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GUIA DA
DISCIPLINA
2021
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância
1. DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES
Objetivo:
Levar informação com intuito de capacitar e desenvolver conhecimentos quanto aos
processos de formação e desenvolvimento de coleções. Conhecer as tipologias, mas
sobretudo os processos e etapas do desenvolvimento de coleções em bibliotecas.
Princípios para desenvolvimento de políticas de desenvolvimento e de preservação de
coleções. A gestão dos acervos com adoção de padrões, normas em meio físico e em meio
digital.
Introdução:
É sabido que o homem desde os tempos da caverna procurou registrar informações
(pinturas rupestres) que ele descobriu com o intuito que outros que viessem depois dele
pudessem usar e evoluir a partir daquela informação já descoberta e registrada.
O homem logo descobriu que era muito importante que essa informação estivesse
disponível e acessível e mais ainda preservada, porque a informação era poder para os
outros que a descobrissem.
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-funcionava-a-prensa-de-
gutenberg/#:~:text=Mas%20Gutenberg%20criou%20tipos%20m%C3%B3veis,
%2C%20Holanda%2C%20Inglaterra%20e%20Dinamarca .
Portanto tínhamos um processo onde o livro por ser objeto raro, somente a alta
sociedade possuía e ostentava e agora a produção e reprodução tornando esse objeto um
pouco mais acessível, mas ainda muito caro.
Após todo esse período, que perdurou por muito tempo o processo de
desenvolvimento de coleções estava ligado apenas a duas etapas: seleção e a aquisição
de materiais de informação.
Com tudo isso temos o conhecimento científico divulgado de forma mais rápida, mas
que culminou em uma grande explosão bibliográfica. Surge o crescimento das publicações
científicas, o desenvolvimento do processo de editoração e os avanços tecnológicos e de
comunicação e informação.
Entendendo isso estaremos prontos para entender todas as etapas a que se destina
o nosso papel nesse desenvolvimento de coleção. Esse papel que perpassa por
desenvolver, criar uma política para que esta se desenvolva e cumpra seus objetivos, como
ela estará organizada, acessível e como ela deverá resistir e subsistir para outras gerações
(preservação).
Quando nos deparamos com terminologias ou mesmo um assunto novo que vamos
aprender é importante que procuremos entender incialmente o que cada um significa. E
exercendo essa proposta de exercício de buscar sempre um dicionário e leiamos em pelo
menos dois deles o que significa o termo para que tenhamos amplo entendimento do que
vamos aprender.
✓ Plastimodelismo (Reve
ll, Tamiya)
✓ Revistas em
quadrinhos (graphic
novels, mangás)
A primeira etapa é saber qual é a missão que se pretende cumprir com o acervo
(coleção de livros e ou objetos) que se pretende desenvolver. Uma coleção de biblioteca é
a reunião de vários materiais (livros, manuscritos, seriados, publicações governamentais,
panfletos, catálogos, relatórios, gravações, rolos de microfilme, microfilmes, microfichas,
etc.) para que se possa de maneira completa atender a indivíduos ou comunidade.
A função estratégica da política vai além do processo somente, ela garante também
a administração de conflitos, obtêm consensos, melhora o canal de comunicação com a
comunidade e serve como um mecanismo de conquista institucional (VERGUEIRO, 1989).
Portanto o que define o Desenvolvimento de Coleções são processo e política.
Política
DESENVOLVIMENTO
DE COLEÇÕES
Processo
1.1.2 Elementos
Como tudo que se pretende empreender para o desenvolvimento e construção de
uma coleção perpassa por um planejamento sistemático que envolve: análise do
contexto atual (o que já se tem), seleção e aquisição, investimentos financeiros
(orçamento), equipe envolvida, espaço físico e virtual, politicas institucionais e locais, etc.
(WEITZEL,2013). No quadro abaixo destacamos com maiores detalhes esses elementos
do desenvolvimento.
Desenvolvimento de Planejamento
Coleções
Análise do contexto atual Conhecer: a comunidade e suas
necessidades, a missão e os objetivos
institucionais. Analisar a coleção existente ou
ausência de uma.
Seleção e aquisição Selecionar o material ou os materiais que
devem compor a coleção. Propor e verificar as
mais variadas formas de adquirir os mesmos.
Investimentos financeiros Verificar o quanto de recurso
orçamentário encontra-se disponível para esse
desenvolvimento. Buscar formas de ampliar,
manter ou capitar recursos de maneira perene.
Equipe Analisar a equipe com que já disponho,
suas habilidades e aptidões e se necessário
identificar quais outros requisitos necessito
Pensar em uma coleção que seu usuário consiga facilmente acessar significa que
ainda que não esteja fisicamente na biblioteca ou no centro de informação, de sua casa, ou
no lugar onde ele se encontre ele possa adentrar aquela coleção de forma virtual e
recuperar informações da mesma forma de quem estava fisicamente presente na biblioteca.
Coleção
COLEÇÃO
de cada curso de
GRADUAÇÃO
graduação
COLEÇÃO DA BIBLIOTECA
UNIVERSITÁRIA
Coleção
COLEÇÃO
de cada curso de
PÓS-GRADUAÇÃO
pós-graduação
E PESQUISA
Os livros não são comprados pelo mérito do título individual, mas com base nas
necessidades e requisitos Individuais dos usuários em potencial. Os recursos financeiros
em declínio, o problema de espaço na área de armazenamento, os problemas
administrativos de um lado e o crescimento exponencial do documento junto com a
demanda dos leitores, por outro lado, obrigam as bibliotecas a formular políticas e princípios
para o desenvolvimento de coleções mais rigorosos.
A palavra Desenvolvimento está sendo usada com uma conotação mais ampla. A
coleção inclui livros, periódicos, material de leitura impresso e não impresso, gráfico,
material de áudio e vídeo, materiais de arquivo, manuscritos, microfilmes, microfichas e
banco de dados em CD-ROM e recursos, incluindo coleção de história local. Isso significa
um desenvolvimento de coleção equilibrado.
1.1.3 Objetivos
Os Objetivos no Desenvolvimento de Coleção de Bibliotecas, Centros de
informação, Arquivos, Bibliotecas de Pesquisa, Repositórios institucionais
BIBLIOTECAS:
suas necessidades e que determinara o processo de seleção do que pode ou não compor
o acervo. Importante que todo esse processo esteja sempre formalizado e documentado e
sempre revisitado para as futuras observações e alterações necessárias.
As bibliotecas tinham como parâmetro quanto maior e mais volumosas, ou seja, com
grandes acervos, era sinal de status e prestígio, entendiam na época que as bibliotecas
grandes e com acervos amplos, poderiam ofertar uma grande variedade de documentos
que atendesse todas as necessidades informacionais de cada pessoa. Além de ser
impossível ter tudo, o tudo que se tinha em sua grande maioria nem mesmo era utilizado.
Muitas obras nunca foram retiradas da prateleira e outras em muitos anos na biblioteca
foram consultadas uma única vez.
Esse pensamento em manter tudo nas bibliotecas, fez com que aparecessem
grandes problemas como: a dificuldade de localizar uma informação específica, problemas
com a falta de espaços físicos, a falta de profissionais para processamento técnico do
acervo e falta de orçamentos para definir os recursos necessários. Com isso as bibliotecas
começaram a se preocuparem em selecionar os materiais que podiam compor o acervo.
Não era mais possível com toda essa explosão do conhecimento deter em um único
lugar e espaço toda informação gerada no mundo e os bibliotecários perceberam que não
eram e nem poderiam ser os guardiões do conhecimento humano produzido e registrado.
e política de sua biblioteca para melhor acompanhar sua equipe distribuída em cada uma
das seções.
Análise da
comunidade
Política de
Avaliação
Seleção
BIBLIOTECÁRIO
e EQUIPE
Descarte Seleção
Aquisição
Primeiro passo identificar qual o tipo de comunidade que será atendida com a
formação do acervo. Segundo passo conhecer os interesses e expectativas que a
comunidade espera e busca da biblioteca (DIAS & PIRES, 2004).
melhor atender. Isso significa atrair membros da comunidade que possam colaborar na
construção do planejamento, além claro de todo staff da biblioteca.
Os usuários podem ser divididos em: usuários Reais (que utilizam os serviços da
biblioteca) e usuários Potenciais (que podem utilizar os serviços da biblioteca, mas não
utilizam).
Seleção
A seleção é uma atividade de decisão, onde se determina os itens que irão compor
o acervo, através de critérios pré-estabelecidos por uma comissão responsável.
A seleção é uma atividade que ocorre diariamente, onde os itens selecionados estão
de acordo com as exigências dos usuários, do movimento editorial e dos recursos
disponíveis (Ranganathan, 2009).
A comissão deve utilizar instrumentos auxiliares para a seleção, como por exemplos
lista de sugestões dos usuários, atualização de edições de bibliografia de grande uso,
consulta a bibliografia básica e complementar dos cursos e disciplinas da instituição.
Aquisição
A aquisição é uma sequência da atividade de seleção que implementa e executa a
lista elaborada e desejada para o desenvolvimento da coleção. Este é o momento que se
decide as formas de adquirir os itens que vão compor o acervo (VERGUIERO,1996).
Compra
O processo de compra envolve a administração de recursos financeiros, que
muitas vezes são escassos e limitados. A identificação e controle dos itens que
Permuta
A permuta (troca) envolve uma solução para aquisição sem dispor de recursos
financeiros, instituições tem encontrado na permuta grande economia,
podendo realocar os recursos em outras necessidades. As instituições ambas
trocam materiais informacionais, geralmente esses materiais são produzidos
nas instituições, muitas vezes disponíveis para compra, mas com opção de
permuta.
Doação
A doação é a forma com que muitos acervos (coleções) são iniciados. Essa
forma de adquirir materiais informacionais de forma espontânea ou
solicitadas deve estar envolvida na política de desenvolvimento de coleções.
Os critérios (politica) para o recebimento das doações precisam ser muito
claros, pois nessa modalidade caso a biblioteca ou a unidade de informação
não possua fica sujeita ao recebimento de todo tipo de doação, fazendo com
que o crescimento deste acervo seja descontrolado e perca a sua missão a que
se destina, tornando-se meramente um estoque de livros com pouca
usabilidade e causando um esgotamento do espaço físico local.
Neste caso sempre os materiais doados devem passar por um processo de
seleção, pois eles podem não corresponder aos objetivos da biblioteca e antes
que seja processado e incorporado deve ser descartado ou recusado.
A doação na maioria das vezes ocorre por meio de alguns doadores que
descartam livros que estão ocupando espaço em casa ou porque estão
desatualizados.
Avaliação
Etapa importante do desenvolvimento de coleções onde é possível detectar e
constatar se a formação do acervo correspondeu às expectativas e
necessidades esperadas.
A avaliação deve ser feita sempre com o objetivo de melhorar as políticas de
desenvolvimento de coleções, melhorar as políticas relacionadas com
períodos de empréstimos e taxas de duplicação, ou embasar decisões
relacionadas com o uso do espaço (LANCASTER,1996)
Realizada com determinada regularidade a avaliação consegue detectar
possíveis erros que ocorreram na seleção de materiais, e impedir com essa
atividade mais erros ou descontroles que ainda poderiam ocorrer.
Importante que a atividade de avaliação deva ser realizada pela comissão
responsável pela formação do acervo. Na avaliação os usuários devem sempre
ser convidados a participar, a opinião deles demonstra se suas necessidades
informacionais relacionadas ao acervo foram correspondidas (FIGUEIREDO,
1979).
Desbastamento
O desbastamento ou descarte é o processo de retirada de materiais da
coleção. Isso não significa jogar fora simplesmente, mas propor um
remanejamento, disponibilizar para permuta e doação ou ainda para
restauração.
A atividade de desbastamento acontece logo após a avaliação, onde a sua
maior importância é adequar o espaço físico da biblioteca de acordo com as
necessidades. É preciso para a manutenção de acervos vivos que essa
atividade ocorra com uma periodicidade suficiente para não gerar acúmulos.
O desbaste pode melhorar a qualidade e a funcionalidade do acervo. Quando
dele se retiram livros velhos (desatualizados) e sem uso, as estantes mostram-
se mais atraentes para os usuários que terão mais facilidade em encontrar os
itens mais novos (atualizados) ou mais populares (LANCASTER, 1996).
Através do desbaste é possível identificar livros pouco utilizado ou até muito
utilizado, porém bastante desgastados e enviá-los para a restauração e ampliar
o número de exemplares para melhor atender. É possível também remanejar
para outros locais de pouco acesso (acervo histórico) fora do acervo circulante,
ou pode-se retirá-los de forma definitiva do acervo. No processo de desbaste
também é possível encontrar livros enfestados com cupins e outros e nesse
momento aplicado o descarte definitivo para que não haja uma infestação em
toda a coleção.
Quando não há uma política de desenvolvimento de coleções a administração
e gestão dos acervos, bem como o planejamento para a manutenção e
desenvolvimento das coleções ficam estagnados. A falta de uma Política de
Desenvolvimento de Coleções na biblioteca direciona as necessidades para um
fluxo de demanda quando os usuários sugerem títulos de maneira esporádica.
Isso transforma o acervo em estoque e não uma célula viva que corresponde
as necessidades de sua comunidade.
Eliminando a coleção
Eliminar significa descartar do acervo da biblioteca porque não é adequado,
isso é uma forma de selecionar, só que a grande maioria foca muito mais no
eliminar. Descartar também é selecionar é retirar o que é útil e necessário e
excluir o que já não funciona mais.
Antes que um programa de eliminação seja implementado, uma avaliação das
políticas e metas da biblioteca deve ser realizada. Esta avaliação deve incluir:
análise da situação atual,
consideração de alternativas possíveis,
viabilidade de um programa de eliminação em termos de todas as operações
da biblioteca,
cooperação do corpo docente,
tipos de bibliotecas envolvidas,
tipos de materiais coletados
custo
economizar espaço,
melhorar o acesso
abrir espaço para novos materiais.
Avaliação da coleção
A avaliação completa do ciclo de desenvolvimento de coleção está
intimamente ligada às atividades de avaliação de necessidades. A avaliação da
coleção envolve valores quantitativos e qualitativos. Os principais objetivos da
avaliação são: 1.quão útil é a coleção, 2. pontos fortes da coleção e 3. quão
efetivamente o dinheiro deve ou precisa ser gasto. Para atingir os objetivos da
avaliação, os seguintes pontos devem ser mantidos:
1. Qual é o verdadeiro escopo da coleção (assuntos abordados)
2. Qual é a profundidade da coleção (tipo de material)
3. Como a coleção é usada
4. Quais são as áreas fortes de uso
5. Quais são as áreas fracas de uso
6. A biblioteca está servindo a uma comunidade? Qual? Como?
7. A coleção é o grau de temporalidade da coleção (muito antiga)
9. Quantos livros são solicitados de outras bibliotecas ou unidades
Os pontos acima podem ser avaliados por meio de cinco abordagens gerais,
como compilar estatísticas sobre acervos, verificar bibliografias, obter
Para que esse trem não saia dos trilhos a locomotiva que faz com que todos os
vagões continuem desempenhando o bom funcionamento e desenvolvimento
transcrevemos tudo em uma política.
Uma política precisa refletir um organismo vivo e uma imagem de sua comunidade
em mudança que contemple suas reais necessidades.
gestão dos acervos. Com um documento de política, todos têm um ponto de referência
central evitando os descompassos nos processos.
Um documento de política preveni com que muitos problemas sejam evitados, mas
eles devem informar: a natureza e o escopo da coleção, forças e metas organizacionais,
mais que um elemento no processo de seleção, como lhe dar com as reclamações e
orientar a remoção demandadas pela avaliação da coleção. Além dos elementos já
descritos devem conter no documento de declaração da política de desenvolvimento de
coleção os seguintes:
• Objetivos institucionais
• Detalhes da área de assunto
• Questões diversas, como doações, eliminação, avaliação, reclamações e censura
• Processo de aprovação da política após a realização de consulta pública.
A seleção dos livros, mesmo que haja uma comissão de especialistas representando
as mais diversas áreas da comunidade e também os usuários do assunto o bibliotecário
deve seguir certos princípios orientadores e teorias para a seleção de livros.
Podemos identificar abaixo um quadro com princípios propostos por alguns dos
maiores defensores do campo da Biblioteconomia:
Autores Princípios
Francis Drury Princípio de seleção de livros de Drury 1930: declarou o
princípio de que segundo ele, o objetivo da seleção de livros é
fornecer o livro certo para o leitor certo no momento certo.
Melvil Dewey Princípio de seleção de livros de Dewey 1876: afirmou que,
os livros selecionados para uma biblioteca devem ser a melhor
leitura para o maior número com o menor custo.
Lionel McColvin Princípios de McColvin: apresentou sua teoria para a seleção
de livros em bibliotecas públicas. Seu princípio baseava-se na teoria
da oferta e demanda de seleção de livros. Sua teoria enfatiza que
devem ser selecionados somente os documentos que são
exigidos pelos usuários para suas necessidades e requisitos
específicos. A demanda deve ser avaliada pelo bibliotecário com
base em seu valor, volume e variedade.
S.R. Ranganathan Princípios de Ranganathan: Os princípios da seleção de
livros foram declarados em 1952. Considerados as cinco leis da
Biblioteconomia.
1. Livros são para uso: apenas devem ser selecionados aqueles
documentos que sejam amplamente úteis para os usuários de
uma determinada biblioteca.
2. Cada leitor seu livro: Isso implica que as necessidades dos
usuários são as principais considerações na seleção do livro.
3. Para cada livro seu leitor: A lei determina que cada leitor na
biblioteca deve obter livros como e quando necessário.
4. Economize tempo do leitor: A implicação desta lei é que os
livros devem ser selecionados antecipando-se à demanda dos
leitores e devem ser processados e enviados às estantes para
economizar tempo dos leitores.
5. A biblioteca é um organismo em crescimento: Isso implica
que a biblioteca deve cuidar da eliminação e a coleção existente
deve ser dividida em duas partes com base no seu uso, ou seja,
coleção ativa e coleção passiva.
https://www.cedem.unesp.br/#!/apresentacao/politica-de-desenvolvimento-
de-colecoes-e-aquisicao-de-acervos/
https://www.udesc.br/arquivos/udesc/documentos/0_32296200_14763840
77.pdf
https://www.fespsp.org.br/store/file_source/FESPSP/Documentos/PDC-
FESPSP.pdf
http://biblioteca.fecap.br/wp-content/uploads/2012/08/Pol%C3%ADtica-de-
cole%C3%A7%C3%B5es-Atual.pdf
http://www.uel.br/bc/home/pages/arquivos/Aquisicao/Politica_Desenvolvi
mento_Colecoes_SBUEL_2018.pdf
http://portal.inep.gov.br/politica-de-desenvolvimento-de-colecoes
file:///C:/Users/Usager/Downloads/Politica_desenvolvimento_colecoes.pdf
A biblioteca que conta com orçamento fixo espontâneo sem ter que todas as
necessidades de desenvolvimento da coleção buscar recursos (demanda induzida)
O impacto orçamentário também recai sobre o custo com pessoal e também com a
quantidade de pessoas alocadas na equipe das bibliotecas. O orçamento impacta de forma
considerável o bom desempenho de todo sistema da biblioteca, quanto mais o
desenvolvimento de coleções.
Existe também uma forma de distribuição orçamentária que ocorre muito nas
bibliotecas universitárias que é a disponibilidade do orçamento por diferentes
departamentos e estes parametrizam os gastos de acordo com suas necessidades
informacionais.
nomeado atua como elemento de ligação entre outros membros do corpo docente do
departamento e a biblioteca.
1.2.7 Fornecedores
Importante contar com o contato e acesso a uma lista diversificada de fornecedores
e editores. Ter conhecimento do que cada um tem para oferecer em sua opção de produtos
e o que podem ofertar.
Sem dúvida o plano de negócio que cada um pode ofertar deve ser consultado
sempre e com antecedência pelo o Bibliotecário para que possa juntamente com o comitê
de biblioteca possa tomar melhores decisões em suas aquisições.
Uma estratégia é uma consulta prévia as livrarias virtuais na internet obtendo sempre
pelos três orçamentos para que sempre tenha uma média de custo de cada item e também
da lista inteira e até por partes e especialidades para que possa negociar junto aos
fornecedores sempre um melhor preço.
1.2.8 Subcomitês
Os subcomitês podem e devem ser constituídos sempre que necessário para a
seleção, avaliação e retirada de livros da biblioteca. Esses subcomitês apoiam todo o plano
e o processo de desenvolvimento da coleção em atuações especificas (especialidades) e
também preparam juntamente com o bibliotecário a política de aquisição. Contar com o
apoio dos membros do subcomitê para auxiliar na implementação do mesmo é fundamental
para o sucesso na cooperação com o bibliotecário e o pessoal da biblioteca.
Além dos livros é comum na Biblioteca ter materiais com vários tipos de
características físicas, como folhetos, materiais cartográficos, materiais gráficos, materiais
audiovisuais, materiais em mídia eletrônica e assim por diante.
Isso atua como a fonte primária para os pesquisadores acadêmicos. Mas os preços
das assinaturas dos periódicos estão sempre aumentando devido ao aumento do preço do
papel, impressão etc.
Outros
Os materiais de leitura que não são livros devem seguir os critérios para avaliação
de materiais considerando: relevância para as necessidades e requisitos do grupo de
usuários.
Na era digital, os bibliotecários mudaram seu papel e agora eles devem atuar como
mediadores da informação atuando como intermediador de acesso a informação seja digital
ou em papel.
Por mais que pareça simples e de maior facilidade por estar em meio digital tem as
mesmas preocupações que a coleção de papel, também necessita de tratamento
(metadados), espaço em máquina, de equipamentos suficiente para um bom acesso e
também para armazenar, e claro dos processos de seleção, armazenamento, tratamento
da informação.
Os processos que tomamos como diretrizes também adotamos para o meio digital:
análise e estudo da comunidade a ser atendida, estudo do acervo existente seus pontos
fortes e fracos; definição das metas de desenvolvimento deste acervo; estudo e
planejamento quanto à conservação e preservação de forma que aqui esse item será
guardar para sempre ou para que futuras gerações consigam acessar todo esse conteúdo
da mesma forma que fazia a quem sabe 50 ou 100 anos atrás.
Os critérios gerais adotados para todo e qualquer tipo de material em uma unidade
de informação são semelhantes, incluindo os recursos eletrônicos.
• Comece com as remoções – isso fará com que você conheça o seu acervo de forma
mais profunda e saber o que ele tem de melhor (pontos fortes) e o que tem de pior
(pontos fracos). Retire tudo que potencialmente limite a sua coleção. Principalmente
coleções que são desatualizadas.
• Estabeleça prioridades. Determine as coleções que são mais importantes para seus
usuários e sua comunidade.
• Analise as estatísticas de circulação de suas coleções – isso auxilia muito para a
identificação dos livros intocáveis e também daqueles de muito uso.
• Identifique se há disponível alguma política de desenvolvimento de coleção ou
planos estratégicos disponíveis na sua instituição. Caso não haja você terá que
desenvolver um.
• Examine a condição física - decida se eles precisam ser substituídos ou
retirados. Considere os clássicos para uma restauração. Observe a conservação e
estado de seu acervo quanto a infestações.
• Conheça o seu orçamento para aquisição de novos materiais. Fique dentro do
orçamento o máximo que puder. Planeje de forma eficiente o gasto para que a
coleção se desenvolva de forma equilibrada.
• Procure novas formas de financiamento para o desenvolvimento de sua coleção do
que somente o orçamento fixo oferecido pela instituição. Doações, permutas, ou
seja, outras estratégias que não somente aquisição.
• Mostre sempre ao seu superior ou diretor suas ótimas estatísticas de circulação.
• Conheça seu usuário. Aplique um bom estudo de usuário.
• Crie relatórios que mostram suas maiores demandas. Compre
imediatamente. Lembre-se de que não estamos apenas construindo
coleções estamos atendendo às necessidades do nosso usuário.
• Pode ser necessário equilibrar as coleções, talvez em uma área de assunto
negligenciada ou que sua biblioteca tenha perdido completamente.
• Dissemine sempre sua coleção. Procure formas atraentes de conquistar seu usuário.
2. PRESERVAÇÃO
Preservação
Do papel ao digital sempre teremos que preservar.
Introdução
Importante saber que os livros e documentos são constituídos (feitos) de matérias-
primas orgânicas principalmente fibras vegetais e pele animal. Entendendo isso é fácil
perceber que está propenso a degeneração e decomposição devido as condições
ambientais e também por pragas (CASSARES, 2000).
Eles são feitos para serem usados, lidos e estudados e isso requer que sejam
acessíveis para os usuários e significa que eles estarão sujeitos ao manuseio. Qualquer
forma de uso irá acelerar a deterioração do item e, em última instância, sua destruição se
a intervenção não ocorrer.
Como toda descoberta cientifica tudo começa com uma pergunta que geralmente é
advinda do dia, dia e das dificuldades enfrentadas pelo profissional que busca solução para
a sua realidade. Vejam algumas perguntas que os especialistas fizeram:
“Por que o papel com 500 anos costuma estar em melhores condições do que
o papel de 50 anos atrás? ”
com que esses procurassem respostas para essa pergunta “o que faz com que alguns
papéis se deteriorem rapidamente e outros se deteriorem de forma mais lenta afinal?
A história nos conta que antes de meados do século 19, o papel ocidental era
feito de trapos de algodão e linho e por um processo que preservava em
grande parte as fibras longas da matéria-prima. Embora as fibras possam
encurtar com o tempo, os papéis de pano tendem a permanecer fortes e
duráveis, especialmente se forem armazenados de forma adequada em
condições não excessivamente quentes ou úmidas.
A polpa mecânica produz papel com o menor comprimento de fibra e não remove a
lignina da madeira, o que promove a hidrólise ácida. Os jornais são impressos em papel
de pasta mecânica. A polpação química remove a lignina e não corta as cadeias de celulose
• Os ácidos também se formam no papel alcalino, mas podem ser neutralizados pela
reserva alcalina.
• Além da hidrólise ácida, o papel é suscetível à degradação fotolítica (danos pela luz)
e oxidativa.
• A fotodegradação parece progredir mais severa e rapidamente em papéis de
qualidade inferior.
• O papel da degradação oxidativa parece limitado em comparação com a hidrólise
ácida, exceto na presença de poluentes de óxido de nitrogênio.
• De modo geral, o papel de boa qualidade armazenado em boas condições
(temperaturas mais baixas; 30-40% de umidade relativa) pode durar muito tempo - até
centenas de anos.
maioria das coleções são compostas de grupos ou itens individuais que exigirão condições
e procedimentos apropriados para eles.
Não é possível adotar a mesma política para preservar um livro impresso moderno
e um item exclusivo como um livro raro da coleção.
Formulando a Política
A política de preservação deve fazer parte de um conjunto de estratégias de gestão
de uma coleção ou repositório.
A política de gestão definirá três elementos principais:
Nível do material que será adquirido para a coleção;
Levar em conta o custo inicial de compra ou as condições (necessidade
de restauro) que podem estar associadas a este tipo de material quanto a gasto
com infraestrutura adequada ainda que o item seja uma doação, ou troca ou até
mesmo um empréstimo.
Período de tempo que o material será retido na coleção;
Armazenamento e preservação do item ou itens e tem implicações de
custo com base em acomodação, requisitos especiais para armazenamento e /
ou uso e a provável necessidade de trabalho de conservação futuro.
Uso que será feito do material dentro da coleção.
Uso esperado de um item para determinar o tipo de preservação
necessária para garantir sua disponibilidade para os leitores.
A política provou ser impossível manter todos os itens indefinidamente e alguns terá
que ser descartado após um período definido. Da mesma forma, os itens destinados ao
empréstimo podem ter que se tornar itens de referência ou colocados em acesso fechado
para reduzir desgaste e diminuir a necessidade de conservação.
O tipo de uso a que uma coleção está sujeita irá influenciar a política de preservação.
Uma coleção fechada com acesso disponível apenas para referência estará sob controle
mais restrito pela equipe. O acesso aberto livremente disponível para empréstimo terá
outros níveis de cuidados, bem como outras resoluções quanto a sua política de
conservação e preservação.
A forma dos materiais, seja livros impressos, mapas de folhas grandes, partituras
musicais ou manuscritos com iluminuras, ajudarão a determinar os programas para seu
armazenamento, acesso e conservação levando em consideração sua estrutura física e
frequência de uso.
Levantamento do edifício
Áreas de armazenamento, para avaliar as condições do ambiente e o estado físico
do armazenamento; fazendo medições de iluminação, temperatura e níveis de umidade,
análise de poeira e ar amostras para avaliar os níveis atmosféricos poluição;
Levantamento das coleções
Identificar áreas de mofo ou infestação de insetos; avaliando a escala de
fragilização do papel nos livros e investigando o tipo e a quantidade de dano físico para
os itens individuais;
Levantamento das condições gerais dos edifícios para identificar áreas de perigo
potencial de danos à segurança, incêndio ou inundação.
Nos casos especiais em que o ambiente está fora do controle do gestor a correção
ou manutenção, do ambiente físico pode precisar ser tratada fora do âmbito da política de
preservação.
O DOCUMENTO DA POLÍTICA
O documento com a política de preservação deve estar abrangendo uma gama de
programas a serem aplicados a materiais como apropriado. A política incluirá:
Medidas Preventivas
O ambiente físico em que os materiais são armazenados terá um efeito significativo
em sua expectativa de vida. Condições ambientais, como temperatura, umidade, poluição
luminosa e poluição, atmosférica podem afetar o ambiente orgânico das matérias primas
dos itens do acervo.
Uma política de preservação deve ter como objetivo alcançar o melhor das condições
possíveis para o armazenamento. No entanto, os recursos financeiros, acomodação e clima
local afetarão a extensão de como estes objetivos podem ser alcançados.
quantidade de luz à qual os itens são expostos deve ser controlada. As áreas de
armazenamento devem ser mantidas escuras e iluminadas somente quando a equipe usa
para localizar materiais e ao término do uso se deve extinguir se logo após o uso. Não
esquecer que a maioria das fontes de luz emitem calor e as temperaturas serão, portanto,
mais altas perto desta fonte de luz.
Os Fotômetros devem ser usados para medir a quantidade de luz natural (luz solar)
ou artificial que incide sobre os itens do acervo ou sobre os vários acervos se assim estiver
distribuído. As cortinas devem ser instaladas nas janelas e os filtros devem ser instalados
ser usado em lâmpadas fluorescentes para reduzir a luz e o calor níveis. Fontes de luz com
um conteúdo ultravioleta de mais de 75 microwatts por lúmen deve ser equipado com filtros
ultravioleta. Os níveis de iluminação nas salas de leitura devem fornecer iluminação
adequada para leitura, mas não ser excessivo e nas áreas de exposição a quantidade de
luz sobre os itens do acervo não devem exceder 50 lux.
Limpeza
Rotinas para limpeza de áreas de armazenamento e a limpeza dos itens podem ser
simples e devem ser preparadas para melhorar ambiente e prolongar a vida útil dos
materiais. A política de preservação deve especificar a frequência e o tipo de limpeza
apropriada para áreas de armazenamento e também a limpeza dos itens do acervo.
O monitoramento da limpeza física do local e dos objetos e seu estado físico dos
itens devem ser acompanhadas com regularidade e frequência. É de responsabilidade de
todos os funcionários ter esse cuidado e contato com as coleções.
Programas de Treinamento
Os danos causados pelo ambiente aos materiais possam ser significativamente
prejudiciais, ou ainda como são armazenados ou exibidos, todos são em menor risco,
consideramos de maior risco o manuseio nas mãos de funcionários e usuários. Grave
danos físicos podem ser infligidos aos itens por descuido e a forma de tratamento
negligente, alguns dos quais podem surgir por falta de conhecimento.
Quanto aos usuários é difícil esperar que cumpram as mesmas diretrizes e regime
de disciplina que o pessoal (equipe) de biblioteca, mas é essencial que todo esforço
possível seja feito para incutir um sentido adequado de responsabilidade e criar um clima
disciplinado. Uma combinação de procedimentos escritos e a vigilância será necessária
como parte do programa de educação de usuário.
Algumas 'regras' são bem aceitas pelo usuário e já bem praticada como: não
escrever nos livros, não beber e não comer no ambiente da biblioteca. No entanto, muitos
leitores não entendem por que eles não podem empilhar livros no chão ou usar bloco de
texto. A política de preservação deve levar em conta este problema e incluir no programa
de educação para os usuários.
O ambiente de trabalho para os leitores devem ser um ambiente que permita que
eles usem os materiais com segurança. Com itens (luzes e lentes) de suporte para o estudo
estes devem estar prontamente disponíveis, limpos e com instruções adequadas para uso.
Os usuários que forem utilizar obras (raras e especiais) que requerem maiores
cuidados de uso são convidados a lavarem as mãos, antes, usar algodão luvas ao
manusear materiais, isso deve ficar claro para eles. O fornecimento desses equipamentos
de segurança para a preservação do acervo deve ser fornecido pela instituição. Caso a
política determine que apenas lápis deve ser usado na sala de leitura, a instituição deverá
prover s para atender os usuários.
Segurança
A segurança das coleções contra roubo, vandalismo, desastres naturais ou incêndios
são de extrema importância. A prevenção para perda ou dano à coleção geralmente requer
infraestrutura do edifício da biblioteca e caso não tenha sido construído prevendo,
importante então que seja adaptado para tal. Sistemas de alerta incorporados, um sistema
de monitoramento e verificação por câmera, dispositivos eletrônicos com alarme e a
vigilância por parte da equipe em todos os momentos.
Os itens que requerem especial condições de segurança; por exemplo, itens a serem
mantidos em uma sala forte, itens que só podem ser usados sob supervisão da equipe,
itens que não devem ser removidos os edifícios devem estar bem especificados na política
e neste caso o sistema de vigilância por câmeras com filmagem é o ideal.
Proteção
A proteção de tratamos aqui é para que as obras (livros, folhetos, periódicos, etc.)
antes de qualquer coisa tenham cuidados que impeçam seu desgaste de forma mais rápida.
Caixas, pastas, envelopes ou 'capas para livros' feitos de materiais inertes de longa duração
podem estender a vida útil dos itens e podem ser fornecidos a um custo relativamente baixo
custo quando adquiridos em grande quantidade. Essa proteção pode ser usada para limitar
a quantidade de sujeira caindo sobre o material, mantenha os papéis soltos juntos, fornecer
força adicional para uma ligação danificada e dar proteção adicional durante o transporte.
Papéis soltos, sejam documentos individuais ou aqueles que fazem parte de uma
coleção, podem receber proteção através de uma encadernação especial. Aqui, os papéis
podem ser garantidos com segurança, mantendo a flexibilidade essencial para seu estudo.
O tipo de proteção dada será sempre determinado pela natureza dos seus originais,
o tipo de uso que recebem e o custo. A política de preservação deve incluir especificações
para todos os tipos de materiais a partir dos quais as caixas, invólucros ou fichários serão
construídos e diretrizes para seu padrão de uso. Nos casos em que este tipo de proteção
é uma medida temporária, a ser usada para itens aguardando tratamento de conservação
ou reprografia a política deve conter diretrizes para monitorar e apresentar itens de longo
prazo tratamentos.
Quando dos papéis armazenados forem dentro de caixas, pasta ou envelope será
necessário instituir uma verificação procedimental após a leitura para garantir que todos os
papéis são devolvidos e também às caixas corretas. Este procedimento deve ser
especificado na política de preservação documento.
Substituição
Os itens originais que estão em mau estado físico, ou em casos em que é desejável
limitar o uso de um original, um substituto pode ser fornecido aos leitores. O material de
substituição mais comumente usados é a microfilmagem, mas avanços na tecnologia estão
criando outras mídias que podem ser usadas. Algumas instituições favorecem a foto
duplicação usando máquinas (robôs) apropriados para fotocopiar não de forma
convencional, mas exclusiva que não causam danos aos originais.
A obra gerada nesses sistemas para a preservação através de substituição pode ser
colocada de forma digital em livre acesso ganhando visibilidade e acessibilidade por muito
mais pessoas do que somente no uso local e essa é uma de suas vantagens. A
acessibilidade da leitura por máquina que a obra de papel não permite oportuniza a um
cego ler esta obra.
Conservação
Conservar materiais de biblioteca e arquivo requer um conhecimento das
propriedades físicas dos materiais a serem conservados e a aplicação de muitas
habilidades manuais. É demorado e, portanto, dispendioso.
Conservadores desenvolveram novas técnicas nos últimos anos e agora tem uma
ampla gama de materiais e equipamentos tecnológicos disponíveis que auxiliam nesse
processo. A política de preservação vai definir o tipo de tratamento a ser aplicado em que
itens individuais ou coleções essas técnicas serão empregadas.
Eliminação
A ausência de uma ligação entre a preservação e gestão do acervo e as políticas, é
provável que leve à negligência de muitos itens. Os itens serão deixados nas prateleiras
sem preservação e tratamento, e pode sofrer uma deterioração a tal ponto que a
conservação precisará torná-los indisponíveis para o uso.
Uma política de preservação não deve permitir que isso aconteça a menos que seja
o resultado de uma decisão a ser considerada. A política de gestão de coleção deve definir
esses materiais que devem ser mantidos indefinidamente e especificar uma projeção vida
para os outros. A política de preservação deve garantir que os itens mantenham sua
utilidade pela duração de sua retenção.
Reprografia
É sempre muito controverso falar de reprografia. Pode ser um benefício positivo em
fornecer essa modalidade de reprografia a um usuário do material necessário. No entanto,
é necessário todo o cuidado durante o procedimento de cópia para garantir que os materiais
sejam cuidadosamente manuseados e que danos pelo calor e luz da cópia o equipamento
é evitado. Lembramos que a lei de direitos autorais devem ser seguidas.
Pode haver itens dentro das coleções que não deveriam ser copiados; por exemplo,
manuscritos iluminados, obras raras, obras únicas, enquanto outros podem ser copiados
com segurança, tendo em consideração o seu tratamento. As restrições à cópia de
materiais devem ser determinadas dentro da política de preservação e equipamento
apropriado fornecido para a equipe ou leitor usar.
Atenção para itens como periódicos científicos que devem ser copiados
regularmente, a política de preservação deve garantir que eles recebem alguma proteção
dos danos físicos causados pela reprografia.
Exposição e Empréstimo
A política de preservação deve especificar as condições de segurança, proteção,
exibição física e ambiente de controle sob o qual os itens podem ser exibidos. Os itens em
exposição devem ser alocados devidamente apoiados em estantes ou lugares adequados
para evitar tensão indevida.
IMPLEMENTAÇÃO
Todas as organizações devem ser esforçar para fornecer os melhores padrões de
preservação de suas coleções, mas em muitos casos a implementação de uma política
pode não ocorrer de forma ideal.
armazenar itens valiosos e raros juntos em pequenas áreas onde a instalação de tais
controles pode ser introduzida a um custo menor. Da mesma forma, onde poeira e sujeira
é um problema específico, pode ser possível selar uma pequena área e instigar uma
limpeza completa e regular programa.
Onde quer que os sistemas sejam instalados para controlar a temperatura, níveis de
umidade, iluminação ou poluição, a equipe deve ser designada para verificá-los e monitorá-
los regularmente.
Existem duas maneiras pelas quais as organizações podem cooperar para garantir
um meio mais eficaz de preservar suas coleções. A primeira é por ajuda prática fornecer
recursos adicionais ou experiência e o segundo é por compartilhar responsabilidades e
informações sobre as atividades o que evitará duplicações desnecessárias (manter itens
em conservação em apenas um acervo) evitando duplicidade.
atmosfera limpa;
manter a segurança;
2 Proteção - encaixotamento, ligação ou criação de substitutos de
material vulnerável;
3.Tratamento - conservação.
Para ser eficaz, uma política deve refletir as atuais atividades da organização e
permanecer consistente com suas metas e objetivos. Embora uma política
estabeleça um programa com longo prazo e longo alcance de objetivos, isso
não impedirá sua revisão e atualização em linha com as mudanças dentro da
instituição e desenvolvimentos em tecnologia e práticas de conservação.
Preservação Digital
É sabido que a informação digital tem sua natureza vulnerável, desta forma está
sujeita, a intervenções não autorizadas, obsolescência e degradação física dos suportes
(CDs, DVDs, HDs e Pen Drives), tendo por consequência a corrupção da sequência de bits
do documento digital, que acaba por comprometer a sua acessibilidade em um futuro e
também sua autenticidade. Emerge então a necessidade de as organizações adotarem
políticas e procedimentos tendo em vista garantir a acessibilidade e manter os documentos
autênticos, de modo que tal autenticidade possa ser comprovada (BRASIL, 2004).
A preocupação com o documento digital, além de garantir claro que este poderá ser
acessado a todo momento é também de garantir que este não foi adulterado. Esta é uma
preocupação que não temos com os documentos em papel, pois caso haja uma adulteração
é possível identificar.
Os suportes como CDs, DVDs e etc. Podem ser acessados por quaisquer
pessoas que intervenha em seu conteúdo e não temos como garantir que
aquela informação de fato era a original.
podemos garantir que daqui 10 ou 20 anos eles poderão ser acessados já que
as tecnologias evoluem e não haverá mais máquinas que leem este tipo de
suporte.
PADRÕES DE METADADOS:
Segundo Grácio (2012) a preservação digital deve estar inserida nos objetivos da
instituição e é necessário definir as informações relevantes a serem preservadas.