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TECNOLOGIAS APLICADAS
EPF.MOD.064/04
DÍODOS DE POTÊNCIA
Os díodos de potência são dispositivos semicondutores capazes de conduzir
corrente elétrica apenas num sentido, funcionando como interruptores.
São compostos por duas camadas, uma de um cristal tipo P ( carregado
positivamente) e uma camada de cristal N ( carregado negativamente), a
junção criada entre eles permite a passagem da corrente elétrica num único
sentido.
A diferença dos díodos de potência dos díodos comuns é uma terceira
camada denominada N extra, esta camada possibilita que os díodos de
potência possam suportar tensões elétricas mais elevadas.
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DÍODOS DE POTÊNCIA
DÍODOS DE POTÊNCIA
A junção extra N é uma camada de metal geralmente cromo, platina ou
tungstênio.
Essa camada possibilita que o díodo trabalhe com tensões elevadas e com
correntes maiores, permitindo que estes díodos trabalhem em circuitos de
grande potência.
Uma outra função desta camada extra é a de facilitar a dissipação de calor
dos díodos, uma vez que conduzem grande quantidade de corrente elétrica.
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DÍODOS DE POTÊNCIA
O funcionamento de um díodo de potência é muito semelhante ao de díodo
convencional, a diferença dá-se na camada N, camada extra de metal
abordada anteriormente. Esta camada tem a função de um cristal do tipo N,
exercendo o papel da camada N no funcionamento do díodo.
DÍODOS DE POTÊNCIA
Para saber se um díodo de potência está a trabalhar como interruptor
fechado ou aberto, basta ter em atenção as seguintes configurações de
polarização:
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TIRÍSTOR
A função de um tirístor é de abrir e fechar circuitos com grandes cargas,
como motores, eletroímanes, aquecedores, converter CA em CC, CC em CA.
Os tirístores trabalham sempre entre dois
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TIRÍSTOR
Tipos de tirístor:
SCR (Silicon Controlled Rectifier)
Foto SCR
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A
É constituído por quatro camadas de material
semicondutor PNPN (silício), originando três
junções PN. Possui três terminais designados por G
Ânodo (A), Cátodo (K) e Gate (G) ou Porta.
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Gate
K A Ânodo
G
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Disparo síncrono ou
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Controlo de fase
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Na prática não se aplica ao tirístor uma tensão tão alta como VRO, pois
isso pode danificar o dispositivo. O que se faz é aplicar um impulso
positivo à gate e, ainda que seja relativamente baixa a tensão direta
(muito inferior a VRO) o SCR passa rapidamente ao estado de condução.
Quando o tirístor entra em franca condução a tensão da fonte vai
praticamente ficar aplicada integralmente na carga do circuito, pois uma
vez que a resistência interna cai a um valor muito baixo, também assim
acontece à tensão entre o ânodo e o cátodo.
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FOTO SCR
Também é designado por SCR controlado por luz ou LASCR (Light Activation
SCR).
Trata-se de um SCR cujo disparo é realizado mediante uma radiação
luminosa.
Se expusermos a junção PN central à luz, através de uma janela e lente,
esta se comportará como um foto díodo, disparando o SCR.
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TRIAC
O TRIAC, tal como o tirístor, é um componente usado para o controlo de potência.
O TRIAC é um tirístor de AC também designado por díodo controlado de silício
bidirecional.
O tirístor conduz a corrente só num sentido. Para regular a corrente alternada numa
carga, com dispositivos semicondutores de potência, é necessário o uso de dois
tirístores, logicamente montados em paralelo e em oposição. Para realização
destes dois dispositivos num só criou-se o TRIAC.
TRIAC
Mediante um só TRIAC é possível o controlo de onda completa, com o que se
obtém notáveis vantagens sobre o emprego de tirístores.
Vantagens do TRIAC face a dois tirístores:
Utilização de um só componente e, portanto, um só dissipador.
Circuitos de disparo mais simples.
Estas duas vantagens traduzem-se logicamente numa redução do preço do
equipamento e numa maior fiabilidade.
No entanto, a corrente necessária a aplicar à gate do TRIAC para conduzir é
superior 2 a 4 vezes à que é necessária aplicar à gate de um tirístor.
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TRIAC - FUNCIONAMENTO
A comutação do estado de bloqueio ao estado de condução do
TRIAC pode ser conseguido tanto com o terminal MT1 positivo em
relação a MT2, como na situação inversa e com impulsos
positivos ou negativos na gate (G).
Os TRIACs comuns precisam apenas de alguns miliamperes de
corrente na gate para disparar, controlando correntes que podem
chegar a centenas de amperes.
Para manter o TRIAC no estado de condução, uma vez suprimido
o sinal de disparo na gate, é necessário que a corrente que
atravessa o componente seja superior à corrente de manutenção
indicada pelo fabricante (IH).
TRIAC
Constituição e aspeto exterior
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IH - Corrente de manutenção
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TRIAC – UTILIZAÇÃO
O TRIAC é usado em circuitos de corrente alternada, para controlar a
corrente na carga.
É usado por exemplo nos reguladores de intensidade luminosa (light
dimmer), no controlo da velocidade de motores e no controlo de resistências
de aquecimento.
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