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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

Faculdade de Ciência Biológicas e Ambientais

P1

BRENDA LEITE CAVLAK

RELATÓRIO I

Manipulação asséptica e técnicas de semeadura

DOURADOS – MS

2022
O objetivo da aula foi apresentar aos alunos sobre a importância da manipulação
asséptica dentro do laboratório de Microbiologia, com o intuito de prevenir possíveis
contaminações nas amostras. Além disso, foram apresentadas técnicas de
semeadura e coloração de colônias bacterianas que serão utilizados em aulas
posteriores.

Para a ministração da prática de maneira produtiva, a aula foi dividida em três


etapas, sendo, respectivamente, manipulação asséptica e técnicas de semeadura,
nutrição e crescimento e coloração.

Durante as aulas, utilizamos o bico de Bunsen, equipamento essencial para um


laboratório de Microbiologia, pois o fogo fornece um ambiente asséptico para se
trabalhar em volta, foram utilizados também placas de Petri, alça e agulha
microbiológica para coletarmos as amostras bacteriológicas e tubos de ensaio
contendo as substâncias necessárias para cada uma das três etapas da aula.
A primeira etapa da aula foi referente às técnicas de semeadura, onde foi
disponibilizado uma placa com microrganismo na bancada para que pudessemos
realizar a semeadura de Klessiella pneumoniae em três tubos com diferentes meios
de cultura, sendo eles: Meio inclinado (sólido), meio semi sólido e meio liquido.
A semeadura em meio inclinado é utilizada quando já se conhece o microrganismo
analisado e o intuito é manter um estoque deste organismo vivo, deve ser feita com
o auxilio da agulha microbiológica, realizando uma inserção central até o final da
agulha, após isso deve-se retornar até chegar à superfície do agar e realizar uma
estria em zigue zague.
No meio semi sólido o objetivo é observar a mobilidade dos microrganismos, em
especifico, dos microrganismos que contêm flagelos, pois a concentração de agar
deste meio permite sua movimentação.
Enquanto que no meio liquido o foco está em propiciar o crescimento
microbiológico.
Foi visto também a técnica de esgotamento, onde se utiliza a alça microbiológica,
previamente flambada e esfriada, com a finalidade de obter colônias isoladas ou
para saber se a colônia está pura. Nessa técnica, é importante esgotar o
crescimento das colônias bacteriológicas, apenas encostando levemente a alça na
amostra e inoculando em zigue zague até a metade da placa depois girar a placa
em 90°C e ir até a metade e depois a outra metade.
A segunda etapa da aula foi sobre nutrição e crescimento bacteriano, onde foram
realizados experimentos para demonstrar a influência de fatores físicos, como
temperatura, ph, umidade no crescimento e multiplicação microbiológica.
E, por fim, a terceira etapa da aula, era referente a coloração, onde foi feita uma
demonstração do procedimento de coloração de Ziehl Neelsen e, logo em seguida,
os alunos realizaram a coloração de Gram, principal procedimento para coloração
de microrganismos e de extrema importância para a microbiologia médica, uma vez
que auxilia na identificação de possíveis microrganismos patogênicos.
Para a coloração de Gram, foi necessário seguir algumas etapas: Pipetar 1 gota de
solução salina na lâmina, coletar a colônia bacteriana e espalhar sobre a lâmina
com a solução salina, fixar o esfregaço no bico de Bunsen, aplicar o cristal violeta
por 1 minuto, lavar com água corrente, aplicar lugol por 1 minuto, lavar com água
corrente, lavar com descorante até que todo o excesso do corante cristal violeta seja
removido (aproximadamente de 10 a 15 segundos), lavar com água, aplicar fucsina
e deixar por 1 minuto, lavar com água corrente, secar bem e, então, visualizar a
lâmina no microscópio óptico.
Ao final do experimento, foi possível diferenciar as bactérias gram-positivas, que por
apresentarem uma espessa camada de peptideoglicano e ácido teicóico na
composição da parece celular, ao entrar em contato com o álcool-cetona do
descorante, sofre desidratação e se coram de vermelho. Enquanto que as Gram-
negativas possuem uma camada mais fina de peptideoglicano e mais lipídeos em
sua composição de maneira que o cristal violeta não se fixe e seja removido com o
descorante, restando apenas o corante fucsina.

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