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PALAVRA PUXA PALAVRA 6 – TESTE DE DIAGNÓSTICO

ESCOLA: ______________________________________________ DATA: ____/ ____/


20__

NOME: ______________________________________________________ Nº ____


TURMA: ____

GRUPO I

Antes de iniciares a visualização do trailer do filme A lenda do dragão


(https://www.youtube.com/watch?v=BYamXylDfnA), lê as questões que se seguem.
Depois, vê atentamente o trailer duas vezes e responde às questões.

1. Assinala com X, de 1.1. a 1.5., a opção que completa corretamente cada frase,
de acordo com o sentido do trailer visualizado.
1.1. O menino encontrado terá sobrevivido na floresta durante

a) dois anos.
b) quatro anos.
c) seis anos.
d) dez anos.

1.2. O menino quer voltar para Elliot porque diz que este
a) não consegue sobreviver sem ele.
b) se assusta sem ele.
c) é muito perigoso sem ele.
d) é muito valioso.

1.3. Segundo o narrador, alguns segredos, para serem guardados, são demasiado
a) insignificantes.
b) valiosos.
c) pequenos.
d) grandes.

1.4. O menino vê-se obrigado a deixar o dragão porque


a) tem medo dele.
b) considera-o demasiado perigoso.
c) não faz ideia do que ele é capaz.
d) tem medo que o encontrem.

1.5. O menino destaca-se pela sua


a) honestidade.
b) coragem.
c) força.
d) lealdade.

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GRUPO II

Texto A

Lê o texto que se segue com muita atenção.

Invasões de povos do Sul: os Mouros

No ano 711 os Mouros do Norte de África invadiram a Península Ibérica,


comandados por Tarik. O local escolhido para o desembarque foi um rochedo que
batizaram em honra do chefe com o nome de Djabal-al-Tarik – palavras que vieram a
5 fundir-se e dar origem a Gibraltar.
Os Visigodos tentaram unir forças, e o próprio rei Rodrigo cavalgou à frente do
exército para tentar impedir o avanço dos Mouros. A batalha decisiva travou-se em
1.
Guadalete, onde os Mouros obtiveram uma vitória rápida e estrondosa. Quanto aos
Visigodos, além de serem derrotados, ficaram sem rei, porque Rodrigo desapareceu em
10 combate. E também ficaram desnorteados porque, pertencendo a um povo guerreiro,
habituado a vencer e a dominar, não aceitaram nem compreenderam aquele desastre
fulminante.

Lutas entre Cristãos e Mouros: a reconquista cristã

Partindo das Astúrias, os Cristãos foram reconquistando as suas terras aos Mouros.
15 Os combates prolongaram-se durante vários séculos, as fronteiras oscilaram, e tanto do
lado cristão como do mouro surgiram e desapareceram reinos.
Cada reino cristão do Norte era governado por um rei. Cada reino mouro do Sul era
governado por um emir. Tanto uns como outros se serviam da diferença de religião para
justificar a guerra, mas sempre que dava jeito estabeleciam-se alianças e faziam-se
20 tratados de paz.
Também aconteceu muitas vezes, e pelos mais variados motivos, um rei cristão unir-se
com um chefe mouro ou um emir com um chefe cristão para lutarem contra inimigos do
momento.

Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Portugal – história e lendas, 10.a ed.,
Lisboa, Editorial Caminho, 2002, pp. 29 e 33 (texto com supressões)
Classifica as seguintes afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F) e corrige as que
consideraste falsas.

Afirmações V F

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a) Tarik era o líder dos Mouros que atacaram a Península Ibérica


no ano 711.

b) O nome Gibraltar está associado ao nome do líder dos Mouros, Tarik.

c) A vitória dos Mouros sobre os Visigodos foi demorada e difícil.

d) Os Cristãos desistiram de reconquistar as terras aos Mouros.

e) Quer os Cristãos quer os Mouros justificavam a guerra entre eles


por motivos religiosos.
f) Por vezes, Cristãos e Mouros aliavam-se contra outros inimigos
comuns.
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Texto B

Lê, atentamente, a lenda. Se necessário, consulta o vocabulário apresentado.

De pé de moura a moura morta


Vocabulário
Passaram séculos e séculos desde o tempo em que ocorreram estes episódios. Há
1
muito que, vindos da África Setentrional1, os mouros se tinham instalado Setentrional
no– território
localizado aa norte.
2
conturbados – agitados.
que hoje chamamos o Norte de Portugal. Mas, na época em que 3 se passou
ladeira a história
– caminho inclinado.
4
que vou contar, cristãos e mouros guerreavam-se. E os primeiros embrenharam-se
tudo faziammeteram-se.
– para
5
íngreme – difícil de subir.
5 expulsar os segundos desse território.
Não faltam lendas a lembrar esses tempos tão conturbados2. Ouçam esta.
Certo dia, uma princesa moura navegava Douro acima com o seu amado, quando
2.
ouviram um galope de cavalos na margem. Ao avistarem cavaleiros cristãos, tomaram-se
de pânico e rapidamente rumaram à margem oposta a fim de se protegerem. Mal a
10 princesa saiu do barco e deu um passo para uma rocha que ali estava, logo a marca do
seu pé ficou gravada na pedra. E o lugar passou a chamar-se Pé de Moura.
O terreno era pedregoso, o que dificultava a fuga. Muito a custo, os dois jovens
venceram a ladeira3 e embrenharam-se4 no matagal. A esse local chamou o povo o
lugar da Lomba.
15 A princesa sentia-se esgotada de tão íngreme5 subida. Os seus pés delicados
estavam doridos e em sangue.
– Paremos um pouco, meu bom amigo, senão morro! – suplicou.
– Descansemos então – replicou o companheiro –, mas resguardemo-nos dos
olhares desses malditos.
20
Para repousarem, o mouro escolheu um lugar escondido, entre as ramagens, junto
ao rio. Aí se abrigaram esperando que a escuridão chegasse e os inimigos desistissem
da busca. Esse local batizou-o o povo de Pedorido.
Quando a noite finalmente caiu, o mouro descobriu uma pequena embarcação
abandonada junto da margem e resolveram prosseguir viagem. Desesperada com a sua
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sorte, a moura sentia o coração dominado pela revolta. Nesse momento passavam num
lugar, a que o povo deu o nome de Raiva.
De súbito, porém, as águas fizeram-se turvas e agitadas. Estavam junto à foz de
outro rio que vinha desaguar no Douro. Durante um certo tempo, os dois jovens ainda
lutaram corajosamente com as águas. Mas estas acabaram por vencer: o barco
30
afundou-se e a jovem e o seu amado afogaram-se. Rio Mau chamaram por isso a esse
rio.
No dia seguinte, o corpo da princesa deu à margem, num local que haveria de ficar
conhecido como Moura Morta.
E é assim que o povo explica os nomes desses lugares junto ao rio Douro. Página
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João Pedro Mésseder e Isabel Ramalhete (seleção, adaptação e reconto),


Contos e lendas de Portugal e do mundo, Porto, Porto Editora, 2015, pp. 61-63
PALAVRA PUXA PALAVRA 6 – TESTE DE DIAGNÓSTICO

Ordena as seguintes informações, de 1 a 6, de acordo com a ordem pela qual aparecem


no texto.

a) Os cristãos tentavam reconquistar o Norte de Portugal aos mouros.


b) Os dois jovens aproveitaram o cair da noite para tentar prosseguir viagem
pelo rio.
c) Uma princesa moura subia, de barco, o rio Douro com o seu apaixonado.

d) A narração desta lenda dá-se muitos séculos depois de ter acontecido.


e) A princesa e o amado tiveram de fugir e de se esconder para não serem
atacados.
f) O Norte de Portugal estava ocupado pelos mouros.

3. Explica por que motivo a princesa moura e o seu amado decidiram proteger-se
numa das margens do rio Douro.
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4. Transcreve do texto uma frase que evidencie o cansaço da princesa ao longo da


fuga.
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5. Identifica os sentimentos revelados pela jovem quando prosseguiram a viagem pelo


rio, de noite.
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6. Explica o que levou à morte dos dois apaixonados.


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7. “E é assim que o povo explica os nomes desses lugares junto ao rio Douro.” (linha 34).

7.1. Faz a correspondência correta entre os vários acontecimentos (coluna A) que


terão dado origem aos nomes dos lugares (coluna B).

Coluna A Coluna B
Acontecimentos Nomes dados aos lugares

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a) Marca do pé da princesa deixada na pedra 1. Raiva


b) Terreno pedregoso e inclinado 2. Moura Morta

c) Pés da princesa magoados 3. Pé de Moura


d) Revolta sentida pela princesa 4. Rio Mau

e) Local onde os dois apaixonados se afogaram 5. Lomba


f) Aparecimento do corpo da princesa 6. Pedorido

a) _____ b) _____ c) _____ d) _____ e) _____ f) _____

GRUPO III

1. Coloca as palavras sublinhadas no local adequado da tabela.

“Não faltam lendas a lembrar esses tempos tão conturbados. Ouçam esta.” (linha 6)

a) Nomes b) Adjetivos c) Verbos d) Determinantes e) Pronomes f) Preposições g) Advérbios

2. Lê a frase que se segue e transcreve os elementos que correspondem às funções


sintáticas indicadas.

O amado ofereceu proteção à princesa.

a) Sujeito: __________________________________________________________
b) Predicado: _______________________________________________________
c) Complemento direto: _______________________________________________
d) Complemento indireto: ______________________________________________

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3. “– Paremos um pouco, meu bom amigo, senão morro!” (linha 17).

3.1. Explica a utilização das vírgulas na frase anterior.


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4. Completa as frases com os verbos apresentados entre parênteses no tempo indicado.

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a) Há séculos que os Mouros ____________ (vir – pretérito mais-que-perfeito


composto do indicativo) do Norte de África.
b) Esta lenda ____________ (ter – presente do indicativo) como personagem
principal uma princesa.
c) A princesa __________ (viajar – pretérito imperfeito do indicativo) com o seu
amado.
d) O mouro ____________ (procurar – pretérito perfeito do indicativo) um local para
descansarem.

5. Assinala com um X todas as palavras que pertençam à mesma família.


a) pedra c) pedregoso e) pereira
b) pegada d) pedregulho f) perder

GRUPO IV

O texto B do Grupo II é uma lenda. Certamente conheces mais textos como este,
de origem popular.
Escreve um texto narrativo, no qual recontes uma outra lenda, uma fábula ou um
conto tradicional.
O teu texto, com um mínimo de 120 e um máximo de 200 palavras, deve incluir:
 uma introdução, o seu desenvolvimento e uma conclusão;
 um momento de diálogo;
 um título adequado.
No final, faz a revisão do teu texto, verificando:
 se respeitaste o tema proposto e o género indicado;
 se as partes estão devidamente ordenadas;
 se há repetições que possam ser evitadas;
 se usaste corretamente a pontuação.

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