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1- CONSTITUCIONALISMO

1.1 Histórico. Poder Constituinte e Poder Constituído. Noções

1.1.1 Histórico

1.1.1.2 Aristóteles ( A Política) – Leis constitucionais e comuns ou


ordinárias.
Ideia que veio a ser valorizada no século XVIII na Europa Ocidental, com o
propósito de limitar o poder (leis superiores e anteriores ao poder);

1.1.1.3 - Antecedentes (Pactos, forais ou cartas de franquia, contratos


de colonização, doutrinas contratualistas medievais e leis fundamentais do
Reino)

1.1.1.4- Pactos: acordos de vontades entre o monarca e os súditos


concernentes ao modo de governo e ás garantias de direitos individuais
(Magna Carta – Rei João Sem Terra de 1215 – Petition of Rights de 1628 –
Carlos I, direitos imemoriais)

1.1.1.5- Forais e cartas de franquia – outorga pelo senhor ( as vezes


não espontânea) por escrito de proteção a direitos individuais.

1.1.1.6- Contratos de colonização (América do Norte – ideia de


governo pelos próprios governados) mútuo consenso pelos chefes de família –
Compact; fundamental Orders of Cennecticut)

1.1.1.7- Leis fundamentais do Reino – Superioridade e imutabilidade


das regras concernentes ao poder (muito usada na França)

1.1.1.8- Doutrinas do Pacto Social- O povo se sujeitava a obedecer


ao príncipe
enquanto este se comprometia a governar com justiça, ficando Deus como
árbitro No Sec. XVII Hobes Leviatã) e Locke (Tratado do governo civil)
sociedade se funda num pacto entre os homens.

1.1.1.9- O pensamento Iluminista – Indivíduo, Razão, Natureza,


Felicidade Progresso e suas consequências: liberalismo (direitos naturais do
homem,
tolera o Estado como um mal necessário e exige, para prevenir eventuais
abusos, a separação de poderes, que Montesquieu teorizou)
O constitucionalismo - movimento político e jurídico que visa estabelecer em
toda parte regimes constitucionais (moderados, limitados em seus poderes,
submetidos a Constituições escritas).

1.1.2- Poder Constituinte

1.1.2.1- Noção de Poder: (amor e fé)

1.1.2.1.1- Poder Social – faculdade de alguém impor sua vontade a


outrem (força física e persuasão)

1.1.2.1.2- Poder Político – Poder exercido no Estado e pelo Estado –


Supremacia sobre os demais (econômico, religioso, sindical etc.) a igualdade
na comunidade internacional.

1.1.2.2- Poder Constituinte.

- é o que põe em vigor, cria ou mesmo constitui normas jurídicas de valor


constitucional – Celso R. Bastos, é o poder que institui a todos os outros e não
é instituído por qualquer outro.
- Sua idéia está ligada à Constituição escrita.
- É com Siéyès (jusnaturalista) que se firma a idéia de existência de um Poder
Constituinte, O que é o Terceiro Estado? – antes não se diferenciava matéria
constitucional das demais
- Natureza (jurídico, de fato?) e titularidade (Deus, Rei, Nação, indivíduo,grupo?
- Normativistas negam sua natureza jurídica
- Titularidade: consensus e Legitimidade
- Agente do Poder Constituinte (Assembléia Constituinte)
- O direito de revolução

1.1.2.2.1- Espécies de Poder Constituinte –Originário (inicial) e Derivado


(reforma)

1.1.2.2.1.1- P. C. Originário
- é inicial: não se funda em outro, todos se fundam nele
- é ilimitado (soberano para os positivistas e autônomo para os jusnaturalistas)
- é incondicionado: não tem fórmula
- A positivação – outorga com ou sem referendum

1.1.2.2.1.2- P. C. Derivado (do originário, instituído, subordinado,


limitado e condicionado)

- poder de revisão para alterar


- poder decorrente, para institucionalizar coletividades com caráter de estados
previstos
2- CONSTITUIÇÕES

2.1- Conceito

2.1.1 – Conceito genérico (Aurélio):

1. Ato de constituir, de estabelecer, de firmar.


2. Modo pelo qual se constitui uma coisa, um ser vivo, um grupo de
pessoas; organização, formação.

2.1.2 – Conceito Jurídico- organização jurídica fundamental – Conjunto de


regras concernentes à forma de Estado, à forma de governo, ao modo de
aquisição e exercício do poder, ao estabelecimento de seus órgãos, aos limites
de sua ação. ( Manoel Gonçalves Ferreira filho). O corpo de leis que rege o
Estado, limitando o poder de governo e determinando sua realização (Pedro
Calmon)

2.1.2.1- Em sentido material:– conjunto de forças políticas, econômicas,


ideológicas, etc. que configuram a particular maneira de ser de um Estado
(Celso R. Bastos)

2.1.2.2- Em sentido formal: Conjunto de normas legislativas produzidas


por um processo mais árduo e mais solene do que o ordinário.

2.1.2.3- Em sentido substancial: conjunto de normas estruturais de uma


dada sociedade política.

2.2- Objeto

- estabelecer a estrutura do Estado, a organização de seus órgãos, o modo de


aquisição do poder e a forma de seu exercício, limites de sua atuação,
assegurar os direitos e garantias individuais, fixar o regime político e disciplinar
os fins econômicos do Estado, bem como os fundamentos dos direitos
econômicos, sociais e culturais.

2.3- Elementos-

2.3.1- orgânicos, que se contêm nas normas que regulam a estrutura do


Estado.
Títulos III ( Da organização do Estado) IV (Da Organização dos Poderes do
Estado e do Sistema de Governo) Capítulos I e II do
Título V (Das Forças Armadas e da Segurança Pública) e
VI (DA Tributação e do Orçamento)

2.3.2- limitativos, dos direitos e garantias fundamentais (direitos e


garantias individuais, direitos de nacionalidade e diretos políticos e
democráticos)
Título II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais

2.3.3- sócio-ideológicos, normas sócioideológicas intervencionistas.

Capítulo II do Título II, sobre os Direitos Sociais e as dos títulos VII ( Da Ordem
Econômica e Financeira e VIII ( Da Ordem Social)

2.3.4- de estabilização constitucional, destinadas a assegurar a solução


dos conflitos constitucionais, a defesa da Constituição, do Estado e das
instituições democráticas (art. 102, I, "a" - ação de inconstitucionalidade, 34 -
36 ( Da Intervenção nos Estados e Municípios) art. 59, I, e 60 (Emendas à
Constituição, 102 e 103 (Jurisdição constitucional e Título V (Da Defesa do
Estado e das Instituições Democráticas ( Capítulo I)

2.3.5- formais de aplicabilidade, regras de aplicação das Constituições


(Preâmbulo, cláusulas de promulgação e as disposições constitucionais
transitórias - também o § 1º do art. 5º (quanto à aplicabilidade -imediata- dos
direitos e garantias fundamentais )

2.4- Concepções

2.4.1- em sentido sociológico (Ferdinand Lassale) - é a soma dos fatores


reais do poder que regem nesse país (Constituição real e efetiva), não
passando a Constituição escrita de uma folha de papel)

2.4.2- em sentido político, decisão política fundamental, decisão concreta


de conjunto sobre o modo e forma de existência da unidade política,
distinguindo Constituição ( estrutura órgãos e do Estado, direitos individuais) e
leis constitucionais ( demais dispositivos inseridos no texto da Constituição) -
Carl Schmitt

2.4.3- em sentido jurídico, Kelsen, norma pura, puro dever ser, sem
pretensão a fundamentação sociológica política ou filosófica. Tem dois
sentidos: lógico-jurídico (norma fundamental hipotética -fundamento lógico
transcendental de validade da norma constitucional jurídicopositiva que
eqüivale à norma positiva suprema - lei nacional em seu mais alto grau.
A Constituição tem como forma, um complexo de normas; como conteúdo, a
conduta humana motivada pelas relações sociais; como fim, a realização de
valores que apontam para o existir da comunidade ; e finalmente, como causa
criadora e recriadora, o poder que emana do povo (J.Afonso da Silva).

2.5- Classificação.

2.5.1- Classificação quanto ao conteúdo: materiais e formais

2.5.1.1- materiais: conjunto de regras materialmente constitucionais


estejam ou não codificadas em um único documento

2.5.1.2- formais: constituição escrita.

2.5.2- Classificação quanto à forma: escritas e não escritas.

2.5.2.1- escritas- as regras se contêm num documento elaborado para


fixar a organização fundamental do Estado.

2.5.2.2- não escritas - regras não aglutinas em um texto solene, mas


baseado em leis esparsas, costumes, jurisprudência e convenções.

2.5.3- Classificação quanto ao modo de elaboração: Dogmáticas e


históricas.

2.5.3.1- dogmáticas: produto escrito e sistematizado por um órgão


constituinte, a partir de princípios e idéias fundamentais da teoria política e do
direito dominante (Alexandre de Moraes)

2.5.3.2- históricas: produto de lenta síntese histórica

2.5.4- Classificação quanto à origem: promulgadas (democráticas,


populares) e outorgadas.

2.5.4.1 promulgadas (democráticas ou populares): derivam de uma


Assembléia Nacional Constituinte de representantes do povo, com este fim.

2.5.4.2- outorgadas: impostas pelo poder da época.

2.5.5- Classificação quanto à estabilidade: imutáveis, rígidas, flexíveis e


semi-rígidas.

2.5.5.1- imutáveis: são as que vedam qualquer alteração.


2.5.5.2- rígidas: são constituições escritas que podem ser alteradas por
um processo legislativo mais solene e difícil que as demais leis.

2.5.5.3- flexíveis: podem ser modificadas pelo processo legislativo


ordinário.

2.5.5.4- semi-rígidas: em parte são flexíveis e em parte rígidas.

2.5.6- Quanto à extensão e finalidade: analíticas (dirigentes) e sintéticas


(negativas, garantias).

2.5.6.1- analíticas: examinam e regulamentam todos os assuntos que


entendam relevantes à formação, destinação e funcionamento do Estado

2.5.6.2- sintéticas: prevêem somente os princípios e normas gerais de


regência do Estado.

3- DIREITO CONSTITUCIONAL

3.1- Natureza, Direito público fundamental.

3.2- Conceito, ramo do direito público que expõe interpreta e sistematiza os


princípios e normas fundamentais do Estado e esses princípios e normas
compõem o conteúdo das Constituições (J. Afonso da Silva). Direito
constitucional é a ciência positiva das Constituições (Pinto Ferreira)

3.3- Objeto, estudo sistematizado das normas a estrutura do Estado, forma


de governo, modo de aquisição e exercício do poder, estabelecimento de seus
órgãos, limites de sua atuação, direitos fundamentais do homem e respectivas
garantias e regras básicas da ordem econômica e social, compreendendo
também a investigação do seu valor, sua eficácia, o que envolve critérios
estimativos de interpretação, sempre correlacionando os esquemas normativos
escritos, ou costumeiros, como a dinâmica sociocultural que os informa.

3.4- Conteúdo científico, estudo dos princípios e normas de uma


Constituição
concreta, de um Estado determinado, interpretação, sistematização e crítica
das normas jurídico-constitucionais desse Estado (Direito Constitucional
positivo), estudo teórico das normas jurídicoconstitucionais positivas de vários
estados destacar singularidades e contrastes entre eles (Direito Constitucional
Comparado) e delineamento de princípios, de conceitos e de instituições que
se acham em vários direitos positivos ou em grupos deles para classificá-los e
sistematizá-los numa visão unitária (Direito Constitucional Geral).
4- O PRINCÍPIO DA SUPREMACIA MATERIAL E FORMAL DA
CONSTITUIÇÃO

4.1 - Rigidez constitucional, elementos da Constituição

Da Emenda à Constituição

Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:


I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do
Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da
Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus
membros.

§ 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção


federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

§ 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso


Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos,
três quintos dos votos dos respectivos membros.

§ 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos


Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:


I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
§ 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por
prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa

4.1.1- Rigidez constitucional,

rígidas: são constituições escritas que podem ser alteradas por um processo
legislativo mais solene e difícil que as demais leis.

4.1.1.1 - Limites para as emendas constitucionais:


- substancial, art. 60, § 4º, I a IV,
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
- formal
§ 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção
federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
§ 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos,
três quintos dos votos dos respectivos
membros.

- temporal
- não poderá ser emendada na vigência de estado de sítio ou estado de defesa
e intervenção federal. Emendas em tramitação ficarão suspensas.
Art. 60, § 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de
intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

- procedimental - rejeitada ou havida por prejudicada, a emenda não


poderá ser objeto de deliberação na mesma sessão (1º/02 a 15/12)

- legislativa. art. 60 § 5º - A matéria constante de proposta de emenda


rejeitada ou havida por
prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão
legislativa. Emenda à Constituição não tem sanção presidencial.

4.1.2- Elementos da Constituição (vide 2.3 acima)

4.2- O Princípio da supremacia material e formal da Constituição

Da rigidez emana como primordial consequência, o princípio da supremacia da


Constituição. A Constituição se coloca no vértice do sistema jurídico no país, a
que confere validade, e que todos os poderes estatais são legítimos na medida
em que ela os reconheça e na proporção por ela distribuídos. É a lei suprema
do Estado.

4.2.1- Supremacia material

4.2.2- Supremacia formal (rigidez constitucional)

Complete:

A Constituição brasileira de 1988 é portanto


5- HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL

Interpretar – extrair significado de texto. O método indutivo e o dedutivo.


A Constituição é suma de princípios e não se pode compreende-los
isoladamente.

a- Princípios na interpretação constitucional:


- unidade da Constituição
- não existência de normas tidas por não jurídicas
- segundo o que explicitamente e implicitamente encerram
- Normas atuais
- O art. 4º do C. Civil (antigo)
- A inicialidade
- O conteúdo político
- A linguagem
- Predominância das normas de estrutura
- Da máxima efetividade ou da eficiência

b- Integração (superada a interpretação). Lacunas.


Lacunas- descobertas (não fez) e ocultas.

5.1- Normas constitucionais e sua classificação. Eficácia e aplicabilidade.

5.1.1- aplicação: Normas de aplicação e deintegração (Celso Bastos)

5.1.1.1 – Normas de aplicação – colhem diretamente os fatos que


regulam - independem de lei intercalar

5.1.1.2- Normas de integração – exigem integração intercalar que se


veicula por lei subconstitucional ( a lei regulará, a lei disporá, na forma da lei)

5.2- Normas constitucionais de eficácia plena, contida e limitada ( José


Afonso da Silva)

5.2.1- Normas de eficácia plena: aquelas que, desde a entrada em vigor


da constituição, produzem, ou têm possibilidade de produzir todos os efeitos
essenciais, relativamente aos interesses, comportamentos e situações,
que o legislador constituinte, direta e normativamente, quis regular.
5.2.2- Normas de eficácia contida: são aquelas que o constituinte regulou
suficientemente os interesses relativos a determinada matéria, mas deixou
margem à atuação restritiva por parte da competência discricionária do poder
público, nos termos que a lei estabelecer ou nos termos de conceitos gerais
nelas enunciados (é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,
atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer)

5.2.3- Normas de eficácia limitada – são as de aplicabilidade indireta,


mediata e reduzida, porque somente incidem totalmente sobre esses
interesses, após uma normatividade ulterior que lhes desenvolva aplicabilidade
( 192)

5.2.4- Normas constitucionais com eficácia absoluta, plena, relativa


restringível e relativa complementável ou dependentes de
complementação.

5.2.4.1- Normas de eficácia absoluta: são as intangíveis; contra elas


nem mesmo há o poder de emendar

5.2.4.2- Normas de eficácia plena: são as que, embora suscetíveis de


emenda, não requerem normação constitucional subsequente

5.2.4.3- Normas de eficácia relativa restringível: (as de eficácia


contida de José Afonso da Silva) São as passíveis de restrição

5.2.4.4- Normas com eficácia relativa dependente de complementação


legislativa

6- REFORMA DA CONSTITUIÇÃO

- Poder constituinte: modalidades. Limites. Poder Constituinte dos Estados


Federados.
Poder constituinte derivado.

6.1- Noção de Poder: (amor e fé)

6.1.1- Poder Social – faculdade de alguém impor sua vontade a outrem


(s/ força física ou persuasão)

6.1.2- Poder Político – Poder exercido no Estado e pelo Estado –


Supremacia sobre os demais (econômico, religioso, sindical
etc.) a igualdade na comunidade internacional.

6.2- Poder Constituinte. - é o que põe em vigor, cria ou mesmo constitui


normas jurídicas de valor constitucional – Celso R. Bastos, é o poder que
institui a todos os outros e não é instituído por qualquer outro.
- Sua ideia está ligada à Constituição escrita.
- É com Siéyès ( jusnaturalista )que se firma a ideia de existência de um Poder
Constituinte, O que é o Terceiro Estado?
– antes não se diferenciava matéria constitucional das demais
- Natureza (jurídico, de fato?) e titularidade (Deus, Rei, Nação, indivíduo,
grupo?
- Normativistas negam sua natureza jurídica
- Titularidade: consensus e Legitimidade
- Agente do Poder Constituinte (Assembléia Constituinte)
- O direito de revolução

6.2.1- Espécies de Poder Constituinte – Originário (inicial) e


Derivado (reforma)

6.2.1.1- P. C. Originário
- é inicial: não se funda em outro, todos se fundam nele
- é ilimitado (soberano para os positivistas e autônomo para os jusnaturalistas)
- é incondicionado: não tem fórmula
- A positivação – outorga com ou sem referendum

6.2.1.2- P. C. Derivado (do originário,instituído, subordinado, limitado


e condicionado)
- poder de revisão para alterar

6.2.1.2.1- Limitações ao Poder de Revisão:

Formais:

- órgão competente (estabelecido pelo P.C.O) para modificar e


Procedimento a ser observado (Limites processuais): competência, iniciativa
(Presidente, sem sanção), quórum, mais difíceis em relação a da lei ordinária
- limites circunstanciais- estado de sítio e o de emergência
- limites temporais – para consolidar o novo texto constitucional

Materiais:

- limitações referentes a determinados objetos ou conteúdos


(explicitas cláusulas pétreas e implícitas) *críticas

6.2.1.3- poder decorrente, para institucionalizar coletividades com


caráter de estados (previstos)*. Poder para estruturar a organização das
unidades componentes do Estado Federal - Poder de auto-organização das
unidades federadas (Estados-membros) através de Constituições

7- DECLARAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS.

7.1- Histórico
Resenha histórica. Declaração de Direitos no Brasil. O título II da
Constituição de 1988. Dos direitos e deveres individuais, coletivos e sociais.

7.1.1- Aristóteles (A Política) – Leis constitucionais e comuns ou


ordinárias. Ideia que veio a ser valorizada no século XVIII na Europa Ocidental,
com o propósito de limitar o poder (leis superiores e
anteriores ao poder);

7.1.2- Antecedentes (Pactos, forais ou cartas de franquia, contratos de


colonização, doutrinas contratualistas medievais e leis fundamentais do Reino)

7.1.2.1- Pactos: acordos de vontades entre o monarca e os súditos


concernentes ao modo de governo e ás garantias de direitos individuais
(Magana Carta – Rei João Sem Terra de 1215 – Petition of Rights de 1628 –
Carlos I, direitos imemoriais)

7.1.2.2- Forais e cartas de franquia – outorga pelo senhor ( as vezes


não espontânea) por escrito de proteção a direitos individuais.

7.1.2.3- Contratos de colonização (América do Norte – idéia de


governo pelos próprios governados) mútuo consenso pelos chefes de família –
Compact; fundamente.

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