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RESUMO
1
Titulação e filiação do autor01.
A resposta imune inata desempenha um papel crucial no combate à COVID-19,
iniciando a defesa imediata e ativando a resposta imune adaptativa. Receptores de E-mail: xxxxx@xxxxx
Reconhecimento de Padrões (PRRs) detectam o vírus, desencadeando uma série de
respostas imunes, incluindo a produção de citocinas. As células Natural Killer (NK) 2
Titulação e filiação do autor02.
também desempenham um papel importante na eliminação de células infectadas. A
resposta imune adaptativa envolve células TCD4+ e TCD8+, células B e produção de 3
Titulação e filiação do autor03.
anticorpos. A estratégia mais eficaz contra infecções virais envolve
4
predominantemente o caminho Th1, que controla a replicação viral. No entanto, a Titulação e filiação do autor04.
COVID-19 grave está associada a um perfil Th2, o que pode resultar em uma carga 5
viral mais alta. As vacinas contra a COVID-19 estimulam uma resposta imune Titulação e filiação do autor05.
adaptativa sem causar a doença, promovendo a produção de anticorpos e a formação
de memória imunológica para proteger contra futuras infecções.
ABSTRACT
The innate immune response plays a crucial role in combating COVID-19, initiating
immediate defense and activating the adaptive immune response. Pattern Recognition
Receptors (PRRs) detect the virus, triggering a series of immune responses, including
the production of cytokines. Natural Killer (NK) also plays an important role in
eliminating infected cells. The adaptive immune response involves CD4+ and CD8+ T
cells, B cells and antibody production. The most effective strategy against viral
infections predominantly involves the Th1 pathway, which controls viral replication.
However, severe COVID-19 is associated with a Th2 profile, which may result in a
higher viral load. COVID-19 vaccines stimulate an adaptive immune response without
causing disease, promoting the production of antibodies and the formation of
immunological memory to protect against future infections.
1
DOI Autores conforme citação bibliográfica.
Revista Cereus Título do Artigo.
ANO Volume/Número
1. INTRODUÇÃO
O sistema imune é composto por células, tecidos, órgãos e moléculas que os seres
vivos utilizam para manter a homeostase do organismo, eliminando agentes ou moléculas
estranhas, incluindo o câncer. A imunidade inata é caracterizada como uma resposta
imunológica rápida e previsível a uma variedade limitada de estímulos. Essa resposta é
mediada por barreiras físicas, químicas e biológicas, além de envolver células
especializadas e moléculas solúveis que estão presentes em todos os indivíduos,
independentemente de terem tido exposição prévia a antígenos ou agentes patogênicos.
Importante ressaltar que a imunidade inata não sofre alterações significativas em termos
qualitativos ou quantitativos após a exposição inicial. As principais células efetoras da
imunidade inata são: macrófagos, neutrófilos, células dendríticas e células Natural Killer –
NK (CRUVINEL, 2020).
A resposta imune adaptativa difere da resposta inata, pois depende da ativação de
células especializadas, como os linfócitos, e das moléculas solúveis que eles produzem.
Suas principais características incluem especificidade e diversidade de reconhecimento,
memória imunológica, especialização na resposta, autolimitação e tolerância a
componentes do próprio organismo. Além disso, as células apresentadoras de antígenos
(APCs) desempenham um papel crucial na ativação da resposta imune adaptativa,
apresentando antígenos ligados a moléculas do complexo de histocompatibilidade
principal (MHC) aos linfócitos T (FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, 2023).
2. RESULTADOS
nas respostas imunes inatas é suficiente para permitir infecções assintomáticas ou leves
(REIS; TEIXEIRA, 2023).
Se ocorrer um atraso prolongado na resposta imune inata, seja devido à evasão
eficaz do vírus, a uma imunidade inata defeituosa, ou a uma combinação de ambos, o
vírus ganha uma vantagem significativa na replicação no trato respiratório superior e nos
pulmões. Além disso, a falha em desencadear uma resposta imune adaptativa por um
período prolongado resulta em condições que podem levar a doenças pulmonares graves,
requerendo hospitalização. Essa descoberta está alinhada com numerosos estudos que
indicam a participação de características inatas de citocinas e quimiocinas na
imunopatologia, incluindo a presença de neutrófilos no sangue e um aumento substancial
de neutrófilos nos pulmões associados à COVID-19 em estágios avançados. É crucial
compreender que uma resposta imune adaptativa é altamente benéfica, mas uma
resposta imune adaptativa tardia pode ser ineficaz demais (FUNDAÇÃO OSWALDO
CRUZ, 2023).
A resposta imunológica adquirida, também conhecida como resposta adaptativa,
desempenha um papel fundamental na criação de uma memória 7 imunológica que nos
defende contra infecções subsequentes. Essa resposta antiviral é mediada principalmente
pelas células T auxiliares (TCD4+), que seguem dois principais caminhos, Th1
(responsável pela ativação das células TCD8+) e Th2 (responsável pela ativação das
células B e pela produção de anticorpos). A estratégia mais eficaz contra infecções virais
envolve principalmente o caminho Th1, que controla a replicação viral, seguido pelo
caminho Th2, que leva à produção de anticorpos neutralizantes, proporcionando proteção
contra futenos encontros com o mesmo vírus (REIS; TEIXEIRA, 2023).
No caso da COVID-19, as formas graves da doença estão predominantemente
associadas a um perfil Th2, enquanto a resposta Th1 é reduzida. Isso pode resultar em
uma carga viral mais alta, uma vez que a maioria dos anticorpos não é capaz de
neutralizar o vírus. Por outro lado, há discussões na literatura que sugerem que uma
resposta mais intensa baseada em células TCD8 pode contribuir para maior lesão tecidual
e gravidade clínica em pacientes com COVID-19 grave (CRUVINEL, 2020).
A resposta imune adquirida à COVID-19 envolve uma série de mecanismos
imunológicos desencadeados pelo corpo humano em resposta à infecção pelo vírus
SARS-CoV-2, que causa a doença. Essa resposta é crucial para combater o vírus e
fornecer proteção contra infecções futuras. As células T desempenham um papel
fundamental na resposta imune adaptativa. Existem dois principais tipos de células T
DOI Autores conforme citação bibliográfica.
Revista Cereus Título do Artigo.
ANO Volume/Número
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CRUVINEL, W. DE M. et al. Immune system: Part I. Fundamentals of innate immunity with emphasis on
molecular and cellular mechanisms of inflammatory response. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 50,
p. 434–447, 1 ago. 2020.
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Conceitos e Métodos para a Formação de Profissionais em
Laboratórios de Saúde. 3 ed. Rio de Janeiro: EPSJV, IOC, 2013. Acesso em: 12 set. 2023.
REIS, A. S. S. Dos; TEIXEIRA, D. de. A. Perfil da resposta imunológica em pacientes portadores de COVID
-19. Revista Saúde dos Vales - RSV, vol 2, 2022. Disponivel em: https://revistas.unipacto.com.br/saude.
Acesso em: 12 set. 2023.
SANTOS, A. A. R. Dos. Diferentes aspectos da resposta imunológica na COVID-19. Research, Society and
Development, v. 10, n. 14, p. e423101422531, 2021. Disponível em: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-
v10i14.22531. Acesso em: 12 set. 2023.