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Casos Práticos – Competência da União Europeia

Subturma 5 – TA

I- O Parlamento Europeu e o Conselho adotam em conjunto um Regulamento relativo à


produção biológica e à rotulagem dos produtos biológicos. Após a adopção do
Regulamento, o Estado Português suscita as seguintes questões:

a) União Europeia não tem competência quanto a essa matéria.


Quid iuris?

 Estamos num caso de Competência Partilhada (artigo 4º/nº1 + nº2/E), estamos no


caso do processo legislativo ordinário (artigo 289º + artigo 43º/nº2).
 Eles estão a dizer que é no âmbito da Agricultura e Pescas (não concordo), vai aos
artigos próprios da Agricultura e Pescas,
 Estamos no âmbito de competência partilhada, por isso, estamos perante uma
situação de principio de subsidiariedade, e é um principio somente aplicado em
situações de competência partilhada, porque pode existir situações de conflito, em
outras situações não existe aplicação deste principio
 Principio da Proporcionalidade, é aplicado a todo o exercício de competências,
remete-se ao mesmo principio do Direito Administrativo, ou seja, tem que existir
proporcionalidade nos atos.
 A Comissão são os guardiões dos Tratados, ou seja, garantem o respeito pelos
tratados, com uma regulamentação dos atos (daqui pode gerar situações que a
doutrina fala de uma falsa separação de poderes, porque pode existir um conflito
de interesses, temos uma situação de Check and Balances, assim que propõe a
legislação, tem de existir uma consideração prévia, nesse sentido, apesar de existir
uma mistura de competências, o TJUE é um outro garante em última linha)
 A Comissão é obrigada a fundamentar através do princípio da proporcionalidade
e do principio da subsidiariedade
 Protocolo nº2 é responsável para determinar que os Parlamentos são importantes
na regulação
 Outros que são importantes é o próprio Parlamento e o Conselho, tem que ser
garantes do respeito pelos principios
 Artigo 3º competências exclusivas, C vamos para o 119 + E para o 206
 Artigo 4º tem várias remissões, é importante fazer estas remissões, porque elas
abordam o processo legislativo a apanhar (eu já meto as remissões
II- Imagine que em Dezembro de 2022, deliberando de acordo com o processo legislativo
ordinário, o Parlamento e o Conselho Europeu aprovaram a Directiva 12/2022, que altera
o regime jurídico relativo à promoção da utilização de energia, impondo o prazo de 3
meses para a sua transposição.

O Estado Francês ainda não transpôs a Directiva por considerar que a UE não tem
competência nessa matéria e, além disso, alega que o Conselho Europeu não tem
competência legislativa.
Quid iuris?
 O Conselho Europeu não pode legislar, artigo 15º/nº1
 É o processo legislativo ordinário (artigo 289º + 194/1/C + 194/2)
 O Ato não pode prosseguir.

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