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2019 Protocolo de Atenção Integral À Saúde Da Gestante e Da Puerpera de Sobral
2019 Protocolo de Atenção Integral À Saúde Da Gestante e Da Puerpera de Sobral
Sobral – Ceará
2019
Sumario
INTRODUÇÃO
CAPÍTULOS
1 A Rede de Atenção materno-infantil de Sobral
2 Estratificação de risco das gestantes de Sobral
3 Diagnóstico de gravidez
4 Primeira consulta de pré-natal
5 Consultas subsequentes de pré-natal
6 Diabetes na gestação
7 Síndromes hipertensivas na gestação
8 Hemorragias na gestação
9 Sífilis na gestação
10 Hepatites virais na gestação
11 HIV na gestação
12 H1N1 na gestação
13 Toxoplasmose na gestação
14 Arboviroses na gestação
15 Infecção urinária na gestação
16 Vaginites na gestação
17 Consulta puerperal
18 Anticoncepção no puerpério
REFERÊNCIAS
ANEXOS
Nossos indicadores sob a visão do Secretário da Saúde de Sobral
Gráfico 1 – Número de óbitos e razão da mortalidade materna (RMM), no
município de Sobral, 2012-2018
Infectologia de Sobral Acompanhamento da criança com sífilis congênita e HIV positivo de risco clinico Acompanhamento na Atenção
(CRIS) Ambulatório de Infectologia – geral e referência para Tuberculose, Especializada
hanseníase e HIV
Centro de Atenção Acompanhamento de gestantes e crianças com agravos graves e/ou Gestantes e crianças Planilha de Usuárias de
Psicossocial (CAPS) descompensados em Saúde Mental de risco clinico Substâncias acompanhadas pela
Estratégia Trevo de Quatro
Geral Folhas
CAPS Álcool e Drogas Acompanhamento de gestantes e crianças com agravos graves e/ou Gestantes e crianças Planilha de Usuárias de
descompensados em Saúde Mental relacionados ao uso de álcool e de risco clinico Substâncias acompanhadas pela
Estratégia Trevo de Quatro
outras drogas Folhas
Unidade Mista Pronto atendimento clinico Crianças de risco Registro dos Internamentos
Internamento pediátrico clinico de baixa de Gestantes, Puerperas e
complexidade Crianças menores de 1ano
Hospital Praxis Internamento para resolução de gestações de risco habitual Gestante de risco Registro do Atendimento de
Internamento psiquiátrico clinico relacionado a Gestantes de Sobral na
Saúde Mental Maternidade da Santa Casa de
Gestantes de risco Sobral (respostas)
habitual
Santa Casa de Sobral Internamento para resolução de gestações de risco clinico Gestante e crianças de Registro dos Internamentos
(SCMS) Emergência Traumatológica risco clinico de Gestantes, Puerperas e
Internamento clinico e cirúrgico adulto Crianças menores de 1ano
UTI adulta, pediátrica e neonatal (respostas)
Hospital Regional Norte Vinculação com o pré-natal de Alto risco da Policlínica Gestante e crianças de Registro dos Internamentos
(HRN) Atendimento ambulatorial das gestantes e puérperas egressas do risco clinico de Gestantes, Puerperas e
internamento local Crianças menores de 1ano
Internamento para resolução de gestações de risco clinico (respostas)
Emergência clinica e pediátrica
Internamento clinico e cirúrgico adulto e pediátrico
UTI adulta, pediátrica e neonatal
Hospital da UNIMED Internamento para resolução de gestações da rede privada Gestantes da rede Registro dos Atendimento e
Internamento clinico da gestantes da rede privada privada Internamentos de Gestantes,
Projeto Anahi de Andrade Gestantes de risco Puerperas e Crianças
habitual indicadas menores de 1ano (respostas)
pela APS
Serviço de Atendimento Atendimento móvel de urgências obstétricas e pediátricas Gestante e crianças de
Móvel de Urgência Regulação de transportes risco clinico e social
(SAMU)
Fonte: Elaborado pelos autores.
HIV: vírus da imunodeficiência humana.
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Risco social e Baixa escolaridade (< 5 anos), área de risco social (quanto às condições CSF, ALTO RISCO, CAPS-
de renda, habitação, estrutura familiar, entre outros), chefe de família AD, Projeto Terapêutico
condições
desempregado e sem ocupação, mais de 3 filhos menores de 5 anos,
especiais gestante sem apoio familiar, gestante usuária de drogas, gestante com Singular (PTS) (NASF,
Vermelho
problemas psiquiátricos que coloquem em risco a gravidez, gravidez ESF, TREVO, CRAS,
manifestamente indesejada, gestante impossibilitada de autocuidado, CRIS, FAMILIA,
gestante com algum tipo de deficiência que impeça o autocuidado,
gestante nômade, “gestante difícil” CONSELHO TUTELAR)
Risco clínico Hipertensão arterial, diabetes, cardiopatias, infecções, anemia ALTO RISCO, CSF
hemoglobina abaixo de 8g/dl, epilepsia, outras patologias clínicas,
multiparidade, tumor diagnosticado previamente, gestante com menos
Amarelo de 15 anos, gestantes com mais 35 anos, amniorrexe prematura,
gemelaridade, hemorragia genital, apresentações anômalas, mais de 2
cesáreas prévias, patologias ou cirurgias uterinas anteriores, desvio do
crescimento fetal e do volume de liquido amniótico, malformação fetal
Gestante de Gestante sem intercorrências clínicas e/ou obstétricas na gravidez CSF
Verde anterior e/ou atual
risco habitual
Orientar a gestante a
trazer o Cartão de
Vacina
Fonte: Adaptado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
* AAS 100mg/dia à noite nas pacientes de risco para pré-eclampsia (HAS, IRC,
história de pré-eclampsia prévia, SAAF). Iniciar entre 12-16 semanas
** Cálcio 1g/dia para as pacientes com risco para pré-eclâmpsia
*** Progesterona natural 200mg via vaginal de 18 a 37 semanas para pacientes
com parto prematuro anterior ou colo curto (<25mm em US de 18-22 semanas)
Fonte: Adaptado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Fluxograma 2 – Verificação da situação vacinal
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Quadro 5 – Modelo de registro da consulta de pré-natal no prontuário clínico
Método
de Itens de Registro
registro
S Data - Nome da gestante, idade
Subjetivo Queixas
Perguntas obrigatórias: Sangramento, perda vaginal (liquido,
leucorreia), dor para urinar, presença de movimentação fetal
O Paridade: G__P__C__Ab__
Objetivo Idade Gestacioanl (IG)
BCF
PA
Altura Uterina (AU)
Movimentação Fetal (MF)
A Gestação de XX semanas de evolução
Avaliação Estratificação de risco
Intercorrências
P Prescrições
Plano Solicitações
Orientações
Retorno
Encaminhamento
Fonte: Elaborado pelos autores.
Tabela 1 – Principais queixas na gestação e condutas
Faça pelo menos três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e dois
lanches saudáveis por dia
Evite ficar mais de três horas sem comer
Entre as refeições, beba água, pelo menos 2 litros (de 6 a 8 copos) por dia
Evite “pular” as refeições
Evite “beliscar” entre as refeições
Evite deitar-se logo após as refeições, pois assim pode evitar mal-estar e
pirose
Fonte: Brasil, 2012. ATENÇÃO AO PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO. Cadernos de Atenção Básica,
n° 32. Brasília; Ministério da Saúde.
Quadro 8 – Frequência de exames complementares - Rotina de pré-natal
Exames 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre
(1ª consulta)
Fonte: Adaptado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
Modificado conforme Nota tecnica Nascer no Ceará: reposição de sulfato ferroso na gestação,2019.
(Anexo 2)
Fluxograma 4 – Coombs indireto
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
* Benefícios imediatos no início da amamentação exclusiva o mais cedo
possível.
Consultas subsequentes de pré-natal
Quadro 11 – Consultas subsequentes
Fonte: Adaptado de Brasil, 2018. Caderneta da Gestante. 4ª Edição. Brasília; Ministério da Saúde.
Quadro 13 – Preparação para o trabalho de parto (Orientações para gestante)
Prodromos de trabalho de parto
Ocorre proximo da data prevista para o parto
A barriga endurece, como nas contrações, mas rapidamente
Ocorre saída de muco grosso e amarelado pela vagina, parecido com uma clara
de ovo, com raias de sangue, “o tampão mucoso”
Antes de ir para a Maternidade: tome banho, repouse e veja se as contrações
(dores) continuam fortes e regulares, ritmadas.
Se não estiver em trabalho de parto é hora de organizar a “casa”:
- Organize a bolsa do bebê
- Organize sua bolsa e documentos
- Compre mantimentos para o seu retorno
- Quem ficará cuidando da casa e demais filhos que você tiver?
- Quem vai com você para a Maternidade?
- Como você vai para a Maternidade quando for a hora do parto?
Trabalho de parto
Pode durar de mais de 8 a 12 horas, mas a confiança e a tranquilidade podem
diminuir esse tempo
Indica trabalho de parto: endurecimento da barriga a cada 5 minutos, por 30
segundos ou mais, e essas dores permanecerem por mais de 1 hora
Leve para a Maternidade: a bolsa do bebê, camisola, chinelos, absorvente,
roupas intimas, material de higiene pessoal, a caderneta de pré-natal, cartão
nacional do SUS e o acompanhante de sua escolha.
Na Maternidade
- Será acolhida por profissional de saude, que ouvirá sua história
- Será examinada: medida da barriga, das contrações e da pressão
- Será escutado o coração do bebê
- Será realizado exame vaginal, se estiver saindo sangue ou liquido pela vagina
- Será realizado exame de toque vaginal para ver a abertura do colo utero e
confirmar que o trabalho de parto começou
- Será combinado com você os proximos passos
Beneficios do trabalho de parto e do parto normal
As contrações do trabalho de parto amadurecem os pulmões e o sistema de defesa
natural do bebê, sendo beneficas mesmo que seu parto seja uma cesariana.
Após o parto normal a recuperação é mais rápida, o que facilita o cuidado com o
bebê.
O parto normal tem menos risco de complicações, favorecendo o contato pele a pele
imediato com o bebê e o aleitamento. Além de ter menos complicações para as
gestações futuras.
Fonte: Adapatado de Brasil, 2018. Caderneta da Gestante. 4ª Edição. Brasília; Ministério da Saúde.
Quadro 14 – Atestados e direitos das gestantes
• Direito à acompanhante no parto. Lei nº 11.108, de 7 de abril de 2005.
• Prioridade nas filas
• Acomodar-se sentada em transportes coletivos
• Direito de registrar o seu bebê gratuitamente
• Estabilidade no emprego
• Direito à licença-maternidade de 120 dias
• Atestado de 14 dias no caso de abortamento
• Atestado para comparecer as consultas e exames
• Direito a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um, durante a
jornada de trabalho, para a amamentação de seu filho
• Licença-paternidade de 5 (cinco) dias contínuos*
Fonte: Adaptado de Brasil, 2018. Caderneta da Gestante. 4ª Edição. Brasília; Ministério da Saúde.
* A partir de janeiro/2017, a licença-paternidade é de 20 dias para os empregados das
empresas que adotam o Programa Empresa Cidadã.( Lei 11.770).
Fonte: Retirado de Brasil, 2018. Caderneta da Gestante. 4ª Edição. Brasília; Ministério da Saúde.
Diabetes na gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Fluxograma 6 – Acompanhamento do diabetes na gestação
No puerpério:
Fonte: Adaptado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Fluxograma 8 – Acompanhamento da Sindrome hipertensiva na gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Fluxograma 9 – Acompanhamento da Pré-eclâmpsia sem gravidade na
gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Fluxograma 10 – Acompanhamento da Pré-eclâmpsia grave na gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Fluxograma 11 – Acompanhamento da Eclâmpsia e Sindrome de HELLP na
gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Quadro 19 – Manifestações clínicas e condutas nas síndromes hemorrágicas
gestacionais
PATOLOGIA HISTÓRIA EXAME FÍSICO CONDUTA
Orientar repouso;
Sangramento Encaminhar para
Ameaça de Sangramento em fundo de
discreto, e, consulta médica
abortamento saco
eventualmente dor e/ou à
maternidade.
Sangramento abundante
Sangramento e dor em fundo de saco ou
Encaminhar à
Abortamento em dor em baixo proveniente do canal
maternidade.
ventre cervical; colo aberto
eliminação de restos
Irritação peritoneal,
Encaminhar com
hipotensão, colo amolecido,
Dor em baixo ventre, urgência para
Gravidez ectópica útero aumentado, dor e/
lipotimia maternidade de
ou tumor à palpação de
alto risco.
anexos
Sangramento discreto
e intermitente,
Solicitar
ausência de dor,
Mola hidatiforme ultrassonografia.
expulsão de vesículas Altura e volume uterinos
(Doença Encaminhar à
(patognomônico), maiores do que o esperado
trofoblástica maternidade para
hiperêmese para a idade gestacional
gestacional –DTG) diagnóstico e
acentuada,
tratamento.
hipertensão arterial
precoce
Solicitar
ultrassonografia.
Recomendar
Sangramento discreto,
Descolamento repouso absoluto
Sangramento discreto sangramento vermelho
cório-amniótico até a interrupção
escuro
do sangramento;
Antiespasmódico
s, SN.
Placenta prévia Segunda metade da Sangramento vermelho Na suspeita,
gestação. Mais vivo, de quantidade evitar o toque
frequente em variável, proveniente da vaginal;
multíparas com partos
cesáreos anteriores.
Encaminhar com
Sangramento súbito,
urgência para
recorrente e cavidade uterina.
uma maternidade
progressivo, vermelho
de alto risco.
vivo, quantidade
variável e indolor
Associado à HAS e Útero hipertônico e sensível
ao uso de drogas à palpação; BCF ausentes
como crack e ou alterados; sinais de Encaminhar com
Descolamento
cocaína. Dor hipotensão e choque; urgência para
prematuro de
abdominal súbita; sangramento oculto (dentro uma maternidade
placenta
sangramento da cavidade uterina) sem de alto risco.
vermelho escuro, de exteriorização da
quantidade variável hemorragia
Fonte: Protocolo Pré-natal, Parto, Puerpério e Atenção ao Recém-nascido. Programa Mãe Curitibana,
2012.
Sífilis na gestação
Fonte: Adaptado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
*VDRL – como triagem para Sífilis deve ser realizado apenas quando não se
dispõem de teste rápido, pelo risco de resultado falso negativo.
* Essa testagem também deve ser repetida no momento do parto ou após
abortamento. Portanto, atentar para nota de alta desses procedimentos, e caso não
haja anotações realizar as testagens no CSF.
Tratamento para Sífilis na gestação
* Penicilina Benzatina 1.200.000 UI (2 ampolas), IM, 1 vez por semana, por 3
semanas.
O tratamento poderá ser instituído pelo (a) enfermeiro (a) ou médico (a)
imediatamente para a mulher e seu(s) parceiro(s) sexual (ais) na dosagem e
periodicidade adequadas correspondente a sífilis tardia latente de tempo
indeterminado.
Registrar na caderneta da gestante a prescrição e as datas de aplicação da
injeção, assim como o registro do auxiliar/técnico de enfermagem que
administrou a dose. Esse controle é muito importante para que a equipe do CSF
e da maternidade certifiquem-se de que o tratamento realmente foi realizado.
Fluxograma 14 – Controle de cura após tratamento de Sífilis na gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Hepatites virais na gestação
A testagem para Hepatite C na gestação tem como objetivo o rastreamento
populacional e ampliação da ação de prevenção da transmissão sexual, assim
como a implementação do tratamento dos casos identificados. Inclusive o
Ministério da Saúde só indica a testagem para hepatite C para gestantes de alto
risco, como as usuárias de drogas injetáveis, HIV positivas, submetidas a
transfusão sanguíneas e as com múltiplos parceiros, pois não temos disponível
imunoglobulina ou vacina especifica para prevenir a transmissão vertical da
hepatite C.
Fonte: Adaptado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
Fonte: Adaptado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
*Complicações *SRAG
Pneumonia Dispnéia
ICC Saturação de O2 < 95%
Sinusite, otite Desconforto respiratório/
taquipneia, batimento de asa
de nariz
Asma Hipotensão
Diabetes Insuficiência respiratória
aguda
Desidratação Piora da doença de base
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Fluxograma 18 – Manejo do H1N1 na gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Toxoplasmose na gestação
Fluxograma 19 – Diagnóstico e manejo da toxoplasmose na gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Fluxograma 20 – Manejo da toxoplasmose na gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Fluxograma 21 – Manejo da toxoplasmose na gestação - continuação
Fonte: Adaptado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
Arboviroses na gestação
Fluxograma 22 - Acompanhamento da gestante com exantema na gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Fluxograma 24 – Manejo da pielonefrite na gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Fonte: Retirado de Protocolos de Atenção Básica: Saúde das Mulheres, Ministério da Saúde, 2016.
Quadro 20 – Esquema terapêutico para o tratamento das vaginites na
gestação
VAGINITE APRESENTAÇAO POSOLOGIA
Metronidazol 250mg * 8cp VO dose única
1cp VO 8/8h por 7dias
Vaginose bacteriana e
Metronidazol gel vaginal* 1 aplicador via vaginal
Tricomoníase**
ao deitar por 5 a 7
noites
Candidíase Miconazol creme vaginal 1 aplicador via vaginal
ao deitar por 7 a 10
noites
Fonte: BRASIL. Instituto Nacional de Cancêr. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do cancêr
de colo de útero. Rio de Janeiro: INCA, 2011.
* Utilizar após 14 semanas de gestação
** Tricomoníase = Tratar parceiro
Consulta puerperal
Quadro 21– Consulta puerperal (anamnese, exame físico e condutas gerais)
Anamnese e história clínica
Verificar Caderneta da Gestante para completar tratamentos necessários e
trocar as medicações necessárias
Coletar informações do parto e possíveis intercorrências
Verificar tipagem sanguínea, VDRL e anti-HIV realizados no internamento na
Maternidade
Uso de imunoglobulina anti-D nas puérperas Rh negativa
Verificar dados do recém- nascido (RN) – peso, comprimento, apgar,
imunização, realização dos testes do Olhinho, do coraçãozinho, do pezinho e
da orelhinha.
Identificar RN (recém-nascido) de risco – baixo peso ao nascer, internação
por intercorrência ao nascimento, história familiar de óbito de criança menor
de 5 anos, mãe com intercorrência clinica que impossibilite ou prejudique os
cuidados com RN.
Questionar sobre sinais de alerta: dor, secreção e sinais flogísticos nos locais
sutura (laceração, episiotomia e ferida operatória da cesariana), presença de
febre, sangramento vaginal, dor pélvica, leucorréia fétida, tonturas frequentes,
cefaleia, mamas “empredadas” e doloridas, sinais de sofrimento mental grave.
Exame físico
Avaliar mamas e mamilos e observar a pega na amamentação
Examinar abdomem: altura e tônus uterino, dor a palpação, aspecto da ferida
operatória
Examinar períneo e genitais externos: verificar presença e aspecto dos
loquios, avaliar o aspecto da episiotomia e lacerações, se presentes
Condutas gerais
Oferecer teste anti-HIV e VDRL, com aconselhamento pré e pós-teste, para
as puérperas não aconselhadas e testadas durante a gravidez e o parto.
Em caso de co-morbidades (como SHEG, DMG, outros), revisar terapêutica
medicamentosa (quando houver) e outras condutas relacionadas, com
atenção às contraindicações devido ao aleitamento.
Orientar, estimular e apoiar a família na amamentação exclusiva, reforçando a
importância e benefícios.
Orientar cuidados com as mamas.
Orientar ingestão hídrica frequente, alimentação adequada e dieta fracionada.
Incentivar a prática de atividade física no puerpério tardio (11⁰ a 45⁰ dia do
pós-parto).
Instituir cuidados quando detectado sofrimento mental grave, apoiar a família
e articular outras redes de apoio social e encaminhar a puérpera ao CAPS,
quando necessário.
Atualizar o calendário vacinal da mulher, dT e tríplice viral, quando
necessário. (ver Fluxograma 2)
Retirar os pontos da cesariana entre sete a dez dias após o parto, conforme
orientação médica, no puerpério imediato (1⁰ a 10⁰ dia do pós-parto).
No puerpério imediato, tirar dúvidas e orientar quanto ao retorno da atividade
sexual e planejamento reprodutivo.
No puerpério tardio, orientar e recomendar métodos contraceptivos de acordo
com a preferência e condição clínica da mulher (ver Quadros 27 e 28)
Prescrever suplementação de ferro: 40 mg/dia de ferro elementar, até TRÊS
meses após o parto.
Avaliar a adaptação aos cuidados com o RN no puerpério imediato.
Fonte: Adaptado de Protocolos de Atenção Básica: Saúde das Mulheres, Ministério da Saúde, 2016.
Fonte: Retirado de Protocolos de Atenção Básica: Saúde das Mulheres, Ministério da Saúde,
2016.
Quadro 28 – Critérios de elegibilidade da OMS de contraceptivos por condição
clinica
Fonte: Retirado
de Protocolos de
Atenção Básica:
Saúde das
Mulheres,
Ministério da
Saúde, 2016.
Fluxograma 26 – Oferta de LARCs para indivíduos em situação de vulnerabilidade
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Fluxograma 27 – Decisão sobre o método contraceptivo na Atenção Secundária
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
Fluxograma 28 – Esterilização voluntária feminina e masculina (métodos definitivos
e cirúrgicos)
Fonte: Retirado de Protocolos de Atenção Básica: Saúde das Mulheres, Ministério da Saúde,
2016.
Referencias bibliográficas
BRASIL. Ministério da Saúde/ Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Protocolos da
Atenção Básica: Saúde das Mulheres. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Disponívelem:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/protocolo_saude_mulher.pdf. Acesso
em 23 de nov. 2017.
CEARA. Secretaria da Saúde do Estado do Ceará. Nascer no Ceará: condutas
assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil do estado do Ceará / Organizadores:
Liduína de Albuquerque Rocha e Sousa et al. Fortaleza: Littere, 2018. Disponivel em:
https://www.saude.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/9/2018/10/condutas_assistenciais_pr
ojeto_nascer_no_cear%C3%A1_12_de_novembro_2018.pdf. Acesso em 11 de dez. 2018.
VIELLAS, E. F. et al. Assistência pré-natal no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro,
30 Sup:S85-S100, 2014.
WEINERT, Letícia Schwerz et al . Diabetes gestacional: um algoritmo de tratamento
multidisciplinar. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo , v. 55, n. 7, p. 435-445, Oct.
2011 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-
27302011000700002&lng=en&nrm=iso>. access on 16 Apr. 2019.
http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27302011000700002.
Anexo 1
PROTOCOLO SOLICITAÇÃO DE
Diagnóstico
Queixa/ situação/ demanda com histórico relevante e resumido/ ações
clínicas já realizadas:
Arranjo familiar/ avaliação das potencialidades e vulnerabilidades:
Podem ser utilizadas Ferramentas de Abordagem Familiar como:
1) Ciclos de vida
2) P.R.A.C.T.I.C.E.
3) F.I.R.O.
4) APGAR FAMILIAR
5) Genograma da família
6) Ecomapa da família
CRONOGRAMA:
Mesmo o uso não ideal, quando o parto ocorre antes de 24h ou após 7 dias da
administração, ou administração após 34 semanas de gestação, está associado
a diminuição não significativa da SARRN, menos tempo de internação em UTI
neonatal, menos tempo de uso de ventilador, menos pressão na ventilação
Recomendações
mecânica e menorpara utilizaçãododo
necessidade corticoide
uso antenatal:
de surfactante.
Publico-alvo:
Gestante com trabalho de parto prematuro entre 24 a 34 semanas.
Gestante com risco de trabalho de parto prematuro com 1 ou mais
fetos.
Gestante com SHEG.
Gestante com diabetes tipo 1 ou 2 ou DMG descompensado.
Gestante com feto com restrição de crescimento intra-uterino.
Esquema posológico:
Betametosona 4mg/1ml - 12mg(3ml) intramuscular a cada 24 horas –
total de 2 doses.
Droga alternativa: Dexametasona 2mg/ml - 6 mg(3ml) intramuscular a
cada 12 horas – total de 4 doses.
Referencia bibliográfica: Organização Mundial da Saúde. Como melhorar os desfechos clínicos nos partos
prematuros. Resumo Executivo. Recomendações da OMS sobre intervenções para melhorar os desfechos nos
prematuros. 15 novembro 2015. Disponível em: https://www.who.int/entity/reproductivehealth/publications/maternal_perinatal_health/preterm-
birth-guideline-summary/pt/index.html. Acesso 5 jan. 2018.
Anexo 6
SETOR DE IMUNIZAÇÃO
CENTRO DE REFERÊNCIA DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS
REFERÊNCIA
DADOS DO PACIENTE
NÚMERO DO PRONTUÁRIO:
DATA DO NASCIMENTO: PESO:
NOME:
FILIAÇÃO:
ENDEREÇO:
PONTO DE REFERÊNCIA:
TELEFONE:
DADOS DO SOLICITANTE
UNIDADE DE SAÚDE: TELEFONE:
NOME DO PROFISSIONAL:
CRM: DATA:
DADOS PARA
LOCAL DE ENCAMINHAMENTO:
DADOS DE ANAMNESE
HISTÓRIA CLÍNICA:
EXAME FÍSICO:
IMPRESSÃO DIAGNÓSTICA:
IMUNOBIOLÓGICOS INDICADOS:
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