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1- Maio de 2015: MIC 2025 é anunciado, exaltando estratégia chinesa de expansão de sua
presença global.
2- Junho de 2016: Trump inicia campanha contra a Organização Mundial do Comércio e acusa
abusos dos chineses.
3- Abril de 2017: Xi Jinping vai à Flórida e inicia-se a fase de 100 dias de negociações.
4- Agosto de 2017: EUA investigam políticas e práticas do governo chinês quanto ao roubo
de propriedade intelectual, transferência tecnológica e inovação.
O conflito teve início em 2017 (mas seu início formal se deu em julho de 2018), quando o
presidente norte-americano Donald Trump tarifou produtos chineses. O objetivo era
estimular a compra de produtos nacionais, aumentando assim a criação de empregos.
Essa movimentação afeta a economia do mundo inteiro.
Em dezembro de 2019, os dois países concordaram em suspender novas tarifas sobre as
importações.
Essa decisão ocorreu há cerca de dois meses desde a declaração de Trump, onde disse que o
país estava chegando a uma “primeira fase” de um acordo comercial com a China.
Essas negociações aconteceram após uma piora momentânea nas tensões entre os países. Em
agosto de 2019, a disputa chegou a impactar o campo cambial.
A China, em reação a uma nova rodada de tarifas americanas, desvalorizou fortemente sua
moeda, o yuan. O secretário americano do Tesouro, Steven Mnuchin, na ocasião, acusou o
governo chinês de manipulação.
Essa queda cambial teria tornado os produtos chineses mais atrativos. No entanto, o impacto
foi sentido mundialmente nas bolsas de valores – em especial, os países asiáticos foram
duramente afetados.
1. As instituições são as regras do jogo, tanto formais quanto informais. Como primeiro
ponto, essas regras estão condicionadas pelo contexto (cultural e econômico).
2. Os atores políticos cooperam como transações intertemporais determinadas pelas
instituições. É relevante notar que o debate entre os atores -para alcançar a cooperação
- busca os pontos "em comum" entre as preferências dos atores, e que este quadro
teórico chama de "consenso" a forma ideal de tomada de decisão.
3. Atores técnicos interagem e geram novos equilíbrios cooperativos junto com atores
políticos.
4. Finalmente, esses níveis e suas relações impactam nos resultados da decisão político-
técnica. A teoria institucionalista preocupa-se com dois elementos: a eficácia da decisão e
o equilíbrio entre estabilidade e flexibilidade da decisão tomada.
Em relação às instituições, nos setores onde predomina uma lógica institucionalista, destacam-se
diversos elementos acorrentados: dois pontos centrais e dois caminhos desconstrutivos no último
ponto.
• Primeiro ponto, o tema predominante é o comércio de mercadorias. Isso difere da lógica
proposicional da China, que tenta enfatizar a cooperação econômica sobre a especificidade do
comércio. O tema comercial inclui outros temas descritivos, como casos de comércio em
determinados produtos ou de frequência de mercadoria, comércio definido como exportação
ou importação, e até mesmo comércio de serviços.
• Em relação aos atores. O conceito de interesses diz respeito a esses dois atores (Xi e Trump).
Não há menção a um coletivo de atores para cooperação política ou menção de atores técnicos
para cumprir com a necessária aplicação institucional da lógica institucionalista. Tanto a
administração dos EUA quanto Trump são atores definidos como políticos e conjunturais.
Este último é relevante porque um segundo nível de desconstrução é apoiado aqui.
• Tópico 5: Finalização
• O raciocínio chinês é o seguinte: as instituições não só partem de uma leitura incorreta e única
do contexto, mas também não estão evitando a ação de atores oportunistas como a premissa
principal que a própria lógica institucionalista deve cumprir. Claramente, os dois níveis de
desconstrução estão relacionados e visam não considerar as instituições comerciais em um
sentido de universalidade.