Você está na página 1de 54

QUADRO COMPARATIVO

LEI 14.711/23
(MARCO DAS GARANTIAS)
**Os trechos em vermelho foram objeto de veto presidencial.

ART. 22 DA LEI 9.514/97: ALTERAÇÃO DO CAPUT


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Art. 22. A alienação fiduciária regulada por “Art. 22. A alienação fiduciária regulada por
esta Lei é o negócio jurídico pelo qual o esta Lei é o negócio jurídico pelo qual o
devedor, ou fiduciante, com o escopo de fiduciante, com o escopo de garantia de
garantia, contrata a transferência ao obrigação própria ou de terceiro, contrata
credor, ou fiduciário, da propriedade a transferência ao credor, ou fiduciário, da
resolúvel de coisa imóvel. propriedade resolúvel de coisa imóvel.

ART. 22 DA LEI 9.514/97: INCLUSÃO DOS §§ 3º A 10


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO INCLUÍDA PELA LEI Nº 14.711/23

§ 3º A alienação fiduciária da propriedade


superveniente, adquirida pelo fiduciante, é
suscetível de registro no registro de
imóveis desde a data de sua celebração,
tornando-se eficaz a partir do
cancelamento da propriedade fiduciária
anteriormente constituída.
§ 4º Havendo alienações fiduciárias
sucessivas da propriedade superveniente,
as anteriores terão prioridade em relação
às posteriores na excussão da garantia,
observado que, no caso de excussão do
imóvel pelo credor fiduciário anterior com
alienação a terceiros, os direitos dos
credores fiduciários posteriores
subrogam-se no preço obtido,
Na redação anterior o art. 22 só contava
cancelando-se os registros das respectivas
com os parágrafos 1º e 2º.
alienações fiduciárias.
§ 5º O credor fiduciário que pagar a dívida
do devedor fiduciante comum ficará
sub-rogado no crédito e na propriedade
fiduciária em garantia, nos termos do
inciso I do caput do art. 346 da Lei nº
10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código
Civil).
§ 6º O inadimplemento de quaisquer das
obrigações garantidas pela propriedade
fiduciária faculta ao credor declarar
vencidas as demais obrigações de que for
titular garantidas pelo mesmo imóvel,
inclusive quando a titularidade decorrer do
disposto no art. 31 desta Lei.
§ 7º O disposto no § 6º aplica-se à hipótese
prevista no § 3º deste artigo.
§ 8º O instrumento constitutivo da
alienação fiduciária na forma do § 3º deve
conter cláusula com a previsão de que
trata o § 6º deste artigo.
§ 9º Na hipótese de o fiduciário optar por
exercer a faculdade de que trata o § 6º
deste artigo, deverá informá-lo na
intimação de que trata o § 1º do art. 26
desta Lei.
§ 10. O disposto no § 3º do art. 49 da Lei nº
11.101, de 9 de fevereiro de 2005,
beneficia todos os credores fiduciários,
mesmo aqueles decorrentes da alienação
fiduciária da propriedade superveniente.

ART. 24 DA LEI 9.514/97: ALTERAÇÃO DOS INC. I, V e VII


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO APÓS A LEI Nº 14.711/23

Art. 24. O contrato que serve de título ao Art. 24. O contrato que serve de título ao
negócio fiduciário conterá: negócio fiduciário conterá:

I - o valor do principal da dívida; I - o valor da dívida, sua estimação ou seu


valor máximo;
II - o prazo e as condições de reposição do
empréstimo ou do crédito do fiduciário; II - o prazo e as condições de reposição do
empréstimo ou do crédito do fiduciário;
III - a taxa de juros e os encargos
incidentes; III - a taxa de juros e os encargos
incidentes;
IV - a cláusula de constituição da
propriedade fiduciária, com a descrição do IV - a cláusula de constituição da
imóvel objeto da alienação fiduciária e a propriedade fiduciária, com a descrição do
indicação do título e modo de aquisição; imóvel objeto da alienação fiduciária e a
indicação do título e modo de aquisição;
V - a cláusula assegurando ao fiduciante,
enquanto adimplente, a livre utilização, V - a cláusula que assegure ao fiduciante a
por sua conta e risco, do imóvel objeto da livre utilização, por sua conta e risco, do
alienação fiduciária; imóvel objeto da alienação fiduciária,
exceto a hipótese de inadimplência;
VI - a indicação, para efeito de venda em
público leilão, do valor do imóvel e dos VI - a indicação, para efeito de venda em
critérios para a respectiva revisão; público leilão, do valor do imóvel e dos
critérios para a respectiva revisão;
VII - a cláusula dispondo sobre os
procedimentos de que trata o art. 27. VII - a cláusula que disponha sobre os
procedimentos de que tratam os arts.
26-A, 27 e 27- A desta Lei.
ART. 25 DA LEI 9.514/97: ALTERAÇÃO DO § 1º E INCLUI § 1º-A
REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Art. 25. Com o pagamento da dívida e seus § 1º No prazo de 30 (trinta) dias, contado
encargos, resolve-se, nos termos deste da data de liquidação da dívida, o
artigo, a propriedade fiduciária do imóvel. fiduciário fornecerá o termo de quitação
ao devedor e, se for o caso, ao terceiro
§ 1º No prazo de trinta dias, a contar da
fiduciante.
data de liquidação da dívida, o fiduciário
fornecerá o respectivo termo de quitação § 1º-A O não fornecimento do termo de
ao fiduciante, sob pena de multa em favor quitação no prazo previsto no § 1º deste
deste, equivalente a meio por cento ao artigo acarretará multa ao fiduciário
mês, ou fração, sobre o valor do contrato. equivalente a 0,5% (meio por cento) ao
mês, ou fração, sobre o valor do contrato,
§ 2º À vista do termo de quitação de que que se reverterá em favor daquele a quem
trata o parágrafo anterior, o oficial do o termo não tiver sido disponibilizado no
competente Registro de Imóveis efetuará o referido prazo.
cancelamento do registro da
propriedade fiduciária.
Mantém o § 2º

ART. 26 DA LEI 9.514/97: ALTERAÇÃO DO CAPUT E PARÁGRAFOS


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Art. 26. Vencida e não paga, no todo ou em Art. 26. Vencida e não paga a dívida, no
parte, a dívida e constituído em mora o todo ou em parte, e constituídos em mora
fiduciante, consolidar-se-á, nos termos o devedor e, se for o caso, o terceiro
deste artigo, a propriedade do imóvel em fiduciante, será consolidada, nos termos
nome do fiduciário. deste artigo, a propriedade do imóvel em
nome do fiduciário.
§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, o
fiduciante, ou seu representante legal ou § 1º Para fins do disposto neste artigo, o
procurador regularmente constituído, será devedor e, se for o caso, o terceiro
intimado, a requerimento do fiduciário, fiduciante serão intimados, a
pelo oficial do competente Registro de requerimento do fiduciário, pelo oficial do
Imóveis, a satisfazer, no prazo de quinze registro de imóveis competente, a
dias, a prestação vencida e as que se satisfazer, no prazo de 15 (quinze) dias, a
vencerem até a data do pagamento, os prestação vencida e aquelas que vencerem
juros convencionais, as penalidades e os até a data do pagamento, os juros
demais encargos contratuais, os encargos convencionais, as penalidades e os demais
legais, inclusive tributos, as contribuições encargos contratuais, os encargos legais,
condominiais imputáveis ao imóvel, além inclusive os tributos, as contribuições
das despesas de cobrança e de intimação. condominiais imputáveis ao imóvel e as
despesas de cobrança e de intimação.
§ 2º O contrato definirá o prazo de
carência após o qual será expedida a § 1º-A Na hipótese de haver imóveis
intimação. localizados em mais de uma circunscrição
imobiliária em garantia da mesma dívida, a
§ 3º A intimação far-se-á pessoalmente ao intimação para purgação da mora poderá
fiduciante, ou ao seu representante legal ser requerida a qualquer um dos
ou ao procurador regularmente registradores competentes e, uma vez
constituído, podendo ser promovida, por realizada, importa em cumprimento do
solicitação do oficial do Registro de requisito de intimação em todos os
Imóveis, por oficial de Registro de Títulos e procedimentos de excussão, desde que
Documentos da comarca da situação do informe a totalidade da dívida e dos
imóvel ou do domicílio de quem deva imóveis passíveis de consolidação de
recebê-la, ou pelo correio, com aviso de propriedade.
recebimento.
§ 2º O contrato poderá estabelecer o prazo
de carência, após o qual será expedida a
§ 3o-A. Quando, por duas vezes, o oficial intimação.
de registro de imóveis ou de registro de
títulos e documentos ou o serventuário § 2º-A Quando não for estabelecido o
por eles credenciado houver procurado o prazo de carência no contrato de que trata
intimando em seu domicílio ou residência o § 2º deste artigo, este será de 15 (quinze)
sem o encontrar, deverá, havendo suspeita dias.
motivada de ocultação, intimar qualquer § 3º A intimação será feita pessoalmente
pessoa da família ou, em sua falta, ao devedor e, se for o caso, ao terceiro
qualquer vizinho de que, no dia útil fiduciante, que por esse ato serão
imediato, retornará ao imóvel, a fim de cientificados de que, se a mora não for
efetuar a intimação, na hora que designar, purgada no prazo legal, a propriedade será
aplicando-se subsidiariamente o disposto consolidada no patrimônio do credor e o
nos arts. 252, 253 e 254 da Lei no 13.105, imóvel será levado a leilão nos termos dos
de 16 de março de 2015 (Código de arts. 26-A, 27 e 27-A desta Lei, conforme o
Processo Civil). (Incluído pela Lei nº caso, hipótese em que a intimação poderá
13.465, de 2017) ser promovida por solicitação do oficial do
registro de imóveis, por oficial de registro
§ 3o-B. Nos condomínios edilícios ou de títulos e documentos da comarca da
outras espécies de conjuntos imobiliários situação do imóvel ou do domicílio de
com controle de acesso, a intimação de quem deva recebê-la, ou pelo correio, com
que trata o § 3o-A poderá ser feita ao aviso de recebimento, situação em que se
funcionário da portaria responsável pelo aplica, no que couber, o disposto no art.
recebimento de 160 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de
correspondência. (Incluído pela Lei nº 1973 (Lei de Registros Públicos).
13.465, de 2017)
§ 4º Quando o devedor ou, se for o caso, o
terceiro fiduciante, o cessionário, o
§ 4o Quando o fiduciante, ou seu
representante legal ou o procurador
cessionário, ou seu representante legal ou
regularmente constituído encontrar-se em
procurador encontrar-se em local
local ignorado, incerto ou inacessível, o
ignorado, incerto ou inacessível, o fato
fato será certificado pelo serventuário
será certificado pelo serventuário
encarregado da diligência e informado ao
encarregado da diligência e informado ao
oficial de registro de imóveis, que, à vista
oficial de Registro de Imóveis, que, à vista
da certidão, promoverá a intimação por
da certidão, promoverá a intimação por
edital publicado pelo período mínimo de 3
edital publicado durante 3 (três) dias, pelo
(três) dias em jornal de maior circulação
menos, em um dos jornais de maior
local ou em jornal de comarca de fácil
circulação local ou noutro de comarca de
acesso, se o local não dispuser de
fácil acesso, se no local não houver
imprensa diária, contado o prazo para
imprensa diária, contado o prazo para
purgação da mora da data da última
purgação da mora da data da última
publicação do edital.
publicação do edital. (Redação dada
pela Lei nº 13.043, de 2014) § 4º-A É responsabilidade do devedor e, se
for o caso, do terceiro fiduciante informar
§ 5º Purgada a mora no Registro de ao credor fiduciário sobre a alteração de
Imóveis, convalescerá o contrato de seu domicílio.
alienação fiduciária.
§ 4º-B Presume-se que o devedor e, se for
§ 6º O oficial do Registro de Imóveis, nos o caso, o terceiro fiduciante encontram-se
três dias seguintes à purgação da mora, em lugar ignorado quando não forem
entregará ao fiduciário as importâncias encontrados no local do imóvel dado em
recebidas, deduzidas as despesas de garantia nem no endereço que tenham
cobrança e de intimação. fornecido por último, observado que, na
hipótese de o devedor ter fornecido
§ 7o Decorrido o prazo de que trata o § contato eletrônico no contrato, é
1o sem a purgação da mora, o oficial do imprescindível o envio da intimação por
competente Registro de Imóveis, essa via com, no mínimo, 15 (quinze) dias
certificando esse fato, promoverá a de antecedência da realização de
averbação, na matrícula do imóvel, da intimação edilícia.
consolidação da propriedade em nome do
fiduciário, à vista da prova do pagamento § 4º-C Para fins do disposto no § 4º deste
por este, do imposto de transmissão inter artigo, considera-se lugar inacessível:
vivos e, se for o caso, do I - aquele em que o funcionário
laudêmio. (Redação dada pela Lei nº responsável pelo recebimento de
10.931, de 2004) correspondência se recuse a atender a
pessoa encarregada pela intimação; ou
§ 8o O fiduciante pode, com a anuência do
fiduciário, dar seu direito eventual ao II - aquele em que não haja funcionário
imóvel em pagamento da dívida, responsável pelo recebimento de
dispensados os procedimentos previstos correspondência para atender a pessoa
no art. 27. (Incluído pela Lei nº 10.931, encarregada pela intimação.
de 2004)

ART. 26-A DA LEI 9.514/97: ALTERAÇÃO DO CAPUT E § 2º; INCLUI §§ 3º a 5º


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Art. 26-A. Os procedimentos de cobrança, Art. 26-A. Os procedimentos de cobrança,


purgação de mora e consolidação da purgação de mora, consolidação da
propriedade fiduciária relativos às propriedade fiduciária e leilão decorrentes
operações de financiamento habitacional, de financiamentos para aquisição ou
inclusive as operações do Programa Minha construção de imóvel residencial do
Casa, Minha Vida, instituído pela Lei devedor, exceto as operações do sistema
no 11.977, de 7 de julho de 2009, com de consórcio de que trata a Lei nº 11.795,
recursos advindos da integralização de de 8 de outubro de 2008, estão sujeitos às
cotas no Fundo de Arrendamento normas especiais estabelecidas neste
Residencial (FAR), sujeitam-se às normas artigo.
especiais estabelecidas neste
§ 1º não foi alterado
artigo. (Incluído pela Lei nº 13.465, de
2017) § 2º Até a data da averbação da
consolidação da propriedade fiduciária, é
§ 1 A consolidação da propriedade em assegurado ao devedor e, se for o caso, ao
o

nome do credor fiduciário será averbada terceiro fiduciante pagar as parcelas da


no registro de imóveis trinta dias após a dívida vencidas e as despesas de que trata
expiração do prazo para purgação da mora o inciso II do § 3º do art. 27 desta Lei,
de que trata o § 1o do art. 26 desta hipótese em que convalescerá o contrato
Lei. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017) de alienação fiduciária.
§ 3º No segundo leilão, será aceito o maior
§ 2o Até a data da averbação da lance oferecido desde que seja igual ou
consolidação da propriedade fiduciária, é superior ao valor integral da dívida
assegurado ao devedor fiduciante pagar as garantida pela alienação fiduciária mais
parcelas da dívida vencidas e as despesas antiga vigente sobre o bem, das despesas,
de que trata o inciso II do § 3o do art. 27, inclusive emolumentos cartorários, dos
hipótese em que convalescerá o contrato prêmios de seguro, dos encargos legais,
de alienação fiduciária. (Incluído pela Lei inclusive tributos, e das contribuições
nº 13.465, de 2017) condominiais.
§ 4º Se no segundo leilão não houver lance
que atenda ao referencial mínimo para
arrematação estabelecido no § 3º deste
artigo, a dívida será considerada extinta,
com recíproca quitação, hipótese em que o
credor ficará investido da livre
disponibilidade.
§ 5º A extinção da dívida no excedente ao
referencial mínimo para arrematação
configura condição resolutiva inerente à
dívida e, por isso, estende-se às hipóteses
em que o credor tenha preferido o uso da
via judicial para executar a dívida.”(NR)

ART. 27 DA LEI 9.514/97: ALTERAÇÃO DO CAPUT E PARÁGRAFOS


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Art. 27. Uma vez consolidada a Art. 27. Consolidada a propriedade em seu
propriedade em seu nome, o fiduciário, no nome, o fiduciário promoverá leilão
prazo de trinta dias, contados da data do público para a alienação do imóvel, no
registro de que trata o § 7º do artigo prazo de 60 (sessenta) dias, contado da
anterior, promoverá público leilão para a data do registro de que trata o § 7º do art.
alienação do imóvel. 26 desta Lei.

§ 1o Se no primeiro leilão público o maior § 1º permanece


lance oferecido for inferior ao valor do § 2º No segundo leilão, será aceito o maior
imóvel, estipulado na forma do inciso VI e lance oferecido, desde que seja igual ou
do parágrafo único do art. 24 desta Lei, superior ao valor integral da dívida
será realizado o segundo leilão nos quinze garantida pela alienação fiduciária, das
dias seguintes. (Redação dada pela Lei nº despesas, inclusive emolumentos
13.465, de 2017) cartorários, dos prêmios de seguro, dos
§ 2º No segundo leilão, será aceito o maior encargos legais, inclusive tributos, e das
lance oferecido, desde que igual ou contribuições condominiais, podendo, caso
superior ao valor da dívida, das despesas, não haja lance que alcance referido valor,
dos prêmios de seguro, dos encargos ser aceito pelo credor fiduciário, a seu
exclusivo critério, lance que corresponda a,
legais, inclusive tributos, e das pelo menos, metade do valor de avaliação
contribuições condominiais. do bem.

§ 2o-A. Para os fins do disposto nos §§ 1o e § 2º-A Para fins do disposto nos §§ 1º e 2º
2o deste artigo, as datas, horários e locais deste artigo, as datas, os horários e os
dos leilões serão comunicados ao devedor locais dos leilões serão comunicados ao
mediante correspondência dirigida aos devedor e, se for o caso, ao terceiro
endereços constantes do contrato, fiduciante, por meio de correspondência
inclusive ao endereço dirigida aos endereços constantes do
eletrônico. (Incluído pela Lei nº 13.465, de contrato, inclusive ao endereço eletrônico.
2017) § 2º-B Após a averbação da consolidação
o
§ 2 -B. Após a averbação da consolidação da propriedade fiduciária no patrimônio
da propriedade fiduciária no patrimônio do credor fiduciário e até a data da
do credor fiduciário e até a data da realização do segundo leilão, é assegurado
realização do segundo leilão, é assegurado ao fiduciante o direito de preferência para
ao devedor fiduciante o direito de adquirir o imóvel por preço
preferência para adquirir o imóvel por correspondente ao valor da dívida,
preço correspondente ao valor da dívida, somado às despesas, aos prêmios de
somado aos encargos e despesas de que seguro, aos encargos legais, às
trata o § 2o deste artigo, aos valores contribuições condominiais, aos tributos,
correspondentes ao imposto sobre inclusive os valores correspondentes ao
transmissão inter vivos e ao laudêmio, se imposto sobre transmissão inter vivos e ao
for o caso, pagos para efeito de laudêmio, se for o caso, pagos para efeito
consolidação da propriedade fiduciária no de consolidação da propriedade fiduciária
patrimônio do credor fiduciário, e às no patrimônio do credor fiduciário, e às
despesas inerentes ao procedimento de despesas inerentes aos procedimentos de
cobrança e leilão, incumbindo, também, ao cobrança e leilão, hipótese em que
devedor fiduciante o pagamento dos incumbirá também ao fiduciante o
encargos tributários e despesas exigíveis pagamento dos encargos tributários e das
para a nova aquisição do imóvel, de que despesas exigíveis para a nova aquisição
trata este parágrafo, inclusive custas e do imóvel, inclusive das custas e dos
emolumentos. (Incluído pela Lei nº emolumentos.
13.465, de 2017) § 3º caput permanece. Mas o inciso II foi
alterado e o III incluído:
§ 3º Para os fins do disposto neste artigo,
entende-se por: II - despesas: a soma das importâncias
correspondentes aos encargos e às custas
I - dívida: o saldo devedor da operação de
de intimação e daquelas necessárias à
alienação fiduciária, na data do leilão, nele
realização do leilão público,
incluídos os juros convencionais, as
compreendidas as relativas aos anúncios e
penalidades e os demais encargos
à comissão do leiloeiro; e
contratuais;
III - encargos do imóvel: os prêmios de
II - despesas: a soma das importâncias seguro e os encargos legais, inclusive
correspondentes aos encargos e custas de tributos e contribuições condominiais.
intimação e as necessárias à realização do
público leilão, nestas compreendidas as § 4º Nos 5 (cinco) dias que se seguirem à
relativas aos anúncios e à comissão do venda do imóvel no leilão, o credor
leiloeiro. entregará ao fiduciante a importância que
sobejar, nela compreendido o valor da
§ 4º Nos cinco dias que se seguirem à indenização de benfeitorias, depois de
venda do imóvel no leilão, o credor deduzidos os valores da dívida, das
entregará ao devedor a importância que despesas e dos encargos de que trata o §
sobejar, considerando-se nela 3º deste artigo, o que importará em
compreendido o valor da indenização de recíproca quitação, hipótese em que não
benfeitorias, depois de deduzidos os se aplica o disposto na parte final do art.
valores da dívida e das despesas e 516 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de
encargos de que tratam os §§ 2º e 3º, fato 2002 (Código Civil).
esse que importará em recíproca quitação,
§ 5º Se no segundo leilão não houver lance
não se aplicando o disposto na parte final
que atenda ao referencial mínimo para
do art. 516 do Código Civil.
arrematação estabelecido no § 2º, o
§ 5º Se, no segundo leilão, o maior lance fiduciário ficará investido na livre
oferecido não for igual ou superior ao disponibilidade do imóvel e exonerado da
valor referido no § 2º, considerar-se-á obrigação de que trata o § 4º deste artigo.
extinta a dívida e exonerado o credor da § 5º-A Se o produto do leilão não for
obrigação de que trata o § 4º. suficiente para o pagamento integral do
§ 6º Na hipótese de que trata o parágrafo montante da dívida, das despesas e dos
anterior, o credor, no prazo de cinco dias a encargos de que trata o § 3º deste artigo, o
contar da data do segundo leilão, dará ao devedor continuará obrigado pelo
devedor quitação da dívida, mediante pagamento do saldo remanescente, que
termo próprio. poderá ser cobrado por meio de ação de
execução e, se for o caso, excussão das
§ 7o Se o imóvel estiver locado, a locação demais garantias da dívida, ressalvada a
poderá ser denunciada com o prazo de hipótese de extinção do saldo devedor
trinta dias para desocupação, salvo se tiver remanescente prevista no § 4º do art. 26-A
havido aquiescência por escrito do desta Lei.
fiduciário, devendo a denúncia ser
§ 6º (Revogado).
realizada no prazo de noventa dias a
contar da data da consolidação da § 6º-A Na hipótese de que trata o § 5º, para
propriedade no fiduciário, devendo essa efeito de cálculo do saldo remanescente
condição constar expressamente em de que trata o § 5º-A, será deduzido o valor
cláusula contratual específica, correspondente ao referencial mínimo
destacando-se das demais por sua para arrematação do valor atualizado da
apresentação gráfica. (Incluído pela Lei nº dívida, conforme estabelecido no § 2º
10.931, de 2004) deste artigo, incluídos os encargos e as
despesas de cobrança.
§ 8o Responde o fiduciante pelo
pagamento dos impostos, taxas, § 11. Os direitos reais de garantia ou
contribuições condominiais e quaisquer constrições, inclusive penhoras, arrestos,
outros encargos que recaiam ou venham a bloqueios e indisponibilidades de qualquer
recair sobre o imóvel, cuja posse tenha natureza, incidentes sobre o direito real de
sido transferida para o fiduciário, nos aquisição do fiduciante não obstam a
termos deste artigo, até a data em que o consolidação da propriedade no
fiduciário vier a ser imitido na patrimônio do credor fiduciário e a venda
posse. (Incluído pela Lei nº 10.931, de do imóvel para realização da garantia.
2004) § 12. Na hipótese prevista no § 11 deste
o o
§ 9 O disposto no § 2 -B deste artigo artigo, os titulares dos direitos reais de
aplica-se à consolidação da propriedade garantia ou constrições sub-rogam-se no
fiduciária de imóveis do FAR, na forma direito do fiduciante à percepção do saldo
prevista na Lei no 11.977, de 7 de julho de que eventualmente restar do produto da
venda.”(NR)
2009. (Incluído pela Lei nº 13.465, de
2017)

§ 10 Os leilões e a publicação dos


respectivos editais poderão ser realizados
por meio eletrônico. (Incluído pela Lei nº
14.620, de 2023)

ART. 27-A DA LEI 9.514/97: INCLUI O ART. 27-A


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Art. 27-A. Nas operações de crédito


garantidas por alienação fiduciária de 2
(dois) ou mais imóveis, na hipótese de não
ser convencionada a vinculação de cada
imóvel a 1 (uma) parcela da dívida, o
credor poderá promover a excussão em
ato simultâneo, por meio de consolidação
da propriedade e leilão de todos os
imóveis em conjunto, ou em atos
sucessivos, por meio de consolidação e
leilão de cada imóvel em sequência, à
medida do necessário para satisfação
integral do crédito.
§ 1º Na hipótese de excussão em atos
sucessivos, caberá ao credor fiduciário a
indicação dos imóveis a serem excutidos
em sequência, exceto se houver disposição
em sentido contrário expressa no contrato,
Na redação anterior a Lei 9.514/97 não
situação em que a consolidação da
possuía art. 27-A
propriedade dos demais ficará suspensa.
§ 2º A cada leilão, o credor fiduciário
promoverá nas matrículas dos imóveis não
leiloados a averbação do demonstrativo do
resultado e o encaminhará ao devedor e,
se for o caso, aos terceiros fiduciantes, por
meio de correspondência dirigida aos
endereços físico e eletrônico informados
no contrato.
§ 3º Na hipótese de não se alcançar a
quantia suficiente para satisfação do
crédito, a cada leilão realizado, o credor
recolherá o imposto sobre transmissão
inter vivos e, se for o caso, o laudêmio,
relativos ao imóvel a ser excutido em
seguida, requererá a averbação da
consolidação da propriedade e, no prazo
de 30 (trinta) dias, realizará os
procedimentos de leilão nos termos do art.
27 desta Lei.
§ 4º Satisfeito integralmente o crédito com
o produto dos leilões realizados
sucessivamente, o credor fiduciário
entregará ao devedor e, se for o caso, aos
terceiros fiduciantes, o termo de quitação
e a autorização de cancelamento do
registro da propriedade fiduciária de
eventuais imóveis que restem a ser
desonerados.

ART. 30 DA LEI 9.514/97: ALTERA O CAPUT E PAR. ÚNICO


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Art. 30. É assegurada ao fiduciário, seu Art. 30. É assegurada ao fiduciário, ao seu
cessionário ou sucessores, inclusive o cessionário ou aos seus sucessores,
adquirente do imóvel por força do público inclusive ao adquirente do imóvel por força
leilão de que tratam os §§ 1° e 2° do art. do leilão público de que tratam os arts.
27, a reintegração na posse do imóvel, que 26-A, 27 e 27-A, a reintegração na posse do
será concedida liminarmente, para imóvel, que será concedida liminarmente,
desocupação em sessenta dias, desde que para desocupação no prazo de 60
comprovada, na forma do disposto no art. (sessenta) dias, desde que comprovada a
26, a consolidação da propriedade em seu consolidação da propriedade em seu
nome. nome, na forma prevista no art. 26 desta
Lei.
Parágrafo único. Nas operações de
financiamento imobiliário, inclusive nas Parágrafo único. Arrematado o imóvel ou
operações do Programa Minha Casa, consolidada definitivamente a propriedade
Minha Vida, instituído pela Lei nº 11.977, no caso de frustração dos leilões, as ações
de 7 de julho de 2009, com recursos judiciais que tenham por objeto
advindos da integralização de cotas no controvérsias sobre as estipulações
Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), contratuais ou os requisitos
uma vez averbada a consolidação da procedimentais de cobrança e leilão,
propriedade fiduciária, as ações judiciais excetuada a exigência de notificação do
que tenham por objeto controvérsias devedor e, se for o caso, do terceiro
sobre as estipulações contratuais ou os fiduciante, não obstarão a reintegração de
requisitos procedimentais de cobrança e posse de que trata este artigo e serão
leilão, excetuada a exigência de notificação resolvidas em perdas e danos.
do devedor fiduciante, serão resolvidas em
perdas e danos e não obstarão a
reintegração de posse de que trata este
artigo. (Incluído pela Lei nº 13.465, de
2017)
ART. 37-A DA LEI 9.514/97: ALTERA O CAPUT
REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Art. 37-A. O devedor fiduciante pagará ao Art. 37-A. O fiduciante pagará ao credor
credor fiduciário, ou a quem vier a fiduciário ou ao seu sucessor, a título de
sucedê-lo, a título de taxa de ocupação do taxa de ocupação do imóvel, por mês ou
imóvel, por mês ou fração, valor fração, valor correspondente a 1% (um por
correspondente a 1% (um por cento) do cento) do valor de que trata o inciso VI do
valor a que se refere o inciso VI ou o caput ou o parágrafo único do art. 24 desta
parágrafo único do art. 24 desta Lei, Lei, computado e exigível desde a data da
computado e exigível desde a data da consolidação da propriedade fiduciária no
consolidação da propriedade fiduciária no patrimônio do credor fiduciário até a data
patrimônio do credor fiduciante até a data em que este ou seu sucessor vier a ser
em que este, ou seus sucessores, vier a ser imitido na posse do imóvel.
imitido na posse do imóvel. (Redação
dada pela Lei nº 13.465, de 2017)

Parágrafo único. O disposto


no caput deste artigo aplica-se às
operações do Programa Minha Casa,
Minha Vida, instituído pela Lei nº 11.977,
de 7 de julho de 2009, com recursos
advindos da integralização de cotas no
Fundo de Arrendamento Residencial
(FAR). (Incluído pela Lei nº 13.465, de
2017)

ART. 39 DA LEI 9.514/97: ALTERA O CAPUT E REVOGA INCISOS I e II


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Art. 39. Às operações de crédito Art. 39. As disposições da Lei nº 4.380, de


compreendidas no sistema de 21 de agosto de 1964, e as demais
financiamento imobiliário, a que se refere disposições legais referentes ao Sistema
esta Lei: (Redação dada pela Lei nº Financeiro da Habitação não se aplicam às
13.465, de 2017) operações de crédito compreendidas no
sistema de financiamento imobiliário a que
I - não se aplicam as disposições da Lei nº
se refere esta Lei.
4.380, de 21 de agosto de 1964, e as
demais disposições legais referentes ao I – (revogado);
Sistema Financeiro da Habitação - SFH; II – (revogado).
II - aplicam-se as disposições dos arts. 29 a
41 do Decreto-Lei nº 70, de 21 de
novembro de 1966, exclusivamente aos
procedimentos de execução de créditos
garantidos por hipoteca. (Redação dada
pela Lei nº 13.465, de 2017)
ART. 853-A DO CÓDIGO CIVIL: INCLUI O ART. 853-A NO CÓDIGO CIVIL
REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Art. 853-A. Qualquer garantia poderá ser


constituída, levada a registro, gerida e ter a
sua execução pleiteada por agente de
garantia, que será designado pelos
credores da obrigação garantida para esse
fim e atuará em nome próprio e em
benefício dos credores, inclusive em ações
judiciais que envolvam discussões sobre a
existência, a validade ou a eficácia do ato
jurídico do crédito garantido, vedada
qualquer cláusula que afaste essa regra
em desfavor do devedor ou, se for o caso,
do terceiro prestador da garantia.
§ 1º O agente de garantia poderá valer-se
da execução extrajudicial da garantia,
quando houver previsão na legislação
especial aplicável à modalidade de
garantia.
§ 2º O agente de garantia terá dever
fiduciário em relação aos credores da
obrigação garantida e responderá perante
os credores por todos os seus atos.
Na redação anterior o Código Civil não
§ 3º O agente de garantia poderá ser
possuía o art. 853-A.
substituído, a qualquer tempo, por decisão
do credor único ou dos titulares que
representarem a maioria simples dos
créditos garantidos, reunidos em
assembleia, mas a substituição do agente
de garantia somente será eficaz após ter
sido tornada pública pela mesma forma
por meio da qual tenha sido dada
publicidade à garantia.
§ 4º Os requisitos de convocação e de
instalação das assembleias dos titulares
dos créditos garantidos estarão previstos
em ato de designação ou de contratação
do agente de garantia.
§ 5º O produto da realização da garantia,
enquanto não transferido para os credores
garantidos, constitui patrimônio separado
daquele do agente de garantia e não
poderá responder por suas obrigações
pelo período de até 180 (cento e oitenta)
dias, contado da data de recebimento do
produto da garantia. § 6º Após receber o
valor do produto da realização da garantia,
o agente de garantia disporá do prazo de
10 (dez) dias úteis para efetuar o
pagamento aos credores.
§ 7º Paralelamente ao contrato de que
trata este artigo, o agente de garantia
poderá manter contratos com o devedor
para: I – pesquisa de ofertas de crédito
mais vantajosas entre os diversos
fornecedores;
II – auxílio nos procedimentos necessários
à formalização de contratos de operações
de crédito e de garantias reais;
III – intermediação na resolução de
questões relativas aos contratos de
operações de crédito ou às garantias reais;
e
IV – outros serviços não vedados em lei.
§ 8º Na hipótese do § 7º deste artigo, o
agente de garantia deverá agir com estrita
boa-fé perante o devedor.”

ART. 853-A DO CÓDIGO CIVIL


REDAÇÃO ORIGINAL DO PL 4188 REDAÇÃO APROVADA

Art. 853-A. Qualquer garantia poderá ser Art. 853-A. Qualquer garantia poderá ser
constituída, levada a registro, gerida e ter a constituída, levada a registro, gerida e ter a
sua execução pleiteada por um agente de sua execução pleiteada por agente de
garantia, que será designado pelos garantia, que será designado pelos
credores da obrigação garantida para esse credores da obrigação garantida para esse
fim e atuará em nome próprio e em fim e atuará em nome próprio e em
benefício dos credores. benefício dos credores, inclusive em ações
judiciais que envolvam discussões sobre a
§ 1º O agente de garantia poderá valer-se
existência, a validade ou a eficácia do ato
da execução extrajudicial da garantia,
jurídico do crédito garantido, vedada
quando previsto na legislação especial
qualquer cláusula que afaste essa regra
aplicável à modalidade de garantia.
em desfavor do devedor ou, se for o caso,
§ 2º O agente de garantia terá dever do terceiro prestador da garantia.
fiduciário em relação aos credores da § 1º O agente de garantia poderá valer-se
obrigação garantida e responderá perante da execução extrajudicial da garantia,
os credores por todos os seus atos. quando houver previsão na legislação
§ 3º O agente de garantia poderá ser, à especial aplicável à modalidade de
escolha dos credores, um dos credores ou garantia.
qualquer terceiro, e poderá ser § 2º O agente de garantia terá dever
substituído, a qualquer tempo, por decisão fiduciário em relação aos credores da
do credor único ou dos titulares que obrigação garantida e responderá perante
representarem a maioria simples dos os credores por todos os seus atos.
créditos garantidos, reunidos em
§ 3º O agente de garantia poderá ser
assembleia, mas a substituição do agente
substituído, a qualquer tempo, por decisão
de garantia somente será eficaz após ter do credor único ou dos titulares que
sido tornada pública pela mesma forma representarem a maioria simples dos
por meio da qual tenha sido dada a créditos garantidos, reunidos em
publicidade à garantia. assembleia, mas a substituição do agente
de garantia somente será eficaz após ter
§ 4º Os requisitos de convocação e de
sido tornada pública pela mesma forma
instalação das assembleias dos titulares
por meio da qual tenha sido dada
dos créditos garantidos estarão previstos
publicidade à garantia.
em ato de designação ou de contratação
do agente de garantia. § 4º Os requisitos de convocação e de
instalação das assembleias dos titulares
§ 5º O produto da realização da garantia, dos créditos garantidos estarão previstos
enquanto não transferido para os credores em ato de designação ou de contratação
garantidos, constitui patrimônio separado do agente de garantia.
daquele do agente de garantia e não
poderá responder por suas obrigações § 5º O produto da realização da garantia,
pelo período de até cento e oitenta dias, enquanto não transferido para os credores
contado da data de recebimento do garantidos, constitui patrimônio separado
produto da garantia. daquele do agente de garantia e não
poderá responder por suas obrigações
§ 6º Após receber o valor do produto da pelo período de até 180 (cento e oitenta)
realização da garantia, o agente de dias, contado da data de recebimento do
garantia disporá do prazo de dez dias úteis produto da garantia.
para efetuar o pagamento aos credores.
§ 6º Após receber o valor do produto da
§ 7º Na hipótese prevista no § 6º, caso a realização da garantia, o agente de
localização de quaisquer dos credores não garantia disporá do prazo de 10 (dez) dias
seja identificada, o agente de garantia úteis para efetuar o pagamento aos
depositará o valor correspondente em credores.
conta remunerada no nome de cada
§ 7º Paralelamente ao contrato de que
credor.” (NR)
trata este artigo, o agente de garantia
poderá manter contratos com o devedor
para:
I – pesquisa de ofertas de crédito mais
vantajosas entre os diversos fornecedores;
II – auxílio nos procedimentos necessários
à formalização de contratos de operações
de crédito e de garantias reais;
III – intermediação na resolução de
questões relativas aos contratos de
operações de crédito ou às garantias reais;
e
IV – outros serviços não vedados em lei.
§ 8º Na hipótese do § 7º deste artigo, o
agente de garantia deverá agir com estrita
boa-fé perante o devedor.”
ART. 1.477 DO CÓDIGO CIVIL: INCLUI O § 2º
REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

§ 2º O inadimplemento da obrigação
garantida por hipoteca faculta ao credor
Na redação anterior o art. 1.477 tinha
declarar vencidas as demais obrigações de
apenas parágrafo único
que for titular garantidas pelo mesmo
imóvel.

ART. 1.478 DO CÓDIGO CIVIL: ALTERA O CAPUT


REDAÇÃO ANTERIOR LEI Nº 14.711/23
REDAÇÃO DADA PELA

Art. 1.478. Se o devedor da obrigação Art. 1.478. O credor hipotecário que


garantida pela primeira hipoteca não se efetuar o pagamento, a qualquer tempo,
oferecer, no vencimento, para pagá-la, o das dívidas garantidas pelas hipotecas
credor da segunda pode promover-lhe a anteriores sub-rogar-se-á nos seus
extinção, consignando a importância e direitos, sem prejuízo dos que lhe
citando o primeiro credor para recebê-la e competirem contra o devedor comum.
o devedor para pagá-la; se este não pagar,
o segundo credor, efetuando o
pagamento, se sub-rogará nos direitos da
hipoteca anterior, sem prejuízo dos que
lhe competirem contra o devedor comum.

ART. 1.487-A DO CÓDIGO CIVIL: inclui o art. 1.487-A no CC


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Na redação anterior o CC não possui art. Art. 1.487-A. A hipoteca poderá, por
1.487-A. requerimento do proprietário, ser
posteriormente estendida para garantir
novas obrigações em favor do mesmo
credor, mantidos o registro e a publicidade
originais, mas respeitada, em relação à
extensão, a prioridade de direitos
contraditórios ingressos na matrícula do
imóvel.
§ 1º A extensão da hipoteca não poderá
exceder ao prazo e ao valor máximo
garantido constantes da especialização da
garantia original.
§ 2º A extensão da hipoteca será objeto de
averbação subsequente na matrícula do
imóvel, assegurada a preferência creditória
em favor da:
I – obrigação inicial, em relação às
obrigações alcançadas pela extensão da
hipoteca;
II – obrigação mais antiga, considerando-se
o tempo da averbação, no caso de mais de
uma extensão de hipoteca.
§ 3º Na hipótese de superveniente
multiplicidade de credores garantidos pela
mesma hipoteca estendida, apenas o
credor titular do crédito mais prioritário,
conforme estabelecido no § 2º deste
artigo, poderá promover a execução
judicial ou extrajudicial da garantia, exceto
se convencionado de modo diverso por
todos os credores.

ART. 9º DA LEI 13.476/17: ALTERA A REDAÇÃO DO CAPUT


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Art. 9º Se, após a excussão das garantias Art. 9º Se, após a excussão das garantias
constituídas no instrumento de abertura constituídas no instrumento de abertura
de limite de crédito, o produto resultante de limite de crédito, o produto resultante
não bastar para quitação da dívida não bastar para a quitação da dívida
decorrente das operações financeiras decorrente das operações financeiras
derivadas, acrescida das despesas de derivadas, acrescida das despesas de
cobrança, judicial e extrajudicial, o cobrança, judicial e extrajudicial, o
tomador e os prestadores de garantia tomador e os prestadores de garantia
pessoal continuarão obrigados pelo saldo pessoal continuarão obrigados pelo saldo
devedor remanescente, não se aplicando, devedor remanescente, exceto se houver
quando se tratar de alienação fiduciária de disposição em sentido contrário na
imóvel, o disposto nos §§ 5º e 6º do art. 27 legislação especial aplicável.
da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de
1997 .

ART. 9º-A DA LEI 13.476/17: INCLUIR O ART. 9º-A


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Redação anterior não possuía art. 9º-A. Por Art. 9º-A Fica permitida a extensão da
um momento até teve um redação dada alienação fiduciária de coisa imóvel, pela
pela MP 992/2020, mas essa MP perdeu a qual a propriedade fiduciária já constituída
vigência. possa ser utilizada como garantia de
operações de crédito novas e autônomas
Art. 9º-A Fica permitido ao fiduciante, com
de qualquer natureza, desde que:
a anuência do credor fiduciário, utilizar o
bem imóvel alienado fiduciariamente como I - sejam contratadas as operações com o
garantia de novas e autônomas operações credor titular da propriedade fiduciária; e
de crédito de qualquer natureza, desde II - inexista obrigação contratada com
que contratadas com o credor fiduciário da credor diverso garantida pelo mesmo
operação de crédito original. (Incluído imóvel, inclusive na forma prevista no § 3º
pela Medida Provisória nº 992, de do art. 22 da Lei nº 9.514, de 20 de
2020) Vigência encerrada novembro de 1997.
§ 1º O compartilhamento da alienação
fiduciária de que trata o caput somente § 1º A extensão da alienação fiduciária de
poderá ser contratado, por pessoa natural que trata o caput deste artigo somente
ou jurídica, no âmbito do Sistema poderá ser contratada, por pessoa física ou
Financeiro Nacional. (Incluído pela jurídica, no âmbito do Sistema Financeiro
Medida Provisória nº 992, de Nacional e nas operações com Empresas
2020) Vigência encerrada Simples de Crédito.
§ 2º O fiduciante pessoa natural somente
§ 2º As operações de crédito garantidas
poderá contratar as operações de crédito
pela mesma alienação fiduciária, na forma
de que trata o caput em benefício próprio
prevista no caput deste artigo, apenas
ou de sua entidade familiar, mediante a
poderão ser transferidas conjuntamente, a
apresentação de declaração contratual
qualquer título, preservada a unicidade do
destinada a esse fim. (Incluído pela
credor. § 3º Ficam permitidas a extensão
Medida Provisória nº 992, de
da alienação fiduciária e a transferência da
2020) Vigência encerrada
operação ou do título de crédito para
instituição financeira diversa, desde que a
instituição credora da alienação fiduciária
estendida ou adquirente do crédito,
conforme o caso, seja: I - integrante do
mesmo sistema de crédito cooperativo da
instituição financeira credora da operação
original; e II - garantidora fidejussória da
operação de crédito original. § 4º A
participação no mesmo sistema de crédito
cooperativo e a existência da garantia
fidejussória previstas no § 3º deste artigo
serão atestadas por meio de declaração no
título de extensão da alienação fiduciária.”

ART. 9º-B DA LEI 13.476/17: INCLUIR O ART. 9º-B


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Redação anterior não possuía art. 9º-B. Por Art. 9º-B A extensão da alienação fiduciária
um momento até teve um redação dada de coisa imóvel deverá ser averbada no
pela MP 992/2020, mas essa MP perdeu a cartório de registro de imóveis
vigência. competente, por meio da apresentação do
título correspondente, ordenada em
Art. 9º-B O compartilhamento da alienação prioridade das obrigações garantidas, após
fiduciária de coisa imóvel deverá ser a primeira, pelo tempo da averbação.
averbado no cartório de registro de
§ 1º O título de extensão da alienação
imóveis competente. (Incluído pela
fiduciária deverá conter:
Medida Provisória nº 992, de
2020) Vigência encerrada I - o valor principal da nova operação de
§ 1º O instrumento de que trata crédito;
o caput, que serve de título ao II - a taxa de juros e os encargos
compartilhamento da alienação fiduciária, incidentes;
deverá conter: (Incluído pela Medida
Provisória nº 992, de 2020) Vigência III - o prazo e as condições de reposição do
encerrada empréstimo ou do crédito do credor
I - valor principal da nova operação fiduciário;
de crédito; (Incluído pela Medida IV - a cláusula com a previsão de que o
Provisória nº 992, de 2020) Vigência inadimplemento e a ausência de purgação
encerrada da mora de que tratam os arts. 26 e 26-A
II - taxa de juros e encargos da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de
incidentes; (Incluído pela Medida 1997, em relação a quaisquer das
Provisória nº 992, de 2020) Vigência operações de crédito, faculta ao credor
encerrada fiduciário considerar vencidas
III - prazo e condições de reposição antecipadamente as demais operações de
do empréstimo ou do crédito do credor crédito garantidas pela mesma alienação
fiduciário; (Incluído pela Medida fiduciária, hipótese em que será exigível a
Provisória nº 992, de 2020) Vigência totalidade da dívida para todos os efeitos
encerrada legais; e
IV - declaração do fiduciante, de que
V - os demais requisitos previstos no art.
trata o § 2º do art. 9-A, quando pessoa
24 da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de
natural; (Incluído pela Medida Provisória
1997.
nº 992, de 2020) Vigência encerrada
V - prazo de carência, após o qual § 2º A extensão da alienação fiduciária
será expedida a intimação para poderá ser formalizada por instrumento
constituição em mora do público ou particular, admitida a
fiduciante; (Incluído pela Medida apresentação em formato eletrônico.
Provisória nº 992, de 2020) Vigência § 3º Fica dispensado o reconhecimento de
encerrada firma no título de extensão da alienação
VI - cláusula com a previsão de que, fiduciária.
enquanto o fiduciante estiver adimplente,
este poderá utilizar livremente, por sua § 4º A extensão da alienação fiduciária não
conta e risco, o imóvel objeto da alienação poderá exceder ao prazo final de
fiduciária; (Incluído pela Medida pagamento e ao valor garantido
Provisória nº 992, de 2020) Vigência constantes do título da garantia original.”
encerrada
VII - cláusula com a previsão de que
o inadimplemento e a ausência de
purgação da mora, de que trata o art. 26
da Lei nº 9.514, de 1997, em relação a
quaisquer das operações de crédito,
faculta ao credor fiduciário considerar
vencidas antecipadamente as demais
operações de crédito contratadas no
âmbito do compartilhamento da alienação
fiduciária, situação em que será exigível a
totalidade da dívida para todos os efeitos
legais; e (Incluído pela Medida Provisória
nº 992, de 2020) Vigência encerrada
VIII - cláusula com a previsão de que
as disposições e os requisitos de que trata
o art. 27 da Lei nº 9.514, de 1997, deverão
ser cumpridos. (Incluído pela Medida
Provisória nº 992, de 2020) Vigência
encerrada
§ 2º As operações de crédito, no
âmbito do compartilhamento da alienação
fiduciária, poderão ser celebradas por
instrumento público ou particular,
mediante a manifestação de vontade do
fiduciante e do credor fiduciário, pelas
formas admitidas na legislação em vigor,
inclusive por meio eletrônico. (Incluído
pela Medida Provisória nº 992, de
2020) Vigência encerrada
§ 3º As disposições do inciso II
do caput do art. 221 da Lei nº 6.015, de 31
de dezembro de 1973, aplicam-se à
dispensa do reconhecimento de firmas e
às operações garantidas pelo
compartilhamento da alienação
fiduciária. (Incluído pela Medida
Provisória nº 992, de 2020) Vigência
encerrada

ART. 9º-C DA LEI 13.476/17: INCLUIR O ART. 9º-C


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Redação anterior não possuía art. 9º-C. Por Art. 9º-C Celebrada a extensão da
um momento até teve um redação dada alienação fiduciária sobre coisa imóvel, a
pela MP 992/2020, mas essa MP perdeu a liquidação antecipada de quaisquer das
vigência. operações de crédito não obriga o devedor
a liquidar antecipadamente as demais
Art. 9º-C Constituído o compartilhamento operações vinculadas à mesma garantia,
da alienação fiduciária, a liquidação hipótese em que permanecerão vigentes
antecipada de quaisquer das operações de as condições e os prazos nelas
crédito, original ou derivada, não obriga o convencionados.
fiduciante a liquidar antecipadamente as
Parágrafo único. A liquidação de quaisquer
demais operações de crédito vinculadas à
das operações de crédito garantidas será
mesma garantia, hipótese em que
averbada na matrícula do imóvel, à vista
permanecerão vigentes as condições e os
do termo de quitação específico emitido
prazos nelas convencionados. (Incluído
pelo credor.
pela Medida Provisória nº 992, de
2020) Vigência encerrada
Parágrafo único. Na hipótese de
liquidação de quaisquer das operações de
crédito garantidas por meio de alienação
fiduciária de imóvel, caberá: (Incluído pela
Medida Provisória nº 992, de
2020) Vigência encerrada
I - ao credor expedir o termo de quitação
relacionado exclusivamente à operação de
crédito liquidada; e (Incluído pela Medida
Provisória nº 992, de 2020) Vigência
encerrada
II - ao oficial do registro de imóveis
competente fazer a averbação na
matrícula do imóvel. (Incluído pela
Medida Provisória nº 992, de
2020) Vigência encerrada
ART. 9º-D DA LEI 13.476/17: INCLUIR O ART. 9º-D
REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Art. 9º-D Na extensão da alienação


Redação anterior não possuía art. 9º-D. Por fiduciária sobre coisa imóvel, no caso de
um momento até teve um redação dada inadimplemento e de ausência de
pela MP 992/2020, mas essa MP perdeu a purgação da mora de que tratam os arts.
vigência. 26 e 26-A da Lei nº 9.514, de 20 de
novembro de 1997, em relação a
Art. 9º-D Na hipótese de quaisquer das operações de crédito
inadimplemento e ausência de purgação garantidas, independentemente de seu
da mora, de que trata o art. 26 da Lei nº valor, o credor fiduciário poderá
9.514, de 1997, em relação a quaisquer das considerar vencidas antecipadamente as
operações de crédito, independentemente demais operações de crédito vinculadas à
de seu valor, o credor fiduciário poderá mesma garantia, hipótese em que será
considerar vencidas antecipadamente exigível a totalidade da dívida.
todas as demais operações de crédito
§ 1º Na hipótese prevista no caput deste
contratadas no âmbito do
artigo, após o vencimento antecipado de
compartilhamento da alienação fiduciária,
todas as operações de crédito, o credor
situação em que será exigível a totalidade
fiduciário promoverá os demais
da dívida para todos os efeitos
procedimentos de consolidação da
legais. (Incluído pela Medida Provisória nº
propriedade e de leilão de que tratam os
992, de 2020) Vigência encerrada
arts. 26, 26-A, 27 e 27-A da Lei nº 9.514, de
§ 1º Na hipótese prevista no caput,
20 de novembro de 1997.
após o vencimento antecipado de todas as
operações de crédito, o credor fiduciário § 2º A informação sobre o exercício, pelo
promoverá os demais procedimentos de credor fiduciário, da faculdade de
consolidação da propriedade e de leilão de considerar vencidas todas as operações
que tratam os art. 26 e art. 27 da Lei nº vinculadas à mesma garantia, nos termos
9.514, de 1997. (Incluído pela Medida do caput deste artigo, deverá constar da
Provisória nº 992, de 2020) Vigência intimação de que trata o § 1º do art. 26 da
encerrada Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997.
§ 2º A informação sobre o exercício, § 3º A dívida de que trata o inciso I do § 3º
pelo credor fiduciário, da faculdade de do art. 27 da Lei nº 9.514, de 20 de
considerar vencidas todas as operações novembro de 1997, corresponde à soma
contratadas no âmbito do dos saldos devedores de todas as
compartilhamento da alienação fiduciária, operações de crédito vinculadas à mesma
nos termos do disposto no caput, deverá garantia.
constar da intimação de que trata o § 1º do
art. 26 da Lei nº 9.514, de 1997. (Incluído § 4º Na hipótese de quaisquer das
pela Medida Provisória nº 992, de operações de crédito vinculadas à mesma
2020) Vigência encerrada garantia qualificarem-se como
§ 3º Serão incluídos no conceito de financiamento para aquisição ou
dívida de que trata o inciso I do § 3º do art. construção de imóvel residencial do
27 da Lei nº 9.514, de 1997, os saldos devedor, aplica-se à excussão da garantia
devedores de todas as operações de o disposto no art. 26-A da Lei nº 9.514, de
crédito garantidas pelo compartilhamento 20 de novembro de 1997.
da alienação fiduciária. (Incluído pela § 5º O disposto no art. 54 da Lei nº 13.097,
Medida Provisória nº 992, de de 19 de janeiro de 2015, aplica-se aos
2020) Vigência encerrada negócios jurídicos de extensão de
§ 4º O disposto no § 5º do art. 27 da alienação fiduciária.
Lei nº 9.514, de 1997, não se aplica às
operações garantidas pelo
compartilhamento da alienação fiduciária,
hipótese em que o credor fiduciário
poderá exigir o saldo remanescente,
exceto quando uma ou mais operações
tenham natureza de financiamento
imobiliário habitacional contratado por
pessoa natural. (Incluído pela Medida
Provisória nº 992, de 2020) Vigência
encerrada
§ 5º O disposto no art. 54 da Lei nº
13.097, de 2015, aplica-se às contratações
decorrentes do compartilhamento de
alienação fiduciária. (Incluído pela Medida
Provisória nº 992, de 2020) Vigência
encerrada

ART. 29 DA LEI 6.015/73: INCLUI O § 6º


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

§ 6º Os ofícios de registro civil das pessoas


naturais poderão, ainda, emitir certificado
de vida, de estado civil e de domicílio, físico
e eletrônico, da pessoa natural, e deverá
Redação anterior não possuía § 6º.
ser realizada comunicação imediata e
eletrônica da prova de vida para a
instituição interessada, se for o caso, a
partir da celebração de convênio.

ART. 167, inciso I, DA LEI 6.015/73: INCLUI O ITEM 48


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Art. 167 – No Registro de Imóveis, além da


matrícula, serão feitos: I – o registro:
48. de outros negócios jurídicos de
transmissão do direito real de propriedade
sobre imóveis ou de instituição de direitos
Redação anterior não possuía item 48 reais sobre imóveis, ressalvadas as
hipóteses de averbação previstas em lei e
respeitada a forma exigida por lei para o
negócio jurídico, a exemplo do art. 108 da
Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil).

ART. 167, inciso II, DA LEI 6.015/73: INCLUI O ITEM 48


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Art. 167 – No Registro de Imóveis, além da


Redação anterior não possuía item 37 matrícula, serão feitos: II – a averbação:
37. da extensão da garantia real à nova
operação de crédito, nas hipóteses
autorizadas por lei.

ART. 8º-B DO DEC.LEI 911/69: INCLUI OS ARTS. 8º-B, 8º-C, 8º-D e 8º-E
REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

“Art. 8º-B Desde que haja previsão


expressa no contrato em cláusula em
destaque e após comprovação da mora na
forma do § 2º do art. 2º deste Decreto-Lei,
é facultado ao credor promover a
consolidação da propriedade perante o
competente cartório de registro de títulos
e documentos no lugar do procedimento
judicial a que se referem os arts. 3º, 4º, 5º e
6º deste Decreto-Lei.
§ 1º É competente o cartório de registro de
títulos e documentos do domicílio do
devedor ou da localização do bem da
celebração do contrato.
§ 2º Vencida e não paga a dívida, o oficial
de registro de títulos e documentos, a
requerimento do credor fiduciário
acompanhado da comprovação da mora
na forma do § 2º do art. 2º deste
Decreto-Lei, notificará o devedor fiduciário
Redação anterior não possuía os artigos
para:
8º-B, 8°-C, 8º-D e 8º-E
I - pagar voluntariamente a dívida no prazo
de 20 (vinte) dias, sob pena de
consolidação da propriedade;
II - apresentar, se for o caso, documentos
comprobatórios de que a cobrança é total
ou parcialmente indevida.
§ 3º O oficial avaliará os documentos
apresentados na forma do inciso II do § 2º
deste artigo e, na hipótese de constatar o
direito do devedor, deverá abster-se de
prosseguir no procedimento.
§ 4º Na hipótese de o devedor alegar que a
cobrança é parcialmente indevida,
caber-lhe-á declarar o valor que entender
correto e pagá-lo dentro do prazo indicado
no inciso I do § 2º deste artigo.
§ 5º É assegurado ao credor optar pelo
procedimento judicial para cobrar a dívida
ou o saldo remanescente na hipótese de
frustração total ou parcial do
procedimento extrajudicial.
§ 6º A notificação, a cargo do oficial de
registro de títulos e documentos, será feita
preferencialmente por meio eletrônico, a
ser enviada ao endereço eletrônico
indicado em contrato pelo devedor
fiduciário.
§ 7º A ausência de confirmação do
recebimento da notificação eletrônica em
até 3 (três) dias úteis, contados do
recebimento, implicará a realização da
notificação postal, com aviso de
recebimento, a cargo do oficial de registro
de títulos e documentos, ao endereço
indicado em contrato pelo devedor
fiduciário, não exigido que a assinatura
constante do aviso de recebimento seja a
do próprio destinatário, desde que o
endereço seja o indicado no cadastro.
§ 8º Paga a dívida, ficará convalescido o
contrato de alienação fiduciária em
garantia.
§ 9º Não paga a dívida, o oficial averbará a
consolidação da propriedade fiduciária ou,
no caso de bens cuja alienação fiduciária
tenha sido registrada apenas em outro
órgão, o oficial comunicará a este para a
devida averbação.
§ 10. A comunicação de que trata o § 6º
deste artigo deverá ocorrer conforme
convênio das serventias, ainda que por
meio de suas entidades representativas,
com os competentes órgãos registrais.
§ 11. Na hipótese de não pagamento
voluntário da dívida no prazo legal, é dever
do devedor, no mesmo prazo e com a
devida ciência do cartório de registro de
títulos e documentos, entregar ou
disponibilizar voluntariamente a coisa ao
credor para a venda extrajudicial na forma
do art. 8º-C deste Decreto-Lei, sob pena de
sujeitarse a multa de 5% (cinco por cento)
do valor da dívida, respeitado o direito do
devedor a recibo escrito por parte do
credor.
§ 12. No valor total da dívida, poderão ser
incluídos os valores dos emolumentos, das
despesas postais e das despesas com
remoção da coisa na hipótese de o
devedor tê-la disponibilizado em vez de
tê-la entregado voluntariamente.
§ 13. A notificação deverá conter, no
mínimo, as seguintes informações:
I - cópia do contrato referente à dívida;
II - valor total da dívida de acordo com a
possível data de pagamento;
III - planilha com detalhamento da
evolução da dívida;
IV - boleto bancário, dados bancários ou
outra indicação de meio de pagamento,
inclusive a faculdade de pagamento direto
no competente cartório de registro de
títulos e documentos;
V - dados do credor, especialmente nome,
número de inscrição no Cadastro de
Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ),
telefone e outros canais de contato;
VI - forma de entrega ou disponibilização
voluntárias do bem no caso de
inadimplemento;
VII – advertências referentes ao disposto
nos §§ 2º, 4º, 8º e 10 deste artigo.
Art. 8º-C Consolidada a propriedade, o
credor poderá vender o bem na forma do
art. 2º deste Decreto-Lei.
§ 1º Caso o bem não tenha sido entregue
ou disponibilizado voluntariamente no
prazo legal, o credor poderá requerer ao
oficial de registro de títulos e documentos
a busca e apreensão extrajudicial, com
apresentação do valor atualizado da dívida
e da planilha prevista no inciso III do § 13
do art. 8º-B deste Decreto-Lei.
§ 2º Recebido o requerimento, como forma
de viabilizar a busca e apreensão
extrajudicial, o oficial adotará as seguintes
providências:
I - lançará, no caso de veículos, restrição de
circulação e de transferência do bem no
sistema de que trata o § 9º do art. 3º deste
Decreto-Lei;
II – comunicará, se for o caso, aos órgãos
registrais competentes para averbação da
indisponibilidade do bem e da busca e
apreensão extrajudicial;
III - lançará a busca e apreensão
extrajudicial na plataforma eletrônica
mantida pelos cartórios de registro de
títulos e documentos por meio de suas
entidades representativas, com base no
art. 37 da Lei nº 11.977, de 7 de julho de
2009; e
IV - expedirá certidão de busca e
apreensão extrajudicial do bem.
§ 3º Para facilitar a realização das
providências de que tratam os incisos I e II
do § 2º deste artigo, os órgãos de trânsito e
outros órgãos de registro poderão manter
convênios com os cartórios de registro de
títulos e documentos, ainda que por meio
das suas entidades representativas
incumbidas de promover o sistema de
registro eletrônico de que trata o art. 37 da
Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009.
§ 4º O credor, por si ou por terceiros
mandatários, poderá realizar diligências
para a localização dos bens.
§ 5º Os terceiros mandatários de que trata
o § 4º deste artigo poderão ser empresas
especializadas na localização de bens.
§ 6º Ato do Poder Executivo poderá definir
requisitos mínimos para o funcionamento
de empresas especializadas na localização
de bens constituídas para os fins deste
Decreto-Lei.
§ 7º Apreendido o bem pelo oficial da
serventia extrajudicial, o credor poderá
promover a venda de que trata o caput
deste artigo e deverá comunicá-la ao oficial
de cartório de registro de títulos e
documentos, o qual adotará as seguintes
providências:
I - cancelará os lançamentos e as
comunicações de que trata o § 2º deste
artigo;
II - averbará no registro pertinente ou, no
caso de bens cuja alienação fiduciária
tenha sido registrada apenas em outro
órgão, comunicará a este para a devida
averbação.
§ 8º O credor fiduciário somente será
obrigado por encargos tributários ou
administrativos vinculados ao bem a partir
da aquisição da posse plena, o que se dará
com a apreensão do bem ou com a sua
entrega voluntária.
§ 9º No prazo de 5 (cinco) dias úteis após a
apreensão do bem, o devedor fiduciante
terá o direito de pagar a integralidade da
dívida pendente, segundo os valores
apresentados pelo credor fiduciário no seu
requerimento, hipótese na qual será
cancelada a consolidação da propriedade e
restituída a posse plena do bem.
§ 10. No valor da dívida, o credor poderá
incluir os valores com emolumentos e
despesas com as providências do
procedimento previsto neste artigo e no
art. 8º-B deste Decreto-Lei, além dos
tributos e demais encargos pactuados no
contrato.
§ 11. O procedimento extrajudicial não
impedirá o uso do processo judicial pelo
devedor fiduciante.
Art. 8º-D No caso de a cobrança
extrajudicial realizada na forma dos arts.
8º-B e 8º-C deste Decreto-Lei ser
considerada indevida, o credor fiduciário
sujeitar-se-á à multa e ao dever de
indenizar de que tratam os §§ 6º e 7º do
art. 3º deste Decreto-Lei.
Art. 8º-E Quando se tratar de veículos
automotores, é facultado ao credor,
alternativamente, promover os
procedimentos de execução extrajudicial a
que se referem os arts. 8º-B e 8º-C desta
Lei perante os órgãos executivos de
trânsito dos Estados, em observância às
competências previstas no § 1º do art.
1.361 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de
2002 (Código Civil).
Parágrafo único. Na hipótese de o credor
exercer a faculdade de que trata o caput
deste artigo, as empresas previstas no
parágrafo único do art. 129-B da Lei nº
9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código
de Trânsito Brasileiro), praticarão os atos
de processamento da execução, inclusive
os atos de que trata o § 2º do art. 8º-C
desta Lei.

ART. 18 DA LEI 6.766/79: INCLUI O § 8º


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

§ 8º O mesmo imóvel poderá servir como


garantia ao Município ou ao Distrito
Federal na execução das obras de
Redação anterior não possuía § 8º infraestrutura e a créditos constituídos em
favor de credor em operações de
financiamento a produção do lote
urbanizado.

ART. 784 DO CPC: INCLUI O INCISO XI-A


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23
Art. 784. São Títulos executivos
extrajudiciais:
XI-A – o contrato de contragarantia ou
Redação anterior não possuía inciso XI-A qualquer outro instrumento que
materialize o direito de ressarcimento da
seguradora contra tomadores de
seguro-garantia e seus garantidores;

ART. 9º DA LEI Nº 14.711/23


DISCIPLINA A EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL DOS
CRÉDITOS GARANTIDOS POR HIPOTECA
Art. 9º Os créditos garantidos por hipoteca poderão ser executados extrajudicialmente
na forma prevista neste artigo.
§ 1º Vencida e não paga a dívida hipotecária, no todo ou em parte, o devedor e, se
for o caso, o terceiro hipotecante ou seus representantes legais ou procuradores
regularmente constituídos serão intimados pessoalmente, a requerimento do
credor ou do seu cessionário, pelo oficial do registro de imóveis da situação do
imóvel hipotecado, para purgação da mora no prazo de 15 (quinze) dias,
observado o disposto no art. 26 da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997, no
que couber.
§ 2º A não purgação da mora no prazo estabelecido no § 1º deste artigo autoriza o
início do procedimento de excussão extrajudicial da garantia hipotecária por meio
de leilão público, e o fato será previamente averbado na matrícula do imóvel, a
partir do pedido formulado pelo credor, nos 15 (quinze) dias seguintes ao término
do prazo estabelecido para a purgação da mora.
§ 3º No prazo de 60 (sessenta) dias, contado da averbação de que trata o § 2º
deste artigo, o credor promoverá leilão público do imóvel hipotecado, que poderá
ser realizado por meio eletrônico.
§ 4º Para fins do disposto no § 3º deste artigo, as datas, os horários e os locais dos
leilões serão comunicados ao devedor e, se for o caso, ao terceiro hipotecante por
meio de correspondência dirigida aos endereços constantes do contrato ou
posteriormente fornecidos, inclusive ao endereço eletrônico.
§ 5º Na hipótese de o lance oferecido no primeiro leilão público não ser igual ou
superior ao valor do imóvel estabelecido no contrato para fins de excussão ou ao
valor de avaliação realizada pelo órgão público competente para cálculo do
imposto sobre transmissão inter vivos, o que for maior, o segundo leilão será
realizado nos 15 (quinze) dias seguintes.
§ 6º No segundo leilão, será aceito o maior lance oferecido, desde que seja igual
ou superior ao valor integral da dívida garantida pela hipoteca, das despesas,
inclusive emolumentos cartorários, dos prêmios de seguro, dos encargos legais,
inclusive tributos, e das contribuições condominiais, podendo, caso não haja lance
que alcance referido valor, ser aceito pelo credor hipotecário, a seu exclusivo
critério, lance que corresponda a, pelo menos, metade do valor de avaliação do
bem.
§ 7º Antes de o bem ser alienado em leilão, é assegurado ao devedor ou, se for o
caso, ao prestador da garantia hipotecária o direito de remir a execução,
mediante o pagamento da totalidade da dívida, cujo valor será acrescido das
despesas relativas ao procedimento de cobrança e leilões, autorizado o oficial de
registro de imóveis a receber e a transferir as quantias correspondentes ao credor
no prazo de 3 (três) dias.
§ 8º Se o lance para arrematação do imóvel superar o valor da totalidade da
dívida, acrescida das despesas previstas no § 7º deste artigo, a quantia excedente
será entregue ao hipotecante no prazo de 15 (quinze) dias, contado da data da
efetivação do pagamento do preço da arrematação.
§ 9º Na hipótese de o lance oferecido no segundo leilão não ser igual ou superior
ao referencial mínimo estabelecido no § 6º deste artigo para arrematação, o
credor terá a faculdade de:
I – apropriar-se do imóvel em pagamento da dívida, a qualquer tempo, pelo
valor correspondente ao referencial mínimo devidamente atualizado,
mediante requerimento ao oficial do registro de imóveis competente, que
registrará os autos dos leilões negativos com a anotação da transmissão
dominial em ato registral único, dispensadas, nessa hipótese, a ata notarial
de especialização de que trata este artigo e a obrigação a que se refere o §
8º deste artigo; ou
II – realizar, no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias, contado do último
leilão, a venda direta do imóvel a terceiro, por valor não inferior ao
referencial mínimo, dispensado novo leilão, hipótese em que o credor
hipotecário ficará investido, por força desta Lei, de mandato irrevogável
para representar o garantidor hipotecário, com poderes para transmitir
domínio, direito, posse e ação, manifestar a responsabilidade do alienante
pela evicção e imitir o adquirente na posse.
§ 10. Nas operações de financiamento para a aquisição ou a construção de imóvel
residencial do devedor, excetuadas aquelas compreendidas no sistema de
consórcio, caso não seja suficiente o produto da excussão da garantia hipotecária
para o pagamento da totalidade da dívida e das demais despesas previstas no § 7º
deste artigo, o devedor ficará exonerado da responsabilidade pelo saldo
remanescente, hipótese em que não se aplica o disposto no art. 1.430 da Lei nº
10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).
§ 11. Concluído o procedimento e havendo lance vencedor, os autos do leilão e o
processo de execução extrajudicial da hipoteca serão distribuídos a tabelião de
notas com circunscrição delegada que abranja o local do imóvel para lavratura de
ata notarial de arrematação, que conterá os dados da intimação do devedor e do
garantidor e dos autos do leilão e constituirá título hábil de transmissão da
propriedade ao arrematante a ser registrado na matrícula do imóvel.
§ 12. Aplicam-se à execução hipotecária realizada na forma prevista neste artigo
as disposições previstas para o caso de execução extrajudicial da alienação
fiduciária em garantia sobre imóveis relativamente à desocupação do ocupante
do imóvel excutido, mesmo se houver locação, e à obrigação do fiduciante em
arcar com taxa de ocupação e comas despesas vinculadas ao imóvel até a
desocupação, conforme os §§ 7º e 8º do art. 27 e os arts. 30 e 37-A da Lei nº 9.514,
de 20 de novembro de 1997, equiparada a data de consolidação da propriedade
na execução da alienação fiduciária à data da expedição da ata notarial de
arrematação ou, se for o caso, do registro da apropriação definitiva do bem pelo
credor hipotecário no registro de imóveis.
§ 13. A execução extrajudicial prevista no caput deste artigo não se aplica às
operações de financiamento da atividade agropecuária.
§ 14. Em quaisquer das hipóteses de arrematação, venda privada ou adjudicação,
deverá ser previamente apresentado ao registro imobiliário o comprovante de
pagamento do imposto sobre transmissão inter vivos e, se for o caso, do
laudêmio.
§ 15. O título constitutivo da hipoteca deverá conter, sem prejuízo dos requisitos
de forma do art. 108 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), ou
da lei especial, conforme o caso, como requisito de validade, expressa previsão do
procedimento previsto neste artigo, com menção ao teor dos §§ 1º a 10 deste
artigo.

ART. 10º DA LEI Nº 14.711/23


DISCIPLINA A EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL DA
GARANTIA IMOBILIÁRIA EM CONCURSO DE CREDORES

Art. 10. Quando houver mais de um crédito garantido pelo mesmo imóvel, realizadas
averbações de início da excussão extrajudicial da garantia hipotecária ou, se for o caso,
de consolidação da propriedade em decorrência da execução extrajudicial da
propriedade fiduciária, o oficial do registro de imóveis competente intimará
simultaneamente todos os credores concorrentes para habilitarem os seus créditos, no
prazo de 15 (quinze) dias, contado da data de intimação, por meio de requerimento que
contenha:
I - o cálculo do valor atualizado do crédito para excussão da garantia, incluídos os
seus acessórios;
II - os documentos comprobatórios do desembolso e do saldo devedor, quando se
tratar de crédito pecuniário futuro, condicionado ou rotativo; e
III - a sentença judicial ou arbitral que tornar líquido e certo o montante devido,
quando ilíquida a obrigação garantida.
§ 1º Decorrido o prazo de que trata o caput deste artigo, o oficial do registro de imóveis
lavrará a certidão correspondente e intimará o garantidor e todos os credores em
concurso quanto ao quadro atualizado de credores, que incluirá os créditos e os graus
de prioridade sobre o produto da excussão da garantia, observada a antiguidade do
crédito real como parâmetro na definição desses graus de prioridade.
§ 2º A distribuição dos recursos obtidos a partir da excussão da garantia aos credores,
com prioridade, ao fiduciante ou ao hipotecante, ficará a cargo do credor exequente,
que deverá observar os graus de prioridade estabelecidos no quadro de credores e os
prazos legais para a entrega ao devedor da quantia remanescente após o pagamento
dos credores nas hipóteses, conforme o caso, de execução extrajudicial da propriedade
fiduciária ou de execução extrajudicial da garantia hipotecária.

ART. 11-A DA LEI 9.492: INCLUI O INCISO 11-A


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Art. 11-A. Fica permitida ao tabelião de


protesto e ao responsável interino pelo
tabelionato territorialmente competente,
por meio da central nacional de serviços
eletrônicos compartilhados dos tabeliães
de protesto prevista no art. 41-A desta Lei,
a recepção do título ou documento de
dívida com a recomendação do
apresentante ou credor, caso este assim
opte e requeira expressamente, de
proposta de solução negocial prévia ao
protesto, observado o seguinte:
I – o prazo de resposta do devedor para a
proposta de solução negocial será de até
30 (trinta) dias, segundo o que vier a ser
Redação anterior não possuía o artigo fixado pelo apresentante, facultada a
11-A. estipulação do valor ou percentual de
desconto da dívida, bem como das demais
condições de pagamento, se for o caso;
II – o tabelião de protesto ou o responsável
interino pelo tabelionato expedirá
comunicação com o teor da proposta ao
devedor por carta simples, por correio
eletrônico, por aplicativo de mensagem
instantânea ou por qualquer outro meio
idôneo;
III – a remessa será convertida em
indicação para protesto pelo valor original
da dívida na hipótese de negociação
frustrada e se não houver a desistência do
apresentante ou credor.
§ 1º A data de apresentação da proposta
de solução negocial de que trata o caput
deste artigo é considerada para todos os
fins e efeitos de direito, inclusive para
direito de regresso, interrupção da
prescrição, execução, falência e cobrança
de emolumentos, desde que frustrada a
negociação prévia e esta seja convertida
em protesto.
§ 2º Em caso de concessão de desconto ao
devedor, o cálculo dos emolumentos do
tabelião, dos acréscimos legais e das
verbas destinadas aos entes públicos e
entidades a título de custas e contribuições
e ao custeio dos atos gratuitos do registro
civil das pessoas naturais deverá ser feito
com base no valor efetivamente pago.
§ 3º Quando forem exitosas as medidas de
incentivo à solução negocial prévia, será
exigido do devedor ou interessado no
pagamento, no momento de quitação da
dívida, o pagamento dos emolumentos,
dos acréscimos legais e das demais
despesas, com base na tabela do protesto
vigente na data de apresentação do título
ou documento de dívida, bem como do
preço devido à central nacional de serviços
eletrônicos compartilhados pelos serviços
prestados.
§ 4º Para aquelas medidas de incentivo à
solução negocial prévia apresentadas
entre 31 (trinta e um) e 120 (cento e vinte)
dias, contados do vencimento do título ou
documento de dívida, será exigido do
apresentante ou credor o pagamento
antecipado do preço devido à central
nacional de serviços eletrônicos
compartilhados pelos serviços prestados.
§ 5º Para aquelas medidas de incentivo à
solução negocial prévia apresentadas após
120 (cento e vinte) dias, contados do
vencimento do título ou documento de
dívida, será exigido do apresentante ou
credor o depósito prévio dos
emolumentos, dos acréscimos legais e das
demais despesas, observado o disposto no
§ 3º deste artigo.
§ 6º A proposta de solução negocial prévia
não exitosa e a sua conversão em protesto
serão consideradas ato único, para fins de
cobrança de emolumentos, observado o
disposto no § 3º e no inciso III do caput
deste artigo.

ART. 14 DA LEI 9.492: INCLUI OS § 3º, 4º e 5º


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

§ 3º O tabelião de protesto poderá utilizar


meio eletrônico ou aplicativo
multiplataforma de mensagens
instantâneas e chamadas de voz para
enviar as intimações, caso em que a
intimação será considerada cumprida
quando comprovado o seu recebimento
por meio de confirmação de recebimento
da plataforma eletrônica ou outro meio
eletrônico equivalente.
§ 4º Após 3 (três) dias úteis, contados da
remessa da intimação na forma do § 3º,
sem que haja a comprovação de
Redação anterior não possuía os recebimento, deverá ser providenciada a
parágrafos 3º, 4º e 5º. intimação nos termos dos §§ 1º e 2º deste
artigo.
§ 5º Na hipótese de o aviso de recepção ou
documento equivalente não retornar ao
tabelionato dentro do prazo de 7 (sete)
dias úteis, deverá ser providenciada a
intimação por edital, observado o prazo
para a lavratura do protesto consignado
no art. 13 desta Lei.
§ 6º Considera-se dia útil para o fim da
contagem dos prazos deste artigo aquele
em que houver expediente bancário para o
público na localidade, conforme definido
pelo Conselho Monetário Nacional.

ART. 15 DA LEI 9.492: ALTERA O § 1º


REDAÇÃO ANTERIOR LEI Nº 14.711/23
REDAÇÃO DADA PELA

§ 1º O edital será afixado no Tabelionato


de Protesto e publicado no sítio eletrônico
§ 1º O edital será afixado no Tabelionato da central nacional de serviços eletrônicos
de Protesto e publicado pela imprensa compartilhados dos tabeliães de protesto
local onde houver jornal de circulação prevista no art. 41-A desta Lei, sem
diária. prejuízo de outras publicações em jornais
eletrônicos.

ART. 26-A DA LEI 9.492: INCLUI O ART. 26-A


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELALEI Nº 14.711/23
Art. 26-A. Após a lavratura do protesto,
faculta-se ao credor, ao devedor e ao
tabelião ou ao responsável interino
territorialmente competente pelo ato, por
intermédio da central nacional de serviços
eletrônicos compartilhados dos tabeliães
de protesto prevista no art. 41-A desta Lei,
a qualquer tempo, propor medidas de
incentivo à renegociação de dívidas
protestadas e ainda não canceladas,
podendo também ser concedido
abatimento de emolumentos e demais
acréscimos legais.
§ 1º Faculta-se ao credor, ainda, autorizar o
tabelião ou o responsável interino pelo
expediente a receber o valor da dívida já
protestada, bem como indicar eventual
critério de atualização desse valor,
concessão de desconto ou parcelamento
do débito, e ao devedor oferecer
contrapropostas, por meio da central
nacional de serviços eletrônicos
compartilhados.
Redação anterior não possuía o artigo § 2º Em caso de liquidação da dívida por
26-A. meio do uso das medidas de que trata o
caput deste artigo, o devedor ou
interessado no pagamento deverá arcar
com o pagamento dos emolumentos
devidos pelo registro do protesto e seu
cancelamento, dos acréscimos legais e das
demais despesas, com base na tabela do
protesto vigente no momento da quitação
do débito, bem como do preço devido à
central nacional de serviços eletrônicos
compartilhados dos tabeliães de protesto
pelos serviços prestados.
§ 3º A prática de todos os atos necessários
às medidas de incentivo à renegociação de
dívidas protestadas é exclusiva e inerente
à delegação dos tabeliães de protesto,
diretamente ou por intermédio de sua
central nacional de serviços eletrônicos
compartilhados, vedada qualquer
exigência que não esteja prevista nesta Lei.
§ 4º Nos casos em que o credor, o devedor
ou interessado no pagamento optarem por
propor medidas de incentivo à
renegociação de dívidas protestadas e
ainda não canceladas por intermédio dos
tabeliães de protesto e da central nacional
de serviços eletrônicos compartilhados
prevista no art. 41-A desta Lei, o
pagamento de que trata o § 2º deste artigo
apenas será devido caso seja exitosa a
renegociação, no momento da liquidação
da dívida.

ART. 37 DA LEI 9.492: ALTERA O § 1º E INCLUI OS §§ 4º, 5º e 6º


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

§ 1º Poderá ser exigido depósito prévio dos


§ 1º Poderá ser exigido depósito prévio dos emolumentos e das demais despesas
emolumentos e demais despesas devidas, devidas, caso em que igual importância
caso em que, igual importância deverá ser deverá ser reembolsada ao apresentante
reembolsada ao apresentante por ocasião por ocasião da prestação de contas,
da prestação de contas, quando quando ressarcidas pelo devedor no
ressarcidas pelo devedor no Tabelionato. tabelionato, exceto em relação aos títulos
ou documentos de dívida apresentados a
protesto em conformidade com os §§ 4º e
Redação anterior não possuía os 5º deste artigo ou com lei federal
parágrafos § 4º, 5º e 6º específica.

§ 4º A apresentação a protesto de títulos e


outros documentos de dívida feita por
quaisquer pessoas naturais ou jurídicas, na
qualidade de credor ou apresentante,
independe de depósito ou pagamento
prévio de emolumentos, de acréscimos
legais e de demais despesas, cujos valores
devidos, inclusive os do cartório de registro
de distribuição, onde houver, serão
exigidos dos interessados no momento da
desistência do pedido de protesto, do
pagamento elisivo do protesto ou do aceite
do devedor, segundo os valores dos
emolumentos e das despesas
reembolsáveis na data da protocolização
do título ou documento, ou no ato do
pedido ou da ordem de cancelamento ou
da sustação judicial definitiva do protesto,
segundo os valores vigentes nessa data,
inclusive os que são devidos pela
protocolização, desde que a apresentação
para protesto não ultrapasse o prazo de
120 (cento e vinte) dias, contado do
vencimento do título ou documento de
dívida, podendo esse prazo ser alterado
por ato da central nacional de serviços
eletrônicos compartilhados dos tabeliães
de protesto prevista no art. 41-A desta Lei.

§ 5º O benefício disposto no § 4º deste


artigo aplicar-se-á à União, aos Estados, ao
Distrito Federal, aos Municípios e às
respectivas autarquias e fundações
públicas quanto aos créditos tributários,
fiscais ou não, constituídos em caráter
definitivo, e também quando o protesto
for adotado em substituição à cobrança
administrativa e à prova extrajudicial do
inadimplemento para fins de inscrição do
contribuinte na dívida ativa.
§ 6º Os valores destinados aos ofícios de
distribuição ou outros serviços
extrajudiciais, aos entes públicos ou a
entidades, a título de emolumentos,
custas, taxa de fiscalização, contribuições,
custeio de atos gratuitos, tributos, ou em
caráter assistencial, serão devidos na
forma prevista no caput deste artigo e
repassados somente após o efetivo
recebimento pelo tabelião de protesto ou
o responsável interino pelo expediente.

ART. 41-A DA LEI 9.492: INCLUI OS §§ 3º, 4º e 5º


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

§ 3º A central nacional de serviços


eletrônicos compartilhados prevista no
caput deste artigo poderá, diretamente ou
mediante convênio com entidade pública
ou privada, realizar serviços de coleta, de
processamento, de armazenamento e de
integração de dados para a emissão e a
escrituração de documentos eletrônicos
passíveis de protesto.
Redação anterior não possuía os § 4º Ficam asseguradas a gratuidade dos
parágrafos § 3º, 4º e 5º serviços especificados nos incisos II, III, IV e
V do caput e a livre estipulação de preço
em relação aos serviços previstos no inciso
I do caput deste artigo e demais serviços
complementares disponibilizados aos
usuários pela entidade credenciada pelos
tabeliães de protesto.
§ 5º O serviço de que trata o art. 11 da Lei
nº 14.206, de 27 de setembro de 2021,
poderá ser executado pela central nacional
de serviços eletrônicos compartilhados
prevista no caput deste artigo, em regime
de autorização.

ART. 6°-A DA LEI 8.935/94: INCLUI O ART. 6º-A


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Art. 6º-A A pedido dos interessados, os


tabeliães de notas comunicarão ao juiz da
vara ou ao tribunal, conforme o caso, a
existência de negociação em curso entre o
credor atual de precatório ou de crédito
reconhecido em sentença transitada em
julgado e terceiro, o que constará das
informações ou consultas que o juízo
emitir, consideradas ineficazes as cessões
realizadas para pessoas não identificadas
na comunicação notarial se, dentro do
prazo de 15 (quinze) dias corridos, contado
do recebimento desta pelo juízo, for
lavrada a respectiva escritura pública de
cessão de crédito.
§ 1º O tabelião de notas deverá comunicar
ao juiz da vara ou tribunal, conforme
Redação anterior não possuía artigo 6º-A.
aplicável e em atenção ao pedido dos
interessados, a negociação,
imediatamente, e a cessão realizada, em
até 3 (três) dias úteis contados da data da
assinatura da escritura pública.
§ 2º Para o fim da regular cessão dos
precatórios que emitirem, os tribunais de
todos os poderes e esferas darão,
exclusivamente aos tabeliães de notas e
aos seus substitutos, acesso a consulta ou
a banco de dados, por meio de central
notarial de âmbito nacional, com
identificação do número de cadastro de
contribuinte do credor e demais dados do
crédito que não sejam sensíveis, bem
como receberão as comunicações notariais
das cessões de precatórios.

ART. 7º DA LEI 8.935/94: INCLUI OS §§ 6º e 7º


REDAÇÃO ANTERIOR LEI Nº 14.711/23
REDAÇÃO DADA PELA

§ 5º Os tabeliães de notas estão


Redação anterior não possuía os autorizados a prestar outros serviços
parágrafos 6º e 7º. remunerados, na forma prevista em
convênio com órgãos públicos, entidades e
empresas interessadas, respeitados os
requisitos de forma previstos na Lei nº
10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código
Civil). (Incluído pela Lei nº 14.382, de
2022)
§ 6º Os serviços referidos no § 5º deste
artigo e os prestados sem caráter de
exclusividade serão, se possível,
distribuídos pela entidade de classe de
âmbito nacional aos tabeliães da
circunscrição delegada que abranja o
endereço do imóvel ou a sede social ou
domicílio eleitoral ou comprovado da
parte, ou na falta deles, a outros do
mesmo Estado da Federação, com vistas a
atender critérios qualitativos,
quantitativos, de moralidade e de
eficiência.
§ 7º Os serviços prestados sem caráter de
exclusividade, com base no § 6º deste
artigo ou em outros dispositivos, serão
distribuídos aos tabeliães competentes e
remunerados por percentual sobre o valor
da transação ou por preço, nos termos do
convênio ou da legislação específica
aplicável.

ART. 7º-A DA LEI 8.935/94: INCLUI O ART. 7º-A


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Art. 7º-A Aos tabeliães de notas também


compete, sem exclusividade, entre outras
atividades:
I – certificar o implemento ou a frustração
de condições e outros elementos
negociais, respeitada a competência
própria dos tabeliães de protesto;
II – atuar como mediador ou conciliador;

Redação anterior não possuía artigo 7º-A III – atuar como árbitro.
§ 1º O preço do negócio ou os valores
conexos poderão ser recebidos ou
consignados por meio do tabelião de
notas, que repassará o montante à parte
devida ao constatar a ocorrência ou a
frustração das condições negociais
aplicáveis, não podendo o depósito feito
em conta vinculada ao negócio, nos termos
de convênio firmado entre a entidade de
classe de âmbito nacional e instituição
financeira credenciada, que constituirá
patrimônio segregado, ser constrito por
autoridade judicial ou fiscal em razão de
obrigação do depositante, de qualquer
parte ou do tabelião de notas, por motivo
estranho ao próprio negócio.
§ 2º O tabelião de notas lavrará, a pedido
das partes, ata notarial para constatar a
verificação da ocorrência ou da frustração
das condições negociais aplicáveis e
certificará o repasse dos valores devidos e
a eficácia ou a rescisão do negócio
celebrado, o que, quando aplicável,
constituirá título para fins do art. 221 da
Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973
(Lei de Registros Públicos), respeitada a
competência própria dos tabeliães de
protesto.
§ 3º A mediação e a conciliação
extrajudicial serão remuneradas na forma
estabelecida em convênio, nos termos dos
§§ 5º e 7º do art. 7º desta Lei, ou, na falta
ou na inaplicabilidade do convênio, pela
tabela de emolumentos estadual aplicável
para escrituras públicas com valor
econômico.
§ 4º A mediação e a conciliação judicial e
extrajudicial que tenham por resultado
atos e negócios jurídicos que exijam forma
pública serão instrumentalizadas por
escritura pública.
§ 5º O tabelião de notas, por si ou por um
único escrevente nomeado para este fim,
poderá optar por realizar arbitragem, nos
termos da Lei nº 9.307, de 23 de setembro
de 1996, se habilitado pela entidade de
classe nacional, que poderá constituir e
disciplinar câmaras arbitrais estaduais ou
nacional ou autorizar a participação dele
em outras câmaras.

ART. 39 DA LEI 8.935/94: INCLUI OS §§ 3º e 4º


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELALEI Nº 14.711/23
§ 3º A designação do responsável pelo
Redação anterior não possuía os expediente deverá recair sobre notário ou
parágrafos 3º e 4º oficial de registro que exerça ao menos
uma das atribuições da serventia vaga no
mesmo Município ou em Município
próximo ou, se inexistente notário ou
oficial de registro que preencha as
condições da hipótese anterior, sobre
escrevente substituto da mesma serventia
vaga ou, ainda, se inexistente, escrevente
de outra serventia de mesma natureza da
serventia vaga do mesmo Município ou de
Município próximo.
§ 4º Na vacância da titularidade da
delegação, os serviços pertinentes à
serventia continuarão a ser exercidos em
caráter privado quando o designado como
responsável pelo expediente for notário ou
oficial de registro, que será remunerado
exclusivamente pelos emolumentos
integrais pagos diretamente pelas partes
em razão de cada ato praticado, fixados e
a ele destinados pela respectiva lei da
unidade da Federação, pelo que ser-lhe-á
garantida a aplicação das disposições dos
arts. 21 e 28 desta Lei, enquanto durar a
designação.

ART. 41 DA LEI 12.249/10: INCLUI O § 2º


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

§ 2º Nas condições a serem estabelecidas


pelo CMN, o prazo mínimo e as condições
para resgate antecipado de que trata o
inciso IV do caput deste artigo não se
Redação anterior não possuía parágrafo
aplicam à Letra Financeira cujo pagamento
segundo.
do principal e dos juros pactuados esteja
subordinado ao adimplemento dos
pagamentos de direitos creditórios a ela
associados.

ART. 58 DA LEI 6.404/76: ALTERA O § 3º


REDAÇÃO ANTERIOR LEI Nº 14.711/23
REDAÇÃO DADA PELA

§ 3º As debêntures com garantia flutuante


§ 3º As debêntures com garantia de nova emissão são preferidas pelas de
flutuante de nova emissão são preferidas emissão ou de emissões anteriores, e a
pelas de emissão ou emissões anteriores, prioridade se estabelece pela data do
e a prioridade se estabelece pela data da arquivamento do ato societário que
inscrição da escritura de emissão; mas deliberou sobre a emissão, concorrendo as
dentro da mesma emissão, as séries séries, dentro da mesma emissão, em
concorrem em igualdade. igualdade.

ART. 59 DA LEI 6.404/76: INCLUI O IX


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23
IX – o desmembramento, do seu valor
Redação anterior não possuía inciso nominal, dos juros e dos demais direitos
IX. conferidos aos titulares.

ART. 59 DA LEI 6.404/76: ALTERA OS §§ 1º e 3º e inclui o § 5º


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

§ 1º O conselho de administração ou a
§ 1o Na companhia aberta, o diretoria poderão deliberar sobre a
conselho de administração pode deliberar emissão de debêntures não conversíveis
sobre a emissão de debêntures não em ações, exceto se houver disposição
conversíveis em ações, salvo disposição estatutária em contrário.
estatutária em contrário. (Redação dada ...................................................
pela Lei nº 12.431, de 2011).
§ 3º O órgão competente da companhia
§ 3o A assembleia geral pode
poderá deliberar que a emissão terá valor
deliberar que a emissão terá valor e
e número de série indeterminados, dentro
número de série indeterminados, dentro
dos limites por ela fixados.
dos limites por ela
...................................................
fixados. (Redação dada pela Lei nº
12.431, de 2011). § 5º Caberá à Comissão de Valores
Redação anterior não possuía o Mobiliários disciplinar o disposto no inciso
parágrafo § 5º IX do caput deste artigo.

ART. 62 DA LEI 6.404/76


REDAÇÃO ANTERIOR LEI Nº 14.711/23
REDAÇÃO DADA PELA

Art. 62. Nenhuma emissão de Art. 62. Nenhuma emissão de


debêntures será feita sem que tenham debêntures será feita sem que tenham
sido satisfeitos os seguintes sido satisfeitos os seguintes
requisitos: (Redação dada pela Lei requisitos: (Redação dada pela Lei
nº 10.303, de 2001) nº 10.303, de 2001)

I - arquivamento, no registro do I – arquivamento, no registro do


comércio, e publicação da ata da comércio, do ato societário que deliberar
assembléia-geral, ou do conselho de sobre a emissão de que trata o art. 59
administração, que deliberou sobre a desta Lei e a sua publicação:
emissão; (Redação dada pela Lei
a) na forma prevista no § 5º deste
nº 10.303, de 2001)
artigo, para companhias abertas; e
II - inscrição da escritura de emissão
b) na forma prevista no § 6º deste
no registro do
artigo, para companhias fechadas;
comércio; (Redação dada pela
Lei nº 10.303, de 2001) II – (revogado);
III - constituição das garantias reais, III - constituição das garantias reais,
se for o caso. se for o caso.
§ 1º Os administradores da § 1º Os administradores da
companhia respondem pelas perdas e companhia respondem pelas perdas e
danos causados à companhia ou a danos causados à companhia ou a
terceiros por infração deste artigo. terceiros por infração deste artigo.
§ 2º O agente fiduciário e qualquer
debenturista poderão promover os
registros requeridos neste artigo e sanar § 2º O agente fiduciário e o
as lacunas e irregularidades porventura debenturista poderão promover os
existentes nos registros promovidos pelos registros requeridos neste artigo e sanar
administradores da companhia; neste as lacunas e as irregularidades existentes
caso, o oficial do registro notificará a no arquivamento ou nos registros
administração da companhia para que lhe promovidos pelos administradores da
forneça as indicações e documentos companhia, hipótese em que o oficial do
necessários. registro notificará a administração da
companhia para que lhe forneça as
§ 3º Os aditamentos à escritura de
indicações e os documentos necessários.
emissão serão averbados nos mesmos
registros. § 3º (Revogado).

§ 4o Os registros do comércio § 4º (Revogado).


manterão livro especial para inscrição das § 5º A Comissão de Valores Mobiliários
emissões de debêntures, no qual serão disciplinará o registro e a divulgação do ato
anotadas as condições essenciais de cada societário de que trata a alínea a do inciso I
emissão. (Redação dada pela do caput deste artigo e da escritura de
Lei nº 10.303, de 2001) emissão das debêntures objeto de oferta
pública ou admitidas à negociação e os
seus aditamentos.
§ 6º O Poder Executivo federal disciplinará
o registro e a divulgação do ato societário
de que trata a alínea b do inciso I do caput
deste artigo e da escritura de emissão das
debêntures de companhias fechadas e os
seus aditamentos.

ART. 73 DA LEI 6.404/76: ALTERA O § 3º


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

§ 3º A emissão de debêntures no § 3º A emissão de debêntures no


estrangeiro, além de observar os requisitos estrangeiro também observará os
do artigo 62, requer a inscrição, no registro requisitos previstos no art. 62 desta Lei,
de imóveis, do local da sede ou do com a divulgação no sítio eletrônico da
estabelecimento, dos demais documentos companhia dos documentos exigidos pelas
exigidos pelas leis do lugar da emissão, leis do país que as houver emitido, os
autenticadas de acordo com a lei aplicável, quais deverão estar acompanhados de sua
legalizadas pelo consulado brasileiro no tradução simples, caso não tenham sido
exterior e acompanhados de tradução em redigidos em língua portuguesa.
vernáculo, feita por tradutor público
juramentado; e, no caso de companhia
estrangeira, o arquivamento no registro do
comércio e publicação do ato que, de
acordo com o estatuto social e a lei do
local da sede, tenha autorizado a emissão.

ART. 8º DA LEI 14.382/22: INCLUI OS §§ 1º e 2º


REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 14.711/23

Redação anterior não possuía os Art. 8º A Corregedoria Nacional de Justiça


parágrafos 1º e 2º. do Conselho Nacional de Justiça poderá
definir, em relação aos atos e negócios
jurídicos relativos a bens móveis, os tipos
de documentos que serão,
prioritariamente, recepcionados por
extrato eletrônico.
§ 1º São legitimados a apresentar extratos
eletrônicos relativos a bens móveis:
I – os tabeliães de notas;
II – as pessoas físicas ou jurídicas, nos
negócios em que forem parte, que tenham
contratado na qualidade de credor com
garantia real, de cessionário de crédito e
de arrendador mercantil;
III – as pessoas autorizadas pelo Conselho
Nacional de Justiça, em relação a outras
espécies de bens móveis ou negócios
jurídicos não previstas neste artigo.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica
ao registro e à constituição de ônus e de
gravames previstos em legislação
específica, inclusive: I – na Lei nº 9.503, de
23 de setembro de 1997 (Código de
Trânsito Brasileiro); e II – no art. 26 da Lei
nº 12.810, de 15 de maio de 2013.

REVOGAÇÕES
DISPOSITIVO REVOGADO REDAÇÃO REVOGADA
CAPÍTULO III

Art 29. As hipotecas a que se referem os


artigos 9º e 10 e seus incisos, quando não
pagas no vencimento, poderão, à escolha
do credor, ser objeto de execução na
forma do Código de Processo Civil (artigos
298 e 301) ou dêste decreto-lei (artigos 31
a 38).

Parágrafo único. A falta de pagamento do


Capítulo III do Decreto-Lei 70/66 principal, no todo ou em parte, ou de
qualquer parcela de juros, nas épocas
próprias, bem como descumprimento das
obrigações constantes do artigo 21,
importará, automàticamente, salvo
disposição diversa do contrato de
hipoteca, em exigibilidade imediata de
tôda a dívida.

Art 30. Para os efeitos de exercício da


opção do artigo 29, será agente fiduciário,
com as funções determinadas nos artigos
31 a 38:

I - nas hipotecas compreendidas no


Sistema Financeiro da Habitação, o Banca
Nacional da Habitação;

II - nas demais, as instituições financeiras


inclusive sociedades de crédito imobiliário,
credenciadas a tanto pelo Banco Central
da República do Brasil, nas condições que
o Conselho Monetário Nacional, venha a
autorizar.

§ 1º O Conselho de Administração ao
Banco Nacional da Habitação poderá
determinar que êste exerça as funções de
agente fiduciário, conforme o inciso I,
diretamente ou através das pessoas
jurídicas mencionadas no inciso II, fixando
os critérios de atuação delas.

§ 2º As pessoas jurídicas mencionadas no


inciso II, a fim de poderem exercer as
funções de agente fiduciário dêste
decreto-lei, deverão ter sido escolhidas
para tanto, de comum acôrdo entre o
credor e o devedor, no contrato originário
de hipoteca ou em aditamento ao mesmo,
salvo se estiverem agindo em nome do
Banco Nacional da Habitação ou nas
hipóteses do artigo 41.

§ 3º Os agentes fiduciários não poderão ter


ou manter vínculos societários com os
credores ou devedores das hipotecas em
que sejam envolvidos.

§ 4º É lícito às partes, em qualquer tempo,


substituir o agente fiduciário eleito, em
aditamento ao contrato de hipoteca.

Art 31. Vencida e não paga a hipoteca no


todo ou em parte, o credor que houver
preferido executá-la de acôrdo com êste
decreto-lei, participará o fato, até 6 (seis)
meses antes da prescrição do crédito, ao
agente fiduciário sob pena de caducidade
do direito de opção constante do artigo 29.
§ 1º Recebida a comunicação a que se
refere êste artigo, o agente fiduciário, nos
10 (dez) dias subseqüentes, comunicará ao
devedor que lhe é assegurado o prazo de
20 (vinte) dias para vir purgar o débito.
§ 2º As participações e comunicações
dêste artigo serão feitas através de carta
entregue mediante recibo ou enviada pelo
Registro de Títulos e Documentos ou ainda
por meio de notificação judicial.

Art. 31. Vencida e não paga a dívida


hipotecária, no todo ou em parte, o credor
que houver preferido executá-la de acordo
com este decreto-lei formalizará ao agente
fiduciário a solicitação de execução da
dívida, instruindo-a com os seguintes
documentos: (Redação dada pela Lei nº
8.004, de 14.3.1990)

I - o título da dívida devidamente


registrado; (Inciso incluído pela Lei nº
8.004, de 14.3.1990)

II - a indicação discriminada do valor das


prestações e encargos não pagos; (Inciso
incluído pela Lei nº 8.004, de 14.3.1990)

III - o demonstrativo do saldo devedor


discriminando as parcelas relativas a
principal, juros, multa e outros encargos
contratuais e legais; e (Inciso incluído pela
Lei nº 8.004, de 14.3.1990)

IV - cópia dos avisos reclamando


pagamento da dívida, expedidos segundo
instruções regulamentares relativas ao
SFH. (Inciso incluído pela Lei nº 8.004, de
14.3.1990)

§ 1º Recebida a solicitação da execução da


dívida, o agente fiduciário, nos dez dias
subseqüentes, promoverá a notificação do
devedor, por intermédio de Cartório de
Títulos e Documentos, concedendo-lhe o
prazo de vinte dias para a purgação da
mora. (Redação dada pela Lei nº 8.004, de
14.3.1990)

§ 2º Quando o devedor se encontrar em


lugar incerto ou não sabido, o oficial
certificará o fato, cabendo, então, ao
agente fiduciário promover a notificação
por edital, publicado por três dias, pelo
menos, em um dos jornais de maior
circulação local, ou noutro de comarca de
fácil acesso, se no local não houver
imprensa diária. (Redação dada pela Lei nº
8.004, de 14.3.1990)

Art 32. Não acudindo o devedor à


purgação do débito, o agente fiduciário
estará de pleno direito autorizado a
publicar editais e a efetuar no decurso dos
15 (quinze) dias imediatos, o primeiro
público leilão do imóvel hipotecado.

§ 1º Se, no primeiro público leilão, o maior


lance obtido fôr inferior ao saldo devedor
no momento, acrescido das despesas
constantes do artigo 33, mais as do
anúncio e contratação da praça, será
realizado o segundo público leilão, nos 15
(quinze) dias seguintes, no qual será aceito
o maior lance apurado, ainda que inferior
à soma das aludidas quantias.

§ 2º Se o maior lance do segundo público


leilão fôr inferior àquela soma, serão pagas
inicialmente as despesas componentes da
mesma soma, e a diferença entregue ao
credor, que poderá cobrar do devedor, por
via executiva, o valor remanescente de seu
crédito, sem nenhum direito de retenção
ou indenização sôbre o imóvel alienado.

§ 3º Se o lance de alienação do imóvel, em


qualquer dos dois públicos leilões, fôr
superior ao total das importâncias
referidas no caput dêste artigo, a diferença
afinal apurada será entregue ao devedor.

§ 4º A morte do devedor pessoa física, ou a


falência, concordata ou dissolução do
devedor pessoa jurídica, não impede a
aplicação dêste artigo.

Art 33. Compreende-se no montante do


débito hipotecado, para os efeitos do
artigo 32, a qualquer momento de sua
execução, as demais obrigações
contratuais vencidas, especialmente em
relação à fazenda pública, federal, estadual
ou municipal, e a prêmios de seguro, que
serão pagos com preferência sôbre o
credor hipotecário.

Parágrafo único. Na hipótese do segundo


público leilão não cobrir sequer as
despesas do artigo supra, o credor nada
receberá, permanecendo íntegra a
responsabilidade de adquirente do imóvel
por êste garantida, em relação aos créditos
remanescentes da fazenda pública e das
seguradoras.

Art 34. É lícito ao devedor, a qualquer


momento, até a assinatura do auto de
arrematação, purgar o débito, totalizado
de acôrdo com o artigo 33, e acrescido
ainda dos seguintes encargos:

I - se a purgação se efetuar conforme o


parágrafo primeiro do artigo 31, o débito
será acrescido das penalidades previstas
no contrato de hipoteca, até 10% (dez por
cento) do valor do mesmo débito, e da
remuneração do agente fiduciário;

II - daí em diante, o débito, para os efeitos


de purgação, abrangerá ainda os juros de
mora e a correção monetária incidente até
o momento da purgação.

Art 35. O agente fiduciário é autorizado,


independentemente de mandato do
credor ou do devedor, a receber as
quantias que resultarem da purgação do
débito ou do primeiro ou segundo públicos
leilões, que deverá entregar ao credor ou
ao devedor, conforme o caso, deduzidas
de sua própria remuneração.

§ 1º A entrega em causa será feita até 5


(cinco) dias após o recebimento das
quantias envolvidas, sob pena de
cobrança, contra o agente fiduciário, pela
parte que tiver direito às quantias, por
ação executiva.

§ 2º Os créditos previstos neste artigo,


contra agente fiduciário, são privilegiados,
em caso de falência ou concordata.

Art 36. Os públicos leilões regulados pelo


artigo 32 serão anunciados e realizados, no
que êste decreto-lei não prever, de acôrdo
com o que estabelecer o contrato de
hipoteca, ou, quando se tratar do Sistema
Financeiro da Habitação, o que o Conselho
de Administração do Banco Nacional da
Habitação estabelecer.

Parágrafo único. Considera-se não escrita a


cláusula contratual que sob qualquer
pretexto preveja condições que subtraiam
ao devedor o conhecimento dos públicos
leilões de imóvel hipotecado, ou que
autorizem sua promoção e realização sem
publicidade pelo menos igual à
usualmente adotada pelos leiloeiros
públicos em sua atividade corrente.

Art 37. Uma vez efetivada a alienação do


imóvel, de acôrdo com o artigo 32, será
emitida a respectiva carta de arrematação,
assinada pelo leiloeiro, pelo credor, pelo
agente fiduciário, e por cinco pessoas
físicas idôneas, absolutamente capazes,
como testemunhas, documento que
servirá como titulo para a transcrição no
Registro Geral de Imóveis.

§ 1º O devedor, se estiver presente ao


público leilão, deverá assinar a carta de
arrematação que, em caso contrário,
conterá necessàriamente a constatação de
sua ausência ou de sua recusa em
subscrevê-la.

§ 2º Uma vez transcrita no Registro Geral


de Imóveis a carta de arrematação, poderá
o adquirente requerer ao Juízo competente
imissão de posse no imóvel, que lhe será
concedida liminarmente, após decorridas
as 48 horas mencionadas no parágrafo
terceiro dêste artigo, sem prejuízo de se
prosseguir no feito, em rito ordinário, para
o debate das alegações que o devedor
porventura aduzir em contestação.

§ 3º A concessão da medida liminar do


parágrafo anterior só será negada se o
devedor, citado, comprovar, no prazo de
48 (quarenta e oito) horas, que resgatou
ou consignou judicialmente o valor de seu
débito, antes da realização do primeiro ou
do segundo público leilão.

Art 38. No período que medear entre a


transcrição da carta de arremação no
Registro Geral de Imóveis e a efetiva
imissão do adquirente na posse do imóvel
alienado em público leilão, o Juiz arbitrará
uma taxa mensal de ocupação compatível
com o rendimento que deveria
proporcionar o investimento realizado na
aquisição, cobrável por ação executiva.

Art 39. O contrato de hipoteca deverá


prever os honorários do agente fiduciário,
que sòmente lhe serão devidos se se
verificar sua intervenção na cobrança do
crédito; tais honorários não poderão
ultrapassar a 5% (cinco por cento) do
mesmo crédito, no momento da
intervenção.

Parágrafo único. Para as hipotecas do


Sistema Financeiro da Habitação o
Conselho de Administração do Banco
Nacional da Habitação poderá fixar tabelas
de remuneração no agente fiduciário,
dentro dos limites fixados neste artigo.

Art 40. O agente fiduciário que, mediante


ato ilícito, fraude, simulação ou
comprovada má-fé, alienar imóvel
hipotecado em prejuízo do credor ou
devedor envolvido, responderá por seus
atos, perante as autoridades competentes,
na forma do Capítulo V da Lei número
4.595, de 31 de dezembro de 1964, e,
perante a parte lesada, por perdas e
danos, que levarão em conta os critérios
de correção monetária adotados neste
decreto-lei ou no contrato hipotecário.

Art 41. Se, por qualquer motivo, o agente


fiduciário eleito no contrato hipotecário
não puder continuar no exercício da
função, deverá comunicar o fato
imediatamente ao credor e ao devedor,
que, se não chegarem a acôrdo para eleger
outro em aditamento ao mesmo contrato,
poderão pedir ao Juízo competente, a
nomeação de substituto.

§ 1º Se o credor ou o devedor, a qualquer


tempo antes do início da execução
conforme o artigo 31, tiverem fundadas
razões para pôr em dúvida a
imparcialidade ou idoneidade do agente
fiduciário eleito no contrato hipotecário, e
se não houver acôrdo entre êles para
substituí-lo, qualquer dos dois poderá
pedir ao Juízo competente sua destituição.
§ 2º Os pedidos a que se referem êste
artigo e o parágrafo anterior serão
processados segundo o que determina o
Código de Processo Civil para as ações
declaratórias, com a citação das outras
partes envolvidas no contrato hipotecário
e do agente fiduciário.

§ 3º O pedido previsto no parágrafo


segundo pode ser de iniciativa do agente
fiduciário.

§ 4º Destituído o agente fiduciário, o Juiz


nomeará outro em seu lugar, que
assumirá imediatamente as funções,
mediante têrmo lavrado nos autos, que
será levado a averbação no Registro Geral
de Imóveis e passará a constituir parte
integrante do contrato hipotecário.

§ 5º Até a sentença destitutória transitar


em julgado, o agente fiduciário destituído
continuará no pleno exercício de suas
funções, salvo nos casos do parágrafo
seguinte.

§ 6º Sempre que o Juiz julgar necessário,


poderá, nos casos dêste artigo, nomear
liminarmente o nôvo agente fiduciário,
mantendo-o ou substituindo-o na decisão
final do pedido.

§ 7º A destituição do agente fiduciário não


exclui a aplicação de sanções cabíveis, em
virtude de sua ação ou omissão dolosa.

Art 34. Com audiência obrigatória nas


deliberações relativas às respectivas
finalidades específicas, funcionarão junto
Inciso VI do caput do art. 33 do Decreto-Lei
ao CNSP as seguintes Comissões
73/66
Consultivas:
VI - Aeronáutica;

Art. 62. Nenhuma emissão de debêntures


será feita sem que tenham sido satisfeitos
os seguintes requisitos: (Redação
dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
Inciso II do caput do art. 62 da Lei 6.404/76
II - inscrição da escritura de emissão no
registro do comércio; (Redação
dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
§ 3º Os aditamentos à escritura de emissão
serão averbados nos mesmos registros.
§ 4o Os registros do comércio manterão
livro especial para inscrição das emissões
§§ 3º e 4º do art. 62 da Lei 6.404/76
de debêntures, no qual serão anotadas as
condições essenciais de cada
emissão. (Redação dada pela
Lei nº 10.303, de 2001)

§ 6º Na hipótese de que trata o parágrafo


anterior, o credor, no prazo de cinco dias a
§ 6º do art. 27 contar da data do segundo leilão, dará ao
devedor quitação da dívida, mediante
termo próprio.

Art. 39. Às operações de crédito


compreendidas no sistema de
financiamento imobiliário, a que se refere
esta Lei: (Redação dada pela Lei nº
13.465, de 2017)

I - não se aplicam as disposições


da Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, e
as demais disposições legais referentes ao
Incisos I e II do art. 39 Sistema Financeiro da Habitação - SFH;

II - aplicam-se as disposições
dos arts. 29 a 41 do Decreto-Lei nº 70, de
21 de novembro de 1966, exclusivamente
aos procedimentos de execução de
créditos garantidos por
hipoteca. (Redação dada pela Lei nº
13.465, de 2017)

§ 4º Sem prejuízo da regulamentação


estabelecida pela Comissão de Valores
Mobiliários, no caso de Fundo de
Investimento em Empresas Emergentes e
de Fundo de Investimento em
Participações, além do disposto no § 3º
deste artigo, os fundos deverão ter a
§ 4º do art. 2º da Lei 11.312/06 carteira composta de, no mínimo, 67%
(sessenta e sete por cento) de ações de
sociedades anônimas, debêntures
conversíveis em ações e bônus de
subscrição. (Revogado pela Medida
Provisória nº 1.137, de 2022) Vigência
encerrada

§ 1º O benefício disposto
§§ 1º e 2º do art. 3º da Lei 11.312/06 no caput deste artigo: (Revogado pela
Medida Provisória nº 1.137, de
2022) Produção de efeitos Vigência
encerrada

I - não será concedido ao cotista


titular de cotas que, isoladamente ou em
conjunto com pessoas a ele ligadas,
represente 40% (quarenta por cento) ou
mais da totalidade das cotas emitidas
pelos fundos de que trata o art. 2º desta
Lei ou cujas cotas, isoladamente ou em
conjunto com pessoas a ele ligadas, lhe
derem direito ao recebimento de
rendimento superior a 40% (quarenta por
cento) do total de rendimentos auferidos
pelos fundos; (Revogado pela Medida
Provisória nº 1.137, de 2022) Produção
de efeitos Vigência encerrada

II - não se aplica aos fundos elencados


no art. 2º desta Lei que detiverem em suas
carteiras, a qualquer tempo, títulos de
dívida em percentual superior a 5% (cinco
por cento) de seu patrimônio líquido,
ressalvados desse limite os títulos de
dívida mencionados no § 4º do art. 2º desta
Lei e os títulos públicos; (Revogado pela
Medida Provisória nº 1.137, de
2022) Produção de efeitos Vigência
encerrada

III - não se aplica aos residentes ou


domiciliados em país que não tribute a
renda ou que a tribute à alícota máxima
inferior a 20% (vinte por
cento). (Revogado pela Medida
Provisória nº 1.137, de 2022) Produção
de efeitos Vigência encerrada

§ 2º Para efeito do disposto no inciso I


do § 1º deste artigo, considera-se pessoa
ligada ao cotista: (Revogado pela
Medida Provisória nº 1.137, de
2022) Produção de efeitos Vigência
encerrada

I - pessoa física: (Revogado pela


Medida Provisória nº 1.137, de
2022) Produção de efeitos Vigência
encerrada

a) seus parentes até o 2º (segundo)


grau; (Revogado pela Medida Provisória
nº 1.137, de 2022) Produção de
efeitos Vigência encerrada

b) empresa sob seu controle ou de


qualquer de seus parentes até o 2º
(segundo) grau; (Revogado pela Medida
Provisória nº 1.137, de 2022) Produção
de efeitos Vigência encerrada

c) sócios ou dirigentes de empresa


sob seu controle referida na alínea b deste
inciso ou no inciso II deste artigo;
(Revogado pela Medida Provisória nº
1.137, de 2022) Produção de
efeitos Vigência encerrada

II - pessoa jurídica, a pessoa que seja


sua controladora, controlada ou coligada,
conforme definido nos §§ 1º e 2º do art.
243 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
1976. (Revogado pela Medida Provisória
nº 1.137, de 2022) Produção de
efeitos Vigência encerrada

Você também pode gostar