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Que …
- Princípios;
Norma jurídica dá-nos a certeza e a segurança que é taxativa, ou seja, tem de ser cumprida.
Quid Iuris (problemas de direito) pergunta-nos o que o direito tem a dizer naquele caso
concreto? (o que o juiz vai aplicar naquela situação concreta): - Ex: sujeito A matou o B-
Homícidio.
Quid Ius (problemas de direito) o que é isto a que chamamos direito? o que é o direito? Será que
a solução possível é justa? - Estamos a interrogar a ordem de validade; a ordem de axiológica; a
ordem do “dever ser”.
Exercício:
António (B) casou com Beta (B), passado uns anos numa discussão acesa António mata Beta com
um tiro de caçadeira sabendo que o código penal diz nos termos do art.132 (Homicídio
qualificado) nº1, que se a morte produzida em circunstâncias que revelem especial
censurabilidade ou perversidade, o agente é punido com pena de prisão de 12 a 25 anos.
Sabendo depois que o código penal, diz nos termos do art.132 nº1 alínea b), que é suscetível de
revelar especial censurabilidade ou perversidade praticar o facto contra o conjugue.
O jurista Carlos à conversa com o jurista Dinis afirma: - Com certeza, o Juiz irá aplicar uma pena
de prisão de 12 a 25 anos (devido ao princípio de legalidade).
Por seu lado, o jurista Dinis responde: - Certamente Carlos, mas com o aumento de casos desta
natureza questiono-me se o direito penal português não é brando demais, senão poderíamos e
deveríamos repensar no direito penal face ao aumento da criminalidade.
Responde fundamentando qual dos juristas perspetiva normativamente o direito enquanto quid
iuris e qual dos juristas perspetiva normativamente o direito enquanto quid ius?
Quid iuris: (Carlos) Efetivamente, o Carlos perspectiva, por meio de quid iuris, uma vez que,
questiona o critério de solução que o juiz vai aplicar.
Quid ius: (Dinis) Já o Dinis aborda, por meio de Quid Ius, o problema do direito penal português,
mencionando que é demasiado brando, sendo por isto importante reflectir.
As questões interpenetram-se porque quando nos confrontamos com uma questão de “quid
iuris” temos de pressupor o “quid ius”.
Na verdade, a atitude do jurista perante o direito pode ser uma de duas distintas:
Normativa: Cruza-se com todas as anteriores, mas não se reduz a cada uma delas. Vamos estudar
o direito a partir de uma perspectiva interna, através das ferramentas jurídicas.
Teoria dos interesses: se a norma tutelar interesses públicos (estamos perante direito público)
se acharmos que ela protege interesses privado (estamos diante de direito privado). Todo o
direito (normas), tanto público como privado visa tutelar/proteger interesses públicos e direitos
privados.
(Crítica) Estes não funcionam na teoria dos interesses- todas as normas que visam tutelar tanto
interesses públicos como privados.
Exemplo: A norma do direito privado (código civil é direito privado) - (Art. 875 do código civil)
exige a escritura para a normalização do ato. No entanto visa tutelar um interesse público.
Exemplo: Há normas e acesso à função publica visam tutelar interesses predominantemente
privados.
Teoria dos sujeitos: O direito privado vai regular as relações entre particulares (sujeito A e B),
entre particulares e entidades públicas (despidas de imperium [do Estado-poder soberano]).
Se o estado agir com o seu poder de estado (imperium) e não tivermos opção de dizer que não,
estamos perante …. .