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Traumatismos cranianos, Agnosia, Amnésia, Afasia, Apraxia, Disartria são apenas algumas

condições desenvolvidas no seguimento de lesões cerebrais. Lesões essas que comprometem


processos como a aprendizagem, a memória, a produção ou receção de linguagem, a atenção e
muito outros. O nosso cérebro é, portanto, um componente essencial para o ser humano. Para
além de estar intimamente envolvido com o modo de pensar, sentir e comportar, ele é o centro
de controlo de quase todas as atividades vitais necessárias à sobrevivência, assim como, de
quase todas as emoções. Para complementar, Jean Piaget e William Perry explicavam “a
aprendizagem é facilitada pelo mecanismo que compreende representações simbólicas dos
processos mentais que é ativamente construído pelos aprendizes com base nas estruturas
cognitivas existentes. Portanto, o processo de ensino/aprendizagem deve-se concentrar no
desenvolvimento da estrutura intelectual existente.”

Em vista disso, é fulcral estimular regularmente as estruturas cerebrais, bem como treiná-las, de
forma a trabalhar a componente cognitiva. O treino cognitivo focado nas estruturas é o modelo
mais adequado, na medida em que, permite exercitar as estruturas cerebrais e, por efeito, ativar
circuitos neuronais não utlizados até então melhorando, em simultâneo, o funcionamento destes
últimos.

Primeiramente, antes de explicar e aprofundar o treino cognitivo focado nas estruturas, é


importante compreender o que é um treino cognitivo, visto que, é um conceito pouco entendido
por quem não está envolvido com a matéria.
Pensemos no treino cognitivo como se fosse um treino físico. Tanto um como outro têm em
vista desenvolver “maior força”, resistência, coordenação e flexibilidade. A diferença reside no
facto de o treino físico apurar as habilidades físicas e o treino cognitivo se canalizar nos
processos cognitivos usados pelo nosso centro de processamento para absorver, armazenar,
recuperar, organizar, aplicar e raciocinar informação. O nosso foco são as estruturas cerebrais e
como aprimorá-las em caso de acidentes que as tenham comprometido ou como forma
preventiva.

Mas como é que possível recuperar após uma lesão cerebral? Como se consegue ter uma vida
dita “normal” depois de sofrer um acidente? O ser humano tem a capacidade de se adaptar e de
compensar estruturas e funções neurais, isto é, tem plasticidade cerebral. Esta está relacionada
com a capacidade que temos de neurogénese (criação de novos neurónios), assim como, de nos
adaptarmos às novas informações (resultantes das experiências e aprendizagens, processadas
sensorialmente). Por meio de mecanismo de suplência, o cérebro compensa funções perdidas ou
maximiza funções mantidas em caso de lesão cerebral. De forma mais simplista, após uma
lesão, o cérebro “transforma-se” e reorganiza-se continuamente. Porém, o processo de
plasticidade diminui progressivamente com a idade, o que explica o porquê deste treino ser mais
direcionado para crianças e adolescentes. SE CALHAR, DEVIAMOS FAZER UMA PONTE
COM PIAGET POR CAUSA DO PROCESSO DE MATURAÇÃO CEREBRAL E AO
MESMO TEMPO REFORÇAMOS O FACTO DE ESTE PROGRAMA MAIS DIRIDO A
CRIANÇAS E ADOLESCENTES (POR CAUSAS DOS ESTÁDIOS QUE ELE PROPÔS)

g Contudo, reforçar o facto de que este treino também pode ser feito por adultos e idosos,
referindo artigos

Pesquisas recente apoiam o facto de o cérebro, como sistema integrada que é, deve, por isso, ser
treino de forma integrada.

Processos cognitivos trabalhados nos programas de treino cognitivo focado nas estruturas:
atenção, processamento visual e auditivo, integração sensorial, memória, funções cognitivas
(como a MT, o controlo inibitório e flexibilidade cognitiva) e funções cognitivas de ordem
superior (raciocínio lógico e abstrato).

g Falar sobre os programas

g DAR A NOSSA OPINIÃO

Partes do livro:

The cerebral cortex, the outermost layer of the brain, is the source of the highest levels of
sensory-motor and cognitive processing. In summary, the compromised cortex of the frontal
lobe is dedicated to motor control, the parietal lobe is concerned with the processing of touch
and other somatosensory information, the occipital lobe is involved in visual perception and the
temporal lobe is essential for the processing of auditory information. and occipital the visual

Tests can be broadly grouped into two fields: group tests versus individual tests. Group tests
are largely pencil and paper measurements suitable for testing large groups of people at the
same time. Individual tests are instruments that, by their design and purpose, should be
administered one by one. Neuropsychological tests are used to assess people with known or
suspected brain dysfunction. Neuropsychology is the study of brain-behavior relationships.
Over the years, neuropsychologists have found that certain tests and procedures are highly
sensitive to the effects of brain damage. Neuropsychologists use these special tests and
procedures to make inferences about the locus, extent, and consequences of brain damage. A
full neuropsychological evaluation typically requires three to eight hours of individual testing
with an extensive battery of measurements. Examiners must un dergo advanced training
covering ...

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