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TRANSPORTES
LICENCIATURA EM GESTÃO AERONÁUTICA
LEGISLAÇÃO AÉREA- LA
Luanda-2023
LICENCIATURA EM GESTÃO AERONÁUTICA
LEGISLAÇÃO AÉREA- LA
AUTORES:
Piedade Lucrécia João Capitango
Paula Roberto Makacaca
Miguel Oliveira João
Morança Isabel Da Silva
Este trabalho foi julgada e aprovada pela banca examinadora abaixo-assinado para
obtenção do de nota, no Curso de Gestão, Aeronáutica, na Disciplina de Legislação Aérea
Luanda, _________/_______/2023
DOCENTE
Grandes seriam as dificuldades para uma aeronave comercial realizar uma linha
aérea internacional, com sobrevôo e escalas em diversos países; com diferentes idiomas
e onde as tripulações tivessem que efetuar as comunicações em línguas diferentes; com a
utilização dos mais diversificados auxílios à navegação e das mais variadas cartas
aeronáuticas. Certamente, sem os acordos internacionais estabelecidos tornaria o
transporte aéreo internacional impraticável, ou, no mínimo, inviável sob o aspecto
econômico e de segurança.
Objectivos da Pesquisa
Objectivo Geral:
Apresentar a relevância dos acordos Internacionais da Aviação Civil no Desenvolvimento
da Aviação comercial.
Objectivos Específicos:
Conhecer a história da Aviação Civil no âmbito internacionais;
Identificar os acordos internacionais da Aviação Civil;
Analisar os acordos internacionais da Aviação Civil e seu impactos para aviação
actual;
JUSTIFICATIVA
A razão que levou a pesquisa desta temática, relacionou-se ao facto de que os
acordos internacionais da Aviação Civil deram origem as bases das leis do espaço aéreo,
nacionalidade de aeronaves, certificado de aeronavegabilidade, modos de transporte, e
contribuiram para que hoje o transporte aereo ser o mais seguro e com pouco tempo em
trânsito, sustentabilidade económica e ambiental etc.
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principal autoridade da aviação civil internacional, para compreender em que contexto
nasceram as regras da aviação e sues principais acordos Internacionais.
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I - REVISÃO DA LITERATURA
Dentro deste Capítulo, será mencionadas as abordagens mais sustentadas sobre os
principais conceitos de acordo Internacionais, História da Aviação Civil bem como as
principais conveção Inter nacionais da Aviação civil, basenado-se nas ideias de: Ariosi,
Machado Washingtom e Soares.
1.DEFINIÇÃO E CONCEITOS
1.1.1 ACORDO
Sengundo Rezek (2010:14), assevera que, Acordo é todo tratado formal conclído
entre pessoas jurídicas de DIP, e destinado a produzir afeito ou resultado jurídico.
Já na Visão de Costa (1955:336):
Acordo são estipulações formais entre dois ou mais estados, ou
ainda pessoas de Direito Internacional Público, mediante as
quais se cria, modifica ou se extingue uma determinada relação
jurídica.
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Em conformidade com a Lei da aviação civil (lei n 14/19 de 23 de Maio), no artigo
7, alinha o, define como:
Com o advento do avião marcado pelo voo pioneiro do 14 Bis, projetado e pilotado
pelo brasileiro Alberto Santos Dumont, e realizado em 1906 — a humanidade entrou
numa nova era: a da associação do encantamento do voo, tal como Ícaro, à velocidade
pretendida e sonhada por tantos por tanto tempo. O avião, a exemplo das asas construídas
por Dédalo, propiciou ao Homem a capacidade de ultrapassar obstáculos, como
montanhas, rios e oceanos, reduzindo assim o tempo de viagem, encurtando distâncias.
O avião, sem qualquer dúvida, encerra o fascínio da humanidade pelo voo e pela
velocidade, além de ser o mais espetacular instrumento de aproximação dos povos e de
promoção da paz. Mercê de sua contínua evolução tecnológica, transportando cada vez
mais passageiros e carga a distâncias cada vez maiores e com maior rapidez, a qualquer
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hora do dia e da noite e em, praticamente, quaisquer condições meteorológicas, o avião é
o amálgama físico da globalização.
Por volta do ano 1500, Leonardo da Vinci idealizou diversas máquinas voadoras,
baseadas no conceito de “bater asas”, como os pássaros. Em 1655, o físico e matemático
inglês Robert Hooke foi o primeiro a perceber que voar conforme os pássaros era
impossível para os homens e que o voo só seria possível com o auxílio de alguma espécie
de motor artificial. Porém, o verdadeiro precursor da aviação é o britânico George Cayley,
que desvendou os princípios da aerodinâmica e compreendeu que para voar era preciso
superar duas forças: a do peso e a do arrasto.
Contudo, para que o avião pudesse cumprir sua destinação histórica, como
transporte aéreo em todos os rincões do mundo, foi necessário que evoluísse para o
conceito de uma Aviação Civil Internacional, cujo os principais impusionador, foram os
acordos Internacional Aviação Civil, com vistas a suportar a actividade de transporte
aéreo e possibilitar o desenvolvimento desse mercado, tanto em nível nacional como
internacional, foram estabelecidas normas técnicas internacionais, e, com base nestas, as
regras nacionais, voltadas para a segurança, eficiência e regularidade das operações
aéreas. Da mesma forma, foi implantada uma ampla e padronizada infraestrutura
aeroportuária e de navegação aérea.
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Transcorridos apenas alguns anos desde o primeiro vôo de uma aeronave mais
pesada do que o ar, 19 países europeus tentaram, pela primeira vez, embora sem êxito,
chegar a um acordo internacional. Todavia, a chamada Convenção de Paris, realizada em
1919, foi a que marcou o início da unificação das regras relativas à navegação aérea
internacional.
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1.3.1.1 OBJECTIVO DA CONVENÇÃO DE PARIS
Nessa conferência foi criada a primeira convenção da aviação, chamada Convenção
Internacional de Navegação Aérea (ICAN), e tinha por objetivo regulamentar da
navegação aérea.
Esta convenção lançou as bases das leis do espaço aéreo, também legislou a respeito
da nacionalidade de aeronaves, certificado de aeronavegabilidade, modos de transporte,
etc.
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1.3.3 CONVENÇÃO DE VARSÓVIA
Esta Convenção teve origem pelo reconhecimento que tiveram vários países, da
utilidade de regular, de maneira uniforme, as condições do transporte aéreo internacional,
no que concerne aos documentos utilizados nesse transporte, tais como: bilhete de
passagem, conhecimento aéreo e nota de bagagem, bem como tratar da responsabilidade
do transportador e de disposições relativas aos transportes aéreos combinados
2ª) Nessa mesma ocasião, vários países presentes reuniram-se em Convenção para
a unificação de certas regras relativas aos danos causados pelas aeronaves a terceiros, na
superfície.
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Fonte: Soares(2013, p:04)
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1.3.6 CONVENÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
(CONVENÇÃO DE CHICAGO)
Esta Convenção foi a mais importante de quantas se realizaram com o objetivo de
estabelecer certos princípios, a fim de que a aviação internacional se desenvolvesse de
maneira segura e sistemática. Com a presença de 52 países, tratou de estabelecer o novo
ordenamento jurídico para a aviação civil internacional.
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em tempos de paz sobre fronteiras, e o que se poderia fazer para manter as instalações de
navegação aérea estabelecidas durante a guerra, muitas das quais estavam situadas em
regiões escassamente povoadas.
Por essas razões, o governo dos Estados Unidos consultou as outras nações aliadas
durante os primeiros meses de 1944. Como consequência dessas conversações, foram
enviados convites a 55 países aliados e neutros para celebrar uma conferência em
Chicago, em novembro de 1944; dos países convidados,compareceram 52.
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promover acordos internacionais para o estabelecimento de princípios e
meios pelos quais a aviação civil internacional se desenvolvesse com
segurança e de forma ordenada, e que o serviço de transporte aéreo
internacional se estabelecesse qualitativa e economicamente;
e estabelecer a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI)
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à facilitação, intercâmbio e padronização de procedimentos, a fim de evitar quaisquer
obstáculos que pudessem dificultar a segura e eficiente circulação de pessoas e cargas
pelo meio aéreo.
Importa referir que as Terceira e Quarta liberdades são da essência dos acordos
bilaterais; ou melhor, referem-se unicamente aos mercados e ligações aéreas entre os dois
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países signatários, sem quaisquer referências a terceiros países. A partir dessas
liberdades básicas, outras foram derivadas e aplicadas nos acordos de serviços aéreos
internacionais, como se segue.
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É o direito de fazer uma escala técnica
(reabastecimento ou manutenção) no
território do outro Estado contratante, sem
2º
embarcar ou desembarcar passageiros ou
carga.
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É o direito de transportar passageiros e
carga entre dois pontos no território do
8º outro Estado desde que o serviço se origine
ou termine com o Estado sede do
transportador.
É importante notar que, sempre que não houver condições de equilíbrio na aplicação
das Terceira e Quarta Liberdades do Ar, não sendo também aplicadas medidas de
compensação, as quais podem ser de naturezas diversas, incluindo-se em direitos
assessórios6, haverá um desequilíbrio comercial real a favor de uma parte em detrimento
de outra.
Por fim, o exercício das duas primeiras liberdades (sobrevôo ou pouso técnico) é
realizado sem a exploração de direitos comerciais; a terceira e quarta liberdade são as
chamadas fundamentais e se constituem no objetivo principal do relacionamento
aeronáutico entre dois países. Finalmente, a quinta liberdade é acessória e, por definição,
complementa a atividade fundamental.
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CONCLUSÃO
Para garantir a segurança, padronização, eficiência e regularidade do tráfego aéreo
internacional foram realizadas três grandes convenções de destaque: Convenção de Paris
(1919); Convenção de Varsóvia (1929); Convenção de Chicago (1944)
Falta a concluir
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1.3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A ORIGEM DOS REGULAMENTOS DE TRÁFEGO AÉREO – Editora Espaço
Aéreo; Prof Soares
A CONSOLIDAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL E SUAS
IMPLICAÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO GLOBAL DE
NAVEGAÇÃO AÉREA – Bruno Garcia Franciscone & Pedro Arthur Linhares Lima,
2021
INTRODUÇÃO À AVIAÇÃO CIVIL – Washington Carlos de Campos Machado,
2019
ORGANIZAÇÕES INTERGOVERNAMENTAIS REGIONAIS DA AVIAÇÃO
CIVIL – Gualdino Rodrigues, 2011/12.
Prof Mauricio Gusman SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL E
NACIONAL, 2007
Lei:
Lei nº 28/21 de 25 de Outubro, Lei da Autoridade Nacional da Aviação Civil
NORMATIVOS TÉCNICOS DO ANAC
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