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Nazia de Lurdes
Universidade Save
Maxixe
2023
Cátia da Lucrência Julião Cabral
Nazia de Lurdes
Universidade Save
Maxixe
2023
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Índice
Índice...........................................................................................................................................2
Introdução...................................................................................................................................3
1.3. Metodologia.....................................................................................................................3
Conclusão..................................................................................................................................12
Referência Bibliográfica...........................................................................................................13
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Introdução
1.3. Metodologia
BALASSA (1973) propõe que se defina Integração regional como um processo e uma
situação, isto é:
Afirma PADULA (2010, citado em CALICH, 2018) que partimos da premissa inicial de que
o objectivo de um processo (ou um projecto) de integração regional deve ser que os países
partícipes se desenvolvam economicamente e socialmente, reduzam sua dependência e
vulnerabilidade externa, ganhem autonomia estratégica e projecção de poder no sistema
internacional. Dessa forma, acredita-se que integração regional seria, como lembra COUTO
(2013), a transformação de um “espaço geográfico num ambiente de integração política,
econômica e social”, sendo parte de um processo de desenvolvimento holístico e conjunto.
União Europeia (UE), a UE possui uma série de instrumentos de finanças públicas, como
o Orçamento Geral da União Europeia, que financia políticas e programas em áreas como
agricultura, coesão regional e inovação;
União Monetária da África Ocidental (UMOA), esta união compreende oito países da
África Ocidental que compartilham uma moeda comum, o franco CFA. Os membros
coordenam suas políticas fiscais e monetárias em conjunto;
O MERCOSUL, formado por países da América do Sul, trabalha em conjunto para
coordenar políticas econômicas e comerciais, incluindo questões fiscais;
Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), busca promover a integração
econômica entre os países membros, o que inclui a coordenação de políticas fiscais para
facilitar o comércio e o investimento;
União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), esta organização procura a integração e a
cooperação entre os países sul-americanos, o que inclui a discussão e coordenação de
políticas fiscais;
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PADULA (2010, citado em CALICH, 2018) afirma que a primeira “onda regionalista” com
preponderância no cenário internacional contemporâneo teve início no pós-Segunda Guerra
Mundial, quando houve o início da conformação da União Europeia.
Blocos económicos;
Blocos comerciais; e
Blocos de produção.
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são consideradas sujeitas de Direito Internacional e concebidos como uma síntese de poderes
Segundo Luizella Giardino 2010 diversas são as fases de integração passiveis de escolha a
partir do grau pretendido de aprofundamento no processo integracionista. Para formar um
grupo regional é necessário que os Estados passem por diversas fases de integração tais como:
monetária e cambial para uma autoridade comunitária supranacional que obrigue com
suas decisões aos Estados membros; e
v. Integração Económica Total: Passa-se a adoptar uma política monetária, fiscal,
social e anticiclica uniforme, bem como se delega a uma autoridade supranacional
poderes para elaborar e aplicar essas políticas. As decisões dessa autoridade devem ser
acatadas por todos os Estados-membros.
Para LOURENÇO (2020) quando se fala de finanças faz-se referência a tudo o que tem haver
com os fenómenos de captação de receitas e de realização de despesas que permitam a
satisfação de necessidades económicas. E em particular nas finanças públicas, aponta-se para
a actividade económica de um ente publico tendente a afectar bens à satisfação de
necessidades que lhe são confiadas.
Por outro lado, a integração regional, quando em sua forma multidimensional (GUDYNAS &
BUONOMO, 2007) ou seja, englobando tanto aspectos econômicos quanto políticos,
estratégicos e sociais-, pode representar uma ferramenta de recuperação do dinamismo
econômico para os países envolvidos, além de possibilitar a absorção de economias de escala,
sendo uma influência positiva na atração de investimentos e no aumento da eficiência
econômica (GONÇALVES, 2004). Desta forma, os processos de formação de blocos
regionais podem ser uma ferramenta para a articulação de estratégias de desenvolvimento
econômico conjunto, implicando, outrossim, ganhos sociais.
Como explica SOUSA FRANCO, a expressão finanças públicas pode utilizar-se em vários
sentidos:
Por outro lado, de acordo com TRINDADE (2006) a integração regional é o processo pelo
qual dois ou mais Estados ou Nações concordam em cooperar e trabalhar em conjunto para
alcançar a paz, estabilidade e a riqueza. Normalmente a integração envolve um ou mais
acordos escritos que descrevem detalhadamente as áreas de cooperação, bem como alguns
órgãos de coordenação que representam os países envolvidos. A integração regional pode ser
definida como o meio pelo qual se procura reunir noções em busca de igual objectivo,
visando-se, principalmente, ao crescimento mútuo.
Assim sendo, podemos dizer que a relação entre Finança Públicas e Integração Regional singe
no facto de que a Integração Regional assume dois pontos importantes das Finanças Públicas
no acto de celebração de acordos de cooperação entre dois ou mais Estados ou Nações em
sentido orgânico e em sentido objectivo.
Ao nível da região da SADC, seu tratado constitutivo de 1992 coloca como objectivos
primários da organização:
Existem na África Austral outros organismos de que Moçambique não faz parte como a
SACU (União Aduaneira da África Austral) e a COMESA (Mercado Comum da África
Oriental e Austral) e que aplicam tarifas elevadas para países não membros. Todavia,
Moçambique para além de ser membro da SADC tem acordos bilaterais com diversos
membros da COMESA.
De acordo com MATIMBE (2008) a política externa de Moçambique tem sido caracterizada
por um grande protagonismo nos assuntos regionais, o que fez com que o país se destacasse
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em várias etapas da integração regional. Apesar da política externa diversificada virada para a
“procura de mais amigos e mais parcerias” a nível internacional, é na região da SADC e no
continente africano que se localiza a maior parte das representações diplomáticas de
Moçambique.
geoestratégica e a abundância de recursos naturais para além de ter uma grande capacidade de
fornecer energia elétrica à maioria dos países da região através da Barragem de Cahora Bassa,
a maior barragem hidrelétrica existente na região, que ainda se encontra subutilizada.
(MATIMBE, 2008)
O papel histórico desempenhado por este país na libertação dos países da região, que ainda se
encontravam sob dominação de regimes minoritários, atribui-lhe um lugar de destaque na
política regional.
A SADC estabeleceu diversos protocolos entre os quais o protocolo comercial que define
prazos para a retirada total de direitos de importação entre os países membros, segundo o
Ministério da Indústria e Comercio (MIC) a saber:
Nesse contexto, em matéria de convergência económica, a SADC definiu como suas metas os
seguintes objectivos, que deveriam ser atingidos pelos países que iriam integrar o grupo:
De acordo com a Agenda 2025 (2013:49) os acordos no âmbito da SADC que permitem a
importação de bens sem pagamento de tarifas alfandegárias prejudicam a produção nacional.
Por um lado, implicam a entrada massiva de bens alimentares, não tendo os produtores
nacionais capacidades para competir nos preços. Por outro lado, a indústria de bebidas e
algumas indústrias alimentares de capital sul-africano implantado em Moçambique resultam,
principalmente, das vantagens dos elevados custos de transporte de bens pesados. A abertura
da economia nacional pode aumentar a vulnerabilidade da eficiência produtiva nacional, por
meio da distorção dos incentivos do mercado nacional, pela ausência da competitividade e
especialização produtiva.
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Conclusão
Referência Bibliográfica
DEODATO, Alberto. Manual de Ciência das Finanças. 17ª ed. São Paulo: Saraiva, 1980.
ambiente para oportunidade de negócio. Caso de Moçambique (2000 a 2007), Maputo 2008
PEREIRA, P., et al. Economia e Finanças Públicas. 3ª ed. Escolar Editora, 2009.
ROSA Jr, L.E.F. Manual de Direito Financeiro & Direito Tributário. 18ª ed. Riode Janeiro,
São
TORRES, R.L. Curso de Direito Financeiro e Tributário. 12ª ed. Rio de Janeiro, São Paulo,
Recif: Renovar, 2005.
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https://aterraeredonda.com.br/blocos-regionais/
https://www.mic.gov.mz/por/Noticias/Mocambique-acolhe-primeiro-Forum-de-Negocios-da-
SADC