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Atividade NPJ II

01- Após análise do caso em tela, é possível compreender que se trata de abandono
afetivo parental. O pai, joão ferreira, apesar de arcar com a pensão alimentícia,
negligencia da educação, criação, e participação da própria filha. Tal negligência
ocasionou e vem ocasionando danos de ordem emocional e psicológica, chegando a
impactar o desenvolvimento e formação da menor. Amparado pelo Estatuto da Criança
e Adolescente (ECA), o desenvolvimento psicológico e emocional de crianças e
adolescentes é sim um direito protegido e assegurado. Assim, é orientado à mãe de
luisa, bianca aguilar, a possibilidade de pedido de indenização contra o pai, visto que é
preciso que o mesmo saiba que não basta pagar prestação alimentícia para dar como
quitada sua ‘obrigação’. O seu dever de pai vai além disso e o descumprimento desse
dever causa dano, e dano, que pode ser moral, deve ser reparado, por meio da
indenização respectiva.
02- Em relação à ausência do pai, João Ferreira, em face da sua filha, Luisa,
judicialmente o mesmo poderá ser responsabilizado pelos danos acarretados na vida
da menor. Tal responsabilização ocorrerá por meio de indenização que será utilizada
em prol de amenizar os impactos psicológicos, sociais e/ou emocionais, gerados a
mesma. Mas do ponto de vista jurídico e existencial, não se pode esperar, nem cobrar
por afeto, esse deverá ser de forma espontânea.
03- É fato que o amor, carinho e cuidado não são bens que podem ser comprados em
um supermercado e levar para casa, mas sim precisa ser dado de forma espontânea.
Diante disso, a indenização no caso de abandono parental serve para financiar meios
que possam diminuir a dor, a solidão de não ter o genitor presente, como, por
exemplo, ajuda psicológica, desenvolver uma atividade física, alguns hobbies, ou seja,
tudo que possa aliviar essa angústia e não para substituir o possível vínculo entre a
parte. Assim, diante do caso em análise, a indenização será utilizada em prol do
desenvolvimento da menor, Luísa, através de buscas de atividades e afins ano intuito
de amenizar sua situação.
04- Responsabilizar os pais pela falta de cuidado e afeto aos filhos é uma forma de
suprir tudo àquilo que lhes foi negado e tirado. Dinheiro nenhum tampará a lacuna que
a falta de afeto, e muito menos fará com que esses pais amem seus filhos como
deveriam. A responsabilização tenta de alguma maneira diminuir todo sofrimento
causado, para que sejam reparados os danos psicológicos. Do ponto de vista jurídico
e existencial, não se pode esperar, nem cobrar por afeto. Havendo, no entanto, e
sendo suspenso ou interrompido, há e deve haver responsabilização.
05- É fato que inerente aos conflitos decorrentes do abandono afetivo está uma carga
emocional muito elevada, estando todo o procedimento baseado em supostas falhas
de uma ou outra parte, de um lado demonstra-se que seu pai não cumpriu com os
seus deveres decorrentes do poder familiar, e no outro o genitor busca comprovar a
inexistência de ato ilícito reparável. Assim, a mediação é uma forma de resolução
consensual de conflitos, tendo, portanto, a participação direta das partes envolvidas.
Por intermédio de um terceiro imparcial, o mediador, serão as partes guiadas de forma
a facilitar o alcance de um acordo. No caso em análise, as partes poderão recorrer à
mediação como forma de resolver a lide em questão.
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