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2. IN TR ODU Ç ÃO B. F.

Ski nne r propôs uma teoria que vi sava co n hecer o home


m e sua nat ure za d e forma m uito mai s prof unda do q ue o proposto até e ntão,
par ti ndo do pressuposto q ue seria p oss ível est uda r o ser humano e se us compor
tame ntos de forma mui to mais ci en t ífi ca , e q ue, seg undo ele , seri a o ca min ho
mais rápi do e seguro pa ra s ua me l hor compree nsão . Essa proposta fi cou co nheci d a
como B eha vi o ri smo Radi cal . O b e ha vi orismo radi ca l surgiu após o be ha vi orismo
de Watso n e recebe u e ste no me , de ntre o u tras coi sas, pelo fato de nega r
veementeme nte a casua lid ade menta l. Para S ki nne r , pensame ntos , se ntime ntos o u
d esejos não são e xp li ca ções pa ra um deter mi na do comportame nto , si mple sme
nte por serem consi derados p or e le comportame ntos e fr utos da i nteração com o
ambi e nte. S ki nner acredi ta va q ue a partir do conhecimento da hi stória de i nte
ração do i ndivíd uo com se u ambi ente, seria possíve l pre ve r, modi fi car e co nt rolar
se us compo rtame ntos . Na i nte nção de co mpro vação emp írica de suas cre nças
ele se p ropôs a realiza r e xperi me ntos em laboratóri o no in t ui to de e studar o
comporta me nto operante poi s acredi tava que d essa ma ne i ra seri a ma i s fáci l
controlar e ma ni pu lar as contingê ncia s de re forço e obser va r s uas conseq uê ncia s . O
o bjeti vo era o cond i ci oname nto do suje i to e xperimental, nesse caso , o Sniff y, um
rato vi rt ua l , co nfi nado em uma cai xa de Ski nne r. É i mporta nte ressal tar que
“ambi e nte” para a aná lise do compor tame nto , pelo me nos à fo rma como co
mpree nde mos a ma téria dada, va i m uito a lém de se u si gni fica do usua l. O ambi e
nte, ne ste caso , si g nifica tanto a o mundo f ísi co, de coi sas materiai s e palpáve i s, q
ua nto ao mundo soci al , ao nde são consid eradas a i nteração do suje i to com o utras
pesso as, a nossa hi s tóri a de vi da e tud o o que dela vem (Mo rei ra & Medei ros, 200
7, p.213) . Este relatóri o está embasado a parti r d a metodo logia comportame nta l
assi milada durante as aulas de P si cologi a Geral e E xperi mental teó rica s e p ráticas ,
e vi sa, porta nto , at ra vés d os co nceitos da a ná lise do co mporta mento de S ki nne r
, compreender mel ho r as co nsequê nci as das respo stas e mitid as p or est ímulos
produzi do s pelo co mporta mento opera nte de um s ujeito e xp eri me ntal .
É i mportante mencio na r q ue i ni ci al me nte a o bser vação d o rato se de u
somente a níve l opera nte o nde s upo sta mente se enco ntra va pri vado de ág ua . C
ompo rtamento Operan te No i nício B .F S ki nner (2007) , obse r vo u nos est udos
sobre o s re fle xos , (comportame nto respo nd ente), i nf l ue nci ad o pe lo E dward L ee
T ho r ndike , apesa r da grande i mpor tâ ncia desse compor tame nto pa ra a nálise,
compree nsão e modi fica ção d o comportamento huma no, some nte ele não co nse gue
e ng lobar toda a comple xi da de d o mesmo . B.F S ki nner (2007), c lassi fico u co mo o
pera nte o comporta mento q ue prod uz conse q uênci as, o u seja , que modi fica o a
mbi ente e ta mbém é afetado por el e. É fund ame ntal ente nde r o comportame nto
operante para compreend er como aprende -se as habi lida des e os co nhecimentos. R
eforço Alguns comporta me ntos prod uzem conseq uê nci as e estas pod em gerar no vos
comporta mentos. A lg umas d estas conse q uê nci as pod em fazer co m que a ocorrênci
a de alguns comporta mentos aumente mai s que o ut ros, e essa s conse q uênci as são
c hamadas de reforço . Se ndo assi m um reforço é todo ti po de conse q uênci a d e u m
comporta mento q ue a umenta a i nci dê nci a de um o u tro comportame nto espec ífico.
Ex tinç ão D e aco rdo com (Moreira e Mede i ros , 2007), a p artir de seus estud os sob
re o comportame nto huma no é possíve l conc luir que um compor tame nto prod u z
conse q uênci as, e q ue estas podem a ltera r a probabi li dade delas oco rrerem no
vame nte no f ut uro , aume nta ndo s ua ocorrê nci a e di mi nui ndo a i ncidê nci a dos
comportame ntos esperados. Q ua ndo o reforço é s uspe ndi do ve ri fi ca -se q ue a
ocorrênci a do comporta mento a ntes re forçado di minui, reto rna nd o assi m ao níve
l operante e este efei to é conhecid o como E xti nção Opera nte . Treino D iscrim inativo
D e a cordo com Morei ra e Medei ros (2007), o q ue aco ntece antes do comportame
nto ser emitid o também pod e i nf l ue nci ar o i ndi víd uo, a ltera nd o a probabi li dade
de ocorrênci a de um deter minado co mportame n to. De ntro da di scrimi nação
op erante há os comportame ntos opera ntes di scriminados, que sã o aqueles que de
pende ndo d o co nte xto prod uz conse q uênci as re forçadoras, e os est ím ulos di
scrimina ti vos q ue são a nteceden tes, que co ntrolam a oco rrê ncia de um devi d o co
mportame nto d e forma que não e li ci am respo stas, mas oferece co nte xto. Os es t ím
ulos de lta si nali zam q ue uma dada respo sta não será refo rçada. O trei no di
scrimi na tivo si gnifica reforçar um compor tame nto na p resença de um est ím u lo di
scriminati vo e e xting ui r na presença de est ím ulo delta , segu ndo Morei ra e Medei
ros (2007). .4. MÉT OD O 4.1 Sujei to, Mater iais e Instrumen tos O p rograma utili
zado foi o S ni ff y T he vi r t ual Rat Pro, ve rsão 2.0, e se u respe cti vo ma nua l, si
stema o peracio nal do comp utador Windows 10 , placa de vídeo Onboard, mo ni tor Sa
msung S1 9C 30IF . Esse rato vi rt ua l é equi vale nte ao ma nip ulado em com ratos
reais, sendo possíve l cond i ci oná -lo . Pa ra marcação do tempo uti li zamos o cro
nomet ro do ce l ular, e fi c has para anotação e cader no para demais a no tações. 4.2
Lo cal Todos o s e xperi me ntos fo ram reali zad os no laborató rio de i nfo rmáti ca
– 8, locali zado no q ua rto a nd ar do C ampus U N IP , C hácara S anto A ntô nio si t
uado à Rua : Ca nci o nei ro P op ula r , 210, São Paulo – SP. 4.3 Proced imento As sessões
do expe ri me nto fo ram de ap roxi madame n te 20 mi nutos , realiza das de qua rta -
feira, a parti r das 18:20. Procedi mento 1 - Li nha de Base – Regi stro de Nível Opera nte

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