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Sem o Marco Temporal,

você poderá perder a sua propriedade!

Restrições Ambientais
As restrições ambientais sobre as terras
não indígenas equivalem a mais de 57%
da área, ou seja, 350 milhões de hectares.

O que sobra
Resta menos de 30% do território na- Terras Indigenas - TIs
cional para 99,7% dos habitantes (202,4 Sem o Marco Temporal já dará 28% do
milhões de pessoas), onde estão instala- território nacional, com tendência a aumen-
das as cidades, estradas, usinas, minas, tar indefinidamente.
armazéns, represas, todas as plantações, É quatro vezes o tamanho da França.
reflorestamentos, criações de animais, etc. São 238 milhões de hectares, onde
Nesse espaço reduzido o Brasil ainda moram 622.100 índios. 0,3% da popu-
consegue ser um dos maiores produto- lação (censo de 2022) o que dará três
res agrícolas, pecuários e de minérios do milhões e oitocentos mil metros qua-
mundo. drados para cada um.

Mas sou proprietário e tenho a documentação. Mesmo assim, não serei indenizado?
Se o local onde está sua propriedade for declarada Terra Indígena, você vai perdê-la. Quaisquer documentos, es-
crituras, registros, etc., mesmo centenários, serão considerados nulos e você será considerado “intruso” na sua terra.
Tudo deverá ser abandonado: terras, plantações, criações, casas, instalações, igrejas, lojas, etc. Esse despejo, por
bem ou à força, é denominado “desintrusão”.
Sem a garantia do Marco Temporal haverá uma generalização de “desintrusões” por todo o Brasil, com muitas pes-
soas sem ter para onde ir e com boa parcela da produção agropecuária comprometida.
É o que está acontecendo nas Terras Indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá, no sul do Pará, onde está em curso
a “desintrusão”, com a expulsão de mais de 3.000 pessoas. Para lá foram mobilizados mais de 300 servidores federais,
93 viaturas e dois helicópteros. Participam da operação 14 órgãos federais, tais como a Força Nacional, o Comando
Militar do Norte, Ministério do Trabalho e Emprego. Um dos moradores que tentou reagir foi morto por agentes da Força
Nacional. E no final, a terra ficará praticamente sem uso...

O número de índios tem aumentado?


Não. Os que vivem em terras indígenas tem diminuído. Eram 681.421 em 2010 e caíram para 622.100 em 2022, de
acordo com o censo do IBGE. Uma redução de quase 10%.
Mais de 60% vivem fora das Tis. A quantidade de índios nas aldeias tende a diminuir ainda mais, pois a tendência dos
jovens é de querer estudar, trabalhar e progredir.

O que é o Marco Temporal?


O Marco Temporal é a data da Constituição de 1988. O que já estava ocupado tradicionalmente por índios nessa
data poderá ser demarcado como terra indígena. O que não estava ocupado, não é terra indígena. Pelo contrário, para
os indigenistas – que na maioria não são índios – todo o território nacional é terra
indígena. Qualquer lugar que for por eles reivindicado deverá ser demarcado como
terra indígena.
O artigo 231 da Constituição diz que são terras indígenas aquelas que os ín-
dios já ocupam tradicionalmente. Não contempla as terras que venham a ocupar
posteriormente, ou que já foram ocupadas em passado remoro.
Sem o Marco Temporal será o caos. Ninguém pode prever a avalanche de rei-
vindicações e invasões, inclusive de outros movimentos, como quilombolas, MST,
Sem Teto e tantos outros.

Poderiam dar alguns exemplos de Tis já demarcadas ou declaradas?


362.000 hectares para 60 (sessenta) índios. Trata-se da Terra Indígena Kapôt
Ninhore nos Estados do Mato Grosso e do Pará. São 60 milhões de metros qua-
drados para cada um!
A TI Yanomami tem 9.665.000 hectares, mais do que o dobro do Estado do
Rio de Janeiro! Ali vivem 31.223 pessoas. São três milhões e noventa e cinco mil
metros quadrados para cada um.
A Ti do Bau, no sul do Pará, tem um milhão e meio de hectares, para 188 ín-
Padre José de Anchieta, apóstolo do Brasil, que tan-
dios. Dá 79 milhões de metros quadrados por pessoa!!!
to benefício trouxe para os índios, agora é criticado A Terra Indígena Ananás, em Roraima, tem 1.769 hectares para 9 índios (sim,
pelos neo-missionários comuno-tribalistas.
nove).
A TI Menkragnoti, no sul do Pará, tem 4,9 milhões de hectares para 1.264 índios, o que dá 190 milhões de metros
quadrados para cada família, se se considerar 5 pessoas por família.
(Os dados numéricos constam do insuspeito site indigenista “terrasindigenas.org.br”)

Como fica o direito de propriedade sem o limite do Marco Temporal?


Com a extinção do Marco Temporal, o princípio da propriedade privada praticamente desaparece. De fato, se a
propriedade não vale no caso dos indígenas, porque há de valer nos demais casos? na Reforma Agrária, na Reforma
Urbana, nas questões ambientais, nas invasões, esbulhos, etc.? O princípio da propriedade é um só. Se ele é negado
num caso, implicitamente está sendo negado em sua totalidade.

O que tem a ver a propriedade com a religião?


A Civilização Cristã dá glória a Deus. Ao passo que o estado de coisas proveniente do socialismo ofende a Deus.
Ora, não pode haver Civilização Cristã sem a família e sem a garantia da propriedade privada. Deus criou o homem à
sua imagem e semelhança e dotou-o com diversas potencialidades – na arte, na literatura, na arquitetura, na produção,
etc. Deus quer que o homem desenvolva essas potencialidades a fim de melhor refletir a Ele. Lidar com a propriedade
constitui um fator poderoso para o homem desenvolver as suas capacidades. Por isso, Deus protegeu esse direito
mediante dois mandamentos: não furtar e não desejar as coisas alheias.
A virtude da Justiça fica difícil de ser praticada onde a noção do meu e do teu esteja muito enfraquecida. Daí a
própria santidade se torna árdua de ser alcançada num ambiente onde não há propriedade. Naturalmente trata-se de
um ambiente social onde seja reconhecido o direito de propriedade e não necessariamente onde cada indivíduo seja
proprietário.
O direito de propriedade é parte integrante e indissociável da doutrina perene da Igreja. Centenas de documentos
papais defendem esse direito e muitos deles condenam o socialismo.
A propriedade é meio normal para o homem se sentir seguro de seu porvir e senhor de si mesmo. Abolir a proprie-
dade é levar à atrofia pelo inexercício as faculdades da alma humana, é em suma deformá-la profundamente. Daí, em
grande parte, a tristeza que caracteriza as populações sujeitas ao comunismo (cfr. Plínio Corrêa de Oliveira, “Acordo
com o Regime Comunista – para a Igreja, esperança ou autodemolição?).
Do ponto de vista da moral católica, promover a retirada
dos bens dos seus legítimos donos constitui pecado mortal.

Então, quais seriam as verdadeiras


intenções dos indigenistas?
Essa expansão indefinida de terras indígenas, de fato,
obedece a uma ideologia, a qual já foi denunciada profeti-
camente em l977 pelo Professor Plínio Corrêa de Oliveira
em sua obra “Tribalismo Indígena, Ideal comuno-missioná-
rio para o Brasil no Século XXI. Esse ideal é impulsionado
por inúmeras ONGs, muitas delas estrangeiras. A principal
organização porém, é o CIMI – Conselho Indigenista Mis-
sionário, um órgão da CNBB que tem pouco de missionário
Fonte: Clima de tensão na “desintrusão” da
e muito de ideológico. terra indÍgena Apyterewa. Site: https://jornaldr1.com.br/
Nas terras indígenas não há propriedade. As terras não pertencem aos
índios, mas ao governo federal e são ocupadas coletivamente, à maneira dos
kolkhozes da antiga União Soviética.
Sem o Marco Temporal, a propriedade privada ficaria extremamente aba-
lada, a produção agropecuária cairia enormemente e nós caminharíamos
para um regime tribalo-comunista. O Brasil, de potência agrícola que é atu-
almente, cairia numa situação semelhante à que se debate a Venezuela e
outros regimes socialistas.
Esses neo missionários, entretanto, silenciam a respeito dos antigos cos-
tumes bárbaros de quase todas as tribos, como poligamia, infanticídio, bebe-
deiras, antropofagia, guerras com o fim de capturar gente para ser comida,
sacrifícios rituais. Calcula-se que na dedicação de um templo asteca foram
sacrificadas 80 mil pessoas, onde era aberto o peito e arrancado o coração.
Em algumas tribos, os prisioneiros tinham relações com as mulheres da aldeia
e os filhos daí nascidos, chamados “cunhambiras”, eram destinados a serem
devorados juntamente com o pai, após alcançar um certo desenvolvimento,
sendo a mãe a primeira a consumir a carne da vítima (Métraux, pp. 122-123).
Vê-se por aí como foi benéfica para os indígenas a atuação dos verdadei- Exemplo de escritura antiga que,
ros missionários. sem o Marco Temporal, não terá valor!

O que está sendo decidido agora?


A Constituição garante o Marco Temporal e o Supremo Tribunal Federal vinha admitindo o mesmo em seus julga-
mentos. Porém agora mudou de orientação e, por nove a dois, negou o Marco Temporal, de maneira que qualquer área
do território nacional poderá ser declarada como indígena, bastando para isso o laudo realizado pelos antropólogos da
FUNAI.
O STF mencionou a possibilidade de indenização da terra “quando inviável o reassentamento dos particulares”,
desde que haja “justo título ou posse de boa-fé, “paga em dinheiro ou em títulos da dívida agrária”.

Se houver indenização não estaria resolvido o problema?


De forma alguma. Essa solução “salomônica” só viria a agravar a situação, incentivando invasões, como já aconte-
ce com a Reforma Agrária. Essa indenização é quase uma quimera. Serão anos de disputas judiciais, com resultado
incerto. No final, caso seja concedida alguma indenização, ninguém sabe quando será paga e por que valor. Enquanto
isso, os proprietários ficarão sem nada e os trabalhadores perderão seus empregos.
Ainda mais que o Supremo colocou algumas condicionantes: “quando inviável o reassentamento dos particulares”;
deverá haver “justo título ou posse de boa-fé”; “paga em dinheiro ou títulos da dívida agrária”. Vê-se por aí quanta con-
trovérsia ainda surgirá a respeito dessas “indenizações”.
Esse aceno com possíveis indenizações tem como efeito o arrefecimento das oposições.

E o Congresso Nacional? Como tem atuado nesse assunto do Marco Temporal?


A Câmara dos Deputados e o Senado Federal aprovaram por ampla maioria um projeto de lei que, entre outras
coisas, mantém a garantia do Marco Temporal. Porém, há uma queda de braço entre o Governo e o STF de um lado e
o Congresso Nacional de outro. Ainda permanece um grave risco de o STF considerar essa lei como inconstitucional.
Vamos então apelar para os nossos representantes em Brasília, a fim de que
defendam o Marco Temporal e o princípio da Propriedade Privada, que é um
dos pilares da Civilização Cristã.

Que Nossa Senhora Aparecida preserve a paz social e a civilização cristã


no Brasil, com a garantia do direito de propriedade e do Marco Temporal.

Não fique parado!


Assine a petição a favor do Marco Temporal nos sites:

www.paznocampo.org.br
www.diariodasleis.com.br

Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira das Américas,


que apareceu ao índio Juan Diego em 1531.

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