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pescoço
Prof. João Faustino
Objetivos
• Identificar os principais artérias da cabeça e pescoço.
• Identificar os principais veias da cabeça e pescoço.
• Relacionar os casos clínicos com a vascularização da cabeça e
pescoço.
Ramos da a. carótida comum
Ramos da artéria carótida externa
Ramos da artéria carótida externa
a. Facial
a. Maxilar
a. Temporal
a. Occipital
a. Auricular posterior
DRENAGEM DA
CABEÇA E PESCOÇO
Drenagem da cabeça e
pescoço
Drenagem da cabeça e
pescoço
• Veia facial
- Início: ângulo medial do olho
V. supra-orbital + V. Supratroclear
- Trajeto: posterior à a. facial –
trajeto mais retilíneo.
- Na bochecha: recebe v. facial
profunda do plexo v. pterigoideo;
- Abaixo da borda inferior da
mandíbula: recebe a divisão anterior
da v. retromandibular;
- v. facial + v. retromandibular = v. facial
comum
Drenagem da cabeça e
pescoço
• V. temporal superficial
- Penetra no parênquima
parotídico, onde recebe a v.
maxilar = v. retromandibular
- Divisão posterior da veia
retromandibular: recebe a v.
auricular posterior = v.
jugular externa
Drenagem da cabeça e
pescoço
Drenagem
• Veias Cavas
• Seio coronário
• Sistema Ázigo
CASOS CLÍNICOS
CASO CLÍNICO
EPISTAXE
CASO CLÍNICO EPISTAXE
• AJFT, 49 anos, sexo masculino, apresentou o primeiro episódio de
epistaxe anterior à esquerda em janeiro de 2000 quando foi tratado
com ligadura em uma artéria mais anterior do septo nasal. Nesta
mesma época foi diagnosticada uma hipertensão arterial sistêmica
que foi tratada com uso de atenolol 25mg por dia. O paciente evoluiu
assintomático até 17 de julho de 2001, quando apresentou novo
episódio de epistaxe (agora posterior) na coana nasal esquerdo.
Sendo realizado, no dia seguinte, uma ligadura na artéria mais
posterior em relação a cavidade nasal. Após um dia do procedimento
o paciente apresentou novo episódio de epistaxe, sendo realizado
então arteriografia e embolização.
• A arteriografia mostrava uma área suspeita de sangramento em artérias
mais basais (próximas ao “tronco” arterial principal). Foi então
realizado embolização das artérias suspeitas de sangramento. Na
admissão na enfermaria o paciente apresentava-se sem sangramento
ativo e queixava-se de intensa dor facial na região maxilar à esquerda.
Ao exame físico de entrada, o paciente apresentava-se em bom estado
geral, eupneico, afebril, normotenso e com palidez cutânea e de
mucosa. Apresentava lesão necrótica em asa do nariz à esquerda com
extensão para pele de região nasolabial adjacente e com crostas nas
bordas da lesão. Na oroscopia notavam-se úlceras no palato e fístula
oronasal na região de palato duro (Figura 6).
• Os exames laboratoriais mostraram hemoglobina de 10mg/dl,
hematócrito de 31% e ausência de coagulopatias. Foi realizada
tomografia computadorizada que mostrou lesão de partes moles em
região de vestíbulo nasal esquerdo (Figura 7), sem outras alterações.
Foi tratado com cuidados locais com lavagem nasal (soro fisiológico),
uso tópico de violeta de genciana e sintomáticos, evoluindo sem
recorrência da epistaxe. Recebeu alta hospitalar no décimo dia de
internação sem progressão da necrose tecidual e já com formação de
tecido de granulação nas bordas da lesão.
FIGURAS