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Me todo de obs e rvação ps ico biolog ica "A obs er vação é uma e tapa do método c ie nt íf
ico, q ue co ns iste e m pe rceber, ver e não interp reta r dados o u factos q ue pre te nde mos est
uda r " (ZEIKARN IK,1976). Pa rtindo d essa ide ia a obser vaç ão é re la tada co mo fora m vis ua
lizadas, se m q ue a p r inc íp ios as ide ias do interpre tador seja m to mada s. O pape l da ob ser
vação de ntro do pro cesso d e inve st igação c ie nt íf ica nas c iê nc ias huma nas te m s ido a
mp la me nte es t udado. E m ps icopa to lo gia, a obser vação recebe u espec ia l ate nção por par
te dos teó r icos q ua nto aos d ifere ntes mé todo s de re gisto e a ná lise do co mporta me nto
infa nt il. Ent reta nto, a prát ica s is te ma t izad a da obs er vação d irec ta do co mporta me nto te
m e nco ntr ado po uco dese nvo lvime nto, pr inc ip a lme nte na á rea do d ia gnó st ico. Segundo ( Z
EIKA RN IK ,1976), a obser vação ps icob io lo gica , "é uma téc nica a uxiliar no d ia gnóstico, per
mit e ao ed ucador, ps iq uia tra, ps icó lo go o de linea me nto de um per fil ps icob io lo gica da
cr ia nça, a tra vé s de uma co lec ta s iste mat izada de dados, desde os níve is ma is ob ject ivos do
co mpor ta me nto e xp resso, até níve is ma is sub ject ivos, q ue envo lve m os aspec tos imp líc ito
s de um co mporta me nto ap are nte ( mo t ivos, se nt ime nto s etc.). S ua co mpree nsão a uxilia
o pro fiss io na l a to mar d ec isõe s sob re se u pac ie nte. A co mp le xidade do co mpor ta me nto
a se r a na lisado, é de d ifíc il d escr ição e interpr etação, o medo de fa zer inferê nc ias, o co nhec
ime nto teór ico q ue se s upõe nece ssár io ter, a lé m da sensação de ma ior "se gura nça " q ue
os te stes o ferece m, to r na m a ob ser vação uma té c nica po uco exp lorada. Para ta nto, são e
laborado s esq ue mas de a ná lise a pa rt ir da ob ser vação d o jo go e spo ntâ neo de gr upos de cr ia
nças fre nte a b r inq uedos c o mumme nt e usados, q ue p er mite m uma descr ição dos co mporta
me nto s infa nt is e m re lação a tr ês ca te gor ias bás icas : ma ne ira de co nhece r o a mb ie
nte; reacção a fec t ivo - e moc io na l às s it uações e o gra u de soc iab ilidad e atra vés das inter -
re lações co m os de ma is e le me ntos p rese ntes na s it uaç ão. Compa ra ndo- se os re gistos de
ob ser vação, são le va ntados todos os t ipo s de co mporta me nto q ue apa recera m. E sses co
mpo rta me nto s são a gr upados e orde nado s e m te r mos da função ps ico ló gica a q ue se re
fe re m. C ada esq ue ma de a ná lis e repr ese nta a re lação e nt re um

4 2.Mé todos de Es tudo de D ese nvolvi me nto I nfa nt il, as s is t ê ncia, obs e rvação ps ico bio
logica e té cnicas de e xplo ração ( A na mne s ia). 2.1.Mé todos de Es tudo de De se nvolvi me nto I
nfa nti l Segundo G ue rra (1985 ) "V ár io s método s tê m s ido usados para es tabe lecer as
linhas ger a is de dese nvo lvime nto. Ac red ita mos q ue pode ha ve r c inco ma ne iras de es t
udar o desenvo lvi me nto q ue não se opõe m, mas e stão co mpet indo ". O mé todo biog rá fico, q
ue inc lui a mp los es t udos b io ló gico s e re lac io na is da cr ia nça; descr içõe s despro vidas de e
spec ulaçõ es, uma a ná lise da fis io lo gia e a nato mia da c r ia nça. Mé todo de obs e rvação lo ng it
udi na l: São e fe t uadas d ura nte um lo ngo pe r íodo de te mpo, e mpre ga ndo se mp re os mes
mos s uje itos. Este mé todo é de morado e d ispe nd ioso, poré m muito út il para a va lia r efe
ito s poster iore s de exper iê nc ia s inic ia is. Por e xe mp lo, é i nd icado para obser var o e fe ito
da s uperp rotecç ão dos pa is na perso na lidad e do filho q ua ndo ad ulto. Mé todo de obs e rvação
t rans ve rs al – São e fe t uadas e m te mpo muito me nor, e mpre ga ndo s uje itos de d ife re nte
s idade s. Por s er ma is fác il e eco nó mico, o mé todo t r a ns ve rsa l te m s ido us ado ma is
freq ue nte me nte. Exe mp lo : co m a fina lid ade de s e es t udar o desenvo lvi me nto do rac ioc
ínio ser ia ut ilizado c r ia nça s de id ades var ia ndo de 4 a 10 anos e estas ser ia m s ub me t ida
s a te stes ad eq uados a cada fa ixa e tár ia. Mé todo co rre lacio nal o u mé to do e s tatís tico : A na
lisa e re lação d e co - var iação e ntre dois fe nó me nos o u va r iá ve is; Em s uma, ver if ica - se
se, pe lo me nos, d uas “co isas ” ca minha m de fo r ma co nj unta, seja p roporc io na lme nte o u
não; Traba lha co m cr itér ios mate mát icos p re via me nte definido s ( va lo res es tat íst icos ) Ma io
r qua nt id ade de est udo s; N ão respo nde ca usa e e fe ito ; * * Exe mp los : I nte ligê nc ia do
filho e ma nifes tações a fec t iva s ma ter na s pos it ivas Q ue m ve m a ntes? Em q ue co nd ições
se influe nc ia m? Há uma 3ª var iá ve l e m q ue stão, por é m, a inda não me ns urada? (ex. P rest
ígio soc ia l) E m q ue med ida a ge m? C o mo ut iliza r uma pa ra a fe ctar a o utra? Mé todo de e s
tudo de re gre s s ão e m c ria nças ps icót icas : este método res ulta num est udo de caso na c r ia
nç a e m q ue va i se co nhe cer o his tórico e vo lut ivo p s icó t ico d a cr ia nça, s e a c r ia nça aprese
nta o u não um prob le ma p s ico ló gico.

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