Você está na página 1de 143

EXIONES

CRITICAS
Emilio Ribes Iñesta

editorialfontanella
E l c o n d u c tis m o :
re fle x io n e s c r ític a s
B re v ia rio s de
C o n d u c ta h um ana, n .”

c o le c c ió n d ir ig id a p o r
RAM O N B A Y ES
JU A N M ASANA
JO S E TO RO
Emilio Ribes Iñesta

EL C O N D U C T IS M O :
R E F L E X IO N E S
C R IT IC A S

P r ó lo g o
de

Ra món Ba y és

B a rc e lo n a , 1982
© E m ilio R ib e s Iñ e s ta , 1982

© d e la p r e s e n te e d ic ió n
E D IT O R IA L FO N TA N ELLA , S .A .
E s c o ria l, 50. B a rc e lo n a -2 4 . 1982

P rim e ra e d ic ió n : m arzo 1982

P rin le d iti S p a in - I m p r e s o e n E s p a ñ a
p o r G rá fic a s D ia m a n te ,
Z a m o ra , 8 3 . B a rc e lo n a -1 8 .

D e p ó s ito le g a l: B. 110 49-19 82


IS B N : 8 4 -2 4 4 -0 5 0 7 -2
A S y lv ia , c a to r c e a ñ o s d e s p u é s
PROLOGO

P e r s o n a lm e n te , c o n s id e r o q u e e x c e p to en ra ra s, m u y
ra ra s, o c a s io n e s , lo s p r ó lo g o s p o s e e n ú n i c a m e n te u n a f u n ­
c ió n d e r e lle n o p a r e c id a a la d e lo s d o c u m e n ta le s y c o r ­
to s q u e p r e c e d e n a la p e líc u la p o r la q u e el e s p e c ta d o r se
in te r e s a y p o r la q u e h a p a g a d o s u , c a d a d ía m á s , c o s ­
to s a e n tr a d a . S u e l o a s o c ia r lo s — n o s in c ie r ta n o s ta lg ia —
a a q u e llo s p lú m b e o s n o tic ia r io s N O -D O q u e lo s e s p a ñ o ­
le s d e la p r e -d e m o c r a c ia n o s v e ía m o s o b lig a d o s a s o p o r ta r
a n te s d e q u e H u m p h r e y B o g a r t p u d ie r a e n tr a r e n a c c ió n .
Y s in e m b a r g o , a p e s a r d e lo h o n d o d e e s ta c o n v ic c ió n ,
e s ta v e z n o h e c o n s e g u id o lib r a r m e d e la o b lig a c ió n d e
r e d a c ta r la s p r e s e n te s lín e a s.
D o s s o n la s r a z o n e s q u e m e h a n d e c id id o . A n te to d o ,
la in s is te n c ia d e l a u to r , c o n q u ie n m e u n e u n a e x c e le n te
a m is ta d , p e r o ta m b ié n el h e c h o d e q u e el lib r o se p u b li­
q u e e n E s p a ñ a — e s te p r ó lo g o te n d r ía p o c o s e n t i d o s i la
o b r a se e d ita s e e n A m é r ic a L a tin a , d o n d e la tr a y e c to r ia d e
E m ilio R ib e s e s s o b r a d a m e n te c o n o c id a — . E n e fe c to , en
n u e s t r o p a ís, d e b id o s o b r e to d o a la a m p lia d ifu s ió n c o n ­
s e g u id a p o r u n o d e s u s lib r o s (R ib e s , 1972) y a a lg u n a s
c o n fe r e n c ia s p r o n u n c ia d a s e n B a r c e lo n a , M a d r id y o tr a s
p o b la c io n e s e s p a ñ o la s , se s u e le e n c u a d r a r a R ib e s d e n tr o
d e lo s e s tr e c h o s lím i te s d e la a p lic a c ió n d e la s té c n ic a s

7
de m o d ifica ció n de co n d u cta a la ed ucació n de niñ os con
retardo en el desarrollo, cuando, d esd e hace ya varios años,
sin d esd eñ a r esta área d e trabajo , la m a n tie n e práctica­
m e n te en la reserva, d edicando el grueso de su esfu erzo
a una extraordinaria la bor teórica y epistem ológica, una
p eq u eñ a m u e stra de la cual lo c o n stitu y e el co n ten id o del
presen te volum en.
De los h o m b re s y m u je re s que he conocido a lo largo
de m i vida, pocos, m u y pocos, han conseguido im p resio ­
narm e. H e de co n fesa r que E m ilio R ib es es u no de ellos.
De h a b er vivid o en el siglo X V , h u biera sido, probable­
m en te, un p erfe c to h o m b re del R en a cim ien to : líd er y cien­
tífico al m is m o tiem p o ; p ro fu n d a m e n te interesado p or los
p ro b lem a s filo só fico s, ep istem o ló g ico s y políticos, y, a la
vez, p o r la litera tu ra , el teatro, la p in tu ra y la m úsica.
N o d eja de ser paradójico que el m exica n o E m ilio R i­
bes, u no de lo s a utores que m ás están in flu yen d o en el
desarrollo de la Psicología latinoam ericana, haya nacido
en B arcelona — ciudad de la que c o n tin ú a enam orado — y
hable co rrecta m en te el catalán. E n realidad, m a rch ó con
sus padres a M éxico a la edad de 3 años y allí se educó,
se casó, tu vo h ijo s y organizó su vida; en 1982 cu m p lirá
38 años. H a sid o el p rim e r a u to r la tin oam ericano en es­
cribir un libro original sobre m odificación de con d u cta y
ta m b ién el p rim ero en establecer estu d io s sistem á tico s
para postgraduados en este cam po.
De 1964 a 1971 es p ro feso r del D ep a rta m en to de Psi­
cología de la U niversidad de V eracruz, en Xalapa. E n 1971
y 1972, la m ayoría de p rofesores de Psicología de esta Uni­
versidad se trasladan a la U niversidad N acional A utóno­
m a de M éxico, en ciudad de M éxico, y con ellos m archa
E m ilio R ibes, consolidando los program as de análisis de
la co n d u cta e x isten te s en los cursos de licenciatu ra y crean­
do un program a de post-grado que ha te n id o gran in flu en ­
cia en la fo rm a ció n de in vestigadores y analistas conduc-

8
tuales, no sólo de M éxico sin o de todo el c o n tin en te (cfr.
Colotla y R ibes, 1981).
E n 1975, la U niversidad N acional A u tó n o m a de M éxico,
para descongestionar y racionalizar sus instalaciones, crea
el n u evo ca m p u s de Izta cala en T lalnepantla, cerca de ciu­
dad de M éxico, n o m b ra n d o coordinador de la E scuela de
Psicología a E m ilio R ibes, al que ofrece la o p o rtu n id a d de
im p la n ta r un nuevo diseño curricular. E ste, al fren te de
un valioso equipo — B a ckh o ff, R obles, López-V aladés, Ga-
lindo, Seligson, Varela, e tc .— , se dedica con entusiasm o
a la elaboración de un am bicioso y revolu cio nario plan
de estu d io s ín teg ra m en te estru ctu ra d o desde una perspec­
tiva conductual. E n el m ism o se subrayan dos aspecto s
esenciales: «prim ero, la fo rm u la ció n de las actividades p ro­
fesionales específicas que debe d esem p eñ a r un psicólogo
en la sociedad, considerando los pro b lem a s prácticos que
d eb e resolver; y segundo, los program as de en tren a m ie n to
particula res, los cuales deben d esa rro lla r habilid ades y
con d u cta s que sean r e p r e se n ta tiv a s de las actividades te r­
m inales» (R ib es, 1980). E l m o d e lo d e P sic o lo g ía Iztaca la ,
a ctu a lm en te en m archa, ha p u esto de relieve tres faceta s
d iferen tes, a u n q u e ín tim a m e n te vinculadas: «a) el desarro­
llo d e u n s iste m a edu ca tivo con g ru en te con una práctica
cien tífica derivada de la psicología; b ) la config uració n de
un m o d elo cien tífico capaz de sistem a tiza r e in tegrar los
m ás variados fe n ó m en o s psicológicos d esd e una p ersp ecti­
va co nductual, su p era n d o las lim ita cio n es in h e ren tes al
paradigm a de co n d icio n a m ien to ; y c) la d efin ició n de un
n u evo papel p ro fesio n a l del psicólogo, ubicando su inser­
ción social con base en un c o n texto ideológico preciso y
c o m p r o m e tid o » (R ib es, F ernández, R ueda, T a len to y Ló­
pez, 1980, pág. 5). Algunas de esta s fa cetas se abordan en
E l c o n d u c tism o : re fle x io n es c r ític a s en el p u n to de ela­
boración en que se encontraban al finalizar el año 1981.
E n la actualidad, el psicólogo E m ilio R ibes es coordi­
nador general de investig ación de todo el ca m p u s de Iz-

9
tacala, ca m p u s p ilo to especializado en Ciencias de la Sa­
lu d que in clu ye las carreras de Biología, M edicina, Psico­
logía, O dontología y E n ferm ería .
A pesar de que, com o investigador, ha llevado a cabo
in teresa n tes estu d io s em píricos, n o es so b re su trabajo en
el laborato rio que desearíam os atraer, en este m o m en to ,
la atención del lector. Com o señalan R iera y R oca (1981),
en las palabras con que nos in tro d u c en a una in teresa n te
en trevista que efectu a ro n a R ib es d u ra n te el verano de
1980, el in terés p rim o rd ia l p o r conocer su p u n to de vista
radica en que n u estro a u to r lleva a cabo una crítica pro­
fu n d a del c o n d u ctism o sin sa lir se d el m a rco o b je tiv o de
u n a c ie n c ia n atu ral. E ste aspecto, de acuerdo con las pa­
labras con las que el propio R ib es inicia su andadura en
el p resen te libro, c o n stitu ye el p rin cip a l o b je tivo de la
obra que el lecto r tiene en tre las m anos.
Una ciencia supone, esencialm ente, d os cosas: la d e fi­
nición de su o b je to de e stu d io y una m etodología de aná­
lisis cen tra d a en la observació n y el exp erim en to , es decir,
en la observació n controlada. R ibes, d esd e el p rim e r capí­
tulo, tra ta ya de «coger el to ro p or los cuernos» y d elim i­
ta r el ca m p o de la Psicología. Para él su o b je to de estu ­
dio es, e v id en te m en te, la conducta, pero, a d iferencia de
o tro s co n d u ctista s — en tre los cuates hace pocos años m e
co ntaba — , no d efin e la co n d u cta co m o lo que el organis­
m o h ace; para él — en línea con K a n to r — la con d u cta es
la in teracción del organism o con alguna o tra cosa: c o n ­
d u cta e s in te r a c c ió n . E n su opin ión, de la m ism a m anera
que a lo s biólogos les interesan los ca m b io s que tienen
lugar en el organism o, a los psicólogos lo que debería in­
teresarles son los ca m b io s que tienen lu gar en las in te r­
acciones d e lo s organism os con el m edio.
J u n to a e sto s d os d is tin tiv o s básicos de la ciencia, R i­
bes señala la u rg en te necesidad de disponer, en el m o ­
m en to p resen te, de un m a rco teórico que p erm ita situ a r
co n ce p tu a lm en te los da to s em p írico s que se vayan obte-

10
n ie n d o . E s p r e c is o o b s e r v a r lo s f e n ó m e n o s d e f o r m a e s­
t r ic ta y fia b le , s in d u d a a lg u n a , p e r o d e b e e x is t i r u n a te o ­
ría q u e n o s in d iq u e q u é e s lo q u e d e b e m o s o b s e r v a r y
c ó m o d e b e m o s r e la c io n a r lo o b s e r v a d o c o n lo s d a to s q u e
ya poseem os.
F r e n te a lo s q u e , j u n t o a M a c q u e n z ie {1911), se e s f u e r ­
z a n p o r r e d a c ta r , c o n b u e n a le tr a , la n o ta n e c r o ló g ic a d e l
c o n d u c tis m o , se a lin e a n o tr o s , c o m o R ib e s , c o m o S c h o e n -
f e ld (1 9 1 2 ), q u e tr a ta n d e e n c o n tr a r u n a s a lid a a la c r is is
s in a b a n d o n a r la s c o o r d e n a d a s m e to d o ló g ic a s c o n d u c tis -
ta s. E l a m b ic io s o p r o y e c to d e R ib e s , a lg u n a s d e c u y a s ca ­
r a c te r ís tic a s p r in c ip a le s q u e d a n p a t e n t e s en el C a p ítu lo
te r c e r o , c o n s is te e n la e la b o r a c ió n d e u n a te o r ía c a p a z d e
in te g r a r to d o s lo s d a to s c o n d u c tu a le s — d ife r e n c ia n d o , c u a ­
l i ta tiv a m e n te , lo s c o m p o r t a m i e n to s a n im a l y h u m a n o — y
q u e d e b e s u r g ir tr a s e f e c t u a r u n a c r ític a a fo n d o d e l in s a ­
tis fa c to r io p a r a d ig m a a c tu a l d e c o n d ic io n a m ie n to ; c o m o
n o s s e ñ a la e n el ú l t im o p á r r a fo d e l C a p ítu lo c u a r to :

si el a n á lis is de la c o n d u c ta se p ro p o n e c o n s titu irs e


en una te o ría g e n e r a l d e la c o n d u c ta que re p re s e n te
el c u e rp o o rg á n ic o de una c ie n c ia p s ic o ló g ic a , se de­
ben c a p ta r la s c u a lid a d e s d is tin tiv a s de la s in te ra c ­
c io n e s c o n d u c tu a le s , s in te m o r de c u e s tio n a r la ex­
tre m a s im p lic id a d y lin e a lid a d d e n u e s tro s e n fo q u es
te ó ric o s a c tu a le s . N u e s tro m e jo r re c o n o c im ie n to a
lo s e sfu e rz o s te ó ric o s re a liz a d o s en el p a s a d o , debe
ser e x a m in a r a q u e llo s a s p e c to s que han s id o seña­
la d o s c o rre c ta m e n te , en vez de re s tr in g ir la s ig n ifi­
c a c ió n de la p r o b le m á tic a d e la c o n d u c ta hum ana a
lo s c o n fin e s de sus lim ita c io n e s c o n c e p tu a le s .

N o q u is ié r a m o s fa tig a r al le c to r n i e n c a r e c e r el p r e ­
c io d e l lib r o c o n n u e v a s p á g in a s. E s ta m o s p le n a m e n te c o n ­
v e n c id o s d e q u e s i n u e s tr o s e s tu d io s o s , p r e o c u p a d o s p o r
e n c o n tr a r u n a s o lu c ió n a la c r is is q u e , s in d u d a a lg u n a ,

11
n uestra disciplina tiene planteada, dirigen su atenció n ha­
cia los tra b a jo s que co n stitu y e n la p resen te obra, de
ello sólo p o drán o b ten erse beneficios. N o hay duda de
que el p en sa m ien to de R ibes, aunque p ro fu n d a m e n te im ­
pregnado de las enseñanzas de B ijou, S ch o en feld y Kan-
to r — venerable nonagenario cuya fo to g ra fía presid e, sim ­
bólicam ente, su despacho de Izla cala — posee, ju n to a su
pro m esa de fu tu ro , una innegable y turbadora origina­
lidad.

Ra m ó n B a y é s
B arcelona, en ero de 1982

R E F E R E N C IA S

C o l o t l a , V . A. y R i b e s , E.: B e h a v io r a n a ly sis in L atín A m e­


rica: a h isto r ic a l o v er v ie w . Spanish-Language Psycho-
logy, 1981, 1, 121-136.
Ma c K e n z i e , B. D.: B eh a vio u rism and the lim its o f scien-
tific m eth o d . A tla n tic H ig h la n d s, N u e v a Jersey: H u m a-
n itie s P re ss, 1977.
R i b e s , E.: Técnicas de m odificació n de conducta. S u apli­
cación al reta rdo en el desarrollo. M éxico: T rilla s, 1972.
R i b e s , E.: El d ise ñ o c u rr icu la r e n la e n señ an za su p e rio r
d e sd e u n a p e r sp e ctiv a co n d u ctu a l: h isto r ia d e u n ca so.
En E. R ib es, C. F ern á n d ez, M. R ueda, M. T a len to y F.
L ópez, E nseñanza, ejercicio e investig ación de la psico­
logía. Un m odelo integral. M éxico: T rilla s, 1980, p ág.
R i b e s , E., F e r n á n d e z , C., R u e d a , M„ T a l e n t o , M. y Ló pe z ,
F.: E nseñanza, ejercicio e investigación de la psicología.
Un m odelo integral. M éxico: T rilla s, 1980.
R t e r a , J. y R o c a , J.: E n tre v ista c o n E. R ib e s Iñ esta . E s tu ­
dio s de Psicología, 1981, n.” 4, 3-23.
S c h o e n f e l d , W . N .: P r o b le m s in m o d er a b eh a v io r th eory.
C onditio nal R eflex, 1972, 7 (n.° 1), 33-65.

12
A MANERA DE INTRODUCCION
Y ADVERTENCIA

E s te lib r o c o n tie n e , c o m o su títu lo g en era l lo in d ica,


un c o n ju n to d e r eflex io n es c r ític a s sob re el c o n d u c tism o .
P ero, v a le aclarar, so n las c r ític a s al c o n d u c tism o h ech a s
p or u n c o n d u c tista . E l c o n d u c tism o , a d ife r e n c ia d e las
teo ría s p sic o ló g ic a s fo rm u la d a s c o m o u n to d o a ca b a d o ,
c o n s titu y e u n a filo so fía d e la c ie n cia p sic o ló g ic a , y c o m o
to d a filo so fía d e la c ie n c ia g en u in a , n o e s m á s q u e la re­
flexión so b r e e l p r o p io d esa r r o llo te ó r ic o y e m p ír ic o de
la d iscip lin a . C om o filo so fía d e la c ie n cia , e l c o n d u c tism o
irru m p ió en la e sc e n a p s ic o ló g ic a d o ta n d o a e sta d isc ip li­
na d e u n o b je to p r op io d e c o n o c im ie n to . La co n d u c ta , cu a­
le sq u ie r a se a la c o n c e p tu a liz a c ió n q u e se le h aya v en id o
d a n d o a lo la r g o d e e s te sig lo , c o n stitu y ó e l o b je to d e e s ­
tu d io q u e le d ab a e sp ec ificid a d c o m o d isc ip lin a cien tífica
a la p sic o lo g ía . Y e s p o r e llo , q u e la p sic o lo g ía cien tífica
q u e d ó m a rca d a p o r e l c o n d u c tism o . A un a q u e llo s q u e se
d ecla ra n a n tic o n d u c tista s tie n e n q u e a c e p ta r q u e su s ar­
g u m e n to s giran e n to r n o a la d e m o str a c ió n d e q u e la p s i­
c o lo g ía e s tu d ia «algo m á s» q u e la c o n d u cta , y q u e e s te
« algo m ás» fo r z o sa m e n te d e b e to m a r en c o n sid er a c ió n ,
c o m o in d ic a d o r e m p ír ic o in ev ita b le , a la co n d u c ta . C ons­
titu y en la gran le g ió n d e lo s c o n d u c tista s m e to d o ló g ic o s,

13
u n o s d e e llo s c o n sc ie n te s d e su c o n d ic ió n , o tr o s tod avía
v er g o n z a n te s d e ella.
P ero n o e s el c o n d u c tis m o m e to d o ló g ic o so b r e e l cu al
h e in te n ta d o reflexion ar c r ític a m e n te , p u e s d e algú n m o d o ,
m i e le c c ió n d el a n á lisis e x p er im en ta l d e la co n d u c ta co m o
m eto d o lo g ía d e la in v e stig a c ió n cie n tífic a , m e h ab ía p er­
m itid o su p er a r d ich a a p ro xim a ció n g en era l. E s p re c isa ­
m en te la teo ría d e la c o n d u c ta c im e n ta d a e n e l a n á lisis
e x p er im en ta l y a p lic a d o d e la co n d u cta , q u e h a c o n s titu i­
d o m i p r á c tic a c ien tífica y p r o fe sio n a l e n lo s ú ltim o s q u in ­
ce a ñ o s, so b r e la q u e m e h e p r o p u e sto reflexion ar. E sta
reflexión c r ític a e s, sin e m b arg o, u n a reflex ió n d e sd e e l
in te rio r d e la d iscip lin a . N o e s u n a a n d a n a d a fá c il y ev en ­
tu al d e sd e e l ex ter io r , sin o m á s b ie n e l re to r n o a p ro­
fu n d iza r so b r e lo s fu n d a m e n to s d e n u e str a cien cia .
Para h a c e r filo so fía d e la c ie n c ia se d eb e h a b er h ec h o
y e sta r h a c ie n d o c ie n cia . La filo so fía d e la c ie n cia n o e s
m ás q u e e x p lic ita r lo s su p u e s to s q u e o r ie n ta n y fu n d a m en ­
tan n u e str a s a c c io n e s te ó r ic a s y d e in v e s tig a c ió n c o tid ia ­
n as, vbgr., q u é e s lo q u e c o n sid e r a m o s c o m o c o n d u cta ,
q u é m ed id a s d e la c o n d u c ta so n la s p e r tin e n te s , c ó m o a b o r­
d ar la d e te r m in a c ió n d e la c o n d u c ta , q u é p a ra d ig m a s se ­
le c c io n a r en la d e sc r ip c ió n d e n u e s tr o o b je to d e e stu d io ,
e tc é te r a . Y c o m o la filosofía d e la c ie n c ia se h a c e c o n ­
ju n ta m e n te c o n e l h a c er c ie n c ia , h á g a se o n o d elib e ra d a­
m en te, la filo so fía d e la c ie n c ia se e n r iq u e c e c o n e l d e ­
sa r ro llo y e v o lu c ió n d e la d isc ip lin a c o r r e sp o n d ie n te . N o
v o lv e m o s a la filo so fía c o m o u n r ed u c to d e la p u reza y
ju ste z a c o n c e p tu a l q u e s o p e s e s i n u e str a a c tiv id a d c ie n tí­
fica ha sid o a d ecu ad a o n o . V o lv e m o s a lo s fu n d a m e n to s
y s u p u e s to s d e n u estr a c ie n c ia , o p ara su b r ay a rlo, d e n u e s­
tra c o n c e p c ió n so b r e lo q u e e s la p sic o lo g ía y c ó m o h a cer
d e e lla u n a d iscip lin a c ie n tífic a , p ara e x p lic ita r y a m p lia r
e s a filo so fía q u e se c o n str u y e p a r a le la m e n te c o n e l q u eh a ­
c e r c ie n tífic o . N o se trata p u e s d e u n ju ic io filo só fic o d el
a n á lisis ex p e rim e n ta l d e la co n d u c ta . S e trata d e aprove-

14
ch a r e l largo r ec o rrid o q u e h a h ec h o la p sic o lo g ía con d u c-
tista p ara ree xa m in a r n u e str a s c o n c e p c io n e s , a m p lia r la s,
c o rr eg irla s, y de e s ta m a n era , e x p lic ita r la filo so fía d e la
c ien cia , e l c o n d u c tism o , q u e e v o lu c io n a ju n to co n la d is ­
cip lin a em p íric a c o r r e sp o n d ien te .
N o o b sta n te , en e s te v o lu m e n n o se p re te n d e e fe c tu a r
un a n á lisis sis te m á tic o de e s ta p ro b le m á tic a . Por tratar­
se d e u n c o n ju n to d e e n sa y o s se p a ra d o s, d iv er so s tem a s
v in c u la d o s a e lla a p a rece n ex a m in a d o s en d ife r e n te s c o n ­
tex to s. S in em b a rg o , a to d o s lo s a r tic u la un d en om in a d or
com ú n : la p re o c u p a ció n p o r d e ter m in a r co n p re cisió n el
o b je to de e stu d io d e la p sic o lo g ía , la s c a r a c te r ístic a s pa­
ra d ig m á tica s de e sta c ien cia , y su in se r c ió n en el q u eh acer
so c ia l de la s d isc ip lin a s c ie n tífic a s. E s to s e n sa y o s h an id o
a p arecien d o c o la te r a lm e n te a un e s fu e r z o sis te m á tic o en el
p r o ce so p or fo rm u la r u n a teo ría de la c o n d u cta , en e l s e n ­
tid o de c o n str u ir u n a tax o n o m ía p a ra d ig m á tic a , a p artir
d el c o n c e p to d e c o n d u c ta c o m o in te r a c c ió n c o n str u id a , q u e
p e rm ita ab ord ar, sin r e d u c c io n ism o s, la c o m p le jid a d y ri­
q u eza de la c o n d u c ta h u m a n a , c o n se rv a n d o e l rigo r y la
so lid e z q u e le p ro cu ra e l firm e fu n d a m e n to d el a n á lisis
e x p er im e n ta l d e la c o n d u c ta a n im a l. Aun c u a n d o e x iste n
a n te c e d e n te s in m e d ia to s d e e s te p r o p ó sito (R ib es, F ern á n ­
d ez, R u ed a , L óp ez y T a le n to , 1980), c o n s id e r a m o s q u e lo s
e s c r ito s e n e s te v o lu m e n , a s í c o m o e l q u e e s tá en p r o c eso
(cu y o títu lo te n ta tiv o se rá Teoría de la C onducta: un aná-
tisis de ca m p o y param étrico), su p e ra n m u ch a s d e las p o ­
sic io n e s p r ev ia m e n te e x p u e sta s.
U n leit-m o tiv a d ic io n a l ha sid o el e sca r b a r en lo s fu n ­
d a m e n to s e im p lic a c io n e s id e o ló g ic a s d el c o n d u c tism o . La
tra d ició n ju d eo -cr istia n a d el p e n sa m ie n to o c c id e n ta l h a
sid o , in c lu so m u c h o a n te s d el p ro n u n c ia m ie n to w a tso n ia -
n o, p r o fu n d a m e n te a n tic o n d u c tista . N o e s d e ex tra ñ a r,
p u e s, q u e e l c o n d u c tis m o , e s p e c ia lm e n te e n su v e rsió n n o
m e to d o ló g ic a , h a y a su sc ita d o fu e r te s e m b a te s d e rech a zo ,
m u c h o s d e e llo s p ro p ic ia d o s p o r la ig n o ra n cia , o tr o s , en

15
ca m b io , p o r u n e n te n d im ie n to c u e stio n a b le . L os con d u c-
tista s h e m o s d eja d o e l p ro b le m a d e la id e o lo g ía a n u e s­
tro s e n em ig o s. H e m o s c ed id o e l terr en o g ra tu ita m en te.
C o n sid ero , sin em b a rg o , q u e es e l m o m e n to de p erca tar­
se q u e la c ien cia n o e s in m u n e a la id e o lo g ía , sin o q u e en
la m e d id a en q u e se a r tic u la co n e lla de m a n era c o m p le ­
ja, e s n e c e sa r io d esa rr o p a r la v e stim e n ta id e o ló g ic a y d es­
te je r la u rd im b re de r e la c io n e s q u e se dan, en m ú ltip le s
d ir e cc io n es, en tre e l c o n o c im ie n to c ie n tífic o y e l c o n o ­
c im ie n to id e o ló g ico . N o só lo e s e s to im p o rta n te d eb id o
a la n e c e sid a d d e ex a m in a r lo s o r íg e n e s y e v o lu c ió n h is tó ­
rica d e la d iscip lin a , sin o tam b ién para c o te ja r en form a
a rg u m en tad a la s im p lic a c io n e s re a le s q u e tien e u n a c ie n ­
cia de la c o n d u cta fr e n te a o tro s a b o rd a je s de lo « p sico ­
ló g ico » , lo s q u e c r itic a n al c o n d u c tis m o d e sd e el n ic h o de
la p u reza id e o ló g ica y el su b je tiv ism o m ilita n te . C uál no
será la so r p r esa d e m u c h o s de q u e lo s c o n d u c tis ta s n o
só lo n o reh u y am o s la a r g u m e n ta ció n id eo ló g ic a , sin o q u e
al c o n tra rio , p od am o s e s ta b le c e r d ic h a d isc u sió n so b r e b a ­
se s m á s firm es, e l d e la id e o lo g ía c o m o la p rá ctic a in d iv i­
d u a l c o n c r e ta d e lo s h o m b r e s e n c ir c u n sta n c ia s h istó r ic a s
p a rticu la res. S e h a ce, p o r lo tan to , un p r im e r e s fu e r z o en
e sta d ir e cc ió n .
E l v o lu m e n e s tá d iv id id o e n tr es s e c c io n e s te m á tic a s
g e n e ra le s. U na p rim er a, q u e ab ord a a lg u n o s p ro b le m a s
e p is té m ic o s e id e o ló g ic o s d e la d iscip lin a . La seg u n d a , q u e
trata d el ex am en c r ític o d e la teo ría d e la c o n d u c ta c o n ­
tem p orá n ea . U na ú ltim a , d ed ica d a al a n á lisis d e la s rela­
c io n e s e n tr e la c ie n c ia b á sic a y su s a p lic a c io n e s y el m o d o
de a rtic u la ció n d el c o n o c im ie n to c ie n tífic o con lo so cia l.
F in a lm e n te, y aun cu a n d o e s to se h aga o b v io en e l tra n s­
c u rso de la le ctu r a d el v o lu m en , d e se o e x p r e sa r m i d eu d a
de g ra titu d con a q u e llo s c ie n tífic o s q u e h an in flu ido in ad ­
v ertid a o r e s p o n sa b le m e n te en la c o n fo r m a c ió n d e m i p en ­
sa m ie n to actu al, m u y e s p e c ia lm e n te S id n e y W. B ijo u , W il-
liam N . S c h o en fe ld , y J. R. K an tor. M i in te r a c c ió n p er so ­

16
n al co n e llo s m e h a p e rm itid o a p re n d er m á s de la p s ic o ­
lo gía y d el q u e h a c er c ie n tífic o , q u e e l a lu d d e in fo rm a ­
c ió n y d a to s q u e ca ra c te riz a a la p ro d u c c ió n d iscip lin a ria
actu a l.

E m i l i o Ri b e s Iñ e s t a
N a u c a lp a n , M éxico, n o v ie m b re de 1981.

17
1. LA NATURALEZA DE LAS LEYES EN EL
ESTUDIO DEL COMPORTAMIENTO

E l exam en d e la n a tu ra le z a d e la s le y e s d e l c o m p o rta ­
m ie n to no es a je n o a un a n á lis is del o b je to de e s tu d io
de la P s ic o lo g ía , y de la n a tu ra le z a de la s e x p lic a c io n e s
q u e e s te o b je to im p o n e . N o e s n e c e s a r io a b u n d a r so b re el
h e c h o d e q u e la d e f in ic ió n e p is te m o ló g ic a d e u n o b je to te ó ­
ric o d e te r m in a no s ó lo el e s p e c tro e m p íric o del c o n o c i­
m ie n to c ie n tífic o , s in o ta m b ié n e l c o n c e p to m is m o de le ­
g a lid a d de lo s e v e n to s c o m p re n d id o s .
En el caso de la P s ic o lo g ía , p o r la n a tu r a le z a p e c u lia r
de su p ro c e so c o n s titu tiv o com o d is c ip lin a c ie n tífic a , e s te
p ro b le m a a d q u ie re c a ra c te rís tic a s e s p e c ia le s . Su u b ic a ­
c ió n com o c ie n c ia n a tu ra l o s o c ia l y la e x is te n c ia de fe ­
nóm enos in te rn o s o m e n ta le s so n c e n tra le s a e s ta p ro b le ­
m á tic a . R e m o n ta rn o s a A ris tó te le s com o p u n to de p a rti­
da, puede ser de u tilid a d p ara fu n d a m e n ta r la p o s ic ió n
q u e s o s te n e m o s . E l c o n c e p to d e a lm a ju s tif ic a b a p a r a A ris ­
tó te le s no s ó lo la d e lim ita c ió n de un cam po de o rg a n iz a ­
c ió n de la re a lid a d e s p e c ífic a d e n tro de la « fís ic a » de su
tie m p o , s in o ta m b ié n una m e to d o lo g ía te ó ric a y e m p íric a
c o n g ru e n te s con d ic h a e s p e c ific id a d o n to ló g ic a y e p is té -
m ic a . D e a h í e l in te r é s q u e p r e s ta a l e x a m e n d e l a lm a (D e

1. P o n e n c ia le íd a en el In s titu to de In v e s tig a c io n e s F ilo s ó fic a s


de la U n iv e rs id a d N a c io n a l A u tó n o m a de M é x ic o , 4 D ic ie m b re 1980.

19
A nim a) y su c o n ce p tu a liz a c ió n . E l a lm a , p ara A r istó tele s,
n o s e d a s in c u e r p o y p o r c o n sig u ie n te n o e s in d e p en d ien ­
te d e la m a ter ia . T a m p o co e s p o te n c ia (fa c u lta d e s), sin o
a c to q u e se d a c o m o o r g a n iz a c ió n d e la m a teria en fu n ­
ción . N a d a m á s le ja n o a la c o n c e p c ió n a r isto té lic a q u e un
a lm a v u elta su sta n c ia q u e in te ra c tú a c o n e l c u e r p o c o m o
fa cu lta d q u e lo p o ten cia :

«Las afeccio nes del alm a no so n separables de la


m ateria n a tu ra l de los anim ales en la m ed id a en que
les co rresp o n d e ta l tip o de afecciones... y que se tra­
ta de u n caso d istin to al de la línea y la su p erfic ie»
(De A nim a, p. 136). «El alm a es n ecesariam ente en ti­
d ad en cu a n to fo rm a específica de un cuerpo na tu ­
ral que en p o ten cia tiene vid a » (p. 168, ib id)... «es el
alm a, a saber, la en tid a d d efin ito ria , esto es la esen­
cia de tal tip o de c u erp o » (p. 169, ibid)... «El alm a ni
se da sin un cuerpo n i es en sí m ism a un cuerpo.
Cuerpo, desde luego, no es, pero sí, algo del cuerpo,
y de ahí que se d é en un cuerpo y, m ás p recisam ente,
en un d eterm in a d o tipo de c u erp o » (p. 114, ibid).

E s c o n lo s p a tria rc a s d e la Ig le sia y lo s n eo p la tó n i-
c o s , q u e c u lm in a n e n e l p e n s a m ie n to a g u stin ia n o y to ­
m ista , q u e e l a lm a a r isto té lic a su fr e la tr a n sfo rm a ció n y
m e ta m o r fo s is c o n ce p tu a l so b r e la q u e d e sc a n sa to d o el
p e n sa m ie n to d u a lista m o d e rn o a p ar tir d el r a cio n a lism o
c a rte sia n o . E l a lm a , d e a c to de la m a teria , se c o n vie rte
en su sta n c ia d e la cu a l la m a teria e s a c c id e n te , y la m a ­
teria a d q u ie re y p ier d e v id a c o m o e f e c to d e su o cu p a ció n
o a b a n d o n o p o r e l a lm a . La tr a n sm ig ra ció n a g u stin ia n a
d el alm a y su n eg ació n d e la fiab ilid ad d el c o n o c im ie n to
se n sib le , son la form a ex tre m a d e e s t e d u a lism o en lo ep is-
tém ico :

«Pues así com o el que sabe poseer un árbol y os


da gracias p or su uso, a u n q u e ignore cu á n to s codos
tiene de altura o hasta q u é anchura se extiende, es
m e jo r q u e aquél que sabe su m ed id a y co n tó su s ra­

id
m as y no lo posee, ni conoce, ni am a a A quél que lo
creó»... (C onfesiones, Libro V, C apítulo IV ).

C on D e s c a rte s a d q u ie re c a rta de n a tu ra liz a c ió n c ie n ­


tífic a e l d u a lis m o . N o s d ic e « E x a m in é a te n ta m e n te lo q u e
era y o , y v ie n d o q u e p o d ía im a g in a r q u e c a re c ía de c u e r­
p o y q u e n o e x is tía n a d a e n m i s e r q u e e s tu v ie ra , p e ro q u e
n o p o d ía c o n c e b ir m i n o e x is te n c ia p o r q u e m i m is m o p e n ­
s a m ie n to de dudar de to d o c o n s titu ía la p ru e b a m ás e v i­
d e n te de que yo e x is tía c o m p re n d í que yo era una sus­
ta n c ia , cuya n a tu ra le z a o e s e n c ia era a su vez el pensa­
m ie n to , s u s ta n c ia que no n e c e s ita n in g ú n lu g a r p a r a ser
ni depende de n in g u n a cosa m a te ria l; de s u e r te que e s te
yo — o lo que es lo m is m o , el a lm a — p o r el cual so y lo
que so y , e s e n te ra m e n te d is tin to del c u e rp o y m ás fá c il
d e c o n o c e r q u e é l» (D is c u rs o d e l M é to d o , p . 2 1 ). L a ra z ó n ,
el c o g ito , c o m o e s e n c ia o to rg a d a por la p e r f e c c ió n , D io s ,
es in d e p e n d ie n te del c u e rp o y lo m a te r ia l. E s to s son ex­
p lic a d o s p o r la s le y e s de la m e c á n ic a , d e donde su rg e el
c o n c e p to d e r e f le jo , a l a f i r m a r q u e , « ...la s r e g la s d e la m e ­
c á n ic a (q u e ) son la s m is m a s que la s de la n a tu r a le z a ...»
(D is c u rs o del M é to d o , p. 3 0 ). E l d u a lis m o se su b ra y a al
d e c ir que, « n in g ú n o tro (e rro r) c o n trib u y e ta n to a des­
v ia r lo s e s p ír itu s d e l c a m in o re c to de la v e rd a d , co m o el
que s o s tie n e que el a lm a de la s b e s tia s es de la m is m a
n a tu ra le z a que la n u e s tr a ... En c a m b io , cuando se com ­
p re n d e la d ife re n c ia que m e d ia e n tre una y o tra , se en­
tie n d e n m e jo r la s ra zo n es que p ru e b an que la n u e s tra ,
p o r su n a tu ra le z a , e s e n te r a m e n te in d e p e n d ie n te del c u e r­
p o ...» (D is c u rs o d e l M é to d o , p . 32) ...« Y aun cuando te n ­
go u n c u e rp o a l c u a l e s to y e s tre c h a m e n te u n id o , c o m o p o r
u n a p a r te p o s e o u n a c la r a y d is tin ta id e a d e m í m is m o , e n
ta n to so y s o la m e n te una cosa que p ie n s a y c a re c e de ex­
te n s ió n , y p o r o tr a p a r te te n g o u n a id e a d is tin ta del c u e r­
p o e n ta n to e s s o la m e n te u n a c o s a e x te n s a y q u e n o p ie n ­
s a e s e v id e n te q u e y o , m i a lm a , p o r la c u a l s o y lo q u e s o y ,

21
es c o m p le ta y v e rd a d e ra m e n te d is tin ta de m i c u e rp o , y
p u e d e s e r o e x i s t i r s i n é l» ( M e d ita c io n e s M e ta f ís ic a s , p . 8 4 ).
N o es n e c e s a rio abundar en c ita s a d ic io n a le s de D es­
c a rte s p ara d e ja r s e n ta d o con c la rid a d su p ro fu n d a in ­
flu e n c ia en la fo rm a liz a c ió n del d u a lis m o , o n to ló g ic o y
e p is té m ic o , que p erm e ó la c ie n c ia y c u ltu ra o c c id e n ta l
p o s te rio r h a s ta n u e s tro s d ía s . La « re s c ó g ita n s » c a rte s ia ­
na tu v o un d o b le im p a c to so b re la p s ic o lo g ía . Por una
p a r te , c a ra c te riz ó un a lm a r a c io n a l, e x c lu s iv a m e n te h u m a ­
na, no m a te ria l y no d e p e n d ie n te de la m a te r ia , que en
la m e d id a en que in te ra c tu a b a con la c o rp o re id a d m a te ­
ria l, del h o m b re , la d e te r m in a b a en su a c c ió n . A s í, c r e ó
la « m e n te » , a lm a in te rn a causa de to d o c o m p o rta m ie n to
o a c c ió n P o r o tra p a r te , a b r ió la p o s ib ilid a d de e x p lic a r
o tro tip o de a c c io n e s , a q u e lla s c o m p a r tid a s con lo s a n i­
m a le s , m e d ia n te la s le y e s de lo n a tu ra l, es d e c ir, de la
m e c á n ic a , re d u c ie n d o al m a te ria lis m o a su fo rm a m eca-
n ic is ta , com o ha o c u rrid o con la te o riz a c ió n fre n o ló g ic a ,
tra d ic io n a l y m o d e rn a , que p re te n d e e x p lic a r lo p s ic o ló ­
g ic o c o m o s im p le a c c ió n m e c á n ic a d e lo b io ló g ic o , o c o m o
la i n t e r a c c i ó n d e m e n te (lé a s e r e s c ó g ita n s ) y c u e r p o (lé a ­
se re s e x te n s a ) e n el c e re b ro .
L a e s p e c if ic id a d d e lo p s ic o ló g ic o s e d io , d e e s te m o d o ,
com o la e s p e c i f i c i d a d d e lo in m a t e r i a l , lo m e n ta ] , la e x p e ­
rie n c ia c o n s c ie n te , s o rie s g o d e v e rs e re d u c id o a lo m e c á ­
n ic o -b io ló g ic o . T re s s u p u e s to s fu n d a m e n ta le s se d e riv a n
de e s te d u a lis m o c a rte s ia n o :

1) I.o m e n ta l se c o n c ib e com o lo causal in te rn o ;


2) L a in te ra c c ió n d e l h o m b r e y d e lo s o r g a n is m o s c o n
su m e d io es re d u c tib le a la a c c ió n m e c á n ic a , p a s i­
va, re fle ja ;
3) Lo m e n ta l, en ta n to s u s ta n c ia p rim a ria in d e p e n ­
d ie n te de lo m a te ria l, o b e d e c e p rin c ip io s p ro p io s .

A un cuando el d u a lis m o o n to ló g ic o c a rte s ia n o s u frió

22
tra n s fo rm a c io n e s m o n is ta s , su d u a lis m o e p is té m ic o sub­
s is tió h a s ta n u e s tro s d ía s , ta n to b a jo el in flu jo d e l e m p i­
ris m o com o de la s c o rrie n te s fe n o m e n o ló g ic a s y ra c io n a ­
lis ta s m a te r ia lis ta s , dando lu g a r a s o lu c io n e s in te ra c c io ­
n is ta s o p a ra le lis ta s d iv e rs a s . T odas e lla s , s in e m b arg o ,
tie n e n un d e n o m in a d o r c o m ú n : se e lim in a la in te ra c c ió n
c o n el m e d io c o m o o b je to d e e s tu d io , y se a n a liz a n la s a c ­
c io n e s p ro d u c id a s com o a c to m e d ia d o de una « m á q u in a »
o de una m e n te in te rn a s , o de su in te ra c c ió n in c lu s iv e .
A n te s d e s e g u ir, c o n s id e ra m o s c o n v e n ie n te d e te n e rn o s ,
p ara e x a m in a r la ju s tc z a de p la n te a r s iq u ie ra la e x is te n ­
c ia de una e s p e c ific id a d p s ic o ló g ic a ra d ic a lm e n te d is tin ta
a la s v e rs io n e s em anadas del d u a lis m o , o c o in c id ir q u iz á
con K ant en que lo s fe n ó m e n o s de una p s ic o lo g ía ra c io ­
nal (C rític a de la R azón P u ra ) no tie n e n c a b id a en el co ­
n o c im ie n to c ie n tífic o . N o s o tr o s , e v id e n te m e n te , p o s tu la m o s
la e x is te n c ia de un n iv e l p s ic o ló g ic o en el c o n o c im ie n to
c ie n tífic o de la re a lid a d , in d e p e n d ie n te , p e ro c o m p le m e n ­
ta rio , d e lo b io ló g ic o (y d e lo s o c ia l), q u e se fu n d a m e n ta
en un d o b le c r ite rio . Por una p a r te , la e s p e c ific id a d del
n iv e l d e o r g a n iz a c ió n d e lo s e v e n to s ; p o r o tr a , la e s p e c ifi­
c id a d de su h is to ric id a d . C om o re s u lta n te , lo p s ic o ló g ic o
se d a en un n iv e l o r g a n iz a tiv o que in te rs e c ta lo b io ló g ic o
y lo s o c ia l, p e r o que no es re d u c tib le a n in g u n o d e e llo s .
La c o n d u c ta com o in te ra c c ió n del o rg a n is m o to ta l y su
a m b ie n te (fís ic o , b io ló g ic o y /o s o c ia l) m o d ific a b le en y
por el tra n s c u rs o de su h is to ria in d iv id u a l, se c o n s titu ­
ye en lo p s ic o ló g ic o . Su e s p e c ific id a d h is tó ric a lo d is tin ­
gue de lo b io ló g ic o , que se p la s m a en la filo g e n ia , y de
lo s o c ia l, c o n s tru id o en lo c o le c tiv o . La c o n d u c ta no es
m o v im ie n to , ni c a m b io in te rn o a is la d o , es m o v im ie n to y
c a m b io in te rn o c o p a rtíc ip e s d e u n a in te ra c c ió n . L a c o n d u c ­
ta es la in te ra c c ió n .
A sí d e fin id a su e s p e c ific id a d , v o lv a m o s al re e n c u e n tro
con el d u a lis m o y su c rític a . P a ra e llo , a n a lic e m o s lo s su­
p u e s to s de él d e riv a d o s . L a d is c u s ió n re fe re n te a la d ife ­

23
ren cia o n to ló g ic a d e lo m e n ta l y lo m a ter ia l n o e s s u sc e p ­
tib le d e a r g u m e n ta ció n e m p íric a , e im p lic a u n c o m p r o m i­
so m a te r ia lista c o m o p u n to d e p a rtid a d el c o n o c im ie n to
c ie n tífic o . S in e m b arg o , e s te c o m p r o m iso n o im p id e la
d u a lid a d e p isté m ic a im p lica d a c o m o lo te s tim o n ia en la
h isto r ia d e la p sic o lo g ía , el in te n to d e G u stav F ec h n er (en
su E le m e n ts der P sychophysics) p or form u lar le y e s cu a n ­
tita tiv a s d e la in te r a c c ió n p sic o físic a .
E l c o n d u c tis m o , fo r m a lm e n te e x p u e s to p o r J. W atson
en su m a n ifie sto d e 1913, r e p r e se n ta , d e sp u é s d e F ech n er,
un n u ev o a b o rd aje, d e sd e la p er sp e c tiv a m a te ria lista , para
rec a p tu ra r la p sic o lo g ía b a jo un e n fo q u e n o d u a lista . N o
o b s ta n te , h istó r ic a m e n te , e s te p ro n u n c ia m ie n to p ro d u jo
r e su lta d o s a m b ig u o s en tan to , p or ra zo n es in trín se c a s a
su s c ir c u n sta n c ia s p a ra d ig m á tic a s, a rrop ó, b a jo su ló g ica
p o s itiv is ta , a la s c o n c e p c io n e s d u a lista s co m p r en d id a s en
el m e c a n ic ism o y el m e n ta lism o . A n a lice m o s lo s d o s ca sos.
W a tso n , al lim ita r la co n d u c ta , c o m o o b je to d e e stu d io
de la p sic o lo g ía , a lo o b se rv a b le c o m o a ctiv id a d d el orga­
n ism o , e lim in ó la in te ra c ció n c o m o p r o c e s o y c ir c u n sc r i­
b ió su d o m in io e m p ír ic o al d e lo s m o v im ie n to s . A sí fu e
q u e d io lu g a r al su r g im ie n to d e d o s fo r m a s d e d u a lism o
e p is té m ic o : e l c o n d u c tism o m e ta fís ic o , y e l c o n d u c tis m o
m e to d o ló g ic o . En a m b o s, e l n iv el e x p lic a tiv o , la leg a lid a d
d e la c o n d u c ta , se d e sp la z a h a cia e l in te r io r d el o r g a n is­
m o, o e s su st itu id o p o r e n u n c ia d o s ló g ic o s q u e m ed ia n
la n a tu ra leza e m p íric a d e lo s fe n ó m e n o s a se r e x p lic a d o s.
E n tre m o s en d e ta lle al a n á lisis d e e s to s d o s c a s o s, en re­
lación a la s e x p lic a c io n e s m e c a n ic ista s y m e n ta lista s o in-
te rn a lista s. En a m b o s tip o s d e c o n d u c tism o se d an lo s d o s
tip o s d e e x p lic a c io n e s , p er o b a jo d ife r e n te s m a r c o s d e in ­
d a g a ció n e m p ír ica .
S itu e m o s el c a s o d e la e x p lic a c ió n p o r r ed u cc ió n m e-
c a n ic ista . E sta ha a su m id o d o s fo r m a s. U na, en q u e se
e sta b le c e la id en tid a d d e m e n te y cer eb ro , d efin ie n d o a la
p rim era c o m o la a cció n d e e s te ú ltim o . O tra, en q u e, sin

24
p r eten d e r id en tifica r la e x p lic a c ió n de la c o n d u c ta con
u n a lo c a liza c ió n co rp o ra l e sp e cífic a , se p la n te a en térm i­
n o s d e u n c o n str u c to ló g ic o y su stitu y e a d ich a r ed u c ció n ,
b a jo el c o n d ic io n a n te de un a n cla je o p er a c io n a l en las
v a ria b les de e s tím u lo y r esp u e sta , lo q u e c o n fo r m a el m o ­
d elo d e « caja n egra».
c U na gran p o r ció n d e la s te o r ía s n e u r o p sic o ló g ic a s se
a ju sta n a la e x p lic a c ió n p or id e n tifica ció n r ed u c tiv a de
lo m en ta l a lo n eu ra l. Ilu str a tiv o de e lla s, e s la p o stu ra
d e D o n a ld H e b b (en su T e x tb o o k o f P sy ch o lo g y ), q u ien
d ic e «La m e n te y lo m en ta l se refieren a p r o c e so s q u e
o cu rren d en tro de la ca b eza y q u e d eter m in a n lo s n iv e ­
les su p e r io r e s de o rg a n iza ció n de la c o n d u c ta ... En tér m i­
n o s g en e ra les, hay d o s teo ría s d e la m e n te . U na e s ani-
m ista , u n a teo ría en q u e el c u e rp o e s h a b ita d o p o r u n a
e n tid a d — la m en te o a lm a — q u e e s b ie n d ife r e n te de él,
y q u e n o tien e n ad a en co m ú n con lo s p r o c e so s co rp o ra ­
le s. La seg u n d a teo ría e s fisio ló g ica o m e ca n ic ista : su p o n e
q u e la m e n te e s u n p r o c e so co rp o ra l, u n a a ctiv id a d d el c e ­
rebro. La p sic o lo g ía m o d ern a — « co n clu y e» — trab aja so la ­
m en te co n e s ta teoría» (p. 3, 1958). N o e s n e c esa r io in d i­
ca r q u e gran p ar te d e la s c r ític a s a r isto té lic a s a lo s co n ­
c e p to s d e a lm a e x p u e s to s p o r D e m ó c r ito y P la tó n , sig u en
sien d o a p lic a b le s a e sta fo rm u la c ió n . P or e je m p lo , b a ste
p lan tea r d os p reg u n ta s ¿S i la m en te e s u n a fu n c ió n co r­
poral, p o r q u é u tiliza r c o n c e p to s r efe rid o s a e v e n to s n o
c o rp ora les? y ¿ E n c a so d e q u e fu era re fe r ib le a e v e n to s
co rp o r a le s, c ó m o se tra n sfo rm a e n cu a lid a d lo co rp ora l
fisio ló g ic o a co rp ora l m en tal?
La teo ría de C lark H u ll e s r e p r e se n ta tiv a de la ex p li­
ca ción m e c á n ic a p o r r ed u cció n a e n u n cia d o s ló g ico s for­
m u la d o s en té r m in o s fisic a lista s. H u ll (1943, 1951 y 1952)
ela b o ró u n a teo ría d el a p re n d iz a je sim p le , co n b a se e n e l
p arad igm a d el c o n d ic io n a m ie n to c lá sic o , en u n cia d a m e­
d ia n te p o stu la d o s, te o r e m a s y c o r o la rio s c a r a c te r ístic o s de
un sis te m a fo r m a l h ip o té tic o -d e d u c tiv o . L os c o n c e p to s c e n ­

25
tra le s de su te o ría , a u n q u e fra se a d o s en le n g u a je re d u c i-
b le a té rm in o s fis io ló g ic o s , n o s u s te n ta b a n n in g u n a re fe -
rib ilid a d in m e d ia ta o m e d ia ta a v a ria b le s e m p íric a s . E s­
ta s , se v in c u la b a n a lo s c o n c e p to s e x p lic a tiv o s , c o m o an­
c la s o p e ra c io n a le s que p e rm itía n la c o n fig u ra c ió n de lo s
te o re m a s y c o r o la rio s que se d e riv a b a n de lo s p o s tu la d o s
del s i s t e m a . A s í, l a c o n d u c ta o e je c u c ió n , se v e ía e x p lic a ­
d a p o r la in te r a c c ió n fo rm a l c u a n tita tiv a d e v a ria b le s e m ­
p íric a s a g ru p ad as b a jo « c o n c e p to s p u e n te » com o lo s de
fu e rz a d e l h á b ito , p u ls ió n , h u e lla a f e r e n te d e l e s tím u lo , in ­
h ib ic ió n re a c tiv a , p o te n c ia l o s c ila to rio , fa c to r de in c e n ti­
vo y o tro s m ás. L a te o ría era re fu ta b le m ás en té rm in o s
ló g ic o s q u e e m p ír ic o s , p o r e l c o n tin u o a ju s te d e la s c o n s ­
ta n te s e m p le a d a s . A p e s a r d e q u e fu e s u in c o n s is te n c ia in ­
te rn a la c a u s a n te de su d e s c ré d ito ú ltim o , la s c o n tra d ic ­
c io n e s e n q u e c a y ó n o p u e d e n a n a liz a rs e c o m o s im p le e r r o r
m e to d o ló g ic o fo rm a l, s in o m ás b ie n com o c o n s e c u e n c ia
n a tu ra l d e la s lim ita c io n e s de su d u a lis m o c o n c e p tu a l re ­
d u c c io n is ta .
La le g a lid a d e x p lic a tiv a in te rn a no se re s tr in g e a fo r­
m u la c io n e s m e c á n ic a s s u s c e p tib le s de v e rific a c ió n o an­
c la je e m p íric o , s in o q u e a d o p ta f o r m a s d is f r a z a d a s d e a n a ­
lo g ía o en o c a s io n e s p o s tu ra s a b ie rta m e n te m e n ta lis ta s .
E je m p lo s de e llo lo c o n s titu y e n a lg u n o s a b o rd a je s «cog-
n o s c it¡v is ta s » c o n te m p o r á n e o s . P r ib r a m , G a la n te r y M ille r
(1 9 6 0 ) por e je m p lo , fo r m u la n la re g u la c ió n de la conduc­
ta e n té rm in o s d e p la n e s , q u e se e s tru c tu ra n en un s is te ­
m a n e rv io s o c o n c e p tu a l n o d e s c r ip tib le e n té rm in o s e s tric ­
ta m e n te fis io ló g ic o s , s in o com o un s is te m a de tip o c ib e r­
n é tic o (u n id a d e s T O T E ). E s te s is te m a es a n á lo g o a una
m á q u in a a u lo re g u la d a , y la e x p lic a c ió n se fu n d a m e n ta , n o
en la s p r o p ie d a d e s e n ú ltim a in s ta n c ia d e l s is te m a n e rv io ­
so , s in o d i- l a s m á q u in a s ló g ic a s a d o p ta d a s com o m o d e lo .
L a e x p lic a c ió n , v p o r c o n s ig u ie n te la le g a lid a d , se da por
is o m o rfis m o . En o tro s c a s o s , el m o d e lo e m p le a d o no con­
s is te en una e n tid a d m e c á n ic a o ló g ic a , s in o que hace re -

26
fe re n c ia a p ro c e so s in fe re n c ia le s q u e , to m a d o s de n iv e le s
p u ra m e n te s im b ó lic o s de d e s c rip c ió n (c o m o lo es la ló g i­
ca p ro p o s ic io n a l o la te o ría de la in fo rm a c ió n ), se tra d u ­
cen (c o m o re ific a c io n e s p rá c tic a s ) a c o n c e p to s re la tiv o s
a e s ta d o s m e n ta le s in te rn o s , v b g ., c o n f lic to , in c e rtid u m ­
b re , e x p e c ta tiv a s , v a lo r d e l re fo rz a m ie n to , e tc é te ra . E s to s
c o n c e p to s , s in la v in c u la c ió n e m p íric a rig u ro s a que ca ra c ­
te riz a a lo s s is te m a s d e d u c tiv o s , se c o n v ie rte n en h e rra ­
m ie n ta s ad hoc p a r a j u s t if ic a r la a p lic a c ió n d e m o d e lo s ,
que en c u a n to p re d ic e n v a ria c io n e s c u a n tita tiv a s o c u a li­
ta tiv a s de c ie rta s s itu a c io n e s e m p íric a s d is e ñ a d a s ex p ro ­
fe so , se c o n s id e r a n d e s c rip tiv o s d e u n o rd e n d e le g a lid a d ,
m uy du d o so a n u e s tro m o d o d e v er.
E n c u a le s q u ie r c a s o , s in em b arg o , p a ra a b o r d a r el p ro ­
b le m a de la n a tu ra le z a de la s le y e s en m arcad a s por un
e s tu d io c ie n tífic o del c o m p o rta m ie n to , c o n s id e ra m o s in ­
d is p e n s a b le a n a liz a r c o n p ro f u n d id a d la s im p lic a c io n e s ú l­
tim a s d e u n a c o n c e p c ió n in te rn a lis ta , m e n ta l, d e lo p s ic o ­
ló g ic o . L a c u e s ti ó n c e n tr a l ra d ic a , a n u e s tr o ju ic io , e n dos
p u n to s fu n d a m e n ta le s . El p rim e ro , en la id e n tific a c ió n ,
con lo i n t e r n o . E l s e g u n d o , a la g é n e s i s d e l r e p o r t e l i n g ü í s ­
tic o s o b r e lo p r iv a d o , c o m o g é n e s is in d iv id u a l o c o m o gé­
n e sis s o c i a l .
El p u n to re la tiv o a la id e n tific a c ió n de lo p r i v a d o con
lo in te rn o es c ru c ia l p ara la ig u a la c ió n de la s d is tin c io ­
nes o b je tiv o -s u b je tiv o con la d is tin c ió n p ú b lic o -p riv a d o ,
la d im e n s ió n s u b je tiv o -o b je tiv o p arece co rre sp o n d e r, en
té rm in o s de la e p is te m o lo g ía tra d ic io n a l, a la d ic o to m ía
id e a -m a te ria y p re su p o n e de a lg u n a m an era una p ro b le ­
m á tic a e q u iv a le n te a la d u a l i d a d m e n te -c u e rp o . E l p ro b le ­
ma ra d ic a en u b ic a r a lo s e v e n to s p r iv a d o s com o e v e n to s
o b je tiv o s en c u a n to a su o c u rre n c ia y re s trin g ir al s u je to
a lo c u s p a rc ia l d e l e v e n to . C om o lo c u s p a rc ia l, el s u je to
p u e d e c o n c e b irs e c o m o r e s p u e s ta p a r tic ip a n te d e u n e v e n ­
to i n t e r a c t i v o , c u y a o c u r r e n c i a o p r o d u c t o s p a r c i a l e s d e e s ­

27
tím u lo n o so n p ú b lic a m e n te o b ser v a b le s. P lan tea d o a sí el
a su n to , n o se trata p u e s d e a su m ir u n a c u a lid a d d u al de
lo o b se r v a b le (en ta n to o b je tiv o ) y d e lo p riva d o (en
tan to su b je tiv o ), p u e s e llo sig n ifica ría r ed u c ir la o b je tiv i­
d ad d e lo s fe n ó m e n o s a lo p ú b lic a m e n te v erificab le, te sis
e m p ir ista d e frá gil c o n s is te n c ia e p isté m ic a . C om o Skin-
n er (1945, p. 277) e x p r esa , «la d is tin c ió n e n tr e p ú b lic o y
p riv a d o n o e s en a b so lu to la m ism a q u e la e x iste n te e n tre
fís ic o y m en ta l. E sta e s la razón q u e h a c e q u e el con d u c-
tis m o m e to d o ló g ic o (q u e a d o p ta el p rim er o ) sea m u y d i­
fe r e n te d el c o n d u c tism o ra d ica l (q u e c e r ce n a e l ú ltim o
té rm in o en el se g u n d o ). E l r e su lta d o es q u e, m ie n tra s el
c o n d u c tista ra d ica l en c ie r to s c a so s p u e d e te n e r en c o n si­
d era ció n lo s h e c h o s p riv a d os (tal vez d e m a n era in fe ­
ren cia!, a u n q u e n o p o r e llo co n m e n o r se n tid o ), e l opera-
c io n ista m e to d o ló g ic o se ha c o lo c a d o en u n a situ a ció n en
q u e n o le e s p o sib le h a cerlo . “La C ien cia n o tie n e e n c o n ­
sid era ció n lo s d a to s p r iv a d o s”, d ice B o rin g . P ero y o d is­
cu to» — p r o sig u e — , «q u e m i d o lo r d e m u e la s e s tan fís ic o
c o m o m i m á q u in a d e e scrib ir, a u n q u e n o sea p ú b lico , y
no v e o razón p o rq u e u n a c ie n c ia o b je tiv a y o p era cio n al
n o c o n sid e r a lo s p r o c e so s a tra v és d e lo s c u a le s se a d q u ie ­
re y m a n tien e u n v o c a b u la r io d e sc r ip tiv o d e u n d o lo r de
m u ela s» . C on clu ye d icien d o ... «la iro n ía d el c a s o e s q u e,
m ie n tra s B o r in g d e b e lim ita r s e a u n a in fo r m a ció n acerca
de m i c o n d u c ta ex ter n a , y o sig o in te r e sá n d o m e p or lo
q u e p o d ría lla m a r se B orin g -d esd e-d en tro » .
E l p r ob le m a se p lan tea p u e s en o tro n ivel: ¿ c ó m o lo s
e v e n to s p riv a d o s, q u e p a rtic ip a n de u n a in ter a c c ió n p ú ­
b lica , p u ed en se r r e fe r id o s c o m o e v e n to s, y p o r c o n s i­
g u ien te r e sp o n d e r a e llo s p ú b lic a m en te ? E sta e s la e s e n ­
cia d e la c u e s tió n q u e n os tra sla d a al p ro b lem a d e la gé­
n e sis d el len g u a je referid a a e v e n to s p riv a d o s. ¿ E s esta
u n a g é n e sis in d iv id u a l q u e se e x p r esa p ú b lic a m e n te o se
trata d e u n a g én e sis so c ia l q u e c u b re a lo p riv a d o y lo
torn a e v e n to ? La r e sp u e sta a e s ta p reg u n ta d ete r m in a q u e

28
se d é o n o u n a so lu c ió n d u a lista a l p ro b le m a r ep re sen ta ­
d o p o r lo s e v e n to s p riv a d o s.
La c u e s tió n reb a sa e l m a r c o a n a lític o q u e im p lic a la
p o sib ilid a d d e tra d u cir té r m in o s r efe r id o s a e v e n to s m e n ­
ta le s e n la fo rm a d e e n u n c ia d o s d e s c r ip tiv o s d e la s c o n ­
d ic io n e s en q u e u sa n o r d in a ria m e n te d ic h o s té r m in o s, p u e s
au n c u a n d o e s to c o n tr ib u y e a d ar r e fe r e n te s o b je tiv o s a
p rá ctic a s lin g ü ístic a s co n carga m e n ta lista , n o c u e s tio n a
la e x iste n c ia m ism a d e d ic h o s p r o c e so s in te r n o s, y n o c o n ­
sid er a m o s, c o m o lo p la n tea n a lg u n o s a u to r e s (H a rzem y
M iles, 1978) q u e el sim p le a n á lisis de la fo rm a en q u e se
ex p resan e n u n c ia d o s d e e x iste n c ia , su p e r e el p ro b le m a
e p iste m o ló g ic o im p lica d o , p u e s e llo sig n ifica ría red u cir el
p ro ce so d e c o n o c im ie n to a la sin ta x is d e lo s e n u n cia d o s
a cer ca d e lo q u e s e c o n o c e .
S k in n er (1945, 1957) p ro p on e a b ord ar e l p ro b lem a d es­
d e la ó p tic a d e c ó m o u n a c o m u n id a d lin g ü ístic a d efin e
c r iter io s p ú b lic o s q u e le p er m ita n r e sp o n d e r a d ec u a d a ­
m en te a la p r e se n c ia d e u n e v e n to p riva d o . E s ta b le c e cu a ­
tro c r ite r io s p o s ib le s e n e s t e sen tid o :

1) La e x iste n c ia d e a c o m p a ñ a m ie n to s p ú b lic o s d el e s ­
tím u lo p rivad o;
2) La e m isió n d e r e sp u e sta s c o la te r a le s p ú b lic a s al
e s tím u lo p rivad o;
3) O rigen p ú b lic o d e la s r e sp u e sta s p rivad as; y
4) Q ue u n a r e sp u e s ta a d o p ta d a y m a n te n id a e n c o n ­
ta c to c o n e s tím u lo s p ú b lic o s p u ed a se r em itid a , a
tra v és de la in d u c ció n , en r e sp u e sta a h e c h o s p ri­
vad os.

S in em b arg o, a n u e str o m o d o d e v er e s te p la n te a m ie n ­
to le g itim a a l e v e n to p riva d o en ta n to tal, y su id e n tid a d
l'nctible co n e v e n to s y d ete r m in a c io n e s in t e r n a s 2. E s to ocu-

2. L a o s c i l a c i ó n d e S k i n n e r e n t r e d o s d e f in ic io n e s d e la con­
d u e la , u n a o rg a n o c é n tric a , re f e rid a a m o v i m i e n to s (1 9 3 8 ), y o tra

29
rre en ta n to la a rg u m e n ta c ió n g ira en to rn o a cóm o una
c o m u n id a d l i n g ü ís tic a s e r e f ie r e a e v e n to s p r iv a d o s y a e x is ­
te n te s c o m o e v e n to s p s ic o ló g ic o s , s in c u e s tio n a r s i d ic h o s
e v e n to s e x is te n e n r e a l i d a d . R e p r e s e n t a u n a c o n s t a n t e d e l
p e n s a m ie n to de S k in n e r a l id e n tif ic a r lo f ís ic o y fis io ló g i­
co co m o e v e n to , c o n lo p s ic o ló g ic o , s in d e s lin d a r q u e aun
cuando lo p s ic o ló g ic o re q u ie re de una d im e n s ió n fís ic a
s u b y a c e n te , su c u a lid a d no es re d u c tib le , f u n c io n a lm e n te ,
a lo fís ic o .
El e v e n to p riv a d o p re s e n ta una d o b le p ro b le m á tic a .
En p r im e r té rm in o , su p e rtin e n c ia a un n iv e l c a u s a l o e x ­
p lic a tiv o d e lo s h e c h o s o p ro c e s o s p s ic o ló g ic o s . E n segun­
do lu g a r, su p re e x is te n c ia al « re p o rte » lin g ü ís tic o o su
d e te rm in a c ió n p s ic o ló g ic a a p a r tir de la p o s ib ilid a d del
le n g u a je com o d im e n s ió n s o c ia l d e l c o m p o r ta m ie n to . L a s
te o ría s o n to ló g ic a s y e p is te m o ló g ic a s han c o n s id e ra d o el
p ro b le m a del c o n o c im ie n to desde la p e rs p e c tiv a del im ­
p a c to s e n s o ria l d e lo s o b je to s so b re e l s u je to , o la cons­
tru c c ió n de la re a lid a d de lo s o b je to s por el s u je to . C o­
m ún d e n o m in a d o r d e e s te c o n o c im ie n to e s q u e se r e s tr in ­
ge a lo s e n s ib le y /o lo ra c io n a l, p e ro d esconoce la p ra x is
c o m o a c tiv id a d e s e n c ia l d e l c o n o c im ie n to . N o p u e d e h a b e r
c o n o c im ie n to re a l s e n s ib le o ra c io n a l a is la d o de la p rá c ­
tic a . A ún m ás, nos a tre v e ría m o s a d e c ir que el c o n o c i­
m ie n to es s in ó n im o d e la p rá c tic a in d iv id u a l y s o c ia l d e l
s u je to .
No es de e x tra ñ a r, por c o n s ig u ie n te , que al s o s la y a r
la p ra x is com o p ro c e so de c o n o c im ie n to , se re d u je ra al
s u je to c o g n o s c e n te a un s u je to c o n te m p la tiv o e in te rp re ­
ta d o r de la re a lid a d , con un c o n o c im ie n to in te rn a liz a d o

in te ra c tiv a , e p is ó d ic a (1 9 5 7 ), le lle v a a c o n fu n d ir en o c a s io n e s lo
in te rn o c o m o c o n d u c ta , c o n lo p r iv a d o c o m o p r o d u c t o d e la c o n ­
d u c ta . E s a s í q u e e n su s ú ltim a s o b ra s (19 7 8), a l e x a m i n a r e l p r o ­
b l e m a d e lo s e v e n t o s p r i v a d o s lo h a c e e n m a r c á n d o l o e n e l c o n t e x t o
d e l " m u n d o d e b a j o d e la p i e l " , s u g i r i e n d o la p e r t i n e n c i a d e u n
a n á lis is e x p e rim e n ta l d e fe n ó m e n o s m e n ta le s tr a d u c id o s a té rm in o s
c o n d u c tu a le s .

30
c o m o m u n d o d e re p re s e n ta c io n e s , c u y a s d e s c rip c io n e s v e r­
b a le s se c o n s titu ía n en la v a lid a c ió n ra c io n a l de la e x is ­
te n c ia d e la s p a la b r a s y c o n c e p to s c o m o c o s a s . S u re ific a -
c ió n c o n fig u ró la m e n te .
S i v o lv e m o s a la fo rm u la c ió n de lo p s ic o ló g ic o com o
in te ra c c ió n del s u je to (u o rg a n is m o ) y su e n to rn o , cabe
p re g u n ta rs e ac e rc a de la p e rtin e n c ia e x p lic a tiv a de lo s
e v e n to s p riv a d o s . Los e v e n to s p riv a d o s en ta n to e v e n to s
del o rg a n is m o a c tiv o , re a c tiv o e in te ra c tiv o c o n s titu y e n
e x c lu s iv a m e n te c o m p o n e n te s p a rtic ip a n te s de una in te r­
a c c ió n que, aun cuando puede s e r in ic ia d a p o r el o rg a n is ­
m o, n o im p lic a que la d e te rm in a c ió n a llí ra d iq u e , p u e s to
que a m enos que se p a rta de un p a ra d ig m a del e n to rn o
v a c ío , es in ju s tific a b le su p o n er la e s p o n ta n e id a d p u ra y
su id e n tific a c ió n con su p ro p ia c a u s a lid a d . S i, com o es
« • v id e n te , s e p a rte de la in te ra c c ió n m ú ltip le , p e r m a n e n te
V b id ire c c io n a l del o rg a n is m o y su a m b ie n te , el e v e n to
p riv a d o se ve re le g a d o a una fra c c ió n de la in te ra c c ió n ,
m as no a la d e te rm in a c ió n de la m is m a . S ó lo una con­
c e p c ió n lin e a l de m e d ia c io n e s s u c e s iv a s de la c a u s a lid a d ,
p o d ría im p o n e r, por su a n te la c ió n in m e d ia ta a la in te r­
a c c ió n , a t r i b u t o s d e t e r m in a n te s a lo s e v e n to s in t e r n o s . E llo
re q u ie re la s u p o s ic ió n a d ic io n a l, n a tu r a lm e n te , d e que lo
p riv a d o (ig u a la d o con lo in te rn o ) o c u rra a n te s que lo ex­
te rn o o p ú b lic o , y en c o n s e c u e n c ia , se c o n s titu y a en con­
d ic ió n causal de lo o b serv ad o , es d e c ir, d e la a c c ió n del
o rg a n is m o com o e fe c to .
P asem os al seg u n d o p u n to , p u e s no c o n s id e ra m o s ne­
c e s a rio abundar so b re lo re c ié n e x a m in a d o . El a s p e c to
c e n í ra l se re fie re a la e x is te n c ia m is m a d e l e v e n to p riv a ­
do com o e v e n to p s ic o ló g ic o , p re v io a la in te ra c c ió n que
p e rm ite d e s ig n a rlo , y por c o n s ig u ie n te , o to rg a r le fu n c ió n
d e e v e n to , o e n p a la b ra s m e n ta lis ta s , « c o n te n id o d e la e x ­
p e rie n c ia » .
El e v e n to p riv a d o in v o lu c ra , p o r d e f in ic ió n , s u id e n ti-
flc a c i ó n y la p o s ib ilid a d d e i n f o r m a r a c e r c a d e é l. ¿ E s s in

31
em b arg o e l e v e n to p riv a d o , c o m o e v e n to p s ic o ló g ic o , u n a
rea lid a d p rev ia a la p o sib ilid a d c o n d u c tu a l d e su id en tifi­
c a ció n , o p o r e l c o n tra rio , s e c o n stitu y e en e v e n to en e l
m o m e n to en q u e e s id en tific a b le lin g ü ístic a m e n te ? L as im ­
p lic a c io n e s d e c ó m o se re sp o n d a a e s ta p re g u n ta son im ­
p o r ta n te s. A firm ar q u e e l e v e n to p s ic o ló g ic o tie n e e x iste n ­
cia p rev ia a su id e n tific a c ió n sig n ifica q u e lo m en ta l se
ex p resa m e d ia n te e l le n g u a je y lo p re ce d e , o b ien q u e lo
m en ta l y lo fís ic o so n id é n tic o s e n c u a n to fu n ció n , d ad o
q u e a n te c e d e n a la r efe r ib ílid a d so c ia l d e su e x iste n c ia .
S ea cu a l fu e re d e e s ta s p o sib ilid a d e s , lo p riva d o , se m a­
n ife sta r ía c o m o g é n e s is in d iv id u a !, y ju stific a r ía el a n á lisis
d e c ó m o la c o m u n id a d lin g ü ístic a y e l m e d io so c ia l se re­
la c io n a n c o n su in o b se rv a b ilid a d . La r e la c ió n e n tre lo p ri­
va d o y su d e n o ta b ilid a d p o r el le n g u a je c o n stitu ir ía n e je
p rim a rio d el a n á lisis p sic o ló g ic o , c o m o o cu r r ió co n la
p sic o físic a d el sig lo x ix y la s a p ro x im a cio n es in tr o sp e c ti­
vas d e L eip z ig y W u rzb u rgo.
S in em b arg o, o tra in te r p r e ta c ió n e s p o sib le . E l e v e n to
p riv a d o e s p o r d efin ició n e v e n to so c ia l, y p o r c o n sig u ie n te
lo s c r ite r io s q u e lo d efin en c o m o p riva d o , son o rig in a l­
m e n te p ú b lic o s. ¿Q ué sig n ifica e s to ? Im p lic a q u e el ev en ­
to p riva d o e x ist e p s ic o ló g ic a m e n te a p a rtir d el m o m e n to
en q u e e l s u je to p u ed e d esc r ib ir su p ro p io c o m p o r ta m ie n ­
to (y p o r c o n sig u ie n te su s c o m p o n e n te s p a rc ia le s). Le d es­
c rip c ió n d e su c o m p o r ta m ie n to , c o m o fu n ció n r efe ren cia l,
im p lica un h e ch o so c ia l n o rm a d o p o r la s c a r a c te r ístic a s
del le n g u a je d esa r ro lla d o, y p o r las p r á c tic a s so c ia le s de-
fin itoria s d e lo «p rivad o p er tin e n te» . E sto se lo g r a a tra­
vés d e e ta p a s su c e siv a s e n q u e el s u je to p u ed e re fe r ir y
ser referid o. La eta p a ter m in a l e s r efe r ir e l p r o p io com -
p o rta m ic n to co n b a se en las in te r a c c io n e s q u e reg u lan las
d e sc r ip c io n e s se m e ja n te s en lo s d em á s m ie m b r o s d e la
co m u n id a d lin g iiístico -so c ia l. V is to a sí el p ro b lem a , el
ev en to p riv a d o es el e fe c to de la e v o lu c ió n d e u n a in ter­
a cción e s e n c ia lm e n te so cia l. El su je to e s tal en tan to so-

32
c ia lm e n te s e le c o n f o r m a d e d ic h o m o d o . L o p r iv a d o e s u n
a s p e c to a u to re fe rib le de in te ra c c io n e s s o c ia le s p ú b lic a s .
P o r c o n s ig u ie n te , e l a n á lis is d e lo s e v e n to s p riv a d o s n o e s
a je n o a l d e la s in te r a c c io n e s p ú b lic a s , y fc o n s titu y e , e n s e n ­
tid o e s tric to , u n caso p a r tic u la r d e e lla s . E l p r o b le m a de
la le g a lid a d o e x p lic a c ió n basada en la re la c ió n p riv a d o -
p ú b lic o o in te rn o -e x te rn o p ie rd e to d o s e n tid o .
¿Q ué o rd e n de le g a lid a d , p o r lo ta n to , d e b e b u s c a r la
p s ic o lo g ía ? D esp u és de haber d e s c a rta d o la s s o lu c io n e s
m e c a n ic is ta y lo g ic is ta , a s í c o m o la a n a ló g ic a y m e n ta lis -
ta , se p la n te a una d o b le n e c e s id a d . L a d e te rm in a c ió n de
lo p s ic o ló g ic o com o in te ra c c ió n o rg a n is m o -a m b ie n te , con
una e s p e c ific id a d h is tó ric a p ro p ia , re q u ie re d e e x p lic a c io ­
nes que hagan h in c a p ié , sep a ra d a , p ero c o m p le m e n ta ria ­
m e n te en dos a s p e c to s :

1) La m u ltid e te rm in a c ió n , c o m o in te rd e p e n d e n c ia , d e
lo s fa c to re s p re s e n te s in v o lu c ra d o s en u n a in te ra c ­
c ió n c o m p le ja y c o n tin u a e n tre o rg a n is m o y am ­
b ie n te ;
2) La h is to ria in te ra c tiv a com o d e te rm in a n te de la s
m u ltid e te rm in a c io n e s p re s e n te s , ta n to en lo que
to c a a in te ra c c io n e s c o n c re ta s com o en lo re la tiv o
a la c u a lid a d g e n é ric a de d ic h a s in te ra c c io n e s .

F .n el p rim e r caso, la e x p lic a c ió n y la s le y e s com po­


n e n te s deben no s ó lo d e s c rib ir el e v e n to , s in o la s c o n d i­
c io n e s que lo hacen p o s ib le y lo m o d u la n . La le y no es
m ía d e s c rip c ió n fe n o m é n ic a , s in o que es d e s c rip c ió n de
i u n d ic io n e s n e c e s a r ia s p a r a q u e lo s c o m p o n e n te s e n i n t e r ­
n e c ió n sean s u fic ie n te s en la c o n fo rm a c ió n de un e v e n to ,
tu e s le s e n tid o , no c o n s id e ra m o s que la p s ic o lo g ía re ­
q u ie ra d e le y e s d is tin ta s a la s d e la s lla m a d a s c ie n c ia s ñ a ­
fité a le s .
l ;,n e l s e g u n d o c a s o , l a e x p l i c a c i ó n y s u l e g a l i d a d se ven
In t m u la d a s en té rm in o s del d e s a rro llo de la in te ra c c ió n
d e lo s e le m e n to s in v o lu c ra d o s , e n ta n to , lo p s ic o ló g ic o , e n
lo in d iv id u a l, e s d e fin id o por la p o s ib ilid a d de una h is to ­
r ia . L a s le y e s d el p rim e r ca so , s o n m o m e n to s d e la s le y e s
h i s t ó r i c a s . D a d o q u e la h i s t o r i a d e lo in d iv id u a l, a u n c u a n ­
d o p a r t i c i p a n e c e s a r ia m e n t e d e lo b io ló g ic o , s e v e a f e c ta d a
por lo s a s p e c to s c o le c tiv o s que d e te r m in a n su in d iv id u a ­
l i d a d e n lo s o c ia l, l a p s i c o l o g í a c o m p a r t e e s t e s e g u n d o t i p o
de le y e s con la c ie n c ia s o c i a l 3.
E x a m in a r la s fo rm a s p e c u lia re s de e s ta s le y e s y e x p li­
c a c io n e s , y s u in s e rc ió n e n e l d i s c u r s o c ie n tíf ic o d e la p s i­
c o lo g ía ju s tif ic a r ía u n tr a t a m i e n t o a p a r t e p o r sí s o lo . C o m o
s e ñ a la m ie n to fin a l, b a s te d e c ir q u e , e n s e n tid o e s t r i c t o , la
p s ic o lo g ía c o n te m p o rá n e a c a re c e de e n u n c ia d o s le g a le s
g e n u in o s . C re e m o s que la p re c is ió n de su o b je to de e s tu ­
d io y la fo rm u la c ió n d e lo s p a r a d ig m a s adecuados c o n s ti­
tu y e n un p rim e r p a so que es in d is p e n s a b le c o n c lu ir.

R E F E R E N C IA S

A r i s t ó t e l e s : Acerca del Alm a. (T r a d u c c ió n d e T o m á s C a l­


vo M a r tín e z .) M a d r id : G r e d o s , 1978.
D e s c a r t e s , R e n é : D iscurso del M étodo. M é x i c o : P o r r ú a ,
1971.
M editacio nes M etafísicas. M é x i c o : P o r r ú e , 1 9 7 1 .
H a r /.e m , P . , y M i l e s , T . R . : C onceptual Issu e s in O perant
Psychology. N u e v a Y o r k : W i l e y , 1 9 7 8 .

I. i:t p o s tu la r la n e c e s id a d de le y e s h is tó ric a s , no s ig n ific a u b i­


c a r s e d e n tr o d e u n p la n t e a m i e n to h is to r i c is ta . L a s le y e s h is tó r i c a s
e n p s ic o lo g ía c o m o e n c u a lq u ie r o tr a c ie n c ia — so n fo rm u la c io n e s
a p o s te i ioi i de lo s p ro c e so s en tie m p o , por lo que co rre sp o n d e n
m ás b i e n a la c o n f o r m a c i ó n t e ó r i c a d e u n a n á f i s i s g e n é t i c o q u e a
u n a s im p le d e s c r ip c ió n lin e a l p a r tie n d o d e u n s u p u e s to o rig e n d e ­
te r m in a n te (o s o h i( - d e te r m in a n te ) . N o c o n s titu y e n , p o r c o n s ig u ie n ­
te , d e te r m in a c io n e s a p rio ri d e lo q u e h a d e o c u r r i r , s i n o m á s b ie n
la r e c o n s t r u c c i ó n te ó r ic a , a p a r t i r d e l c o n o c im ie n to d e le y e s de
p r o c e s o s i s te m á ti c a s , d e la s e t a p a s r e q u e r id a s e n la g é n e s is d e d i­
c h o s p ro c e so s.

34
Hebb, D o n a l d : A T e xtb o o k o f Psychology. F i l a d e l f i a : S a u n -
d e r s , 1958.
H u l l , C l a r k : P rincipies o f B ehavior. N u e v a Y o r k : A p p l e t o n
C e n tu ry C ro fts , 1943.
— E ssen tia ls o f B ehavior. N u e v a H a v e n : Y a l e U n i v e r s i t y
P re s s , 1951.
— A B ehavior S y ste m . N u e v a H a v e n : Y a l e U n i v e r s i t y
P r e s s ,, 1952.
Mi l l e r , G., G a l a n t e r , E . , y Pr i b r a m , K.: Plans and the
S tr u c tu r e o f B ehavior. N u e v a Y o r k : H o l t , R i n e h a r t a n d
W in s to n , 1960.
S a n Ag u s t í n : C onfesiones. M a d r i d : A g u i l a r , 1 9 4 8 .
S k i n n e r , B . F .: T h e O p e r a t i o n a l A n a l y s i s o f P s y c h o l o g i c a l
T e r m s . Psychological R eview , 1 9 4 5 , 5 2 , 2 7 0 - 2 7 7 .
— V erbal B ehavior. N u e v a Y o r k : A p p l e t o n C e n t u r y C r o f t s ,
1957.

35
2. CONCEPTOS MENTAUSTAS Y
PRACTICAS IDEOLOGICAS

La h isto r ia r e c ie n te de la p sic o lo g ía h a sid o la h is to ­


ria d e la c o n tr a p o sic ió n de m ú ltip le s fo r m a s d e c o n c e p ­
tos m e n ta lista s a n te e l in te n to o b je tiv o d e c o n str u ir u n a
c ien cia g en u in a d el c o m p o rta m ie n to , y en e sp e c ia l, d el
c o m p o r ta m ie n to h u m a n o . E l c o n d u c tis m o , c o m o la filo­
sofía e sp e c ia l de e s ta c ie n cia , se h a c o n stitu id o , n o só lo
e n la fo r m u la c ió n teó rica g en era l q u e r esp a ld a e s te e s ­
fu erzo p o r a rtic u la r u n a d e sc r ip c ió n y e x p lic a c ió n o b je ­
tivas d e la a c tiv id a d d e lo s h o m b r e s c o n c r e to s, sin o q u e,
c o m o c o n se c u e n c ia d e u n a tra d ició n p reñ a d a d e d u a lis­
m o, el p r op io c o n d u c tism o h a reflejad o e n su in ter io r d i­
ch as c o n tr a d ic c io n e s c o n c e p tu a le s.
E l d u a lism o , se ha c o n stitu id o e n la d o c tr in a o ficial
del c o m p o r ta m ie n to h u m a n o , d esd e q u e D esc a r te s fo rm a ­
lizó la h ip ó s ta sis c r istia n a d el a lm a a r isto té lic a . C om o afir­
m a R y le (1949), al c o m e n ta r sob re el d u a lism o n a c id o de
D esca rtes, « ...c o n las d u d o sa s e x c e p c io n e s d e lo s id io ta s
y los in fa n te s en b ra zo s, ca d a se r h u m a n o tien e un cu erp o
y u n a m en te» . D e sc rib ie n d o e s ta d octrin a oficial p ro sig u e,
« los c u e rp o s h u m a n o s e stá n en e l e sp a c io y e stá n so m e-
lid o s a la s le y e s m ec á n ic a s q u e g o b ier n a n a to d o s lo s d e­
m ás c u e rp o s e n el e sp a c io . L os p r o c e so s y e s ta d o s c o r p o ­
rales p u ed en ser in sp e c c io n a d o s p or o b se r v a d o r es exter-
n o s ... p ero la s m en te s n o e stá n en el e sp a c io . La a ctiv id a d
d e u n a m e n te n o e s te s tim o n ia b le p o r o tr o s o b serv a d o res;
su carrera e s p rivad a. S ó lo yo p u ed o ten er c o n o c im ie n to
d ir e c to d e lo s e s ta d o s y lo s p r o c e so s d e m i p ro p ia m en te.
U na p er son a, p o r c o n sig u ie n te , v iv e a tra v és d e d os h is to ­
rias c o la te r a le s, u n a c o n s is te n te en lo q u e p asa en y a su
cu erp o; la o tra , c o n sis tie n d o en lo q u e p a sa en y a su
m en te. La p rim era e s p ú b lica , la seg u n d a privad a» (p. 11).
E sta d o c tr in a e s , c o n to d a ju ste z a , d en om in a d a p o r
R yle el m ito del fa n ta sm a en la m áquina. Aun c u a n d o el
p ro b lem a p u ed e a b o rd a rse d e sd e la p e r sp e c tiv a d e la ló ­
gica d e la s c a teg o ría s lin g ü ística s e m p le a d a s en la d e s­
c rip c ió n d e lo s e v e n to s y r ela cio n e s d e n o m in a d a s cu erp o
y m e n te o m a teria y e sp ír itu , el p ro b lem a n o se red u ce
a u n a c u e s tió n de ló g ica de la c ie n cia o e p iste m o lo g ía ex­
c lu siv a m en te .
R yle, señ a la q u e e sta d o ctrin a d u a lista « ...e s u n gran
erro r y un erro r d e tip o e sp e c ia l. E s, a sab er, u n error
ca teg o ria l. R e p re sen ta lo s h ec h o s de la vid a m en ta l c o m o
si p e r te n e c ier a n a u n tip o o c a teg o r ía ló g ica (o ran go de
tip o s o c a teg o ría s), c u a n d o en realid ad p er te n ec e n a otra.
E l d o g m a e s p o r c o n sig u ie n te un m ito filosó fico » (p. 16).
N o só lo e s o , sin o q u e al id en tifica r a cad a u n a d e las d os
in sta n cia s d e la d u a lid a d con las a p ro x im a cio n e s filosó fi­
cas tr a d ic io n a les, el m a te r ia lism o y el id e a lism o , se p re­
ten d e d is c u tir en el p la n o d e la s su sta n c ia s lo q u e c o n s­
titu y e. en e sen c ia , un p ro b le m a d e c a te g o r ía s. R yle c o n ti­
núa ex p r esa n d o q u e « ...la cr ee n c ia de q u e e x iste u n a o p o­
sició n polar e n tre M en te y M ateria e s la cr e en cia de q u e
son té r m in o s d e un m ism o tip o ló g ic o ... T an to el Id e a lis­
m o c o m o el M a ter ia lism o son r e sp u e sta s a u n a p reg u n ta
in ap rop iad a.. <p ??). P re su p o n e esta c u e s tió n q u e la exis­
tencia, c o m o e . d e i ’o i i a lógica, de e v e n to s d ife r e n te s, tien e
u n a a cep ción g e n e i iea única.
E sta co n fu sió n c .iieg o i ial es, en e fe c to , im p o rta n te, en
ta n to e sta b le c e la p osib ilidad lógica de d ife r e n te s fo rm a s

38
d e existencia. S in e m b arg o, e s u n a c o n fu sió n q u e e s ubi-
c a b le s ó lo en la m ed id a en q u e la s c a te g o r ía s d e e x iste n ­
cia so n c a teg o ría s r e d u c tib le s o q u e c o r r e sp o n d e n a n i­
v ele s e m p ír ic o s de d e scr ip ció n . E l m a te r ia lism o tra d icio ­
nal redujo o fo rm u ló el c o n c e p to d e m a ter ia (o cu erp o)
p r e c isa m e n te a la s c a teg o r ía s d e la M ecá n ica N e w to n ia n a .
La m a teria e n g en era l se id en tificó c o n la c a te g o r ía físic a
d e m ateria , e s d ecir, la m a te r ia co rp óre a . P ero, s i se tom a
la d is tin c ió n m a teria -esp íritu , n o c o m o u n a d istin c ió n ca-
teg oria l d e e x iste n c ia , sin o de p ro p ie d a d es de lo e x is te n ­
te, el p ro b lem a m e n te-cu erp o reb a sa el p ro b lem a m era ­
m en te ló g ic o se ñ a la d o p o r R yle. La c u e s tió n n o se r estrin ­
g e a la co n g r u en c ia ló g ic a d el le n g u a je c o n q u e d e sc r i­
b im o s lo s e v e n to s m a ter ia le s y « m en ta le s» , s in o q u e h ay
q u e ab ord ar, d e s d e la p e r sp e c tiv a d e q u e a m b o s tip o s de
e v e n to s e x iste n , en qué c o n s is te su e x iste n c ia y cóm o su s
p ro p ied ad es se c o n s titu y e n en la fo rm a de r e la c io n e s d i­
fe r e n te s d e lo q u e c o m o « co rp o reid a d » se d a en u n so lo
n ivel.
T r a d ic io n a lm en te, la s r e la c io n e s e n tre lo e x iste n te se
reificaron en la form a d e su sta n c ia s o c o sa s (m a teria, e s ­
p íritu o m e n te , flo g isto , en erg ía v ita l) y e l p ro b le m a se for­
m u ló c o m o n e c e sid a d ló g ic a d e e x p lic a r la s r e la cio n e s de
su b o r d in a c ió n y la s in te r a c c io n e s e n tre d ich as su sta n c ia s
o r e la cio n e s c o r p o re iza d a s, o b je ta liz a d a s. A sí, e l m a ter ia ­
lism o e id e a lis m o tra d ic io n a le s se p ro p on ía n d e m o str a r la
p rio rid a d de u n a u o tra su sta n c ia , o en e l m e jo r d e lo s ca­
so s, c ó m o se r ela cio n ab an e n tre ellas. La p sic o lo g ía , fue
la d iscip lin a q u e h er ed ó , c o n e l p r o p ó sito d el a n á lisis e m ­
p írico, e s ta ú ltim a o b lig a c ió n ló g ic a c o m o razón d e ser.
P ero en e l m o m e n to en q u e la d isc u sió n so b r e d ife­
ren tes existencias se h a c e a un lad o, y se a cep ta q u e tod o
lo e x iste n te se da e n u n m ism o n iv e l ca teg o r ia l (m a te ria ­
lism o m o d er n o ), o p era n d o s c a m b io s fu n d a m e n ta le s:
1) La m a ter ia c o m o ca teg or ía n o su b o r d in a d a a otra
e x iste n c ia tr a sc e n d e n te a ella, n o se ig u ala co n u n a d e

39
su s fo rm a s tra d ic io n ales d e p re sen cia , e s d ecir, la m a teria
físic a . M ateria e s id én tic a a e x iste n cia .
2) La m a teria c o m o ca teg or ía gen érica de e x isten cia ,
tien e q u e c e d e r su lu gar a o tra s c a teg o ría s d ifer e n c ia le s
q u e p erm ita n ló g ic a m e n te a r tic u la r el c o n o c im ie n to de
las d iv er sas fo r m a s en q u e, lo q u e e x iste , se d esarro lla en
la form a de r e la cio n e s no red u ctib les a una sola de e lla s.
A sí, su rg en tres n u ev a s c ie n c ia s en lo s fin a les del sig lo xtx,
q u e au n cu a n d o, co n u n a p ro b le m á tic a en ra iza d a to d a v ía
en la m ito lo g ía d u a lista , co m ie n z a n a se n ta r la b ase d el
r e c o n o c im ie n to d e n u ev as form a s de r e la c io n e s m a teria­
le s, y p o r c o n sig u ie n te , o b je tiv a s, en la rea lid a d d e lo e x is­
ten te . E s la a p arició n d e la b io lo g ía (D a rw in ), la p s ic o ­
logía (P avlov y W a tson ), y la c ie n c ia d e las fo rm a c io n e s
s o c ia le s (M arx).
S e e n tien d e, en e s te c o n te x to , q u e n o h a y m iste r io a l­
g u n o en q u e, en el c a s o d e la p sic o lo g ía , lo s p r im e r o s in­
te n to s m a te r ia lista s n o h ayan su p e ra d o el d u a lism o o rig i­
n a l, y q u e, p o r c o n sig u ie n te , h o y d ía, d ic h o d u a lism o p er­
m a n ezca d isfr a z a d o d e m il y una fo rm a s (lo s a n á lo g o s m e ­
c á n ic o s, c ib e r n é tic o s , q u ím ic o s, m a te m á tic o s, e tc .). T o d o
in te n to d e fo rm u la c ió n m a te r ia lista d e lo « m en tal» o p s i­
c o ló g ic o , se e x p r e só c o m o la lo c a liza c ió n d e lo m en ta l
en lo b io ló g ic o , o c o m o la lo c a liza c ió n de d ó n d e lo m en ­
tal in ter a c tu a b a co n lo b io ló g ic o . La c a te g o r ía de m a teria
su b y a c e n te era (y es) tod av ía u n a c a teg o r ía r ed u c tiv a a
lo físic o . N o tie n e n ad a d e e x tra ñ o q u e e s to o cu rriera , p u es
c o m o lo se ñ a la c o r r e c ta m e n te R yle, « ...c u a n d o se a cu ñ ó
la p alab ra “p sic o lo g ía ” , h a ce d o s c ie n to s a ñ o s, se su p o n ía
q u e la le y e n d a de lo s d o s m u n d o s era cie rta . S e su p o n ía ,
en c o n s e c u e n c ia , q u e d a d o q u e la c ie n c ia n e w to n ia n a e x ­
p lic a (se p e n só , e r r ó n e a m e n te ) to d o lo q u e e x iste y o cu rre
e n el m u n d o físic o , h a b ría y d eb ería h a b er só lo o tra c ie n ­
c ia c o n tr a p a rte q u e ex p lica ra lo q u e e x iste y o c u r re en e l
p o stu la d o m u n d o n o fís ic o ... La “P s ic o lo g ía ” era e l títu lo

40
s u p u e s to para e l ú n ic o e s tu d io e m p ír ic o d e lo s “fe n ó m e n o s
m e n ta le s ”» (p. 319).
La d o c tr in a oficial d el d u a lism o , cu y a h is to r ia se re­
m o n ta a P la tó n en c o n tr a p o sic ió n a A r istó te le s, tu v o d e
e s te m o d o u n p a p e l d e te r m in a n te e n la s m o d a lid a d e s q u e
a d o p tó el e s tu d io c ie n tífic o d el c o m p o r ta m ie n to . D e sp u é s
d e la a p a ric ió n fo rm a l d e l c o n d u c tis m o , c o m o u n a filo so ­
fía d e la c ie n c ia q u e in te n ta b a su p e r a r e l d u a lism o p riv a ­
tiv o e n la p sic o lo g ía , e l d u a lism o a d o p tó n u ev a s fo rm a s.
U na, e l c o n d u c tism o m e to d o ló g ic o o n to ló g ic a m e n te d u a lis­
ta. O tra, el c o n d u c tis m o m e to d o ló g ic o e p isté m ic a m e n te
d u a lista .
E l p rim e r o , su p o n e q u e e x ist e la c o n d u c ta c o m o in s­
tan cia físic a , o b je tiv a , d e lo b io ló g ic o , y q u e c o n s titu y e ,
p o r c o n sig u ie n te , u n o b je to le g ítim o d e e s tu d io d e la p s i­
c o lo g ía . S in em b arg o, n o e s lo ú n ic o q u e e x iste , p u e s a d e­
m á s h a y u n m u n d o su b je tiv o d e p e r c e p c io n e s, se n tim ie n ­
to s, c o g n ic io n e s y o tr o s e v e n to s q u e e s n e c e s a r io in clu ir.
La p sic o lo g ía s e c o n v ie r te d e e s ta m a n er a en e l e stu d io
de c ó m o e s te m u n d o in te r io r se ex p re sa al m u n d o e x te ­
rior. La c o n d u c ta c o n s titu y e e l in d ic a d o r ex ter n o d e e ste
m u n d o in terio r, su b je tiv o e in m e n sa m e n te m á s rico . La
c o n d u c ta e s e l te s tim o n io o b je tiv o d e e s e m u n d o p ri­
vado.
E l se g u n d o c o n d u c tism o m e to d o ló g ic o ren u n cia a la
v isió n d e d o s m u n d o s, p e r o su p o n e , sin em b a rg o , q u e en
e s e ú n ic o m u n d o , lo s e v e n to s sólo tie n e n e x iste n c ia e n la
form a d e s c r ita p o r la físic a . L o m a ter ia l, c o m o e x iste n c ia ,
só lo e x iste , n o en ta n to fís ic o , sin o com o lo físico. D e e s te
m o d o , e se m u n d o su b je tiv o al q u e te n e m o s a c c e so p riva­
d o só lo c o m o su je to s, e s en rea lid a d u n m u n d o d e e v e n ­
to s fís ic o s , al q u e s ó lo p o d e m o s e n tra r in d irecta m en te,
m ed ia n te la in feren cia a p ar tir d e lo s d a to s p ú b lic a m en te
v erifica b les d el c o m p o r ta m ie n to e x te r n o , d e la s m e d id a s
p a rcia les q u e n o s p ro cu ra la c ien cia b io ló g ic a , o d e la s
form a s c o n se n su a lm e n te v a lid a d a s de r efe rirn o s a d ich os

41
e v e n to s p riv a d o s. Lo p sic o ló g ic o e s r ed u c tib le a lo físic o ,
y p o r c o n sig u ie n te , a e x p lic a c io n e s d e tip o m e c á n ic o (au n
c u a n d o la s m á q u in a s a c tu a le s so n m á s c o m p le ja s y co n ­
tie n e n n u ev as fo rm a s d e m o v im ie n to d e lo físic o , c o m o lo
so n lo s p r o c e s o s e le c tr ó n ic o s d e lo s s is te m a s c ib e r n é tic o s).
C om o n o e s n u e s tr o p r o p ó s ito p r o fu n d iz a r en lo s a s­
p e c to s r ela tiv o s a c ó m o la s fo r m a c io n e s id e o ló g ic a s d eter­
m in a ro n h is tó r ic a m e n te la s d is tin ta s fo r m u la c io n e s d el o b ­
je t o d e e s tu d io d e la p sic o lo g ía , e in c lu siv e la le g itim id a d
m ism a d e e s ta c ien cia , s in o so la m e n te se ñ a la r q u e existe
co m o u na co n sta n te dicha d eterm in a ció n e n la d o c tr in a
o ficial d el d u a lism o , n o a b u n d are m o s m á s sob re el p a rti­
cular.
E s n u e str a in te n ció n , sin em b a rg o , h a c er h in ca p ié, e n
o tra s fo rm a s d e r ela ció n e n tre la p sic o lo g ía , c o m o u n a d is­
c ip lin a c ie n tífic a (en p ro y e cto o e v o lu c ió n ) y la s fo rm a cio ­
n es id e o ló g ic a s so c ia le s. N o s lim ita r e m o s e x c lu siv a m e n te
a un se ñ a la m ie n to g en era l, p u e s u n e x a m e n d e ta lla d o y
c o m p r e n siv o req u eriría d e un e sfu e rz o q u e reb a sa a to d o
in te n to q u e in ic ia p or u b ica r sim p le m e n te la p r o b lem á ti­
ca im p lica d a .
La d o c tr in a oficial d el d u a lism o h a im p ed id o q u e se
m a n ifie sten c o n cla rid a d d os v in c u la c io n e s d e la s rep re­
s e n ta c io n e s id e o ló g ic a s c o n la p sic o lo g ía :
1) La m a n era en q u e e l d u a lism o h a im p reg n ad o y
p e rm ea d o la s fo rm a s id e o ló g ic a s q u e se d eriv a n d el co ­
n o c im ie n to c ie n tífic o , e s d ecir, la s c o n c e p c io n e s n o c ie n ­
tíficas q u e a n iv el so c ia l se su ste n ta n en la c ien cia . A e s to
lo d e n o m in a re m o s id e o lo g ía c ien tífica , p ero a d ifer e n c ia de
A lth u sse r (1975), n o lo c ir c u n sc r ib ir e m o s a la « filo sofía e s ­
p o n tá n e a del cien tífico », a la q u e ya h e m o s h ec h o a lu sió n
en lo p r e v ia m e n te ex a m in a d o, sin o q u e n o s r e fe rir e m o s al
p ro d u cto de la a ctiv id a d d el c ien tífico , q u e m o d ifica o es
in co r p o r ad a a las fo rm a c io n e s id e o ló g ic a s d e u n a so c ie d a d
d eterm in a d a .
2) La le g itim id a d m ism a d e q u e la s fo r m a c io n e s id e o ­

42
ló g ica s, e n ta n to p rá ctica s m ateriales de los in d ivid u o s con­
creto s, se a n o b je to d e e s tu d io c ie n tífic o d e la p sic o lo g ía .
P a se m o s a ex a m in a r e s to s p r o b le m a s, au n c u a n d o sea
en form a p o r lo d em á s gen eral.
M en c io n a m o s en p r im e r tér m in o q u e la p sic o lo g ía , n o
só lo e s d eter m in a d a p o r la s r e p r e se n ta c io n e s id e o ló g ica s,
s in o q u e en la m ed id a en q u e c o n s titu y e , c o m o tod a cien ­
cia o p r o y e c to de ella , un m o d o so c ia l d e c o n o c im ie n to ,
c o n tr ib u y e a la fo rm a c ió n , m o d ific a ció n o c o n so lid a c ió n
de las r ep r e se n ta c io n e s id e o ló g ica s. La h isto r ia de la c ie n ­
cia, m u e str a c ó m o é s ta h a e sta d o , en c ie r ta s é p o c a s, en
c o n flic to a b ie r to c o n la s v erd ad es so c ia le s e s ta b le c id a s,
v erd ad es so c ia le s q u e rep re sen ta n u n a c o n c e p c ió n d el m u n ­
do, de lo q u e e x iste y d el p a p el d el h o m b re y la so c ie d a d
en e sa realid ad . E l c o n flicto e n tre c ien cia y so c ie d a d h a
em er g id o cu a n d o la id e o lo g ía p ro d u cid a p o r la c ien cia , en
vez d e c o n so lid a r la s c o n c e p c io n e s d el m u n d o (o d e p ar­
te d e él) v ig e n te s, ha c u e s tio n a d o su le g itim id a d em p írica ,
y h a a m en aza d o , p or c o n sig u ie n te , co n a lte r a r la s form a­
c io n e s id e o ló g ic a s en vez de su ste n ta r la s o c o n so lid a rla s.
La id eo lo g ía c ien tífica lo e s en la m ed id a en q u e c o n s ti­
tu ye o c o n tr ib u y e a la form u la ció n social de u n a rep re­
se n ta ció n d el m u n d o , y p or en d e, d el p a p el d el h om b re
en e s e m u n d o . N o h a y p u e s una c o n tr a p o sic ió n , para n o ­
so tr o s, e n tr e c ie n c ia e id eo lo g ía , sin o m á s b ie n en la n a­
turaleza d el s u ste n to q u e da origen y m a n tien e a las for­
m a cio n e s id e o ló g ica s. N o só lo la c ie n c ia n o es in m u n e a
la id eo lo g ía , sin o que ta m p o co la id eo lo g ía es in d e p en d ie n ­
te d e la c ien c ia . A m bas se d eterm in a n e in flu yen re c íp ro ­
c a m e n te c o m o m o d o s s o c ia le s d e c o n o c im ie n to . L os e p iso ­
d io s p r o ta g o n iza d o s p o r G a lileo , D a rw in , M arx y o tro s,
ilustra n c o n to d a n itid e z la c o n tra d ic c ió n q u e em e r g e e n ­
tre c ie n cia e id eo lo g ía en tan to a m b a s son fa c to r es c o m u ­
n es de u n a m ism a fo r m a c ió n so c ia l de c o n o c im ie n to 4.
4. El p ro c e so de s u p e ra c ió n del c o n flic to e n tre fo rm a c io n e s
id e o ló g ic a s s o c ia le s no se da n e c e s a ria m e n te con la s u p e ra c ió n

43
E n el c a so de la p sico lo g ía , d esp u é s de la in co r p o r a ció n
id e o ló g ic a d el p sic o a n á lisis, q u e n u n ca se d e sv in c u ló d el
d u a lism o oficial, el c o n d u c tis m o re p r e se n ta e s te m o m en to
d e inicio de las c o n tr a d ic c io n e s en las fo r m a cio n e s id eo­
ló g ic a s so cia le s: la c ie n cia o su p ro y e c to c o n stru y e id eo­
lo g ía q u e se ap arta y o p o n e a la id eo lo g ía d om in a n te. La
c o n tr a d ic c ió n se r e su elv e g ra d u a lm e n te de d os m an eras
p o sib les: o se a n u la la le g itim id a d d el p ro y ec to y se le rein ­
co rp o ra h isp o ta sia d o en la id eo lo g ía vigen te; o b ien , e sta
n u ev a id e o lo g ía tra n sfo rm a p a rc ia lm e n te a la id eo lo g ía e x is­
ten te, h a sta q u e al d a rse las c o n d ic io n e s so c ia le s a p ro p ia­
d a s, se c o n v ie r te a su vez en id eo lo g ía «oficial». El si­
g lo xx, y p o r c o n sig u ie n te n o so tr o s, so m o s te s tig o s de e ste
p r o ce so id e o ló g ic o sin c o n c lu sió n tod a v ía en la p sico lo g ía .
La p sic o lo g ía e s c o n d u c tista to d a ella, o b ien p o rq u e lo es
en se n tid o e str ic to , o b ien p o rq u e se le c o m b a te en form a
ya sea d ire cta o e n c u b ie r ta . El c o n d u c tism o , y la s v a rian ­
tes q u e b a jo su n o m b re h an e m er g id o , son el e scen ario del
co n flic to e n tr e la s fo rm a c io n e s so c ia le s id e o ló g ic a s r e sp ec ­
to al p a p e l y d e te rm in a c ió n d e la a ctiv id a d c o n c r e ta de lo s
h o m b r e s c o n c r e to s en la n a tu ra leza y la s o c ie d a d *5.
H ay p o c o s e s c r ito s en rela ción al a n á lisis d e e s ta p ro ­

d e la s f o r m a s e s t r u c tu r a le s d e la s o c ie d a d q u e le s d io o r ig e n — e l
m o d o d e p r o d u c c i ó n . U n e j e m p l o i l u s t r a t i v o d e e s t o e s la p e r m a ­
n e n c ia d e la id e o lo g ía c r i s ti a n a a n te d if e r e n te s f o r m a s d e e s t r u c ­
t u r a s o c ia l, y e n c o n tr a d ic c ió n c o n la s id e o lo g ía s c ie n tífic a s y n o
c ie n tíf ic a s g e n e r a d a s p o r e s ta s f o r m a c io n e s s o c ia le s . L a p la s tic id a d
id e o ló g ic a d e l c r is tia n is m o c o n s titu y e sin lu g a r a d u d a s , c o m o o c u ­
r r e c o n to d a s la s g r a n d e s re lig io n e s p o r e je m p lo , n o u n s im p le
p r o b le m a d e in te r p r e ta c ió n ta m b ié n id e o ló g ic a , s in o u n m o tiv o de
e s t u d i o c i e n t í f i c o e n lo c o l e c t i v o y e n lo i n d i v i d u a l .
5. C o m e n ta r io a p a rte m erecen a q u e llo s " lis s e n k ia n o s " d e la
p s ic o lo g ía y la c ie n c ia s o c ia l, q u e c o n f u n d e n la d e te r m in a c ió n y
e x is te n c ia m a t e r i a l d e la id e o lo g ía c o n la s f o r m u la c io n e s e c o n o m i-
c i s t a s , h i s t o r i c i s t a s e i n c l u s o ¡ g e o g r á f i c a s ! d e l p r o b l e m a d e la d e ­
te r m in a c ió n d e la “s u b je tiv id a d " d e l s e r h u m a n o P a ra e s to s p ro ­
fe ta s d e l n u e v o d o g m a , e l c o n d u c tis m o n o d a o tr o h o riz o n te con­
c e p tu a l m á s q u e el d e s e r u n p r o d u c to id e o ló g ic o d e l p r a g m a tis m o
filo s ó fic o d e l im p e ria lis m o n o rte a m e ric a n o . ¡M a rx se a p ia d e de
e llo s !

44
b le m á tic a . C abe a q u í d esta c a r e l e x a m en q u e realiza Sam p-
so n (1981) so b r e e l sig n ifica d o id e o ló g ic o d e las a p ro x i­
m a c io n e s c o g n o s c itiv is ta s en p sic o lo g ía . T o m a n d o c o m o
b a se cu atro p r o b lem a s (la in te ra c ció n su je to -o b je to , la o b ­
je tiv id a d d e la rea lid a d , la re ifica ció n p s ic o ló g ic a , y e l in­
ter é s té c n ic o d el c o n o c im ie n to ), S a m p so n d em u e str a el
ca rá cter e s e n c ia lm e n te id e o ló g ic o d e d iv e r sa s fo r m u la c io ­
n e s c o g n o s c itiv ista s de la p ro b le m á tic a p sic o ló g ic a , n o en
ta n to lo s d a to s e m p ír ic o s q u e la s a co m p a ñ a n o fu n d a m e n ­
ta sea n en sí e n g a ñ o so s, sin o en la m ed id a en q u e las p re­
m isa s y c o n c lu s io n e s q u e lo s c o n tex tú a n tra scie n d en di­
c h o s d a to s. R esu m ie n d o su a n á lisis, d ice q u e « e s p e c ífi­
c a m e n te, si lo s p r ob le m a s o b ser v a d o s y a cen en las r ed u c­
c io n e s d u a les d e in d iv id u a lism o y su b je tiv is m o , el r em e­
d io , en p a rte, req u eriría la a d o p c ió n d e u n a p sic o lo g ía n o
r e d u cc io n ista » (p. 739).
E l a n á lisis c r ític o e sb o za d o p or S am p so n de la llam a­
da p sic o lo g ía c o g n o sc itiv a , p o d ría e x te n d e r se a o tra s for­
m a s c o n c e p tu a liz a c ió n d u a lista c o n r e su lta d o s se m e ja n te s ,
vbgr., las teo r ía s d e ra sg o s, las teo ría s b a sa d a s en m o d e ­
lo s a n a ló g ic o s d e p r o c e sa m ie n to de in fo r m a ció n , la s teo ­
ría s p sic o b io ló g ic a s d e la c o n d u cta , y o tr a s m á s. E n to­
d as e lla s , sie m p r e tr a slu c e u n a d ete r m in a c ió n d el c o m p o r ­
ta m ie n to q u e rad ica en e l in te r io r d el p r o p io s u je to u o r­
g a n ism o y q u e e s r e la tiv a m en te fija e in m u n e a la s carac­
te r ístic a s d el a m b ie n te ex ter io r. Las r e la c io n e s co n d ich o
m e d io se o b jeta liz a n c o m o p r o c e s o s n e r v io so s o m e n ta ­
le s su p u e s to s q u e, a la v ez q u e se in fieren d el c o m p o r ta ­
m ie n to en in ter a c c ió n co n el a m b ie n te , se c o n sid er a n su
c a u sa p rim o rd ia l.
U n se g u n d o p u n to d e su m a im p o rta n c ia en lo q u e toca
a la r e la c ió n e n tr e la p sic o lo g ía c o m o p r o d u c to r a d e id e o ­
lo g ía y la s fo r m a c io n e s so c ia le s id e o ló g ic a s v ig e n te s e s
¿en q u é m e d id a p u ed e n d esv in c u la r se d ich as fo r m a c io n e s
id e o ló g ic a s d e las p r á ctic a s c o n c r e ta s d e lo s in d iv id u o s en
so cied ad ?

45
H a sta la fe c h a , e l e x a m en s is te m á tic o d e la id e o lo g ía
se ha lim ita d o a la c ie n c ia so c ia l (p o lito lo g ía , so c io lo g ía ,
h isto ria , a n tr o p o lo g ía ), e n la m e d id a e n q u e la id e o lo g ía
se h a c o n c e b id o c o m o la a rtic u la c ió n d e u n a se rie de re­
laciones sociales en la e s tr u c tu r a b á sic a p r o v ista p o r u n
m o d o d e p r o d u c c ió n p a r tic u la r (G ram sci, 1967; L u p orin i
y S e re n í, 1973). N o o b s ta n te , e s n e c e sa r io señ a la r q u e di­
ch a s fo r m a c io n e s s o c ia le s , d e sc r ita s c o m o r e la cio n e s id e o ­
ló g ic a s, c o n stitu y e n c o n c e p to s q u e se ñ a la n u n n iv e l d e a b s­
tra cc ió n q u e tr a sc ie n d e e l c o m p o r ta m ie n to d e lo s in d iv i­
d u o s e n v u e lto s en d ic h a s r e la c io n es. Las r e la cio n e s a b s­
tra íd a s to m a n c o m o o b je to c o n c r e to d e a n á lisis a la so ­
cied a d en su co n ju n to , en c u a n to c a m p o in te r d e p e n d ie n te
d e d e te r m in a c io n e s en lo h istó r ic o y lo sis te m á tic o . E s te
a n á lisis, n o e x clu y e, sin em b a rg o , la p o sib ilid a d , la n e c e ­
sid a d , su b r a y a ría m o s, d e un e x a m e n c u id a d o so d e c ó m o
e s a s fo r m a c io n e s s o c ia le s se m a n ifie sta n y e x p re sa n en la s
p r á ctic a s so c ia le s d e lo s in d iv id u o s c o n c r e to s. La c ien cia
so cia l, au n c u a n d o r e c o n o c e la p ro b le m á tic a d el in d iv i­
d u o , n o p u e d e a b o rd a rla p o r su m ism a n a tu ra leza y o b je ­
to. E l in d iv id u o c o n c r e to , para la c ie n c ia so c ia l, n o c o n s­
titu y e m á s q u e u n a a b str a cc ió n de u n a de las b a se s m a­
te ria le s so b r e la s q u e se ed ifican las r e la cio n e s so c ia le s.
L u p orin i (1973), al tra tar e s t a c u e s tió n , se ñ a la q u e
« ...lo s “h o m b r e s” d e M arx (en c a m b io ), se en cu e n tra n sie m ­
p re d en tro d e la s “r e la cio n e s s o c ia le s ”, a u n q u e é s ta s sea n
crea d a s p o r e llo s (p or su trab ajo: el h o m b r e h a c e su p r o ­
p ia h isto r ia , etc.). L os in d iv id u o s e stá n in ic ia lm e n te c o n ­
d ic io n a d o s y d e te r m in a d o s p o r ta le s r e la c io n e s a n te s d e
p o d e rla s m o d ifica r, e v e n tu a lm e n te y d e n tr o d e c ie r ta s c o n ­
d ic io n e s. E n o tr a s p a la b ra s, n u n c a e n c o n tr a m o s a lo s
h o m b re s s u e lto s. S in em b arg o , e s to n o sig n ifica q u e e l in­
d ivid u o sea d isu e lto en su s “r e la cio n e s s o c ia le s ”. T od o lo
co n tra rio: e s to sign ifica q u e e l p ro b le m a d el in d iv id u o
h u m a n o n o e s sim p le y p u ed e se r p la n te a d o c o r r ec ta m en ­
te só lo a p a r tir d e la situ a c ió n in d ic a d a ... (lo s in d iv id u o s

46
h u m a n o s) ...s e tra ta e v id e n te m e n te d e u n a a b str a cc ió n ,
p er o d e u n a a b str a c c ió n n e c esa r ia , c ie n tífic a , q u e e s le g i­
tim a d a p o r e l h ec h o d e q u e d e c u a lq u ie r m a n era lo s “in ­
d iv id u o s h u m a n o s v iv ie n te s ” e x iste n e fe c tiv a m e n te . Con las
p alab ras “in d iv id u o s d e sn u d o s” q u ier o sig n ifica r la a b s­
tra cc ió n m á s g en era l c o r r e sp o n d ie n te a esa realid ad , vale
d ecir, el h e c h o d e q u e to d o h o m b r e, e n c u a lq u ie r r ela ció n
en q u e se e n cu e n tr e , d eb e s e r al m e n o s o tam b ién c o n ta ­
b iliz a d o p r á c tic a m e n te c o m o u n o ... E s p or tan to u n a n o ­
c ió n m u y sim p le y e v id e n te ... la n o c ió n e s p o te n tísim a co n
r esp e c to a las “c ie n c ia s h u m a n a s”, r e sp e c to a la s cu ales, es
tan fu n cio n a l c o m o r e s p e c to a las c ie n c ia s b io ló g ic a s ...»
(p. 42).
D e e sta c ita p u ed e d e sp r en d er se la c o m p lem e n ta rie d a d ,
e in c lu s o la n ec esid a d , d el a n á lisis d e la p rá ctic a so c ia l
in d ivid u a l r e sp e c to d el ex a m en d e la s c a r a c te r ístic a s g e ­
n e ra les d e la s r e la c io n e s q u e d efin en a u n a fo r m a c ió n so ­
c ia l p a rticu la r. P a rtien d o d e la b a se de q u e las p rá ctic a s
in d iv id u a le s c o n c r e ta s n o p u ed en a isla r s e ni g e n é tic a ni
c o n te x tu a lm e n te d el s iste m a d e r e la c io n e s so c ia le s e n q u e
se dan, d eb e su b r a y a rse q u e el e stu d io c ie n tífic o de d ich a s
p r á ctic a s in d iv id u a le s, e n lo q u e to ca a lo s p r o c e so s de su
tra n sm isió n y r e p r o d u cc ió n , ca e, fu n d a m e n ta lm e n te b a jo
la co b e rtu r a d e la p sic o lo g ía .
C o n sid e ra m o s q u e só lo d e u n a a p ro xim a ció n con d u c-
tista , q u e h a g a h in ca p ié en el e stu d io o b je tiv o de la in ­
ter a c c ió n c o n str u id a d el in d iv id u o co n su m ed io so cia l,
p u ed e e sp e ra r se la p o sib ilid a d d e a p reh en d er el p ro c e so
d e e s ta c o n s tr u c c ió n in d iv id u al d e la p r á c tic a so c ia l. La
su b je tiv id a d se r ed u ce al p r o c e so id io sin c r á tic o d e in d i­
v id u a c ió n d e e s ta p rá ctic a , y n o a u n s u p u e s to reflejo o
r e p r o d u cc ió n e s p ir itu a l d e las fo r m a c io n e s id e o ló g ic a s s o ­
c ia le s y su s u ste n to e s tr u c tu r a en u n m o d o de p ro d u c ció n
p a r ticu la r . D e o tr o m o d o , la id e o lo g ía se m a n ten d r á , en lo
q u e to c a a la s p r á c tic a s so c ia le s de lo s h o m b r es c o n cr e­
to s , en el n iv e l d e la p u ra a b stra cc ió n ,o c o m o h a v en id o

47
o cu rr ien d o a la fech a , c o m o la reifica ció n d e u n a su b je ti­
v id a d q u e, c o n stitu id a e n reflejo m e c á n ic o d e lo so cia l,
se er ig e e n ca u sa h ip o sta sia d a d e e s a p rá ctic a .

R E F E R E N C IA S

Al t h u s s e r , L ou is: C urso de F ilosofía M arxista para Cien­


tíficos. M éxico: D iez, 1975.
Gr a m s c i , A n ton io: La F orm ació n de los In telectu a les. Mé­
xico: G r ijalb o , 1967.
Lu p o r i n i , C.: D ia lé c tic a M a rx ista e H isto r ic is m o . E n C.
L u p orin i y E. S e re n í (D irs.), E l C oncepto de F orm ació n
E co n ó m ico Social. M éxico: G rijalb o , 1973.
— y S e r e n í , E.: E l C oncepto de F orm ació n E co n ó m ico S o ­
cial. M éxico: G rijalb o , 1973.
R y l e , G ilb ert: T he C oncept o f M ind. N u e v a Y ork: Bar-
n es & N o b le , 1949.
S a m ps o n , E d w a rd E.: C o g n itiv e P sy c h o lo g y a s Id eo lo g y .
A m erican P sychologist, 1981, 36, 730-743.

48
3. TOPICOS Y CONCEPTOS EN LA TEORIA
DE LA CONDUCTA6

E n la a c tu a lid a d , n a d ie a rg u m en taría en co n tra d el p a ­


p el fu n d a m en ta l q u e d ese m p e ñ a la teo ría en el d e sa rr o llo
y c o n s tr u c c ió n d e la c ie n cia . N o o b s ta n te , la p sic o lo g ía , y
en e s te c a s o m e refiero a la p sic o lo g ía c o n d u c tista , d ifí­
c ilm e n te p u ed e p la n te a r la e x iste n c ia d e un c u e rp o d e
c o n c e p to s y d e fin ic io n es c o h e re n te y sis te m á tic o , cap az
de cu b rir el ran go c o m p le to de fe n ó m e n o s c o m p r e n d id o s
b a jo la d e n o m in a ció n de c o n d u c ta 7. S i la c o n sid e r a m o s
c o m o la teo ría d esa r ro llad a d e sd e q u e W a tso n a n u n c ió
for m a lm en te e l n a cim ie n to de la n u eva c ie n cia en 1913, se
trata d el tip o de teo ría en q u e n o e s ta m o s in te r e sa d o s. E n
e s te r e sp e c to , el a n á lisis rea liza d o p or S k in n er (1950) so­
b re la s teo ría s d el a p ren d iza je en b o g a e n tre lo s c u a r en ­

6. U na v e rs ió n in ic ia l de e s te m a n u s c rito fu e le íd a en la S e x ta
R e u n ió n A n u a l d e la A s s o c ia tio n f o r B e h a v io r A n a íy s is , e n D e a r-
bom ( M ic h .) , E E .U U ., m ayo de 1980. D eseo e x p re sa r m i re c o n o c i­
m ie n to p o r la l e c t u r a c u id a d o s a q u e h ic i e r o n d e e s te m a n u s c r it o
.1. R . K a n t o r y S i d n e y W . B i j o u , y s u s v a l i o s a s r e c o m e n d a c i o n e s
p a ra m e jo ra rlo .
7. H a g o r e f e r e n c ia al m o v im ie n to c o n d u c tis ta en m arcad o por
la te o ría del c o n d ic io n a m ie n to así com o al d e n o m in a d o conduc-
lis m o s o c ia l. La p s ic o lo g ía in te rc o n d u c tu a l, ta l com o la fo rm u ló
K a n to r no se a ju s ta a e s ta c rític a . N o o b s ta n te , aun cuando p ro ­
v e ía la s c o n d ic i o n e s n e c e s a r i a s p a r a e l d e s a r r o l l o d e u n a t e o r í a de
la c o n d u c t a , n o f u e t a n i n f l u y e n t e c o m o l o s e n f o q u e s b a s a d o s en
el c o n d ic io n a m ie n to .

49
ta y lo s se se n ta , e s to d av ía v á lid o , c o n la e n u m era ció n
su m a r ia d e lo s p u n to s c ie g o s q u e d eb en ser e v ita d o s en
la c o n str u c c ió n de u n a teo ría c ien tífic a d e la c on d u cta.
E sta s eran teo ría s d el a p ren d iza je e x p re sa d a s en tér m i­
n os d el sis te m a n er v io so , de e v e n to s m e n ta le s o de ev en ­
to s e x p lic a tiv o s n o o b se r v a d o s d ir e c ta m en te . E sta s tres
teo ría s se c o n sid e ra ro n c o m o teo ría in co r re cta «en el se n ­
tid o d e q u e e lla s n o se e x p resab an en lo s m ism o s té r m i­
n o s y n o p o d ía n co n firm a rse con lo s m ism o s m é to d o s que
lo s h e ch o s q u e su p u e sta m e n te ex p lica b a n » (p. 193). Pero,
d e sa fo r tu n a d a m e n te, sab er lo q u e n o d eb e h a c er se c o m o
teo ría, n o n o s p ro p o rc io n a lo s c o n c e p to s, d efin ic io n es y
reglas para fo rm u la r u n a e stru c tu r a te ó ric a a n u estr a c ie n ­
cia. E s n u e s tr o p r o p ó sito se ñ a la r a lg u n o s p r o b le m a s ge­
n era les rela cio n a d o s con la in teg ra ció n de u n a teo ría de
la co n d u cta .
Con e l o b je to de a p o y a r n u e str a p o stu ra , en u m era re­
m o s lo s d iv e r so s c rite r io s q u e d eb e s a tis fa c e r la c o n str u c ­
c ió n de u n a teo ría cien tífica :

a) D efin ir e l d o m in io u o b je t o d e e s tu d io d e la d is c i­
p lin a , y su r ela ció n c o n o tr o s c a m p o s d e la cien cia;
b ) P ro p o rc io n ar lo s c r ite r io s m e to d o ló g ic o s para cla­
sifica r e s e d o m in io d e e v e n to s y se le c c io n a r a q u ella s
p r o p ie d a d e s y r e la c io n e s c o n sid e r a d a s c o m o las m ás
p e rtin en te s;
c) F o rm u la r c o n c e p to s, d e fin ic io n es y reg la s b á sic a s
p ara d ife r e n te s tip o s d e e v e n to s, d a to s y o p e ra cio ­
n es, a fin d e a rm o n iza r la in te r a c c ió n e n tr e la in ­
v e s tig a c ió n c ien tífic a y lo s p r o c e d im ie n to s ob serva-
c io n a le s, c o n lo s e v e n to s y o b je t o s c o n lo s q u e tra­
ta la d iscip lin a ;
d) In teg ra r o b se r v a c io n e s n o re la c io n a d a s y aun con-
tradffctorias, m ed ia n te la d er iv a c ió n d e c o n c e p to s
q u e reflejen la s p r o p ied a d e s d e lo s e v e n to s y la s in-
a c c io n e s; y

50
e) A b rir n u e v o s d o m in io s e m p ír ic o s y c o n c e p tu a le s
e n e l c u m p lim ie n to d e s u fu n c ió n h e u r ístic a , e s e n ­
c ia l a c u a lq u ie r s is te m a te ó r ic o .

¿C u áles s o n lo s lo g r o s d e la te o r ía m o d e r n a d e la
c o n d u cta en e s te r e sp e c to ? D em o s u n rá p id o v ista zo .

a) E l c o n c e p to d e c o n d u c ta p a rece h a b er su fr id o u n a
se rie d e tr a n sfo r m a c io n e s q u e n o so n só lo de na­
tu ra leza ló g ica , sin o q u e rep re sen ta n tam b ién un
c a m b io e p isté m ic o o se m á n tic o e n r ela ció n a l d o­
m in io e m p ír ic o d e e v e n to s c o n lo s q u e tra ta la p si­
c o lo g ía . W a tso n (1924) d efin ió in ic ia lm e n te la c o n ­
d u c ta c o m o «lo q u e e l o rg a n ism o h a ce o d ice» , es
d e cir , c o m o a q u e lla s a c tiv id a d e s observables d el
o rg a n ism o , y au n c u a n d o d is tin g u ió e n tre r e sp u e s­
ta s m a n ifie sta s y c u b ie r ta s, la s ú ltim a s sie m p r e te ­
n ía n q u e s e r r e fe r ib le s a u n s iste m a r ea c tiv o fisio ­
ló g ic o , c o m o o cu rr ió e n e l c a s o d el le n g u a je. E sta
c o n ce p c ió n d e la c o n d u c ta e s m á s r estrin g id a q u e
la q u e e x p u so p o r vez p rim era S k in n e r (1938), c o m o
«la p a rte d el fu n c io n a m ie n to de u n o r g a n ism o q u e
se o c u p a d e a ctu a r sob re o te n e r in te r c a m b io s co n
e l m u n d o ex ter n o » . S in em b a rg o , la n a tu ra leza in ­
ter a c tiv a d e la c o n d u c ta se veía c o n str e ñ id a p o r su
fo r m u la c ió n en té r m in o s fís ic o s c o m o « m o v im ie n ­
to s d e u n o r g a n ism o o d e su s p a r te s en u n m a rco
d e r efe r e n c ia p ro p o r c io n a d o p o r é l o r g a n ism o m is­
m o o p o r d iv e r so s o b je to s e x te r n o s o c a m p o s d e
fu erza». E n d ic h a s fo r m u la c io n e s to d a v ía se id en ti­
fica la c o n d u c ta c o n la a c tiv id a d d el o r g a n ism o , au n
c u a n d o se su b r a y a n su s e fe c to s so b r e el a m b ie n te.
E s t o e s to ta lm e n te d is tin to d e su p ro p ia d efin ic ió n
(S k in n e r, 1957, p p . 224-225) al tr a ta r la c o n d u c ta
v e rb a l c o m o u n e p iso d io e n tre u n h a b la n te y u n
e sc u c h a . E n e s te c a so , la c o n d u c ta n o se lim ita a

51
la a c tiv id a d d el o r g a n ism o , sin o q u e se id en tifica
c o n la in te r a c c ió n m ism a e n tr e lo s d o s a c to r e s d el
e p iso d io verb al. S e ig n ora a lo s m o v im ie n to s c o m o
p r o p ie d a d e s d efin ito ria s d e la c o n d u c ta y e l c o n ­
c e p to se v u elv e virtu a l, p er o n o fo rm a lm e n te , id é n ­
tic o al d e in te r c a m b io o in te r a c c ió n . E sta r efo r m u ­
la c ió n se a p ro x im a a la c o n c e p c ió n d e K a n tor (1959)
so b r e la in ter c o n d u c ta . K a n tor igu ala la in te r c o n ­
d u c ta c o n u n c a m p o p s ic o ló g ic o . E l c a m p o p s ic o ­
ló g ic o c o n s is te en se g m e n to s d e c o n d u c ta q u e c o n s­
titu y e n sis te m a s in teg ra d o s de fa c to r e s, in c lu y e n d o
u n a fu n c ió n d e e s tím u lo y r e sp u e sta (la in te ra c ­
ció n d el o r g a n ism o con los o b je t o s d e e s tím u lo ),
la h isto r ia in te r c o n d u c tu a l, lo s fa c to r e s d isp o sic io -
n a le s situ a c io n a le s y lo s m e d io s d e c o n ta c to . E l
e v e n to n o es id e n tifica b le en té rm in o s e x c lu siv o s de
la s r e sp u e s ta s. E s in n e c e s a r io a ñ a d ir q u e en la m a­
y o r p a rte d el a n á lisis te ó ric o y e x p er im en ta l d e la
c o n d u c ta , las d os p r im er a s d e fin ic io n es c o n stitu ­
y en e l m arco d e r e fe re n c ia fu n d a m en ta l,
b) La teo ría a ctu a l de la c o n d u c ta se o r ig in ó p rim o r­
d ia lm e n te en la teo ría d el c o n d ic io n a m ie n to , y e n
ú ltim a in sta n cia , en e l p a ra d igm a d el reflejo. E l tra­
b a jo in ic ia l d e S k in n e r (1931, 1935a) ilu str a c ó m o
e l p r o c e s o d e se le c c ió n d e la u n id a d d e a n á lisis y
la se g m e n ta c ió n «n atu ral» de la c o n d u c ta n o fu e
in d e p e n d ie n te d e su p u e s to s fu n d a m e n ta le s q u e su b ­
y a cía n a u n a c o n c e p c ió n lin e a l y m o le c u la r en m a r­
ca d a p o r d ich o p a rad igm a. S e c o n s id e r ó q u e las
m ed id a s p u n tu a le s de to p o g r a fía s lim ita d a s en u n a
p o s ic ió n e sp a c ia l fija eran r e p r e se n ta tiv a s d el flu jo
c o n tin u o d e la co n d u c ta . D e e s te m o d o , la se le c c ió n
de u n a r esp u e sta d iscr eta , r ep etitiv a , en el co n d i­
c io n a m ie n to o p e ra n te , n o era a jen a a l c o n c e p to de
reflejo y a la fo rm u la c ió n d e c la se s g en érica s c o m o
c o n c e p to s a n a lític o s b á sic o s (S k in n e r, 1931; 1935a).

52
Las r e s p u e sta s, c o m o a q u e llo s se g m e n to s fís ic o s
p ro d u c to r es d e la in te r a c c ió n p u n tu a l c o n e l am ­
b ie n te se c o n fu n d ie r o n co n lo s siste m a s r ea c tiv o s
y la fu n ció n de r e sp u esta . La d ic o to m ía resp on -
d ien te-o p era n te, in ic ia lm e n te u n a d is tin c ió n fu n c io ­
nal (S k in n er, 1935b) se id en tific ó co n la s r e str ic c io ­
n es b io ló g ic a s im p u e sta s p o r lo s sis te m a s de r e s­
p u e sta in v o lu cr a d o s. Aún m á s, la p re sió n d e la pa­
lan ca, c o m o u n a r e sp u e sta , c u a n d o se le em p leó
b a jo p ro g ra m a s m ú ltip le s o c o n c u r r e n te s, se ha
v en id o a n a liz an d o c o m o el m ism o se g m en to de
c o n d u c ta (tasas g lo b a le s, ta sa s r e lativ a s, e f e c to s de
c o n tr a ste ), a p e sa r de q u e se d eb e c o n c e b ir co n
fu n c io n e s d ife r e n te s en té rm in o s de las c o n d ic io n e s
q u e c o n tro la n su e m isió n . La m o r fo lo g ía se h a id e n ­
tifica d o co n la fu n c ió n . D el la d o d el e s tím u lo , se
en fr en ta n p r o b lem a s se m e ja n te s. La c a u sa lid ad se
c o n c ib ió c o m o u n p ro c e so lin e a l en tie m p o , y se
b u sc a r o n e x p lic a c io n e s d e u n o o d os fa c to r e s en e l
a n á lisis de fe n ó m e n o s c o m p le jo s. C om o c o n s e c u e n ­
cia h istó ric a , au n en situ a c io n e s a p a re n te m e n te sim ­
p le s, se so sla y a n te ó r ic a m e n te fa c to r e s fu n c io n a le s,
c o m o o cu rre co n la s o p e r a c io n e s de p rivación -sa­
cied ad , la fu n ció n d e e s tím u lo d el op era n d o , e tc é ­
tera. A d em ás, en c o n so n a n c ia co n e l h in c a p ié p r e s­
tad o a lo s e s ta d o s e sta b le s , las tr a n sic io n e s c o n ti­
n u a s en la c o n d u c ta q u e c o n stitu y e n el p r o c e so de
in te r a c c ió n , h an sid o d ism in u id a s en im p orta n cia ,
al se le c c io n a r s e d ato s de e sta d o term in a l q u e la
m a y or p arte de la s v e c e s e stá n p r e d eter m in a d o s con
b a se en las e x p e c ta tiv a s d el e x p er im e n ta d o r. La
co b e rtu r a ló g ic a d el d o m in io c o n d u ctu a l p o r las
ta x o n o m ía s q u e se d erivan d e lo s m o d e lo s de co n ­
d ic io n a m ie n to h a m o str a d o se r lim ita d a y n o h a
p o d id o c u m p lir su s p r o p ó sito s , d ad o q u e p a rece in ­
cap az d e p r ocu ra r u n a sin ta x is co n c ep tu a l a d ec u a ­

53
d a a la n a tu r a lez a d e la c o n d u c ta , in c lu s o e n situ a ­
c io n e s sim p le s. A lg u n o s a u to r e s c o m o S c h o e n fe ld
(1972, 1976) h a n s u g e r id o u n a r ev a lo r a c ió n c r ític a
d e lo s fu n d a m e n to s d e la teo ría d e la c o n d u c ta a c­
tu a l, y a lg u n o s o tr o s h a n p r o p u e s to m o d e lo s d e
c a m p o c o m o e l d e K a n to r (1924, 1926) c o m o u n a al­
ter n a tiv a m á s fru ctífe r a .
c) L os c o n c e p to s y lo s m a r c o s o rg a n iz a tiv o s d e la te o ­
ría d e la c o n d u c ta se d erivan , e n su m a y o r p a rte,
e n c o r r e sp o n d e n c ia a r eg la s o p er a c io n a le s y d e p ro ­
c e d im ie n to , o c o m o e x te n sio n e s m e ta fó r ic a s d e di­
c h a s re g la s. E l d e n o m in a r p r o c e so s y m e c a n ism o s
e n té r m in o s d e la s c o n d ic io n e s d e p r o c e d im ie n to
q u e d ie r o n lu g a r a lo s fe n ó m e n o s b a jo a n á lisis c o n s­
titu y e u n a p r á ctic a co m ú n . A sí, se a c o stu m b ra h a­
b la r d e p r o c e s o s id é n tic o s a las o p e r a c io n es, c o m o
o c u r re en e l c o n d ic io n a m ie n to c lá sic o , la g en e r a li­
z a c ió n d el e s tím u lo , la e x tin ció n , el c a stig o , e l re­
fo rz a m ie n to c o n d ic io n a d o o la s r e la c io n e s e stím u lo -
e s tím u lo o r esp u e sta -e stím u lo . E s to h a c o n stitu id o
u n a e str a te g ia p o c o g ra tifica n te, d a d o q u e lo s re­
su lta d o s te ó r ic o s h an c o n s is tid o en la se p a r a c ió n ar­
tificial d e in te r a c c io n e s c o m p le ja s o b ie n e l sobre-
la p a m ie n to y e q u iv a le n c ia d e « m e ca n ism o s» o p c io ­
n a le s. L os e s fu e r z o s d e S c h o e n fe ld e t al. (1972) y
C atania (1971) so n d ig n o s d e m en c io n a r se , p o r su
p r o p ó s ito d e su p er a r d ic h a situ a c ió n . S c h o e n fe ld
et al. h a n m o str a d o la p o sib ilid a d d e p ro cu ra r u n
a n á lisis s is te m á tic o a fin d e in teg ra r p ar a m étric a ­
m e n te o p e r a c io n e s c o n sid e ra d a s tra d ic io n a lm e n te
in d e p e n d ie n te s u n a de la o tra (ev ita ció n , c o n d u c ta
d e r a zó n y d e in te rv a lo , p ro g ra m a s c o n tin g e n te s y
n o c o n tin g e n te s , e tc é te r a ). C atan ia h a in te n ta d o re­
la c io n a r o p e r a c io n a lm e n te v a r io s p r o c e d im ie n to s ex ­
p e r im e n ta le s d e sd e el c o n d ic io n a m ie n to c lá sic o h a s­
ta p ro g ra m a s c o m p le jo s . N o o b s ta n te , la p e sa d a he-
r e n c ia d e l o p e r a c io n a lism o lo h a c e to d av ía p r ese n ­
te c o m o e l a b o r d a je d e m a y o r in flu en c ia e n la s is ­
te m a tiz a c ió n teó ric a .
d) E l c r e c im ie n to d e m ic r o m o d e lo s e s u n a d e la s ca ­
r a c te r ístic a s s o b r e s a lie n te s d e la te o r ía d e la co n ­
d u c ta . L a te n d e n c ia te ó r ic a s e m a n ifie sta e n la c o n s­
tr u c c ió n d e m o d e lo s fo r m a le s o lig a d o s a h ip ó te sis
d ir ig id o s a u n ra n g o r e str in g id o d e fe n ó m e n o s . L os
m o d e lo s se o fr e c e n c o m o u n a a lte r n a tiv a to d o o
n a d a e n la d e sc r ip c ió n y p r e d ic c ió n d e d a to s e s p e ­
c ífic o s, y e n m u c h a s o c a s io n e s , la in v e stig a c ió n se
o rie n ta n o a la b ú sq u ed a d e p a rá m e tr o s g en e ra les,
s in o p o r e l c o n tra rio , a la id en tific a c ió n d e ex ce p ­
c io n e s y c a s o s p a r a d ó jic o s. L o s m o d e lo s n o m in a ti­
v o s y p o s tu la tiv o s su stitu y e n la b ú sq u e d a n ec esa ria
d e c o n c e p to s y p a rá m e tr o s c a p a c e s d e in te g r a r d a­
to s a p a r e n te m e n te in d e p e n d ie n te s e in c lu so co n tra ­
d ic to r io s. P o r c o n sig u ie n te , n o e x is te u n a te o r ía
u n ifica d a d e la c o n d u c ta s in o m á s b ie n u n m o sa ic o
v a r ia d o d e m o d e lo s r e str in g id o s y q u e en o c a s io n e s
se y u x ta p o n e n e m p ír ic a m e n te. La lin e a lid ad d e la
ex p lo r a ció n c o n c e p tu a l se ex p re sa n o so la m e n te e n
la n atu r a lez a m o le c u la r de e s to s m o d e lo s, sin o tam ­
b ié n en su e c lé c tic a « co e x iste n c ia p acífica» para lo
q u e se c o n c ib e c o m o ca m p o s e m p ír ic o s d ife r e n te s.
E je m p lo de e llo so n lo s m o d e lo s d e sa rr o lla d o s para
e x p lic a r e fe c to s r e strin g id o s c o m o la ig u ala c ió n en
c o n d u c ta c o n cu r r e n te (H e r m ste in , 1970; R ach lin ,
1978; B a u m , 1973) o las r e la cio n e s e sp e c ia le s de c o n ­
tin g e n cia e n tr e e s tím u lo s (K am in, 1969; W agn er y
R esco rla , 1972; H e a r st y J en k in s, 1974).
e) F in a lm e n te, la h e u r ístic a se lim ita a la p r ed ic c ió n
d e la s p r o p ied a d e s im p lica d a s p o r lo s m o d e lo s fo r ­
m a le s o p o r la r eg r esió n in fin ita d e la in fer e n c ia n o­
m in a tiv a . C om o en lo s c in c u e n ta s, lo s in v e stig a d o ­
re s e stá n m á s in te r e sa d o s en m o str a r q u e a lgo

55
q u e p red ic en ten d rá lu g a r o q u e u n e v e n to «n or­
m a lm en te » n o p r e d ic h o o cu rrirá b a jo c ie rta s c o n ­
d ic io n e s, q u e en la b ú sq u ed a de u n ifo rm id a d e s e n
la s c o m p le ja s in te r d e p e n d e n c ia s q u e se e sta b le c e n
en p a r á m e tro s m ú ltip le s. La teo ría d eb ería señ a la r
h a c ia n u e v o s d o m in io s e m p ír ic o s a tra v és de la de­
fin ició n c o n c e p tu a l y n o p o r un p r o c e so em p íric o
a c c id e n ta l d e en sa y o y erro r o d eb id o a las in fe­
re n cia s fo rm a le s d e m o d e lo s p r e c o n str u id o s.

¿H acia q u é deb e dirig irse una teoría de la conducta?

La r e sp u e s ta a e s ta p re g u n ta d e ter m in a en gran m e ­
d id a la v is ió n y c a r a c te r ístic a s de u n a teo ría de la c o n ­
d u c ta .1 E l c o n d u c tism o c o m o u n a filo so fía de la c ie n c ia
fu e r te m e n te in flu ida p o r e l e v o lu c io n ism o p la n teó , d e sd e
su s in ic io s, la n e c e sid a d de c u b rir ta n to la c o n d u c ta de
lo s a n im a le s c o m o la d el h o m b r e (L ogue, 1978) y sig u ie n ­
d o e s ta tra d ic ió n , la teo r ía d e la c o n d u c ta h a sid o , e n u n
s e n tid o r estr in g id o , u n a teo r ía d e la p sic o lo g ía co m p a ra ­
da. N o o b s ta n te , e s to n u n ca h a c o n stitu id o u n a m eta s is ­
te m á tic a ,sin o m á s b ie n e l r e su lta d o d el e s fu e r z o d e a u ­
to re s p a r tic u la re s d e sta c a d o s (S ch n eirla , 1959; B itter m a n ,
1960; R azran, 1971), la m a y oría de e llo s n o v in cu la d o s di­
r ec ta m e n te a la a p ro x im a c ió n d el a n á lisis co n d u c tu a l.
e D eb id o al v ín c u lo ló g ic o d e la te o r ía d e la c o n d u c ta
c o n e l o p e r a c io n a lism o , se h a h ec h o h in ca p ié te ó ric o e n
p r o c e so s q u e su p u e sta m e n te su b y a c e n al e m p le o d e p r o ­
c e d im ie n to s g e n er a le s e s p e c ífic o s, ta le s c o m o el c o n d i­
c io n a m ie n to r esp o n d ie n te u o p e ra n te, o en m e c a n ism o s
in te r n o s so b r e im p u e s to s a n c la d o s fisic a lístic a m e n te c o m o
la a te n c ió n , la r e d u c c ió n e in d u cc ió n d e la p u lsió n , el p ro­
c e sa m ie n to d e in fo r m a ció n , la p r e p o te n c ia d e r e sp u esta ,
etcétera^* E s ta s ten d e n c ia s h an p r o d u c id o u n a teo ría q u e
su b ra y a lo s e s ta d o s ter m in a le s m á s q u e la s tra n sic io n e s,

56
y q u e b u sc a p r o c e s o s y m e c a n ism o s g e n er a le s lig a d o s a
situ a c io n e s p a r tic u la r e s d e p r o c e d im ie n to . L os e s fu e r z o s
c o m p a r a tiv o s se h an v is to r e str in g id o s a l e m p le o de di­
v er so s p r o c e d im ie n to s c o n d istin ta s e s p e c ie s in c lu y e n d o al
h o m b re (H o d o s y C a m p b ell, 1969).
La c a r e n c ia d e u n a teo r ía b a sa d a en la c o n sid e r a c ió n
d e d ife r e n te s n iv e le s c u a lita tiv o s d e c o m p le jid a d y o rga­
n iza ció n d e la c o n d u c ta , h a c o n d u c id o a d o s tip o s d e d e s ­
v ia c io n e s r e d u c c io n ista s, (a) U n a c o n s is te e n su p o n e r q u e
la s e s p e c ie s su p e r io r e s c o m o e l h o m b re so n c o n tr o la d a s
c o n d u c tu a lm e n te p o r lo s m ism o s p r o c e s o s q u e la s e s p e ­
c ie s in fe r io r e s (c o m o la s ra tas, p a lo m a s, e tc é te r a ) e n tér­
m in o s d e lo s p ara d ig m a s d el c o n d ic io n a m ie n to o p e r a n te y
r e sp o n d ie n te (S k in n e r, 1957; S c h o e n fe ld , 1969). (b) O tra
c o n s is te e n im p o n e r a la s e s p e c ie s in fe r io r e s lo s p r o c e so s
y m e c a n ism o s id e n tific a d o s en la s e s p e c ie s su p e r io r e s (m a­
m ífe r o s y a ves) c o m o su c e d e en la b ú sq u e d a d e e fe c to s
d e c o n d ic io n a m ie n to e n lo s in v er te b ra d o s.
E l tr a b a jo r e c ie n te en el a n á lisis c o n d u c tu a l a p lic a d o
e je m p lific a el c a s o (a) d e m a n era p r e c isa c o m o u n a fo r ­
m a ex tre m a d e e x tr a p o la c ió n c o n c e p tu a l d e la c o n d u c ta
a n im a l al c o m p o r ta m ie n to h u m a n o . A parte d e su p ro p ó­
sito o b je tiv ista , (a) h a m o str a d o s e r r e d u c c io n ista y te n e r
p o c o é x ito en el d e sa r ro llo d e u n a a p ro x im a ció n teó ric a
a la c o n d u c ta h u m a n a .
C om o K a n to r (1970) h a o b se rv ad o, e l a n á lisis d e la
c o n d u c ta n o h a a lc a n z a d o a tra ta r a d e c u a d a m e n te la co n ­
d u c ta h u m a n a , ta n to a n iv e l te ó r ic o c o m o a n iv el ex p eri­
m en ta l. P o r c o n s ig u ie n te , un p r o b le m a p rim a rio d e la te o ­
ría d e la c o n d u c ta d e b er ía s e r la d istin c ió n e n tre la c o n ­
d u c ta a n im a l y e l c o m p o r ta m ie n to h u m a n o . La d ifer e n ­
cia e n tr e la c o n d u c ta a n im a l y la h u m a n a n o p u e d e se r so­
la m e n te d el o rd en m o r fo ló g ic o o c u a n tita tiv o . E s e v id e n te
q u e e l le n g u a je y la p o sib ilid a d d e r esp o n d e r a lo s r e fe ­
r e n tes d e lo s e v e n to s e n té r m in o s d e la s c o n v e n c io n e s y
la h is to r ia d e lo s g ru p o s so c ia le s r e p r e se n ta in eq u ív o ca -

57
m e n te u n c o r te c u a lita tiv o e n tr e lo s h u m a n o s y lo s n o
h u m a n o s. C om o lo se ñ a la S c h a ff (1975) « ...e l le n g u aje,
q u e e s u n a reflex ión p a rtic u la r d e la rea lid a d , al m ism o
tie m p o , en u n se n tid o e s p e c ia l, crea n u e str a im a gen d e la
realid ad . Y e s to e s, en e l se n tid o en q u e, en c ie rta m ed i­
da, lo so n n u e str a s a r tic u la c io n e s a cer ca d el m u n d o , u n a
fu n ció n n o só lo d e la s e x p e r ie n c ia s in d iv id u a le s, s in o tam ­
b ié n d e la s e x p er ie n c ia s s o c ia le s tr a n sm itid a s al in d iv i­
d u o a tra v és d e la e d u ca c ió n , y, sob re tod o, a tra v és d el
len g u a je» (p. 251).
S in d isc u sió n , e l le n g u a je e s ta b le c e u n a d ife r e n c ia fu n ­
d a m en ta l e n tre lo s a n im a le s su b -h u m a n o s y e l h om b ré, y
p a rece ló g ic o el c o n sid e r a r q u e lo s p a ra d ig m a s y co n ­
c e p to s fo rm u la d o s p ara tra ta r c o n lo s fe n ó m e n o s n o lin ­
g ü ístic o s tengan que ser in su fic ie n te s p ara a c e p ta r la s ca ­
r a c te r ístic a s c u a lita tiv a s d el le n g u a je c o m o c o n d u c ta (Ri-
b es, 1977). E n e s te r e sp e c to , e s p o co a d ec u a d o d e scr ib ir
y e x p lic a r la s in te r a c c io n e s lin g ü ístic a s en té r m in o s d e
c o n d ic io n a m ie n to o de c o n c e p to s d er iv a d o s d el c o n d ic io ­
n a m ie n to . E s ig u a lm e n te n u g a to rio a n a liz a r la c o n d u c ta
lin g ü ístic a e n té r m in o s d er iv a d o s d e fu n c io n e s c on d u ctu a -
le s sim p le s c o m o e l red u cirla a lo s p a tr o n e s e s tr u c tu r a le s
y fo r m a le s d e la s c o n v e n c io n e s g r a m a tic a les (R ib es, 1979).
La teo ría d e la c o n d u c ta h a c o n fu n d id o e l a n á lisis d e lo s
sis te m a s r ea c tiv o s lin g ü ístic o s (y su a d q u isic ió n ), co n la
in v e stig a c ió n d e la s in te r a c c io n e s lin g ü ístic a s c o m o u n
n iv e l s u st itu tiv o d e c o n d u c ta e n tr e lo s q u e h a b la n , lo s
q u e e sc u c h a n , y e l a m b ie n te fís ic o y so c ia l (K an tor, 1977).
U n e x a m e n c u id a d o so d el tra b a jo d e S k in n e r (1957) so b re
e l p a r ticu la r, c o n e l fin d e c ita r la c o n tr ib u c ió n m á s d e s­
ta ca d a e n e s te r esp e c to , d esc rib ir ía g rá fic a m e n te la s li­
m ita c io n e s a n te s m en c io n a d a s. L os fe n ó m e n o s lin g ü ísti­
c o s , c o m o c o m p o r ta m ie n to r efe r e n c ia l req u ie r en d e la in ­
ter a c c ió n d e lo s e v e n to s a lo s q u e se refiere e l q u e «ha­
b la», y un « escu ch a » a q u ien se refiere e l q u e «hab la». E l
e sc u c h a h a c e c o n ta c to c o n lo s e v e n to s a tra v és d e la a c­

58
c ió n d e l q u e h a b la , q u ien m e d ia o su st itu y e d ic h o s ev en ­
to s. La c o n d u c ta c o n tr o la d a p o r e s tím u lo s m o r fo ló g ic a ­
m e n te lin g ü ístic o s (c o m o en la s r e s p u e s ta s te x u a le s, intra-
v e rb a le s o d e tra n sc rip c ió n ) a sí c o m o a q u e lla c o n d u c ta
q u e p ro d u ce p a tr o n e s m o r fo ló g ic o s lin g ü ís tic o s (c o m o su ­
c e d e en lo s e s tu d io s so b r e a d q u isic ió n d e l le n g u a je ), care­
c en d e la fu n c ió n r efe r e n c ia l in tr ín se c a a la s in te r a c c io n e s
p r o p ia m e n te lin g ü ístic a s , y e stá n m á s b ie n r ela c io n a d o s
c o n c a so s d e c o n d u c ta sim b ó lic a o c o n e l e s ta b le c im ie n to
d e lo s s is te m a s r e a c tiv o s so c ia lm e n te r eq u e r id o s c o n e l fin
d e d e sa r r o lla r c o n d u c ta re fe r en c ia l.
La d is tin c ió n e n tr e la c o n d u c ta e sp e c ífic a m e n te h u m a ­
na y e l c o m p o r ta m ie n to n o h u m a n o p er m itir ía la fo r m u ­
la c ió n d e u n a teo ría en la q u e, a l a n aliza r lo s p r o c e s o s
c o m o fu n c io n e s cualitativas, se sis te m a tiz a r ía e l d e sa rr o llo
d e e s t a s fu n c io n e s y p r o c e s o s e n d o s d ir e c c io n e s: la o n ­
to ge n ia y la filo g e n ia d e la c o n d u cta . L as fu n c io n e s cu a­
lita tiv a s sig n ifica n d ife r e n te s n iv e le s d e o rg an iz a ció n de
las in te r a c c io n e s e n tre lo s o r g a n ism o s y su s a m b ie n te s,
p o r e je m p lo , u n c o n ta c to in d ir e c to e n tr e la r e s p u e sta y
lo s e v e n to s c o m o o c u r re en la s in te r a c c io n e s lin g ü ístic a s
in vo lu cr a u n a fu n ció n c u a lita tiv a d ife r e n te q u e lo s c o n ta c ­
to s d ir e c to s c o m o lo s q u e tie n e n lu g a r en e l c o n d ic io n a ­
m ie n to c lá sic o . La r ele v a n cia d e c a ra c teriza r e n fo rm a
a p ro p ia d a a la c o n d u c ta h u m a n a p a re ce o b v ia en e l c a s o
de la o n to g e n ia de la c o n d u cta . Y d ich a c a r a c ter iz a ció n se
v u e lv e aú n m á s r e lev a n te al se ñ a la r q u e e n u n s o lo orga­
n is m o e x iste u n a c o n tin u id a d e n la e v o lu c ió n d e la s fu n ­
c io n e s c o n d u c tu a le s, a lg u n a s d e la s c u a le s so n c o m p a rti­
d as c o n la s e s p e c ie s n o h u m a n a s m e d ia n te su reo rg a n iza ­
c ió n y su b o r d in a c ió n a lo s p r o c e s o s e sp e c ífic a m e n te h u ­
m a n o s. In d u d a b le m e n te , e l d e sa r ro llo h u m a n o e s u n o d e
lo s tó p ic o s c r u c ia le s e n la teo ría d e la c o n d u cta . E l tra­
b a jo p io n e r o d e B ijo u (1976) y B ijo u y B a e r (1961), h a
m o s tr a d o la s d ific u lta d e s p la n te a d as p o r la o n to g e n ia de
la c o n d u c ta a lo s m a rc o s te ó r ic o s a ctu a le s. D el la d o d e la

59
filog en ia d e la c o n d u c ta , e l a n á lisis te ó r ic o n o d eb er ía d i­
r ig irse so la m e n te al se ñ a la m ie n to d e d is tin c io n e s e n tre
la c o n d u c ta h u m a n a y la n o h u m a n a , sin o ta m b ié n a di­
fer e n c ia s c u a lita tiv a s s e m e ja n te s e n fu n c io n e s q u e carac­
teriza n n iv e le s d e c o m p le jid a d y o r g a n iz a c ió n c o n d u c tu a l
e n tr e lo s v a rio s phyla y e s p e c ie s.

A lgunos vacíos co n cep tu a les en la teoría de la con d u cta

L os d a to s p o r s í m ism o s n o p ro v e en d e c o n o c im ie n to .
S e re q u ie re u n a e stru c tu r a te ó r ic a q u e o r g a n ic e, sis te m a ­
tic e y v u elv a sig n ific a tiv o s a lo s d a to s. M u ch o s d e lo s p ro ­
b le m a s c o n fr o n ta d o s p o r la teo ría d e la c o n d u c ta so n c o n ­
c e p tu a le s m á s q u e e m p ír ic o s, p u e s to q u e lo s d a to s re c o ­
le c ta d o s y b u sc a d o s n o so n in d e p e n d ie n te s d e lo s su p u e s­
to s te ó r ic o s su b y a c e n te s a su p ro d u c c ió n . S in p r eten d er
se r e x h a u stiv o , m en c io n a r é a lg u n o s d e lo s c o n c e p to s re ­
q u e rid o s p ara cla sifica r p r o b le m a s q u e reflejan n u e str a s
lim ita c io n e s en la d e sc r ip c ió n a d ecu a d a d e la c o m p le jid a d
d e lo s d a to s y e v e n to s b a jo a n á lisis. M e r e fe riré a lo s si­
g u ie n te s c o n ce p to s:

a) H isto ria in terco n d u ctu a l. R ep resen ta la in flu en cia


de in te r a c c io n e s p rev ia s sob re las situ a c io n e s p re­
se n te s . La h isto r ia refleja la e v o lu c ió n sep a ra d a y
c o n ju n ta a la vez de lo s e s tím u lo s en rela ció n a las
d iv e r sa s fu n c io n e s d e r esp u e sta , a sí c o m o la b io ­
gra fía rea ctiv a a n te fu n c io n e s de e s tím u lo variad as.
P o r c o n sig u ie n te , la s in te r a c c io n e s d e sc r ita s c o m o
h isto r ia n o a ctú a n c o m o u n e fe c to lin e a l, y d ese m ­
p eñ a n m á s b ie n d o s p a p e le s. P or un lad o, la s in­
te r a c c io n e s p rev ia s d eter m in a n la p ro b ab ilid a d de
c o n ta c to s p a rtic u la re s e n tre e l o r g a n ism o y e l am ­
b ie n te . P or e l o tro , la s p ro p ie d a d e s c u a lita tiv a s de
in te r a c c io n e s su c e siv a s m o d u la n e l tip o de con-

60
ta c to e n tr e e l o r g a n ism o y e l a m b ie n te , e s d ecir, la
n a tu ra leza d e la fu n ció n in te r c o n d u c tu a l en p ro ce­
so . La c o n d u c ta p s ic o ló g ic a , en c o n tr a s te a la m era
c o n d u c ta b io ló g ic a , r e p r e se n ta la a c ció n de la h is­
to ria in d iv id u al en e l d e sa rr o llo de la s in te r a c c io ­
n e s fu n c io n a le s c o n el a m b ien te. La e x te n sió n d e
la s fu n c io n e s a e s tím u lo s c o n d ic io n a le s a sí c o m o la
fu n c ió n su stitu tiv a d e la c o n d u c ta lin g ü ístic a , son
e je m p lo s ilu str a tiv o s d e c ó m o la h isto r ia se c o n s­
tru ye en la in te r a c c ió n c o n tin u a d el o r g a n ism o co n
su s c ir c u n sta n c ia s. L os in v e stig a d o r e s c on d u ctu a -
le s tie n e n q u e v er c o n s ta n te m e n te co n la h isto r ia ,
e sp e c ia lm e n te en lo s e s tu d io s d ed ic a d o s al a n á lisis
d e lo s tr a ta m ie n to s se c u e n c ia le s o a la s tra n sicio ­
n es. N o o b sta n te , n o se e fe c tú a n in g u n a s is te m a ti­
z a ció n c o n c e p tu a l a cer ca d e e s ta in ter a c c ió n e m p í­
rica. A penas c o m ie n z a a r e c o n o c e r se su p er tin e n c ia
al d e sa r ro llo c o n d u ctu a l y a lo s e fe c to s d e lo s p r o ­
g ra m a s d e e s tím u lo (M orse y K e lleh er , 1970). N o
o b s ta n te , n o form a p a rte de la s h e r ra m ie n ta s d el
a n á lisis c o n c e p tu a l c o tid ia n o . S u in c lu sió n p a rece
im p era tiv a a ñn de a le ja m o s d e la s in te r p r e ta c io n e s
lin e a le s de la c o n d u cta , e s p e c ia lm e n te en e l c a s o d e
la c o n d u c ta h u m a n a .
b) F unciones de estím u lo -resp u esta versu s o b je to s de
estím u lo y sistem a s reactivos. A u n q u e el c o n c e p to
d e r d ejo y de la o p e ra n te e n S k in n er (1931, 1935)
e s d e n a tu ra leza fu n c io n a l, y a n a liza a l e s tím u lo y
la r e sp u e s ta e n té r m in o s d e c o v a r ia c io n e s d e u n a
r ela ció n , e s to h a sid o o lv id a d o a m e n u d o en la p rác­
tic a te ó r ic a y ex p erim en ta; d eb id o a q u e n o e x is­
ten d e fin ic io n es d ife r e n c ia le s para d elim ita r lo s o b ­
je to s , lo s s is te m a s d e r e sp u e sta y la s d im e n s io n e s
d el e s tím u lo d e la s fu n c io n e s p ro p ia m e n te d ich a s.
K a n to r (1933) su b r ay ó la n a tu ra leza fu n cio n al y bi-
d ir e c c io n a l d el c o n ta c to e n tr e e s tím u lo y r esp u esta .

61
D el m ism o m o d o , K a n tor d istin g u ió la fu n c ió n d el
e s tím u lo y e l o b je to d e e s tím u lo , a sí c o m o la fu n ­
c ió n d e r e sp u e sta de la s r e sp u e sta s y lo s siste m a s
r ea c tiv o s. L os o b je t o s d e e s tím u lo y lo s sis te m a s
r e a c tiv o s e stá n c o n s titu id o s p o r m ú ltip le s e s tím u ­
lo s y r e sp u e sta s, sie n d o e s to s ú ltim o s su s se g m e n ta ­
c io n e s fís ic a s y m o r fo ló g ic a s. L as fu n c io n e s son las
r e la c io n e s e sta b le c id a s p o r c o n ta c to s p ro x im a les y
d is ta le s e n tr e e l o r g a n ism o y lo s o b je to s de e s tím u ­
lo en e l a m b ie n te, y p o r en d e las fu n c io n e s cu b ren
m á s d e u n so lo e le m e n to de e s tím u lo y r e sp u e sta .
P or c o n sig u ie n te , un so lo o b je to de e stím u lo , p u ed e
te n e r fu n c io n e s de e s tím u lo d ife r e n te s a sí c o m o u n
s iste m a r ea ctiv o p a rtic u la r p u ed e p o se e r v a rias fu n ­
c io n e s d e r esp u e sta . N o e x iste c o r r e sp o n d e n c ia d i­
rec ta e n tr e e l o b je to , e l e s tím u lo y la fu n ció n , al
igu a l q u e e n el c a s o d e la r e sp u e sta . A d em ás, e s to
sig n ifica q u e la s fu n c io n e s d e e s tím u lo y r e sp u e sta
n o p u e d e n s e r a d sc r ita s a e v e n to s a is la d o s d isc re ­
to s de e s tím u lo y r e sp u e sta . L as fu n c io n e s c o m p r en ­
d en se g m e n to s e x te n s o s d e e s tím u lo s y r esp u e sta s,
q u e n o so n su sc e p tib le s a u n a n á lisis m o lec u la r
c o m o una a p r o x im a c ió n d e p r im e r ord en . Los pro­
g ra m a s d e e s tím u lo d e se g u n d o o rd en y la c o n ­
d u cta de e v ita c ió n lib r e c o n stitu y e n e je m p lo s d e s ­
ta c a d o s de e s te p ro b lem a .
S in em b arg o, c o m o lo m u e str a n c la r a m en te las
p r á ctic a s d e m od ific a c ió n de co n d u c ta , la r e sp u e s­
ta y el e s tím u lo se h an id e n tifica d o c o n su e tu d in a ­
r ia m e n te c o n lo s o b je to s , siste m a s y fu n cio n es. S e
o b se rv a la m ism a c o n fu sió n en lo s in fo rm es e x p e ­
r im e n ta le s y a n á lisis te ó r ic o s c u a n d o se restrin g e
la s fu n c io n e s a u n sis te m a r ea ctiv o p articu la r (co m o
o cu rr e en la s lla m a d a s in te r a c c io n e s resp o n d ien te s-
o p e ra n te s) o c u a n d o se a d sc rib e n la s fu n c io n e s de
e s tím u lo al o b je to de e s tím u lo to ta l (co m o en el
c a s o d el refo r za d o r), id e n tific a n d o sie m p r e a u n a
fu n c ió n p a r tic u la r c o n u n o b je to o s iste m a r ea c ti­
v o p articu la r. L as fu n c io n e s p u e d e n c o m p re n d er va­
r io s o b je t o s d e e s tím u lo a sí c o m o d ife r e n te s s is te ­
m a s r ea c tiv o s, a la v ez q u e e n u n s o lo o b je to d e e s ­
tím u lo o sis te m a r ea c tiv o só lo u n a p a rte, y n o to ­
d o s lo s e le m e n to s c o n s titu tiv o s , p u e d e n in te g ra r la
fu n c ió n to ta l.
L as c o n c e p c io n e s m o le c u la r e s d el e s tím u lo y la
r e sp u e sta h an c o n d u c id o a c o n str ic c io n e s m o r fo ló ­
g ic a s d e las fu n c io n e s d e r e sp u e sta y a red u cir las
fu n c io n e s de e s tím u lo a las d im e n sio n e s d eriv a d a s
o p e r a c io n a lm e n te d e e v e n to s p u n tu a le s, c o m o en e l
c a so d e lo s e s tím u lo s r e fo r za n te s, c o n d ic io n a le s y
d isc r im in a tiv o s. P or u n a p a rte, e s ta s fu n c io n e s n o
p a rece n p o d e r cu b r ir c a so s q u e tr a sc ie n d e n lo s p a ­
ra d ig m a s o p e r a c io n a le s d el c o n d ic io n a m ie n to sim ­
p le, c o m o su c e d e en la im p ro n ta, lo s p ro g ra m a s d e
se g u n d o o rd en y la d iscr im in a ció n c o n d icio n a l. Por
otra p a rte, las fu n c io n e s d iscr im in a tiv a s, c o n d ic io ­
n ales y re fo r za n te s son a v e ce s d ifíc ile s d e a isla r y
se y u x ta p o n e n c u a n d o se d e scr ib en se g m e n to s con-
d u c tu a le s e x ten d id o s. Las fu n c io n e s d eb ieran id e n ­
tifica rse co n b ase en d os criterio s:
P rim ero, u n a fu n c ió n n o e s id én tic a al p r o ce d i­
m ie n to o al fu n d a m e n to m e to d o ló g ic o d isp o n ib le
para d e te rm in a r la s r e la cio n e s te n ta tiv a s en u n a in ­
ter a c c ió n o rg an ism o -a m b ien te, lin a fu n c ió n es un
c o n c e p to q u e d esc r ib e las p ro p ie d a d es c u a lita tiv a s
y e str u c tu r a d e u n a in ter a c c ió n e in ter d ep en d en cia
c o m p le ja s e n tre el o r g a n ism o y su m ed io. P o r c o n ­
sig u ien te , la s r e la cio n e s lin e a le s sim p le s, c o m o las
p re sc r ita s para las fu n c io n e s de e s tím u lo d isc r im i­
n ativ as, c o n d ic io n a le s y re fo r z a n te s, son in su ficien ­
tes p ara tip ifica r un se g m e n to in ter c o n d u ctu a l, y
llev an a su a p lic a ció n r ed u c c io n ista y u b icú a a fe-

63
n ó m e n o s q u e n o co m p a r te n p r o p ie d a d es s e m e ja n ­
tes.
S e g u n d o , la s fu n c io n e s n o p u ed e n d efin irse en
té r m in o s d e la in te r a c c ió n d e e v e n to s p u n tu a le s.
E s ta s d e s c r ip c io n e s so n c u e s tio n a b le s ta n to sob re
b a se s d e tip o ló g ic o c o m o d e m ed id a, y lo s d a tos
e x p e r im e n ta le s se ñ a la n c o n tin u a m e n te al ca rá cter
c o n te x tu a l y m ola r d e la s in te r a c c io n e s, d e m o d o
tal q u e ten d rá n q u e ser tom a d a s en c o n sid er a c ió n
p o r c io n e s m ay o res de la a ctiv id a d d el o rg a n ism o
y e l flu jo a m b ien ta l. S u p o n e r q u e la in ter a c c ió n de
u n o rg a n ism o co n su a m b ie n te cir cu n d a n te p u ed e
e x p lica rse só lo en té rm in o s de lo s p o co s fac to re s
d is c r e to s q u e se d esc r ib e n y m a n ip u la n op eracio-
n a lm e n te en las situ a c io n e s e x p e r im e n ta le s o a p lic a ­
d as, p a rece c o n stitu ir una p o sic ió n sim p lista e in­
g en u a . T o d o s los fa c to r e s e n v u e lto s en u n a in te r­
a cció n , id e n tifica d o s o n o, p articip a n en su d eter ­
m in a ció n , c o m o el tra b ajo p re lim in a r d e S ch oen -
feld y F a rm er (1970) p a r ec e a p o y a r en r ela ció n a la
in flu e n c ia d e r e s p u e s ta s n o d e fin id a s (J/L) so b r e la
c o n d u c ta e stip u la d a o p e r a c io n a lm e n te (R ).
c) La C lasificación de la C onducta. S i la s fu n c io n e s
c o n stitu y e n c o n c e p to s d e sc r ip tiv o s y e x p lic a tiv o s de
a lg ú n v a lo r, d eb en fo r m u la rse d e m o d o tal q u e p er­
m ita n c la sific a r a lo s fe n ó m e n o s in d e p e n d ie n te m e n ­
te d e lo s p r o c e d im ie n to s e m p le a d o s, señ a la n d o n i­
v e le s d ie r e n c ia le s de in teg ra c ió n co n d u c tu a l. Las
fu n c io n e s d eb iera n d ifer e n c ia r e n tr e d iv e r sa s cu a­
lid a d e s d e in te ra c ció n , a la v ez q u e señ a la n el tip o
d e a n á lisis c u a n tita tiv o r eq u e rid o ta n to en térm i­
n o s d e p r o c e s o s e sp a cio -te m p o r a le s c o m o d e lo s p a­
r á m etro s im p lic a d o s.
Y a se h a m en c io n a d o q u e u n p r im e r p a so para
a d e cu a r la teo ría d e la c o n d u c ta sería el d istin g u ir
e n tr e c o n d u c ta h u m a n a y a n im a l, a sí c o m o en tre

64
d ife r e n te s c la se s d e c o n d u c ta n o h u m a n a . A sí, e l
c u e rp o c e n tra l d e u n a teo ría d e la c o n d u c ta se ría
la o rg an iz a ció n jer á r q u ic a d e la s fu n c io n e s q u e p r e s ­
crib iría n lo s lím ite s d e lo s d iv e r so s n iv e le s o rg a n i­
z a tiv o s d e la c o n d u c ta en e l h o m b re y lo s a n i­
m a le s.
E x a m in e m o s d o s a s u n to s a d ic io n a le s e n r ela ció n
a e sta p r o b le m á tica . U n o se refiere a c u e s tio n e s q u e
su r g e n en e l c o n te x to d e la c o n d u c ta a n im a l. L os
c o n c e p to s a ctu a le s, v in c u la d o s a l o p e r a c io n a lism o ,
im p lic a n a lg u n as v e c e s a m á s d e u n a fu n ció n c o m o
o c u r r e c o n lo s e s tím u lo s d isc r im in a tiv o s y r e fo r ­
z a n te s e n e l c o n d ic io n a m ie n to o p e ra n te. E s to s su s ­
titu to s d e c o n c e p to s fu n c io n a le s, sin e m b arg o , n o
p e r m ite n u n a o r g a n iz a c ió n jer á r q u ic a d e la c o n d u c ­
ta d a d o q u e su p o s tu la c ió n sie m p r e e s r ed u c tiv a o
e x c lu siv a d e o t r o s p r o c e so s a lte r n a tiv o s y la s fu n ­
c io n e s c o m p re n d id a s. A sí, se v e al c o n d ic io n a m ie n to
o p e ra n te c o m o u n p r o c e s o r ed u c tib le al c o n d ic io ­
n a m ie n to c lá sic o o c o m o u n p r o c e so d is tin tiv o q u e
in te r a c tú a co n el c o n d ic io n a m ie n to r e sp o n d ie n d o en
u n m ism o n iv el fu n c io n a l, si n o e s q u e se le c o n c i­
b e c o m o el ú n ic o p r o c e s o real q u e d eja al c o n d i­
c io n a m ie n to c lá sic o c o m o u n e p ife n ó m e n o e x p e r i­
m en ta l. E n c u a le sq u ier a de e s ta s tr es c o n c e p c io n e s,
n o se c o n sid e ra q u e p u ed an c o n s titu ir m a n ife sta ­
c io n e s d e d ife r e n te s n iv e le s d e in teg ra c ió n de la c o n ­
d u cta, y p o r lo ta n to , n o se c u e s tio n a si u n o de
e llo s p u ed e se r la c o n d ic ió n n ec esa ria , m a s n o su ­
fic ien te , para la e x iste n c ia d el o tro . E l se g u n d o p u n ­
to a se r señ ala d o se r ela c io n a c o n la c o n d u c ta h u ­
m an a. S e h a a firm a d o q u e e x iste u n a d isc o n tin u i­
d ad e n tre la c o n d u c ta a n im a l y la h u m a n a , y q u e
e sta d is tin c ió n c u a lita tiv a se d eb e en gran m ed id a
al p a p el c e n tra l d ese m p e ñ a d o p o r e l le n g u aje. N o
o b s ta n te , d en tro de la m ism a c o n d u c ta h u m a n a po-

65
d e m o s e n c o n tr a r ta m b ié n u n a jer a r q u ía d e reía
c io n e s , d e m a n e ra tal q u e la te o r ía d e la c o n d u cta
d eb er ía e s ta b le c e r lo s lím ite s d e lo s fe n ó m e n o s re ­
la tiv o s a la c o n d u c ta sim b ó lic a , so c ia l y lin g ü ístic a ,
e n tr e o tra s. S k in n er m ism o (1957), se p e r ca tó d e la
n e c e sid a d d e d is tin g u ir e n tre la c o n d u c ta v erb a l y
la so c ia l, p u e sto q u e en a m b as, d e a c u er d o a su p o ­
sic ió n , e l r efo r z a m ie n to era m ed ia d o p o r o tr o s. N o
o b sta n te , to d a v ía e s e l m o m e n to d e q u e se re a lice
e s ta tarea c o m o fo rm a d e a cla ra r la ru ta para un
e sfu e r z o te ó r ic o d e m a y o r p ro fu n d id a d ,
d) Los M edios sociales norm ativos. El h o m b re se d is­
tin g u e d e lo s a n im a le s d eb id o a la n a tu ra leza so c ia l
d e su a m b ie n te. Y p o r so c ia l n o q u e re m o s d ecir so­
la m e n te e l v iv ir c o le c tiv o , q u e se c o m p a rte con o tra s
e s p e c ie s a n im a le s, sin o lo s a m b ie n te s y c o n v e n c io ­
n es c o n str u id a s h istó r ic a m e n te q u e son d istin tiv a ­
m e n te ú n ica s de la e s p e c ie h u m a n a . El a m b ie n te
so c ia l, a d ife r e n c ia d el m e d io físic o , n o tie n e p ro ­
p ie d a d e s d im e n sio n a le s in tr ín se c a s co n la s q u e se
d eb a in tera c tu a r, sin o p o r el c o n tr a r io , se e n c u e n ­
tra so m e tid o a un c a m b io c o n tin u o , sie n d o d eter ­
m in a d a s su s a tr ib u c io n e s físic a s p o r las c o n v e n c io ­
n es d el gru p o, q u e se im p on en a la co n d u c ta in d i­
v id u a l. E ste ca rá cter de la c o n d u c ta h u m an a e s re­
c o n o c id o p o r S k in n er (1957), cu a n d o ex p resa q u e
«la c o n d u c ta verb a l es m o ld ea d a y m a n ten id a p or
un a m b ie n te v erb a l, p o r g en te q u e r esp o n d e a la
c o n d u c ta de c ierta m an era d eb id o a las p rá ctic a s
d el gru p o d el cu a l son m iem b ro s» (p. 226). En e ste
c o n te x to , lo s m e d io s n o rm a tiv o s esp ecifica n el tip o
d e c o n ta c to s p o s ib le s , y p o r c o n sig u ie n te p e r m iti­
d os e n un g ru p o o in s titu c ió n so cia l, re p r e se n ta n d o
la e sp e cific id a d de las in ter c o n d u c ta s c a r a c te r ísti­
ca s de d ich o g ru p o. E sto n o se refiere so la m e n te a
lo s a sp e c to s m o r fo ló g ic o s de la in te rc o n d u cta sin o

66
tam b ién a la s p ro p ie d a d es fu n c io n a le s q u e, a través
d e la c o n v e n ció n , e l m ed io so c ia l im p o n e a lo s o b ­
je t o s , e v e n to s, p er so n a s y s is te m a s r e a c tiv o s. Las
c o m u n id a d e s lin g ü ístic a s , lo s r o le s s o c ia le s y las
c o n v e n c io n e s m o ra le s a d o p ta d a s p o r g r u p o s so c ia ­
le s e sp e c ífic o s son e je m p lo s d e m e d io s n o rm a tiv o s.
La in c lu sió n d e lo s m e d io s n o rm a tiv o s c o m o c o n ­
c e p to te ó r ic o se fu n d a m e n ta e n d o s ra zo n es. Pri­
m ero , se su b ra y a el o rigen d e lo s p a tr o n e s ca r a c te­
r ístic o s d e la c o n d u c ta h u m a n a , y au n c u a n d o refi­
r ié n d o se a su o b se r v a ció n en té r m in o s d e ca r a c te­
r ístic a s fís ic a s , tam b ién d efin e su s p r o p ied a d e s fu n ­
c io n a le s en té r m in o s d e a tr ib u to s im p u e s to s co n ­
v en c io n a lm e n te . S e g u n d o , al c o n sid e r a r q u e la s fu n ­
c io n e s so c ia le s so n e sp e c ífic a s a m e d io s p a r ticu la ­
re s, n o se fo m e n ta la g en er a liza c ió n d e las in te ra c ­
c io n e s h u m a n a s c o m o in d ic a d o re s d e le y e s o p rin ­
c ip io s u n iv e r sa le s « n atu rales». N o se p u ed e lo g ra r
u n a c o m p re n sió n ca b a l d e la c o n d u c ta h u m a n a si
n o e n m a rc a m o s lo s p r o c e s o s y p ar á m e tr o s b a jo la
e sp e cific id a d n o rm a tiv a d e lo s m e d io s so c ia le s. D e
o tro m o d o, se c o m e te r ía el m ism o e rr o r d e la p s i­
c o lo g ía so c ia l tra d icion a l al c o n c e b ir la s in te r a c c io ­
n es s o c ia le s c o m o u n iv e rsa le s e in d e p e n d ie n te s d e
la s c o n v e n c io n e s d esa r ro llad as h istó r ic a m e n te p o r
lo s g ru p o s e in stitu c io n e s so c ia le s,
e) Los lím ites con las ciencias biológica y social. U no
de lo s p r o b lem a s m á s r e le v a n te s p ara una teo ría
d e la c o n d u c ta e s d elim ita r su o b je to de e stu d io de
lo s de la s c ie n cia s b io ló g ic a y so cia l. E sta e s u n a
tarea n ec esa ria para fijar el e sp e c tr o r ela tiv o de
cad a d isc ip lin a so b r e lo s fe n ó m e n o s e m p ír ic o s que
in te r se c ta n a la c o n d u c ta en v a rias d ir e c c io n e s. D el
lad o de la c ien cia b io ló g ica , e x iste u n a ten d en cia
p e r m a n en te a r ed u cir lo c o n d u ctu a l a lo b io ló g ic o
sig u ien d o la tr a d ic ió n ca rtesia n a . E n la teo riza ció n

67
a c tu a l to d a v ía se e n c u e n tr a a l s is te m a n e r v io so c o n ­
c e p tu a l (S k in n e r, 1950) a s í c o m o a c o n c e p c io n e s in ­
te r a c c io n is ta s e iso m ó rfic a s d e la d ete r m in a c ió n d e
la c o n d u c ta .
L a a m b ig ü e d a d d e d ic h o s lím ite s s e refleja tam ­
b ié n en la d is c u s ió n te ó r ic a q u e sig u ió a lo s e s tu ­
d io s o c c id e n ta le s (M iller, 1969) so b r e e l c o n d ic io ­
n a m ie n to in str u m e n ta l d e la s r e sp u e sta s a u tó n o m a s.
D e sd e e n to n c e s , h e m o s sid o te s tig o s d e u n a te n ­
d e n c ia a m o str a r la c o n d ic io n a b ilid a d d e cad a s is­
te m a b io ló g ic o d e r e sp u e sta , sin c u e stio n a r se si se
tra ta d e h e c h o d e u n a c u e s tió n sig n ific a tiv a (S ch oen -
feld , 1967). E n la p síc o lo g iz a c ió n d e lo s fe n ó m e n o s
b io ló g ic o s su rg en p ro b le m a s s e m e ja n te s , c o m o o c u ­
rre c u a n d o se ex a m in a n fe n ó m e n o s c o m o lo s m o ­
v im ie n to s h a c ia o a p a rte d e lo s o b je to s y e s tím u ­
lo s, vb gr., lo s tr o p is m o s y lo s ta c tism o s .
D el la d o d e la c ie n c ia so c ia l, la s c o sa s n o so n
m e jo r e s. S i a v e c e s se c o n sid e ra q u e la p sic o lo g ía
e s u n a d isc ip lin a so c ia l, lo s fe n ó m e n o s p s ic o ló g ic o s
se c o n sid e r a n e l reflejo su b je tiv o d e la e str u ctu ra
so cia l; en o tr a s o c a s io n e s, lo s fe n ó m e n o s so c ia le s se
r ed u cen a la in te r a c c ió n a d itiv a de p r in c ip io s con-
d u ctu a le s (S k in n e r, 1962). D e c u a lq u ier m an era, si
s e h a d e lo g ra r a lg ú n a v a n ce en la r ela ció n in te r­
d iscip lin a r ia d e la c ie n cia so c ia l y la de la co n d u cta ,
e s t o d e b e h a c e r se m ed ia n te la d efin ic ió n de lo s do­
m in io s te ó r ic o y e m p íric o de c a d a d iscip lin a . E sta
la b o r n o es a jen a a la r ev isió n c r ític a d el o b je to de
e s tu d io d e la teo ría d e la c o n d u c ta y a la rev a lora ­
c ió n d e la s m e jo r e s e s tr a te g ia s c o n c e p tu a le s para
o b te n e r u n d esa r r o llo te ó r ic o c o n gru en te.

68
C onsideraciones finales

H e señ a la d o a lg u n os d e lo s p r o b le m a s p rin cip a le s q u e


c o n fro n ta la teo ría de la c o n d u c ta a fin d e c o n v e rtir se en
un sis te m a c o n c e p tu a l cap az de c o p a r co n la c o n d u c ta
a n im a l y h u m a n a y la s c u e s tio n e s r ela tiv a s a la o n to g e ­
n ia y filog en ia d e la co n d u c ta . E n vez d e p r o p o rc io n a r s o ­
lu c io n e s c o n c r e ta s, h e m á s b ie n su b r ay a d o la n e c esid a d
d e fo rm u la r un c o n ju n to de d efin ic io n es y c o n c e p to s fu n ­
c io n a le s para o r ie n ta r la in v e stig a c ió n y la o rg a n iza ció n
d e lo s d a to s. A fin d e co n clu ir , m e n cio n a ré tres p ro b le ­
m a s e str e c h a m e n te v in c u la d o s a lo s c a m b io s p r o p u e sto s.
P rim ero, el a n á lisis c o n c e p tu a l d e lo s p r o c e so s d eb ería
ro m p er su s lig a s co n la tra d ició n o p er a c io n a lista q u e ca ­
ra cteriza a n u e str a s p r á ctic a s teó ric a s. L os p r o c e so s se ­
rían c o n c e b id o s c o m o u n c a m p o c o m p le jo de in ter d e p e n ­
d en cia s, en lo s q u e la s fu n c io n e s c o n sistir ía n en la n atu ­
raleza c u a lita tiv a d e la in ter a c c ió n e n tre el o r g a n ism o y
su a m b ie n te. E l a n á lisis m o le c u la r sería de sig n ific a c ió n
en la m ed id a en q u e se en m a rca r a en u n a d e sc r ip c ió n m o ­
lar, n o a to m ista y n o lin e a l d e la in te rc o n d u cta .
S e g u n d o , lo s p r o c e s o s tr a d ic io n a le s b a jo d e n o m in a c io ­
n e s c o m o la s d e p e r c e p c ió n , p e n sa m ie n to , m em o r ia , a p ren ­
d iza je, m o tiv a c ió n y o tr o s , se an alizarían c o m o c o m p o ­
n e n te s fu n c io n a le s d e p a ra d ig m a s d iv e r so s d e sc r ib ie n d o
la v a ried a d d e in te r a c c io n e s d e ca m p o . E s to s c o n c e p to s
s e d ilu iría n en v erd a d era s e x p lic a c io n e s fu n c io n a le s d e las
d is tin ta s c u a lid a d e s d e in ter a c c ió n , ta n to en el c o n te x to
d e la o n to g e n ia c o m o e n e l d e la filo g en ia de la co n d u cta ,
sin sim p lific a r su s p r o p ie d a d e s en té r m in o s d e u n p ara­
d ig m a ú n ic o , c o m o a h ora o cu rre .
T erc ero , n o d eb ier a n e fe c tu a r s e e x tr a p o la c io n e s a p ar­
tir d e p ara d ig m a s y c o n c e p to s fo r m u la d o s para d esc r ib ir
in te r a c c io n e s sim p le s c o n e l fin d e d ar c u en ta d el a n á lisis
e x p e r im e n ta l y a p lic a d o d e la c o n d u c ta h u m a n a . E l d i­
v o rc io c r e c ie n te e n tre la c ie n c ia b á sic a y la s té cn ic a s ap li­

69
c a d as te s tim o n ia n la in a d e c u a c ió n d e lo s c o n c e p to s y defi­
n ic io n e s a c tu a le s p a ra tr a ta r c o n la c o m p le jid a d d e la c o n ­
d u c ta h u m a n a e n la s s itu a c io n e s so c ia le s .
F in a lm e n te , d e se a ría c ita r la s p ala b ra s d e S id n e y Bi-
jo u , en u n a e n tr e v ista rea liza d a p o r K r a sn er (1977), q u e
m e p a re ce n p e r tin e n te s a la tem á tic a d e e s te e scr ito :
« ...N o s e s ta m o s d e sp la z a n d o h a c ia u n a a p r o x im a ció n de
ca m p o , e n la q u e d e b e m o s to m a r en c o n sid e r a c ió n cin c o
o se is c la se s d e v a ria b le s en u n s iste m a d e c o n tin g e n c ia s
d e c a m p o , y r ela c io n a r lo s c a m b io s en c u a lq u ie r p a rte del
c a m p o a c a m b io s en to d a s la s o tra s p a rtes d el ca m p o »
(p. 599). P a ra h a ce r lo , sin e m b arg o, e s n e c e sa r io ser crí­
tic o s d e n u e str o s fu n d a m e n to s y b u sc a r o tra s o p c io n e s
p r o v ista s p o r u n a filo so fía c o n d u c tista d e la cien cia .

R E F E R E N C IA S

Ba u m, W . M .: T h e c o r r e l a t i o n b a s e d l a w o f e f f e c t . J o u r n a l
o f th e E x p e r im e n t a l A n a ly s is o f B e h a v io r , 1 9 7 3 , 20, 1 3 7 -
153.
B it t e r m a n , M . E .: T o w a r d a C o m p a r a t i v e P s y c h o l o g y o f
L e a r n i n g . T h e A m e r ic a n P s y c h o lo g is t, 1 9 6 0 , 15, 7 0 4 - 7 1 2 .
B u o u , S . W . : C h ild d e v e lo p m e n t: th e b a s ic s ta g e o f e a rly
c h ild h o o d . N u e v a Y o r k : A p p l e t o n C e n t u r y C r o f t s , 1 9 7 6 .
B i j o u , S . W . y B a e r , D . : C h ild d e v e lo p m e n t: A s y s t e m a li c
a n d e m p ir ic a l th e o r y . N u e v a Y o r k : A p p l e t o n C e n t u r y
C r o f ts , 1961.
C a t a n ia , A . C .: E l i c i t a t i o n , R e i n f o r c e m e n t a n d S t i m u l u s
C o n t r o l . E n R . G l a s e r ( E d .) , T h e N a tu re o f R e in fo r c e ­
m e n t. N u e v a Y o r k : A c a d e m i c P r e s s , 1 9 7 1 .
H e a r s t , E . y J e n k i n s , H . M . : S ig n -tr a c k in g : th e s tim u lu s -
r e in fo r c e r - r e la tio n a n d d ir e c te d a c tio n . A u s t i n : T h e P s v -
c h o n o m i c S o c i e t y , 1 9 7 4 , p p . 1 -4 9 .
H e r r n s t e i n , R . J . : O n t h e l a w o f e f f e c t . J o u r n a l o f th e E x ­
p e r im e n ta l A n a ly s is o f B e h a v io r , 1 9 7 0 , 13, 2 4 3 - 2 6 6 .
H o d o s , W . y C a m p b e l l , C . B . : S c a la N a tu r a e : W h y t h e r e
i s n o t h e o r y i n C o m p a r a t i v e P s y c h o l o g y . P s v c h o lo g ic a l
R e v ie w , 1 9 6 9 , 76, 3 3 7 - 3 5 0 .

70
Ka m in , L .: S e l e c t i v e a s s o c i a t i o n a n d c o n d i t i o n i n g . E n N .
M a c k i n t o s h y W . K . H o n i g ( E d s . ) , F u n d a m e n ta l is s u e s
in a s s o c ia tiv e le a r n in g . D a l h o u s i e : D a l h o u s i e U n i v e r s i t y
P re s s , 1969.
Ka n t o r , J . R . : P r in c ip ie s o f P s y c h o lo g y ( V o l . 1 y 2 ) . N u e v a
Y o rk : K n o p f , 1 9 2 4 -2 6 .
Ka n t o r , J . R .: A S u r v e y o f th e S c ie n c e o f P s y c h o lo g y .
B lo o m in g to n : P rin c ip ia P re ss, 1933.
Ka n t o r , J . R .: I n te r b e h a v io r a l P s y c h o lo g y . C h i c a g o : P r i n ­
c ip ia P re ss, 1959.
Ka n t o r , J . R .: A n a n a l y s i s o f t h e e x p e r i m e n t a l a n a l y s i s o f
b e h a v i o r . J o u r n a l o f th e E x p e r im e n t a l A n a ly s is o f B e h a -
v io r, 1 9 7 0 , 13, 1 0 1 - 1 0 8 .
Ka n t o r , J . R . : P s y c h o lo g ic a l L in g u is tic s . C h i c a g o : P rin c i­
p ia P re s s , 1977.
Kr a s n e r , L .: A n i n t e r v i e w w i t h S i d n e y W . B i j o u . E n B . E t -
z e l , J . L e B l a n c y D . B a e r ( E d s . ) , N e w D e v e lo p m e n ts in
B e h a v io r a l R e s e a r c h : T h e o r y , M e th o d a n d A p p lic a tio n .
H ills d a le : L a w re n c e E rlb a u m A s s o c ia te s , 1977.
Lo g u e , A . W .: B e h a v i o r i s t i c J o h n B . W a t s o n a n d t h e c o n t i -
n u i t y o f t h e S p e c i e s . B e h a v io r is m , 1 9 7 8 , 6, 7 1 - 7 9 .
Mil l e r , N . E .: L e a rn in g o f v is c e ra l a n d g la n d u la r re sp o n -
ses. S c ie n c e , 1 9 6 9 , 163, 4 3 4 - 4 4 5 .
Mo r s e , W . H . y K e l l e it e r , R . T .: S c h e d u l e s a s f u n d a m e n ­
t a l d e t e r m i n a n t s o f B e h a v io r . E n W . S c h o e n f e ld (E d .),
T h e T h e o r y o f R e i n f o r c e m e n t S c h e d u le s . N u e v a Y o r k :
A p p le to n C e n tu ry C ro fts , 1970.
Ra c h l in , H .: A m o la r th e o ry o f R e in fo rc e m e n t S c h e d u le s .
J o u r n a l o f th e E x p e r im e n t a l A n a ly s is o f B e h a v io r , 1 9 7 8 ,
30, 3 4 5 - 3 6 0 .
R a z r a n , G . : M in d in E v o lu tio n : a n E a s t- W e s t s y n t h e s i s o f
le a r n e d b e h a v io r a n d c o g n itio n . B o s t o n : H o u g h t o n M i f -
flin , 1971.
R t b e s , E .: R e la tio n s h ip a m o n g b e h a v io r th e o ry , e x p e rim e n ­
ta l re s e a rc h a n d b e h a v io r m o d ific a tio n te c h n iq u e s . The
P s y c h o lo g ic a l R e c o r d , 1 9 7 7 , 2 , 4 1 7 - 4 2 4 .
R i b e s , E .: E l d e s a r r o l l o d e l l e n g u a j e g r a m a t i c a l e n n i ñ o s :
u n a n á l i s i s t e ó r i c o y e x p e r i m e n t a l . R e v is ta M e x ic a n a d e
A n á lis is d e la C o n d u c ta , 1 9 7 9 , 5 , 8 3 - 1 1 2 .
Sc h a f f , A .: l e n g u a j e y C o n o c im ie n to . M é x i c o : G rija lb o ,
1975.
Sc h o e n f e l d , W . N .: H u m a n is m and th e S c ie n c e of B eha­
v io r. C o n d itio n a l R e fte x , 1 9 6 9 , 4, 1 3 9 - 1 4 4 .

71
S e H o e n f e l d , W . N .: C o n d itio n in g th e w h o le o rg a n ism . Con-
d itio n a l R eflex, 1971, 6, 125-128.
S e h o e n f e l d , W . N .: P ro b lem s o f M o d e m B e h a v io r Theo-
ry. C onditio nal R eflex , 1972, 7, 33-65.
S e H o e n f e l d , W. N .: T h e « R e sp o n se » in B e h a v io r T h eory.
Pavloviart Journal, 1976, 11, 129-149.
Sc h o e n f e l d , W . N . y F a r m e r , J.: R e in fo r c e m e n t S ch ed u -
le s an d th e « B e h a v io r S trea m » . E n W . N . S c h o e n fe ld
(E d .), T he T h eo ry o f R e in fo r c e m e n t Sch ed u les. N u e va
Y ork: A p p leto n C en tu ry C ro fts, 1970.
S c h o e n f e l d , W . N . y C o l é , B . K.: S tim u lu s Schedules:
the t- x system s. N u e v a Y ork: H arp er, 1972.
S c h n e i r l a , T. C.: An e v o lu tio n a r y an d d ev elo p m e n ta l th e o ­
ry o f b ip h a sic p r o c e s s e s u n d e r ly in g a p p r o a ch an d w ith -
d raw al. E n M. R. J o n es (E d .), Ñ eb ra ska S y m p o s iu m on
M otivation. L in coln : U n iv er sity o f Ñ eb ra sk a P r e ss, 1959.
S k i n n e r , B . F.: T h e C o n cep t o f R eflex in th e d e sc r ip tio n
o f B eh av io r. Journal o f G eneral Psychology, 1931, 5,
427-458.
S k i n n e r , B . F.: T h e G e n eric N a tu r e o f th e C o n c ep ts o f S t i­
m u lu s an d R e sp o n se. Journal o f G eneral Psychology,
1935a, 12, 66-67.
S k i n n e r , B. F.: T w o ty p e s o f C o n d itio n ed R eflex an d a
P seu d o-T yp e. Journal o f G eneral P sychology, 1935b, 12,
66-67.
S k i n n e r , B. F.: T he B eh a vio r o f O rganism s. N u e v a Y ork:
A p p leton C en tury C ro fts, 1938.
S k i n n e r , B. F.: Are th e o r ie s o f le a r n in g n e c essa r y ? Psycho-
logical R eview , 1950, 57, 193-216.
S k i n n e r , B. F .: V erbal B ehavior. N u e v a Y o r k : A p p leton
C en tury C rofts, 1957.
S k i n n e r , B. F.: T w o « so cia l sv n th e tic re la tio n s» . Journal
o f the E xp e rim e n ta l A nalysis o f B ehavior, 1962, 5, 531-
533.
W a g n e r , A. y R e s c o r l a , R.: In h ib itio n in p a v lo v ia n con-
d itio n in g : a p p lic a tio n o f a th eo ry . E n R. B o a k es y M.
H a llid a y (E d s.), In h ib itio n and Learning. N u eva Y ork:
A ca d em ic P r e ss, 1972.
W a t s o n , J. B.: P sy c h o lo g v as th e b e h a v io r ist v ie w s it. Psy-
chological R eview , 1913, 20. 158-177.
W a t s o n , J. B.: B ehavio rism . N u eva Y ork: N o rto n , 1924.

72
4. ¿SE HA ABORDADO EL LENGUAJE DESDE
EL ANALISIS DE LA CONDUCTA? 8

" S in la p a la b r a n o h a b r ía h is to r ia n i a m o r ;
s e r ía m o s c o m o e l r e s to d e lo s a n im a le s , m e r a
p e r p e tu a c ió n y m e r a s e x u a lid a d . H a b la r n o s
u n e c o m o p a r e ja s , c o m o s o c ie d a d e s , c o m o
p u e b lo s . H a b la m o s p o r q u e s o m o s , p e r o s o ­
m o s p o r q u e h a b la m o s .” 9

Ju l io Co r t á z a r

E l le n g u a je h a sid o sie m p r e u n tem a o m n ip r e s e n te en


la teo r ía p s ic o ló g ic a , d eb id o a q u e su a n á lisis e s c ru cia l
para p ro b a r e l p o d e r y a d e c u a c ió n d e lo s v a rio s e n fo q u e s
m e to d o ló g ic o s d el c o m p o r ta m ie n to . L as c u e s tio n e s rela­
tiv as al le n g u a je n o p a re ce n se r o r ig in a le s d e la p sic o lo ­
gía, sin o q u e se d eriva n d e d is c ip lin a s a je n a s al e stu d io
d e la c o n d u c ta , p ero q u e n o o b sta n te se re la c io n a n c o n el
« len gu aje»: la fo n o lo g ía , la lin g ü ístic a , la g ra m á tic a , la
n eu ro lo gía , la a n tr o p o lo g ía , la se m á n tic a e in c lu s o la filo-

8. T r a b a j o le í d o p o r in v i ta c i ó n e n la S é p ti m a R e u n ió n A n u a l
de l a A s s o c ia tio n f o r B e h a v io r A n a ly s is , e n M i l w a u k e e , E E . U U . ,
m ayo de 1981. E l a u t o r a g r a d e c e a J. R . K a n to r y S id n e y W . B ijo u
sus s u g e re n c ia s p a r a m e jo r a r e l m a n u s c rito .
9. D i s c u r s o l e í d o e n e l C e n t r o A r g e n t i n o e n D e f e n s a d e lo s
D e r e c h o s H u m a n o s , M a d r i d , m a r z o 23, 1981. R e p r o d u c i d o e n U no
m á s U no, m a y o 2 , 1 9 8 1 , C i u d a d d e M é x i c o .

73
so fía . P o r lo ta n to , p a r e c e o b lig a d o , c o m o p rim er p a so ,
v in c u la r a la p sic o lo g ía c o n e l e s tu d io d e l le n g u a je, y s e ­
ñ ala r la r e lev a n c ia te ó r ic a y e m p ír ic a q u e e l le n g u a je p u e ­
d e te n e r p ara u n a teo r ía d e la c o n d u c ta en g en era l. S in
em b a rg o , a n te s d e e x a m in a r e s te p r o b le m a , p u ed e se r co n ­
v e n ie n te d is c u tir a lg u n o s o tr o s tó p ic o s r ela tiv o s al le n ­
g u aje d e s d e la p e r sp e c tiv a d e u n a n á lisis c o n d u c tu a l, a sí
c o m o e l tip o d e r e la c io n e s e m p ír ic a s q u e e stá n c o m p r en ­
d id as en su e stu d io .
E l le n g u a je , e n p sic o lo g ía , se h a r e la c io n a d o co n tó­
p ic o s tan d ife r e n te s c o m o el p e n s a m ie n to , la c o m u n ic a ­
ció n , la fo r m a c ió n d e c o n c e p to s, el sig n ifica d o , y la s o lu ­
ción d e p r o b lem a s. S in em b a rg o , to d o s e llo s se cen tra n
e n ú ltim a in sta n c ia e n r ela ció n a u n a c u e s tió n teó rica .
¿ E x iste u n a d ife r e n c ia b á sic a e n tre la c o n d u c ta a n im a l y
la c o n d u c ta h u m a n a ? M u ch as de la s c r ític a s a un a n á lisis
c o n d u c tu a l d el le n g u a je su rg en d e la su p o sic ió n d e q u e
e l le n g u a je e s a lgo m á s q u e c o n d u cta , y q u e p ara c o m ­
p ren d er al le n g u a je, se n e c e sita n c o n c e p to s y p rin cip io s
d is tin to s a a q u e llo s e m p le a d o s p ara e x p lic a r la « co n d u c­
ta» p r o p ia m e n te d ich a . D e te n g á m o n o s en lo s d o s p ro b le ­
m a s fu n d a m e n ta le s q u e su b y a ce n a e s ta p o stu ra . P rim e­
ro, ¿es la c o n d u c ta a n im a l d ife r e n te , c o m o o b je to d e e s tu ­
d io, d e la c o n d u c ta h u m a n a ? S eg u n d o , e n c a s o d e se rlo ,
¿es p o s ib le a n aliz a r la c o n d u c ta h u m a n a so b r e la b a se d e
lo s m ism o s s u p u e s to s e m p le a d o s p a ra la c o n d u c ta an i­
m al? o ¿ n e c e sita m o s a p ela r a c o n c e p to s q u e se refieren
a u n c o n ju n to d e e v e n to s d ife r e n te s?

La co n d u cta a n im a l y la co n d u cta hu m a n a

C o m e n ce m o s afirm an d o q u e, d e h ec h o , la co n d u c ta hu ­
m an a e s s e m e ja n te y d ife r e n te , a la v ez, a la c o n d u c ta a n i­
m al. S o n se m e ja n te s , e n e l se n tid o e v o lu tiv o d e q u e lo s
fe n ó m e n o s o e v e n to s c o m p le jo s in c lu y e n , c o m o p a rte de

74
su o rg an iz a ció n o e stru ctu r a , a la s p r o p ied a d e s y d e te r ­
m in a n te s d e lo s e v e n to s m á s sim p le s. La c o n d u c ta h u m a ­
na e s a fe cta d a p o r la s m ism a s le y e s y v a ria b les q u e d e­
term in a n la c o n d u cta a n im a l, p ero n o só lo p o r e lla s. Las
in flu en cia s so c ia le s h a cen a la c o n d u c ta h u m a n a a lta m e n ­
te e sp ec ífica r e s p e c to a las d iv e r sa s c la se s de c o n d u c ta
n o h u m a n a d efin id a s p o r lo s a m b ie n te s n o so c ia le s. ¿C uál
e s la e sp e cific id a d de la s so c ie d a d e s h u m a n a s en c o m p a­
ración a lo s a m b ie n te s « so c ia le s» a n im a le s? La v id a en
g ru p o y la in te ra c ció n so c ia l, en té r m in o s d e la s in flu en ­
cia s m u tu a s d e lo s o rg a n ism o s, n o so n p e c u lia r es a lo s
in d iv id u o s h u m a n o s. N o o b sta n te , la so c ie d a d h u m a n a di­
fiere en u n a s p e c to fu n d a m e n ta l de c u a lq u ie r o tro tip o de
a m b ie n te gru p al de in te ra c ció n ín te r o in tra e sp e cífic o : la
so c ie d a d h u m a n a organ iza las in te r a c c io n e s e n tre lo s in ­
d iv id u os e n tér m in o s d e las c o n v e n c io n e s e sta b le c id a s
p o r a cu erd o , al m en os de a lg u n o s d e lo s m ie m b ro s d el
g ru p o, y e s ta s c o n v e n c io n e s tra sc ie n d e n la s r e la c io n e s c o n ­
c r e ta s e in te r a c c io n e s q u e p u ed an e s ta b le c e r lo s in d iv i­
d u o s p a r tic u la re s en o c a s io n e s d eter m in a d a s. E s ta s co n ­
v e n c io n e s p e r m ite n el d e s lig a m ie n to r e s p e c to d e la s situ a ­
c io n e s c o n c r e ta s co n b a se e n la s p ro p ie d a d es fu n cio n a les
de la s in te r a c c io n e s c o n d u c tu a le s c o m p re n d id a s en e l e s ­
ta b le c im ie n to d e las c o n v e n c io n e s m ism a s. D e sd e un p u n ­
to d e v ista c o n d u c ta l, el d e slig a m ie n to es la c o n se c u e n c ia
fu n cio n a l d e la a rb itra r ied a d d e la s c o n v e n c io n e s in v o lu ­
cra d a s. P ero, en té r m in o s c o n d u c tu a le s ¿cu ál e s la n atu ­
raleza d e e s ta s c o n v e n c io n e s? L as c o n v e n c io n e s n o son
n ad a m á s q u e la s in te r a c c io n e s lin g ü ístic a s, y é s ta s c o n s ti­
tu y en m e d ia c io n e s c o m p le ja s e n tr e in d iv id u o s c o n b a se
en lo s s is te m a s r e a c tiv o s e s ta b le c id o s so c ia lm e n te , en fo r ­
m a a u tó n o m a d e la n atu r a lez a d e lo s o b je t o s , e v e n to s o
in d iv id u o s c o n lo s q u e p u ed e n rela cio n a r se. E sta in d ep en ­
d en c ia fu n c io n a l, d e la cu a l ca r ec en la s c o n d u c ta s liga d a s
a lo b io ló g ic o , p e r m ite q u e la s in te r a c c io n e s lin g ü ístic a s
d e lim ite n a la c o n d u c ta a n im a l d e la h u m a n a . L os an im a-

75
les n o so n c a p a ce s d e e s ta b le c e r c o n v e n c io n e s se p a r a b le s
de la s situ a c io n e s c o n c r e ta s en la s q u e tie n e n lu g a r las in­
te r a c c io n e s. E n e s te se n tid o , la c o m u n ic a c ió n en lo s a n i­
m a le s, e s n o lin g ü ística , d ad o q u e lo s sis te m a s r ea c tiv o s
e stá n c o n stitu id o s p o r e l m ism o c o n ju n to d e r e sp u e sta s
liga d a s a lo b io ló g ic o q u e se d an só lo a n te situ a c io n e s
c o n cr e ta s. L as c o n v e n c io n e s h u m a n a s so n in d e p e n d ie n te s
de la s situ a c io n e s c o n c r e ta s, ta n to en e s p a c io c o m o en
tie m p o , y e s to e s d e ter m in a d o p o r la n a tu ra leza arb itraria
d e la in te r a c c ió n lin g ü ístic a q u e d e fin e a las c o n v e n c io n e s
co m o co n d u c ta .
H a b ien d o d e ter m in a d o q u e la c o n d u c ta h u m an a e s di­
fe r e n te a la c o n d u c ta a n im a l en el se n tid o p r e v ia m e n te
señ ala d o, tr a te m o s e l se g u n d o p ro b lem a . ¿ E s p o s ib le a n a ­
lizar la c o n d u c ta h u m a n a en lo s m ism o s té r m in o s q u e la
c o n d u c ta a n im a l? o ¿ d eb em o s b u sc a r u n n iv el a d icio n a l de
c o n c ep tu a liz a c ió n q u e n o .s e a d ir e c ta m e n te r e fe r ib le a tér­
m in o s c o n d u c tu a le s? E sta c u e s tió n h a sid o c o n te sta d a de
d os m a n era s d ife r e n te s, a m b a s, a m i m od o d e v er, er r ó ­
n ea s.
U na a su m e u n a p o s ic ió n d u a lista , ya se a en té rm in o s
de la su sta n c ia d e lo s e v e n to s, o en té r m in o s d e la p o s ib i­
lid a d d e c o n o c e r d ic h o s e v e n to s . D e c u a lq u ie r m a n era , la
c o n d u c ta se r estr in g e a: (a) u n ín d ice d e u n tip o d ife r e n te
d e fe n ó m e n o o e v e n to , o (b) el e p ife n ó m e n o p ú b lic o d el
p r o c e so c ru cia l, q u e e s in o b ser v a b le . La c o n d u c ta e s a n u ­
lad a c o m o d a to b á sic o y su p er tin e n c ia e s só lo m e to d o ló ­
g ic a e n r e la c ió n a la in fe r e n c ia d e p r o c e so s o e n tid a d e s in ­
tern as. E s ta s p u ed e n s e r e v e n to s fra se a d o s co n d u ctu a l-
m en te, vb gr., r e sp u e s ta s d e sig n ific a d o (O sgood , 1958;
M ow rer, 1960), o d e fin itiv a m e n te en té rm in o s c o g n o s c iti­
v o s m e n ta lista s, vb gr., e s tr u c tu r a s p ro fu n d a s (M cN eill,
1971). P ero, a l m a rg en d e la fo rm a c o n c e p tu a l p a r ticu la r
q u e a d o p ta n , su fo rm u la ció n sig n ific a e s ta b le c e r u n a fro n ­
tera n o su p e r a b le e n tr e la c o n d u c ta y e s to s fe n ó m e n o s
d ife r e n te s. D e e s ta m a n era se fo rm a liza e l d u a lism o .

76
La c o n te sta c ió n a lte r n a tiv a , p er o ta m b ié n in c o r r e c ta , a
e s ta c u e s tió n h a sid o a fir m a r q u e lo s c o n c e p to s d eriv a d o s
d el a n á lisis d e la c o n d u c ta a n im a l so n s u fic ie n te s p a ra d e s­
c r ib ir y e x p lic a r la c o n d u c ta h u m a n a . E sta p o s ic ió n h a
a su m id o d o s m o d a lid a d es. U na ilu str a d a p o r W a tso n
(1924), r ed u ce la s in te r a c c io n e s a a c c io n e s, y p o r c o n si­
g u ien te a m o v im ie n to s , vb gr., e l a n á lisis d el p e n sa m ie n to
c o m o le n g u a je su b v oc a l. La o tra r e c o n o c e q u e la c on d u cta
h u m an a e s d ife r e n te e n c u a lid a d , p er o a la v ez, su p o n e q u e
lo s c o n c e p to s a n a lític o s fo r m u la d o s en situ a c io n e s s im ­
p le s so n su sc e p tib le s d e e x tr a p o la c ió n a fe n ó m e n o s m á s
c o m p le jo s . S k in n e r (1957) r ep r e se n ta e s ta p o s ic ió n . Aún
c u a n d o d ice , e n r ela c ió n a la c o n d u c ta v erb a l, q u e « ...la
c o n d u c ta q u e e s e fe c tiv a só lo a tr a v és d e la m e d ia c ió n d e
o tr a s p e rso n a s tie n e ta n ta s p r o p ied a d e s d istin tiv a s to p o ­
g r á fic a s y d in á m ica s q u e s e ju stific a , y d e h ec h o , r eq u iere
d e u n tr a ta m ie n to e sp e c ia l» (p. 2), su a n á lisis d e la c o n ­
d u c ta v er b a l n o a lca n za a id e n tific a r c o n c e p tu a lm e n te e s ­
tas p r o p ie d a d e s d e b id o , e n gran p a rte, a l e m p le o d e l p a ra ­
d ig m a d e la tr ip le r ela c ió n d e c o n tin g e n c ia . R ib e s (1979)
y W h iteh u r st (1979) h an se ñ a la d o a lg u n a s d e la s lim ita c io ­
n es d el a n á lisis q u e h a c e S k in n er d e la c o n d u c ta v erb a l,
tan to sob re b a s e s te ó ric a s c o m o e m p írica s.
A un c u a n d o lo s té r m in o s e m p le a d o s p ara e x p lic a r la
c o n d u c ta a n im a l p u ed en ser in a d e cu a d o s p ara d esc r ib ir la
c o m p le jid a d d e la c o n d u c ta h u m a n a , n o c r e em o s q u e e ste
h e ch o ju st ifiq u e e l u so de c o n c e p c io n e s d u a lista s. E n o tra s
p alab ras, e l r ec o n o c e r la s d ifer e n c ia s c u a lita tiv a s en un
d o m in io e m p ír ic o n o avala n ec e sa r ia m e n te la e x iste n c ia de
d os d o m in io s d ife r e n te s. La c o n d u c ta h u m a n a e s d is tin ta
de la c o n d u c ta a n im a l n o s ó lo en r ela ció n a su ap a rien c ia
o m o r fo lo g ía , sin o d eb id o a su o rg an iz a ció n fu n c io n a l, d ad o
q u e el le n g u a je y la so c ie d a d d efin en y p o sib ilita n d ifere n ­
tes d im e n s io n e s d e in ter a c c ió n e n tre lo s in d iv id u o s y lo s
o b je to s. E sta s d im e n s io n e s co m p re n d en c o m p le jo s p ro c e ­
so s d e m e d ia c ió n de la s in te r a c c io n e s, m e d ia cio n es exter-

77
ñ as q u e c o n s titu y e n , c o m o o rg an iz a ció n de un ca m p o , co n ­
d u c ta s c u a lita tiv a m e n te d istin ta s. La d ife r e n c ia d e cu alidad
n o se r e fie r e a u n a su sta n c ia h ip o té tic a q u e co m p o n g a a la
c o n d u c ta o a la « m en te» , s in o a la e str u c tu r a d e c a m p o d e
lo s o b je to s , e v e n to s e in d iv id u o s e n in te r a c c ió n , q u e d e­
fin e la o rg a n iz a ció n fu n c io n a l d e la c o n d u c ta . E l len g u a je
y e l a m b ie n te so c ia l d e fin e n u n a c u a lid a d d istin tiv a d e la
c o n d u c ta h u m a n a , p er o e llo s im p le m e n te sig n ific a q u e
n u e v o s e le m e n to s y r e la c io n e s e n c o n tr a d o s e n la s in te ra c ­
c io n e s h u m a n a s, n o so n p o sib le s en lo s a n im a le s. N o o b s­
ta n te , la s le y e s y p r o c e s o s q u e g o b ier n a n la s in te r a c c io ­
n e s a n im a le s so n c o n d ic io n e s n e c e sa r ia s p ara c o m p r en ­
d er y e x p lic a r la c o n d u c ta h u m a n a , d e m o d o ta l q u e, lo s
c o n c e p to s q u e d e sc r ib e n in te r a c c io n e s h u m a n a s n o e x c lu ­
y en a lo s c o n c e p to s r ela tiv o s a la c o n d u c ta a n im a l, sin o
q u e p o r e l c o n tra rio , lo s in c lu y e n c o m o u n su b c o n ju n to
n e c e sa r io d el c a m p o d e e v e n to s in te r a c tiv o s b a jo e stu d io .
R e su m a m o s d ic ie n d o q u e, a u n q u e la c o n d u c ta h u m a n a re­
q u ie re d e u n n u ev o c o n ju n to d e c o n c e p to s a d ec u a d o s a las
p r o p ied a d e s d el c o m p le jo c a m p o d e in te r a c c io n e s in v o lu ­
cra d a s, e s to s n u e v o s c o n c e p to s se b a sa n en e in c lu y e n a lo s
c o n s tr u c to s e m p le a d o s para a n alizar la c o n d u c ta a n im al.
E s n u e str a in te n c ió n e sb o z a r a lg u n a s d istin c io n e s n ec e ­
saria s e n tr e e l le n g u a je c o m o e stru c tu r a co n v en cio n a l y
p r o d u c to so c ia l, y la co n d u cta , c o m o la in ter a c c ió n de
o rg a n ism o s in d iv id u a le s con o tro s in d iv id u o s y o b je to s
en e l a m b ie n te. E sta e stra te g ia n os p erm itirá m o stra r q u e
e l «len g u a je» en lo s h u m a n o s tien e d ife r e n te s fu n cio n e s,
y q u e e lla s p u ed en se r d e sc r ita s y ex p lica d a s de a cu erd o
a d ife r e n te s d im e n s io n e s de o rg an iz a ció n in tera c tiv a . Para
ello, c o m en z a r e m o s e x a m in a n d o c o m o e s ta s d iv er sa s fu n ­
c io n e s h an sid o c o n fu n d id a s en la teo ría de la c o n d u cta
(¿o teo rías? ) a fin d e p r o c ed er a un a n á lisis m á s d eten id o
de lo s p r o b lem a s im p lic a d o s p or la rela ción e n tre e l le n ­
g u aje y la co n d u c ta h u m an a.
E n e s ta c o n fu sió n d el le n g u a je c o m o p ro d u cto form a l

78
d e la in te r a c c ió n so c ia l e n tr e lo s in d iv id u o s c o n la in te ra c ­
c ió n m ism a , y ac e, en gran m ed id a, la in c a p a c id a d p ara
p r op on er u n a e x p lic a c ió n d el le n g u a je c o m o c o n d u c ta
h u m a n a . Ilu str a r e m o s e s ta in ca p a cid a d , c o n c e n tr á n d o n o s
e n el a n á lisis q u e h a ce S k in n er d e la c o n d u c ta verb a l
(1957).

E l análisis o perante del lenguaje co m o conducta

E l p r o p ó s ito d el a n á lisis e fe c tu a d o p o r S k in n er e s e stu ­


d iar e l le n g u a je d e s d e u n p u n to d e v ista fu n cio n al, p ero
d a d o q u e « ... se h a v en id o r e fir ien d o a la s p r á ctic a s d e u n a
co m u n id a d lin g ü ístic a m á s q u e a la c o n d u c ta d e c u a le s­
q u iera de su s m ie m b r o s ... e l té r m in o “c o n d u cta v erb a l”
e s m á s r e c o m e n d a b le ... h a c e h in ca p ié en el in d iv id u o q u e
h ab la m o ld e a d o y m a n te n id o p o r c o n s e c u e n c ia s m ed ia d a s»
(1957, p. 2). Aun c u an d o in te n ta r e m o s m o str a r a lg u n a in ­
c o n sis te n c ia e n tr e e s ta s a fir m a c io n e s y o tr a s m á s, e s n u e s­
tro p r o p ó sito su b ra y a r la c o n c e p c ió n d el len g u a je c o m o las
c o n d u c ta s d el q u e h ab la y el q u e e sc u ch a en un e p iso d io
total. La c o n d u c ta d eb iera e n te n d e r se c o m o lo s se g m e n to s
to ta le s q u e in clu y en al q u e h ab la y al q u e e sc u ch a . A ún
a isla d o « ...e l q u e h ab la p u ed e se r e stu d ia d o su p o n ie n d o
a u n esc u c h a , y al e sc u ch a su p o n ie n d o al q u e habla» (p. 2).
S in em b a rg o , p arecen h a b er r e str ic c io n e s teó rica s y e m p í­
ricas p ara e sta d e scr ip c ió n sep a ra d a d e cad a u n o d e lo s
m iem b ro s d el e p iso d io si se b u sc a p re ser v a r al e p iso d io
c o m o u n a in ter a c c ió n u n ifica d a .
E l a n á lisis sep ara d o d el q u e h ab la y el q u e e sc u ch a , ha
so sla y a d o , de h ec h o , el p ro b lem a fu n d a m en tal: la in ter a c ­
ció n c o n d u c tu a l p a r tic u la r q u e tien e lu g a r cu a n d o el q u e
h ab la m ed ia la in te r a c c ió n d el q u e e sc u ch a con o tr o s in ­
d iv id u o s o e v e n to s en un p r o c e so b id ir e cc io n a l y r ec íp ro co .
A islar la r ela ció n de c o n tr o l en té r m in o s d el q u e h ab la s o ­
la m e n te saca d e c o n te x to a la p ro p ia c o n d u cta d e h ab lar,

79
c o n u n a d o b le c o n s e c u e n c ia n eg a tiv a. P rim ero , e l p ro b le­
m a d e la r e fe r e n c ia c o m o e l h a b la r a c er c a d e o b je t o s y
e v e n to s , a b str a íd a d e la r e la c ió n q u e d ete r m in a a q u ién
se e s tá h a b la n d o , r e sta b le c e e l v ie jo p ro b le m a d el sig n ifi­
c a d o y la e x p r e sió n d e id e a s c a r a c te r ístic o d e lo s e n fo q u e s
c o g n o sc itiv o y c o n d u c tista m e to d o ló g ic o . A u n q u e S k in n er
d ic e q u e « en té r m in o s m u y g e n er a le s p o d e m o s d e cir q u e
la c o n d u c ta e n la fo rm a d el ta c to fu n c io n a en b e n e fic io d el
e sc u c h a e x te n d ie n d o su c o n ta c to co n e l a m b ien te» , c o n s i­
d era q u e « u n ta c to p u e d e d e fin ir se c o m o u n a o p er a n te
v er b a l e n la q u e u n a r e sp u e s ta d e form a d eter m in a d a es
ev o ca d a o a l m e n o s fo r ta le c id a p o r u n o b je to o ev en to
p a rticu la r» (pp. 81-85), su b r a y an d o d e e s te m od o la rela­
c ió n e n tr e e l o b je t o d e e s tím u lo y la r e s p u e sta d el q u e
h a b la . S e g u n d o , la fra g m en ta c ió n d el e p iso d io verb al en
tra en c o n flic t o c o n la n o c ió n m ism a d e c o m u n ica c ió n o
fu n c ió n d e r e fe r ir d e l q u e h ab la (K an tor, 1977). S i el len ­
g u a je tie n e a lgú n in te r é s p ara la p sic o lo g ía e s d eb id o a q u e
el le n g u a je c o m o la c o n d u c ta d e h a b la r, e scr ib ir , y leer
a fe cta la c o n d u c ta d e u n le c to r o e sc u ch a , n o c o m o un
e fe c to sim p le , sin o ta m b ié n en su rela ció n c o n o tr o s in d i­
v id u o s y e v e n to s , in c lu y e n d o al q u e h ab la y al q u e escrib e .
C atania (en p ren sa) d e sta c a e s te p ro b le m a c u a n d o e s ta ­
b lec e q u e «la c o n d u c ta verb a l d eriva su p o d e r de e sta re­
la c ió n (el ta c to ), p o rq u e sin e lla n o h ab ría n ad a a cerca de
q u é h ablar.»
E l a isla m ie n to d el e p iso d io v erb a l en la form a de las
c o n d u c ta s sep ara d as d el q u e h ab la y e l q u e e sc u c h a (con
u n a d e d ic a c ió n m u y ligera a e ste ú ltim o ) n o só lo h a ce a
u n la d o la fu n c ió n m ed ia d ora d el q u e h ab la en r ela ció n al
c o n ta c to d el e sc u c h a co n o tr o s in d iv id u o s y e v e n to s, sin o
q u e in v ie r te el p r o b lem a al e sta b le c e r q u e e l q u e h ab la
e s el c o m p o n e n te m e d ia d o en la in ter a c c ió n . S e d ice que
e l q u e h ab la e s m ed ia d o en e l r e fo r za m ien to de su co n d u c­
ta p o r e l q u e esc u c h a . E l e sc u ch a e s só lo un su stitu to fo r ­
m a l d el e s tím u lo re fo r za n te en la r ela ció n o p era n te. E sta

80
su stitu c ió n ló g ic a e s c u e s tio n a b le p o r v a ria s r a z o n es. Pri­
m ero, r ed u ce u n a in te r a c c ió n q u e c o m p r e n d e r e la c io n e s
m ed ia d a s, a u n a in ter a c c ió n n o m ed ia d a . La c o m p le ja se ­
c u e n c ia (la c o n d u c ta a n te o b je to s , e v e n to s e in d iv id u o s p o r
p arte del q u e h a b la , m ed ia n d o su a c c ió n r e sp e c to a l q u e
e sc u ch a m ed ia n te u n a a c ció n lin g ü ístic a , p a ra q u e e s te ú l­
tim o r e a c c io n e a lo s o b je to s y al q u e h ab la) q u e d ep en d e
de u n a rela ción g lo b a l, se v e red u cid a a u n s o lo c o m p o n e n ­
te: el q u e h ab la ta ctando un o b je to o e v e n to c o n e l fin
de ser refor za d o p o r la c o n d u c ta d el e sc u c h a , o q u izá , para
ex p r esa rlo co n m á s p ro p ied ad , d eb id o al r e fo r za m ien to
p ro cu ra d o p o r el e sc u ch a . S e g u n d o , e l c o n c e p to d e reforza ­
m ie n to se v u e lv e tan la to q u e n o só lo e s circu la r, sin o
c a re n te d e sig n ific a d o e in n e ce sa r io . El r e fo r za m ien to se
igu ala c o n c u a lq u ie r c o n se c u e n c ia d e la c o n d u c ta d el q u e
h ab la, p ero v io la n d o c u a tr o s u p u e s to s q u e d efin ía n o rig i­
n a lm e n te el c o n c e p to d e re fo r z a m ien to : a) la u n id a d v er­
bal n o es u n a r e s p u e sta p u n tu a l rep etitiv a; b ) n o h ay
c o n d ic io n e s in d e p e n d ie n te s, p rev ia s al « efec to » , q u e p er­
m itan e s ta b le c e r , co n un c rite r io a ctu a ria l, q u e u n e v e n to
p a rticu lar va a se r r efo r za n te, c o m o o c u r re , p or e je m p lo ,
co n e l c a so d e la p riv a ció n . D e h ec h o , p a rece q u e e n un
e p iso d io v erb a l siem p re h a y un e v e n to c o n se c u e n te , in c lu ­
y en d o la c o n d u c ta d el p ro p io h a b la n te, d e m o d o q u e e l re-
for za m ie n to o cu rre c o m o u n a p re d ic a ció n u n iv ersal d e la
a cció n de h a b la r, sin tra ta r se d e h ec h o d e u n a c u e s tió n
em p írica; c) n o se p ro d u ce un e f e c to c lá sic o d e reforza ­
m ie n to en la fo rm a d e un a u m en to o m a n te n im ie n to d e la
frec u e n c ia de u n a r e sp u e sta rela tiv a a un p e río d o p a r tic u ­
lar. La c o n d u c ta v erb a l sie m p r e llen a te m p o r a lm e n te el
e p iso d io total, sin d eja r h u e c o s q u e p u d iera n se r c o m p le ­
tad os p o r un e f e c to d e refo r za m ien to ; d) e x c e p tu a n d o a la
relació n d e sc r ita c o m o m ando, el r e fo r za m ie n to d e s e m p e ­
ña u n p a p el se c u n d a rio c o m o e s tím u lo g en era liza d o q u e
libera la r ela ció n d e c o n tr o l r e s p e c to a d e te r m in a n te s m o ­
lí v a c io n a le s e s p e c ífic o s , d e sp la z a n d o e l c o n tr o l a l e s tím u ­

81
lo a n te c e d e n te o « d is c r im in a tiv o » , q u e , p a r a d ó jic a m e n te s e
c o n v ie rte en un e v e n to fu n c io n a l fu e rte a pesar de e s ta r
a s o c ia d o a u n r e f o r z a d o r d é b il. R e s u m ie n d o , p o d ría d e c ir­
se q u e el re fo rz a m ie n to en el a n á lis is de la c o n d u c ta v e r­
b a l o lin g ü ís tic a desem peña un p a p e l m á s b ie n d e o rn a to
te ó ric o , que de re al u tilid a d .
C o n c lu ire m o s n u e s tra a rg u m e n ta c ió n p la n te a n d o un
p ro b le m a a d ic io n a l. ¿ E s p o s ib le e fe c tu a r un a n á lis is fu n ­
c io n a l g e n u in o de la c o n d u c ta v erb al cuando el e p is o d io
que d e fin e a l e v e n to e s tu d ia d o se d iv id e en c o m p o n e n te s
se p a ra d o s? P en sam o s que la re s p u e s ta e s n e g a tiv a y que,
d e h e c h o , e s to lle v a a d e s p la z a r a l a n á lis is h a c ia una des­
c rip c ió n fo rm a l d e l le n g u a je e m p le a n d o una te rm in o lo g ía
c o n d u c tu a l.
S u rg e n tre s p ro b le m a s en el tra ta m ie n to del le n g u a je
c u a n d o se d e s p la z a el a n á lis is fu n c io n a l h a c ia u n a d e s c rip ­
c ió n f o r m a l d e la c o n d u c ta d e l q u e h a b la . P r im e r o , la c la ­
s ific a c ió n de la c o n d u c ta v e rb a l, c o m o una o p c ió n a des­
c rip c io n e s p ró x im a s a un p u n to de v is ta e s tru c tu ra l, se
p re s e n ta com o u n a ta x o n o m ía (in c o m p le ta ) d e la s r e la c io ­
nes d e c o n tro l e n tre d im e n s io n e s fo rm a le s d e l e s tím u lo y
d im e n s io n e s fo rm a le s d e la re s p u e s ta . S e g u n d o , a u n cuan­
do se c o n s id e ra n ¡re le v a n te s , y p o r e n d e , s o n m a rg in a d a s
la s u n id a d e s fo n é tic a s y lin g ü ís tic a s com o lo s fo n e m a s y
la s p a la b ra s , la m a y o ría de la s re la c io n e s d e s c rita s com ­
p re n d e n o b je to s de e s tím u lo ú n ic o s y p a la b ra s o fra se s
c o r ta s , c o m o c o n s e c u e n c ia d e u n in te r é s e x p líc ito e n la a d ­
q u is ic ió n y m a n te n im ie n to d e la s re s p u e s ta s , e n v ez d e e n
la s in te ra c c io n e s fu n c io n a le s que c o n s titu y e n el e p is o d io
v e r b a l. T e r c e r o , lo s p r o b l e m a s e s t r u c t u r a l e s fo rm a le s p e r­
s is te n com o lo m u e s tra la p o s tu la c ió n de la s fu n c io n e s
a u to c lític a s . L a g ra m á tic a y la s in ta x is s e v u e lv e n p ro b le ­
m as c o n d u c tu a le s y se a c u ñ a n c o n c e p to s e s p e c ífic o s p ara
t r a t a r c o n e llo s , a p e s a r d e l o b je tiv o in ic ia l d e l a n á lis is e n
f o r m u la r a l le n g u a je e n té rm in o s d e c o n c e p to s c o n d u c tu a ­
le s le g ítim o s .

82
V erbal B eh a vio r es, e n c ie r to se n tid o , u n e sfu e rz o clasi-
fica to r io . S k in n e r h izo h in c a p ié e n e llo c u a n d o d ijo q u e
«n u estra p rim er a r esp o n sa b ilid a d e s sim p le m e n te la des­
cripción: ¿C uál e s la to p o g r a fía d e e s t a su b d iv is ió n d e la
c o n d u cta h u m an a?» (p. 10). U na p a rte su sta n c ia l d el e je r ­
c ic io te ó r ic o se d irige a id e n tific a r las r e la c io n e s de c o n tr o l
p er tin e n tes e n tr e las r e sp u e sta s v o c a le s y e s c r ita s — p u es
los g e s to s so n a p en a s m e n c io n a d o s— y d ife r e n te s tip o s de
e stím u lo s a n te c e d e n te s y r efo rza d ores, a u n cu a n d o , c o m o
se señ a ló ya p r ev ia m e n te , e l r e fo r za m ie n to n u n c a e s de
h ech o ce n tra l a d ich o a n á lisis teó ric o . C atania (en p ren sa)
r esu m e el tr a ta m ie n to d e lo s r efo rza d ores e n V erbal B eha­
vior, d ic ien d o que: « m o stra r q u e (d ich a s) la s c o n se c u e n ­
cia s p u ed en a fectar la fre c u e n c ia de c la se s v er b a les v u elv e
a p ro p ia d o e l lla m a rla s r efo rza d ores. P ero e l q u e n o se p u e­
da h a c er lo n o tien e r ela ció n co n el q u e sea o n o a p ro p ia d o
tratar a la c o n d u c ta v erb a l en té r m in o s de c o n se c u e n c ia s
r efo r za n tes. E l c o n c e p to d e r e fo r z a m ien to es sim p le m e n te
un n o m b re q u e tacta u n a r ela c ió n c o n d u ctu a l p a r ticu la r ...:
si u n a r e sp u e s ta se m a n tien e d eb id o a q u e h a te n id o u n a
c o n se c u e n c ia p a rticu la r, se le llam a u n refor za d o r. E l n o
p od er d e m o stra r q u e un e v e n to p a rtic u la r sirv e c o m o re­
forza d o r en u n a situ a c ió n p a rticu la r sig n ific a so la m e n te
q u e e l té r m in o refor za d o r n o e s a p r o p ia d o en e s ta in sta n ­
cia» (p. 38). E l p r ob le m a teó rico , a g reg ar ía m o s n o s o tr o s,
sin em b a rg o , tie n e q u e v er co n e l sig n ific a d o d e « m a n ten i­
do» y « a d q u irid o» a s í c o m o co n la « falta d e p ro p ied ad d el
térm ino», p u e sto q u e, c o m o ya lo m e n c io n a m o s, e l u s o d el
c o n c e p to d e r efo r z a m ie n to en la d e sc r ip c ió n d e u n e p is o ­
d io v erb a l e s a lta m e n te c u e stio n a b le , co n b a se e n lo s lím i­
tes ló g ic o s y e m p ír ic o s d el c o n c e p to . U n r e c o n o c im ie n to
de e s te h e ch o lo e s e l q u e la c la sific a c ió n d e la c o n d u c ta
verb al d e sc a n se so b r e la c o n d ic ió n d e e s tím u lo a n te c e d e n ­
te, in c lu so e n el m a n d o q u e r eq u ie re d e u n a r e sp u e sta de
tacto a l o b je to o e v e n to co n e l q u e se va a se r refor za d o .
A un q u e la s c la se s fo rm a le s d e c o n d u c ta verb a l in d ica n

83
r e la c io n e s e n tr e p r o p ie d a d es m o r fo ló g ic a s d e lo s e s tím u ­
lo s y de la s r e s p u e sta s, n o d isc rim in a n a d ec u a d a m e n te las
p r o p ie d a d es fu n c io n a le s q u e u n a m ism a c la se p u ed e ten er.
E n c ie rto se n tid o , e s to e s c o n se c u e n c ia d e h a b er e leg id o
las p alab ra s c o m o c rite r io de d efin ic ió n de la s r esp u esta s.
C atania e x p re sa q u e «las r e la c io n e s v e rb a le s fo r m a le s se
d e fin e n en té r m in o s de la c o r r esp o n d e n c ia e n tre lo s e s ­
tím u lo s v e rb ale s y la s r e sp u e s ta s v e rb ale s (en e l len g u aje
c o lo q u ia l, d iría m o s q u e lo s e stím u lo s y la s r e sp u e s ta s u san
la s m ism a s p ala b ra s)» (p. 7). Y aú n c u a n d o la u b ic a c ió n de
la m ism a «p alab ra» en un m ed io o d im e n sió n form a l de
r ela ció n su p er a a lg u n o d e lo s p ro b le m a s in tr ín se c o s a la
c o n c e p c ió n d e la s p a la b ra s c o m o u n id a d es p o r sí m ism a s,
vb gr., la d ife r e n c ia e n tre d e cir fuego c u a n d o se le e la pala­
b ra o c u a n d o se v e u n a c a sa q u e m a rse , e llo n o e s su fic ie n ­
te p ara q u e se e v ite so sla y a r lo s p r o c e so s fu n c io n a le s q u e
m ed ian e l e p iso d io v erb a l. A sí, a u n q u e la p alab ra fuego
p u ed e e sta r c o n tr o la d a p o r la p r e s e n ta c ió n d e d ife r e n te s
o b je to s d e e s tím u lo y c o n d ic io n e s, m o str a r q u e e l e s tím u lo
p a rticu la r rela cio n a d o a la r esp u e sta fuego e s d ife r e n te
cu a n d o e s le íd a q u e cu a n d o se e m ite a n te un fen ó m e n o fí­
sico , c o m o la c o m b u stió n , n o sig n ific a q u e la p ro p ied a d
fu n cio n a l de la r esp u e sta d iscu r siv a sea d ife re n te . D e h e ­
ch o, d e cir fu ego cu a n d o se p r ese n ta un tex to y cu a n d o se
ve u n a casa ard er p u ed en n o ten er p ro p ied ad verb a l algu ­
na in c lu siv e , e x c e p to p or la m o r fo lo gía de la relació n . N o
v eo d ifer e n c ia algu n a e n tre el h ec h o de d ecir, o sea, v o ­
ca liza r u n a r esp u e sta con u n a to p o gra fía p articu la r a n te la
p r e sen ta c ió n de un e s tím u lo (sea é s te u n tex to o un o b je ­
to ), y la co n d u c ta d e u n a p a lo m a de p ica r a n te u n a tecla
cu a n d o el d isco se a so c ia c o n u n a p ro p ied ad físic a c o m o la
tem p era tu ra o se ilu m in a d e m o d o tal q u e se d isc r im in e
u n a figu ra g e o m étr ic a (un tex to ) r e s p e c to al « fon d o » . La
d is tin c ió n e n tr e un ta c to y un tex to , e m p le a n d o lo s té r m i­
n o s d e V erbal B ehavior, n o p erm ite d ife re n cia r las fu n c io ­
n es v er b a le s d el h ab lar.

84
T om em os, p o r e je m p lo , la r e s p u e s ta te x tu a l fu e g o . L a
re la c ió n d e c o n tr o l d e la r e s p u e s ta p o r u n e s tím u lo im p re ­
so p u e d e te n e r fu n c io n e s d ife r e n te s e n e l s e n tid o d e d e s c ri­
b ir d is tin ta s fo rm a s de i n t e r a c c i ó n . A s í, p u e d o le e r fu e g o
a fin de no e n tra r en un área d o n d e a lg o ard e y p u d ie ra
e s ta r en p e lig ro . E l e s tím u lo fu e g o e s l a c o n d u c t a e s c r i t a
d e u n « h a b la n te » q u e m e d ia m i c o n ta c to c o n d u c ta l c o n u n
e v e n to fís ic o . E s ta re la c ió n es d is tin ta de la re s p u e s ta
s im p le de te x te a r fu e g o c u a n d o un p a rla n te del in g lé s
ap ren d e a « le e r» en c a s te lla n o . T a m b ié n es d ife re n te de
cuando s e le e e l e s t í m u lo fu e g o c o m o e l e q u i v a l e n t e a u n a
fó rm u la fís ic a q u e d e s c rib e el h e c h o d e la c o m b u s tió n . P a ­
re c e o b v io , e n to n c e s , q u e u n a c la s ific a c ió n f o r m a l d e la c o n ­
d u c ta v e r b a l e n té r m in o s d e la c o r r e s p o n d e n c ia e n tr e tip o s
d e e s tím u lo s y re s p u e s ta s , n o a lc a n z a a d a r u n a e x p lic a c ió n
v e rd a d e ra m e n te f u n c io n a l d e la c o n d u c ta d e h a b la r co m o
p a rte d e u n e p is o d io in te ra c tiv o .
Un seg u n d o p ro b le m a se re fie re al p a p e l u b ic u o de la
p a la b ra com o u n id a d en el a n á lis is de la s re la c io n e s de
c o n tro l de la c o n d u c ta v e rb a l. A u n q u e se d e s c a rta com o
la u n i d a d b á s ic a d e a n á lis is — c o m o o c u r r e con o tra s u n i­
dades lin g ü ís tic a s f o r m a le s — , la p a la b ra su b y ace a to d o s
lo s tó p ic o s p a rtic u la re s e x a m in a d o s en V e r b a l B e h a v io r .
lln e je m p lo de e s ta a c titu d puede e n c o n tra rs e en la re v i­
s ió n de C a ta n ia , cuando e x p resa que « la s p a la b ra s p a rti­
c u la re s s o n d ic h a s o e s c rita s b a jo c irc u n s ta n c ia s p a r tic u la ­
re s. L as d ife re n te s c irc u n s ta n c ia s que e s ta b le c e n la oca­
s ió n p ara p a la b ra s d is tin ta s p ro c u ra n la base p ara una
c la s ific a c ió n c o n d u c tu a l d e la s p a la b r a s » ( p . 1 ). A ú n cuan­
d o se c o m ie n z a c o n la s u p o s ic ió n q u e la s p a la b r a s no son
el p ro b le m a p e rtin e n te en e l le n g u a je com o c o n d u c ta , la s
p a la b ra s se c o n v ie rte n n u e v a m e n te en el o b je to d e e s tu d io ,
p ero o c u lta s en una d e fin ic ió n fo rm a l de la re s p u e s ta
h a b la d a o e s c rita re la tiv a a c o n d ic io n e s de e s tím u lo p ar-
lic u la re s .
C on el o b je to d e m o s t r a r la im p o r ta n c ia d a d a a la s p a ­

85
la b ra s (y a o tr a s u n id a d e s lin g ü ístic a s o g r a m a tic a les c o m o
la s fr a se s y o r a c io n e s), e x a m in a re m o s b r e v e m e n te su tra­
ta m ie n to c o m o ta c to s y r e s p u e s ta s in tra v er b a le s. Al d isc u ­
tir el p r o b le m a d e u n le n g u a je id ea l, S k in n e r (1957) ex p r e­
sa q u e « lo s e je m p lo s m á s fa m ilia r e s d e u n id a d e s fu n c io ­
n a le s e s lo q u e tr a d ic io n a lm e n te se lla m a n p a la b ra s. Al
a p ren d er a h ab lar, e l n iñ o a d q u ie re ta c t o s d e v a rio s ta ­
m a ñ o s: p a la b r a s... fr a s e s ... y o r a c io n e s» (p. 119), su b r a ­
y a n d o las c a r a c te r ístic a s fo r m a le s d e la r e sp u e sta en té r ­
m in o s a je n o s a u n a d e sc r ip c ió n c o n d u ctu a l. ¿O sig n ific a
e s to q u e la s u n id a d es e s tr u c tu r a le s c o r r e sp o n d e n a las u n i­
d ad es fu n c io n a le s d e la co n d u cta ? D e s e r a sí ¿q u é n e c e ­
sid ad h a y d e u n a n á lisis fu n c io n a l d el le n g u a je c o m o c o n ­
d u cta? S e tie n e e v id e n c ia a d icio n a l e n la s r e sp u e s ta s in ­
tra v er b a les, en la s q u e se d ed ic a u n e s p a c io ra zo n a b le al
ex am en d el e n c a d e n a m ie n to y la a so c ia c ió n d e p alab ras
c o m o p r o c e s o e x p lic a tiv o . I n c lu s o c u a n d o la u n id a d in tra-
v er b a l e s m a y o r q u e la p ala b ra (c o m o o c u r re c o n o tra s
o p e ra n te s v e rb a les), se p o stu la al e n c a d e n a m ie n to c o m o el
m e c a n ism o te ó r ic o q u e e x p lica la r ela ció n fu n c io n a l e s ­
tab lecid a e n tr e r e sp u e s ta s y e s tím u lo s a r b itr a r io s, e s d e­
cir, a la s u n id a d es fo rm a le s q u e c o rr e sp o n d en c a si siem p re
a las p a la b ra s.
F in a lm e n te , c o m o u n te r c e r p ro b lem a , te n em o s la n o ­
ció n de p r o c e s o s a u to c lític o s c o m o u n e q u iv a le n te c o n ­
d u c tu a l de las e stru c tu r a s g r a m a tic a le s. N o e n tra re m o s en
d e ta lle s r e s p e c to a la n e c esid a d ló g ic a d e p o stu la r ta le s
p r o c e so s e n u n a n á lisis g en u in o d el le n g u a je c o m o c o n d u c ­
ta (v éa se, p o r e je m p lo , K an tor, 1936), p ero su b r a y a rem o s
el e n fo q u e fo r m a lista q u e su b y a ce a la n o ció n de S k in n er
de o p e r a n te s a u to c lític a s. D ice q u e «las o p e ra n tes v erb a les
q u e h e m o s ex am in a d o p u ed en c o n sid e r a r se el m a teria l
cru d o a p a r tir d el cu al se m an u fac tu r a la c o n d u cta verb al
so ste n id a . ¿P ero q u ién e s el m an u fac tu r a d o r ? ... Las p ro p ie­
d a d es im p o r ta n te s de la co n d u c ta v erb a l q u e tod a v ía e s p e ­
ran se r e stu d ia d a s tie n e n q u e v er co n lo s a rreglos e s p e c ia le s

86
de la s re s p u e s ta s » (1 9 5 7 , p p . 3 1 2 -3 1 3 ). C o n tin ú a d ic ie n d o
que « u n a e x te n s ió n d e la fó rm u la a u to c lític a n o s p e rm ite
tra ta r co n c ie rta s re s p u e s ta s v e rb a le s a d ic io n a le s ... y con
c ie rto s fra g m e n to s de re s p u e s ta s que o c u rre n en la s “in -
íle c c io n e s ” , a s í c o m o con o tro s en lo s que la s r e s p u e s ta s
a p a re c e n e n m u e s tra s m a y o re s d e c o n d u c ta v e i 'b a l . T r a d i ­
c io n a lm e n te é s ta s cu b ren el o b je to de e s tu d io de la g ra ­
m á tic a y la s in ta x is ... L o s p u n to s d e v is ta tr a d ic io n a le s d e
la g r a m á t i c a y l a s i n t a x i s , e n lo q u e t ie n e q u e v e r c o n “e l
e s tu d io d e la s re la c io n e s d e la s id e a s c o m p r e n d id a s e n un
p e n s a m ie n to ” , s e a s e m e ja n a n u e s t r a p r e o c u p a c ió n a c tu a l...
A d e m á s, a la v ez q u e d a m o s c u e n ta d e la s o p e r a n te s y a c ­
tiv id a d e s v e r b a le s q u e c o n s titu y e n e l o b je to d e e s tu d io de
la g r a m á t i c a , e s t a b l e c e m o s la s b a s e s p ara un tra ta m ie n to
d e l p e n s a m ie n to v e rb a l» (1 9 5 7 , p . 3 3 1 ).
In d e p e n d ie n te m e n te del é x ito ló g ic o que s a tis fa c e la
p o s tu la c ió n de lo s p ro c e so s a u to c lític o s p ara tra ta r con
p r o b le m a s p e r te n e c ie n te s a la g r a m á tic a y la lin g ü ís tic a , e s
o b v io q u e la g r a m á tic a y la s in ta x is n o d e b ie r a n c o n s titu ir
un tó p ic o p ara u n a te o r ía p s ic o ló g ic a d e l le n g u a je . L a s in ­
te ra c c io n e s c o n d u c tu a le s q u e c o m p re n d e n le n g u a je n o tie ­
nen g ra m á tic a o s in ta x is . La g ra m á tic a y la s in ta x is son
d is c ip lin a s que tra ta n con el p ro d u c to d e l le n g u a je com o
cosas. C om o lo s e ñ a la c o r re c ta m e n te K a n to r (1 9 3 6 ), « lo s
g ra m á tic o s , e n o tr a s p a la b r a s , n o h a n e s tu d ia d o e l d is c u rs o
re a l de la s p erso n as, s in o que han a n a liz a d o y d e s c rito ,
m á s b ie n , co sa s c o n la f o r m a d e p a l a b r a s , e i n c l u s o p r o d u c ­
to s m a te ria le s lite ra rio s , de hecho, le ja n o s del d is c u rs o »
( p p . 7 -8 ). U n a d e l a s l i m i t a c i o n e s d e l a n á lis is o p e r a n te del
le n g u a je com o c o n d u c ta es que, aun cuando re ch az a fo r­
m a lm e n te u n e s tu d io e s tr u c tu r a l d e l le n g u a je (v is to com o
c o m p le m e n ta rio a un a b o rd a je fu n c io n a l), ha im p o rta d o
d e d is c ip lin a s a je n a s a la p s ic o lo g ía u n a s e r ie d e p r o b le m a s
v in c u la d o s al c o n c e p to m is m o d e e s tr u c tu r a . U n p ro b le m a
a d ic io n a l e s a c la r a r si e s ta c o n c e p c ió n e r r ó n e a h a s id o o n o
p r o m o v id a p o r la n a t u r a l e z a a t o m i s t a d e lo s c o n c e p to s d e-

87
fin id o s p o r e l p a ra d ig m a d e c o n d ic io n a m ie n to . S in em b a r­
g o , e s te n o e s e l m o m e n to d e ex a m in a r d ic h a c u e stió n .

D im en sio n es co n d u ctu a les de las interacciones lingüísticas

P ro p o n d re m o s u n a fo rm a o p c io n a l d e e x a m in a r e l len ­
g u aje c o m o c o n d u c ta , c o n b a se e n la s c o n c e p c io n e s a d e la n ­
ta d as p o r V ig o tsk y (1934; tr a d u cc ió n e sp a ñ o la , 1977) y p o r
K a n tor (1936, 1977).
E l a rg u m e n to b á s ic o se rá q u e c ie r ta s p ro p ie d a d es fu n ­
c io n a le s d e la m o r fo lo g ía lin g ü ístic a so n e se n c ia le s para el
d e sa r r o llo d e la s in te r a c c io n e s e s p e c ífic a m e n te h u m a n a s,
y q u e, a p e s a r d e e llo , la s c o n d u c ta s m o r fo ló g ic a m e n te
lin g ü ístic a s p u ed e n c o m p r e n d e r p r o c e s o s in fra h u m a n o s en
lo s in d iv id u o s h u m a n o s. A d em ás, la s in te r a c c io n e s lin g ü ís­
tic a s p u e d e n d e se m p e ñ a r p a p e le s fu n c io n a le s d istin tiv o s
q u e un so lo c o n c e p to c o m o e l d e c o n d u c ta v erb a l n o p u ed e
d ifere n c ia r. S e ñ a la re m o s c in c o in te r a c c io n e s c o n d u c tu a le s
d istin tiv a s q u e in vo lu cr a n m o r fo lo g ía lin g ü ístic a , tres de
e lla s pre- o p a ra -lin g ü istica s y d os r e a lm e n te lin g ü ístic a s:
1) L as a c c io n e s lin g ü ístic a s r eq u ieren de u n re p er to ­
rio fo n é tic o e s p e c ífic o , q u e au n c u a n d o d e ter m in a d o p o r
la d o ta c ió n b io ló g ic a c a r a c te r ístic a de la e s p e c ie h u m an a,
es m o ld e a d o en la fo rm a de d ife r e n te s m o r fo lo g ía s fo n é ­
tic a s a tra v é s d e la in flu e n c ia d e la s r eg la s y fa c to r e s so c ia ­
les. La in flu e n c ia m o d u la d or a de la so c ie d a d e s tan d eter­
m in a n te , q u e e l r e su lta d o fin a l en la fo rm a d e u n c o n ju n to
e stá n d a r de so n id o s y p a tr o n e s de d isc u r so , es r ela tiv a m e n ­
te e s p e c ífic o a cad a co m u n id a d lin g ü ístic a y b ien d ifer e n te
d el a m p lio r e p e r to rio b io ló g ic o o rig in a l. La a d q u isic ió n
de e s te r e p e r to rio fo n é tic o -lin g ü ístic o c o m o un sis te m a
r ea c tiv o d e n a tu ra leza so c ia l se c o n fu n d e la m a y o r de las
v e c e s co n la a d q u isic ió n de la s fu n c io n e s lin g ü ístic a s q u e
d e fin e n a la s in te r a c c io n e s e sp e c ífic a m e n te h u m a n a s. Aun
c u a n d o lo s r e p er to r io s fo n é tic o s q u e d ep en d en d e n orm a s

88
so c ia le s r e fle ja n p r o p ie d a d e s c o n v e n c io n a le s, e l c o m p o r ta r ­
se en té r m in o s d e u n a m o r fo lo g ía típ ic a d e e s ta s c o n v en ­
c io n e s n o sig n ific a q u e ten ga lu g ar u n a in te r a c c ió n lin ­
g ü ístic a g en u in a . A sí, en e l p r im e r n iv e l d e o rg an iz a ció n
d el le n g u a je c o m o co n d u c ta , e n c o n tr a m o s la a d q u isic ió n y
e sta b le c im ie n to d e u n s iste m a r ea c tiv o so c ia l, q u e d e fin e
la p o sib ilid a d d e in te r a c c io n e s v e r d a d e ra m en te lin g ü ístic a s.
E ste p r o ce so o e sta d io d e d esa r r o llo tie n e q u e v er c o n la
llam a d a a d q u isic ió n d el le n g u a je y a lg u n o s d e lo s p r o b le ­
m as r ela tiv o s a l le n g u a je « gram atical» y la e x p a n sió n d el
v o ca b u la rio y fo rm a s sin tá c tic a s . E l p ro c e so h a sid o se p a ­
rad o a r tific ia lm e n te en e l a p ren d iza je d e palabras y en la
expresión d e fra se s u o ra c io n e s, e s d ecir, la s u n id a d e s sin ­
tá c tic a s sig n ific a tiv a s. P o r u n lad o , la s pala bras p a re ce n
r ela cio n arse al p r o b lem a d el « sig n ific a d o » en el le n g u a je,
y p o r e l o tro , las fra ses y oraciones co n la s e stru c tu r a s
q u e p e r m ite n tra n sm itir y crear el « sig n ific a d o » . N o en ­
tra rem o s en d e ta lle s r e s p e c to a las «p alab ras» y la s «ora­
cio n e s» . E l e x a m en q u e h izo K a n tor (1936) de e ste p ro b le ­
m a e s to d av ía v á lid o .
N o s lim ita r e m o s a se ñ a la r q u e e l p r o b le m a d el sig n ifi­
c a d o en el le n g u a je (ya se a n p a la b ra s u o ra c io n e s) n o e s
un p r ob lem a d e b u sc a r r e fe r e n te s u n ív o c o s o reg las para
g en era r n u ev as d e sc r ip c io n e s , sin o q u e c o n s is te en la id e n ­
tific a ció n de la s c o n d ic io n e s fu n c io n a le s q u e d efin en a u n a
in ter a c c ió n lin g ü ístic a c o m o p ro c e so s u stitu tiv o n o r e str in ­
g id o a la s p r o p ied a d e s fís ic a s e x iste n te s aquí-ahora d e lo s
o b je to s y e v e n to s c o n d u c tu a le s. T an to la a d q u isic ió n de
las p alab ra s c o m o de la s o ra c io n e s so n , c o m o p a rte d el
e sta b le c im ie n to d e u n s iste m a r ea c tiv o c o n v e n c io n a l, un
a su n to r e la tiv o a la a d q u isic ió n d el estilo del discurso, e s
d e cir , e l d e sa r r o llo d e la s p au ta s d e r e sp u e s ta fo n é tic a (y
g estu r a l) e s p e c ífic a s d e u n a co m u n id a d lin g ü ístic a p a rti­
cu lar. E l a n á lisis p o r S k in n e r (1957) d e la s r e sp u e sta s tex ­
tu a les, ta cto s, in tra v er b a les y e c o ic a s e s p ertin en te a lo s
m o m e n to s d ife r e n te s de e s te e sta d io , p u e sto q u e la estru c-

89
tu r a c ió n d el e s tilo d el d is c u r so n o e s so la m e n te u n p ro c e so
r estr in g id o a la « a so cia ció n » d e p a la b ra s y o b je to s, sin o
q u e se r e fie r e tam b ién a la s r e la cio n e s e n tre p alab ras c o m o
o b je t o s d e e s tím u lo , c o m o o c u r re en la le ctu r a , la im ita ­
ció n , y la c o n v e r sa c ió n n orm a l.
Para c o m p le ta r e s te n iv el d e in te r a c c ió n c o n d u ctu a l
q u e c o m p r e n d e a l le n g u a je, e x a m in a r e m o s u n a c a r a c te r ís­
tic a a d icio n a l d e e s te e s ta d io d e d esa r r o llo d e la a p titu d lin ­
g ü ístic a . E l e s ta b le c im ie n to d e un sis te m a r ea ctiv o q u e n o
e s tá d a d o c o m o un r ep e r to r io b io ló g ic o , rela tiv a m e n te in ­
v a ria n te, im p lic a la in ter a c c ió n n ec esa ria e n tr e el in d ivid u o
y la s p ro p ie d a d e s c o n te x tú a le s d e lo s e v e n to s y o b je t o s de
e s tím u lo . E n e s te se n tid o , la s r e sp u e sta s d e h ab lar se
v u elv e n fu n c io n a le s a n te las p r o p ied a d e s c o n te x tú a le s de
las c o s a s, r e la c io n e s e n tr e o b je to s , y e s tím u lo s im p r e so s.
E l p r o c e so g lo b a l d e n o m in a c ió n y d e r e la cio n e s e n tr e r e s­
p u esta s-p a la b ra se b a sa e n e s ta in te ra c ció n e n tr e las p ro­
p ie d a d e s d e lo s o b je t o s d e e s tím u lo q u e c o n te x tu a liz a n en
tie m p o y e sp a c io a lo s e s tím u lo s fo n é tic o s e im p r e so s, y la
c o r r e sp o n d ie n te m o r fo lo g ía d e r e sp u e sta . E sta p u ed e se r
u n a de las ra zo n es para q u e h istó r ic a m e n te se den e x p lic a ­
c io n e s r e c u r r en tes del sig n ific a d o en tér m in o s de c o n d i­
c io n a m ie n to c lá sic o u o p e ra n tes d iscrim in a d a s.
2) Las a cc io n e s lin g ü ística s, aun cu a n d o re str in g id a s
in ic ia lm e n te a r esp o n d er a las p ro p ie d a d e s fu n cio n a le s
d e las r e la c io n e s c o n te x tú a le s en el a m b ie n te, se c o n vier­
ten en c o n d u c ta s q u e no só lo rea c cio n an a n te d ich as p ro­
p ie d a d e s sin o q u e tam b ién p u ed en p ro d u cirla s. El in d i­
v id u o, al h ab lar, a fe cta lo s m o d os en q u e el a m b ie n te es
fu n cio n a l r e sp e c to a él. El h ab lar no es só lo una m an era
de ca m b ia r a o tro s in d iv id u o s en rela ción con los o b je to s
q u e lo a fe cta n o a su s in te r a c c io n es m u tu a s. C uando el
in d ivid u o h ab la, las c o n se c u e n c ia s en e l a m b ie n te son d is ­
tin ta s q u e c u a n d o a ctú a en form a d ire cta en tér m in o s no
v er b a le s. El d is c u r so se vu elv e un rep er to rio fu n cio n a l
para p ro d u c ir e f e c to s e sp e c ífic o s en el a m b ie n te, princi-

90
p á lm e n te a tra v é s de la m e d ia c ió n de o tro s in d iv id u o s .
E l d is c u rs o o h a b la p e rm ite a l in d iv id u o s e r m e d ia d o en
su in te ra c c ió n p o r o tro s in d iv id u o s , y e n e s te re s p e c to se
v u e lv e un fa c to r e s e n c ia l en el p ro c e so de s o c ia liz a c ió n .
L a c o n d u c ta de m a n d a r, c o m o la d e s c r i b e S k i n n e r (1 9 5 7 )
es c a ra c te rís tic a de e s te seg u n d o e s ta d io de d e s a rro llo .
No o b s ta n te , es im p o rta n te hacer h in c a p ié en que e s te
e s ta d io d e a p titu d lin g ü ís tic a no re p re s e n ta u n a fo rm a de
in te ra c c ió n v e rd a d e ra m e n te s u s titu tiv a . El in d iv id u o es
m e d ia d o por la c o n d u c ta de o tro s , p ero e s ta m e d ia c ió n
es to d a v ía fu n c io n a l s ó lo en re fe re n c ia a in te ra c c io n e s
c o n c re ta s a q u í-a h o r a c o n o b j e t o s y o t r o s i n d i v i d u o s . L a s
p ro p ie d a d e s fís ic a s so b re la s que se d e f in e n la s conven­
c io n e s to d a v ía no so n la s p ro p ie d a d e s fu n c io n a le s de la
in te ra c c ió n . El in d iv id u o re sp o n d e con la m o rfo lo g ía de
la s c o n v e n c io n e s p ero e s tric ta m e n te so b re la base de la s
p ro p ie d a d e s c o n c re ta s d e la s itu a c ió n . E s la s itu a c ió n , e n ­
te n d id a com o la c o n d u c t a de lo s dem ás h a c ia é l, q u e co­
m ie n z a a p o n e r b a jo el c o n tro l de la m e d ia c ió n de fa c to ­
re s c o n v e n c io n a le s a la c o n d u c ta del h a b la n te a p a re n te .
3) Los dos n iv e le s p re v io s d e a c c io n e s lin g ü ís tic a s no
so n de hecho d ife re n te s q u e la s fo rm a s de re s p u e s ta con­
c e b id a s por la s te o ría s tra d ic io n a le s basadas en el c o n d i­
c io n a m i e n t o c lá s ic o y o p e r a n t e . S in e m b a r g o , e s i m p o r t a n ­
te s u b r a y a r q u e a l g u n a s d e l a s a c c i o n e s p a r t i c u l a r e s s e ñ a ­
la d a s tr a n s g r e d e r ía n lo s lím ite s re s tr in g id o s d e e s to s m a r­
co s c o n c e p tu a le s . E n el te rc e r e s ta d io d e d e s a rro llo o c o m ­
p le jid a d de la s a c c io n e s lin g ü ís tic a s , la s in te ra c c io n e s ba­
s a rla s en la s p ro p ie d a d e s fís ic a s del re sp o n d e r y el am ­
b ie n te se ven m e d ia d a s , y se to rn a n c o n d ic io n a le s , a su
r e la c ió n con p ro p ie d a d e s c o n v e n c io n a le s de lo s e s tím u lo s
v re s p u e s ta s lin g ü ís tic o s . El in d iv id u o to d a v ía in te ra c tú a
con lo s e v e n to s c o n c r e to s d e m a n e r a a q u í y a h o ra , p e r o l a
in te ra c c ió n m is m a s e v u e lv e c o n d ic io n a l a lo s e s t í m u lo s y
re s p u e s ta s lin g ü ís tic o s de o tro s in d iv id u o s que d e te rm i­
nan la s r e la c io n e s e s p e c íf ic a s a t e n e r lu g a r . M u c h o s d e lo s

91
p r o b lem a s c o m p r e n d id o s tr a d ic io n a lm e n te b a jo e l n o m ­
b re d e la fo r m a c ió n d e c o n c e p to s y la s o lu c ió n d e p ro b le ­
m a s son p e r tin e n te s a e s te e sta d io de a p titu d lin g ü ístic a .
E l in d iv id u o p u ed e r e sp o n d e r co n u n a m o r fo lo g ía lin g ü ís­
tic a o n o lin g ü ístic a a u n c o n ju n to d e e v e n to s c o n p ro ­
p ie d a d e s fís ic a s c o m p a r tid a s o d istin tiv a s. N o o b s ta n te ,
e l fa c to r o v a r ia b le d e te r m in a n te d e la in te r a c c ió n c o n lo s
e v e n to s e s tá sie m p r e r ela c io n a d o co n la s in str u c c io n e s
v e rb a le s, lo s in d ic io s c o n v e n c io n a le s o la s r e la c io n e s c o n ­
v e n c io n a le s e n tr e e v e n to s tal c o m o la s p re scr ib e u n ter­
c er e v e n to . O b v ia m en te, e s te e s ta d io d e in te r a c c ió n n o se
lim ita a la s c o n d u c ta s c o n c e p tu a le s p a ra lin g ü ístic a s; tam ­
b ié n in c lu y e a lg u n as fo rm a s d e fe n ó m e n o s im ita tiv o s m e ­
d ia d o s a sí c o m o a lg u n os o tr o s p r o c e so s c o m p le jo s c o m p a r­
tid o s c o n lo s v er te b r a d o s su p e rio re s, c o m o p o r e je m p lo ,
la c o m u n ic a c ió n n o o p re -lin g ü ística y a lg u n a s in te r a c c io ­
n e s n o lin g ü ístic a s so c ia le s b á sic a s.
4) E l cu a rto e sta d io d e a c c io n e s lin g ü ístic a s se re la ­
c io n a p r o p ia m e n te c o n el le n g u a je c o m o u n e v e n to genui-
n a m e n te c o n d u c tu a l. D os fa c to r e s in flu yen en e s te p ro­
g r e so fu n c io n a l. D e un lad o, la c o n d u c ta lin g ü ístic a se
v u elv e in d e p e n d ie n te de la s p ro p ie d a d es situ a c io n a le s c o n ­
c re ta s co n q u e in ter a c tú a , e s d ecir, e l c o m p o r ta m ie n to
c o n v e n c io n a l, y en e s te se n tid o , la m o rfo lo g ía fo n étic a
— c o m o la m á s p r o m in e n te de las a c c io n e s lin g ü ístic a s—
p e rm ite el d e s lig a m ie n to de las r esp u e sta s de cu alq u ier
p r op ie d a d fís ic a p a r ticu la r de lo s in d iv id u o s u o b je to s. La
r e s p u e sta «La c a sa e s v erd e», c o m o c o n d u c ta lin g ü ístic a
g en u in a , e s in d e p e n d ie n te de c u a lq u ier ca sa co n cr e ta p a r­
ticu la r, e s tím u lo tex tu a l, o c u a lq u ier o tr o ev en to p r e s e n ­
te en tie m p o y e sp a c io . E l d e slig a m ie n to d e la s r e sp u e s­
ta s r e sp e c to a c o n d ic io n e s situ a c io n a le s c o n c r e ta s, p erm i­
te q u e su r ja n la s in te r a c c io n e s lin g ü ístic a s c o m o e v e n to s
in d e p e n d ie n te s d e c o n tin g e n c ia s aquí y ahora. La p o s ib i­
lid a d d e r e fe rir e v e n to s p a sa d o s y fu tu r o s, o e v e n to s e x is ­
te n te s p er o a p a r e n te m e n te n o o b se r v a b le s, es u n a d e las

92
p ro p ied ad es d e fin ito ria s d el le n g u a je c o m o c o n d u cta . E sta
fu n c ió n r efe r e n c ia l e s d ife r e n te d e lo s c o n c e p to s trad i­
c io n a le s so b r e e l sig n ifica d o , q u e p u ed en c la sifica rse en
lo s d o s p r im er o s e s ta d io s p r ev ia m e n te d e sc r ito s. La r efe­
ren cia, c o n d u c tu a lm e n te , c o m p r en d e r esp o n d e r a e v e n to s
p r ese n tes, p a sa d o s o fu tu r o s, p er o n o e n té r m in o s d e re­
la c io n e s u n ív o c a s a su s p r o p ied a d e s fís ic a s , sin o en b a se
a las p ro p ie d a d e s c o n v e n c io n a le s q u e p e rm ite n al in d iv i­
d u o d e slig a r se d e las c ir cu n sta n c ia s m o m e n tá n e a s q u e li­
m itan la in ter a c c ió n c o n cr e ta . E sto o c u r re p o r q u e la in­
tera cció n lin g ü ística , c o m o u n a c u a lid a d d e c o n ta c to im ­
p u esta so c ia lm e n te al in d iv id u o, n o d e p e n d e de las p ro ­
p ied a d es de lo s e v e n to s fís ic o s per se, sin o de lo s a tri­
b u tos c o n v e n c io n a le s q u e la so c ie d a d d efin e c o m o for­
m as p e r tin e n te s d e r e sp o n d e r a lo q u e se c o n sid e r a n p ro­
p ied a d es p er tin e n te s. A sí, cu a n d o n os r e fe r im o s a u n a silla
o cu lta d eb ajo d e una m esa, la r e sp u e sta de h ab lar acerca
de la r ela ció n e n tre la silla y la m esa, sin e n tra r en c o n ­
tacto d ire c to con ella, n o sería p o sib le si las to p o g r a fía s
lin g ü ística s d ep en d ier a n d e las p r o p ie d a d es fís ic a s p er se
de la silla , la m e sa y su u b ic a c ió n relativ a en el e sp a c io .
De h e ch o , la in d e p e n d e n cia de la s r e sp u e sta s lin g ü ística s
resp e cto a la s c o n d ic io n e s d e e s tím u lo co n q u e in tera c tú a n ,
p o sib ilita o tra s in te r a c c io n e s n o a p aren tes e n la m era p re­
se n c ia d e lo s e v e n to s , e s d ecir, p er m ite r e sp u e sta s a n te
r ela cio n e s d e e v e n to s o p ro p ie d a d es n o o b se r v a b le s d ire c­
ta m en te en la situ a c ió n co n cre ta .
P or o tra p arte, e ste d e slig a m ie n to de la r esp u e sta lin ­
g ü ística r e s p e c to a lo s e v e n to s c o n c r e to s a lo s q u e se re­
fiere u n in d iv id u o , h a ce p o s ib le e l c u m p lim ie n to d e u n a
seg u n d a c a r a c te r ístic a , q u e, in teg ra d a a la a n terio r , p er­
m ite la a p arició n de la c o n d u c ta lin g ü ístic a p ro p ia m en te
d ich a. E s te se g u n d o fa c to r es q u e la r e fe r en c ia no e s u n a
a cció n a isla d a a u n o b je t o o e v e n to referen te; e s s ó lo e l
p rim er p a so en u n p r o c e s o in d iv isib le d e refe rirse a un
se g u n d o in d iv id u o , el r e fe r id o . E s d ecir, la in ter a c c ió n lin ­

93
g ü ís tic a e n e s te e s ta d io e s b ie s tim u la tiv a , d a d o q u e la r e s ­
p u e s ta lin g ü ís tic a d e l re fe rid o r e s c o n tro la d a ta n to p o r el
re fe re n te c o m o p o r el re fe rid o , p o r e l o b je to o e v e n to d e
q u ie n se e s tá h a b la n d o y p o r e l in d iv id u o a q u ie n u n o e s tá
h a b la n d o . E n e s te s e n tid o , e s ta p rim e ra e ta p a de conduc­
ta lin g ü ís tic a g e n u in a d e s c rib e , en g ra n m e d id a , lo s he­
chos de la c o m u n ic a c ió n a tra v é s del le n g u a je .
S u rg e s in em b arg o la s ig u ie n te c u e s tió n , ¿ e s n e c e s a rio
que haya un re fe rid o p ara h a b la r d e u n a in te ra c c ió n lin ­
g ü ís tic a a u té n tic a ? P ensam os que la re s p u e s ta es a firm a ­
tiv a , d a d o q u e e l h e c h o d e h a b la r a a lg u ie n a c e r c a d e a lg o
d e s c rib e una c o n d u c ta d is tin tiv a en re la c ió n a l le n g u a je .
El que h a b la o r e f e rid o r s u s titu y e un c o n ta c to d el re fe ri­
do (o escucha o le c to r) con el e v e n to u o b je to que cons­
titu y e el e s tím u lo re fe re n te . N o s ó lo e l q u e h a b la p e r m ite
u n c o n ta c to in d ire c to o m e d ia d o e n tre el q u e e s c u c h a y el
o b je to d e e s tím u lo o e v e n to , s in o que ta m b ié n d e te rm in a
la n a tu ra le z a del c o n ta c to c o n c re to y la re la c ió n subse­
c u e n te e n tre el e s c u c h a , el e v e n to de e s tím u lo , y el m is ­
m o. N o e x is te re fe re n c ia re a l cu a n d o no hay re fe rid o en
lo a b s o lu to , y la r e f e r e n c ia n o p u e d e a p re c ia rs e c o m o u n a
in te ra c c ió n m e d i a d o r a -Si l a c o n d u c ta del escucha no es
to m a d a com o el re s u lta d o p e r tin e n te de la c o n d u c ta del
re fe rid o r. P o d ría o b s e rv a rs e q u e , m ie n tra s en el c o n d ic io ­
n a m ie n to o p e ra n te , c o m o un caso del seg u n d o e s ta d io de
a p titu d lin g ü ís tic a , el que h a b la c o m p a rte c o n s e c u e n c ia s
m e d ia d a s p o r el e s c u c h a , e n un e p is o d io lin g ü ís tic o s u s ti-
tu tiv o e s el e s c u c h a el q u e es m e d ia d o e n su c o n ta c to por
e l q u e h a b la , s in c o n c e b i r la p o s ib ilid a d d e a n a li z a r la c o n ­
d u c ta del escucha, dado que la c o n d u c ta de e s te ú ltim o
no s ó lo es p e rtin e n te al que h a b la , s in o que a l e s tím u lo
o e v e n to m is m o d e l q u e s e h a b la .
5) F in a lm e n te , se a lc a n z a un n iv e l d ife re n te de a p ti­
tu d lin g ü ís tic a cuando el p ro c e s o m e d ia d o r d e s u s titu c ió n
a tra v é s d e l le n g u a je no se re la c io n a a un re fe rid o . E s to
es lo que K a n to r (1 9 7 7 ) lla m a le n g u a je no re fe re n c ia l, y

94
V igo tsk y (1977) len g u a je in ter n a liza d o. T ien e q u e v er con
un v a sto n ú m er o d e c o n d u c ta s h u m a n a s c o m p le ja s d e ­
n o m in a d as in te r a c c ió n s im b ó lic a y d e p e n sa m ie n to . E n
e s ta c la se su stitu tiv a de in te r a c c io n e s, e l in d iv id u o n o só lo
rea ccio n a a lo s e v e n to s m ism o s sin o a su s c o n ta c to s sus-
titu tiv o s con d ic h o s e v e n to s, p ro c e so q u e le p e rm ite no
só lo d e slig a r se d el tie m p o y e sp a c io e n q u e tien en lu gar
los e v e n to s , sin o tam b ién d e lo s e v e n to s c o n c r e to s m is ­
m o s. El in d iv id u o r ea cc io n a a lo s e v e n to s no d e m a n era
d ir ec ta , sin o m e d ia d o p o r su s in te r a c c io n e s lin g ü ística s.
In tera ctú a c o n v e n c io n a lm e n te con r e sp u e sta s c o n v e n c io ­
n ales a lo s e v e n to s fís ic o s e in d iv id u o s. A unque en e ste
lip o de in te r a c c ió n lin g ü ístic a e l in d iv id u o p u ed e e sta r en
c o n ta c to c o n o tr o in d iv id u o , r e sp o n d e a la s p ro p ie d a d es
c o n v e n c io n a le s d e su c o n d u c ta y n o a las d im e n sio n e s fí­
sic a s d e la m ism a o d e lo s e v e n to s c ir cu n d a n te s. P od ría­
m os d ecir q u e la p ro p ia c o n d u cta r eferen cia l o la de o tro s,
a d q u iere la cu a lid a d de o b je to de e s tím u lo , y se in tera c tú a
su stitu tiv a m e n te co n d ic h a s c o n d ic io n e s d e e stím u lo .
La fo r m a c ió n d e c o n c e p to s y el p en sa m ie n to , e n e ste
e sta d io , son d ife r e n te s d e la s in te r a c c io n e s d e sc r ita s en el
e sta d io terc ero . E n la eta p a p a r a lin g ü ística , p o r e je m p lo ,
los in d iv id u o s cla sifica n r e sp o n d ien d o d ir e c ta m en te a las
p ro p ied a d es o r ela cio n e s físic a s. En la etap a su stitu tiv a
q u e d e s c r ib im o s, los in d iv id u o s in tera c tú a n con su s p ro ­
pias in te ra c cio n e s lin g ü ístic a s a d ich o s e v e n to s y r e la c io ­
nes físic a s. S in em b a rg o , p ara q u e e sta a p titu d lin g ü ís­
tica sea fu n cio n a l, d eb e ser p reced id a , en el d esarro llo ,
por la su stitu c ió n referen cia l. D e o tro m o d o , los in d iv i­
d u o s in tera ctu a ría n y v ivirían d en tr o de Un m u n d o pu ro
de c o n v e n c io n e s, sin la p o sib ilid a d d e c o n ta c to c o n lo s
e v e n to s y o tr o s in d iv id u o s, c o m o p u ed e ser que ocu rra
en a lg u n o s e sta d o s a lter a d o s d el c o m p o r ta m ie n to . La c o n ­
d u cta d el ló g ico , el m a tem á tic o , y la c o m p o sic ió n m u sic a l
y litera ria ilu stra n in te r a c c io n e s c o m p le ja s en u n n iv el

95
s u st itu tiv o n o r e fe r en cia l. E l le n g u a je e s c r ito p a re ce ser
e s e n c ia l en e s te p r o c e s o .

A lgunos co m en ta rio s finales

E l a n á lisis d e la c o n d u c ta h a tra ta d o , p rim o rd ia lm e n ­


te, co n la s m o r fo lo g ía s lin g ü ístic a s q u e n o sa tisfa c e n las
c a r a c te r ístic a s su stitu tiv a s d el len g u a je c o m o co n d u cta.
H e m o s h e ch o h in ca p ié en lo s p r im er o s tres e s ta d io s con-
d u c tu a le s de d e sa r ro llo q u e son pre y p a ra -lin g ü ístico s.
E s to s e s ta d io s fu n c io n a le s son b á sic o s para u n a c o m p r en ­
sió n d e la s in te r a c c io n e s lin g ü ístic a s, só lo si su s p ro p ie­
d ad es fu n c io n a le s d istin tiv a s n o se co n fu n d e n co n la to­
p og ra fía y m o rfo lo g ía c o m p a rtid a s co n n iv e le s su p e rio r es.
P e n sa m o s q u e c ie r to s c o m e n ta r io s fin a les son p er ti­
n e n te s a e s t e p r ob le m a g en era l. E l p rim er o tien e q u e v er
c o n la d ife r e n c ia in ic ia lm e n te e xa m in a d a e n tre la c o n ­
d u cta a n im a l y la h u m a n a . D e sp u és d e re v isa r las varias
eta p as p o r la s q u e p u ed e p asar la a cció n lin g ü ístic a , se
v u elve a p a ren te q u e au n c u a n d o n o to d a c o n d u c ta q u e
co m p a r te la m o rfo lo g ía de la c o n d u cta lin g ü ística e s pro­
p ia m e n te len g u a je c o m o co n d u c ta , e s ta s p ro p ied ad es m or­
fo ló g ic a s (in c lu y e n d o su p ro p ied a d d e p e r s istir c o m o p ro­
d u c to s c o n d u c tu a le s, vb gr., la esc ritu r a ) n o e stá n d e sv in ­
cu la d a s d el d e sa r ro llo d e las fu n c io n e s su stitu tiv a s. L os
p rim er o s tres e sta d io s de in te ra c ció n n o se en cu en tra n
só lo en el h o m b re sin o ta m b ié n en lo s a n im a le s, y la co m ­
p a ra ción de c ó m o se d e sa r ro lla n en a m b o s n o e s s ó lo un
a su n to de e s ta b le c e r a n alo g ía s, sin o q u e se trata d e una
c u e s tió n ce n tra l a u n a teo ría co m p ara d a de la co n d u cta
a sí c o m o a u n a teo ría d el d e sa r ro llo de la co n d u cta. Su­
p o n e m o s q u e lo s e s ta d io s e q u iv a le n te s d e d esa r r o llo con-
d u ctu al n o so n ig u a le s en el h o m b r e y en lo s a n im a le s, d e­
b id o a la n a tu ra leza co n v en cio n a l d el sis te m a rea c tiv o en
el h o m b r e y a la n a tu ra leza h istó r ic a de las v a riab les so­

96
c ía le s que a fe c ta n su s fu n c io n e s . C uando se e s tu d ie al
h o m b re y a lo s a n im a le s b a jo c o n d ic io n e s s e m e ja n te s ,
el h o m b re m o s tra rá s ie m p re fu n c io n e s m ás c o m p le ja s en
lo te rm in a l y su a d q u is ic ió n será m ás rá p id a .
E l seg u n d o c o m e n ta rio tie n e que ver con la e s tra te g ia
g e n e ra l de in v e s tig a c ió n p ara e s tu d ia r lo s p ro c e so s lin ­
g ü ís tic o s en el h o m b re . L as e s tra te g ia s tra d ic io n a le s , en
la m e d id a en que han buscado p ro c e so s a s o c ia tiv o s o
e fe c to s del re fo rz a m ie n to , se han c o n c e n tra d o fu n d a m e n ­
ta lm e n te en la a d q u is ic ió n del s is te m a re a c tiv o y a lg u n a s
in te ra c c io n e s e le m e n ta le s q u e in v o lu c ra n la m o r f o lo g ía lin ­
g ü ís tic a . P e ro e llo n o le s h a lle v a d o a ro m p e r con su p ro ­
p ó s ito in ic ia l de m o s tra r a s o c ia c io n e s o a u m e n to s y d is ­
m in u c io n e s e n la c o n d u c ta , n i h a n s e rv id o ta m p o c o com o
g u ía s e n la p r o d u c c ió n d e d a t o s p e r t i n e n t e s a lo s p r o c e s o s
re a le s q u e subyacen en la s in te ra c c io n e s lin g ü ís tic a s . M ás
a ú n , a p e s a r d e lo q u e s e h a e x p r e s a d o , e s t a s a p r o x i m a c i o ­
nes han le g itim a d o p ro b le m a s y c o n c e p to s a je n o s a un
p u n to de v is ta c o n d u c tu a l.
P ensam os que se n e c e s ita e fe c tu a r in v e s tig a c ió n que
lo m e en c u e n ta : a) la s tra n s ic io n e s e n tre lo s e s ta d io s o
e ta p a s f u n c io n a le s ; b ) la flu c tu a c ió n d e n iv e le s d e in te r a c ­
c ió n en s itu a c io n e s c o m p le ja s ; c) el p a p e l de la m o rfo lo ­
g ía lin g ü ís tic a , y e s p e c ia lm e n te del le n g u a je e s c rito , e n el
d e s a rro llo del p ro c e so de d e s lig a m ie n to e s e n c ia l p ara la s
in te ra c c io n e s s u s titu tiv a s ; d) lo s p a rá m e tro s in v o lu c ra d o s
en lo s p r o c e s o s c o m p le jo s d e m e d ia c ió n e x te rn a e n tr e dos
in d iv id u o s y el a m b ie n te ; e) el p ro c e s o d e r e s p o n d e r a la s
p ro p ie d a d e s c o n v e n c io n a le s de lo s e v e n to s a d ic io n a lm e n te
a su s c a ra c te rís tic a s fís ic a s ; f) com o el le n g u a je re fe re n -
ria l y no re fe re n c ia l p e rm ite n una e x p a n s ió n de lo s con­
ta c to s e n tre el in d iv id u o y el a m b ie n te , a sí c o m o la s p ro ­
p ie d a d e s d el a m b ie n te c a m b ia n f u n c io n a lm e n te d e b id o a la
fu n c ió n lin g ü ís tic a .
P a ra c o n c lu ir, d e s e a ría hacer h in c a p ié en que si el
a n á lis is de la c o n d u c ta se p ro p o n e c o n s titu ir s e en una

97
teo ría g en era l d e la c o n d u c ta q u e r e p r e se n te e l c u e rp o
o rg á n ic o d e u n a c ie n c ia p s ic o ló g ic a , se d eb en ca p ta r las
c u a lid a d e s d istin tiv a s de la s in te r a c c io n e s c o n d u c tu a le s,
sin te m o r d e c u e s tio n a r la e x tr e m a sim p lic id a d y lin ea l i-
d ad d e n u e s tr o s e n fo q u e s te ó r ic o s a c tu a le s . N u e str o m e­
jo r r e c o n o c im ie n to a lo s e sfu e r z o s te ó r ic o s rea liz a d o s en
e l p a sa d o , d eb e se r ex a m in a r a q u e llo s a sp e c to s q u e han
sid o se ñ a la d o s c o r r e c ta m e n te , en vez d e r e strin g ir la s ig ­
n ific a ció n d e la p r o b le m á tic a de la c o n d u c ta h u m a n a a lo s
c o n fin e s d e su s lim ita c io n e s c o n c e p tu a le s.

R E F E R E N C IA S

Ca t a n i a , A. C.: L anguage: A b eh a v io ra l A n a lysis (tra d u c­


c ió n in g le sa ). A ser p u b lica d o en H . Z eier (E d .), P aw -
lo w u n d d ie F o lg e n . Z urich: K in d ler V erlag, en p ren sa.
K a n t o r , J. R.: A n O b j e c ti v e P s y c h o lo g y o f G r a m m a r . B loo-
m in g to n : In d ia n a U n iv er sity P u b lica tio n s, S c ie n c e S e ­
ries, 1936.
K a n t o r , J. R.: P s y c h o la g ic a l L in g u is tic s . C hicago: P rin ci­
p ia P re ss, 1977.
Mc N e i l l , D.: T h e C ap acity fo r th e O n to g é n e sis o f G ram ­
m ar. E n D. S lo b in (E d .), The. O n to g é n e s is o f G r a m m a r .
N u e v a Y ork: A ca d em ic P r e ss, 1971.
M o w r e r , O. H.: L e a r n in g T h e o r y a n d th e S y m b o li c Pro-
c e s s e s . N u e va Y ork: W iley, 1960.
O s g o o d , C. E.: M e th o d a n d T h e o r y in E x p e r im e n t a l P s y c h o ­
lo g y. O xford: O xford U n iv er sity P re ss, 1953.
R i b e s , E.: E l d e s a r r o l l o d e l l e n g u a j e g r a m a t i c a l e n n i ñ o s :
u n a n á l i s i s t e ó r i c o y e x p e r i m e n t a l . R e v is ta M e x ic a n a
d e A n á lis is d e la C o n d u c ta , 1979, 5, 83-112.
S k i n n e r , B. F.: V e r b a l B e h a v io r . N u e va Y o r k : A p p l e t o n
C en tury C rofts, 1957.
V r c o T S K Y , L . S.: P e n s a m ie n to y L e n g u a je . B u e n o s Aires:
La P léy a d e, 1977.
W a t s o n , J. B.: B e h a v io r is m . N u e va Y ork: N o r to n , 1924.
W h i t e u r s t , G. J.: M ean ing an d S e m a n tic s. En G. W hitc-
h u rst y B . J. Z im m erm a n (E d s.), T h e F u n c tio n s o f
L a n g u a g e a n d C o g n itio n . N u e va Y ork: A ca d em ic P ress,
1979.

98
5. CONSIDERACIONES METODOLOGICAS .Y
PROFESIONALES SOBRE EL ANALISIS
CONDUCTUAL APLICADO 0

La p sic o lo g ía , tr a d icio n a lm en te , d esa r r o lló su cu erp o


teó ric o fu n d a m e n ta l a p a rtir de d os v e r tie n te s p rin cip a les:
una, la a p ro p ia ció n y e x te n s ió n d e p r o b le m a s c o n c e p tu a ­
les y / o p r á c tic o s de o tr a s c ie n c ia s , c o m o lo fu e e l in te r é s
p or la p s ic o fís ic a en r ela c ió n al erro r d e o b se r v a ció n , y
el e stu d io d el a p ren d iza je a n im a l en e l c o n te x to d e la
le o n a d e la e v o lu c ió n ; o tra , la n e c e sid a d d e d a r su ste n ta ­
ció n teó ric a a p r á ctic a s a p lic a d a s a n te d em a n d a s so c ia le s
e sp ecífica s, c o m o r e su ltó en el c a so de la m e d ic ió n de las
d ife re n cia s in d iv id u a le s, o en lo s d iv e r so s tip o s d e tera­
pias c lín ic a s su rg id a s a p a rtir d el p s ic o a n á lisis. E n e s te
se n tid o , la p sic o lo g ía r ep ro d u jo lo s lin c a m ie n to s e v o lu ti­
v o s d e c ie n c ia s c o m o la físic a , la q u ím ica y la b io lo g ía ,
cu a n d o se e n co n tra b a n en e ta p a s tem p ra n a s d e d esa rr o llo
c o n c ep tu a l. E s d e to d o s c o n o c id o q u e lo s g ra n d es avan ­
ce s te c n o ló g ic o s, h a sta la seg u n d a re v o lu c ió n in d u str ia l,
fu e ro n en su o rig en p a r cia lm en te in d e p e n d ie n te s d el co ­
n o c im ie n to c ie n tífic o de su é p o ca , y q u e m á s b ie n in flu ye­
ron d e m a n era s o b r e s a lie n te para im p u lsa r la in v e stig a ­
ción cien tífica b á sica y a p lica d a , y su s c o n sig u ie n te s a p o r­
ta cio n es a la teo r ía d e la s d iv e r sa s d is c ip lin a s cie n tífic a s.

10. P re s e n ta d o en el X S im p o s io In te rn a c io n a l de M o d ific a c ió n
il e C o n d u c ta , B o g o tá (C o lo m b ia ), ju n io 1980.

99
Ciencia y tecnología en la psicología

E l a n á lisis c o n d u c tu a l a p lic a d o , y q u izá e l a m p lio ru­


b ro d e p r o c e d im ie n to s e n g lo b a d o s b a jo la d e n o m in a ció n
d e m o d ific a ció n d e c o n d u cta , su rg ie ro n c o m o u n p rim er
in te n to d e la p sic o lo g ía p o r in v e r tir la d e te rm in a c ió n p re­
v a le c ie n te e n tr e té c n ic a y c u e rp o c ie n tífic o . P or v ez p ri­
m era , u n c o n ju n to d e c o n c e p to s te ó r ic o s y de o p er a c io n es
v in cu la d a s a la in v e stig a c ió n b á sic a , p e rm itía n la d eriva ­
c ió n d e té c n ic a s o p r o c e d im ie n to s a p lic a d o s a la so lu ció n
d e p r o b le m a s s o c ia le s d e d iv er sa ín d o le. S e tra tab a así,
d e la fo rm u la c ió n d e u n a te cn o lo g ía c ie n tífic a en se n tid o
e str ic to , q u e p ro v ey er a d e rig o r m e to d o ló g ic o y c r iter io s
e v a lu a tiv o s a la a cc ió n p r o fe sio n a l d el p s ic ó lo g o . A paren­
te m e n te , se cerrab a la b re ch a e n tre e l c o n o c im ie n to de la
c ie n cia b á sic a y la a p lic a c ió n téc n ica , im p r im ie n d o a e sta
r ela ció n u n a in flu en cia b id ir e c c io n a l y recíp ro ca .
La c o n fr o n ta c ió n p ra g m á tica y e m p ir ista co n lo s p ro­
b lem a s p la n te a d o s p o r la rea lid a d so c ia l se v eía s u st itu i­
da p o r u n p r o p ó s ito d e fo rm u la ció n , e v a lu a c ió n y d e sa ­
r ro llo d e lo s p r o b le m a s y la s té c n ic a s d ir ig id a s a su s o ­
lu c ió n , en m a r ca d o e n e l rigo r y o b je tiv id a d d e lo s c o n ­
c e p to s y m é to d o s p r o p io s d e la c ie n c ia b á sica . A sí, fu im o s
te s tig o s d e u n in te r é s ca d a v ez m a y or p o r c o n so lid a r , s o ­
b r e d ic h o s fu n d a m e n to s, n o só lo lo s a s p e c to s m e to d o ló g i­
c o s d e la s té c n ic a s y p r o c e d im ie n to s e m p le a d o s, sin o ta m ­
b ié n , in c lu s o , la d e lim ita c ió n c o n c e p tu a l y em p íric a d e lo s
p r o b le m a s a se r a ta c a d o s. A sí, p a r a le la m en te al e m p le o
y d ise ñ o d e la s téc n ic a s d e m o d ific a c ió n d e c o n d u cta , se
c u e s tio n ó e l m arco d e r e fe re n c ia tr a d ic io n a l d e lo s p ro ­
b le m a s q u e d ich a s té c n ic a s d eb er ía n r e so lv e r. La con tras-
ta c ió n d e l m o d e lo m é d ic o y e l c o n d u c tu a l c o n s titu y e un
m o m e n to c a r a c te r ístic o d e e s t e p erío d o .
E n p o c o tie m p o sin em b a rg o , se o b se r v ó q u e, el ru b ro
g en era l d e m o d ifica ció n de co n d u cta n o a seg u ra b a u n a
h o m o g e n e id a d te ó r ic a o m e to d o ló g ic a , y q u e in c lu so , en

100
a lg u n o s c a s o s , la fu n d a m e n ta c ió n c ie n tífic a d e d ic h a s té c ­
n ica s c o n stitu ía u n a e x te n s ió n d e la c o n c e p c ió n c lín ic a a l
lab o ra torio , m á s q u e e l p r o d u c to d el c u e s tio n a m ie n to de
d ich a c o n c e p c ió n y p r á c tic a c lín ic a . A sí, p r o lifer a r o n lo s
m in im o d elo s c lín ico -ex p er im en ta le s q u e te n ía n o r ig e n e n
c o n c e p c io n e s d ife r e n te s d e la filo so fía d e la c ie n c ia y la
m e to d o lo g ía d e in v e stig a c ió n d eriv a d a d e l c o n d u c tism o
r a d ic a l o a n a lític o . P ara p r e se rv a r la p u r ez a d e n o m in a tiv a
in ic ia lm e n te b u sc a d a , s e h iz o u n a p o s te r io r d istin c ió n en ­
tre m o d ific a c ió n d e c o n d u c ta y a n á lisis c o n d u c tu a l a p li­
ca d o . E n e s te c o n te x to , e s p e r tin e n te c ita r a D eitz (1978),
c u a n d o d ice q u e « ...lo s m o d ific a d o re s d e c o n d u c ta eran lo s
q u e tom a b a n lo s h a lla z g o s de las in v e stig a c io n e s en lo s
c a m p os d el c o n d ic io n a m ie n to o p er a n te o e l a n á lisis c o n ­
d u c tu al y lo s e m p le a b an en situ a c io n e s p a r tic u la r e s... L os
a n a lista s c o n d u c tu a le s a p lic a d o s, p o r o tra p a rte, eran in ­
v e stig a d o re s a d ie str a d o s c o n u n in te r é s m a y or e n la in ­
v e stig a c ió n q u e en la a p lic a c ió n ... L as v a ria b le s d ep en ­
d ien tes d e lo s a n a lista s c o n d u c tu a le s a p lic a d o s d eb ía n te­
n er im p o r ta n c ia so c ia l, p er o e l p r o p ó sito d e la c ie n c ia era
el a n á lisis d e la s v a r ia b le s in d ep e n d ie n te s» (p. 806). La
d is tin c ió n e n tr e a n á lisis c o n d u ctu a l a p lic a d o y m o d ifica ­
c ió n d e c o n d u c ta su b ra y a b a , d e e s t e m o d o ,d o s d ife re n ­
cias:

1) La v in c u la c ió n d e u n a m e to d o lo g ía d e la in v e stig a ­
ció n a p lic a d a c o n s u p u e s to s te ó r ic o s y filo só fic o s, s u st e n ­
tad o s en la c ie n c ia b á sic a , y
2) E l a n á lisis p r e sta d o a la in v e stig a c ió n d e la s va ria­
b le s d e te r m in a n te s d e lo s p r o b le m a s d e n atu r a lez a a p li­
cad a, m á s q u e a la a p lic a c ió n m ism a y s u s e fe c to s . S in
em b a rg o, c o m o ya lo h e m o s se ñ a la d o p r e v ia m e n te (R ib es,
1977) e s to n o p a só d e s e r u n b u e n d e s e o , p u e s p o r m ú l­
tip le s ra zo n es — y q u izá p a r cia lm en te p o r la p r ed eter m i­
n a ció n te c n o ló g ic a d el p a ra d ig m a d e la trip le r ela ció n d e
c o n tin g e n c ia — se d e sp la zó e l in te r é s d e la in v e stig a c ió n

101
h acia lo s e f e c to s d e la a p lic a ció n m á s q u e a su s fun d a­
m en to s. C reo q u e e s su fic ie n te h o je a r la s r e v ista s e s p e c ia ­
liza d a s m á s d e sta ca d a s (Journal o f A pplied B ehavior Ana-
lysis, B eh a vio u r R esearch and T herapy y otra s) para p er­
c a ta r se de ello . E n p oc a s p a la b ra s, la in v e stig a c ió n ap li­
cad a y te c n o ló g ic a se d iv o rc ia ro n de su s o ríg en es y de su s
p r o p ó sito s in ic ia le s, tr a n sfo r m á n d o se en u n a p r á c tic a p ro­
fe s io n a l p ra gm á tica d irigid a al logro de e f e c to s e sp e c ífi­
c o s, al m a rg en de la fu n d a m en ta ció n teó r ica y m e to d o ló ­
g ica d e lo s p r o c e d im ie n to s em p lea d o s.

P ero ¿ p o r q u é e s c u e stio n a b le q u e se h aya d esp la za d o


e l in te r é s d el a n á lisis de las d eter m in a c io n e s h acia la efi­
c a cia de c ie r to s p r o c e d im ie n to s en c o n d ic io n e s co n c re ta s
d e a p lica ció n ? ¿S on a c a so in c o m p a tib le s e l a n á lisis d e la
a p lic a b ilid a d co n la b ú sq u e d a de e f e c to s s o c ia le s e sp e cífi­
c o s m ed ia n te d ich a a p lica ció n ? C o n sidero c o n v e n ie n te re­
flex ion a r so b r e e s te a p aren te d ilem a.
La c o n tra d ic c ió n p a rece d a rse e n tre la in v e stig a c ió n
de p r o c e so y p a ra m étrica y la in v e stig a c ió n te c n o ló g ic a y
clín ica . S in em b a rg o , é s ta e s u n a c o n tr a d ic c ió n a p a ren ­
te, p u es la e s e n c ia d el p ro b lem a rad ica en d eter m in a r la
p o sib ilid a d real d e q u e se d e sa r ro lle y a p liq u e u n a te c ­
n o lo g ía c o n d u c tu a l en e sta eta p a p a rtic u la r d e la e v o lu ­
ción c ie n tífic a d e la P sic o lo g ía . P a rtim o s d e la p re m isa de
q u e e l d e sa r ro llo te c n o ló g ic o só lo p u ed e d arse c o m o u n a
o p c ió n fru ctífe r a c u a n d o se c u m p len tr es co n d icio n e s:

1) E x iste u n c u e rp o c ie n tífic o , p r o d u c to d e la in v e s­
tig a ció n b á sica y a p lica d a , q u e d a fu n d a m e n to te ó ric o y
m e to d o ló g ic o a la s p r á ctic a s técn ica s;
2) E x iste u n le n g u a je co m ú n q u e p e r m ite q u e la a p li­
c a ció n te c n o ló g ic a sea ev a lu a d a a n a lític a m e n te , p o r la d is­
c ip lin a c ien tífic a q u e la su ste n ta , y
3) E x iste n c rite r io s so c ia le s e x p líc ito s r e s p e c to a las

102
c a r a c te rístic a s y c o n d ic io n e s de a p lic a ció n d e d ich a te c ­
n ología.

C o n sidero q u e n in g u n a d e e s ta s tres c o n d ic io n e s se a p li­


ca en se n tid o e s tr ic to , p o r lo q u e e l p r o p ó sito te c n o ló g ic o
su rg e c o m o u n e sfu e rz o p rem a tu ro q u e en tra ñ a m á s p e­
ligro s q u e v e n ta ja s. La tec n o lo g ía , c o m o a p lic a c ió n , co n ­
s is te en un p r o c e d im ie n to o p r o c e d im ie n to s q u e in clu y e n
un pa q u ete de v ariab les. C uando e s to s p a q u e tes se c o n s­
tru yen a p ar tir d el c o n o c im ie n to d e c ó m o las c o n d ic io n e s
d ete r m in a n te s (o v a ria b les in d e p e n d ie n te s en un se n tid o
m ás sim p lista ) d e la p ec u lia r a cc ió n d e d ich a s v a ria b les
p ro d u ce e f e c to s e sp e c ífic o s, se p u ed e e sta b le c e r la e x is­
ten cia de u n a te c n o lo g ía (y la p o sib ilid a d de evaluarla e
in v estig a r la ). P ero sí en ca m b io , el in te r é s se cen tra en
la p ro d u cc ió n d e c ie r to s e f e c to s al m argen d el a n á lisis de
los c o n stitu y e n te s d el p aq u e te de v a ria b les, se tie n e n a p li­
c a c io n es n o te c n o ló g ic a s d esd e el p u n to d e v ista de lo q u e
se en m a rca c o m o u n a in g en ie ría cien tífica . Y e s to , e s lo
q u e o cu rre p r e c isa m e n te con lo q u e lla m a m o s a n á lisis
c o n d u c tu a l a p lica d o .

Relaciones en tre teoría de la con d u cta y análisis con d u c­


tual aplicado

A n a lice m o s c o n m a y o r d e te n im ie n to n u e str a a sev era ­


ció n d e q u e n o d isp o n e m o s en realid ad d e u n a tec n o lo g ía
c o n d u ctu a l, y d e q u e e s p rem a tu ro a b o rd a r su c o n str u c ­
ció n a p a rtir d e las p re m isa s q u e d efin en el c u e rp o b á si­
co d e teo ría d el cu al su p u e s ta m e n te se o rigin a . Para ello,
d eb e m o s to m a r en c o n sid e r a c ió n el e sta d o a ctu a l d e la
teoría d e la co n d u c ta , y las r e la cio n e s rea les q u e gu ard an
su s ca te g o r ía s c o n c e p tu a le s y m e to d o ló g ic a s con las p rác­
ticas y téc n ic a s d el a n á lisis c o n d u c tu a l a p lic a d o .
D e algú n m o d o , p o d ría a firm arse que la teoría m o d er­

103
n a d e la c o n d u c ta , ta n to e n su n iv el c o n c e p tu a l c o m o en
e l m e to d o ló g ic o , se b a sa fu n d a m e n ta lm e n te en e l p a ra d ig ­
m a d el c o n d ic io n a m ie n to , ya sea en la v e r sió n p a v lo v ia n a
o en la v a r ia n te in s tr u m e n ta l u o p e ra n te. E n a m b o s ca ­
so s, y c o m o reflejo d e u n a situ a c ió n q u e e s e x te n siv a a
p rá c tic a m e n te to d a s las a p r o x im a cio n es te ó ric a s de la p si­
c o lo g ía , se d an lim ita c io n e s te ó ric a s de tres tip os:

1) La n atu r a lez a d el m o d e lo c o n c e p tu a l im p lica , p or


su s p r o p ó s ito s a n a lític o s, u n a se le c c ió n d e m a sia d o r estric ­
tiv a de se g m e n to s c o n d u c tu a le s, lo q u e p er m ite u b ica rla s
c o m o a p r o x im a c io n e s te ó r ic a s d e n atu r a lez a m o le c u la r co n
u n a m od alid ad e x p lic a tiv a d e tip o lin e a l, a p esa r d e q u e
se p rev ea la ca u sa lid a d m ú ltip le ;
2) A un c u a n d o o r ig in a lm e n te su rg iero n c o m o m o d e­
lo s de in v e s tig a c ió n y e x p lic a c ió n d e fe n ó m e n o s d e la
c o n d u c ta a n im a l, te ó r ic a m e n te p a re ce n s e r in su fic ie n te s
para c u b rir la c o m p le jid a d in te r a c tiv a d e la s situ a c io n e s
e x p e r im e n ta le s a n a liz ad a s, ta n to p o r q u e c a r e c e n d e c a te ­
g o ría s q u e p e rm ita n d e sc r ib ir la a c c ió n in te rd ep e n d ie n ­
te d e lo s fa c to r e s h is tó r ic o s, lo s fa c to r e s situ a c io n a le s y
el m ed io , c o m o la co n fig u ra ció n d e fu n c io n e s g en érica s
q u e su p e r en la fo rm u la c ió n e s tr ic ta m e n te o p er a c io n a l d e
lo s fe n ó m en o s; y
3) N o r ec o n o c e n p a r a d ig m á tic a m e n te la s d ife re n cia s
c u a lita tiv a s e n tr e d iv e r so s n iv e le s d e co n d u c ta , p o r lo q u e,
a la v ez q u e n o p u ed e n c u b rir c o n c e p tu a lm e n te fe n ó m e ­
n os m á s sim p le s q u e e l c o n d ic io n a m ie n to , se v en o b lig a ­
d os a r ed u cir la c o n d u c ta h u m a n a a c a te g o r ía s teó ric a s
c a r a c te r ístic a s d e u n m o d e lo fo rm u la d o para e x p lic a r la
c o n d u c ta a n im a l.

N o e s n u e str o p r o p ó sito valo ra r el e sta d o a ctu a l y


p e r sp e c tiv a s d e la teo ría de la co n d u c ta , y p o r e llo e s q u e
n o a b u n d a r e m o s sob re lo s se ñ a la m ie n to s m en cio n a d o s. N o
o b s ta n te , e s m e n e s te r p r e c isa r q u e ta le s a se v e r a c io n e s n os

104'
c o n d u c en a to m a r c o n c ie n c ia d e q u e p ara la c o n s tr u c c ió n
d e u n a tec n o lo g ía c ien tífica , se re q u ie r e d isp o n e r d e u n a
c ie n c ia b á sica cu y o c u e rp o te ó r ic o y m e to d o ló g ic o p o se a
c ie rta s c a ra c te rístic a s:

1) S u p e r a r el c o n c e p to d e c a u sa lid ad fu n d a d o en la
relación lin e a l de v a ria b les in d e p e n d ie n te s y d e p e n d ie n ­
tes, c o n c e p c ió n q u e tien e só lo un v a lo r o p er a tiv o en la
p rá ctica de in v e stig a c ió n , m a s n o en el n iv el de e x p lica ­
ció n o siste m a tiz a c ió n teórica;
2) V isu aliza r las in te r a c c io n e s e n tre e l o r g a n ism o y
a m b ie n te en la form a d e c o m p le ja s r e la c io n e s d e in ter d e ­
p en d en cia , sin p r esu p o n e r la r e p r e se n ta tiv id a d ú n ic a de
d eter m in a d o c r iter io de se g m e n ta c ió n a n a lítica y la n o
o p e ra tiv id a d d e a q u ello s fa c to r e s q u e n o se p re scr ib e n c o n ­
ce p tu a lm en te ;
3) C o nsidera r las d ife r e n c ia s c u a lita tiv a s e n tre la c o n ­
d u cta a n im a l y la h u m a n a , y d eter m in a r las c a r a c te r ísti­
cas p a ra d ig m á tic a s q u e h an de p er m itir la fo r m u la c ió n
d e u n a teo ría d el c o m p o r ta m ie n to h u m a n o , sin la cu a l e s
ilu so r io p r e te n d e r c o n str u ir u n a tec n o lo g ía .

E s n u e str a c o n v ic c ió n q u e sie n d o la P sic o lo g ía u n a c ie n ­


cia en u n a eta p a m u y tem p ra n a d e su e v o lu c ió n , e l p la n ­
te a m ie n to de u n a p rá ctic a te c n o ló g ic a req u iere n e c esa r ia ­
m en te de la d e lim ita c ió n c o n c ep tu a l y m e to d o ló g ic a de
su s c a r a c te r ístic a s con b a se en el a n á lisis te ó r ic o y ex p eri­
m en tal d e la c o n d u c ta h u m a n a . S in c u m p lir c o n e s ta s co n ­
d ic io n e s, se c o rr e el p eligro d e e x tr a p o la r c o n c e p to s y m é ­
to d o s p r o v e n ie n te s d e u n a c a r a c te riza ció n p a ra d ig m á tic a
m ás p rim itiv a , q u e a p a re n tem en te v a lid a las p r á ctic a s p ro ­
fesio n a le s, sin ca p tar, en la realid ad , la e s e n c ia verd ad era
d e lo s p r ob le m a s h u m a n o s en su c o n te x to so c ia l. N o só lo
e s a b su r d o p r ete n d e r e l d e sa rr o llo te c n o ló g ic o d el a n á lisis
c o n d u c tu a l en fo rm a a u tó n o m a d el c o n o c im ie n to c ien tífi­
co b á sico , sin o q u e e s a d e m á s p eligro so , p or el p ra g m a tis­

105
m o q u e en cie rr a , e l su p o n e r q u e, en su o rig en , d ich as re ­
la c io n e s se c u m p lie r o n sa tis fa c to r ia m e n te .
A n a liza rem o s b r e v e m e n te c ó m o se h a d a d o la r ela ció n
e n tr e e l a n á lisis e x p e r im e n ta l d e la c o n d u c ta y e l a n á lisis
c o n d u ctu a l a p lic a d o . E n g en era l, p o d r ía m o s d efin ir d os
tip o s d e e x tr a p o la c io n e s. U n a, la e x tr a p o la c ió n d e c o n c e p ­
to s d e c o n d ic io n e s p a r a d ig m á tic a s s im p le s a situ a c io n e s
c u a lita tiv a y c u a n tita tiv a m e n te m á s c o m p le ja s. O tra, la
e x tra p o la c ió n d e té c n ic a s y p r o c e d im ie n to s a p lic a d o s a p ar­
tir d e la s o p e r a c io n e s q u e d efin en p r á c tic a s o c o n tr o le s
e x p e r im e n ta le s en c o n d ic io n e s r e str in g id a s d e la b ora to rio .
E n a m b o s c a so s, en ta n to se tra ta d e e x tra p o la c io n e s, se
«n atu raliza» e l e m p le o de c o n c e p to s o p r o c e d im ie n to s en
situ a c io n e s q u e n o so n c u b ie r ta s p o r la s p r e m isa s ló g ica s
y e m p ír ic a s q u e su ste n ta n su o rig en . D e e s ta m a n era , la
e x tr a p o la c ió n p o n e de m a n ifie sto la e x iste n c ia d e «vacíos»
c o n c e p tu a le s y m e to d o ló g ic o s en la d e sc r ip c ió n e in v e sti­
g a ción d e lo s d e te r m in a n te s de la c o n d u c ta h u m a n a . M en ­
c io n a r e m o s, a g u isa de ilu str a c ió n , d o s a sp e c to s v in c u la ­
d os a e s te p r o c e so de ex tra p o la c ió n .
E n p r im er té rm in o , a n a liza re m o s e l c a so te ó r ic o en
r ela ció n al p a ra d igm a d e la tr ip le r ela c ió n d e c o n tin g e n ­
cia (tan to en su v e r sió n p a v lo v ia n a c o m o en la o p er a n te ),
p ara id e n tifica r su s r a sg o s d e fin ito r io s y la p o sib ilid a d ló ­
g ic a y e m p íric a d e q u e, c o n b a se e n s u s p r e m isa s defini-
torias, p u ed a s e r e x te n d id o le g ítim a m e n te a fe n ó m e n o s
d is tin to s d e a q u e llo s p ara lo s q u e fu e in ic ia lm e n te fo r ­
m u la d o .
E l p a ra d igm a g en era l d el c o n d ic io n a m ie n to , n ace, ope-
racion al y c o n c e p tu a lm e n te , d e la n o c ió n d e reflejo (Se-
c h e n o v, 1978, tr a d u cc ió n esp a ñ ola ; P av lov , 1927; S k in n er,
1931), y e n e s ta d e ter m in a c ió n h istó r ic a a sim ila ta n to su s
v ir tu d e s c o m o su s lim ita c io n e s. N o e n tr a r e m o s en d eta lle
a la s a p o r ta c io n e s q u e e l p a ra d ig m a d e c o n d ic io n a m ie n to
(en su s d iv er sa s v e r sio n e s) h izo a la e v o lu c ió n c ie n tífic a
d e la P sic o lo g ía . E s su fic ie n te afirm ar q u e n o p o d ría m o s

106
p la n tea r la p ro b le m á tic a c o n tem p o r á n ea d e la teo ría de
la c ie n c ia de la co n d u c ta , si n o se h u b iera p r o d u c id o p re­
v ia m e n te la r e v o lu c ió n c o n c e p tu a l y m e to d o ló g ic a q u e sig ­
n ificó la a p arició n d el c o n d ic io n a m ie n to , c o m o m a rco de
referen cia te ó ric o y c o m o té cn ic a d e in v e stig a c ió n d el c o m ­
p o rta m ien to . E n e s te m o m en to , y to m a n d o a la teo ría d el
c o n d ic io n a m ie n to c o m o p u n to de p a rtid a , n o s in cu m b e
a n a liza r su s lim ita c io n e s paradig m áticas, p o r lo q u e d eter­
m in an , c o m o m a rco d e r e fe re n c ia c o n c e p tu a l y m e to d o ló ­
g ic o e x p líc ito o im p líc ito , d el a n á lisis d e la c o n d u c ta en
n u e str o s d ías.
E l p a ra d ig m a d el c o n d ic io n a m ie n to fu e fo rm u la d o para
an alizar fe n ó m e n o s v in cu la d o s a la c o n d u c ta a n im a l, y e n
un p r in cip io in c lu siv e a fo rm a s d e a c tiv id a d b io ló g ica ,
restrin g id as, p o r lim ita c io n e s in s tr u m e n ta le s de la é p o ­
ca. In d e p e n d ie n te m e n te de la n a tu ra leza c o n tin u a d e la
in tera c ció n e n tr e o r g a n ism o y a m b ien te, se se le c c io n a r o n
c rite r io s d e se g m e n ta c ió n a n a lític a q u e c o n d u je r o n a a to ­
m izar o p er a c io n a l y c o n c e p tu a lm e n te su r ep r ese n ta ció n .
En e l c a so d e l c o n d ic io n a m ie n to r e sp o n d ie n te o c lá sic o
la in te r a c c ió n se fr a g m en tó m ed ia n te la in m o v iliz a c ió n
d el o rg a n ism o y la d isc r e tiz a c ió n im p u e sta a la s m ed id a s
y la a c c ió n d e lo s e v e n to s a m b ie n ta le s p o r e l p ro c e d im ie n ­
to d e e n sa y o s. E n e l c o n d ic io n a m ie n to in str u m e n ta l y o p e ­
ran te, se e m p le ó ta m b ién u n a m e to d o lo g ía a n a lític a p o r
e n sa y o s d is c r e to s, o c o m o e n e l c a s o d e la situ a c ió n d e
o p e r a n te lib r e se p r e d e te r m in ó u n a g eo g ra fía y to p o g ra fía
d e r e sp u e sta q u e p e rm itie ra in te r se c ta r e l d e sp la za m ie n ­
to lib r e d el o r g a n ism o e n la fo rm a d e fra g m e n to s te m p o ­
rales su p u e sta m e n te r e p r e se n ta tiv o s d e la in te r a c c ió n to ­
tal. N o e s m i in te n c ió n c o m e n ta r e n p r o fu n d id a d la ju s-
teza d e l p a ra d ig m a d e c o n d ic io n a m ie n to y su ca p a cid a d
para c a p ta r la riq u ez a d e lo s d iv e r so s n iv e le s de o c u r re n ­
cia d el c o m p o r ta m ie n to . N o s lim ita r e m o s a se ñ a la r su s
c a r a c te r ístic a s e sen c ia le s:

107
1) D efin e la s v a r ia b le s c o m o e le m e n to s m o le c u la r e s,
e s d ecir, fr a c c io n e s a tó m ic a s d e un c o n tin u o m ola r d e in ­
te r a c c io n e s c o m p le ja s e n tr e e l o rg a n ism o y e l a m b ien te;
2) La u n id ad d e r e sp u e sta e s u n a in sta n c ia d efin id a
c o m o un e fe c to (c o n d ic io n a m ie n to c lá sic o ) o p o r un e fe c ­
to (c o n d ic io n a m ie n to o p e r a n te ), c o n la p ro p ied ad fu n c io ­
n al d efin ito r ia d e s e r r e p e titiv a y s u sc e p tib le d e o cu rrir
en m á s d e u n a o c a sió n o c o m o un c a m b io en m ag n itu d
a lo la rg o d e u n in ter v a lo d e ter m in a d o o e p iso d io con d u c-
tual;
3) S e d e s c r ib e ú n ic a m e n te la in te ra c ció n e n tr e o b je­
to s d e e s tím u lo y o r g a n ism o en la fo rm a d e u n a fu n c ió n
e stím u lo -r e sp u e sta , sin c o n sid er a r , teó ric a m e n te , fac to re s
e m p ír ic o s a d ic io n a le s q u e in c lu so , se p ro d u cen p o r el ex ­
p e rim e n ta d o r e x p líc ita m e n te (vbgr., fa c to r e s c o n te x tú a le s
d e la situ a c ió n , a lte r a ció n d e e s ta d o s d el o r g a n ism o , h is to ­
ria d e in te r a c c ió n , etc.);
4) E m p írica y te ó r ic a m e n te se o to rg a e l p e so ex p lica ­
tiv o y o p e ra cio n a l fu n d a m en ta l a u n so lo fa c to r d e lo s fe­
n ó m en o s, el e s tím u lo in c o n d ic io n a d o en el c o n d ic io n a m ie n ­
to c lá sic o y el e s tím u lo re fo r za n te en el c o n d ic io n a m ie n ­
to o p e ra n te , so sla y a n d o la in te rd e p e n d e n c ia d e e s te fa c to r
co n c ir c u n sta n c ia s y e v e n to s q u e son co n cep tu a lm en te
p r e sc r ito s c o m o c o n s ta n te s, p ero q u e en la p rá ctic a varían
d e m o m e n to a m o m en to y en form a co m p leja ; y
5) L as d iv er sa s fo rm a s de c o n d ic io n a m ie n to se c o n c i­
b en c o m o p r o c e so s e x c lu y e n te s, m u tu a m e n te re d u c tiv o s,
o q u e se so b rela p an a d itiv a m e n te , sin c o n tem p la r n iv ele s
je r á r q u ic o s q u e d e lim ite n su a cció n y su in c lu v isid a d re­
lativa.

D is c u tir e m o s so m e r a m e n te el p ro b lem a de la e x tra p o­


la c ió n de c o n c e p to s co n b ase en las c a r a c te r ístic a s para­
d ig m á tic a s d el m o d e lo de c o n d ic io n a m ie n to . Para ello, to ­
m ar em o s e l e je m p lo d el le n g u a je. T an to en el c o n d ic io ­
n a m ie n to c lá sic o (P avlov, 1973, tra d u cció n esp a ñ ola ) c o m o

108
en e l o p e ra n te (S k in n er, 1957), se h an fo rm u la d o in te n to s
a n a lític o s en e s te se n tid o , y en a lg u n o s c a so s (S ta a ts, 1968)
se h an p la n te a d o c o m b in a c io n e s de a m b o s m o d elo s. T an­
to la v a ria n te d el se g u n d o siste m a de se ñ a les, c o m o la de
la o p era n te verb al, rep re sen ta n la e x te n sió n de lo s p rin ­
c ip io s d el c o n d ic io n a m ie n to al e stu d io d el len g u a je h u m a ­
no. P re v ia m en te, c o m o p a so ló g ic o n e c esa r io , in te n ta re m o s
señ a la r las c a r a c te r ístic a s q u e d eb iera sa tis fa c e r un para­
d igm a fo rm u la d o para an alizar lo s fe n ó m e n o s v in c u la d o s
al le n g u a je. El p a ra d ig m a d eb e in clu ir c o n c e p to s q u e re­
co n ozca n las sig u ie n te s c a r a c te r ístic a s em p írica s:

1) Las c a r a c te r ístic a s fu n c io n a le s de la r ela ció n lin ­


g ü ístic a son c o n v e n c io n a le s, y p or c o n sig u ie n te , n o d ep en ­
den e x c lu siv a m e n te de la s p ro p ie d a d es fís ic a s del siste m a
r ea c tiv o d el o rg a n ism o y lo s o b je to s de e s tím u lo en el am ­
b ien te;
2) El se g m e n to de co n d u cta , p o r c o n sig u ie n te , n o p u e ­
de se r p r e d eter m in a d o físic a m e n te , sin o q u e d ep en d e d e
la n a tu ra leza d el e p iso d io in te r a c tiv o q u e o b e d e c e a ca ra c­
te r ístic a s im p u e sta s p o r c o n v e n c io n e s so c ia le s h istó r ic a ­
m e n te d eter m in a d a s, q u e d eb en ser c o n sid e r a d a s explíci­
ta m en te en e l a n á lisis;
3) Las p r o p ie d a d e s fu n c io n a le s d e la in ter a c c ió n c o m ­
p ren d en a o t r o s o rg a n ism o s, a o b je t o s y e v e n to s d e e s tí­
m u lo s p r e s e n te s y n o p r e se n te s, c o m o fa c to r integrado d el
e p iso d io co n d u ctu a l;
4) La r ep e titiv id a d o el c a m b io en m a g n itu d d e u n a
c o n d u c ta e sp e c ífic a d e h a b lar ca r e ce d e sig n ific a c ió n e m ­
p írica o teó ric a , c o m o se g m e n to a n a lític o d el e p iso d io lin ­
g ü ístic o ; y
5) E l n iv el lin g ü ístic o de c o m p o r ta m ie n to rep re se n ta
u n a in te r a c c ió n fu n c io n a l co n e v e n to s n o p r e se n te s en el
m o m en to , ya sea q u e ten gan lu g a r en e l p asad o o en el
fu tu r o r e sp e c to al e p iso d io c o n d u ctu a l esp ecífico .

109
D e la c o m p a r a ció n d e lo s d iv e r so s n iv e le s p r e sc r ito s
p o r e l p a ra d ig m a d e c o n d ic io n a m ie n to y la s c a r a c te r ísti­
c a s p r o p ia s d e l c o m p o r ta m ie n to lin g ü ístic o , se e v id e n c ia
la in su fic ie n c ia d e l p r im e r o para c o p a r a d e c u a d a m e n te co n
la c o m p le jid a d d e d ic h a c o n d u c ta , in su ficie n c ia q u e n o se
lim ita ú n ic a m e n te a l n ú m e ro d e fa c to r e s c o m p r en d id o s
p o r e l m o d e lo , s in o q u e se d eriva p rim o r d ia lm e n te de las
d ife r e n c ia s cu a lita tiva s q u e lo s d istin g u e n . E n u n a r tíc u lo
a n te r io r (R ib es, 1979), s e e fe c tú a u n a d is c u s ió n m á s d e­
ta lla d a d e e s te p r o b lem a , p o r lo q u e p a sa r e m o s al an á­
lis is d el s e g u n d o tip o d e ex tra p o la c ió n .
E n e s te c a so , se e s ta b le c e u n a a n alo g ía e n tr e c ierta s
o p e r a c io n e s e x p e r im e n ta le s e n c o n d ic io n e s c o n tr o la d a s y
a r tific ia les d e la b o r a to r io y lo s p r o c e d im ie n to s té c n ic o s
m ed ia n te lo s q u e s e p ro d u c en c a m b io s d e la c o n d u c ta en
situ a c io n e s so c ia le s. Las té c n ic a s q u e ilu stra n e s te p r o c e­
s o son el m o ld e a m ie n to , e l c a stig o , el r e fo r z a m ie n to p o si­
tiv o , el tiem p o-fu era y o tr o s m á s. E n o tr o tra b ajo (R ib es,
1977) ya h e m o s r e v isa d o c o n d e ta lle d o s d e e s ta s té c n i­
ca s, señ a la n d o q u e n o e x ist e la c o r r e sp o n d e n c ia d ire c ta su ­
p u e sta c o n su s a n á lo ga s d e la b o r a to r io . P o r e llo s o la m e n ­
te a p u n ta r em o s cu a tr o p ro b le m a s fu n d a m e n ta le s q u e c o n ­
figu ran la n a tu ra leza d e e s te p r o c e so d e ex tra p o la c ió n :

1) L as a p lic a c io n e s s o c ia le s se en m a rca n en u n m ed io
c o n n o rm a s in s titu c io n a le s , c u ltu r a le s y d e o tr o tip o , q u e
torn a n e sp e c ífic a a la situ a c ió n g en era l. La in v e stig a c ió n
d e la b o r a to rio se h a ca r a c ter iz a d o , a la fec h a , p o r a n a li­
zar c o n d ic io n e s q u e , en ta n to p r e sc in d e n e x p líc ita m e n te
de la n atu r a lez a c o n v e n c io n a l d e lo s e v e n to s, se restrin ­
gen a la u n iv er sa lid a d p a ra m étric a d e lo s d ete r m in a n te s
fís ic o s en su s d iv e r sa s r e la c io n e s y m a n ife sta c io n e s . A un
c u a n d o lo s p r in c ip io s y c o n o c im ie n to s q u e se d eriva n d e
e s te a n á lisis so n g e n er a liza b le s, c o m o c o n d ic ió n n ec esa ria
de su e x iste n c ia , a lo s fe n ó m e n o s d el c o m p o r ta m ie n to h u ­
m a n o , n o so n su fic ie n te s, y ex tra p o la n u n a g en era lid a d

110
(u n iv e rsa lid a d d e lo físic o ) q u e se v e r estr in g id a p o r la
e sp e cific id a d d el ca r á c te r n o rm a tiv o d e l m e d io so c ia l e in s­
titu c io n a l de cad a in d iv id u o y de ca d a situ a c ió n p articu la r.
La e x p lic ita c ió n de lo s e le m e n to s n o rm a tiv o s q u e im p ri­
m en e sp e c ific id a d d en tr o de lo u n iv e rsa l a ca d a e p iso d io
y situ a c ió n h u m a n a , se c o n stitu y e en u n fa c to r d ete r m i­
n an te n o só lo del a n á lisis e x p er im en ta l y la in te r p r e ta ­
c ió n teó rica d el c o m p o r ta m ie n to h u m a n o , sin o ta m b ié n
de la s a p lic a c io n e s té c n ic a s de c o n o c im ie n to s c ie n tífic o s a
d ich as situ a c io n e s . La e x tra p o la c ió n de té c n ic a s, co n b a se
en e l su p u e s to de la u n iv e rsa lid a d d el p r o c e d im ie n to y las
c o n d ic io n e s q u e lo p re scr ib e n , v io la la e sp e c ific id a d q u e
la n or m a tiv id a d so c ia l im p o n e a to d a in te r c o n d u c ta h u ­
m ana.
2) Las té c n ic a s y o p e r a c io n e s e x p e r im e n ta le s n o p ro­
d u cen e fe c to s u n ifo r m e s e in v a r ia n te s, in d e p e n d ie n te s d el
n iv el d e r esp u e sta co n q u e el o r g a n ism o h a c e c o n ta c to
c o n d ic h o s p r o c e d im ie n to s. E s d e t o d o s sa b id o q u e e l
tie m p o fu era d el r e fo r za m ien to , la se ñ a liz a c ió n d e e s tim u ­
la c ió n a v ersiv a, la in te r m ite n c ia d el r e fo r z a m ien to y o tr o s
p r o c e d im ie n to s, d ep e n d en , en su s e f e c to s , d e la h is to r ia
p rev ia d e in te r a c c ió n d el o rg a n ism o c o n lo s e s tím u lo s im ­
p lic a d o s y d e la s c a r a c te r ístic a s c u a n tita tiv a s y c u a lita ti­
v a s d e l r esp o n d e r en e l m o m e n to d e su p r e se n ta c ió n . N o
o b s ta n te , la a p lic a ció n de e s ta s té c n ic a s y p r o c e d im ie n to s
en la s situ a c io n e s n a tu ra les, se llev a a e f e c to en fo rm a
n o rm a tiv a , sin e v a lu a c ió n p rev ia d e la h isto r ia d e in ter­
a cc ió n , y c o n b a se en la m era d ete r m in a c ió n d e lo s n iv e­
le s c u a n tita tiv o s d e u n a c la se p a r tic u la r d e r e sp u e sta to ­
p o g rá fic a m en te d elim ita d a . La e x tra p o la c ió n d e p r o c e d i­
m ie n to s, o m itie n d o u n c o n tr o l e s e n c ia l, la d e te rm in a c ió n
d e la h is to r ia d e in te r a c c ió n , só lo p u e d e c o n d u c ir a la o b ­
te n c ió n fr e c u e n te d e e fe c to s n u lo s y p a r a d ó jic o s, q u e se
a trib u y en a la té c n ic a y n o a su d e fic ien te a p lic a c ió n . V ale
a ñ a d ir q u e, a d ife r e n c ia d e la s situ a c io n e s c o n tro la d a s en
e x p e r im e n ta c ió n a n im a l, la ev a lu a c ió n d e la h isto r ia d e in­

111
ter a c c ió n c o n h u m a n o s e n situ a c io n e s s o c ia le s c o n s titu y e
u n a la b o r d e gran c o m p le jid a d q u e, d esa fo r tu n a d a m e n te ,
n o h a s id o in v e stig a d a n i p r e sc r ita sis te m á tic a m e n te en la
fo r m u la c ió n d el d ia g n ó stic o c o n d u ctu a l.
3) L as té c n ic a s y p r o c e d im ie n to s e n e l la b or a to r io son
a n á lo g o s, m a s n o id é n tic o s, a lo s e m p le a d o s co n p r o p ó si­
to s a p lic a d o s e n c o n d ic io n e s so c ia le s. La a n alo g ía e s tr i­
b a en la r ela c ió n fu n c io n a l b á sic a q u e c o m p re n d e tan to
e l p r o c e d im ie n to d e la b o r a to r io c o m o el a p lic a d o . E sta
o p er a c ió n c o n s is te , fu n d a m e n ta lm e n te , en la p r e se n ta c ió n ,
o m isió n o d em o ra d e u n e v e n to co n b a se en u n a rela ció n
tem p ora l e sp e c ífic a c o n la r e s p u e sta d el o rg a n ism o . A sí e s
c o m o se p rescrib e n té c n ic a s ta le s c o m o e l r e fo r za m ien to
p o sitiv o , e l c a s tig o , e l c o s to d e r e sp u e sta , e l tie m p o fu era
d el r efo r z a m ie n to , la e x tin c ió n y o tr a s. P ara c o m p le ta r
la a n a lo g ía , se r eq u ie r e, a d ic io n a lm e n te a la o p er a c ió n , d e
u n d e ter m in a d o e f e c to q u e sig a a su a p lic a c ió n , ya sea en
la fo r m a d e in c r e m e n to o d is m in u c ió n de a lg u n a o varias
p r o p ie d a d e s d e la r e sp u e sta d el o r g a n ism o en situ a c io n e s
e sp e c ífic a s. E sta sim ilitu d , sin em b a rg o , n o sig n ifica q u e
lo s p r o c e d im ie n to s g e n er a d o s en el la b o r a to r io y em p lea ­
d os c o m o té c n ic a s en situ a c io n e s so c ia le s , sea n id é n tic o s
d esd e u n p u n to d e sc r ip tiv o o fu n c io n a l. D e sd e u n p u n to
de v ista d e sc r ip tiv o , la s té c n ic a s d e m o d ific a c ió n d e co n ­
d u c ta in c lu y e n c o m p o n e n te s a d ic io n a le s q u e las d is tin ­
g u en en c o m p le jid a d c u a lita tiv a y c u a n tita tiv a de su s an á­
lo g as en el la b o ra to r io . D e sd e u n p u n to d e v ista fu n c io ­
n a l, sería ilu so r io su p o n e r q u e, d ad a la d ife r e n c ia c u a li­
tativ a d e lo s fa c to r e s c o m p r e n d id o s en u n a situ a c ió n so ­
cia l, lo s m ism o s p r o c e s o s y p r in c ip io s rig iera n la in ter a c ­
c ió n e sp e c ífic a im p lic a d a p o r la a p lic a c ió n de un d eter ­
m in a d o p r o c e d im ie n to . U n p a so n e c e sa r io p ara e v ita r la
e x tr a p o la c ió n c o m o p r o c e s o re d u c tiv o , e s in v e stig a r ex­
p e r im e n ta lm e n te c o n h u m a n o s lo s c o m p o n e n te s a d ic io n a ­
le s im p lic a d o s en la s té c n ic a s de m o d ific a ció n d e co n d u cta ,
v in c u lá n d o lo s n e c e sa r ia m e n te a p ro b le m a s e sp e c ífic o s y

112
d e in v e stig a c ió n p a r a m étric a c a r a c te r ístic a s d e la teo ría
d e la c o n d u c ta h u m a n a .
4) F in a lm en te , lo s e v e n to s d efin id o s y d e sc r ito s e n las
situ a c io n e s d e la b o r a to rio n o son n e c e sa r ia m e n te e q u iv a ­
le n te s a la s q u e s e id en tifica n en s itu a c io n e s so c ia le s c o n
p r o p ó s ito s a p lic a d o s. E je m p lo s d e e s t o ,so n lo s c o n c e p to s
d e e s tím u lo , d e r e sp u e sta , d e r e fo r z a m ien to , d e e s tím u lo
d isc r im in a tiv o y o tr o s m á s. E s d ifíc il a se v e r a r q u e c u a n d o
se h a b la d e o p e r a n te s v e rb a le s o d e o p er a n te s d e a u to ­
c o n tr o l, se e s e sc r u p u lo s o co n el e m p le o d e l c o n c e p to ta l
c o m o se o rig in ó y se u sa p a ra d ig m á tic a m e n te en la situ a ­
c ió n d e c o n d ic io n a m ie n to o p e ra n te. Lo m ism o p o d ría d e­
c ir se r esp e c to a las p ro p ie d a d es d isc r im in a tiv a s o re fo r ­
z a n te s d e se g m e n to s fu n c io n a le s q u e d ifíc ilm e n te c o r r e s­
p o n d en a lo s e v e n to s p u n tu a d o s y d is c r e to s q u e ca ra c te­
rizan a la s c o n d ic io n e s r estr in g id a s d e la b o ra to r io . E l a n á­
lisis d e la e x tr a p o la c ió n d e las d e fin ic io n es o p e r a c io n a le s
y r e fe r e n c ia le s d e lo s e le m e n to s im p lic a d o s en la s d iv er­
sa s té cn ic a s re p r e se n ta d o s tareas e s e n c ia le s. U na, e s la
r e fo r m u la c ió n d e la s d e fin ic io n es o rig in a le s co n el fin d e
d a rles la co b e rtu r a r e fe re n c ia l n e c esa r ia p ara a p lica rla s a
se g m e n to s in te r c o n d u c tu a le s m á s c o m p le jo s . Otra, e s re­
d u c ir su a p lic a c ió n a las c o n d ic io n e s p a ra d ig m á tic a s o ri­
g in a le s, y su stitu ir la s p o r d efin ic io n es e m e r g e n te s de las
c o n d ic io n e s in ter a c tiv a s q u e tip ifican p a ra d ig m á tic a m en te
las c o n d ic io n e s so c ia le s d iv er sa s en q u e tien e lu gar el c o m ­
p o r ta m ie n to h u m a n o .

D em arcación social del análisis co n d u ctu a l aplicado

H a b ie n d o se ñ a la d o a lg u n o s de lo s p r o b le m a s m e to d o ­
ló g ic o s q u e p r ese n ta el a n á lisis c o n d u c tu a l a p lic a d o en su
r ela ció n co n la c ie n c ia b á sic a de la co n d u c ta , p a sa re m o s
ah ora a c o m e n ta r a lg u n o s tó p ic o s v in c u la d o s con lo s c ri­
ter io s q u e d eter m in a n su a p lic a ció n so cia l.

1 13
H istó r ic a m e n te , e l a n á lisis c o n d u c tu a l a p lic a d o su r g ió
c o m o o p c ió n p ara a ta ca r y so lu c io n a r p r o b le m a s q u e o tra s
té c n ic a s o m e to d o lo g ía s h a b ía n a b o rd a d o sin e fica cia o éx i­
to . A sí fu e q u e su c a m p o in ic ia l lo c o n stitu y ó e l retard o
en e l d e sa r r o llo , lo s p ro gra m a s in stitu c io n a le s co n p sicó-
tic o s y a u tista s, tr a sto r n o s n e u r ó tic o s y lo s p ro b le m a s d e
m a n e jo d e c o n d u c ta e n e l sa ló n d e c la se s y en e l h ogar. La
razón so c ia l d e su e m p le o ra d ica b a e n su a p lic a b ilid a d g e­
n era l y e n su efic a cia r ela tiv a en p r o b le m a s d e d ifíc il
a b ord aje m e d ia n te o tra s té c n ic a s. A sí fu e q u e, e l a n á lisis
c o n d u c tu a l a p lic a d o fu n d a m e n tó su e m p le o con b ase en
d os c riter io s: 1) su g en era lid a d a p lic a tiv a c o m o m eto d o ­
lo g ía h o m o g é n e a d e ev a lu a c ió n y m od ific a c ió n d el c o m ­
p o rta m ien to ; y 2) su efic a cia a n te p r o b le m a s d e d ifíc il so ­
lu c ió n tra d ic io n a lm e n te .
S in em b a rg o, a p a rte d e e s t o s c r ite r io s, las c a r a c te ­
r ístic a s m ism a s d e la a p lic a c ió n d e la s té c n ic a s o b ed ec en
ta m b ié n a fa c to r e s so c ia le s su p ra o rd in a d o s e in d ep en d ie n ­
te s q u e, de n in g ú n m o d o, se h ic ie r o n e x p líc ito s e n un prin ­
cip io , y q u e a p ar tir d e lo s ú ltim o s d iez a ñ o s h an c o m e n ­
za d o a ca p ta r el in ter é s d el p ú b lic o en g en era l y a Aiere-
c e r u n a n á lisis d e ten id o d e su s im p lic a c io n e s y v ia b ilid a d
so cia l.
D os a sp e c to s son im p o r ta n te s en e s te c o n te x to . U n o,
es la e sp e cific id a d situ a c io n a l de lo s e f e c to s d el c a m b io
co n d u ctu a l (W ahler, 1969), q u e ha o b lig a d o a p r esc rib ir
su g en era liza ció n c o m o p arte in tr ín se ca d e lo s p ro ce d i­
m ie n to s. O tro, rela cio n a d o a un d o b le p ro b lem a . P or u n a
p a rte, las c a r a c te r ístic a s r ea ctiv a s de lo s in d iv id u o s son
id io sin c r á tic a s a su h isto r ia so c ia l p a rticu la r, lo q u e re s­
trin ge de a n tem a n o la p o sib ilid a d de u n iv e rsa liz a r la fo r ­
m a de a p lic a ció n de d iv e r so s p r o c e d im ie n to s de ca m b io
c o n d u ctu a l. P or o tra , el n ú m ero de p r o fe sio n a le s a d ie s ­
tra d o s e s in su fic ie n te p ara c o p ar con lo s p r o b le m a s d e la
p ob la ció n q u e req u iere de su s se rv ic io s y p ara crear las
c o n d ic io n e s q u e aseg u ren , d ad a u n a so lu c ió n en té r m in o s

114
d e c a m b io c o n d u c tu a l, su p e rm a n e n c ia p o ste r io r. E sto s
d os a sp e c to s g en e ra les in flu yeron en la im p o rta n c ia cre­
c ie n te a d q u irid a p o r lo s p a ra p ro fe sio n a le s y lo s n o p ro fe ­
sio n a le s d el a n á lisis d e la c o n d u cta en la a p lic a ció n de so ­
lu c io n e s a n iv e l so cia l. La p a rticip a ció n de lo s p ar a p ro fe­
sio n a le s y n o p r o fe sio n a le s se p la n teó , in ic ia lm e n te , con
b a se en c o n sid e r a c io n e s de o rd en té c n ic o y m e to d o ló g ic o ,
sin a h o n d a r en las p re m isa s so c ia le s q u e la en m arcab an .
D e e ste m o d o , la n e c e sid a d de in co r p o r a r a lo s para­
p r o fe sio n a le s y a lo s n o p r o fe sio n a le s en la a p lic a ció n d el
a n á lisis co n d u c tu a l, su r g ió de lo in ter n o de la d iscip lin a ,
fu n d a m en ta d a en la s sig u ie n te s razon es:
1) El c a m b io d e co n d u c ta es, en la m ayoría de lo s ca­
so s, e sp e c ífic o a la situ a c ió n y p er son as q u e lo im p lem en -
tan. E l c a m b io p ro d u cid o en c o n d ic io n e s d ife r e n te s a la
situ a c ió n n a tu ra l en la q u e d eb e d a rse la n u eva co n d u cta ,
y en in te rr e la ció n ex clu siv a con el p r o fe sio n a l r e sp o n sa ­
b le, se lim ita con fr e c u e n cia a las c ir c u n sta n c ia s rela tiv a­
m en te a rb itra r ia s de d ich a in te r a c c ió n p r o fe sio n a l y m u e s­
tra u n a co rta p erm a n en cia . Por ra zo n es m e to d o ló g ic a s, se
req u iere q u e la té c n ic a se a a p lica d a en la situ a c ió n n a tu ­
ral y q u e lo s en ca rg a d o s d e h a ce rlo sean la s p e r so n a s q u e
form an p ar te d e la in te r a c c ió n q u e d efin e e l p r o b le m a a
resolv e r. En e l c a so d e in s titu c io n e s , e sta a cció n c o r r e s­
p o n d e a lo s p a r a p ro fesio n a le s, m ie n tra s q u e en e l tra b a jo
co n fa m ilia s y g ru p o s c o m u n ita r io s, el h in ca p ié es en lo s
n o -p r o fesio n a le s (T harp y W etzel, 1969);
2) El n ú m ero d e p r o fe sio n a le s r eq u erid o s y e l c o sto
q u e r ep re sen ta r ía n , o b lig a a d ise ñ a r p r o c e d im ie n to s y cri­
ter io s para q u e lo s p r o p io s n o p r o fe sio n a le s y lo s p ara­
p r o fe sio n a le s ya e x is te n te s a p liq u en las té cn ic a s d e c a m ­
b io c o n d u c tu a l. E s te a s p e c to , m á s q u e ligad o a ra zo n es
m e to d o ló g ic a s, lo e s tá a m o tiv o s d e efic ien tiz a ció n p r o fe ­
sion al; y
3) La e sp e cific id a d h istó rico -in d iv id u al d e las c a ra c­
te r ístic a s y sig n ifica ció n fu n c io n a le s de lo s r e p er to r io s y

115
a m b ie n te s, im p o sib ilita la n o r m a tiv id a d , en cu a n to a c o n ­
te n id o , d e la s té c n ic a s d e c a m b io c o n d u c tu a l, y fav o rec e
q u e, c o n e l c o n c u r s o de lo s p a ra p ro fe sio n a le s y n o p ro fe­
sio n a le s in v o lu c r a d o s en la situ a c ió n q u e d efin e el p ro ­
b le m a a r e so lv e r, se fa c ilite la id en tific a c ió n d e lo s e le ­
m e n to s q u e h agan m á s fa ctib le la a p lic a c ió n eficaz d e un
d e ter m in a d o p r o c e d im ie n to . La id e n tific a c ió n d e « refor­
za d o res» y o t r o s a s p e c to s r ela c io n a d o s, c o n stitu y e un e je m ­
p lo d e c ó m o lo s n o p r o fe s io n a le s y p a ra p ro fe sio n a le s se
h an in c o r p o r a d o a l a n á lisis c o n d u c tu a l a p lic a d o , con la
fu n c ió n d e su p lir p ra g m á tic a m e n te d e fic ien cia s teórico-
m e to d o ló g ic a s d el e sq u e m a g en era l d e a c c ió n p ro fe sio n a l.
N o o b sta n te , c o m o lo refleja la lite r a tu r a r e c ie n te , la
in s e r c ió n d e io s n o p r o fe s io n a le s y p a r a p r o fe sio n a le s en
la a p lic a c ió n d el a n á lisis c o n d u c tu a l, tr a sc ie n d e e l m ero
p r o p ó sito té c n ic o o m e to d o ló g ic o (W olf, 1976; K azdin,
1977). Al d e lim ita r se el p a p el d e lo s n o p r o fe sio n a le s y
p a r a p r o fe sio n a le s, y a n o só lo c o m o c o p a r tíc ip e s té c n ic o s
d el p r o c e s o p r o fe sio n a l, sin o ta m b ién c o m o co n su m id o res
d e u n se rv ic io , aflora u n a p ro b le m á tic a so c ia l con p ro­
fu n d a s im p lic a c io n e s.
A fin de p la n te a r u n m a r co q u e p er m ita ju stific a r la
p ertin en cia d e u n c r iter io d e a p lic a ció n d e la s téc n ic a s de
c a m b io c o n d u c tu a l, W o lf (1979) h a señ ala d o tr es n iv eles
re c to re s: a) la sig n ific a ció n so c ia l de las m e ta s e s ta b le c i­
das; b) la « ju steza » o «p ro p ied a d » so c ia l de lo s p r o ce d i­
m ie n to s e m p le a d o s, y c) la im p o r ta n cia so c ia l d e lo s e fe c ­
to s o b te n id o s . La d e te r m in a c ió n e m p íric a d e c r ite r io s de
v a lid a c ió n so c ia l p o r p a rte d e lo s c o n su m id o r e s, e s p r o ­
p u e sta c o m o m é to d o d e ju ic io s o c ia l d e la p e rtin en cia de
la s a c c io n e s p r o fe sio n a le s.
E s te c o n stitu y e u n p u n to cru cial d e a n á lisis, p o r d os
ra zo n es. E n p r im e r tér m in o , el c o n c e p to de c o n su m id o r
d e se r v ic io s p r o fe s io n a le s im p lic a u n a n o c ió n p articu la r
sob re la n a tu ra leza d el tra b ajo in te le c tu a l e sp e cia liz a d o y
la d e te r m in a c ió n id e o ló g ic a in v olu c r a d a (G ram sci, 1967;

116
T a len to y R ib es, 1980). E n se g u n d o té rm in o , al p la n tea rse
u n a v a lid a c ió n p a rticu la riza d a y p ra g m á tica , se h a ce c a so
a jen o de las d e te rm in a c io n e s so c ia le s o b je tiv a s q u e c o n ­
figu ran la s m eta s, c r ite r io s y v a lo r es q u e a su m e n form a
co n c re ta en la e str u ctu r a de la r e la c ió n in stitu c io n a l, p ro­
fe sio n a l y fa m ilia r.
R e su lta e v id e n te , en su m a , q u e n o p u e d e p la n tea rse la
tarea d el c a m b io c o n d u ctu a l en fo rm a a u tó n o m a de la
e sp e cific a c ió n de lo s d ete r m in a n te s s o c ia le s e id e o ló g ic o s
q u e en m a rca n y dan se n tid o a d ich o ca m b io . La v a lid a c ió n
so c ia l d el a n á lisis c o n d u c tu a l a p lica d o d eb e d arse p r e c isa ­
m e n te a tra v és d e la e x p lic ita c ió n y a n á lisis c r ític o d e e s ­
tas d e te rm in a c io n e s, b a jo c r ite r io s id e o ló g ic o s p r e c iso s
q u e u b iq u en la a cc ió n p r o fe sio n a l en e l c o n te x to d e su
va lo r de u so so c ia l real. El p r o b le m a tr a sc ie n d e e l n iv e l
de lo p u r a m en te té cn ic o , y o b v ia m en te , rec h a za so lu c io n e s
a p a r en tes q u e va lida n d e a n te m a n o la s p r e d e te r m in a c io n e s
so c ia le s q u e le g itim a n lo s p r o p ó s ito s y c ir c u n sta n c ia s d e
la a cc ió n p r o fe sio n a l d el a n a lista c o n d u c tu a l a p lic a d o . S i
el a n á lisis c o n d u c tu a l h a d e a p or ta r so lu c io n e s n u e v a s a
v ie jo s p r o b le m a s, d eb e h a ce r m a n ifie sta su v in c u la c ió n
m e to d o ló g ic a co n la c ie n c ia b á sic a q u e lo s u ste n ta en lo
teó rico , p o r u n a p arte, y d eb e u b ica r su in sc r ip c ió n so c ia l
c o m o p arte de u n a a cc ió n co n h o r iz o n te s id e o ló g ic o s c o m ­
p r o m etid o s con un se c to r u o tro de la so c ie d a d . S a b e m o s
q u e e s to ú ltim o dará lu g a r a d iv e r sa s c la se s de a n á lisis
c o n d u ctu a l a p lic a d o , y q u e su su p e r v iv e n c ia y e v o lu c ió n
h istó r ic a d ep en d erá de la d ire c ció n d e d ich o c o m p ro m iso .
Lo q u e e s in s o s te n ib le e s su p o n e r u n a n eu tra lid a d té c n i­
ca en lo s c r ite r io s q u e d eter m in a n su a p lic a ció n so cia l,
p u es p r e c isa m e n te d ich a n eu tra lid a d a p a ren te, c o n stitu y e ,
en la p rá ctic a , u n a to m a d e p o sic ió n q u e e s p ro fu n d a ­
m en te c u e stio n a b le . D e la d isc u sió n y a n á lisis d el p ro b le ­
m a, y d e la p r á c tic a c o n se c u e n te con u n a d efin ic ió n en lo
so c ia l y lo id e o ló g ic o , su rg irá sin lu gar a d u d a s, u n a n á lisis

117
c o n d u c tu a l a p lic a d o q u e h a rá c o n ta c to co n lo s p ro b lem a s
h u m a n o s e s e n c ia le s y p ro cu ra rá so lu c io n e s a lo in d iv i­
d u al q u e se e n m a rq u en en u n a c o n c e p c ió n d e lo c o le c tiv o .

R E F E R E N C IA S

B r e a , L. y C o r r e a , E.: C o n d ic io n e s p ara el su rg im ie n to de
un n u ev o p a ra d ig m a e n la P sic o lo g ía C om u n itaria. Cua­
dernos de E s tu d io del D ep a rta m en to de Ciencias So­
ciales y de la C onducta, 1980, 1, 1-11.
De it z , S. M.: C urrent S ta tu s o f A pp lied B eh av io r A nalysis.
S c ie n c e V ersu s T ech n o lo g y. A m erican Psychologist,
1978, 33, 805-814.
G o l d i a m o n d , I.: T ow ard a C o n stru ctio n a l A pp roach to S o ­
cia l P r o b lem s. B ehaviorism , 1974, 2, 1-84.
G r a m s c i , A.: La fo rm a ció n de los intelectu ales. M éxico:
G rijalb o, 1967.
H o l l a n d , J. G.: La m o d ific a ció n de la c o n d u c ta de p r isio ­
n ero s, p a c ie n te s y o tr a s p e r so n a s, c o m o p r esc rip c ió n
para la p la n ifica ció n d e la so cied ad . R evista M exicana
de A nálisis de la C onducta, 1975, 1, 119-135.
P a v l o v , I. P . : C onditioned R eflexes. L on d res: O xford Uni-
v e r s ity P r e ss, 1927.
P a v l o v , I. P.: A ctividad N erviosa S u p erio r: O bras escogi­
das. B a rce lo n a : F o n ta n e lla , 1973. I
R i b e s , E.: R ela tio n sh ip a m o n g b e h a v io r th eo ry , ex p er i­
m e n ta l resea rch , an d b e h a v io r m o d ific a tio n tec h n iq u es.
T he P sychological R ecord, 1977, 27, 417-424.
R i b e s , E.: E l d e sa r ro llo d el len g u a je g ra m a tica l en n iñ os:
u n a n á lisis te ó r ic o y ex p e rim e n ta l. R ev ista M exicana
de A nálisis de la C onducta, 1979, 5, 83-112.
R i b e s , E.: V a lo ra ció n c r ític a y p e r sp e c tiv a s de D esarro llo
d el M o d elo C u rricu lar Izta ca la . P r e se n ta d o en e l P rim er
C o loq u io In te r n o d e A n á lisis v D e sa r ro llo C u rricu lar d e
P sic o lo g ía , E N E P I, U n iv e rsid ad N a c io n a l A u tón o m a de
M éxico, T la ln ep a n tla , M éxico, F eb re ro 1980.
S e c h e n o v , I. M.: Los R eflejo s Cerebrales. B a rcelo n a : F o n ­
ta n ella, 1978.
S k i n n e r , B . F.: T h e c o n c e p t o f reflex in th e d e sc r ip tio n o f
b eh a v ior. Journal o f G eneral P sychology, 1931, 5, 427-
458.

1 18
S k i n n e r , B . F.: V erbal B ehavior. N u e v a Y ork: A p p leton
C en tury C ro fts, 1957.
S t a a t s , A. W .: Learning, Language a nd Cognition. N u eva
Y ork , H o lt, R in eh a rt an d W in sto n , 1968.
Ta l e n t o , M igu el y R i b e s , E.: Algunas consid eraciones sobre
el papel social de la p ro fesió n psicológica. E n R ib es, E.,
F ern á n d ez G aos, C., R ueda, M., L óp ez, V ., F., y T alen ­
to, M.: La en señ an za , in v e stig a c ió n y e je r c ic io de la
p sico lo gía : un m o d e lo in teg ra l. M éxico: T rilla s, 1980.
T h a r p , R . G . y W e t z e l , R . J . : B eh a vio r M odification in
the n a tu ra l en viro n m en t. N u ev a Y ork: A cad em ic P ress,
1969.
W a h l e r , R. G.: S e ttin g G en erality: so m e sp ecific an d ge­
n era l e ffe c ts o f c h ild b e h a v io r th era p y . Journal o f A p­
plied B ehavior A nalysis, 1969, 2, 239-246.
W o l f , M. M.: S o c ia l V a lid ity: T h e c a se fo r su b je c tiv e
m ea su r e m e n t o r h o w a p p lied b e h a v io r a n a ly sis is find-
in g it s h ea rt. C o n feren cia p ro n u n c ia d a a n te la D iv isió n
para el A n á lisis E x p er im e n ta l d e la C on d u cta, e n el
C on greso de la A so cia ció n P s ic o ló g ic a A m erican a, W ash ­
in g ton , D.C., S e p tie m b r e 1976.

119
6. LA PSICOLOGIA ¿UNA PROFESION?

C on la em e r g e n cia de n u ev as d is c ip lin a s c ie n tífic a s, se


p la n teó la p r o b lem á tic a d e su c o n cu rr e n c ia en e l ca m p o
so c ia l d e las p r o fe s io n e s. E sta p r o b lem á tic a n o h a e sta d o
d esv in cu la d a de fa c to r e s a je n o s a la d e su p re sc r ip c ió n
c o n ce p tu a l «pura», sin o q u e p or e l c o n tra rio , se h a d es­
e n v u e lto en u n p r o c e so h istó r ic o d e sig u a l p reñ ad o d e m a ­
tice s d eriv a d o s d e su p r á c tic a so c ia l c o n c re ta , la q u e se
ha p r e ten d id o v a lid a r a p o ste r io r i co n c r ite r io s c o n ce p ­
tu a les de d iv ersa n a tu ra leza . La p sic o lo g ía e s u n a d e las
p ro ta g o n ista s de e sta p r o b le m á tica , en su s m ú ltip le s tra­
m as: e p iste m o ló g ic a , m e to d o ló g ic a , p r o fe sio n a l, e tc . S er á
n u estr o p r o p ó sito an alizar, en su c a rá c te r du al de c o n o c e r
c ie n tífic o y d e a p lic a ció n so c ia l de d ich o c o n o c im ie n to , la
n atu raleza d e su in se r c ió n en e l ca m p o p ro fe sio n a l. E s n e­
ce sar io agregar, n o o b s ta n te , q u e e sta d efin ic ió n p a rte de
p r e su p u e sto s e sp e c ífic o s sob re la cien cia , la p sic o lo g ía y el
p ap el d el tra b a jo in te le c tu a l e sp e cia liza d o , q u e, d ad o e l
p r o p ó sito p a r ticu la r de e ste a rtíc u lo , n o p o d re m o s expli-
c ita r en d e ta lle en to d a s las o c a s io n e s. V alga e s to c o m o
d isc u lp a a n ticip a d a .

121
La psicología, ¿cómo definirla?

La h isto r ia d e la p sic o lo g ía p u ed e r e su m ir se c o m o la
h isto r ia d e la s fo r m a s c o n tr a d ic to r ia s d e d efin irla. E sta s
a p ro x im a c io n e s, reflejan to d a s m o m e n to s so c ia le s d istin ­
to s d e c o n c e p tu a liz a c ió n d e un o b je t o e p is té m ic o y d e su
p e rtin e n c ia a u n q u eh a c e r so c ia l, y au n c u a n d o el c o n o ­
c im ie n to d e la s c ir c u n sta n c ia s h is tó r ic a s c o n c r e ta s en q u e
e m er g ier o n so n n e c e sa r ia s p ara la c o m p r e n sió n co rr e cta
d e su s d e te r m in a c io n e s, d ic h o a n á lisis n o p ro cu ra en m o d o
alg u n o , lo s c rite r io s para p o n d era r su v a lid e z e p iste m o ­
ló gica y su a d e cu ac ió n so cia l. La ev a lu a c ió n h istó ric a ,
c o m o a n á lisis g e n étic o , r eq u iere de c r ite r io s a d ic io n a le s
d eriv a d o s de u n a fo r m u la c ió n e x p líc ita de la u b ic a c ió n de
la p sic o lo g ía c o m o ram a d el c o n o c im ie n to y su s a p lic a ­
c io n e s.
N o e n tra re m o s en d e ta lle s q u e fu n d a m e n te n n u estr a
p ostu ra al r esp e c to , p u e s ya h e m o s e x p u e s to p r ev ia m e n te
lo s a r g u m e n to s p e r tin e n te s (R ib es, 1979a, b, 1980). P lan tea­
r e m o s, sin e m b arg o, en la fo rm a d e te s is o e n u n cia d o s,
la s p r e m isa s q u e ju stific a n la lógica d e n u e str o a n á lisis.

1) E l c o n o c im ie n to c ie n tífic o e s u n m o d o d e c o n o c i­
m ie n to , n o u n c o n te n id o e sp e c ífic o .
2) C om o m o d o d e c o n o c im ie n to , p a rte d e la p o s ib ili­
d ad te ó ric a d e se g m en ta r lo c o n c r e to e m p íric o , p ara a b s­
tra er r e la c io n e s n o a p a re n te s en la p r á c tic a in m ed ia ta .
3) La se g m e n ta c ió n d e la realid ad c o n cr e ta no p u ed e
se r a rb itra ria , sin o q u e d eb e a ju sta r se a c r ite r io s ep is-
té m ic o s y ló g ic o s q u e v a lid e n su a n á lisis teó ric o . E s to s
c rite r io s im p lica n :

a) La d ifer e n c ia d e c o m p le jid a d (e stru ctu ra l y fu n ­


c io n a l) d e lo s e v e n to s se le c c io n a d o s;
b) su c o m p le m e n ta r id a d e in c lu siv id a d n o r e c íp ro co s

122
c o m o n iv e le s de se g m e n ta c ió n d e u n a to ta lid a d c o n ­
creta; y
c) la h isto r ic id a d e s p e c ífic a de ca d a n iv el an alizad o.

4) Cada n iv el de se g m e n ta c ió n de la rea lid a d c o n c r e ­


ta r eq u iere de ca teg o r ía s y m é to d o s a n a lític o s c o n ­
g r u en tes co n su e sp e c ific id a d c o m o c o n o c im ie n to .
5) La p sic o lo g ía re p r e se n ta u n o d e lo s n iv ele s de e s ­
p e cific id a d a n a lític a d el c o n o c im ie n to c ie n tífic o .
6) La c o n d u cta c o n stitu y e , c o m o in te r a c c ió n c o n str u i­
da e n tre lo s o r g a n ism o s in d iv id u a le s y el m ed io a m b ien ­
te, e l co n ten id o teórico específico d e la p sico lo g ía .
7) La c o n d u c ta n o e s , p o r c o n sig u ie n te a lgo d ad o en
lo c o n c r e to , sin o u n n iv e l d e o rg an iz a ció n a b str a cto de lo
c o n cr e to . E s te n iv e l d e o rg an iz a ció n tien e u n a e s p e c if i­
cida d e stru c tu r a l, fu n c io n a l e h istó ric a , q u e aú n c u a n d o
c o n te n id o en lo so c ia l y c o n te n ie n d o a lo físic o -q u ím ic o y
b io ló g ic o , e s e p isté m ic a m e n te a u tó n o m o d e d ic h o s n iv e­
les d ife r e n te s d e c o n o c im ie n to . S u b r a y a m o s e l u s o d el
tér m in o a u tó n o m o en v ez d e in dep en d ien te.

A hora b ie n , p a r tie n d o d e u n a d e fin ic ió n d e lo q u e e s


la p sic o lo g ía , su e s p e c tr o a p lic a tiv o c o m o ram a d el c o n o ­
c im ie n to d eriv a d e d o s tip o s d e d e te r m in a c io n e s. U na,
c o n c ie r n e a la p o sib ilid a d d e id e n tific a r lo p sic o ló g ic o en
la s fo rm a s c o n c r e ta s d e la a ctiv id a d d e lo s h o m b re s y lo s
a n im a le s, y a p a r tir d e e llo , p o n d e ra r la p er tin e n c ia d el c o ­
n o c im ie n to c ie n tífic o c o n e l fin d e tra n sfo r m a r d ic h a s fo r ­
m a s c o n c r e ta s. O tra, q u e se v in cu la c o n e l en ca rg o so c ia l
d e la p sic o lo g ía , n o c o m o m o d o d e c o n o c im ie n to , sin o c o m o
p r á c tic a de tra b a jo r ela tiv a a u n a p ro b le m á tic a d e fin id a no
n e c e sa r ia m e n te a p a rtir d e la c ien cia , s in o d e p r á ctic a s
so c ia le s e em r g id a s en r e sp u e sta a d em a n d a s h istó r ic a s co n ­
c r e ta s d e u n a e stru c tu r a so c ia l y e c o n ó m ic a p a rticu lar.
V a ld ría a q u í su b r a y ar q u e n o só lo p u ed e n n o c o r r esp o n d e r
a m b o s c r ite r io s d e d ete r m in a c ió n d e la a p lica b ilid a d del

123
c o n o c im ie n to , sin o q u e e n n u m e ro sa s o c a sio n e s, p u ed en
o p o n e r se a c tiv a m e n te o sim p le m e n te se r in d e p e n d ie n te s
u n o d el o tro . La h isto r ia d e la c ie n cia y la tec n o lo g ía es
ilu stra tiv a de c ó m o un q u e h a c er so c ia l d em a n d a d o p o r un
e sta d o h istó r ic o d e d e sa rr o llo so c ia l, p u ed e a n te c e d e r a la
c o n stitu c ió n o logro de un c o n o c im ie n to c ie n tífic o p a rticu ­
lar, e in c lu s o p u ed e d eter m in a r lo en c o n te n id o o é n fa sis.
E n e l c a so p articu la r d e la p sic o lo g ía , la r ela ció n e n tre
c o n o c im ie n to c ie n tífic o (m o d o de c o n o c im ie n to ) y te c n o lo ­
gía o q u e h a ce r so c ia l (cr ite rio s o m o d o s de ap lic ación ) ha
sid o n u la o m ix tific a n te de los p ro b lem a s im p lic a d o s p or
el o b je to d e a n á lisis te ó r ic o s a sí form u la d o. E l p ro b lem a
q u e se p la n tea , c o m o un p rim er p a so , e s d ecid ir, a n te la
d isc re p a n c ia de c r iter io s, cual se le c c io n a r c o m o p u n to de
p a rtid a para d e fin ir la in ser ció n p ro fe sio n a l, si e s q u e la
hay, de la p sico lo g ía . La p sico lo g ía , ¿ d eb e d efin irse a p ar­
tir de su fo r m u la c ió n c o m o c o n te n id o e s p e c ífic o de un
m od o c ie n tífic o de c o n o c im ie n to ? o p or el co n tr a r io ¿ d eb e
su p e d ita r se a la fu n ció n so c ia l q u e c o m o tra b ajo e s p e c ia ­
lizad o le c o n fie r e u n a so c ie d a d c o n c re ta en un m o m e n to
h istó r ic o d e su d e sa rro llo ? E s im p o r ta n te se ñ a la r q u e,
n in g u n a d e la s d o s o p c io n e s im p lica una d e c isió n al in te­
rior d e la d iscip lin a , sin o q u e a m b as rep re sen ta n u n a tom a
de p o sic ió n q u e a rtic u la el m o d o d e c o n o c e r y su a p lic a ­
ción so c ia l c o n su d e ter m in a c ió n y fin so c ia le s .
A sí c o m o la a p lic a ció n « tecn oló g ica » d e un sa b e r tien e
r e p e r c u sio n es y e s d eter m in a d o , a la vez, p o r su p e rti­
n en cia al s iste m a d e r e la cio n e s p ro d u c tiv a s y r ep ro d u c­
tiv a s en lo so c ia l, el c o n te n id o p r o d u c to d el m o d o c ie n ­
tífic o d e c o n o c e r e s d e ter m in a d o y e m p le a d o ig u a lm e n te
p o r c o n c e p c io n e s d e la n a tu ra leza y la so c ie d a d em a n ad as
y so ste n e d o r a s d e u n a form a h istó r ic a p a rtic u la r de rela­
ció n so c ia l. N o o b s ta n te , c o n sid e r a m o s q u e la o p c ió n d e­
rivad a d el m od o d e c o n o c im ie n to c o m o c r ite r io d e id e n ti­
d ad, trae c o n sig o la p o sib ilid a d d e c o n tr a sta c ió n c o n c e p ­
tual a u tó n o m a , q u e se e n m a sca ra con m ayor facilid a d en

124
la u rd im b re d e las r e la cio n e s s o c ia le s c o n te n id a s en un
m o d o d e p ro d u c ció n p a rticu la r. P o r c o n sig u ie n te , p en sa ­
m o s q u e aun c u a n d o n o lib re de d e te r m in a c io n e s id e o ló g i­
ca s, la d e c isió n de c o n fig u ra r u n a d isc ip lin a a p a rtir de
su o b je to d e c o n o c im ie n to , p ro cu ra m e d io s p e r tin e n te s
p ara la id e n tific a c ió n de un área so cia l d e c o n o c im ie n to ar­
ticu la d a p o r e l m o d o c ie n tífic o de a n á lisis de lo c o n cr e to .
E l c o n o c im ie n to c ie n tífic o , en ta n to r ela tiv o a se g m en ­
to s o rg an iz a tiv os de la realid ad c o n cr e ta , p ro v ee de c ri­
ter io s de p er tin e n c ia q u e u b ica n la v in c u la c ió n de su c o n ­
ten id o co n u n a in ser ció n so c ia l dada c o m o p rá ctica g e ­
n érica. N o d eter m in a la p ro b le m á tic a so c ia l a se r tra n s­
form a d a , sin o lo s c r ite r io s y la p er tin e n c ia d e su c o n te ­
n id o a d ich a p ro b le m á tic a . E n o tra s p a la b ra s, d eter m in a
el v a lo r de u so c o m o q u e h a c er so c ia l d el p r o d u c to d e u n
m o d o de c o n o c im ie n to y no su v a lo r d e ca m b io . Por el c o n ­
trario, cu a n d o se e n fo ca la id en tid a d m ism a d e la d is c ip li­
na d e sd e la p e rsp e c tiv a d e en ca rg o so c ia l, e l q u e la c o n s­
titu y e en fu n ció n g en érica d en tro d e la d iv isió n d el trab a­
jo, se in cu rr e en la p o sib ilid a d d e d isto r s io n a r su o b je to
u n ila te r a lm e n te , c o m o v a lo r d e c a m b io a je n o o sim p lifi­
cad o. C om o ú ltim a te s is, se d eriva en c o n se c u e n c ia , que:
8) La id e n tid a d d e u n a d isc ip lin a , se co n fig u ra , in ic ia l­
m en te a p a r tir d e su e sp e c ific id a d e p is té m ic a c o m o m od o
c ie n tífic o d e c o n o c im ie n to , y se cu n d a r ia m e n te , en tér m i­
n os d e la d e m a n d a c o m o tra b ajo co n un v a lo r de ca m b io ,
q u e u n a so c ie d a d c o n c r e ta le im p on e.

C onfiguración histórica de la fu n ció n profesional de la


psicología

A ún c u a n d o la P sic o lo g ía , c o m o tem á tic a d e c o n o c im ie n ­


to, p u e d e fo r m a lm e n te u b ic a r se en la F ísic a A risto télica
(en su tra ta d o A cerca d el A lm a), su c o n stitu c ió n c o m o d is­
c ip lin a c ie n tífic a e s r e c ie n te , y la fe c h a m o s con la fo r m u ­

125
lac ió n d el c o n d u c tism o p o r W a tso n (1913). S in em b a rg o ,
corno ya se h a m e n c io n a d o , su fu n ció n so c ia l, c o m o p r o c e­
d im ie n to s d ir ig id o s a u n a p r o b le m á tic a c o n c re ta , se d efin ió
c o n a n ter io r id a d a e s ta fech a; sin h a c e r r e fe re n c ia a las
a c tiv id a d e s v in cu la d a s c o n la m a g ia y la lo c u r a, la P sic o ­
lo g ía, a p a re ció c o m o a c c ió n p r o fe sio n a l, en e l c a m p o d e lo s
tr a n sto r n o s d el c o m p o r ta m ie n to y en e l c a m p o d e la ed u ­
c a c ió n y la m e d ic ió n d e la s a p titu d e s. E l p sic o a n á lisis y
la p sic o lo g ía d ife r e n c ia l so n su c o n c r e c ió n h istó r ic a . Las
d o s tarea s e n co m e n d a d a s a e s ta s fo rm a s p r o fe sio n a le s se
d iv e r sific a r o n en lo s a ñ o s sig u ie n te s c o m o a d ap ta ció n y
e v a lu a c ió n e n lo s c a m p o s d e p r o b le m a s d e fin id o s p o r las
in stitu c io n e s so cia le s: la e scu e la , el h o sp ita l, la fáb rica o
e m p re sa y la « com u n id ad ».
Un v ista z o al « e sta d o d el arte» en lo s d ife r e n te s c a m ­
p o s d e la m a l lla m a d a p sic o lo g ía a p lic a d a , m u e stra q u e lo s
p r o b le m a s q u e se p la n tea , a sí c o m o lo s p r o c e d im ie n to s y
so lu c io n e s p r o p u e sto s, su rg en d e u n a c o n fro n ta c ió n prag­
m á tica co n la «realid ad » q u e la d e ter m in a c ió n so c ia l le
im p o n e. La v e stim e n ta te ó ric a q u e a rro p a d ich a s p r á c ti­
ca s es «cortad a» a la m ed id a , p ara ju s tific a r — a lo in te r­
n o d e la d isc ip lin a — su d e ter m in a c ió n e x te r io r y a jen a a
su c o n fo r m a c ió n e p isté m ic a . N o o b s ta n te , su d e sv in c u la ­
ción co n lo q u e d e n o m in a m o s la c ien cia b á sic a de la p s i­
c o lo g ía e s tan e v id e n te q u e, de h ec h o su a d je tiv a c ió n de
«ap licad a», e s to ta lm e n te ex tra ñ a al c o n o c im ie n to c ie n ­
tífic o y se a d sc rib e a la fu e n te q u e d efin e su p r o b lem á ti­
ca y p or c o n sig u ie n te su e x istir c o m o tra b a jo so cia l. C o n si­
d era m o s q u e es, a p ar tir de e s te d iv or c io o falta de co n ­
g ru en cia orgánica e n tre la p sic o lo g ía c o m o ram a d el c o n o ­
c im ie n to c ie n tífic o y su e m p le o so cia l, q u e se d eb e rep lan ­
tea r su fu n ció n p r o fesio n a l.
N o e s n ec e sa r io fu n d a m en ta r co n d eta lle la e x iste n c ia
de esta d e sv in cu la c ió n o rg á n ica e n tre c ien cia y tec n o lo g ía ,
para a firm a r d os p u n to s, u n o de e llo s e s e n c ia l a n u e str o
p ro p ó sito . P rim ero , la n a tu ra leza c o y u n tu r a l, en lo so cia l,

126
de lo s c o n te n id o s y p r o p ó s ito s de la lla m a d a p sic o lo g ía
«ap licad a». S e g u n d o , la fa lta d e su ste n ta c ió n teó ric a d e su
p r ag m a tism o te c n o ló g ic o y la « im p orta ció n » de m odelo s
ad hoc para le g itim a r c o n c e p tu a lm e n te su e x iste n cia . E ste
ú ltim o p u n to n o s d esvia ría d e n u e str o o b je tiv o p re sen te,
p o r lo q u e só lo a b u n d are m o s r e sp e c to al p rim er o. ¿Q ué
se q u iere d e cir cu a n d o se h ace re fe r en c ia a la n a tu ra leza
co y u n tu ra l de la p sic o lo g ía «ap licada»? S e sig n ific a la apa­
rició n de ram as de a p lic a ció n c o m o r e sp u e sta s in m ed ia ­
tas, e x ter n a m en te d eterm in a d as, a d em a n d a s so c ia le s en
m o m e n to s c r ític o s en lo te c n o ló g ic o y / o en lo id eo ló g ic o .
Su ju stific a c ió n p arte de su n ec esid a d im p u esta y no de
su u so real o p o te n c ia l c o m o c o n o c im ie n to ap lic ab le. A sí,
la d isc ip lin a se co n fig u ra p r o g re siv a m e n te p or la su c e sió n
de tarea s e n co m e n d a d a s, sin q u e e x ista de h ech o u n a ap­
titu d o m a d u rez e p isté m ic a para e jer c er la s. E s a n álo g o al
c a so d el d e se m p le a d o q u e la d em an d a co y u n tu ra l d e tra­
b a jo lo c o n v ie r te su c e siv a m e n te en p in to r, ca rp in ter o , p lo­
m ero, ja rd in er o y o tro s o fic io s m á s, v o lv ié n d o lo a jen o a su
o rigen lab oral. La razón d e e s to es d ob le. E n p r im e r tér­
m in o, la p sic o lo g ía ir ru m p ió c o m o p r o fe sió n a n te s d e su
co n so lid a ció n c o m o c ie n c ia o in g en iería d e algu n a cien cia.
E n se g u n d o térm in o , la n a tu ra leza d el sis te m a c a p ita lista
no só lo e n a jen a el p r o d u c to d el tra b a jo d e la fu erza d e tra­
b a jo q u e lo p ro d u ce, sin o tam b ién al p r o d u c to so c ia l de
las fu e n te s d e c o n o c im ie n to de su c o m p r o m iso orig in a l,
p or lo q u e c o n v ie r te al tra b a jo in te le c tu a l en m erc a n c ía ,
v a lo rá n d olo en su r ela ció n d e ca m b io , y n o d e u so real.
E n e s te c o n tex to , e s p er tin e n te ex a m in a r b r e v e m e n te los
m o m e n to s d e « c re c im ie n to » de la p sic o lo g ía «ap licad a».
C on la p rim era gu erra m u n d ia l, y lo s g ra n d es c a m b io s
o p e ra d o s en la in d u str ia liz a c ió n y r ed istrib u c ió n de lo s
c e n tr o s de p o d er m u n d ia l, su r g ió la a p lic a ció n de la p s ic o ­
lo gía d ife re n c ia l y su tec n ific a c ió n p sico m étric a . Los n om ­
b res de B in e t y T h o rn d ik e, e n tre o tr o s, d esta ca n en e ste
c o n te x to . La p sic o lo g ía d ife re n c ia l, in tere sa d a en la m e-

127
d ic ió n d e la s d ife r e n c ia s in d iv id u a le s (y su p o s ib le d e te r ­
m in a ció n g e n étic a ) se c o n stitu y ó en un in s tr u m e n to p rác­
tic o p ara, c o n b a se e n c r ite r io s n o sie m p r e e x e n to s de
a m b ig ü ed ad , c la sific a r a lo s in d iv id u o s d e a cu erd o a la d is­
trib u c ió n d e lo s p u n ta je s d e la p o b la c ió n de la q u e fo rm a ­
b an p a r te . P or v a lid e z d e c o n str u c c ió n , se a trib u ía a las
p ru eb a s y ta rea s d ise ñ a d a s, la p ro p ied ad d e m e d ir a p titu ­
d e s (c a p ac id ad es y h a b ilid a d es) su p u e s ta m e n te req u erid a s
p o r e lla s. A un c u a n d o d ich a s p ru eb as n o rm a liza d as m o s­
traron p o d er d istr ib u ir a lo s in d iv id u o s en ca teg o ría s po-
b la c io n a le s, n u n c a se v erificó sa tis fa c to r ia m e n te en q u e se
le s c la sific a b a n i la d e ter m in a c ió n y p o sib ilid a d de cam ­
b iar lo e v a lu a d o. L as p r im er a s a p lic a c io n e s de e s ta s téc­
n ica s fu ero n a la e d u ca ció n y al tra b ajo m ilita r, a d q u ir ie n ­
do d e sp u é s un e m p le o g en era liza d o a p rá c tic a m e n te to d a s
la s e sfe r a s de la a ctiv id ad h u m a n a c la sific a b le o evalua-
b le. N o e s h a sta fe c h a s r e c ie n te s a n te c ie r to s a rg u m en ­
to s p o stu la n d o la h er ed a b ilid a d so c ia l (y p o sib le m e n te in ­
d ivid u al) de lo s p u n ta je s d e in te lig e n cia , q u e a flo ra ro n a l­
g u n a s d e la s ra zo n es s o c ia le s q u e p er m itie ro n el su rg i­
m ie n to y c o n so lid a c ió n d e la p sic o lo g ía d ife re n c ia l. S ch oen -
feld (1974) y K am in (1978) e n tre o tro s, han se ñ a la d o in e ­
q u ív o c a m e n te las c o n s e c u e n c ia s id e o ló g ic a s d e su e m p le o ,
al p o stu la r d ife r e n c ia s ra c ia les d on d e n o las hay c o m o ta­
le s, y o s c u r e c e r la a cc ió n de los fa c to r es so c ia le s liga d o s a
la p o sib ilid a d de o p o r tu n id a d e s rea les e q u iv a le n te s p ara
to d o s lo s in d iv id u o s. Ig u alm e n te, ha q u ed ad o claro el p a­
p el so cia l a sig n a d o a la p sic o lo g ía d ife re n cia l, al e str a ti­
fic a r u n a m er ito cr a c ia b asad a en la a p titu d so c ia lm e n te
d ad a, d e m od o q u e los m ás a p to s tie n e n m a y o r a c c e so a
m e c a n ism o s d e m o vilid ad so c ia l q u e lo s m e n o s a p tos.
Con la S eg u n d a G uerra M undial se da el se g u n d o e s ta ­
llid o de c r e c im ie n to . S u rg e el m o v im ie n to g e n é ric o de
salu d m en tal y la in g en ie ría h u m an a. L os p ro fu n d o s tra n s­
to r n o s c a u sa d o s p o r la su b o r d in a c ió n e c o n ó m ic a , p olítica
y so c ia l d e p a íse s e n te r o s a lo s in te r e se s m o n o p ó lic o s in-

128
ter n a cio n a le s se tra d u jer o n en m a n ife sta c io n e s in d iv id u a ­
le s y c o le c tiv a s e s p e c ífic a s a ca d a c u ltu ra r e fle ja n te s de
d ich o s tr a n s to m o s . La d e lin c u e n c ia , e l a lc o h o lism o , la s ati-
p ic id a d es se x u a le s a sí c o m o lo s tr a d ic io n a le s p r o b le m a s de
la e n fe rm ed a d m en ta l, se c la sific a r o n c o m o c a su ístic a d el
área de la salu d «m en tal». S e d e sv ió e l a n á lisis h a c ia lo s
in d iv id u o s o h a c ia lo s g ru p o s s o c ia le s c o m o « cu ltu ra s in­
sa n a s» , so sla y a n d o la d e te rm in a c ió n fu n d a m e n ta l d e las
v a r ia b le s m a c r o so c ia le s, y p la n te a n d o q u e e l p ro b le m a ra­
d ica b a en e l « d e sa ju ste» d e la p er so n a o e l g ru p o r e sp e c ­
to a c ie r to s v a lo r es u n iv e r sa le s c o n sid e r a d o s lo s ú n ic o s
in d ic a d o re s v á lid o s d e la salu d . N o e s n e c e sa r io se ñ a la r
q u e n o se d isc u te a q u í la e x iste n c ia m ism a d e lo s tra n s­
to rn o s, sin o m á s b ie n lo s c rite r io s fo r m u la d o s para su
v alo r a ció n . E l d e sa r ro llo de té c n ic a s in d iv id u a le s (clín i­
ca s) y so c ia le s (d in ám ica d e g ru p o s) p ara ad a p tar a lo s
tra n sto r n a d o s, c o n stitu y ó u n co m ú n d e n o m in a d o r d el tra­
b a jo a p lic a d o b a jo e l ru b ro d e p sic o lo g ía c lín ic a so c ia l.
A lgu n os c u e stio n a m ie n to s r e c ie n te s p r o v e n ie n te s d e e n fo ­
q u e s tan d iv e r so s c o m o e l a n á lisis c o n d u c tu a l, la a n típ si-
q u ia tría y la so c io lo g ía d e la salu d , h a n p la n tea d o la n ec e ­
sid a d d e rev a lo ra r la ju st if ic a c ió n d e e s to s o b je tiv o s p ro fe ­
sio n a le s , a l m arg en d e la u tilid a d y v a lid e z c ie n tífic a d e lo s
r e su lta d o s o b te n id o s y p r o c e d im ie n to s e m p le a d o s.
La in g e n ie r ía h u m a n a r e p r e se n ta e l in te r é s p o r « h u m a­
n izar», y en e s a m ed id a to r n a r m á s e fic ie n te , la m ec a n i­
z a c ió n y a u to m a tiz a c ió n p r o m o v id a s p o r la e le c tr ó n ic a m o ­
d ern a. S u a p lic a c ió n a ú n c u a n d o e sp e cta c u la r , y p o r su
n a tu ra le za in s tr u m e n ta l, e str e c h a m e n te v in c u la d a a la in­
v e stig a c ió n c o n tr o la d a , s e h a v is to lim ita d a a so c ie d a d e s
c o n n iv e le s a va n za d o s d e in d u str ia liz a c ió n . N o h a y q u e o l­
v id a r, sin em b arg o, q u e c o m o tec n o lo g ía su r g ió d el d esa­
r ro llo d e la in d u str ia m ilita r en la S eg u n d a G uerra M un­
d ia l, y d e su a p lic a c ió n a l a u m e n to d e la p r o d u c tiv id a d
in d u str ia l.

129
¿Existen campos de aplicación directa de la Psicología?

La p r e sc r ip c ió n de u n a fu n c ió n so c ia l a p lic a tiv a d e la
P sic o lo g ía d eb e su b o r d in a r la s d em a n d a s so c ia le s a la n a ­
tu ra lez a d el c o n o c im ie n to q u e e s tá en ca p acid a d d e e m ­
p lea r p rá c tic a m e n te . ¿Q ué r ela ció n se da e n tre e l c o n te ­
n id o p r o p io de la P sic o lo g ía en la s á rea s so c ia le s de a p li­
ca ció n tra d ic io n a lm e n te p r e scr ita s? La p reg u n ta se p la n ­
tea en té r m in o s r e la tiv o s a la v in c u la c ió n e n tre la c ien cia
b á sic a y la s in g en ie r ía s o tec n o lo g ía s su ste n ta d a s en su co ­
n o cim ie n to .
La p sic o lo g ía , p o r su fu n d a m e n ta c ió n e p is té m ic a co m o
área d el c o n o c im ie n to c ien tífico , gu ard a sim ilitu d co n o tra s
d isc ip lin a s q u e, c o n stitu y e n d o un c a m p o e sp e c ífic o d el c o ­
n o c im ie n to (cien c ia b ásica ) se v in cu la n , en r ela ció n rec í­
p roca, co n fo rm a s a p lic a tiv a s q u e, tard e o tem p ra n o d e­
v ie n e n en in g e n ie r ía s de d ich o c o n o c iim e n to c ie n tífic o . La
F ísica , la Q u ím ica, la B io lo g ía , la C ien cia S o c ia l y p o sib le ­
m e n te la L in gü ístic a se ría n lo s c a so s se m e ja n te s, au n cu a n ­
d o en e ta p a s d ife r e n te s d e v in cu la c ió n d e la c ie n c ia b á sic a
c o n la s in g e n ie r ía s re la tiv a s. E l p ro b lem a rad ica en la p o ­
sib ilid a d d e d e lim ita r la r ela ció n d e la c ie n c ia b á sica d e
la P s ic o lo g ía c o n su s in g en ie r ía s, y la n atu r a lez a d e e sta s
te c n o lo g ía s a p lic a tiv a s.
S i p a r tim o s d e la p r em isa d e q u e la P sic o lo g ía e s tu ­
d ia e l c o m p o r ta m ie n to , e n te n d ie n d o é s te c o m o la in terac­
ción co n stru id a d el o rg a n ism o y e l m e d io a m b ie n te , re­
su lta q u e p o c a s situ a c io n e s so c ia le s y n a tu ra les e sta ría n
e x c e p tu a d a s d e c o n te n e r p r o b le m a s o fe n ó m e n o s d e tip o
co n d u c tu a l. D e e s te m o d o , p r o fe sio n a lm e n te , la p sic o lo g ía
e sta ría e n c o n d ic io n e s d e r ec la m a r c o m o p r o p io s d e su a c­
c ió n to d o s lo s c a m p o s im p lic a n d o c o m p o r ta m ie n to h u m a ­
n o , y p o r q u é n o , c o m p o r ta m ie n to a n im a l. S in em b a rg o ,
la p re g u n ta q u e se p la n te a d e in m e d ia to e s ¿Q ué su c e d e ­
ría c o n la s in g e n ie r ía s o p r o fe s io n e s s o c ia le s q u e tie n en
ya a sig n ad o u n en ca rg o en la d iv isió n d el tra b a jo p rofe-

130
sio n a l, r e la tiv o a la s c o n d ic io n e s en q u e e l h o m b re in ter­
actú a ? O b v ia m en te n o s e s ta m o s refirien d o a d iscip lin a s
a p lic a d a s c o m o la a d m in istr a c ió n , la a n tr o p o lo g ía so cia l,
la p ed a go gía , la m ed icin a y su s v a r ia n te s p a ra m é d ica s, e l
tra b a jo so c ia l y o tr o s m á s.
¿Q ué e s ta tu s gu ard a la P sic o lo g ía en r ela ció n a e s ta s
p r o fe sio n e s? E s de to d o s c o n o c id a la a m b ig ü ed a d d e lo s
lím ite s tra za d o s r e s p e c to a su in s e r c ió n so c ia l, y lo s c o n ­
flic to s q u e su rg en d e y u x ta p o sic io n e s o v a c ío s c r e a d o s en
torn o a e s ta in d efin ició n . S i a n aliz a m o s d e te n id a m e n te la
c o n stitu c ió n d e la s d is c ip lin a s p r o fe s io n a le s r e c ié n m e n ­
cio n a d a s, r esa lta n d os c a r a c te r ístic a s: la p rim era , e s q u e
d ifíc ilm e n te p u ed e a tr ib u ír se le s a d ich a s d is c ip lin a s u n n i­
v el e p isté m ic o e sp e c ífic o p ro p io , d ife r e n te a l en c a r g o so ­
c ia l q u e la s d efin e. E s a s í q u e la a d m in istr a c ió n , la m e d i­
cin a y r e sta n te s d is c ip lin a s se c o n s titu y e n en ta n to ta le s
c o m o c o n ju n to s d e té c n ic a s y p r o c e d im ie n to s d ir ig id o s a
la so lu c ió n d e p r o b le m a s c o n c r e to s, b a jo e l m arco d e re­
fer e n c ia d e u n a in s titu c ió n so c ia l. La reflex ión so b r e la
n a tu ra le za d e d ic h o s p r o b le m a s e s e fe c tu a d a a l n iv e l d e
la s c ie n c ia s b á s ic a s q u e p u ed e n su ste n ta r la s e n rela ción
a e llo s, c o m o e s la B io lo g ía , la S o c io lo g ía , e tc é te r a . La s e ­
g u n d a c a r a c te r ístic a e s q u e la s d isc ip lin a s p r o fe sio n a le s
m e n c io n a d a s se e je r c e n en c o n ta c to d ir e c to c o n lo s u su a ­
rio s d e se r v ic io s d efin id os p o r in s titu c io n e s so c ia le s, y sin
la p o sib ilid a d d e e s a a cc ió n d ir e c ta ca re cería n d e sig n ifi­
c a ció n en lo a b so lu to . N o reb a sa ría n e l m a r co d e las c o n ­
d ic io n e s p u r a m e n te v a lo r a tiv a s e id e o ló g ic a s , si n o p u d ie ­
ran a ctu a r d ir e c ta m e n te en la tra n sfo r m a c ió n d e la s co n ­
d ic io n e s q u e d efin en su e je r c ic io .
S i a c e p ta m o s, p o r c o n sig u ie n te , q u e la s d isc ip lin a s e s ­
tr ic ta m e n te p r o fe s io n a le s q u e tra ta n co n e l c o m p o r ta m ie n ­
to h u m a n o en el á m b ito so c ia l, ca r ec en de un c u e rp o e p is­
té m ic o p r o p io y a la v ez se d efin en p o r su c o n ta c to di­
r e c to co n la s c o n d ic io n e s p ro b lem a y lo s u su a r io s in v o lu ­
c ra d os, te n e m o s q u e r e so lv e r la c u e s tió n d e si la P sic o lo ­

131
gía se e n c u a d r a o n o e n e s ta c a r a c te riz a ció n . E n ta n to
p o s e e u n a o r g a n ic id a d e p is té m ic a e n e l m o d o c ie n tífic o d e
c o n o c im ie n to n o c u m p le c o n e l p r im e r r e q u isito . E l se ­
g u n d o a h o ra d e b e d isc e r n ir se d e la sig u ie n te m an era: ¿T ie­
n e la P sic o lo g ía u n a a p lic a b ilid a d e sp e c ífic a a l m a rg en
d e la e d u c a c ió n , la sa lu d , la a d m in istr a c ió n , e l tra b ajo , la
o rg an iz a c ió n y d e sa r r o llo so c ia l, e tc é te r a ? S i la r esp u e sta
es n eg ativ a, c o m o c o n sid e r a m o s d eb ier a se r, se p la n te a e n ­
to n c e s la sig u ie n te c u e s tió n . ¿C uál e s p u e s e l en c a r g o so ­
c ia l d e la lla m a d a P s ic o lo g ía E d u ca tiv a , P sic o lo g ía C lín i­
ca, P sic o lo g ía L ab oral, P sic o lo g ía S o cia l y C om u n itaria?
P a re ce q u e la r e sp u e sta se co n fig u ra p o r s í sola : n in gu n o ,
c o m o á rea s e sp e c ífic a s d e a c c ió n p r o fe sio n a l d ir ec ta , p u es
e llo im p lica ría su stitu ir , d e sv e n ta jo sa m e n te , a d isc ip lin a s
q u e c o n s titu y e n in g e n ie r ía s so c ia lm e n te a sig n a d a s a d i­
c h o s c a m p o s d e la r ela ció n so cia l.
¿Q ué e s lo q u e p la n te a m o s e n to n c e s ? ¿A caso q u e la
P sic o lo g ía y su s tr a d ic io n a le s c o m p a r tim e n to s in s titu c io ­
n a les ca re ce n d e id e n tid a d p r o fe sio n a l? La r e sp u e sta e s
afirm ativa y n eg a tiv a a la v ez. A firm ativa, e n ta n to q u e lo s
c a m p os q u e la P sic o lo g ía p a r ec e r e c la m a r c o m o p ro p io s,
en rea lid a d p o r la h isto r ia so c ia l d e la d iv isió n d el tra­
b a jo p r o fe sio n a l, h an s id o y a a s ig n a d o s c o n a n terio r id ad
a o tra s d isc ip lin a s. N e g a tiv a , e n ta n to c o n sid e r a m o s q u e
la a cció n d ire c ta n o c o n s titu y e la ú n ic a fo rm a d e p rofe-
sio n a liz a ció n d e u n a d iscip lin a .
Las d isc ip lin a s q u e p o se e n la c a r a c te r ístic a d e p o se e r
un e s p a c io p r o p io e sp e c ífic o en e l m o d o c ie n tífic o d e co ­
n o c im ie n to , ca n a liza n su a c c ió n p r o fe sio n a l d e m a n era d i­
v ersa a a q u e lla s o tra s q u e e x iste n en ta n to in g en ie r ía s té c­
n ic a s so c ia le s, d e d ic a d a s a la so lu c ió n d e p ro b le m a s c o n ­
c r e to s, en lo p r á ctic o . S u e n c a r g o s o c ia l se co n fig u ra c o m o
a cc ió n in d ir e c ta so b r e lo s u su a r io s en la s c o n d ic io n e s p ro ­
b le m a c o n c r e ta s. In d ir ec ta , e n ta n to se e je r c e a tra v és de
la s d isc ip lin a s e s tr ic ta m e n te p r o fe s io n a le s in se r ta s so c ia l­
m e n te p a ra e je r c e r e l c o n ta c to d ir e c to c o n d ic h a s con d i-

132
c io n e s. P ero ¿en q u é c o n s is te e s ta a c c ió n in d ire c ta ? ¿C uál
e s su c o n te n id o y p r o p ó sito ?
La a c c ió n in d ir e cta c o n s is te e n tra n sfer ir , m ed ia n te
u n p r o ce so d e a d a p ta ció n te c n o ló g ic o e sp e c ífic o , e l c o n o ­
c im ie n to d e la c ie n c ia b á sic a p e r tin e n te a la s a c c io n e s p ro­
fe s io n a le s d ire c ta s de la s in g e n ie r ía s im p lic a d a s d e u n
m od o u o tro . D e e s ta m a n era , c o n s id e r a m o s q u e la P sic o ­
logía a ctú a p r o fe s io n a lm e n te sie m p r e m e d ia d a p o r u n a
d iscip lin a e s tr ic ta m e n te a p lic a tiv a, y q u e su a cc ió n e s la
de to m a r p r o b lem a s y tr a n sfer ir c o n o c im ie n to tr a d u cib le
a s o lu c io n e s c o n c r e ta s. P o r e llo , la P sic o lo g ía , se v e en ­
v u elta , p o r d efin ició n , en a c c io n e s s o c ia le s d e n a tu ra leza
ín te r y m u ltid isc ip lin a r ia . E s su e je r c ic io m ed ia d o e l q u e
le im p r im e e s ta c a ra c te rístic a .
S i c o n c e b im o s a la P sic o lo g ía c o m o u n a p r o fe sió n d e
a cció n o c o n ta c to in d ir e c to , se p la n te a n a l in te r io r d e su
o rg a n ic id a d d iscip lin a ria , d o s p ro b le m a s fu n d a m en ta le s:
1) La rec on fig u r ación d e lo s c a n a le s d e tr a n sfe re n c ia
de c o n o c im ie n to s (ca teg o ría s y téc n ic a s) e n tre la c ie n c ia
b á sic a y la a p lica d a . La P sic o lo g ía «ap licad a» d eb e p ro ­
cu rar in te g ra r se orgánicam ente al c u e rp o c ie n tífic o d e la
P sic o lo g ía h a cie n d o a un lad o las c o n sid e r a c io n e s e s tr ic ta ­
m en te p ra gm á tica s q u e la d efin en . P or su p a rte, la c ie n cia
b á sic a d eb e r e p la n tea r se la p er tin e n c ia de lo s p r ob le m a s
e stu d ia d o s y la n a tu ra leza de su s p a ra d ig m a s y c a te g o ­
rías, de m od o q u e e l c o n o c im ie n to p ro d u cid o sea re a lm e n ­
te p e rtin e n te al d o m in io de lo n a tu ra l y lo so c ia l c o n ­
cretos;
2) E l r e p la n te a m ie n to c o r r e sp o n d ie n te a la n a tu ra leza
e id en tifica ció n de lo p sic o ló g ic o c o n c r e to en lo s ca m p o s
a p lic a d o s de la e d u c a c ió n , el tra b a jo, la salu d , el d esarro ­
llo so cia l, e tc é te r a , co n el fin de su p e ra r las e str a teg ia s
p r o fe sio n a le s h asta h o y a d o p tad a s: r ed u cir e s to s ca m p o s
a p r o b le m a s e str ic ta m e n te p s ic o ló g ic o s, o b ien n egar la re­
le v a n c ia de lo p s ic o ló g ic o y b u sc a r en lo so c io ló g ic o o lo
b io ló g ic o la so lu c ió n lin e a l a p ro b lem a s q u e n o está n co-

133
r re c ta m e n te fo rm u la d o s. La e d u ca c ió n , p o r e je m p lo , n o e s
c a m p o e sp e c ífic o d e a c c ió n p r o fe sio n a l d e la P sic o lo g ía ,
y e s p o r c o n sig u ie n te tan a b su r d o in te n ta r r e d u c ir lo s p ro­
b le m a s d e la e d u c a ció n a u n a p sic o lo g ía e d u ca tiv a , c o m o
b u sc a r la s u stitu c ió n d e u n a p sic o lo g ía e d u c a tiv a in ex is­
te n te en la s teo r ía s p ed a g ó g ic a s o so c io ló g ic a s n . La n a tu ­
raleza m e d ia d a d e la P sic o lo g ía p r o fe sio n a l, d eb e p e r m itir
u b ica r co n ju ste z a su e sp e cific id a d d e c o n te n id o a sí c o m o
su s in te r r e la c io n e s d isc ip lin a ria s.

La práctica p ro fesio n a l de la Psicología: ¿la desprofesio-


nalización?

A ntes h e m o s p r o p u e sto (T a len to y R ib es, 1980) q u e la


form a e sp e c ífic a de p r o fe sio n a liz a c ió n d e la p sic o lo g ía e s
su d e sp ro fe sio n a liz a c ió n . C o n sid e ra m o s q u e lo s a rg u m en ­
to s h a sta ah o ra p r ese n ta d o s, p u ed en ayu d ar a u b ica r co n
m a yo r p r e c isió n el p r o b le m a y d e sta ca r las d iv e r sa s fa­
ce ta s q u e e l c o n c e p to d e d e sp r o fe sio n a liz a c ió n im p lica . R e­
to m a r em o s e l p u n to p u e s, a p a rtir d e la c a r a c te riz a c ió n d e
la P sic o lo g ía c o m o u n a p r o fe sió n de a cció n o c o n ta c to in ­
d irecto.
La c o n ce p tu a liz a c ió n de la p sic o lo g ía c o m o u n a p r o fe ­
sió n de a c ció n in d ir e cta p ro v ee un p r im e r c r ite r io d e la
d e sp r o fe sio n a liz a c ió n . D e sp r o fe sio n a liz a c ió n en un d o b le
se n tid o . P rim ero , en ta n to el p s ic ó lo g o n o a ctú a d ire cta ­
m e n te en rela ció n al u su a r io , sin o a tra v és de u n a a cció n
m ed ia d a p o r un p ro fe sio n a l, u n n o p r o fe sio n a l o u n p ro ­
fe s io n a l d ife re n te . E sta a cc ió n m ed iad a , n o só lo n o res­
trin g e el e s p e c tr o de a p lic a b ilid a d de la p sic o lo g ía , sin o
q u e lo a m p lía sig n ific a tiv a m e n te. S eg u n d o , d a d o q u e la

11. En c o n s e c u e n c ia con la a rg u m e n ta c ió n e x p u e s ta , ta m p o c o
es le g ítim o p la n te a r la e x is te n c ia de una p s ic o lo g ía c lín ic a , una
p s ic o lo g ía so c ia l o c o m u n ita ria , o una p s ic o lo g ía del tra b a jo .

134
c ie n c ia y la in v e stig a c ió n c o n stitu y e n a p a r tir d e e s te s i­
g lo u n a p r o fe s ió n en sí, la a cc ió n d e m ed ia r el c o n o c i­
m ie n to c ie n tífic o a u n n o p r o fe sio n a l d e la c ie n c ia c o n s­
titu y e u n a fo rm a d e d e sp r o fe sio n a liz a c ió n a . D e e s t e m o d o ,
e l p s ic ó lo g o c o m o p r o fe sio n a l d e la in v e stig a c ió n a p lica d a
y te c n o ló g ic a , d e sp r o fe sio n a liz a r ía e l c o n o c im ie n to en la
m ed id a en q u e m ed iría su tra n sfe r en c ia d e in v estig a d o r
b á sic o q u e lo p ro d u ce, al p r o fe sio n a l e x c lu siv o q u e lo a p li­
ca en e l c o n te x to d e m u c h o s o tr o s c o n o c im ie n to s tra n s­
fe r id o s y p r o c e d im ie n to s d ise ñ a d o s e sp e c ífic a m e n te . A la
v ez q u e e s m e d ia d o c o m o p r o fe sio n a l, su a cció n e s m e­
d iad a en ta n to tra n sfiere c o n o c im ie n to a lta m en te p r o fe ­
sio n a liz a d o en su le n g u a je y c o n d ic io n e s de p ro d u cció n .
La d e s p r o fe sio n a liz a c ió n , sin e m b arg o, n o se re str in g e
a e s ta fu n ció n m ed ia d o r a d el c o n o c im ie n to c ie n tífic o . A dop­
ta m o d a lid a d e s a d ic io n a le s q u e se in sc r ib e n en la c o n fo r ­
m ac ió n ú ltim a d e u n p erfil p r o fe sio n a l d e la p sico lo g ía .
U na d e e lla s, e s la d e sp r o fe sio n a liz a c ió n c o m o m o d o so ­
cia l d e d iv isió n d el tra b a jo . A un c u a n d o ya h e m o s to ca ­
d o e s te p u n to p re v ia m e n te (T a len to y R ib es, 1980), es m e­
n e ste r su b ra y a r a lg u n o s a sp e c to s . D e sta ca e n tre o tr o s la
fo rm a o rg á n ica en q u e el p r o fe sio n a l, c o m o tra b a ja d or in ­
te le c tu a l, se in se r ta e n e l sis te m a p r o d u c tiv o d ir e cta m e n te,
o en el ap a ra to id e o ló g ic o q u e p e rm ite m a n te n e r la hege-

12. La p ro fe s io n a liz a c ió n de la in v e s tig a c ió n con el d e s a rro llo


del c a p ita lis m o in d u s tria l y la s fo rm as s o c ia lis ta s de e s tru c tu ra
s o c ia l, s ig n ific a e l e s ta b le c im ie n to d e c u a d ro s in te le c tu a le s a lta ­
m e n te e s p e c ia liz a d o s , c u y a la b o r es p ro d u c ir c o n o c im ie n to , d e
m odo que re p re s e n ta la in c o rp o ra c ió n o rg á n ic a de la c ie n c ia al
s i s te m a p r o d u c tiv o . E s p o c o f a c t ib l e s u p o n e r q u e e s te n iv e l d e e x ­
c e le n c ia in te le c tu a l p u e d a s e r a b o lid o c o m o ta l, p u e s e q u iv a ld r ía a
p ro p o n e r la e x is te n c ia de e ru d ito s e n c ic lo p é d ic o s en to d a s la s ra ­
m a s d e la c ie n c ia , p o s ib ilid a d to ta lm e n te r e m o ta . L o q u e e s f u n ­
d a m e n ta l n o e s la e s p e c ia liz a c ió n e n s í p a r a p r o d u c ir c o n o c im ie n ­
t o , s i n o la p o s i b i l i d a d d e q u e d i c h a e s p e c i a l i z a c i ó n n o s e a a s e q u i ­
b le a u n o s c u a n to s s o la m e n te , y la n a tu r a le z a d e la m e d ia c ió n d e l
c o n o c im ie n to c ie n tífic o p r o d u c id o e n s u a r tic u la c ió n c o n el s is te ­
m a p ro d u c tiv o .

1 35
m o n ía d e la c la se p r o p ie ta r ia d e lo s m e d io s d e p r o d u c ció n ,
y p o r c o n sig u ie n te r e p r o d u c ir la s r e la c io n e s d e p r o d u c ció n
e s p e c ífic a s a su fo r m a d e a p ro p ia ció n d el p r o d u c to d el
tra b a jo . A d em á s, e s im p o r ta n te se ñ a la r n o s ó lo su in s c r ip ­
c ió n so c ia l, sin o su p a p e l d ete r m in a d o c o m o fu erza d e
tra b a jo e n e l c o n te x to d el p ro p io s iste m a e n q u e se in se r­
ta. U n a c a r a c te r ístic a d el s iste m a c a p ita lista y d e la s fo r ­
m a s d e tr a n sic ió n a l so c ia lism o c o n o c id a s, e s la estra tifi­
c a c ió n so c ia l d e la fu erza d e tra b a jo q u e a tra v és d e la
d iv isió n d el tra b a jo im p id e la igu a ld a d e fe c tiv a d e o p o r tu ­
n id a d e s d e d e sa r r o llo d e la s c a p a cid a d es, y la r etrib u c ió n
d e l tra b a jo sin c o r r e sp o n d e n c ia a la s n e c e sid a d e s d el q u e
lo rea liza . La d e s p r o fe sio n a liz a c ió n en e s te se n tid o p ro­
p o r cio n a r ía u n a o p ció n , en un sis te m a co n la s c a r a c te r ís­
tic a s d e lin e a d a s, para ro m p er p o r un lad o c o n la n e ce sa r ia
in sc r ip c ió n d el p r o fe sio n a l en un b lo q u e h e g e m ó n ic o
(G ram sci, 1967) y p o r e l o tr o la d esig u a ld a d d e o p o rtu n i­
d ad es y r e tr ib u c io n e s in tr ín se c a s e n u n a d iv isió n d el tra­
b a jo a lta m e n te c o m p a rtim en ta liz a d a . La d e sp r o fe sio n a li­
z a c ió n se c o n c ib e a sí e n u n d o b le a s p e c to . P o r u n a p a rte,
v u ln era e l m o n o p o lio so c ia l d el c o n o c im ie n to refleja d o en
la d iv isió n d el tra b a jo m a n u a l e in te le c tu a l, y la s d iv e r sa s
fo rm a s d e e str a tific a c ió n d e e s te ú ltim o , c o m o o c u r re en
el c a so d e las p r o fe s io n e s . P o r o tra , e n tra en c o n tr a d ic ­
c ió n co n lo s v a lo r es y c r ite r io s q u e la c la se h eg e m ó n ic a
im p o n e a tra v é s d e las in s titu c io n e s so c ia le s , e n ta n to p ro­
cu ra d e u n e s p a c io a u tó n o m o a lo s u su a r io s d e d ic h o tra­
b a jo e s p e c ia liz a d o . E n e l c a s o c o n c r e to d e la p sic o lo g ía ,
la d e sp r o fe sio n a liz a c ió n sign ifica:

a) T ra n sferir c o n o c im ie n to d ir e c ta m e n te a lo s u su a ­
r io s q u e n e c e sita n d el m ism o sin la m ed ia ció n de
o tr o s p r o fe s io n a le s, c o n v ir tié n d o le s en a u top resta -
ta rio s d e se rv ic io s; y
b) D eleg ar e n lo s u su a r io s lo s c r ite r io s para d efin ir e l

136
u s o d e d ic h o c o n o c im ie n to , a l m a rg en d e la s in s ti­
tu c io n e s s o c ia le s q u e d e te rm in a n su se le c c ió n y for­
m a d e a p lic a ció n .

C on vien e se ñ a la r q u e e x iste n d o s m o d a lid a d e s c o m p le ­


m en ta r ia s d el c o n c e p to d e d e sp r o fe sio n a liz a c ió n , a m b a s li­
ga d a s a c r ite r io s d e e fic ien c ia y efic a cia d e la a cció n p ro ­
fe sio n a l. P or u n a p a r te , p u e d e c o n c e b ir se la d e sp r o fe sio ­
n a liz a c ió n e n té r m in o s d e la eficacia d e u n a e stra te g ia
p ro fe sio n a l. P o r o tra , p u ed e se r c o n sid e ra d a d e sd e la p e rs­
p ec tiv a d e la eficiencia d e d ich a e str a te g ia p r o fe sio n a l. La
efica cia d e u n a a c c ió n p r o fe sio n a l im p lic a n o s ó lo la m o ­
d ifica ción d e lo s e fe c to s s o c ia le s d efin id os c o m o p ro b le ­
m a , sin o la tr a n sfo r m a c ió n d e la s c o n d ic io n e s id en tific a ­
d as c o m o d e te r m in a n te s o r e s p o n sa b le s d e d ich o p ro b le­
m a. La d e sp r o fe s io n a liz a c ió n se en m a rc a a sí en la d im e n ­
sió n p r o fe s io n a l p r ev en ció n -c o r re cc ió n . E n ta n to se tra n s­
fiere in fo r m a c ió n a lo s u su a r io s d e se r v ic io s p r o fe sio n a le s,
se a n ticip a n las c o n d ic io n e s g en era d o ra s d e p ro b le m a s q u e
d ep en d en en c ierta m ed id a d e la p ro p ia a c c ió n d e lo s u su a ­
rio s, y de e sa m a n era se previene su a p arició n . La p re v e n ­
ció n , e s a sí c o n sid e ra d a , form a eficaz d e a cció n p r o fe s io ­
n al y p a ra d ó jic a m e n te se alcan za m ed ia n te u n a d esp r o fe ­
sio n a liz a c ió n , au n c u a n d o sea p a rcia l, d e d ich a a c c ió n e s ­
p ecializa d a .
La e fic ien cia d e u n a a c ció n p r o fe sio n a l h a ce r eferen cia ,
fu n d a m e n ta lm e n te , a la r ela c ió n c o sto -b en eficio en té r m i­
n os d el n ú m er o y tip o de b e n e fic ia r io s d e u n a in v e r sió n
so c ia l ca n a liza d a a tra v és d e se r v ic io s in s titu c io n a le s. La
d e sp r o fe sio n a liz a c ió n , en ta n to sig n ifica d esp la za r la im ­
p a r tic ió n de p a rte d e lo s se r v ic io s a lo s p r o p io s u su a r io s,
r ed u ce lo s c o s to s p r o fe s io n a le s a la v ez q u e a u m e n ta la
co b e rtu r a d e d ic h o s se r v ic io s. A un c u a n d o e le m e n to se ­
c u n d a rio en la p o n d e r a c ió n d e u n a e stru c tu r a so c ia l d el
tra b a jo in te le c tu a l e sp e cia liz a d o , e s ta m od alid ad d e la d e s­
p r o fe sio n a liz a c ió n n o e s d e d e sd eñ a rse , m u y p articu lar-

137
m e n te e n p a ís e s co n d e fic ien cia s d e se r v ic io s in stitu c io n a ­
les y b a jo s ín d ic e s d e in co r p o r a c ió n ed u ca tiv a .

C onsideraciones finales

H e m o s p la n te a d o u n a a lter n a tiv a d e c o n ce p tu a liz a c ió n


p r o fe sio n a l d e la p sic o lo g ía . In d e p e n d ie n te m e n te d e la s
c a r a c te r ístic a s o r ig in a les q u e ten g a la p r o p o sic ió n p er se,
su v a lo r fu n d a m e n ta l r e sid e en su a rtic u la c ió n e stre ch a
co n u n a fo rm u la ció n e p iste m o ló g ic a de la p sic o lo g ía y con
su in se rc ió n en la c o m p le ja red d e la d iv isió n d el tra b a jo
en u n a so c ie d a d c la sista . La fo rm a e sp ec ífica q u e a d o p ta
la p r o p o sic ió n d el p erfil ela b o r a d o n o e s la ú n ic a p o sib le ,
p ero tien e la v ir tu d d e se r c o n g ru e n te co n s u p u e s to s m ás
g en er a le s r e sp e c to a la c ie n cia y la so cie d a d . P e n sa m o s
q u e e s te d eb e se r e l c rite r io q u e n orm e lo s a n á lisis y d is­
c u s io n e s p o ste r io r e s r ela tiv a s a n u e str a d iscip lin a .

R E F E R E N C IA S

Gr a m s c i , A.: La F orm ación de los In telectu a les. M éxico:


G rijalb o, 1967.
K a m i n , L. J.: I.Q.: S cience and Politics. L on d res: P en gu in ,
1978.
R i b e s , E.: V aloración Crítica y P erspectivas de D esarrollo
del M odelo C urricula r Izta cala Trabajo. P r e se n ta d o en
el P rim er C o loq u io In te r n o d e A n á lisis y D esa r ro llo
C u rricu lar d e la E N E P -Iztaca la, 1979b.
R i b e s , E.: E l d e sa r r o llo g ra m a tica l en n iñ o s: un a n á lisis
te ó r ic o y e x p er im e n ta l. R ev ista M exicana de Análisis
de la C onducta, 1979b, 5, 83-112.
R i b e s , E.: C o n sid e r a c io n es M eto d o ló g ic a s y P r o fe sio n a le s
so b r e el A n á lisis C o n d u ctu a l A p licad o. R ev ista M exica­
na de A nálisis de la C onducta, 1980, 6, 89-102.
S e H o e n f e l d , W . N.: N o te s o n a B it o f P sy ch o lo g ic a l N on-

138
se n se : «R ace D iffe r e n c e s in In te llig e n c e » . Psychological
R ecord, 1974, 24, 17-32.
T a l e n t o , M. y R i b e s , E.: C o n sid e r a c io n es so b r e el p a p el
so c ia l d el p sic ó lo g o . E n R ib es, E., F ern á n d ez, C., R u e­
da, M., L óp ez V., F. y T a len to, M. E nseñanza, ejercicio
e investigación de la Psicología: un m o d elo integral.
M éxico: T rilla s, 1980.
W a t s o n , J. B.: P sy c h o lo g y as th e b eh a v io r ist v ie w s it. Psy­
chological R eview , 1913, 20, 158-177.

139
I ND I CE

P rólogo, p or R a m ó n B a y é s ....................................... 7

A m a n era de in tr o d u c c ió n y a d verten cia . . . 13

1. La n a tu ra leza d e la s le y e s en el e s tu d io d el c o m ­
p o r ta m ie n to .......................................................... 19

2. C o n c ep tos m e n ta lista s y p r á ctic a s id e o ló g ic a s 37

3. T ó p ic o s y c o n c e p to s en la teo ría d e la c o n d u c ta 49

4. ¿ S e ha a b o rd a d o el len g u a je d esd e el a n á lisis


de la c o n d u c t a ? ........................................ 73

5. C o n sid e ra cio n es m e to d o ló g ic a s y p ro fe sio n a le s


so b r e e l a n á lisis c o n d u ctu a l a p lica d o . . . 99

6. La p sic o lo g ía ¿una p r o f e s i ó n ? ....................... 121

Você também pode gostar