Tendo-se aposentado em 1995, um


servidor público federal, após aprovação em concurso público, foi
investido em novo cargo público em 1997, no âmbito estadual. Nesse
caso, ele não pôde acumular os proventos da sua aposentadoria no
regime próprio dos servidores públicos federais com a remuneração
do novo cargo efetivo.
Comentários:
Questão capciosa. Se não fossem indicadas as datas, a questão
estaria correta. O erro foi que a proibição de acumulação só surgiu
com o advento da EC 20/98. Desta forma, em 1997 como foi indicado
pelo enunciado, essa acumulação era possível.
Gabarito: Errado.

68. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Considere


que Maria seja servidora pública aposentada e, em janeiro de 1997,
tenha sido aprovada em concurso público. Nessa situação hipotética,
Maria não pode acumular os proventos de sua aposentadoria com a
remuneração do novo cargo efetivo.
Comentários:
A proibição de acumulação só surgiu com o advento da EC 20/98.
Desta forma, em 1997 como foi indicado pelo enunciado, essa
acumulação era possível
Gabarito: Errado.

69. (ESAF/ATA-MF/2009) A proibição de acumular cargos


estende-se a empregos e funções e abrange as sociedades de
economia mista, como é o caso do Banco do Brasil S/A.
Comentários:
Trata-se de uma disposição constitucional encontrada no art. 37,
XVII.
Gabarito: Correto.

70. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2006) Os cargos


de uma autarquia podem ser cumulados com empregos em
sociedades de economia mista, com a única condição de haver
compatibilidade de horário de trabalho entre eles.
Comentários:
A compatibilidade de horários realmente é uma condição, mas não é
a única. Segundo a Constituição em seu art. 37, XVI, deve-se seguir
as seguintes regras:
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Regra Æ É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos;


ExceçãoÆ Se houver compatibilidade de horários, poderá se
acumular:
o Professor + Professor;
o Professor + Cargo técnico ou científico;
o Profissional de Saúde + Profissional de Saúde.
Gabarito: Errado.

71. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2006) O


aposentado pode sempre acumular proventos com a remuneração de
outro cargo público a que tenha chegado por concurso público.
Comentários:
Não é sempre que se poderá acumular. Deve-se seguir algumas
regras constitucionalmente estabelecidas. Segundo a Constituição em
seu art. 37 §10º, as condições são as seguintes:
RegraÆ É vedado acumular cargos públicos com proventos de
aposentadoria (RPPS);
ExceçãoÆ Pode acumular da seguinte forma:
o Provento + Provento ou remuneração de cargos
acumuláveis;
o Provento + Mandato Eletivo
o Provento + Cargo em Comissão
Gabarito: Errado.

72. (ESAF/AFC-CGU/2006) Nos termos da CF/88, existe a


possibilidade de acumulação de proventos da inatividade, decorrente
de aposentadoria em cargo público, com a remuneração de outro
cargo público efetivo.
Comentários:
Embora a regra seja ser vedada tal acumulação, realmente existe
essa possibilidade. Segundo a Constituição em seu art. 37 §10º.
Deve-se seguir a regra:
RegraÆ É vedado acumular cargos públicos com proventos de
aposentadoria (RPPS);
ExceçãoÆ Pode acumular da seguinte forma:
o Provento + Provento ou remuneração de cargos
acumuláveis;
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o Provento + Mandato Eletivo


o Provento + Cargo em Comissão
Gabarito: Correto.

73. (ESAF/AFC-CGU/2006) Segundo a CF/88, não é possível a


percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de
previdência do servidor público.
Comentários:
É possível esta percepção, pois pode acontecer no caso de
aposentadorias em cargos acumuláveis (CF, art. 37 §10º) – como por
exemplo: Professor + Prodessor; ou Cargo técnico + Professor, entre
outros (vide CF, art. 37, XVI).
Gabarito: Errado.

Precedência da administração fazendária e seus servidores


fiscais
XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais
terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição,
precedência sobre os demais setores administrativos, na
forma da lei;

74. (ESAF/ATA-MF/2009) A administração fazendária e seus


servidores fiscais terão precedência sobre os demais setores
administrativos dentro de suas áreas de competência.
Comentários:
Mais uma disposição literal, esta pode ser encontrada na Constituição
em seu art. 37, XVIII.
Gabarito: Correto.

75. (ESAF/AFC-CGU/2008) A administração fazendária e seus


servidores fiscais, dentro de suas áreas de competência,terão
prioridade sobre os servidores dos demais Poderes da União, na
forma da lei.
Comentários:
A precedência é em relação aos demais setores adminstrativos e não
em relação aos demais Poderes (CF, art.. 37, XVIII).
Gabarito: Errado.

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Administração Pública Indireta


XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia
e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade
de economia mista e de fundação, cabendo à lei
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
atuação;
Essa redação foi dada pela EC 19/98. Anteriormente, precisava-se de
lei específica para criar qualquer entidade da adm. pública indireta,
atualmente só a autarquia precisa ser criada diretamente por lei
específica, as demais entidades bastam que estejam autorizadas a
sua criação neste tipo de lei.
A EC 19/98 também passou a prever a edição de uma lei
complementar para definir as áreas de atuação da fundação, que
antes era chamada expressamente de "fundação pública". Essa
mudança de nomenclatura de "fundação" para "fundação pública"
levou parte da doutrina a considerar que as fundações pertencentes à
adm. pública não precisariam mais observar a obrigatoriedade de um
regime jurídico de direito público.

Somente por lei específica poderá:


ƒ Ser criada autarquia; e
ƒ Ser autorizada a instituição de:
o Empresa pública;
o Sociedade de economia mista; e
o Fundação, cabendo à lei complementar, neste caso,
definir as áreas de sua atuação;

76. (ESAF/TFC-CGU/2008) Somente por lei específica poderá ser


criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de
sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.
Comentários:
É a literalidade do art. 37, XIX, segundo o qual somente por lei
específica poderá:
ƒ Ser criada autarquia; e
ƒ Ser autorizada a instituição de:
o Empresa pública;
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o Sociedade de economia mista; e


o Fundação, cabendo à lei complementar, neste caso,
definir as áreas de sua atuação;
Gabarito: Correto.

Criação das subsidiárias e participação das entidades da ad-


ministração indireta em empresa privada:
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a
criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso
anterior, assim como a participação de qualquer delas em
empresa privada;

77. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Independe de autorização


legislativa, a criação de subsidiárias de autarquias, empresas públicas
e de fundação.
Comentários:
Contraria o disposto no art. 37, XX da Constituição o qual impõe que
depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de sub-
sidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a
participação de qualquer delas em empresa privada.
Gabarito: Errado.

Licitação pública
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as
obras, serviços, compras e alienações serão contratados
mediante processo de licitação pública que assegure
igualdade de condições a todos os concorrentes, com
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento,
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da
lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação
técnica e econômica indispensáveis à garantia do
cumprimento das obrigações.

78. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Se, após regular procedimento


licitatório voltado à aquisição de computadores, verificar-se que, no
ato da celebração do contrato, o ente público responsável pelo
certame modificou diversas condições previstas expressamente no
ato convocatório, essas alterações irão de encontro à CF, tendo em
vista que as obras, serviços, compras e alienações, ressalvados os
casos especificados na legislação, serão contratados mediante
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processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a


todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de
pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos
da lei.
Comentários:
Se isto ocorresse, iria contrariar o disposto na Constituição em seu
art. 37, XXI cujo teor foi exposto pelo enunciado da questão.
Gabarito: Correto.

79. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2006) Toda


contratação de obra e serviço pela Administração Pública deve ser
precedida de licitação, não podendo a lei excepcionar essa obrigação.
Comentários:
Se observarmos o disposto na Constituição art. 37, XXI, veremos que
a redação começa com "ressalvados os casos especificados na
legislação...". Ou seja, não é uma coisa absoluta. Assim, temos os
chamados casos de dispensa de licitação e inexigibilidade (lei
8666/93).
Gabarito: Errado.

80. (ESAF/AFC-CGU/2008) A contratação de obras, convênios,


compras e alienações mediante processo de licitação pública que assegure
igualdade de condições aos concorrentes, permitidas exigências de
qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento
das obrigações, nos termos da lei.
Comentários:
Ao analisar o disposto pela Constituição em seu art. 37, XXI,
percebemos que os convênios não se incluem no rol de
obrigatoriedade de licitaçào, estes só obedecem as regras de licitação
subsidiariamente (conforme dispõe a lei 8666/93).
Gabarito: Errado.

As administrações tributárias da União, Estados, DF e


Municípios:
XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao
funcionamento do Estado, exercidas por servidores de
carreiras específicas, terão recursos prioritários para a
realização de suas atividades e atuarão de forma integrada,

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inclusive com o compartilhamento de cadastros e de


informações fiscais, na forma da lei ou convênio.

81. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) As administrações tributárias da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades
essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de
carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de
suas atividades e atuarão de forma
a) desassociada, sendo vedado o compartilhamento de cadastros e de
informações fiscais.
b) integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de
informações fiscais, na forma da lei ou convênio.
c) separada, dividindo-se em três órgãos multidisciplinares,
controladores dos cadastros e de informações fiscais em âmbito
nacional, estadual e municipal.
d) separada, dividindo-se em dois órgãos multidisciplinares,
controladores dos cadastros e de informações fiscais em âmbito
nacional.
e) subordinada à Receita Federal, sendo que, por ordem judicial,
serão compartilhados os cadastros e as informações fiscais.
Comentários:
Essa questão é brincadeira, né?!
A Constituição Federal toda preocupada em estabelecer um
federalismo cooperativo, onde as 3 esferas da Federação atuem de
forma integrada, com repartição de receitas e colaboração de
esforços, e a questão me vem com “separada”, “dissociada”... Deixa
disso!
A resposta é letra B! Integrada! Segundo a CF, art. 37, XXII: as
administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado,
exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos
prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma
integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de
informações fiscais, na forma da lei ou convênio.
Gabarito: Letra B.

82. (ESAF/AFC-CGU/2008) Haverá destinação prioritária de


recursos para a realização de atividades das administrações
tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, que atuarão de forma integrada, inclusive com o
compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, desde que
haja autorização judicial para tanto.
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Comentários:
Errou-se ao dizer “desde que haja autorização judicial” – vide CF art.
37, XXII –, pois será na forma da lei ou convênio.
Gabarito: Errado.

Publicidade dos atos administrativos:


§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter
educativo, informativo ou de orientação social, dela não
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou
servidores públicos.

Participação do usuário da administração pública


§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário
na administração pública direta e indireta, regulando
especialmente:
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços
públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços
de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa
e interna, da qualidade dos serviços;
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a
informações sobre atos de governo, observado o disposto no
art. 5º, X e XXXIII;
III - a disciplina da representação contra o exercício
negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na
administração pública.

Improbidade administrativa
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a
suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública,
a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação
penal cabível.
§ 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos
praticados por qualquer agente, servidor ou não, que
causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas
ações de ressarcimento.
O parágrafo 4º merece atenção, pois é muito cobrado em concursos.
Deve-se ter atenção a esta diferença:
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ƒ suspensão → dos direitos políticos;


ƒ perda → da função pública;
O parágrafo 5º também merece atenção para fins de concurso, veja
que os ilícitos terão seus prazos de prescrição disciplinado em lei, isto
quer dizer que após este prazo, previsto em lei, o Estado não poderá
mais punir o infrator. Porém, a Constituição não prevê a
possibilidade para prescrição das ações de ressarcimento. Ou
seja, ainda que o infrator não possa mais ser punido pelo Estado, ele
deverá ressarcir os danos causados ao erário.
Dessa forma, podemos esquematizar as consequências dos atos de
improbidade administrativa da seguinte forma:
ƒ SUSPENSÃO dos direitos políticos;
ƒ PERDA da função pública;
ƒ Indisponibilidade dos bens;
ƒ O ressarcimento ao erário imprescritível, e na forma e gradação
previstas em lei. Embora o ressarcimento seja imprescritível, a
lei preverá a prescrição para punição dos ilícitos.

83. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Tendo em vista a importância


de se tutelar a probidade administrativa, a Constituição determinou
que não prescrevem os ilícitos praticados contra a administração
pública.
Comentários:
A Constituição estabelece em seu art. 37 § 5º que a lei estabelecerá
os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente,
servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as
respectivas ações de ressarcimento. Ou seja, somente as ações de
ressarcimento ao erário seriam imprescritíveis, mas em relação à
punição dos atos ilícitos poderá ocorrer prescrição conforme a lei
fixar.
Gabarito: Errado.

84. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) A Constituição da República


previu consequências graves para os administradores que praticam
atos de improbidade administrativa. Assinale, entre as opções abaixo,
aquela que não se coaduna com as consequências pela prática dos
atos de improbidade administrativa.
a) Suspensão dos direitos políticos.
b) Indisponibilidade dos bens.
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c) A perda da nacionalidade.
d) Ressarcimento ao erário.
e) Perda da função pública.
Comentários:
As consequências para os condenados por improbidade administrativa
estão previstas no art. 37 §4º da Constituição. Combinando com o
§5º do mesmo artigo, podemos esquematizar da seguinte forma:
ƒ SUSPENSÃO dos direitos políticos;
ƒ PERDA da função pública;
ƒ Indisponibilidade dos bens;
ƒ O ressarcimento ao erário imprescritível, e na forma e
gradação previstas em lei. Embora o ressarcimento seja
imprescritível, a lei preverá a prescrição para punição dos ilícitos.
O erro, dessa forma, está na letra C, já que não existe pena de
banimento no Brasil, sendo a perda da nacionalidade declarada
apenas nos termos do art. 12 §4º da Constituição, não sendo
aplicável aos condenados por improbidade.
Gabarito: Letra C.

85. (ESAF/ATA-MF/2009) Os atos de improbidade administrativa


importarão a indisponibilidade dos bens sem prejuízo da ação penal
cabível.
Comentários:
A prática de atos de improbidade administrativa importam em
diversas sanções, previstas no art. 37 §4º da Constituição, como a
perda da função pública, a suspensão dos direitos políticos e a
indisponibilidade dos bens, conforme dito no enunciado. Tudo isto,
sem prejuízo de que seja movida uma ação penal contra o infrator.
Gabarito: Correto.

86. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2006) A ação de


ressarcimento contra servidor que causa prejuízo ao erário é
imprescritível.
Comentários:
Da combinação do art. 37 §4º da Constituição com o §5º, vemos que
a norma não previu a possibilidade de prescrição para o efetivo
ressarcimento ao erário. Assim, a ação de ressarcimento ao erário
será imprescritível, e este será feito na forma e gradação previstas

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em lei. Embora o ressarcimento seja imprescritível, a lei poderá


preverá a prescrição para punição dos ilícitos.
Gabarito: Correto.

Responsabilidade Civil do Estado


§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito
privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos
danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa.
Esses elementos "dolo e culpa" são chamados de "elemento
subjetivo", pois refletem a intenção da pessoa – dolo (caso haja
intenção em fazer o ato) ou culpa (caso não haja intenção).
Quando a apuração da responsabilidade leva em consideração o
elemento subjetivo, estamos diante de uma a "responsabilidade
subjetiva", mas quando a responsabilidade independe do dolo ou
culpa, é o caso da "responsabilidade objetiva", pois é apurada
sem levar em consideração qual foi a intenção do agente.
A responsabilidade civil do Estado, em regra, é objetiva. O Estado
responderá objetivamente aos danos que seus agentes causarem a
terceiros. Caso seja apurada o dolo ou a culpa do agente, o Estado
fará uma ação de regresso contra ele.
Então temos:

PJ de direito público;
PJ de direito privado prestadoras de serviços públicos.

Responderão (objetivamente) pelos danos que seus agentes,


nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou
culpa.

x Essa é a regra da responsabilização do Estado, que é a


“Teoria do Risco Administrativo”, onde existe a
“Responsabilidade Objetiva” (independente de dolo ou
culpa).
x Temos como exceção o art. 21, XXIII, que trata da res-
ponsabilidade civil por danos nucleares independente da
existência de culpa, que embora também seja objetiva,
é aceita pela doutrina como “Teoria do Risco
Integral” e não “Teoria do Risco Administrativo”.
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x Ainda existe doutrinariamente no Brasil a “Teoria da


Culpa Anônima” onde o Estado se responsabilizará pela
inexistência do serviço público, que, diferentemente das
outras duas vistas, é “subjetiva”, depende de culpa, ou
seja, da inexistência do serviço ou da má prestação.
Jurisprudência:
Atualmente (desde o final de 2009) o STF entende que as
concessionárias de serviço público respondem objetivamente por
danos causados, tanto aos usuários quanto aos não-usuários do
serviço3. Antes, a jurisprudência dizia que esta responsabilidade
era somente em se tratando dos usuários.

87. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Está expresso na CF que as


pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos e
as pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, restando
assegurado o direito de regresso contra o responsável apenas nos
casos de dolo.
Comentários:
Será tanto no caso de dolo, quanto no caso de culpa (CF. art. 37
§6º).
Gabarito: Errado.

88. (CESPE/TJ–SE/2008) A Constituição prevê a


responsabilidade objetiva da administração pública tanto na prática
de atos omissivos como na realização de atos comissivos.
Comentários:
A banca entendeu que apenas os atos comissivos foram previstos
pela CF como integrante da responsabilidade objetiva, sendo que no
caso das omissões, cairia no âmbito da “culpa anônima” descrita
acima, com uma responsabilidade subjetiva.
Gabarito: Errado.

89. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2004) A


responsabilidade civil objetiva somente se aplica a atos praticados
por agentes públicos, jamais a atos praticados por agente de pessoa
jurídica de direito privado.
Comentários:

3
RE 591874 / MS - MATO GROSSO DO SUL - Julgamento em 26/08/2009.
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A Constituição dispõe em seu art. 37 § 6º que as pessoas jurídicas de


direito público bem como as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Esses elementos
"dolo e culpa" são chamados de "elemento subjetivo", quando a
responsabilidade depende do elemento subjetivo, temos a
"responsabilidade subjetiva", quando não depende, temos a
"responsabilidade objetiva".
Gabarito: Errado.

Cargo de informações privilegiadas:


§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao
ocupante de cargo ou emprego da administração direta e
indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas.

Contrato de gestão:
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos
órgãos e entidades da administração direta e indireta
poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre
seus administradores e o poder público, que tenha por
objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou
entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I - o prazo de duração do contrato;
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho,
direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;
III - a remuneração do pessoal.

Servidor/Funcionário público no exercício de mandato eletivo:


Art. 38. Ao servidor público da administração direta,
autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo,
aplicam-se as seguintes disposições:
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou
distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do
cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela
sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo
compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu

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cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do


cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada
a norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o
exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será
contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção
por merecimento;
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de
afastamento, os valores serão determinados como se no
exercício estivesse.
Esses dispositivos são muito importantes, vamos ter atenção:
ƒ Se o mandato for federal, estadual ou distrital: ficará afastado
de seu cargo, emprego ou função;
ƒ Se for mandato de Prefeito: será afastado do cargo, emprego
ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
ƒ Se for mandato de Vereador:
o Havendo compatibilidade de horários: Perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo;
o Não havendo compatibilidade: Será aplicada a norma
referente ao prefeito.

90. (CESPE/TCE-AC/2009) O servidor público investido no


mandato de prefeito ficará afastado do cargo, emprego ou função,
podendo, no entanto, optar por receber a respectiva remuneração.
Comentários:
Do art. 38 da Constituição podemos entender que ao servidor público
da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de
mandato eletivo, irá ser aplicado o seguinte:
ƒ Se o mandato for federal, estadual ou distrital: ficará afastado
de seu cargo, emprego ou função;
ƒ Se for mandato de Prefeito: será afastado do cargo, emprego
ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
ƒ Se for mandato de Vereador:
o Havendo compatibilidade de horários: Perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo;
o Não havendo compatibilidade: Será aplicada a norma
referente ao prefeito.
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Gabarito: Correto.

91. (CESPE/MPS/2010) É facultado ao servidor público investido


no mandato de vereador optar pela sua remuneração, na hipótese de
incompatibilidade de horário.
Comentários:
Segundo o art. 38 da Constituição (incisos II e III) temos que o
servidor que for eleito e investido no mandato de Vereador, poderá
passar por duas situações:
ƒ Havendo compatibilidade de horários: perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo;
ƒ Não havendo compatibilidade: será aplicada a norma
referente ao prefeito, ou seja, não poderá acumular as
vantagens dos dois cargos, mas poderá optar por qual
remuneração quer receber.
Gabarito: Correto.

92. (CESPE/TCE-AC/2009) O servidor público no exercício de


mandato eletivo terá seu tempo de serviço contado para todos os
fins, inclusive promoção por merecimento.
Comentários:
A Constituição em seu art. 38, IV dispõe que o servidor público da
administração direta, autárquica e fundacional, em qualquer caso que
exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, terá seu
tempo de serviço contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;
Gabarito: Errado.

93. (CESPE/OAB-SP exame nº 135/2008) O servidor público da


administração direta, autárquica ou fundacional investido no mandato
de prefeito municipal será necessariamente afastado do cargo,
emprego ou função que esteja ocupando, sendo-lhe facultado optar
pela sua remuneração.
Comentários:
O enunciado reproduz o teor do art. 39, II da Constituição.
Gabarito: Correto.

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94. (ESAF/AFC-CGU/2006)O servidor público da administração direta,


autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo federal, estadual
ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função, sendo-lhe
facultado optar pela sua remuneração.
Comentários:
A faculdade para optar pela remuneração somente ocorre no caso de
cargo de prefeito.
Gabarito: Errado.

Servidores Públicos:
Devido à Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI – nº 2.135– 4 –
A redação do caput do art. 39 da CF, dada pela EC 19/98, está
cautelarmente suspensa. Ela extinguia o Regime Jurídico Único na
Administração Direta, Autárquica e Fundacional e possuía o seguinte
texto:
“A União, os Estados, o DF e os Municípios instituirão conselho
de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por
servidores designados pelos respectivos Poderes.”
Com o texto da EC 19/98 acabava a obrigatoriedade de que a
administração pública direta contratasse servidores exclusivamente
pelo regime estatutário, abrindo a possibilidade de se contratar
empregados públicos, regidos pela CLT.
Porém, com a suspensão, volta a vigorar o texto anterior, embora
com uma eficácia não retroativa (ex-nunc) até o momento, pois é
uma decisão cautelar. O caput antigo, que volta a vigorar diz:
“A União, os Estados, o DF e os Municípios instituirão,
no âmbito de sua competência, regime jurídico único
e planos de carreiras para os servidores da
administração pública direta, das autarquias e das
fundações públicas.”

95. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Atualmente, em razão de


decisão do Supremo Tribunal Federal, a União, os estados, o Distrito
Federal (DF) e os municípios devem instituir, no âmbito de suas
competências, regime jurídico único e planos de carreira para os
servidores da administração pública direta, das autarquias e das
fundações públicas.
Comentários:
Devido a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, a redação do
caput do art. 39 da CF, dada pela EC 19/98, está cautelarmente
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suspensa. Ela extinguia o Regime Jurídico Único na Administração


Direta, Autárquica e Fundacional. Desta forma, volta a vigorar a
disposição relativa ao regime jurídico único.
Gabarito: Correto.

96. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) A Administração Pública pode


submeter-se a regime jurídico de direito privado ou regime jurídico
de direito público.
Comentários:
A EC 19/98 extinguiu o chamado "regime jurídico único" que era
estabelecido para a administração pública. Após tal emenda, a
administração pública estaria autorizada a fazer provimento dos seus
cargos tanto sob regime de direito público (regime estatutário)
quanto sob regime de direito privado (CLT). É importante salientar
que tal emenda é alvo de discussões sob sua constitucionalidade.
Devido a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, a redação do
caput do art. 39 da CF, dada pela EC 19/98, está cautelarmente
suspensa, desta forma, atualmente temos a vigência da disposição
relativa ao regime jurídico único. Esta, no entanto, não foi a posição
adotada pela banca, diferentemente de outros examinadores, como o
CESPE.
Gabarito: Correto.

Fixação dos padrões de vencimento


§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais
componentes do sistema remuneratório observará:
I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade
dos cargos componentes de cada carreira;
II - os requisitos para a investidura;
III - as peculiaridades dos cargos.

97. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) A fixação dos padrões de


vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório
observará a natureza, o grau de responsabilidade, a complexidade
dos cargos componentes de cada carreira, os requisitos para a
investidura e as peculiaridades dos cargos.
Comentários:

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O art. 39, §1º da Constituição estabelece em seus 3 incisos o que


deve ser observado ao fixar os vencimentos dos cargos. Estes incisos
foram citados em sua íntegra no enunciado.
Gabarito: Correto.

Incentivos à eficiência
§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão
escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento
dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos
cursos um dos requisitos para a promoção na carreira,
facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos
entre os entes federados.
Como incentivo à eficiência podemos citar também o § 7º – Aplicação
de excedentes em programas de qualidade: Lei da União, dos
Estados, do DF e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos
orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em
cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento
de programas de qualidade e produtividade, treinamento e
desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização
do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de
produtividade.

98. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) A União, os Estados e o


Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o
aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a
participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na
carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos
entre os entes federados.
Comentários:
A EC 19/98, além de inserir o princípio da eficiência no caput do art.
37 da Constituição, criou institutos para incentivar essa eficiência.
Assim, a Constituição passa a trazer no seu art. 39 §2º o
mandamento de que a União, os Estados e o Distrito Federal
manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento
dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um
dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a
celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.
Gabarito: Correto.

99. (CESPE/ANAC/2009) A União, os estados e o DF manterão


escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos
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servidores públicos, constituindo a participação nos cursos um dos


requisitos para a promoção na carreira.
Comentários:
Trata-se da literalidade do disposto no art. 39 §2º da Constituição
Federal.
Gabarito: Correto.

Direitos trabalhistas aplicados aos servidores


§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o
disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI,
XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer
requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do
cargo o exigir.

Vide aula sobre “Direitos Sociais”.

100. (CESPE/ TCE-AC/2009) Segundo a CF, os ocupantes de


cargo público não têm direito a remuneração do trabalho noturno
superior à do diurno.
Comentários:
A questão explora a combinação entre os artigos 39 § 3º e 7º, IX da
Constituição, conferindo ao servidor público o adicional noturno.
Gabarito: Errado.

Subsídio
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os
Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais
serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em
parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação,
adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra
espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o
disposto no art. 37, X e XI.
x Apenas pode haver acréscimos de parcelas indenizatórias (a
nível federal, segundo a Lei nº 8.112/90, seriam elas: ajuda
de custo, diária, transporte e auxílio moradia).
x Também é obrigatório para os:
ƒ Servidores policiais (art. 144, § 9º);
ƒ Membros do MP (art. 128, § 5º, I, “c”); e
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ƒ Defensores Públicos e integrantes da AGU (art.


135).
Observe que não são “os servidores das polícias”, mas,
somente os policiais.
x §8º Este tipo de remuneração também pode ser usada,
porém de forma facultativa, para os demais servidores de
carreira.

Divulgação anual dos valores das remunerações


§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário
publicarão anualmente os valores do subsídio e da
remuneração dos cargos e empregos públicos.

101. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Os Poderes Executivo,


Legislativo e Judiciário publicarão mensalmente os valores do
subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.
Comentários:
Essa publicação deve ser anual e não mensal, de acordo com o art.
39 §6º da Constituição.
Gabarito: Errado.

102. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) Nos termos da Constituição


Federal de 1988, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário
publicarão os valores dos subsídios e da remuneração dos cargos e
empregos públicos trimestralmente.
Comentários:
Será anualmente, de acordo com o art. 39 §6º da Constituição.
Gabarito: Errado.

Demais observações
§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios disciplinará a aplicação de recursos
orçamentários provenientes da economia com despesas
correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para
aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e
produtividade, treinamento e desenvolvimento,
modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço

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público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de


produtividade.
§ 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em
carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º.

103. (CESPE/SEFAZ-AC/2009) Os estados, o DF e os municípios


têm competência para disciplinar a aplicação de recursos
orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em
cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento
de programas de qualidade e produtividade, treinamento e
desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização
do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de
produtividade.
Comentários:
Isto é depreendido ao observarmos o disposto na Constituição em
seu art. 40 §7º, que dispõe que lei da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos
orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em
cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento
de programas de qualidade e produtividade, treinamento e
desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização
do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de
produtividade.
Gabarito: Correto.

Previdência dos servidores públicos (RPPS)


Existem 2 regimes de previdência: o Regime Geral (RGPS) que é
instituído no art. 201 da Constituição, e o Regime Próprio (RPPS) que
é instituído pelo art. 40.
O Regime Geral é aquele aplicável aos trabalhadores de forma
“geral”, regidos pela CLT. O Regime Próprio é instituído
separadamente em cada esfera de governo (União, Estados, DF e
Municípios) para assegurar a previdência de seus servidores públicos.
Vamos ver as disposições sobre o RPPS.

A quem se aplica o RPPS? Quem financia o RPPS?


Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas
suas autarquias e fundações, é assegurado regime de
previdência de caráter contributivo e solidário, mediante
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contribuição do respectivo ente público, dos servidores


ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios
que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto
neste artigo.
Atuarial é relativo à “atuária” (ciência aplicada em seguros que tenta
analisar as expectativas de riscos futuros).
Em se tratando de RPPS (Regime Próprio de Previdência Social)
estadual, distrital ou municipal, as alíquotas para o seu financiamento
não poderão ser inferiores às cobradas pela União. Isso de acordo
com a CF, art. 149, §1º: "Os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o
custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o
art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos
servidores titulares de cargos efetivos da União".
Vemos que deve contribuir para o RPPS:
ƒ o respectivo ente;
ƒ os servidores ativos; e
ƒ os servidores inativos e pensionistas, porém, estes só
contribuem em relação ao valor do provento que passar do
teto das aposentadorias do RGPS, isto é devido à isonomia
aplicada ao art. 195, II da CF (vide art. 40, § 18).

CF, art. 195, II → (...) não incidindo contribuição sobre


aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de
previdência social de que trata o art. 201.
CF, art. 249 → Com o objetivo de assegurar recursos para o
pagamento de proventos de aposentadoria e pensões concedidas
aos respectivos servidores e seus dependentes (RPPS), em adição
aos recursos dos respectivos tesouros, os entes poderão constituir
fundos integrados pelos recursos provenientes de contribuições e
por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei que
disporá sobre a natureza e administração desses fundos.

Valor dos proventos


§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência
de que trata este artigo serão aposentados, calculados os
seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§
3º e 17:

Disposições conexas:
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x § 2º Os proventos de aposentadoria e as pensões, por


ocasião de sua concessão, não poderão exceder a
remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que
se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a
concessão da pensão.
x § 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por
ocasião da sua concessão, serão consideradas as
remunerações utilizadas como base para as contribuições do
servidor ao RPPS e também, na forma da lei, o que contribuiu
para o RGPS.
É o que chamamos da contagem recíproca da contribuição, o que foi
contribuído para o RGPS pode ser usado no RPPS e vice-versa.
x § 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para
preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real,
conforme critérios estabelecidos em lei.
x § 11 Aplicam-se os tetos de remuneração (art. 37, XI) à
soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando
decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos,
bem como de outras atividades sujeitas à contribuição para o
RGPS, e ao montante resultante da adição de proventos de
inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma
desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de
livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.
Ou seja, o somatório total de “proventos”, ou “proventos +
cargos”, e até mesmo “cargos + cargos”, nunca poderá
ultrapassar o teto remuneratório do Ministro do STF.
x § 17 Todos os valores de remuneração considerados para o
cálculo do benefício serão devidamente atualizados, na forma
da lei.

104. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Em relação aos servidores


públicos, estabelece a Constituição Federal, dentre outras situações,
que as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder
a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo que serviu de
referência para a sua concessão.
Comentários:
Correto. A questão retira seu fundamento da literalidade do art. 40
§2º, segundo o qual, os proventos de aposentadoria e as pensões,
por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração
do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a
aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da
pensão. Assim, em que pese haver um cálculo próprio para saber o
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valor dos proventos da aposentadoria ou pensão, há um limite


intransponível, que é a remuneração que o servidor possuía em
atividade e que serviu como base para conceder o benefício.
Gabarito: Correto.

105. (CESPE/MPS/2010) Os proventos de aposentadoria e as


pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a
remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se der a
aposentadoria ou que servir de referência para a concessão da
pensão.
Comentários:
A questão retira seu fundamento da literalidade do art. 40 §2º,
segundo o qual, os proventos de aposentadoria e as pensões, por
ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do
respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria
ou que serviu de referência para a concessão da pensão. Assim, em
que pese haver um cálculo próprio para saber o valor dos proventos
da aposentadoria ou pensão, há um limite intransponível, que é a
remuneração que o servidor possuía em atividade e que serviu como
base para conceder o benefício.
Gabarito: Correto.

106. (CESPE/SEFAZ-AC/2009) Os proventos do servidor público


aposentado por invalidez permanente serão sempre iguais ao da
última remuneração recebida.
Comentários:
Não basta o valor da última remuneração para se calcular os
proventos. Estes devem ser calculados por ocasião da sua concessão,
e neste cálculo serão consideradas as remunerações utilizadas como
base para as contribuições do servidor ao Regime Próprio de
Previdência Social, como também, na forma da lei, o que contribuiu
para o Regime Geral (CF, art. 40 §1º).
Gabarito: Errado.

107. (CESPE/ TCE-AC/2009) Os proventos de aposentadoria e as


pensões, por ocasião de sua concessão, serão acrescidos de 20% da
remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu
a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da
pensão.
Comentários:
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Segundo o art. 40 § 2º da Constituição: os proventos de


aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não
poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo
efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência
para a concessão da pensão.
Gabarito: Errado.

108. (CESPE/DPE-ES/2009) Caso um servidor público, detentor


de cargo efetivo, tenha exercido cargo em comissão durante o
período de cálculo de sua aposentadoria, os valores recebidos pelo
exercício do cargo em comissão poderão ser considerados para fins
de fixação dos proventos desse servidor, de forma que o valor dos
proventos seja maior que o valor da remuneração no cargo efetivo
que ocupava no momento da aposentadoria.
Comentários:
O art. 40 §2º da Constituição obriga que os proventos de
aposentadoria - bem como as pensões-, por ocasião de sua con-
cessão, não excedam a remuneração do respectivo servidor, no cargo
efetivo em que se deu a aposentadoria - ou que serviu de referência
para a concessão da pensão.
Gabarito: Errado.

109. (CESPE/SEFAZ-AC/2009) Os proventos de aposentadoria e


as pensões, por ocasião de sua concessão, poderão exceder a
remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a
aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da
pensão.
Comentários:
O art. 40 §2º da Constituição obriga que os proventos de
aposentadoria - bem como as pensões-, por ocasião de sua con-
cessão, não excedam a remuneração do respectivo servidor, no cargo
efetivo em que se deu a aposentadoria - ou que serviu de referência
para a concessão da pensão.
Gabarito: Errado.

Regras de Aposentadoria
I - por invalidez permanente, sendo os proventos
proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se
decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou
doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei;
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II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao


tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou
aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei
complementar; (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 88, de 2015)

A Emenda Constitucional n°
88/ 2015 estendeu a idade da aposentadoria para alguns
agentes públicos. O que você precisa saber é o seguinte.

REGRA: continua sendo 70 anos.


Os servidores públicos, sejam eles federais, estaduais ou municipais, de
qualquer dos Poderes, incluindo magistrados de Tribunais de 2ª instância,
continuam se aposentando compulsoriamente aos 70 anos de idade.

EXCEÇÃO 1: a Lei Complementar poderá prever que a aposentadoria


compulsória seja ampliada para 75 anos, segundo critérios que ela fixar e para
todos ou determinados cargos do serviço público.

Observe a nova redação do inciso II do § 1º do art. 40 dada pela EC 88/2015:


§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata
este artigo serão aposentados (...):
(...)
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de
contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e
cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;
Essa parte final do inciso II é norma constitucional de eficácia limitada,
dependendo de lei para produzir todos os seus efeitos.

EXCEÇÃO 2: para os Ministros do STF, dos Tribunais Superiores (STJ, TST,


TSE, STM) e do TCU a idade da aposentadoria compulsória já é agora 75
anos mesmo sem Lei Complementar. A regra já está produzindo todos os seus
efeitos.

Importante lembrar que a referida emenda também alterou o art. 100 do ADCT
da CF/88 pela EC 88/2015:
Art. 100. Até que entre em vigor a lei complementar de que trata o
inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, os Ministros do
Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de

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Contas da União aposentar-se-ão, compulsoriamente, aos 75 (setenta e


cinco) anos de idade, nas condições do art. 52 da Constituição Federal.

III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo


de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco
anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria,
observadas as seguintes condições:
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição,
se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de
contribuição, se mulher;
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta
anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição.

x As bancas examinadoras tentam confundir os candidatos


trocando o termo "tempo de contribuição" por "tempo de
serviço". Muita atenção: sempre que se falar em aposentadoria,
a proporção se faz em relação ao tempo de contribuição. O
salário proporcional ao tempo de serviço se dá apenas no caso
de o servidor encontrar-se em "disponibilidade".

x § 5º Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão


reduzidos em 5 anos para a aposentadoria prevista na alínea “a”
acima, para o professor que comprove exclusivamente tempo de
efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e
no ensino fundamental e médio

Esquematizando as regras de aposentadoria:


Aposentadoria por invalidez permanente:
- PROVENTOS PROPORCIONAIS ao tempo de CONTRIBUIÇÃO.
Salvo, se decorrente de:
ƒ Acidente em serviço;
Nestes casos serão
ƒ Moléstia profissional; ou integrais, na forma
ƒ Doença grave, contagiosa ou incurável. da lei;
Aposentadoria compulsória:
– PROVENTOS PROPORCIONAIS ao tempo de CONTRIBUIÇÃO aos
70 ANOS de idade.

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Aposentadoria voluntária:
Voluntária com proventos “integrais”:
60 anos de idade; (55 se professor “FMI”)
Se Homem 35 anos de contribuição; (30 se professor “FMI”)
10 anos no serviço público;
(60+35+10+5)
5 anos no cargo em que vai se dar a aposentadoria

55 anos de idade; (50 se professor “FMI”)


Se Mulher 30 anos de contribuição; (25 se professor “FMI”)
10 anos no serviço público;
(55+30+10+5)
5 anos no cargo em que vai se dar a aposentadoria

Professor "FMI" = Se professor de nível Fundamental, Médio ou


Infantil.
Os 10 anos no serviço público e 5 no cargo são fixos para os 2, e do
homem para a mulher, diminui-se 5 anos dos demais requisitos.

Voluntária com proventos PROPORCIONAIS ao tempo de


CONTRIBUIÇÃO:
65 anos de idade;
Se Homem ? anos de contribuição –proporcional a este tempo;
10 anos no serviço público;
(65+ X +10+5)
5 anos no cargo em que vai se dar a aposentadoria

60 anos de idade;
? anos de contribuição –proporcional a este tempo;
Se Mulher
10 anos no serviço público;
(60+ X +10+5) 5 anos no cargo em que vai se dar a aposentadoria

Perceba que o professor não faz jus à


redução neste caso de aposentadoria com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição.

110. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O servidor público será


compulsoriamente aposentado, aos setenta anos de idade, com
proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
Comentários:
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De acordo com a Constituição (CF, art. 40, II), ao completar 70 anos,


deverá o servidor público ser compulsoriamente aposentado e com os
proventos proporcionais ao seu tempo de contribuição.
Gabarito: Correto.

111. (CESPE/SEFAZ-AC/2009) Conforme as regras atuais de


aposentadoria voluntária, não é necessário que o servidor tenha um
tempo mínimo de investidura no cargo efetivo em que se dará a
aposentadoria.
Comentários:
É exigido que o servidor tenha pelo menos 5 anos de efetivo serviço
no cargo o qual se deu a aposentadoria (CF, art. 40, III).
Gabarito: Errado.

112. (ESAF/ATA-MF/2009)Em caso de invalidez permanente, os


servidores abrangidos pelo regime de previdência, nos termos da
Constituição Federal, receberão proventos integrais.
Comentários:
Neste caso os proventos serão proporcionais (CF art. 40 §1º, I).
Gabarito: Errado.

113. (ESAF/ATA-MF/2009) O tempo de contribuição federal,


estadual ou municipal será contado para efeito de disponibilidade,
nos termos da Constituição Federal.
Comentários:
Tempo de contribuição se conta para aposentadoria, o que se conta
para disponibilidade é o tempo de serviço. Trata-se de disposição
muito cobrada em provas: Tempo de contribuição Æ conta para
aposentadoria / Tempo de serviço Æ conta para disponibilidade.
Gabarito: Errado.

Critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria


§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios
diferenciados para a concessão de aposentadoria aos
abrangidos pelo regime de que trata este artigo,
ressalvados, nos termos definidos em leis complementares,
os casos de servidores:
I - portadores de deficiência;
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II - que exerçam atividades de risco;


III - cujas atividades sejam exercidas sob condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
Essa redação foi dada pela EC 47/05, que também promoveu a
inclusão dos 3 incisos. Essa mesma disposição ocorre para o RGPS,
vide o art. 201, §1º.

114. (CESPE/MMA/2009) Servidor público federal portador de


deficiência pode ter critérios diferenciados para a concessão de
aposentadoria.
Comentários:
Segundo a Constituição em seu art. 40 § 4º, é vedada a adoção de
requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria
aos abrangidos pelo regime próprio de previdência social,
ressalvados, de acordo com os termos de leis complementares os
casos de servidores:
I. Portadores de deficiência;
II. Que exerçam atividades de risco;
III. Cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física.
Gabarito: Correto.

Pensão por morte


§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão
por morte, que será igual:
I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido,
até o limite máximo estabelecido para os benefícios do
regime geral de previdência social de que trata o art. 201,
acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este
limite, caso aposentado à data do óbito; ou
II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no
cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite
máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201, acrescido de
setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso
em atividade na data do óbito.

Organizando o disposto sobre pensão:

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x Será o valor total que o servidor falecido recebia em


atividade ou de aposentadoria, se aposentado, mas só até o
limite do teto do RGPS.
x Daquilo que passar do teto do RGPS, só receberá 70%.

Contagem de tempo para aposentadoria


§ 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou
municipal será contado para efeito de aposentadoria e o
tempo de serviço correspondente para efeito de
disponibilidade (Incluído pela EC 20/98).
§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de
contagem de tempo de contribuição fictício (Incluído pela EC
20/98).
x Tempo de contribuição →aposentadoria;
x Tempo de serviço →disponibilidade.

115. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Em relação à aposentadoria


dos agentes públicos, observa-se que as normas constitucionais
originárias sofreram profundas alterações com as emendas
constitucionais nos 20, 41 e 47, e dentre essas modificações está a
impossibilidade de contagem de tempo de contribuição fictício.
Comentários:
Tais emendas citadas no enunciado promoveram uma reforma na
administração pública, inclusive no sistema de aposentadoria do
regime prórpio de previdência. Após a EC 20/98, podemos perceber a
seguinte redação no art. 40 §10 da Constituição: a lei não poderá
estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição
fictício. Ou seja, para se aposentar deve-se contar tempo efetivo de
contribuição, sendo vedadas contagens "em dobro", "em triplo" e etc.
Gabarito: Correto.

Observância do Regime Geral de Previdência (RGPS)


§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de
previdência dos servidores públicos titulares de cargo
efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios
fixados para o regime geral de previdência social.

Previdência do servidor ocupante exclusivamente de cargo em


comissão
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§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em


comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração
bem como de outro cargo temporário ou de emprego
público, aplica-se o regime geral de previdência social.

Atenção: Exclusivamente cargo em comissão → RGPS.

116. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) O RGPS


será aplicado aos servidores que, de forma exclusiva, ocupem cargo
em comissão, declarado em lei de livre nomeação e exoneração, bem
como emprego público ou outro cargo temporário.
Comentários:
Este mandamento é o exposto pelo art. 40 § 13 da Constituição: ao
servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado
em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo
temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de
previdência social.
Gabarito: Correto.

Regime de previdência complementar


§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, desde que instituam regime de previdência
complementar para os seus respectivos servidores titulares
de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das
aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime
de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para
os benefícios do regime geral de previdência social de que
trata o art. 201. (Incluído pela EC 20/98)
§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o
§ 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder
Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus
parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades
fechadas de previdência complementar, de natureza pública,
que oferecerão aos respectivos participantes planos de
benefícios somente na modalidade de contribuição definida.
(Redação dada pela EC 41/03)
§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o
disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor
que tiver ingressado no serviço público até a data da
publicação do ato de instituição do correspondente regime
de previdência complementar. (Incluído pela EC 20/98)
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Organizando:
x A quem se aplicará?
R: O Regime Complementar só ser aplicará aos servidores
ocupantes de cargos efetivos. Em se tratando de servidor
que tiver ingressado no serviço público antes instituição do
Regime Complementar, só se aplicará se ele optar
expressamente.
x Quem poderá instituir e como instituirá?
R: Qualquer dos entes – União, Estados, DF e Municípios –
através de lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo.
x Será requisito para quê?
R: A instituição do regime complementar é o requisito que
a Constituição exige para fixar o teto das aposentadorias e
pensões do RPPS em valor igual ao fixado pelo RGPS.
Perceba o que diz o § 14: Permite essa equiparação de
tetos “desde que” antes se crie um regime de previdência
complementar para o ente.
x Qual a relação com a previdência complementar
privada?
R: (Vide CF, art. 202). Devem ser observadas as
disposições constitucionais da previdência privada, no que
couber.
x Quais instituições que irão intermediar?
R: Será por intermédio de entidades fechadas de
previdência complementar, de natureza pública.
x Quais os planos de benefícios que serão oferecidos?
R: Os planos de benefícios terão uma única modalidade:
contribuição definida.

117. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) Desde que


seja instituído regime de previdência complementar para os
respectivos servidores titulares de cargo efetivo, a União, os estados,
o DF e os municípios poderão fixar, para o valor das aposentadorias e
pensões a serem concedidas pelo regime próprio de previdência, o
limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS.
Comentários:
A instituição do regime complementar é o requisito que a CF exige
para fixar o teto das aposentadorias e pensões do RPPS em valor
igual ao fixado pelo RGPS. Perceba que diz o § 14 do art. 40 da

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Constituição permite essa equiparação de tetos “desde que” antes se


crie um regime de previdência complementar para o ente.
Gabarito: Correto.

118. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) O regime


de previdência complementar dos servidores titulares de cargo
efetivo da União, dos estados e do DF poderá ser instituído por lei de
iniciativa dos respectivos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Comentários:
Realmente poderá ser qualquer dos entes – União, Estados, DF e
Municípios –mas somente através de lei de iniciativa do respectivo
Poder Executivo.
Gabarito: Errado.

Incidência e imunidade da contribuição social


§18. Incidirá contribuição sobre os proventos de
aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que
trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido
para os benefícios do regime geral de previdência social de
que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido
para os servidores titulares de cargos efetivos. (Incluído
pela EC 41/03)
Ou seja, não incidirá contribuição sobre os proventos de
aposentadorias e pensões concedidas pelo RPPS até o teto limite do
RGPS, mas, incide sobre o que passar do teto com os mesmos
percentuais que incidem sobre a remuneração dos servidores em
atividade nos respectivos cargos efetivos.
Isso decorre da isonomia, já que a CF no art. 195, II, dava imunidade
de contribuições aos aposentados e pensionistas do RGPS.
CF, art. 195, II → (...) não incidindo contribuição sobre aposentadoria
e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que
trata o art. 201.
Segundo o § 21, em se tratando de portador de doença
incapacitante, só incidirá contribuição sobre o valor que passar do
dobro do teto do RGPS, veja:
§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá
apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e
de pensão que superem o dobro do limite máximo
estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201 desta
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Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for


portador de doença incapacitante. (Incluído pela EC 47/05)

119. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) Incide


contribuição, com alíquota igual à estabelecida para os servidores
titulares de cargos efetivos, sobre os proventos de aposentadorias e
pensões concedidas pelo regime próprio dos servidores públicos que
superarem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios
do RGPS, quando o beneficiário for portador de doença incapacitante,
na forma da lei.
Comentários:
Não incide contribuição sobre os proventos de aposentadorias e
pensões concedidas pelo RPPS até o teto limite do RGPS, mas, incide
sobre o que passar do teto com os mesmos percentuais que incidem
sobre a remuneração dos servidores em atividade nos respectivos
cargos efetivos. Isso decorre da isonomia, já que a CF no art. 195, II,
dava imunidade de contribuições aos aposentados e pensionistas do
RGPS. Porém, segundo o § 21 do art. 41 da Constituição, em se
tratando de portador de doença incapacitante, só incidirá contribuição
sobre o valor que passar do dobro do teto do RGPS.
Gabarito: Correto.

Abono de permanência
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha
completado as exigências para aposentadoria voluntária
estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em
atividade fará jus a um abono de permanência equivalente
ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as
exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º,
II. (Incluído pela EC 41/03)

Abono de permanência = Valor da sua contribuição

Pluralidade de regimes próprios e unidades gestoras do


regime
§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime
próprio de previdência social para os servidores titulares de
cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do
respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o
disposto no art. 142, § 3º, X. (Incluído pela EC 41/03)

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CF, art. 142, § 3º, X → Inatividade do militar das Forças Armadas.

120. (ESAF/ATA-MF/2009) Fica autorizada a existência de mais


de um regime próprio de previdência social para os servidores
titulares de cargos efetivos, desde que pertencentes a mais de uma
unidade gestora, nos termos da lei.
Comentários:
Pela Constituição em seu art. 40 §20, fica vedada a existência de
mais de um regime próprio de previdência social (RPPS) para os
servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade
gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o
existente para os militares das Forças Armadas.
Gabarito: Errado.

Estabilidade
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os
servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em
virtude de concurso público.
(Redação dada pela EC 19/98. Anteriormente, a estabilidade
era adquirida com apenas 2 anos de efetivo serviço. A EC 19
elevou esse prazo para 3 anos. A EC 19 também passou a
prever que a estabilidade só ocorreria para aqueles
servidores nomeados em "cargo de provimento efetivo", não
albergando os empregados públicos regidos pela CLT)
Importante notar que a EC 19 não alterou o prazo de vitaliciedade
para os Juízes, que, segundo o art. 95, I, continua sendo de 2 anos.
Se o candidato lembrar que "a emenda aumentou o prazo para
estabilidade mas não mexeu com os Juízes", será muito fácil na hora
da prova acertar que o prazo para estabilidade é de 3 anos, enquanto
o de vitaliciedade é de 2 anos.
Outra coisa importante é o fato de que o prazo só começa a ser
contado a partir da efetiva entrada em exercício, e não da nomeação
ou da posse.
Diz o § 4º: Como condição para a aquisição da estabilidade, é
obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão
instituída para essa finalidade.

121. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) A estabilidade dos servidores


públicos nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de
concurso público se dará após três anos da sua posse.
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Comentários:
Serão 3 anos após a entrada em efetivo exercício e não da posse (CF,
art. 41).
Gabarito: Errado.

122. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Conforme recente entendimento


do STJ, o prazo do estágio probatório dos servidores públicos é de 24
meses, visto que tal prazo não foi alterado pela Emenda
Constitucional n.º19/1998, que trata apenas da estabilidade dos
referidos servidores.
Comentários:
Atualmente a jurisprudência dominante, principalmente no STF, é de
que o estágio probatório é de 3 anos acompanhando o período para a
aquisição de estabilidade.
Gabarito: Errado.

Perda do cargo
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
(Redação dada pela EC 19/98, que incluiu os 3 incisos)
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja
assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada
ampla defesa.

Observação:
Além dessas 3 hipóteses, segundo a CF, art. 169, §4º, o servidor
estável também poderá perder o cargo por excesso de despesas.
Assim, temos uma quarta hipótese de perda do cargo para o servidor
estável. No caso de excesso de despesas (CF, art. 169, §4º), porém,
antes de exonerar o servidor estável, deverá o órgão promover:
I. redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em
comissão e funções de confiança;
II. exoneração dos servidores não estáveis;
III. se ainda não for suficiente → O servidor estável poderá perder o
cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes
especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa
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objeto da redução de pessoal (para que isso ocorra depende de lei


federal de normas gerais).
CF, art. 169, § 6º → É vedada a criação de cargo similar ao extinto
por excesso de despesas por 4 anos.
CF, art. 247 → As leis previstas para regulamentar a perda do cargo
do servidor público estável por procedimento de avaliação periódica e
a que disciplinará a perda do cargo do servidor estável por excesso
de despesa estabelecerão critérios e garantias especiais para a perda
de cargo, que, em decorrência das suas atribuições, desenvolva
atividades exclusivas de estado.

123. (CESPE/AUFCE-TCU/2011)O servidor público estável pode


ser demitido mediante processo administrativo que lhe assegure
ampla defesa, mesmo quando pendente o julgamento da ação penal
ajuizada para apuração do mesmo fato.
Comentários:
Trata-se de uma hipótese estabelecida pelo art. 41 § 1º da
Constituição, o qual diz que o servidor público estável só perderá o
cargo:
I. em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II. mediante processo administrativo em que lhe seja
assegurada ampla defesa;
III. mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho,
na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
Existe ainda a hipótese prevista no art. 169, § 4º que versa que o
servidor estável também poderá perder o cargo por excesso de
despesas se as medidas adotadas não forem suficientes.
Veja que o processo administrativo, por si só, já basta para demitir o
servidor, não há necessidade de aguardar uma decisão judicial.
Gabarito: Errado.

124. (CESPE/Auditor-TCU/2009) A Constituição Federal de 1988


(CF) prevê expressamente que os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público são estáveis após
três anos de efetivo exercício. Após esse prazo, o servidor poderá
perder o cargo mediante processo administrativo ou procedimento de
avaliação periódica de desempenho, não sendo assegurada, nesses
dois casos, por ser uma decisão da própria administração pública, a
ampla defesa.

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Comentários:
Segundo o art. 41 § 1º da Constituição, o servidor público estável só
perderá o cargo:
I. em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II. mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada
ampla defesa;
III. mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho,
na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
Existe ainda a hipótese prevista no art. 169, § 4º que versa que o
servidor estável também poderá perder o cargo por excesso de
despesas se as medidas adotadas não forem suficientes.
Gabarito: Errado.

125. (ESAF/ATA-MF/2009) O servidor estável do Distrito Federal


pode ser exonerado a fim de que o limite legal de despesa com
pessoal seja observado.
Comentários:
Segundo o art. 41 § 1º da Constituição, o servidor público estável só
perderá o cargo:
I. em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II. mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada am-
pla defesa;
III. mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho,
na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
Porém, existe ainda a hipótese prevista no art. 169, § 4º que versa
que o servidor estável também poderá perder o cargo por excesso de
despesas se as medidas adotadas não forem suficientes.
Gabarito: Correto.

Reintegração, recondução, aproveitamento e disponibilidade:


Reintegração, recondução, aproveitamento e disponibilidade são
quatro casos em que é imprescindível a estabilidade, ou seja, não são
institutos aplicados ao servidor em estágio probatório.
ƒ Reintegração Æ Se o servidor estável foi demitido, mas, a
demissão foi invalidada por sentença judicial, será ele reintegrado
ao cargo que ocupava, e o eventual ocupante da vaga, se estável,
será reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,

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aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade (Neste


caso terá remuneração proporcional ao tempo de serviço).
Situação inicial:

Cargo 1 Cargo 2

Serv. A Serv. B

Demissão do servidor A (estável) e ocupação do cargo 1 pelo


servidor B:

Cargo 1 Cargo 2

Serv. A Serv. B

Anulação da demissão do servidor A e sua reintegração ao


cargo por ser estável:

Reintegração
Não = Exonerado

Cargo 1
Cargo 2

Serv. A Serv. B O serv. B é estável? Não = Recondução

Sim = O cargo 2 está ocupado?

Sim = Disponibilidade com remuneração


proporcional ao tempo de serviço ate
que ocorra aproveitamento em outro
cargo.

Observações: Estamos aqui expondo o que é mencionado na própria


CF, embora entendamos que o servidor não estável que tenha sua
demissão anulada deverá retornar ao serviço público, mas a
discussão passa a ser se este retorno pode ser denominado
reintegração.
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126. (ESAF/ATA-MF/2009) O eventual ocupante de vaga de


servidor reintegrado, se estável, será reconduzido ao cargo de origem
mediante prévia e justa indenização proporcional ao tempo de
serviço.
Comentários:
A reintegração foi prevista pelo art. 41 § 2º, ali não há previsão para
que ocorra indenização, pelo contrário, existe previsão expressa de
que isso ocorrerá sem indenização.
Gabarito: Errado.

Extinção do cargo ou declaração de desnecessidade:


§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o
servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração
proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado
aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela EC
19/98).

LISTA DAS QUESTÕES DA AULA:


1. (FCC/DPE-RS/2011) Na relação dos princípios expressos no
artigo 37, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil,
NÃO consta o princípio da
a) moralidade.
b) eficiência.
c) probidade.
d) legalidade.
e) impessoalidade.
2. (FCC/AJAA-TRT 8º/2010)O princípio, que determina que o
administrador público seja um mero executor do ato, é o da:
a) legalidade.
b) moralidade.
c) publicidade.
d) eficiência.
e) impessoalidade.
3. (FCC/AJAJ-TRT 4º/2011)O conteúdo do princípio
constitucional da legalidade,
a) não exclui a possibilidade de atividade discricionária pela
Administração Pública, desde que observados os limites da lei,
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quando esta deixa alguma margem para a Administração agir


conforme os critérios de conveniência e oportunidade.
b) impede o exercício do poder discricionário pela Administração, haja
vista que esse princípio está voltado para a prática dos atos
administrativos vinculados, punitivos e regulamentares.
c) autoriza o exercício do poder discricionário pelo administrador
público, com ampla liberdade de escolha quanto ao destinatário do
ato, independentemente de previsão normativa.
d) impede a realização de atos administrativos decorrentes do
exercício do poder discricionário, por ser este o poder que a lei
admite ultrapassar os seus parâmetros para atender
satisfatoriamente o interesse público.
e) traça os limites da atuação da Administração Pública quando
pratica atos discricionários externos, mas deixa ao administrador
público ampla liberdade de atuação para os atos vinculados internos.
4. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O importante princípio da
legalidade, que foi inserido expressamente pela EC 19/98, indica que
os gestores da coisa pública deverão desempenhar seus encargos de
modo a otimizar legalmente o emprego dos recursos que a sociedade
lhes destina.
5. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) O princípio constitucional
que exige da administração pública ação rápida e precisa para
produzir resultados que satisfaçam as necessidades da população
denomina-se princípio da razoabilidade.
6. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) A propósito da
atividade administrativa, considere:
I. A administração pública tem natureza de múnus público para quem
a exerce, isto é, de encargo de defesa, conservação e aprimoramento
dos bens, serviços e interesses da coletividade.
II. No desempenho dos encargos administrativos o agente do Poder
Público tem liberdade de procurar qualquer objetivo, ou de dar fim
diverso do previsto em lei, desde que atenda aos interesses do
Governo.
III. Dentre os princípios básicos da Administração não se incluem o
da publicidade e o da eficiência.
IV. O princípio da legalidade significa que o administrador público
está, em toda a sua atividade funcional, sujeito a mandamentos da
lei e às exigências do bem comum.
V. Enquanto no Direito Privado o poder de agir é uma faculdade, no
Direito Público é uma imposição, um dever para o agente que o
detém, traduzindo-se, portanto, num poder-dever.
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Está correto o que se afirma APENAS em


a) I, II e III.
b) I, IV e V.
c) II, IV e V.
d) III e IV.
e) III e V.
7. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O importante princípio da
legalidade, que foi inserido expressamente pela EC 19/98, indica que
os gestores da coisa pública deverão desempenhar seus encargos de
modo a otimizar legalmente o emprego dos recursos que a sociedade
lhes destina.
8. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) O princípio
constitucional que exige da administração pública ação rápida e
precisa para produzir resultados que satisfaçam as necessidades da
população denomina-se princípio da razoabilidade.
9. (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010)A
administração pública deve obedecer a vários princípios expressos na
CF, como o da legalidade e da impessoalidade, e, ainda, a princípios
implícitos ao texto constitucional, tais como o do interesse público,
que é fundamental à discussão no âmbito da administração.
10. (CESPE/SEAPA-DF/2009) Embora a moralidade
administrativa não encontre menção expressa no texto da
Constituição Federal de 1988, é correto afirmar, com base no direito
positivo brasileiro, que o princípio da moralidade se confunde com o
da legalidade administrativa.
11. (CESPE/SEAPA-DF/2009) De uma forma geral, os princípios
constitucionais da administração pública correspondem a formulações
normativas gerais que servem de orientação para a interpretação dos
administradores, razão pela qual os tribunais brasileiros adotam o
entendimento prevalecente de que um princípio pode ser invocado
para sustentar a ilegalidade de um ato administrativo, mas jamais
para fundamentar a inconstitucionalidade de decisões
administrativas.
12. (CESPE/ANATEL/2009) Governadores de estado devem
obrigatoriamente observar o princípio da moralidade pública na
prática de atos discricionários.
13. (CESPE/TRE-MA/2009) Nenhuma situação jurídica pode
perdurar no tempo se estiver em confronto com a CF, sendo
fundamental a observância dos princípios constitucionais. A
administração pública, em especial, deve nortear a sua conduta por
certos princípios. Na atual CF, estão expressamente informados os
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princípios da impessoalidade, legalidade, publicidade e


indisponibilidade.
14. (CESPE/SECONT-ES/2009) Como decorrência do princípio da
impessoalidade, a CF proíbe a presença de nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou
servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras,
serviços e campanhas de órgãos públicos.
15. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Quando o TCU emite uma
certidão, ele evidencia o cumprimento do princípio constitucional da
publicidade.
16. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009)Suponha
que seja construído grande e moderno estádio de futebol para sediar
os jogos da copa do mundo de 2014 em um estado e que o nome
desse estádio seja o de um político famoso ainda vivo. Nessa situação
hipotética, embora se reconheça a existência de promoção especial,
não há qualquer inconstitucionalidade em se conferir o nome de uma
pessoa pública viva ao estádio.
17. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Caso o governador de um
estado da Federação, diante da aproximação das eleições estaduais e
preocupado com a sua imagem política, determine ao setor de
comunicação do governo a inclusão do seu nome em todas as
publicidades de obras públicas realizadas durante a sua gestão, tal
determinação violará a CF, haja vista que a publicidade dos atos,
programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá
ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem
promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
18. (ESAF/ANA/2009) Os bens e o interesse público são
indisponíveis, porque pertencem à coletividade. O Administrador é
mero gestor da coisa pública e não tem disponibilidade sobre os
interesses confiados à sua guarda e realização em razão do princípio
da indisponibilidade do interesse público, que não pode ser atenuado.
19. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Os cargos, empregos e
funções públicas são acessíveis aos brasileiros, assim como aos
estrangeiros, na forma da lei.
20. (ESAF/TFC-CGU/2008) os cargos, empregos e funções
públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, estando vedado o acesso pelos estrangeiros, na
forma da lei.
21. (ESAF/AFC-CGU/2008) Contemplam princípios aos quais
deve obedecer a administração pública direta e indireta de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios: Eficiência e acessibilidade aos cargos, empregos e
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funções públicas aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País


em igualdade de condições.
22. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2006) Somente
brasileiro (nato ou naturalizado) pode ocupar cargo, função ou
emprego público na Administração Pública.
23. (ESAF/TRF/2006) A Constituição assegura, sem restrições,
o acesso de brasileiros e estrangeiros a cargos públicos.
24. (FCC/Oficial - DPE-SP/2010)A obrigatoriedade da realização
de concurso público aplica-se para
a) preenchimento de cargo eletivo e emprego público.
b) provimento de cargo comissionado e função.
c) provimento de cargo efetivo e emprego público.
d) apenas para provimento de cargo efetivo.
e) apenas para preenchimento de emprego público.
25. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O principio constitucional da
exigibilidade de concurso público aplica-se aos poderes e entes da
federação, exceto às sociedades de economia mista e paraestatais
com regime celetista.
26. (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010)A única
exceção ao princípio constitucional do concurso público, que
compreende os princípios da moralidade, da igualdade, da eficiência,
entre outros, consiste na possibilidade, expressa na CF, de nomeação
para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração.
27. (CESPE/AGU/2009) É inconstitucional a ascensão funcional
como forma de investidura em cargo público, por contrariar o
princípio da prévia aprovação em concurso público.
28. (CESPE/SEJUS-ES/2009) Configura flagrante
inconstitucionalidade a proibição geral de acesso a determinadas
carreiras públicas, unicamente em razão da idade do candidato.
29. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) O princípio
constitucional que exige a aprovação em concurso público de provas
ou de provas e títulos para a investidura em cargo ou emprego
público não se aplica ao caso do titular de serventias extrajudiciais,
nem ao ingresso na atividade notarial e deregistro.
30. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Durante o prazo
improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado
com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou
emprego, na carreira.
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31. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) Todos os candidatos


aprovados em concursos públicos têm direito à nomeação dentro do
prazo previsto no edital.
32. (CESPE/Téc-MPU/2013) Com base no que dispõe a CF
acerca da administração pública e da União, é vedada a realização de
novo concurso público para o mesmo cargo ou emprego público
durante o período de validade de concurso anteriormente realizado.
33. (ESAF/TFC-CGU/2008) O prazo de validade do concurso
público será de até quatro anos, prorrogável uma vez, por igual
período.
34. (ESAF/TRF/2006) Conforme disciplina constitucional,
nenhum concurso poderá ter prazo de validade inferior a dois anos.
35. (ESAF/TRF/2006) Havendo novo concurso público, durante
o prazo de validade de concurso anterior, será dada prioridade para a
convocação dos primeiros classificados no novo concurso, em razão
do princípio da eficiência, que implica obter melhor qualidade para o
serviço público.
36. (ESAF/AFC-CGU/2006) Segundo a jurisprudência do STF,
não é permitida a regionalização de critérios de concorrência em
concursos para acesso a cargos públicos, por ofensa ao princípio da
universalidade que informa esse tipo de concurso.
37. (FCC/Serviço de Notas e Registro - TJPA/2011)A
nomeação de irmão de Secretário de Estado para exercer cargo de
confiança de assessoria na Secretaria de que este é titular
a) não pode ser objeto de questionamento judicial, em virtude do
princípio da separação de poderes, por se tratar de ato de
competência do Poder Executivo.
b) pode ser objeto de mandado de segurança coletivo, impetrado
pelo Ministério Público, por ofensa a interesse difuso protegido
constitucionalmente.
c) é passível de impugnação por qualquer cidadão, por meio de ação
popular, em virtude de ofensa à moralidade administrativa.
d) pode ser objeto de habeas data, impetrado por quem preencha os
requisitos para o cargo, com vistas à anulação do ato de nomeação.
e) não conflita com os princípios constitucionais da Administração
Pública, uma vez que não traz prejuízo ao erário.
38. (ESAF/ATA-MF/2009)As funções de confiança serão
preenchidas por servidores de carreira nos casos, condições e
percentuais mínimos previstos em lei.
39. (ESAF/ANA/2009) A Constituição Federal não proíbe a
nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta,
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colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive da autoridade


nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em
cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de
cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada
na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
40. (ESAF/AFC-CGU/2008) As funções de confiança serão
destinadas apenas para servidores ocupantes de cargo efetivo, e o
preenchimento de cargos em comissão, destinados apenas às
atribuições de direção, chefia e assessoramento, serão ocupados por
servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos
previstos em lei.
41. (ESAF/TFC-CGU/2008) É garantido aos servidores civis e
militares o direito à livre associação sindical.
42. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2004) A
Constituição proíbe o direito de greve dos servidores públicos civis e
militares.
43. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) As pessoas portadoras
de deficiência não podem ser submetidas a concurso público para
provimento de cargos públicos.
44. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A lei estabelecerá os casos de
contratação por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público.
45. (CESPE/AJAJ - STM/2011) A CF assegura ao servidor público
a revisão geral anual de sua remuneração ou subsídio mediante lei
específica de iniciativa do chefe do Poder Executivo e estabelece o
direito à indenização na hipótese de não cumprimento da referida
determinação constitucional.
46. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Os vencimentos dos
cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
47. (CESPE/AJ-Taquigrafia-TJES/2011)A remuneração ou o
subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos do
poder judiciário do estado-membro não poderá exceder o subsídio
mensal dos desembargadores do respectivo tribunal de justiça,
limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF).
48. (CESPE/MPS/2010) De acordo com a CF, os vencimentos dos
cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não podem ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

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49. (CESPE/Técnico-TCU/2009) A CF exclui, para efeito de teto


salarial do funcionalismo, as parcelas de caráter indenizatório
previstas em lei.
50. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) No âmbito
de um estado-membro, o limite da remuneração ou do subsídio para
os respectivos procuradores de estado é o mesmo previsto para o
chefe do Poder Executivo estadual.
51. (CESPE/ABIN/2008) A lei estadual que determina que os
recursos orçamentários provenientes da economia com despesas
correntes da defensoria pública estadual sejam aplicados como
pagamento de prêmio de produtividade aos servidores e membros
daquele órgão não é inconstitucional, desde que o valor da
remuneração dos servidores e membros da defensoria pública não
ultrapassasse, respectivamente, o valor do subsídio mensal do
governador do estado e dos desembargadores do respectivo tribunal
de justiça.
52. (ESAF/PGFN/2007) O subsídio mensal dos membros do
Judiciário, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer natureza, e
ainda as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei, não
poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal.
53. (ESAF/CGU/2006) Em face de emenda constitucional, o
subsídio dos Deputados Estaduais têm por limite a remuneração dos
Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado.
54. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009)É garantida a vinculação ou
equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de
remuneração de pessoal do serviço público.
55. (FCC/EPP-SP/2009) Determinado Município estabelece por
meio de lei que os cargos de Fiscal de Tributos Municipais são de
provimento em comissão, percebendo os seus ocupantes a mesma
remuneração dos Fiscais de Renda do Estado respectivo. Essa lei
municipal é duplamente inconstitucional, tanto em relação à forma de
provimento, quanto em relação à vinculação remuneratória
estabelecida.
56. (CESPE/AGU/2009) O Poder Judiciário, fundado no princípio
da isonomia previsto na Carta da República, pode promover a
equiparação dos vencimentos de um servidor com os de outros
servidores de atribuições diferentes.
57. (ESAF/ATA-MF/2009)É vedada a vinculação ou equiparação
de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração
de pessoal do serviço público.

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58. (ESAF/TFC-CGU/2008) a vinculação ou equiparação de


quaisquer espécies remuneratórias para efeito de remuneração de
pessoal do serviço público tem amparo na Constituição.
59. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Os acréscimos pecuniários
percebidos por servidor público não serão computados nem
acumulados para fim de concessão de acréscimos ulteriores.
60. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Os acréscimos
pecuniários percebidos por servidores públicos civis ativos ou
inativos, inclusive o estatutário, serão computados e acumulados
para fins de concessão de acréscimos ulteriores.
61. (CESPE/MPS/2010) Para o fim de concessão de acréscimos
posteriores, poderão ser computados os acréscimos pecuniários
percebidos por servidor público.
62. (ESAF/SEFAZ-MG/2005) Os servidores públicos estaduais,
ao contrário do que ocorre com os servidores públicos federais, não
gozam da garantia da irredutibilidade de vencimentos.
63. (FCC/Técnico - informática - TRF 5ª /2008) É permitida a
acumulação remunerada de cargos públicos, salvo quando houver
compatibilidade de horários.
64. (CESPE/AJAA-TJES/2011) A proibição de acumular cargos,
empregos ou funções não atinge os empregados de sociedades de
economia mista, já que estas são regidas pelas regras do direito
privado.
65. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) As regras constitucionais
de cumulação de vencimentos no setor público escapam da
observância obrigatória pelos estados-membros e municípios.
66. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009)Em face da
atual CF, não se podem acumular proventos com remuneração na
inatividade, mesmo que os cargos efetivos de que decorram ambas
as remunerações sejam acumuláveis na atividade.
67. (CESPE/DPE-ES/2009) Tendo-se aposentado em 1995, um
servidor público federal, após aprovação em concurso público, foi
investido em novo cargo público em 1997, no âmbito estadual. Nesse
caso, ele não pôde acumular os proventos da sua aposentadoria no
regime próprio dos servidores públicos federais com a remuneração
do novo cargo efetivo.
68. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Considere
que Maria seja servidora pública aposentada e, em janeiro de 1997,
tenha sido aprovada em concurso público. Nessa situação hipotética,
Maria não pode acumular os proventos de sua aposentadoria com a
remuneração do novo cargo efetivo.

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69. (ESAF/ATA-MF/2009)A proibição de acumular cargos


estende-se a empregos e funções e abrange as sociedades de
economia mista, como é o caso do Banco do Brasil S/A.
70. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2006) Os cargos
de uma autarquia podem ser cumulados com empregos em
sociedades de economia mista, com a única condição de haver
compatibilidade de horário de trabalho entre eles.
71. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2006) O
aposentado pode sempre acumular proventos com a remuneração de
outro cargo público a que tenha chegado por concurso público.
72. (ESAF/AFC-CGU/2006) Nos termos da CF/88, existe a
possibilidade de acumulação de proventos da inatividade, decorrente
de aposentadoria em cargo público, com a remuneração de outro
cargo público efetivo.
73. (ESAF/AFC-CGU/2006) Segundo a CF/88, não é possível a
percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de
previdência do servidor público.
74. (ESAF/ATA-MF/2009)A administração fazendária e seus
servidores fiscais terão precedência sobre os demais setores
administrativos dentro de suas áreas de competência.
75. (ESAF/AFC-CGU/2008) A administração fazendária e seus
servidores fiscais, dentro de suas áreas de competência,terão
prioridade sobre os servidores dos demais Poderes da União, na
forma da lei.
76. (ESAF/TFC-CGU/2008) Somente por lei específica poderá
ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de
sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.
77. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Independe de autorização
legislativa, a criação de subsidiárias de autarquias, empresas públicas
e de fundação.
78. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Se, após regular procedimento
licitatório voltado à aquisição de computadores, verificar-se que, no
ato da celebração do contrato, o ente público responsável pelo
certame modificou diversas condições previstas expressamente no
ato convocatório, essas alterações irão de encontro à CF, tendo em
vista que as obras, serviços, compras e alienações, ressalvados os
casos especificados na legislação, serão contratados mediante
processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a
todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de
pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos
da lei.
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79. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2006) Toda


contratação de obra e serviço pela Administração Pública deve ser
precedida de licitação, não podendo a lei excepcionar essa obrigação.
80. (ESAF/AFC-CGU/2008)A contratação de obras, convênios, compras
e alienações mediante processo de licitação pública que assegure igualdade
de condições aos concorrentes, permitidas exigências de qualificação
técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das
obrigações, nos termos da lei.
81. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011)As administrações tributárias da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades
essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de
carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de
suas atividades e atuarão de forma
a) desassociada, sendo vedado o compartilhamento de cadastros e de
informações fiscais.
b) integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de
informações fiscais, na forma da lei ou convênio.
c) separada, dividindo-se em três órgãos multidisciplinares,
controladores dos cadastros e de informações fiscais em âmbito
nacional, estadual e municipal.
d) separada, dividindo-se em dois órgãos multidisciplinares,
controladores dos cadastros e de informações fiscais em âmbito
nacional.
e) subordinada à Receita Federal, sendo que, por ordem judicial,
serão compartilhados os cadastros e as informações fiscais.
82. (ESAF/AFC-CGU/2008) Haverá destinação prioritária de
recursos para a realização de atividades das administrações
tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, que atuarão de forma integrada, inclusive com o
compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, desde que
haja autorização judicial para tanto.
83. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Tendo em vista a importância
de se tutelar a probidade administrativa, a Constituição determinou
que não prescrevem os ilícitos praticados contra a administração
pública.
84. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009)A Constituição da República
previu consequências graves para os administradores que praticam
atos de improbidade administrativa. Assinale, entre as opções abaixo,
aquela que não se coaduna com as consequências pela prática dos
atos de improbidade administrativa.
a) Suspensão dos direitos políticos.

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b) Indisponibilidade dos bens.


c) A perda da nacionalidade.
d) Ressarcimento ao erário.
e) Perda da função pública.
85. (ESAF/ATA-MF/2009)Os atos de improbidade administrativa
importarão a indisponibilidade dos bens sem prejuízo da ação penal
cabível.
86. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2006) A ação de
ressarcimento contra servidor que causa prejuízo ao erário é
imprescritível.
87. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Está expresso na CF que as
pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos e
as pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, restando
assegurado o direito de regresso contra o responsável apenas nos
casos de dolo.
88. (CESPE/TJ–SE/2008)A Constituição prevê a responsabilidade
objetiva da administração pública tanto na prática de atos omissivos
como na realização de atos comissivos.
89. (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2004) A
responsabilidade civil objetiva somente se aplica a atos praticados
por agentes públicos, jamais a atos praticados por agente de pessoa
jurídica de direito privado.
90. (CESPE/TCE-AC/2009) O servidor público investido no
mandato de prefeito ficará afastado do cargo, emprego ou função,
podendo, no entanto, optar por receber a respectiva remuneração.
91. (CESPE/MPS/2010) É facultado ao servidor público investido
no mandato de vereador optar pela sua remuneração, na hipótese de
incompatibilidade de horário.
92. (CESPE/TCE-AC/2009) O servidor público no exercício de
mandato eletivo terá seu tempo de serviço contado para todos os
fins, inclusive promoção por merecimento.
93. (CESPE/OAB-SP exame nº 135/2008) O servidor público da
administração direta, autárquica ou fundacional investido no mandato
de prefeito municipal será necessariamente afastado do cargo,
emprego ou função que esteja ocupando, sendo-lhe facultado optar
pela sua remuneração.
94. (ESAF/AFC-CGU/2006)O servidor público da administração direta,
autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo federal, estadual
ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função, sendo-lhe
facultado optar pela sua remuneração.
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95. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Atualmente, em razão de


decisão do Supremo Tribunal Federal, a União, os estados, o Distrito
Federal (DF) e os municípios devem instituir, no âmbito de suas
competências, regime jurídico único e planos de carreira para os
servidores da administração pública direta, das autarquias e das
fundações públicas.
96. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) A Administração Pública pode
submeter-se a regime jurídico de direito privado ou regime jurídico
de direito público.
97. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) A fixação dos padrões de
vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório
observará a natureza, o grau de responsabilidade, a complexidade
dos cargos componentes de cada carreira, os requisitos para a
investidura e as peculiaridades dos cargos.
98. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) A União, os Estados e o
Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o
aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a
participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na
carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos
entre os entes federados.
99. (CESPE/ANAC/2009) A União, os estados e o DF manterão
escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos
servidores públicos, constituindo a participação nos cursos um dos
requisitos para a promoção na carreira.
100. (CESPE/ TCE-AC/2009) Segundo a CF, os ocupantes de
cargo público não têm direito a remuneração do trabalho noturno
superior à do diurno.
101. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Os Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário publicarão mensalmente os valores do
subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.
102. (FCC/Técnico - TRF 5ª /2008) Nos termos da Constituição
Federal de 1988, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário
publicarão os valores dos subsídios e da remuneração dos cargos e
empregos públicos trimestralmente.
103. (CESPE/SEFAZ-AC/2009) Os estados, o DF e os municípios
têm competência para disciplinar a aplicação de recursos
orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em
cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento
de programas de qualidade e produtividade, treinamento e
desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização
do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de
produtividade.

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104. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Em relação aos servidores


públicos, estabelece a Constituição Federal, dentre outras situações,
que as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder
a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo que serviu de
referência para a sua concessão.
105. (CESPE/MPS/2010) Os proventos de aposentadoria e as
pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a
remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se der a
aposentadoria ou que servir de referência para a concessão da
pensão.
106. (CESPE/SEFAZ-AC/2009) Os proventos do servidor público
aposentado por invalidez permanente serão sempre iguais ao da
última remuneração recebida.
107. (CESPE/ TCE-AC/2009) Os proventos de aposentadoria e as
pensões, por ocasião de sua concessão, serão acrescidos de 20% da
remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu
a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da
pensão.
108. (CESPE/DPE-ES/2009) Caso um servidor público, detentor
de cargo efetivo, tenha exercido cargo em comissão durante o
período de cálculo de sua aposentadoria, os valores recebidos pelo
exercício do cargo em comissão poderão ser considerados para fins
de fixação dos proventos desse servidor, de forma que o valor dos
proventos seja maior que o valor da remuneração no cargo efetivo
que ocupava no momento da aposentadoria.
109. (CESPE/SEFAZ-AC/2009) Os proventos de aposentadoria e
as pensões, por ocasião de sua concessão, poderão exceder a
remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a
aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da
pensão.
110. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O servidor público será
compulsoriamente aposentado, aos setenta anos de idade, com
proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
111. (CESPE/SEFAZ-AC/2009) Conforme as regras atuais de
aposentadoria voluntária, não é necessário que o servidor tenha um
tempo mínimo de investidura no cargo efetivo em que se dará a
aposentadoria.
112. (ESAF/ATA-MF/2009)Em caso de invalidez permanente, os
servidores abrangidos pelo regime de previdência, nos termos da
Constituição Federal, receberão proventos integrais.

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113. (ESAF/ATA-MF/2009)O tempo de contribuição federal,


estadual ou municipal será contado para efeito de disponibilidade,
nos termos da Constituição Federal.
114. (CESPE/MMA/2009) Servidor público federal portador de
deficiência pode ter critérios diferenciados para a concessão de
aposentadoria.
115. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Em relação à aposentadoria
dos agentes públicos, observa-se que as normas constitucionais
originárias sofreram profundas alterações com as emendas
constitucionais nos 20, 41 e 47, e dentre essas modificações está a
impossibilidade de contagem de tempo de contribuição fictício.
116. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) O RGPS
será aplicado aos servidores que, de forma exclusiva, ocupem cargo
em comissão, declarado em lei de livre nomeação e exoneração, bem
como emprego público ou outro cargo temporário.
117. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) Desde que
seja instituído regime de previdência complementar para os
respectivos servidores titulares de cargo efetivo, a União, os estados,
o DF e os municípios poderão fixar, para o valor das aposentadorias e
pensões a serem concedidas pelo regime próprio de previdência, o
limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS.
118. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) O regime
de previdência complementar dos servidores titulares de cargo
efetivo da União, dos estados e do DF poderá ser instituído por lei de
iniciativa dos respectivos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
119. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) Incide
contribuição, com alíquota igual à estabelecida para os servidores
titulares de cargos efetivos, sobre os proventos de aposentadorias e
pensões concedidas pelo regime próprio dos servidores públicos que
superarem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios
do RGPS, quando o beneficiário for portador de doença incapacitante,
na forma da lei.
120. (ESAF/ATA-MF/2009)Fica autorizada a existência de mais de
um regime próprio de previdência social para os servidores titulares
de cargos efetivos, desde que pertencentes a mais de uma unidade
gestora, nos termos da lei.

121. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) A estabilidade dos servidores


públicos nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de
concurso público se dará após três anos da sua posse.
122. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Conforme recente entendimento
do STJ, o prazo do estágio probatório dos servidores públicos é de 24
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meses, visto que tal prazo não foi alterado pela Emenda
Constitucional n.º19/1998, que trata apenas da estabilidade dos
referidos servidores.
123. (CESPE/AUFCE-TCU/2011)O servidor público estável pode
ser demitido mediante processo administrativo que lhe assegure
ampla defesa, mesmo quando pendente o julgamento da ação penal
ajuizada para apuração do mesmo fato.
124. (CESPE/Auditor-TCU/2009) A Constituição Federal de 1988
(CF) prevê expressamente que os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público são estáveis após
três anos de efetivo exercício. Após esse prazo, o servidor poderá
perder o cargo mediante processo administrativo ou procedimento de
avaliação periódica de desempenho, não sendo assegurada, nesses
dois casos, por ser uma decisão da própria administração pública, a
ampla defesa.
125. (ESAF/ATA-MF/2009)O servidor estável do Distrito Federal
pode ser exonerado a fim de que o limite legal de despesa com
pessoal seja observado.
126. (ESAF/ATA-MF/2009) O eventual ocupante de vaga de
servidor reintegrado, se estável, será reconduzido ao cargo de origem
mediante prévia e justa indenização proporcional ao tempo de
serviço.

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GABARITO:

1 C 27 Correto 53 Errado 79 Errado 105 Correto


2 E 28 Correto 54 Errado 80 Errado 106 Errado
3 A 29 Errado 55 Correto 81 B 107 Errado
4 Errado 30 Correto 56 Errado 82 Errado 108 Errado
5 Errado 31 Errado 57 Correto 83 Errado 109 Errado
6 B 32 Errado 58 Errado 84 C 110 Correto
7 Errado 33 Errado 59 Correto 85 Correto 111 Errado
8 Errado 34 Errado 60 Errado 86 Correto 112 Errado
9 Correto 35 Errado 61 Errado 87 Errado 113 Errado
10 Errado 36 Errado 62 Errado 88 Errado 114 Correto
11 Errado 37 C 63 Errado 89 Errado 115 Correto
12 Correto 38 Errado 64 Errado 90 Correto 116 Correto
13 Errado 39 Errado 65 Errado 91 Correto 117 Correto
14 Correto 40 Correto 66 Errado 92 Errado 118 Errado
15 Correto 41 Errado 67 Errado 93 Correto 119 Correto
16 Errado 42 Errado 68 Errado 94 Errado 120 Errado
17 Correto 43 Errado 69 Correto 95 Correto 121 Errado
18 Errado 44 Correto 70 Errado 96 Correto 122 Errado
19 Correto 45 Errado 71 Errado 97 Correto 123 Errado
20 Errado 46 Correto 72 Correto 98 Correto 124 Errado
21 Errado 47 Correto 73 Errado 99 Correto 125 Correto
22 Errado 48 Correto 74 Correto 100 Errado 126 Errado
23 Errado 49 Correto 75 Errado 101 Errado
24 C 50 Errado 76 Correto 102 Errado
25 Errado 51 Errado 77 Errado 103 Correto
26 Errado 52 Errado 78 Correto 104 Correto

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