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PORTO ALEGRE
1.1. O princípio da insignificância deve ser aplicado ao caso em questão, uma vez que a
conduta do acusado não possui relevância penal, tendo em vista a mínima ofensividade, a
inexistência de periculosidade social, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e
a inexpressividade da lesão jurídica provocada.
1.2. A conduta de Álvaro consistiu em uma tentativa de furto de itens avaliados em apenas
R$20,00 (vinte reais), demonstrando a ausência de relevância econômica do delito, o que
afasta a tipicidade material.
2.1. A rejeição da denúncia pelo juiz de primeira instância, com base no art. 395, III, do Código
de Processo Penal, foi correta e deve ser mantida, uma vez que a conduta de Álvaro se
enquadra nos requisitos para aplicação do princípio da insignificância.
2.2. A ausência de prejuízo à vítima, bem como a inexistência de qualquer perigo social na
conduta do acusado, evidenciam a desnecessidade de persecução penal no presente caso.
Diante do exposto, requer-se a Vossa Excelência que seja negado provimento ao recurso
interposto pelo Ministério Público, uma vez que a conduta de Álvaro se enquadra nos
requisitos para aplicação do princípio da insignificância.
Termos em que,
Pede deferimento.
Advogado
Nelson do Nascimento de Almeida Junior
OAB- xxxxxxxxxx