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O M É T O D O E X POSITIVO
* M a r i a A u g u s t a S alin Gonç a l v e s
1 - C A R A C T E R I Z A Ç Ã O DO M É T O D O EXP O S I T I V O
2 - F U N DAMENTOS DO M É T O D O E X P OSITIVO
2.1.1 - E l e m e n t o s B á s i c o s do Proc e s s o da C o m u n i c a ç ã o :
Esquematizando:
FONTE OU SINAL
RECEP T O R
EM I SSOR MENS A G E M
2.2 - C O M U N I C A Ç Ã O E L I N G U A G E M
2.4-0 MET0 D 0 E X P O S I T I V O E A C O M U N I C A Ç Ã O N Ã O - V E R B A L
3 - P O S S I B I L I D A D E S E LIM I T A Ç Õ E S DO M É T O D O E X P O S I T I V O
a) - Quan d o o o b j e t i v o b á s i c o é t r a n s m i t i r informações;
b) - M é t o d o de disc u s s ã o e exp o s i t i v o d i a l o g a d o em 3 . e s t u
dos ;
4.2 - SELEÇÃO DE C O N T E Ú D O S
4.4 - ORG A N I Z A Ç Ã O DO C O N T E Ú D O
Neri c i a p r e s e n t a o seguinte e s q u e m a p a r a a a p r e s e n t a ç ã o da
a u l a expositiva:
- I n trodução motivadora;
- D e s e n v o l v i m e n t o l ógico.do tema repa r t i d o em t ó p icos s i g n i
ficativos ;
- Rea l i z a ç ã o de exercícios, i n t e r r o g a t ó r i o s e p e q u e n a s dis
cussões, i n t e r c a l a d a m e n t e , sempre que oportuno;
- E f e t i v a ç ã o de u m a síntese i n t e g r a d o r a de todos os itens a-
p r e s e n t a d o s e, sempre que possível, com a c o o p e r a ç ã o dos
educandos;
- Conclusões, quan d o for o caso, tiradas sempre com a p a r t i
ci p ação da clas s e (1970, p. 70).
5.1 - A INTR O D U Ç Ã O
5.1.1 - E s t a b e l e c i m e n t o de R e l a ç õ e s entre P r o f e s s o r e A l u n o s
e) - P a r a s i n t e t i z a r ou c o n c l u i r o d e s e n v o l v i m e n t o de u m a u-
nidade ou curso;
5.1.4 - D e s p e r t a r a C o n s c i ê n c i a de C o n h e c i m e n t o s e Expe r i ê n c i a s
Rele v a n t e s
5 . 2 - 0 CORPO DA EXPOSIÇÃO
5.2.1 - Formas de O r g a n i z a ç ã o da A u l a E x p o s i t i v a
E s t a preo c u p a ç ã o de r e l a c i o n a r as partes
com aspe c t o s mais a m plos e g e rais permite
tanto ao e x p o s i t o r q u anto ao ouvinte si
tuar, em qual q u e r m o m e n t o d a exposição,
dentro do todo, o p onto em que se e n c o n
tram e r eduzindo p r o v a v e l m e n t e m a i s a o-
c o r r e n c i a daqu e l a situa ç ã o de desamparo
diante de u m aglo m e r a d o d e s o r d e n a d o de fa
tos e minú c i a s que a linguagem, do aluno
a c e r t a damente c h a m a de "est a r p o r fora"
(1980, p. 98).
b) - R e l a ç õ e s Seqüenciais
c) - E n c a d e a m e n t o
d) - Rela ç õ e s Tra n s i t i v a s
0 e x p o s i t o r u s a estas p a l a v r a s ou frases
p a r a p ô r a desc o b e r t o a e s t r u t u r a d a sua
orga n i z a ç ã o e l evar os e s t u d a n t e s a torna
rem-se ple n a m e n t e c o n s c i e n t e s dela. As
sim, a r epetição de c e r t a s fras e s instrui
o e s tudante sobre as p a r t e s c o m ponentes
de u m a série. U m a frase final indi c a que
o sumário e s t á sendo dado (Gage, 1975, p.
506).
5.2.2 - R e c u r s o s p a r a M a n t e r a Aten ç ã o
a) - V a r i a r os e s tímulos
b) - M u d a r os c a n a i s de c o m u nicação
c) - D e m o n s t r a r entu s i a s m o
5.2.3 - F o r m u l a ç ã o de Ques t õ e s
b) - P r á t i c a - a r e s p o s t a a u m a q u e s t ã o p e r m i t e p ô r em práti_
ca os c o n h e c i m e n t o s r e c e n t e m e n t e adquiridos.
c) - A u t o - c o n s c i ê n c i a - as quest õ e s p o s s i b i l i t a m ao a luno to
m a r c o n s c i ê n c i a de p a r t e s da lição que não f oram c o mpreendidas. 0
c o n h e c i m e n t o de r e s p o s t a c o r r e t a pode serv i r de reforço, e s t i m u l a n
do o i n teresse dos alunos.
g) - P a r t i c i p a ç ã o - as ques t õ e s e s t i m u l a m a p a r t i c i p a ç ã o dos
alunos (Ap. Gage, 1975).
5.3 - A C O N C L U S Ã O
sorte;
CONCLUSÃO
ef
139
introdução, corpo e conclusão.
P a r a m a n t e r a a t e n ç ã o durante a aula expositiva, o p r o f e s s o r
pode r a v a r i a r os estímulos, m u d a r os c a nais de c o m u n i c a ç ã o e inse
rir questões, que servirão, também, p a r a v e r i f i c a r se a a p r e n d i z a
gem e s t á se realizando.
0 sucesso de u m a a u l a e x p o s i t i v a e s t á em e s t r e i t a relação
com a p e r s o n a l i d a d e do p r o f e s s o r e com q u a l i d a d e s tais como: tom
de voz, fluência, estilo, tranqüilidade, capa c i d a d e de o r g a n i z a r e
r e l a c i o n a r idéias.
0 m e t o d o e x p o s i t i v o envolve s obretudo u m p r o c e s s o de c o m u n i
cação, n ã o so de informações, mas tamb é m de atit u d e s e v a l o r e s em
relação a estas i n f o r m a ç õ e s e aos ouvintes. A t r a v é s da comu n i c a ç ã o
verb a l e não-verbal, o p r o f e s s o r e x p r e s s a m a i s do que cont e ú d o s
cognitivos, e x p r e s s a sentimentos, estados de e s p í r i t o e valores.
E s tes são c o m p r e e n d i d o s inc o n s c i e n t e m e n t e p e l o s ouvintes, s u rgin
do entre o p r o f e s s o r e alunos, o que se d e n o m i n a empatia.
0 que p o d e r á o p r o f e s s o r f azer p a r a a t i n g i r este n ível de co
m u n i c a ç ã o c o m os alun o s ? P a r e c e não h a v e r recei t a s p a r a tal. No en
tanto, parece v á l i d a a a f i r m a ç ã o de que c o m u n i c a r é s o b r e t u d o ques
tão de ser: c a d a u m c o m u n i c a o que é. Se o p r o f e s s o r for seguro
quan t o ao c o n t e ú d o c o g n i t i v o de sua aula, t iver i n teresse e entu
siasmo pelo assunto, r e s p e i t a r a ind i v i d u a l i d a d e dos seus alunos e
d ese j a r que eles a p r e n d a m realmente, sabendo situ a r - s e em seus
p o n t o s de vista, ele será u m legítimo c o m u n i c a d o r e proporcionará
0 c r e s c i m e n t o de seus alunos.
R E F E R Ê N CIAS B I B L I O G R Á F I C A S
17 N É R I C I , I m í d e o C. M e t o d o l o g i a do E n s i n o S u p e r i o r . Rio de J a n e i
ro, F undo de Cultura, 1969.