Apostilas - Ética Cristá

Curso Básico de Educação Teológica a Distância – CBETED
ÉTICA CRISTÃ
A Ética traz os argumentos básicos para que se possam conhecer os
princípios de tomadas de decisões, como também a introdução à
revolução moral. Leva também ao conhecimento moral das
obrigações, dos direitos humanos, das punições impostas aos
infratores, do sexo e casamento. O que faz do homem um ser
imoral?
Teologicamente como resposta cabal podemos dizer que é a

ausência de Deus na vida.
Quem tem a mente de Cristo não mente, não mata, não rouba, não
comete adultérios, etc. II Co 2.16 “Pois quem conheceu a mente do
Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo”
Material preparado para uso em aula de teologia sistemática com

alunos do Curso Básico de Educação Teologica à Distância - CBETED
por Pra. Maria Aparecida da Silva
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escrito, do CBETED - Curso Básico de Educação Teológica a Distância.
As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Corrigida, edição de

1995, da Sociedade Bíblica do Brasil, salvo indicação ao contrário.
Revisado pelo pastor Wanderlei de Lima
Autor: Pra. Maria Aparecida da Silva
Diagramação/Designer: Pr. George
O trabalho literário do escritor é de sua responsabilidade e cedido ao CBETED - Curso

Básico de Educação Teológica a Distância para publicação.
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Apresentação
Este é um dos fascículos que Integram o grupo das 26 disciplinas

componentes do Curso Básico de Teologia por correspondência,
patrocinado pelo Centro Superior de Educação Teológia - CESET, é vinculado
à Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Ministério de Anápolis em
Parauapebas e tem por objetivo oferecer formação teológica básica aos
evangélicos de um modo geral, quer sejam ou não obreiros, especialmente
àqueles que são impossibilitados de, por motivos diversos, frequentar um
curso regular de ensino teológico.
A elaboração dos fascículos deste curso está sedimentada em profunda

base bíblica, acrescida de pesquisas em selecionadas obras de autores
renomados e de reconhecida formação teológica, entre os quais, os de
cunho pentecostal de grande aceitação peio público evangélico, Institutos,
Seminários e Faculdades de Teologia.
O Curso Básico de Teologia por Correspondência tem a duração de dois

anos e é composto das seguintes disciplinas:
Bibliologia O Pentateuco Escola Dominical
História da igreja Ética Cristã Escatologia
As Epistolas (1) Hermenêutica Soteriologia
Doutrinas de Deus Livros Históricos Missiologia
Anjos, Homem e Pecado Heresiologia Geografia Bíblica
Atos dos Apóstolos Teologia Pastoral Livros Proféticos
Cristologia Livros Poéticos Eclesiologia
Homilética Paracletologia
As Epístolas (2) Os Evangelhos
Informações complementares poderão ser obtidas junto ao CESET,

enviando as correspondências para a Rua O, N: 306, Bairro União –
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Para informações
(94) 98168 2083 Pr. Célio - prcelioalves@hotmail.com
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COMO ESTUDAR ESTE FASCÍCULO
Geralmente estudamos muito e não temos um aprendizado

correspondente. Isto pode acontecer, em parte, peio fato de
estudarmos de forma desordenada e sem qualquer metodologia.
Embora resumida, a orientação que passamos a expor, ser-lhe-á de
grande utilidade.
1 - Busque a ajuda divina
Considere que você está estudando a Palavra de Deus, cujo autor e

Intérprete é o próprio Deus. Portanto, ore a Ele dando-Lhe graça e
suplicando entendimento.
Nunca inicie o estudo deste fascículo, sem primeiro orar.
2 - Tenha à mão o material apropriado de estudo
Além da matéria a ser estudada contida neste fascículo, você deve

ter à mão as seguintes fontes de referências e pesquisas:
- Bíblia. Se possível em mais de uma versão.

- Dicionário Bíblico.
- Atlas Bíblico.
- Concordância Bíblica.
- Caderno de apontamentos individuais.
3 - Tenham organização e métodos de estudo
Você deve adquirir o hábito de sempre tomar notas de seus estudos,

pesquisas e meditações. As anotações no caderno deverão ser feitas
de modo organizado, pois, caso contrário, nenhuma utilidade terá.
Procure verificar com cuidado todas as referências bíblicas
procurando descobrir, através deias, o propósito da matéria em
estudo, isto é, o que ela deseja comunicar-lhe. Finalmente, para
melhor fixação do aprendizado, responda as questões elaboradas ao
final de cada capítulo.
OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS
Ao completar o estudo deste fascículo você será capaz de:
 Conceituar Ética Cristã;

 Expor os fundamentos de Ética Cristã;
 Conscientizar de que fomos chamados para viver uma
vida eticamente crista;
 Compreender o que é errado – desviado, afastado
da verdade.
 Valorizar o que é certo – Exato, infalível, evidente
em que não se acha erro.
 Expôr o que é verdadeiro – o que realmente pode
ser comprovado com o que foi dito, exatidão, qualidade
daquilo que é verdade.
 Conhecer os Valores – grau de utilidades das coisas.
Certos do grande aproveitamento que você terá com o presente

estudo, oramos desejando que Deus lhe abençoe.
PANORMA DE ESTUDO HISTÓRIA DA IGREJA
Os termos possuem origem etimológica distinta. A palavra “ética” vem

do Grego “ethos” que significa “modo de ser” ou “caráter”. Já a
palavra “moral” tem origem no termo latino “morales” que significa
“relativo aos costumes”.
Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do

comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma
racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a
moral.
Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas

continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada
indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o
que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito

semelhante. São ambas, responsáveis por construir as bases que vão
guiar a conduta do homem determinando o seu caráter, altruísmo e
virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir
e de se comportar em sociedade.
ÍNDICE
Introdução 10
Etimologia 10
Conceitos de ética 10
O processo ético 11
A ética como um sistema da filosofia 11
Definição da palavra 13
O porquê da ética 13
Ética e a gnosiologia 13
A ética e a metafísica 14
Principais categorias da ética 15
Bens da ética (alvos da conduta ideal) 15
Utilitarismo e pragmatismo. 16
Sócrates (470-400) 16
Bases gnosiológicas da ética de Sócrates 16
Base metafísica da ética de Sócrates 17
Ética da ação 17
Ética da situação 18
Definição básica 18
Flexibilidade e fluxo 19
Nietzsche 19
John Dewey 19
Joseph Fletcher 19
Ética de regras 20
A ética religiosa 20
Religião natural 20
Á ética racionalista 21
Filosofia básica 21
Ética profissional 21
Ética existencial 22
Ética pessoal 25
Ética protestante 27
Ética puritana 29
Ética e moral 30
Alguns tipos de ética 31
Evidência duma ética crista 33
A vontade de Deus 35
A interrelação da ética cristã com as outras disciplina 36
Ética cristã sociologia 36
Ética na família 37
Namoro 38
Noivado 39
Casamento 41
Casamento sem sexo? 42
Mani 42
Orígenes 42
Agostinho 43
Jerônimo 43
Tomás de Aquino 43
Planejamento familiar 43
Adultério 44
Divorcio 45
A posição de Deus a respeito do divórcio 45
No antigo testamento 45
Carta de divórcio entre os Judeus 46
Alguns tipos de famílias primitivas 46
Poliândrica 46
Pologâmica 46
Monogâmica 47
Ética ministerial 47
O obreiro é um homem 47
O obreiro como cidadão 47
Obreiro e seus auxiliares 48
O ministério pastoral 49
A dignidade do ministério pastoral 49
O pastor e a administração da Igreja 50
INTRODUÇÃO
ETIMOLOGIA
A Palavra Ética vem do grego ETIKE-“Ciência da Moral”
Conceitos de Ética
“São normas que devem ser obedecidas por determinados grupos ou
profissões”
”É um estudo crítico da moralidade do viver humano baseado no
conceito de certo ou errado”.
“É na prática aquilo que você pensa e faz”.
“Ciência que trata das origens, princípios e práticas do que é certo e
do que é errado á luz das santas Escrituras, em edição à luz da razão
da natureza”
“Um estudo do exemplo e ensinos de Jesus, aplicados a vida total do
individuo na sociedade, e realizados com auxilio do Espirito Santo”
“A ciência da conduta humana, determinada pela conduta divina”.
“É um conjunto de princípios (normas) a serem observadas na vida
cristã e que dão sentido ao comportamento do cristão dentro da
sociedade”.
“São Preceitos legais e sociais que a família legitimamente
estabelecida deve seguir”.
O homem é uma criatura bidimensional ética vem de sua dimensão

superior ou da participação de sua dimensão superior com forças e
entidades super-humanas, a ética pervertida vem da dimensão
inferior no mero homem cujos valores podem ser pervertidos.
O conhecimento é virtude, sua ética foi intelectualismo moral, tinha

fé de que um homem, sabendo que é realmente melhor para ele,
seguirá este conhecimento. Portanto, o erro é sempre o resultado da
ignorância, não de uma vontade inerentemente perversa.
O homem, por natureza é egoísta. É necessário, portanto, que as Leis

exijam ações para garantir a maior felicidade para o maior número de
pessoas. Sua ética enfatiza a sociedade e não o indivíduo.
10
O problema ético envolve uma luta cósmica. (1 João5.18),”sabemos

que os filhos de Deus não continuam pecando, porque o filho de Deus
o guarda, e o diabo não pode tocar nele”.
O problema ético envolve o destino de uma alma imortal (Ap 20.12-
15)
O Processo Ético
A honestidade é necessária. Evite a negação da consciência que vem
das corrupções morais da intelectualidade falsa e de uma ciência
parcial, e as vezes corrupta.
Reflexão mental. Pare, pense, seja honesto, o coração tem a resposta

que você quer para resolver seus problemas éticos. A consciência,
mesmo no meio da escuridão, é capaz de agir perfeitamente bem.
Dificilmente podemos receber as nossas resposta éticas de sociedade

obviamente depravadas, cuja supostas liberta é realmente pura
escravidão .Mesmo no meio de muitas vozes estranhas que tentam
atrair a nossa atenção, a voz da consciência pode ser ouvida
claramente.
A consciência violada grita e há dor no coração, mesmo quando os

homens estão dançando de alegria.
Os ensinos de Jesus não são de grande volume. De modo Geral, Ele
trouxe para nós o melhor do judaísmo, e apresenta sob uma nova luz.
Na ética, ele abandonou o mero cerimonial e ensinou a essência da
conduta ideal.
A Ética como um sistema da Filosofia

A Ética é um dos seis sistemas tradicionais da filosofia.
1. Ética: a conduta ideal do individuo.
2. Política: a conduta ideal do estado.
3. Lógica: o raciocínio que guia os pensamentos
4. Gnosiologia: a teoria do conhecimento.
5. Estética: a teoria das belas artes.
11
6. Metafísica: Teoria sobre a verdadeira natureza da existência.
Existem Filosofias Modernas como ciência, da história, do Espírito,
etc.
A ética originou-se (provavelmente) como primeiro homo sapiens. As

pesquisas com chipanzés demonstram que eles têm uma noção do
que seja conduta apropriada ou inapropriada. Ilustração: um animal
falou de si mesmo (através teclado de um computador):”Sou um
diabo mal humorado”.
Antes do inicio da filosofia ocidental, as religiões demostraram uma

preocupação com retidão da conduta humana. Ilustrações: as
doutrinas do julgamento, recompensas, reencarnação, etc. Os
filósofos pré-socráticos se envolveram em considerações éticas.
Anaximandro compreendeu que o processo cósmico é essencialmente
um sistema que incorpora justiça, injustiça e reparação. Heráclito até
falou que fenômenos físicos”vagabundos” serão julgados, afinal, por
um tempo de reparação cósmica. Pitágoras estava pensadamente
envolvido na religião oriental e viu na reencarnação a operação da
justiça entre os homens.
Mas Sócrates (450 A.C) é considerado o pai da ética como um sistema

filósofo. As primeira escolas éticas se originaram dos discípulos dele.
Definição da Palavra
No Grego, Ethos=costume, disposição, hábito. No latim, mos (moris)
= vontade, costume, uso, regra.
A Ética. “A teoria da natureza do bem e como ele pode ser alcançado”.

“A teoria da natureza do bem e como ele pode ser alcançado”. “A
filosofia moral e a investigação cientifica e uma filosofia de
julgamentos que declaram a conduta: boa, má, certa ou errada. Isto
é, o que deve ou não ser feito”. (E) A definição mais simples, mais
expressiva é: A Ética é a conduta ideal do individuo.
Perguntas principais relacionadas à ética .Existe um padrão (ou

padrões) de que é certo ou errado que pode ser aplicado á raça
12
humana inteira? O que seria a base de tal padrão? As considerações
éticas são morais ou eternas.
O porquê da Ética
A) Uma necessidade da sociedade .Ilustração: Aristóteles. O alvo da
ética e a conduta ideal do homem, baseado no desenvolvimento de
sua virtude especial. Virtude = Função dentro da sociedade, para o
bem do individuo e da sociedade.
B) Uma necessidade da metafísica. Tiquismo contra teologia. No

grego, Tuche=Chances, caos; e Telos=Finalidade, Desígnio. As coisas
acontecem por mero acaso ou segundo algum desígnio. Kant, por
exemplo, rejeitou o princípio do tiquismo para evitar a nação do caos.
Filosoficamente, devemos escolher entre caos e desígnio, é a nossa
ética será governada pela escolha. O argumento moral dele
argumentava que a alma deve existir para um julgamento certo, pois
neste mundo, a justiça raramente se faz. Deus deve existir para julgar
e recompensar do modo justo, porque, neste mundo, isto raramente
acontece.
Ética e a Gnosiologia
É impossível separa estes dois sistemas. O que você acha sobre como
podemos saber das coisas, determinará, em boa parte, seus conceitos
éticos. Ilustração: Racionalismo. O homem, por natureza, é um ser
que sabe, sem uma investigação empírica. Portanto, os princípios
éticos podem ser descobertos pela razão. Sócrates tinha fé nesta
suposição. O racionalismo tem a tendência de ser religioso, portanto,
os padrões éticos, supostamente descobertos pela razão, serão
religiosos. A ética, consequentemente, é questão pragmática e
relativa, sendo que o conhecimento do homem é governado pelo fluxo
das vicissitudes da experiência. Conclusão. A ética é humana e não
divina.
A Ética e a Metafísica
É impossível separa estes dois sistemas. O que você acha sobre a
natureza da existência determinará, essencialmente, como você
analisa os problemas éticos? Será que realmente existem pecados
13
mortais como a igreja fala, A ira, a cobiça, a inveja, a glutonaria, a
lascívia, o orgulho, e a preguiça realmente são ofensas sérias como a
igreja declara? A doutrina da igreja realmente sobre pecados mortais
é negocio sério. A igreja tem autoridade para falar essas coisas?
Principais Categorias da Ética

A) A Ética Formal. –Esta ética também se chama rigorista ou teísta.1.
Declara que existe princípios eternos, imutáveis, divinos (ou exigência
absoluta na natureza ou da lei natural).2. A aplicação dos princípios
eternos e universal. Não existe uma ética para mim, e outra para você
.3. É uma ética a priori, não a posteriori. Os valores da ética são
inatos, baseados num conhecimento inato.4. Bases. A intuição, o
racionalismo, o misticismo, a sobre naturalidade, a injustiça absoluta,
a teologia e o idealismo.
B) Ética Relativa (da Situação). - 1. A conduta ideal pode ser

estabelecida somente através da experiência humana. Ela não é
imposta por força exterior, não humana (se tal força existe). 2. A
ética é uma experiência ou ciência humana, não um ramo a teologia.
3. Os princípios éticos tem aplicação aqui e agora, não antigamente
e para sempre. 4. A conduta ideal (se existe tal coisa),
necessariamente varia de um individuo para o outro, dependendo das
circunstancias (situações), pessoais e culturais envolvidas. 5. A ética
está sempre e estado de fluxo. Os padrões éticos, necessariamente,
se modificam com o tempo e com exigências diversas de culturas
diferentes. 6. A ética é relativa, isto é, sempre sujeita a mudança. Não
existe padrões fixos, imutáveis ou universais. O que funciona bem pra
mim é bom pra mim. O que funciona pra mim, pode não funcionar
para outras pessoas. 7. Todos os princípios éticos são a posteriori. 8.
Bases. O empirismo, o positivismo, o materialismo, o humanismo, a
ciência.
C) A Ética dos Valores. - Este sistema é um meio-termo entre o

apriorismo (ética formal) e o empirismo (ética relativa) .1. Procurar
excluir o relativismo radical, mas ao mesmo tempo, ensina que os
valores e imperativos não são vazios, abstratos ou significado. Os
valores éticos devem ser comprovadas na experiência humana a
14
serem reais. 2. Os valores éticos são constantes e duradouros, mas
não exatamente fixos. 3. Eles não são sujeitos a vicissitudes da
experiência humana diária. Eles têm valor em sio mesmo; são
intrinsecamente valiosos. A consequência humana sabe
intuitivamente (ou racionalmente) os verdadeiros. Ilustrações: A lei
do amor é uma constante. Todas as religiões e filosofias honram este
principio. Até Shopenhauer, no seu pessimismo, achoou um lugar
para a simpatia, outo nome do amor. Quase todos os sistemas acham
que algum conceito de justiça é necessário para qualquer função
razoável de uma sociedade. 4. Os valores tornam-se deveres que
devem ser praticados com parte inerente da conduta da conduta
ideal. 5. Bases. O racionalismo (que não é considerado inerentemente
contrário ao racionalismo). É aqui neste mundo, onde venço ou sou
derrotada.
Bens da Ética (alvos da conduta ideal)

Segundos os conceitos alistados:
Egoísmo. - O homem, por natureza, é radicalmente egoísta e
procura somente o que é bom pra ele, como individuo. O filantropo,
o soldado, e o herói ajudam outras pessoas por razões egoístas.
Altruísmo.- O home é capaz de ações incondicionalmente altruístas.
A natureza é uma garantia disto. A lei do amor é uma parte intrínseca
da natureza humana.
Hedonismo. Única coisa que vale, afinal, e o prazer. Os prazeres
podem ser físicos, mentais ou espirituais. Este sistema procura o
máximo de prazer acompanhado com o mínimo de dor.
Eudemonismo.- A felicidade é alvo da conduta ideal. Para Platão, a
maior felicidade possível para o homem seria á volta par o mundo dos
universais (que vede) a perfeita realização de virtude ( função) do
individuo, naturalmente traz uma felicidade considerável. Para a
igreja, a felicidade maior será na visão beatifica (que vede).
Sobrenaturalmente. O homem não existe e nem vive diariamente,
por si mesmo. Ele não é sua própria causa. Sua existência serve para
glorificar Deus. O que acontece a ele e relativamente indiferente se
Deus for glorificado.- Secundariamente, aquele que vive para Deus,
alcança (e alcançará) uma felicidade particular, afinal. Este afinal
pode ser distante, mas é seguro.
15
Naturalismo (humanismo).- O único objeto da conduta ideal é o
próprio homem. Esta conduta acompanha a evolução da raça e é
determinada a posterior.
Utilitarismo e Pragmatismo.
Princípios aliados ao naturalismo. O que é útil e bom; o que não é útil
e ruim. O funciona (é prático) é bom; o que não funciona e ruim. A
praticidade de qualquer coisa deve ser comprovada através de um
processo de tentativas e erros, com os ajustamentos apropriados.
Sócrates (470-400)
Sócrates era pai da ética filosófica ocidental, filho de Sofrônico,
escultor, e de Fenaria, parteira; tronou-se um parteiro de ideias;
chamou seu trabalho de maiêutica (o trabalho da parteira, maia);
começou na profissão do pai, mas foi convencido à filosofia pelo
oráculo de Delfos que mandou; compõe a música. Isto ele interpretou
metaforicamente: música= Filosofia, porque a filosofia é a mais bela
música. Devemos nos lembrar de que a religião mais pura da época,
na Grécia era a filosofia, não a religião ortodoxa dos gregos.
Bases Gnosiológicas da Ética de Sócrates

A) Reagiu contra o ceticismo e o relativo dos sofistas. O Ceticismo,
segundo ele, prejudica a busca pelo conhecimento e enfraquece a
moralidade. Ilustração. Mais tarde Agostinho falou do ceticismo como
uma escuridão espiritual que destrói a fé e que não deixa os homens
encontrar a verdade. A fé, contrariamente, prepara o solo para a
cultivação da verdade.
B) É possível, realmente, adquirir o conhecimento. Falácias de

pensamentos e erros de conduta resultam de concepções falsas da
verdade. Ilustrações. O ato de matar homens ou até animais
representa uma fuga da verdade.
A Verdade Absoluta
É escondida pela ignorância humana; pelo conhecimento parcial e

pelas perversões ou ideias falsas.
16
Resultado: a conduta errada= fugas da verdade
C) Racionalismo. Ideias anatas baseadas na mante universal.
D) Misticismo. Tinha um demônio, em guia espiritual, meditava e

entrava em transe; tinha conhecimento intuitivo.
E) Tinha pouco interesse na cosmologia; na teologia tinha ideias

indefinidas.
F) Mas na antropologia, tinha ideias dogmáticas. O conhecimento é

possível e necessário. Concordou com a inscrição do templo de
apoio:” conhece-te a ti mesmo”, e declarou: “A vida não examinada
(disciplinada) não bale a pena ser dividida”.
G) O conhecimento do homem precisa incluir estes princípios:

Dualismo; teleologia; a mente universal; a verdade nasce
inerentemente no homem; da verdade e da bondade, afinal.
Base Metafísica da ética de Sócrates

A) Sem dogmatismo, de fato tinha ceticismo suave, sem honestidade,
em relação á cosmologia, metafísica e teologia. Falava com cautela
sobre qualquer assunto metafisico.
B) Mas sustentava certas crenças: a realidade a mente universal (

que vede); a existência do Espírito Divino, uma crença exigida pelo
desígnio que existe no mundo (ver sobre teologia); a alma e sua
sobrevivência da morte biológica.
C) Conceptualismo.- Foi Sócrates que iniciou a discursão de universais

(que vede) Na filosofia. Ver o artigo separado sobre conceptualismo.
Ética da Ação
Esta teoria ética localiza uma qualidade moral nos atos, e não em
regras morais gerais. Os juízos morais não feitos no tocante e certas
regras se são cumpridas ou violadas, mas com base no um ato produz
ou destrói. Trata-se de uma de éticas utilitarista, o que é bom é
17
determinado por aquilo que é realizado pela realizado pelo ação
própria, em aplicação ao individuo ou a um grupo. Cada ato é único
e não pode ser classificado segundo algum conjunto de regras. Assim,
regras(s) universalmente obrigatórias podem ser estabelecidas. Isso
entra no Relativismo. Uma variedade cristã dessa filosofia chama-se
ato agapismo, ou seja, ação guiada pela lei amor. Não consultamos
algum conjunto de regras quando agimos, mas agimos segunda a
consciência do amor, o único verdadeiro motivador. (Ver Rom.13.8 ss
quando a base bíblica para essa ideia). Todos os atos, se não forem
moralmente indiferentes, devem ser aquilatados pelo principio de
amor (Ágape). Atos feitos de outra maneira, mesmo que resultem em
algo bom, deixam de ser puros.
A ética da ação pode cair no subjetivismo, por causa da ausência de

qualquer conjunto de regras que governe as ações. Os crentes,
naturalmente, aludem à Bíblia como o livro das regras. Não obstante,
há discernimentos nessa teoria que não deve ser ignorados. O amor
é prova de espiritualidade, e essa é a mensagem de todas as
passagens morais nas escrituras, sendo o tema principal de I João. A
prova da regeneração consiste em como alguém ama (I João 4.7).
Ética da Situação
Quantos as três tipos básicos de ética, entre os quais figura a ética
da situação. O artigo geral sobre a ética ilustra cada um desse tipos.
Definição básica. - A conduta humana ideal não é determinada por

regras fixas ou por exigências divinas, de acordo coma ética da
situação. Antes, a conduta deve ser determinada pela condição que
o ser humano enfrenta. Por meio da experimentação aprendemos o
que é bom e o que é ruim para nós, com base nos interesses pessoais
e coletivos, e com base em resultados favoráveis ou desfavoráveis.
Não deveríamos continuar desviando a vida para Deus, para as
escrituras ou para alguma força ou condição extra-humana, afim de
saber o que deveríamos fazer. As situações humanas determinam o
que é melhor para cada pessoa fazer.
18
Flexibilidade e Fluxo - Normalmente (embora não
necessariamente), as situações são altamente relativas. Minha
situação é diferente da de outra sociedade. Cada individuo, cada
sociedade, tem de verificar o que lhe é melhor. Mas, o que é melhor
hoje, pode não ser melhor amanhã.
Nietzsche - Objetiva as regras éticas, eternas, e fixas, postuladas

por Emanuel Kant. Para ele, os nossos processos de aprendizagem
não passam de expedientes práticos para manipular as situações
humanas. Não há casos idênticos na natureza, pelo que a ética estaria
sempre em estado de fluxo, de constante flutuação. Usamos a nossa
inteligência para fazer avaliações e para agir de acordo com as
mesmas.
John Dewey - Acreditava que todas as experiências da vida

constituem em prolongada experimentação. Essa seria uma grande
aventura; e nós é que cria ríamos as regras, que não nos seriam
dadas. As regras gerais deveriam ser substituídas pela avaliação de
situações isoladas, que estão em constantes estado de fluxo.
Joseph Fletcher. - Pensava que o grande principio orientador é o

amor. A norma que guia toda conduta cristã é o amor, e nada mais.
Ele dizia: <Princípios, sim, regras, não>. Os sistemas são contrários
à liberdade do individuo, à vida e à variedade. As regras transformam-
se em ídolos e aqueles que as seguem rigidamente são idólatras. Não
há leis universais, senão as do amor, Fetcher chegou ao extremo de
aconselhar que quebrássemos todos os mandamentos. É evidente
que isso é um perigoso exagero. Pois haveria amor, se alguém fizesse
tal coisa? Infelizmente, Fetcher não desdobrou o que o amor
significava para ele. Se o tivesse feito, provavelmente descobriria que
o amor envolve algumas regras. Segundo ele pensava, o amor é
utilitarista e pode calcular o que deve ser feito, em cada situação.
Naturalmente, Fletcher não se sentia satisfeitos diante dos
ensinamentos de Paulo, a quem atribuía muitas regras contraditórias.
Não obstante, Fletcher era inspirado, mas não pela Bíblia. Quando
abordamos qualquer estudo como esse, queremos aprender o que for
19
possível. Mas os exageros de Fletcher são óbvios demais para
exigirem qualquer analise.
Ética de Regras.
Essa modalidade de ética tende por ser formal ou absoluta. Isso
significa que, presumivelmente, contamos com padrões fixos, e que
não agimos de acordo com exigências das situações ou de acordo
com o fluxo das relações humanas. A ética pode ser dividida, a grosso
modo, em três categorias ou sistemas principais, a saber: a. Ética
formal ou absolutista, de acordo com a qual há regras supostamente
fixas, eternas e perfeitas. b. Ética Relativista, segundo a qual as
regras estão em constantes estado de fluxo, variando para indivíduo
para indivíduo e de comunidade para comunidade. c. Ética de valores,
de acordo com a qual temos valores constantes que são buscado,
mas que não são, necessariamente, eternos. Essa posição ocupa
meio-termo entre as duas outras posições. A ética religiosa
usualmente é de natureza absolutista, porquanto tens que a
revelação é que impôs as regras. O humanismo, por sua vez, aceita
como base a ética do segundo tipo.
A Ética Religiosa.- O cristianismo e outras fés religiosas dependem

da revelação como base de suas regras éticas. Deus comunicou-nos
a sua vontade. Os documentos sagrados estão a interpretação. Mas
a moralidade, em contraste com a tecnologia geral, é mais coerente
interpretada pelas religiões. Há um largo acordo, entre as posições
religiosas, acerca da moralidade básica. Isso pode favorecer a posição
que diz que Deus foi quem revelou a sua vontade.
Religião Natural- Nem todas as fés religiosas repousam sobre o

pressuposto que Deus revelou sua vontade por meios de profetas e
livros sagrados, algumas pessoas acreditam que a própria natureza é
uma revelação de Deus, e que a razão e a observação são suficientes
para dizer-nos o que é bom e o que é mau, além de conferir-nos, as
nossas ideias teológicas fundamentais. Os capítulos primeiro e
segundo da epistola de Romanos concordam com a filosofia, a qual,
porém, a julgar pelos ensinamentos bíblicos como um todo, é apenas
parcial.
20
Á Ética racionalista.- Emanuel kant lançou a principal regrada
conduta ideal de seu imperativo categórico. Ele dizia que nada
devemos fazer que não estivéssemos dispostos a tornar uma lei
universal. De acordo com o raciocínio filosófico, á parte da revelação
divina, kant chegou a uma regra absoluta.
Filosofia Básica. As regras estão acima do homem e de suas

experiências, apesar de terem de ser demonstradas válidas por meio
dessas experiências. O homem recebe as suas regras de conduta
(sem importar quais meios sejam usados para isso), em vez de cria-
las. Em um sentido secundário, é possível termos regras éticas como
um produto do esforço humano, se o homem esperar-se que ele aja
de acordo com uma serie de regras, sem importar como elas foram
obtidas , mesmo que esses meios sejam as próprias experiências
humanas, sem qualquer consideração extra-humana.
Ética Profissional.
Muitas profissões requerem um juramento ou compromisso, por parte
da pessoa que está entrando em uma profissão, de que certo padrão
de qualidade e lealdade será observado. Uma profissão compromete-
se a manter a racionalidade, a erudição , o domínio de alguma
habilidade que garantem execução apropriada dessa habilidade,
como professor de Departamento de Humanidades da faculdade de
Engenharia de Guaratinguetá , São Paulo, nos exercícios de formatura
, por muitas vezes tenho ouvido engenheiros fazerem seus
juramentos de compromisso profissional.
No que concerne á medicina, há o juramento de Hipócrates. Ver sobre

Hipócrates, juramento de os princípios que governam essa profissão
são os seguintes:
Em primeiro lugar, não prejudiqueis ninguém

A santidade da vida.
O alívio dos sofrimentos físicos.
A santidade da relação entre medico e paciente, incluindo o aspecto
de confidencialíssimo.
O direito que o paciente tem de morrer com dignidade;
21
O direito do paciente de concordar ou discordar do que deve ser feito
em seu favor.
Um médico crente , além desses usuais, também sentirá a

responsabilidade de cuidar do bem-estar espiritual dos seus
pacientes, o que lhe dará adicionais para respeitar a santidade da
vida, porquanto toda a vida origina-se de Deus.
Problemas Éticos. As regras gerais nem sempre fornecem diretrizes

para a conduta. Se um estado qualquer aprovar aborto, um médico
deveria agir contrariamente? Enquanto que os outros médicos se
estão locupletando com seus elevados salários, ou com o preço
exagerado de suas consultas, como deveria agir um médico crente?
Enquanto que os outros médicos estão a cata de posições
convenientes de muito tempo vago, o que deveria fazer um médico
crente quanto a áreas rurais e outros lugares onde há uma premente
necessidade de seus serviços, o que só lhe trará desconfortos
pessoais? A saúde tem se tornado um grande negocio. O medico deve
tornar-se um negociante, ou ele é antes um missionário que cuida da
saúde do próximo qual deve ser a atitude de medico crente no que
concerne á eutanásia? Até que ponto o medico crente pode tornar-se
parecido com o Grande Médico da Alma, o Senhor Jesus Cristo?
ÉTICA EXISTENCIAL
Visto que a fé religiosa é um elemento essencial em alguns sistemas
éticos, é cisto que alguns existencialistas são religiosos, e não ateus,
embora também existam existencialistas desta última categoria, é
impossível esboçarmos um sistema ético que caracterize todo o
existencialismo (que vede). No entanto, neste artigo. Outrossim,
algumas existencialistas têm demostrado possuir um discernimento
que é digno de menção. Mas, por outro lado, há certos pontos cegos
nos pensamentos dos existencialistas, criados pela imaginação de
homens sem a iluminação divina.
O artigo geral sobre o Existencialismo deve ser lido em conexão com

este artigo, para que o leitor tenha um conhecimento básico das
22
ideias e das expectações do existencialismo e possa compreender
melhor a sua ética. Consideremos os pontos abaixo:
A revolta dos existencialistas contra os sistemas e a ênfase radical

deles sobre o livre-arbítrio humano, a característica que dá aos
homens a sua essência (o que não é inerente), serve de elemento
comum nos sistemas éticos dos existencialistas. Segundo eles, u,
homem daria autenticidade e sentido às suas experiências vivenciais
somente porque impõe esses elementos a vida diária, e não porque
a própria vida tenha tais característica. Sartre frisava a escolha
autêntica como base de toda expressão ética.
O existencialismo ateu promove um humanismo negativo, que deixa

de lado todos os princípios divinos, a revelação e outros elementos
do outro mundo. Nos escritos de Sartre (que vede), é proposta uma
forma para a reforma e os aprimoramentos sociais. Um quadro
desolador é aquele que supõe que o melhor que o homem pode fazer,
em sua ética social, é implantar essa forma de governo e tornar
homens escravos em pior situação do que já estavam. – É difícil
reconciliar qualquer ideia de uma dialética em operação (que fala em
determinismo) com a ideia de Sartre de que a existência antecede ao
ser, porquanto o homem é um ente radicalmente livre, o que significa
que poderia fazer o ser naquilo que ele preferir.
A filosofia do Deus morto começou com Nietzsche. Conforme essa

ideia foi promovida por Sartre, ela pretende fazer-nos crer que o
homem, em sua total liberdade, é o seu próprio deus, estando acima
de demandas impostas por um suposto Deus. Antes, o homem teria
a liberdade de inventar os seus próprios valores. Todavia, a história
mostra-nos que quando isso acontece e quando o homem se
desvencilha das restrições da fé religiosa, então o que o que o homem
inventa e cria é apenas sofrimento e morte. Embora pretenda dizer-
nos como o homem realmente é, esse sistema, na verdade, erra
completamente em seu conceito sobre o que o homem realmente é,
considerando em sua degradação e em sua condição de perdição.
Somente na redenção que há em, Cristo é que o homem aprende a
fazer escolhas certas, que lhe são benéficas à alma.
23
O Ateísmo, naturalmente, desconsidera a alma, e não apenas Deus.
É impossível discutir sobre as questões morais e sobre as aspirações
humanas, quando a dimensão eterna é esquecida. A própria ciência
atual está prestes a abrir as portas para a ideia da existência da alma
e sua sobrevivência diante da morte física. Mas, apesar dos filósofos
ateus terem conhecimento desses fatos, eles estão procurando
manter fechadas essas portas, à força. Ver o artigo sobre as
Experiências Perto da Morte, quando a uma abordagem cientifica à
Crença na Alma e na sua Sobrevivência ante a Morte Física, que entra
nos aspectos científicos do problema.
A ênfase do existencialismo sobre a iniciativa humana, que nos

conclama a ousar ser indivíduos, descobrindo e promovendo a nossa
própria autenticidade, é um bom discernimento, se não for desligado
da compreensão provida pela revelação bíblica. Um grande número
de pessoas, meramente, pertence a algum sistema e nunca teve um
pensamento ou ato independente. Paulo recomendou <<...
desenvolvei a vossa salvação...>> (Fil. 2.12). No entanto, já no
versículo seguinte ele ajunta que é somente mediante o poder e a
vontade de Deus que podemos desenvolver esse esforço individual.
Além disso, o Novo Testamento como um todo ensina-nos no medo.
Muito pelo contrário, Ele está conosco o tempo todo.
A história de Kierkegaard é deveras interessante. Ver o artigo sobre

ele. Ele vivia em meio à angustia e a um continuo conflito íntimo. Por
esse motivo, ele se opunha à ortodoxa sem vida buscava uma
espiritualidade mais profunda; mas isso, no caso dele, não resolveu
os problemas mais graves da vida e da morte. Não obstante, nos seus
últimos meses de vida, quando sabia que estava à beira da morte,
Kierkegaard viveu em meio a grande júbilo espiritual. De algum modo,
a fé se acendera em seu coração tendo ultrapassado à tempestade
de sua própria filosofia. De fato, as informações de que dispomos
sobre a morte mostram que a experiência da morte física, pelo menos
para a maioria das pessoas, é uma ocasião jubilosa. Isso não se ajusta
à angustia de que tanto fala o existencialismo.
24
Paulo Tillich, o filosofo existencialista descobriu em Jesus, o Cristo,
um exemplo de autenticidade a ser seguido e emulado. Em Cristo,
pois, Tillich encontrou um lugar de refúgio, para além da tempestade,
e um padrão seguro para as nossas ações éticas. Em Cristo, o homem
ultrapassa à sua própria contingencia. Mas a busca por Deus é eterna
e essa busca é o próprio ser. Bultmann e Tillich fizeram do Cristo de
Kierkegaard o foco central no ato da fé existencial do homem. (H HAZ
P)
ÉTICA PESSOAL
Ver o artigo contraste sobre a Ética Social. A ética é a ciência da
conduta ideal. A ética pessoal aborda a conduta ideal do indivíduo.
Apesar de ser verdade que jamais poderemos isolar uma da outra,
também é verdade que a ética pessoal é a nossa responsabilidade
primaria. O evangelho ensina-nos que é a transformação moral que
nos conduz às perfeições de Deus Pai (Mat. 5:48). E daí partimos para
a transformação metafisica, de acordo com a imagem do filho de Deus
(Rom. 8:29; II Cor. 3:18). Jamais poderemos chegar a esse ponto, se
meramente formos bons cidadãos de nosso país. Precisamos cuidar
de nosso próprio desenvolvimento espiritual, como indivíduos. Ver
sobre o Desenvolvimento Espiritual, Meios do. Para melhor
compreendermos isso, consideremos os pontos abaixo:
A relação entre Deus e o homem. É um erro pensar que a ética

meramente reflete as normas da comunidade humana, e que essas
normas flutuam com a passagem do tempo ou de uma comunidade
para outra. Isso exprime uma verdade, mas não é a situação ideal.
Há padrões éticos divinos que se aplicam tanto ao indivíduo com à
sociedade em geral. Costumamos falar em ética revelada. Temos
confiança nos Livros Sagrados de que o Espirito de Deus se tem
mostrado ativo quanto a isso. Sendo esse o caso, as normas éticas
contidas devem ser levadas a sério.
Os deveres diante de Deus são fundamentais. Sócrates tinha a certeza

de que os princípios éticos são absolutos, e que o homem é capaz de
descobri-los (não de cria-los), por meio da razão e da intuição, que
vem através da contemplação. Sem dúvida isso expressa a isso,
25
conferindo-se princípios éticos como uma dádiva de Deus. Os deveres
para com Deus são básicos para a vida humana. Depois é que vêm
os deveres para conosco mesmo e para com a comunidade.
A ética da situação. Alguns filósofos têm pensado que primeiro os

auto-interesses, então os interesses comunitários, e isso como base
da conduta ideal. Visto que os interesses individuais e sociais se
modificam, e, na verdade, são diferentes de indivíduos para indivíduo
e de comunidade para comunidade, presumivelmente os padrões
éticos acham-se em estado de fluxo. A isso chamamos de ética
relativista. Várias situações requerem reações diferentes. Essa ética
de situação, pois, é uma forma do tipo relativista de ética. De acordo
com essas definições, a ética é uma subcategoria do humanismo; e é
um erro misturar com essa questão assuntos como a metafisica, os
deuses, os santos, o Espirito Santo e Deus, portanto as normas não
procedem de entidades extra-humanas, se é que, de fato, tais
entidades existem. Mas tudo isso cai por terra se, na verdade, o
homem foi criado à imagem de Deus, conforme a bíblia assevera, e
se estamos nos aproximando cada vez mais da imagem de Cristo.
O que é o homem? Essa pergunta fundamental que deve determina
qual deve ser a natureza da ética. Se o homem é apenas um animal
evoluído, então a ética relativista está essencialmente certa. Porém,
se o homem é um espirito cativo em um corpo físico, então teremos
de levar em conta as dimensões espiritual e eterna.
O sagrado drama da alma. A bíblia e outros livros sagrados aceitam

sem discursão que o homem tem origem e destino divinos, - e que a
alma se encontra em uma peregrinação sagrada da dimensão terrena
para a dimensão celestial. Um homem é responsável, antes de tudo,
diante de si mesmo. Essa responsabilidade, entretanto, alicerça-se
sobre a sua origem divina, em seguida, o homem é responsável diante
da comunidade humana. A salvação envolve o corpo coletivo inteiro,
e anão apenas indivíduos isolados. A base de toda a ética é a lei do
amor, que já toca naquilo que é divino, além de envolver o indivíduo
e a comunidade. A bíblia ordena-nos amar a Deus, e então ao
próximo. Ver Mar. 12:30 ss; João 13:34. A lei mosaica inteira depende
desses dois mandamentos (Rom. 13:8-10).
26
A avaliação de Deus. Os homens serão julgados em consonância com
suas ações, boas ou más (Rom. 2:6). A conduta humana está sob o
escrutínio do julgamento divino. A graça salvadora fornece-nos os
meios para cumprimos as suas exigências, por meio do ministério do
Espirito. A conduta ideal verdadeira não é possível para o presente
homem caído no pecado. Mas o poder do Espírito capacita-nos a
buscar e a cumprir, até certo ponto, os padrões divinos. A doutrina
cristã revela-nos que iremos aumentando cada veza mais o poder de
nossa expressão até chegarmos a compartilhar das perfeições do pai.
(Mat. 5:48).
ÉTICA PROTESTANTE
Essa expressão foi popularizada pelo notável sociólogo alemão, Max
Weber, falecido em cerca de 1920. Antes dele, a essência de seus
ensinos havia sido exposta por R.H. Tawney, em seu livro Religion
and the Rise of Capitalism. A tese defendida era que o calvismo e o
puritanismo haviam contribuído muito para encorajar os princípios do
capitalismo (que vede). Especificamente, um elevado senso moral foi
posto por detrás do sucesso nos negócios, pelo que a capacidade de
fazer dinheiro era considerada uma virtude e um sinal da bênção de
Deus sobre a vida da pessoa. O capitalismo requer grande iniciativa
pessoal, e essa também é uma virtude tipicamente calvista e puritana.
Essa tese geral tem sido tanto defendida quanto criticada pelos
próprios estudiosos protestantes, para nada dizermos sobre
historiadores e filósofos. Realmente, parece que há verdade
assertiva; mas certamente Weber exagerou ao supor que um dos
eleitos de Deus, ou, pelo menos, que um dos eleitos do Senhor
também deveria dar-se bem como negociante, visto que,
automaticamente, Deus haveria de abençoá-lo na vida material,
tornando-o próspero. Seja como for, tem havido uma tradicional
ênfase protestante sobre a virtudes do trabalho árduo, da
industriosidade, da honestidade, da sabedoria, da autodisciplina e de
fazer tudo para a <<glória de Deus>> (I Cor. 10:31), o que
acrescenta o elemento da inspiração ao trabalho do indivíduo. Se tudo
for feito para a glória de Deus, então qualquer trabalho será revestido
de dignidade.
27
Abusos. Um empregador, que queria fazer de seus empregados
meros escravos do salário, tentará fazer o trabalho deles girar em
torno dos princípios religiosos e de fé, e não em torno de um salário
justo e de condições convenientes de trabalho. Em outras palavras,
os empregadores exploram os seus empregados, esperando que
creditem a Deus as suas condições inferiores.
Nos Tempos Modernos. Atualmente tem havido a tentativa de

associar o protestantismo aos aspectos negativo do capitalismo, como
na sigla WASP. Em inglês trata-se da abreviação de Branco (White,
W), Anglo-saxão (anglosaxon, AS) e protestant (Protestante, P). De
Acordo com isso, os maiores culpados de exploração ao próximo
seriam as pessoas de raça branca, anglo-saxões e protestantes. Isso
é tão racista e ridículo quanto a generalização que afirma que todos
os negros são tipos criminosos, ou que todo índio é um preguiçoso
alcoólatra.
É melhor dizer que as virtudes associadas ao protestantismo têm sido

sujeitadas a abusos condenados pela própria bíblia. Portanto, há uma
certa correspondência entre a ética bíblica normal e as virtudes da
industriosidade, da honestidade, do individualismo, os conceitos
geralmente aceitos e recomendados pelos grupos protestantes.
Porém, é um equívoco vincular verdades bíblicas com abusos
promovidos por qualquer sistema econômico. No quarto capitólio de
Atos, também encontramos uma experiência de economia comunista,
a qual, entretanto, não era forçada de cima para baixo, e que acabou
não se perturbando nos meios cristão. Ver o artigo separado sobre o
Comunismo. A Bíblia também recomenda a liberalidade para com o
próximo, na atitude do amor cristão, que deveria eliminar a
exploração ao próximo. A Bíblia também condena a preocupação
excessiva com o futuro, que, invariavelmente, ataca àqueles que
vivem à cata de dinheiro. Isso, porém, não significa que as Escrituras
promovem o socialismo como um sistema econômico a ser imposto
aos homens.
28
ÉTICA PURITANA
O título puritano veio a ser usado como apelido aplicado a calvinistas
não separados, que promoviam a reforma na adoração, na disciplina
e no governo da Inglaterra, na época elisabetana (cerca de 1564).
Estavam sob a influência de Genebra, na Suíça, onde Calvino
estabelecera uma espécie de governo teocrático, caracterizado pelo
biblicismo radical. Eles queriam purificar o anglicanismo de resíduos
católicos romanos, substituindo o episcopado pelo presbítero, e
revitalizar a igreja mediante a busca pela piedade pessoal. Ver o
artigo separado sobre o Puritanismo. Os principais líderes do
movimento foram Perkins, Sibbes, Ames, Owen, Goodwin, Baxter e
howe, além de outros. A fé religiosa deles enfatizava a justificação
pela fé, a soberania e a majestade de Deus, a piedade pessoal e
rígidos padrões morais. Eles concordavam com a doutrina calvista da
radical perversão humana, pelo que também encontravam muitos
alvos, para os seus ataques na conduta humana, dentro e fora da
Igreja. O livro O Peregrino, de Jonh Bunyan, como também o outro
livro seu, A Guerra Santa, exibem vividamente a mentalidade
puritana. As virtudes da piedade individual, do conflito espiritual
contra a malignidade, a autodisciplina e a busca geral e seria pelos
valores espirituais, resplandecem nesses livros.
Outros Princípios Éticos dos Puritanos:

A Ética do Trabalho. O trabalho árduo é bom para o indivíduo. O ócio
é pecaminoso. O dinheiro, os talentos e o tempo devem ser investidos
de maneira sábia. A industriosidade, o capitalismo e a filantropia
precisam ser encorajados.
A Educação. Os puritanos promoviam a educação e a cultura pessoal

e geral. Eles encorajavam os cientistas, embora opondo-se a
ocupações cientificas que tendessem por degradar, como o teatro e
a publicação de literatura tipo popular. Eles pensavam que a
sinceridade requer o tempero da simplicidade.
O Dia do Descanso. Os puritanos não separavam claramente entre o

Antigo e o Novo Testamentos. Na opinião de muitos, isso constituía
um ponto de debilidade. Eles transformavam o Domingo em um Dia
29
do Senhor, que era observado com rigidez. Ver o artigo separado
sobre o Domingo, identificado com o Sábado.
A Família. O puritanismo encarava a família como um clã patriarcal,

aos moldes do Antigo Testamento. A família seria uma igreja em
miniatura, e a piedade doméstica, para eles, revestia-se da máxima
importância. O Pai celeste era considerado por eles como o chefe de
todas as famílias. A combinação do Domingo-Sábado e o estilo de
vida patriarcal, em família, tiveram efeitos duradouros sobre os
valores das sociedades inglesa e norte-americana, depois que o
puritanismo foi transferido para as colônias inglesas da América do
Norte.
Ética e Moral
“A Ética e a moral Cristã não vem deste mundo onde o príncipe das
trevas procura continuamente estabelecer seus domínios”.
Infelizmente ele tem achado campos férteis em muitos corações
humanos. Ouçamos conselho do apóstolo São Paulo:”Não vos
conformeis com este mundo”... (Rm 12.02).
Nunca devemos esquecer que fomos credenciados por Deus para

julgar este mundo (1ª Co 6.2), se termos consciência disto, devemos
honrar a pátria que aqui representamos como embaixadores (Fp
3.20).
Não podemos viver no mesmo patamar moral do mundo, Jesus disse

que se a nossa justiça não exceder a dos escribas e os fariseus ,
jamais entraremos no reino dos Céus(Mt 5.20)
Qual a diferença entre Ética e Moral? A ética possui normas invariáveis

(código ético). A moral como como trata dos costumes, possui normas
variáveis. Exemplo: o que era imoral no passado não pode ser hoje.
O que é imoral para nós pode ser perfeitamente moral apara outros
povos.
Mesmo que o mundo resolva declarar guerra à moral e a ética, os

verdadeiros crentes não podem e nem devem imita-lo. Pois um cristão
30
autêntico não pode dissociar-se dos princípios que nosso senhor
sempre valorizou.
Alguns tipos de Ética.

A) Ética Imediatista. - Este tipo de ética é um estágio do
comportamento humano onde a pessoa não decide premedita mente
suas reações. Se uma pessoa qualquer, pisar acidentalmente numa
brasa, vai dar um grito ou no mínimo um alto não programado. Ora
tal gesto não justifica uma ação boa ou má, mas, sim, uma reação a
um estimulo. Portanto, quem vive movido por estímulos que
flexibilizam frequentemente o seu comportamento não tem condição
de liderar a obra do Senhor.
B) Ética Estética. – Como o nome sugere este tipo de ética esta

baseado nos sentimentos e nas emoções. Tudo só parece ter sentido
se tiver o requinte da beleza estética. Isto se constitui cada dia numa
severa ameaça à estabilidade de um culto simples e espiritual, onde
os adornos da igreja sejam os Dons Espirituais, e vai transformando-
se, indiscretamente apenas nas aparências de uma beleza utópica
(fantasia) aonde a luxuosidade vai substituindo a simplicidade.
A liderança da igreja não pode ser movida por este tipo de ética, que
somado ao sentimentalismo emocional leva a igreja ao desvio.
C) Ética Hedonista. – Como podemos identificar um hedonista? Pelo

conceito ético. Se o seu ideal supremo é supremo prazer, então ele é
um hedonista. Geralmente tais pessoas identificam o bem pela
qualidade de prazer que aquilo lhe prorposiona, e o mal é
representado naquilo que lhe causa desprazer ou angústia.
O hedonista religioso faz de Deus apenas um meio para alcançar os

fins humanos. Portanto, um cristão que tenha este conceito ético, não
é um modelo para ser seguido por nenhum cristão autêntico.
D) Ética da Tradição. - Muitos hábitos tidos como bens na realidade

s simples resultado dos costumes e tradições de uma sociedade que
não tem critério nas suas escolhas.
31
Muitas pessoas assimilam e divulgam traços e frases da tradição
popular em detrimento da doutrina Bíblica. Uma comunidade com
este conceito ético é presa fácil de políticos e religiosas maquiavélicos
que não perdem uma oportunidade de capturar ingênuos para seus
arraiais.
E) Ética relativista (da situação). -O pensamento básico da petica

relativista é: “O homem é a medida de todas as coisas”. De acordo
com esse conceito ético, uma opinião é tão boa quanto à outra. Seus
conceitos são verdadeiros para si mesmo e não para importa o que
os outros pensam. Para os defensores deste conceito ético, tanto faz
você crê em Deus, Alá, Buda, Maomé, ou nos orixás esta certo.
O cristão sabe que não há outo meio de o pecador chegar a Deus (Jo
14.6). Não há dias verdades. Jesus disse: Eu sou “o caminho”, e não
um caminho; Eu sou “A verdade”, e não uma verdade.
F) Ética Naturalista (Humanismo). – É neste conceito ético que a

teoria da evolução das espécies se baseia. Segundo a ética
naturalista, o homem é produto da natureza, ou seja, é produto de
um processo evolutivo.
Os religiosos que defendem este tipo de ética buscam apoio no Antigo

testamento. Nas passagens que reatam as guerras de Israel quando
sua conquista territorial, visto que o próprio Deus ordens para destruir
todos os inimigos.
Portanto, a ética cristã triunfa sobre qualquer teoria humanista,

particular e centralizada. Porque a fonte da ética cristã é a Bíblia
Sagrada, a Palavra de Deus. Os que ele se deixa guiar chegará ao
céu.
G) Ética Cristã. – Já foram citados anteriormente alguns conceitos

de ética, bem como particularmente de ética cristã. Contudo achamos
necessário destacar a mais este. “Ética Cristã é um somatório de
princípios que formam e dá sentido a vida cristã normal. É a marca
registrada de cada crente”. O que cada crente pensa e faz, isso revela
o que realmente ele é em relação a Deus e ao próximo.
32
A ética cristã se distingue da ética como simples estudo crítico da
moralidade, pelo comportamento do crente tem noção desta valiosa
disciplina Bíblica, daquela pessoa que tem caprichos éticos perante a
sociedade.
Evidência Duma Ética Cristã

Jesus ensinou muito sobre a necessidade de um viver santo e cada
seguidor seu.
A vida cristã santa, se evidência no viver santo e irrepreensível, tendo

características distintas dadas pelo próprio Jesus Cristo.
Exemplos:
A) Sal da Terra. (Mt 5.13) - A presença da igreja de Cristo na terra é
a razão de preservação deste mundo.
B) Luz do Mundo. (Mt 5.14) – Sabemos que a função da luz é dissipar

as trevas. O cristão para fazer jus a este título, dado por nosso Senhor
Jesus Cristo, precisa manter a linha divisória que distingue do mundo,
isto é, do mundo espiritual da oposição. É este o mundo que o cristão
deve odiar não o mundo cósmico e nem mundo social, que Deus
amou de “tal maneira” (Jo 3.16).
C) uma pessoa nascida de novo. (Jo 3.3). -Qualquer pessoa ainda não
teve experiência do novo nascimento, ainda não é um candidato ao
Reino de Deus.
O novo nascimento é que dá direito de homem de ser reconhecido
cidadão dos Céus.
O novo nascimento é tema central da doutrina da regeneração.
D) Testemunhas de Jesus. –Testemunha no contexto Bíblico não é

somente presenciar um fato, é muito mais que isso, é ser mártir.
Todos os apóstolos foram realmente testemunhas de Jesus, porque
todos foram no mínimo torturados por amor a Jesus Cristo.
A tradição diz que o apóstolo João foi o único dos apóstolos que
morreu na sua cama, entretanto, os massacres a que foi submetido
33
foram mais cruéis do que a morte rápida e direta. Ele sobreviveu
milagrosamente.
-Estas características (sal, luz...) eram vistas na vida dos apóstolos

pelo comportamento deles.
O comportamento fala mais alto do que as palavras. Estas só

merecem crédito quando comparadas, medidas e niveladas ao
comportamento. Mas o que é comportamento?
“Comportamento pode ser identificado como o conjunto de ações de

um individuo observáveis objetivamente”.
Na área da ética Cristã, podemos definir comportamento como o

conjunto de ações que identifica o homem com a vontade de Deus.
Em outras palavras, isto quer dizer que esse comportamento se
harmoniza com a vontade de Deus.
O comportamento está diretamente relacionado com a que fazemos.

Se praticarmos a justiça, a caridade e a misericórdia, os pecadores
acreditarão que somos filhos de Deus. Pois, o nosso caráter revelará
isso.
Enquanto o comportamento tem a ver com o que fazemos, o caráter

com o que somos.
Qual é a melhor definição de caráter?

Entre muitas citamos esta: conjuntos de qualidades que moralmente
distingue de outra.
O caráter pode ser moldado progressivamente pelo comportamento.

Se o comportamento for irrepreensível, é evidente que o caráter o é.
Na ética cristã esse comportamento só pode ser irrepreensível se
somente for avaliado á luz da palavra de Deus, que é a fonte mais
segura e infalível de informação sobre a vontade de Deus. Sem
conhecer a vontade de Deus, jamais o homem poderá ter um
comportamento irrepreensível e consequentemente um caráter idem.
34
A Vontade de Deus
Como conhecer a vontade de Deus? Nunca se conhecerá a vontade
de Deus se antes conhecer a Bíblia. Esta vontade permeia toda a
Bíblia e a Bíblia é a Lei de Deus (SL 19.7)
Nosso Senhor Jesus Cristo ensinou-nos que a vontade de Deus é o
bem supremo. “Seja feia a tua vontade na terra como no Céu” (Mt
6.10) e Submeteu-se á vontade do Pai sob quaisquer circunstâncias
(Mt 26.42)
- A Abrangência da Vontade de Deus

A vontade de Deus abrange todas as áreas da vida de seus filhos,
desde a vida religiosa, profissional, econômica, etc.
Em cada área da vida humana a vontade de Deus é revelada pelo
menos em dois aspectos: a vontade diretiva e permissiva.
Vontade Diretiva. - Entendemos por vontade diretiva de Deus, a

capacidade ou atributos de Deus por si só escolher o melhor para as
suas criaturas. É esta vontade que leva Deus a ação, independente
de qualquer lei ou coração do comportamento humano.
A Vontade Permissiva. – Vontade permissiva com nome sugere,

podemos entender que este tipo de vontade é circunstancial, ou seja,
Deus permite ou tolera a certas pessoas ou comunidades fazerem
determinadas coisas sem, contudo, aprovar absolutamente tais ações
ou ideias. Exemplos: A eleição do primeiro rei de Israel, a tentação
de Jó por satanás, o casamento de Sansão, etc.
- Por que devemos conhecer a vontade de Deus?

Para conhecer a vontade de Deus é indispensável que o homem passe
por uma metamorfose espiritual. Depois da renovação mental (pré-
requisito indispensável para se experimentar a vontade de Deus),
podemos experimentá-la baseados em Romanos 12.2 Pelo menos em
três aspectos:
A vontade de Deus é Boa. - Os que fazem a vontade de Deus só

tem a ganhar. Jesus deu maior exemplo de quem conhece e obedece
a vontade de Deus (Jo 6.38)
35
A vontade de Deus é agradável. - Quem experimenta a vontade
de Deus em ritmo progressivo vive uma vida espiritual agradável (Sl
37.4-5)
A Vontade de Deus é Perfeita. - A vontade de Deus é plena,

completa, aonde ninguém pode acrescentar nada. Ela não pode
ajustar-se à nossa vontade, mas à nossa á de Deus.
A Interrelação da Ética Cristã com as outras Disciplina

A) A Ética é Teologia. – Ética cristã e teologia andam juntas, só se
separam para fins de estudo. Ensinar ética cristã sem teologia seria o
mesmo que ensinar a doutrina da salvação sem Cristo como tema
central.
B) Ética Cristã e Psicologia. - Ética cristã e Psicologia estão sempre

dependendo de informações uma da outra para completar suas
finalidades.
Sabemos que as faculdades morais do homem são partes básicas de

sua constituição mental. O caráter, a consciência e a vontade são
questões essenciais que envolvem a mente do individuo.
Como se faria um julgamento adequado de um ato se é certo ou
errado, se é bom ou mal sem conhecer a fundo o motivo e a conduta
do individuo? Seria bom que todos os nossos obreiros e
particularmente as nossas lideranças tivessem noções básicas de
psicologia.
Ética Cristã Sociologia. - Os fenômenos sociais têm uma causa, é

logico. A ética busca conhecimento fidedignos que possam revelar a
real situação reinante e trás para o “laboratório “da revelação Bíblica
para então ser distribuído, se for aprovado pela infalível palavra.
A ética cristã tem também interesse na base fundamental destas

realidades, só que as comparando à luz da palavra de Deus.
A Supremacia da Ética Cristã. - Todas as disciplinas citadas e outras

mais são importantes para a educação do homem, visto que todas
36
dão mãos à moral e ao bom senso. “A moral é considerada como o
complemento essencial de todas as outras ciências.”
Portanto, vale a pena aplicar-se ao saber em todas os ramos se

possível, mas com um objetivo: o melhoramento do homem. Se estes
esforços não melhoram o comportamento humano é um trabalho em
vão.
Ética na Família
Uma família só deve ser considerada cristã, se seu conceito ético de
família for inspirado na Bíblia sagrada. O autor da Bíblia é Deus. No
tocante a família, Deus é a pessoa mais interessada no bem estar da
família, porque é o idealizador e criador da mesma (Gn 3.18). Por isso
todos os membros da família tem responsabilidade perante Deus.
A Posição do esposo na família cristã.

Se dissermos que na ordem hierarquia de autoridade no lar cristão, o
marido ocupa o segundo lugar, talvez o leitor questione. Porém
continuamos afirmando que é esta a posição do marido crente. Por
que? Você pergunta, e nós respondemos: - Porque o primeiro lugar é
de Deus. Se a família não concordar que o primeiro lugar no lar seja
ocupado por Deus, ela tem que admitir que ainda não é uma família
cristã.
O marido cristão é não somente o Sacerdote no lar, mas também o

profeta. Na condição de sacerdote da família ele tem o sagrado dever
de interceder pelos seus filhos e pela esposa, perdoar-lhes as faltas e
orienta-los no caminho para os filhos aprendem a temer a Deus.
Como profeta da família ele tem o dever não de apontar os erros dos
filhos, mas sim o de adverti-los sempre que perceba que eles estão
esfriando na fé, para que não venham desviarem-se da fé.
A posição da esposa na família cristã.

Muito mais que cozinheira, lavadeira, a posição da esposa no lar é
superior a qualquer função ou cargo. Ela é a governanta maior, a mais
interessada no bem estar da família. Ela não cuida dos seus filhos
37
para receber salário, ela cuida porque só ela cuida melhor, ela sabe o
que é preciso, o que é indispensável e o que é supérfluo.
Estas características são da mulher virtuosa, cuja descrição esta no
capitulo 31 de Provérbios, dos versículos 10 ao 30.
A posição dos filhos na família cristã.

Os pais têm o dever de criar os filhos da melhor maneira, suprindo
todas as suas necessidades básicas como: afeto, alimentação,
vestimenta, calçado, educação, médico, dentista, etc.
Os filhos por sua vez têm a obrigação de amarem e obedecerem a

seus pais (Ex 20.12). Jesus Cristo, Nosso Senhor, deu-nos o exemplo
(LC2.15). Para serem filhos ainda mais agradáveis, devem se
conscientizar de que o pecado não é só fazer o mal, mas deixar de
fazer o bem também é pecado. A ajuda dos filhos no lar é
fundamental importância.
Namoro.
A definição mais simples de namoro é a atração que o rapaz sente
por uma moça ou vice- versa. Mas essa atração só por causa do
conjunto de sentimentos motivados pela complexidade sexual. A
atração natural é aquela voltada para o sexo oposto.
O namoro cristão deve ser um período de tempo necessário para os

jovens se conhecerem suficiente para assumirem um compromisso
maior (o noivado) e posteriormente o casamento.
O amor é paciente, tudo crê...o amor é gradativo e controlado, se não

for com compreendido não se transforma em ódio, busca a qualidade
do caráter, vê a pessoa como realmente ela é. Quando separado por
quaisquer circunstâncias, vai esfriando lentamente.
A paixão é cega, é descontrolada, como começa acaba, de maneira

súbita, esfria rapidamente. Quando interrompida por qualquer
circunstância logo se transforma em ódio.
38
É bom que o cristão sabia que o namoro á luz da Bíblia não é mesmo
que o mundo lá fora chamado de “namoro”. Lá estes termos quer
dizer que essas pessoas vivem uma espécie de aventura ou testes, se
der certo bem não se separam.
Noivado.
O namoro foi o período preparatório para que os jovens se
conhecessem e harmonizassem suas aptidões, suas preferencias e
todos os pormenores que não interferir inevitavelmente na vida de
casados. Agora chegou a hora de dizer sim ao noivado.
O que é o noivado? O noivado é um acordo, um pacto de

compromisso com o casamento. Por isso os noivos estão plenamente
decididos e confirmados um com o outro.
Antes de tomar tal decisão ambos devem levar em considerações!!
Jugo desigual (2 Co 6.14). - O que vem a ser o jugo desigual?
Dentre muitas definições destacamos:
Religião diferente. Imagine um (a) crente casado (a) com uma pessoa
budista, islâmica, etc. Não tem como conciliar seus pontos de vista.
Credo diferente. Na religião cristã há divergências de fé que vão de

paralelismo a externos polares. Por isso é bom conhecer o credo do
futuro conjugue.
Preferencias diferentes. Preferencias por roupas, moveis, comidas,

horário de dormir, etc...
Nível cultural diferente. É bom ver isto antes de procurar harmonizar,

caso contrario pode se transformar num problema para o resto da
vida.
39
Nível econômico diferente. Se isto não fica esclarecido perfeitamente
ate aonde vai o limite de uma e de outro, às vezes pode haver ate
separação.
Preconceitos raciais. Apesar de ser um crime inafiançável, previsto

pela constituição brasileira, o racismo no Brasil vai desaparecendo
lentamente. Mas as vezes pessoas preconceituosas casam-se com
quem detestam simplesmente por interesse, e consequentemente
nunca se sentem à vontade.
B) Conhecer a família. Um namoro que tenha a rejeição dos pais de

um dos namorados deve ser repensado antes de dizer sim ao noivado.
Apesar de que há pais extremamente rabugentos, isto não é regra
geral, se não há uma regra geral esta pelo menos é certa: Os pais
veem mais longe pela experiência que tem.
C) comunicar aos pais sua decisão de noivar. - Discutir com seus pais
os prós e contras, depois de consciente de sua decisão pedir a mão
da noiva em casamento.
D) comunicar ao pastor da igreja para que o noivado seja oficializado.

- N a ocasião do noivado deve ser entregue as alianças numa
cerimônia simples que pode ser na igreja ou na casa da noiva, ou em
outro lugar previamente acertado.
E) fazer exame pré-nupcial. - Este tipo de exame tem pelo menos três
finalidades básicas: (1) verificar as condições físicas dos noivos; (2)
detectar e corrigir possíveis congênitos ou adquiridos que podem
comprometer o casamento ou a futura prole; (3) orientar quando a
possíveis medidas anticoncepcionais.
F) Conscientização que ainda não são casados. - Apesar da liberdade

agora parecer maior, devem ter muito cuidado, não devem entregar-
se um ao outro como marido e mulher. Se quiserem ser uma benção
nas mãos de Deus, no aconselhamento de jovens que pretendem
casar-se, devem ser um bom exemplo.
40
Casamento
O que é casamento? Casamento é o ato de casar: união legítima entre
homem e mulher; bodas; cerimônia ou festa nupcial; harmonia.
Casamento é tudo isso que preferimos chamar resumidamente de

“União legítima entre um homem e uma mulher”.
Por que casar? Quem responde melhor essa pergunta é o próprio

Deus, que não é bom que o homem esteja só, e por essa razão
providenciou uma companheira, uma pessoa idônea que participa da
vida a dois (vida conjugal).
Quando chega o tempo de casar, o homem está por Deus autorizado

a deixar pai e mãe para unir-se á sua mulher e viverem os dois como
se fossem uma só carne. Contudo, o casamento não é uma oposição,
mias uma escolha pessoal que pode ou não ter a provação de Deus.
O casamento Aprovado por Deus é lindo e tem regulamento (Hb 13.4;
1 Co 7.1-9).
Quais as razões para o casamento? Dentre as principais razões

destacaremos:
Afetividade. - O homem não podia comungar de suas emoções com

a flora ou com a fauna. Ele precisava ser inteligente, igual a si próprio
e que lhe completasse.
Procriação. Havendo Deus criado a mulher da costela de adão e

entregando-a a este, a benção do casal consista nas seguintes
palavras: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a”
(Gn 1.28)
Portanto, procriar seria não somente um ato espontâneo da união

sexual, mas uma responsabilidade de multiplicar e preservar a espécie
humana na terra e dominar tudo ao seu redor.
Regular a atividade sexual. - A ética e a moral cristã restringem a

atividade sexual como privilegio exclusivo aos casais legitimamente
41
casados. Infelizmente isto não é possível porque a maioria absoluta
da humanidade é constituída de pessoas que não conhecem a Deus
e consequentemente não lhe têm o devido temor.
Manter a união física e espiritual. Visto que o casamento exige

também desobrigações paternas, para fundirem-se numa só carne o
homem e mulher (Gn 1.24), essa união monogâmica é física (Mt 19.5-
6), e também espiritual (I Co 7.39).
Casamento sem sexo?

O que é sexo? Sexo é toda diferença física e constitutiva do homem
e da mulher, do macho e fêmea.
Muitos obreiros cristãos em pleno alvorecer do século XXI silenciam

outros “Mudam caminho” quando esbarram neste assunto. Qual será
o motivo? O motivo é no mínimo duplo: por preconceito ou por
ignorância.
Ao longo dos séculos o sexo tem sido encarado das mais variadas
formas por religiosos não somente leigos, mas também por eruditos
teólogos de renome na historia da Teologia Cristã. Vejamos alguns
exemplos.
Mani. Este Mani foi o fundador do maniquismo, movimento religioso

do século III de nossa era. Ele opunha-se frontalmente ao corpo, ao
sexo e a mulher; ensinava que esta era complemente obra do
demônio. Quanto ao homem, ele afirmava que somente da cintura
pra para cima era de Deus, dai para baixo era do demônio. A união
do home com a mulher mesmo no casamento era absolutamente uma
obra do demônio.
Orígenes. Orígenes, um dos mais destacados dentre os pais da igreja

primitiva que viveu no período de 182-252 A.D. Tinha tanta aversão
ao sexo que considerava algo ignominioso e pecaminoso que chegou
ao extremo de castrar para escapar dessa terrível tentação.
42
Agostinho. (Santo Agostinho). Este grande teólogo da igreja
primitiva que viveu entre 354-430 D.C. dizia que o ato sexual reabria
a ferida espiritual que fora curada por Cristo na Cruz do calvário. Ele
admitia só no casamento e isto com extremo rigor, mas dizia que os
filhos, resultado do relacionamento sexual carregam consigo a
contaminação desse ato.
Jerônimo. - (São Jerônimo, 347-419). Um dos maiores pensadores

da igreja cristã de sua época, para ele o sexo tem uma função
puramente animal e não há nenhuma relação entre este e o amor.
Ele ensinava que Adão até Cristo prevaleceu o império do sexo. Agora
esta tudo radicalmente mudado. Toda batizado e consagrado a Cristo,
vocacionado a uma vida virginal. O verdadeiro cristão tem que ser
virgem. O casamento é tolerado e contragosto em função da
procriação. A mulher não tem vez e é simplesmente instrumento do
homem e do demônio. Os casados cristãos de segunda classe.
Tomás de Aquino. - (1.224 a 1274). Tomás de Aquino, um dos

maiores respeitados doutores da igreja cristã, era mais moderado no
assunto. Ele foi revolucionário de sua época, ensinou que a relação
sexual e perfeitamente natural para o homem e para a mulher, só
que o prazer sexual não precisa ser honrado, compensando e
dignificado por outros valores, visto que o sexo em si mesmo não tem
nada de errado.
Casamento sem sexo não tem de ser, não tem sentido. Se o

casamento depois de cumprir os propósitos já citados não tivesse
prazer seria uma missão incompleta.
Planejamento familiar.
A procriação, como já foi dito, é um dos propósitos do casamento. Os
filhos são sem duvida a alegria do lar. No salmo 127.3, está escrito:
” Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre seu galardão “.
Porque há alguns que se opõe ao planejamento familiar? Os que
opõem apresentam suas justificativas e buscam argumentos na Bíblia,
que são:
“Deus disse: Sede Fecundos...””
43
“Jacó quando Deus Quiser “.
“Venha quando Deus Quiser “.
“É pecado evitar filho “.
E outros.
Quais as razões para o planejamento do numero de filhos.
Vejamos algumas:
A Bíblia não menciona o numero de filhos que cada casal deve ter.
Cada casal deve ter responsabilidade de criar bem seus filhos, com
alimentação, vestimenta, calçado, etc.
Não mais necessita de encher o mundo de pessoas.
Essa responsabilidade não é só casal.
Adultério
Este é assunto muito sério, tão antigo quanto o pecado na vida dos
Seres humanos, tão real que é impossível negar-lhe a existência. Por
outro lado, é tão contraditório que os que quiserem acusar ou
defender os envolvidos, saibam que muitas dores terá que curtir.
Digam os homens o que quiserem e o que puderem para inocentar

os culpados, ou para minimizar o problema dos envolvidos, mas
ouçamos a voz de Deus, que é autoridade Suprema sobre o assunto:
“ Não Adulterarás” (EX 20.14). Como prova material de que Deus
aborrece terminantemente o adultério é que a Bíblia inteira, tanto no
novo como no antigo testamento condena tal ato. Exemplo:
O homem que comete adultério é falto de entendimento (PV 6.32

;7.4-27).
Destrói a sua alma (PV 6.33b)
Achará castigo e levará o seu opróbrio o resto da vida (Pv 6.33 b)

Terá sempre um inimigo, o marido ofendido (Pv 6.39)
Levará consigo as consequências disso (2 Sm 11.1-17; 12.14).
O adultério começa no coração, por isso só Jesus tem autoridade
absoluta de avaliar com absoluta precisão (MT 5.28)
O adultério é uma imoralidade sexual que deve ser punida na igreja
com disciplina da exclusão do rol de membro o culpado (1 Co 5.1-13)
44
Os adultérios não herdarão a vida eterna (1 Co 6.9-10; Gn 5.19-25;
Ap 21.8).
A gravidade do adultério é tal que o cônjuge pode, se quiser pedir o
divórcio (Mt 19.9).
Divorcio
Este é um assunto nada agradável entre os verdadeiros crentes.
Contudo omiti-lo seria a mais grosseira hipocrisia. O problema está aí
ante os nossos olhos, atingindo-os direta ou indiretamente. A igreja
não somente ouve, lê nos veículos de comunicação, noticia sobre
divórcio que vão desde o acordo pacífico ate os litigiosos mais cruéis.
As causas são as mais variadas possíveis.
Mas afinal o que é o divórcio? Divórcio é a dissolução do casamento.

O casamento é anulado. O casamento acaba. A pessoa fica livre para
casar-se de novo com quem quiser.
Mas afinal de contas, será que o nosso povo sabe o suficiente a

respeito do divórcio? A legalização do divórcio no Brasil é algo novo,
e por isso ainda não dispomos de muito material escrito.
A Posição de Deus a Respeito do Divórcio
No Antigo Testamento
Quando Deus criou o homem e a mulher, e uniu-o, Ele disse: ”
Por deixa o homem pai mão e se une a uma mulher tornando-se os
dois uma só carne”( GN 2.24). Ao ler este texto percebe-se
claramente que Deus não tinha o divorcio em mente, mais que o
casamento durasse até que a morte os separasse.
Com o decorrer do tempo os homens foram-se tornando mais cruéis

de coração cada vez mais duros, e este mal contaminou por completo
o coração dos Judeus. Foram por este motivo Deus permitiu a Moisés
que lhe autorizassem a dar carta de divórcio as mulheres, mas não
como se fosse mandamento e sim como tolerância.
45
No novo testamento
Nosso Senhor Jesus Cristo ratificou as palavras do Pai no tocante
Á estabilidade do casamento quando afirmou:” O que Deus uniu não
o separe o homem” (Mt 19.4-6; Mc 10.9).
O Espirito Santo confirmou também isto através do Apostolo São
Paulo (1 Cor 7.10,11).
Carta de divórcio Entre os Judeus

A historia nos conta que os Judeus davam carta de divórcio as suas
mulheres por qualquer motivo, os mais banais possíveis. Tornou-se
rotina em Israel o costume da carta de divórcio.
Para os cristãos há um único motivo na Bíblia para o divórcio, se o

novo casamento. Portanto, à luz da Bíblia o divórcio não tem razão
de existir entre os crentes. Muitos falaram, já escreveram com muita
precisão que a família é a celular máster da sociedade. O bom senso
há de convir com esta afirmação.
No conceito jurídico, a família é uma instituição que congrega

simultaneamente, interesses gerais e particulares. Como instituição
privada, trata dos interesses particulares que são elos da sociedade.
A família é a pequena sociedade inserida na grande sociedade.
Qual dos dois é o aspecto mais importante? É muito difícil para nós
afirmarmos sem o risco de faltar com a verdade, qual o aspecto é
mais importante.
Alguns Tipos de Famílias Primitivas
Poliândrica.
A família poliândrica seria aquela em que uma só mulher fosse casada
com vários homens.
Pologâmica.
É aquela família em que só homem é casado com umas várias
mulheres, este costume ainda subsiste em algumas regiões da África.
46
Monogâmica.
Esta é a família legítima, na qual um homem é casado com uma só
mulher. Este casamento à luz da Bíblia, ordenado por Deus.
Ética Ministerial
Quem é o obreiro cristão? O Obreiro não é um ser celestial, não é um
semideus, nem extraterrestre. Ele é um homem como qualquer um,
que sente alegria, tristeza, fome, sede, calor, frio, etc.
O obreiro é um homem. - Têm-se consciência que é nada mais

nada menos que um homem, o obreiro não deve esquecer o seguinte:
Nunca deve se esquecer de que é inteiramente dependente de Deus.
Deve orar e vigiar constantemente para não cari em tentação.
Deve manter-se sob constante vigilância para conter seus impulsos

carnais.
Deve ter cuidado com a língua.
Deve manter uma rigorosa fiscalização sobre o seu temperamento.
Deve ser sincero ao avaliar a si mesmo.
Deve ser cheio de compaixão.
O obreiro como cidadão. O fato de ser condutor de almas não

implica que o obreiro venha a perder sua identidade de cidadão.
Como cidadão ele tem direito e deveres. Aliás, os direitos são

precedidos pelos deveres.
Para provar que é um verdadeiro cidadão da pátria celestial, o obreiro

deve ser um bom cidadão de sua pátria terrena, exercendo com
liberdade e responsabilidade os seus direitos e cumprindo fielmente
com os deveres.
Além do sublime e sagrado deve de ganhar e guiar almas para o Reino

de Deus, o obreiro deve cooperar com as autoridades locais para a
boa ordem da comunidade local.
47
Obreiro e seus Auxiliares.
O obreiro cristão para todos os efeitos é um líder, e nunca deve
esquecer que foi Deus quem o fez tal. Por esta razão deve levar em
consideração as seguintes observações:
Os auxiliares são seus cooperadores imediatos, e, portanto, devem

ser considerados por ele.
Não fale mal dos seus cooperadores, principalmente no púlpito.

Quando perceber que maltratou alguém, tenha a humildade de pedir
perdão.
Seja sempre solidário com seus auxiliares: no seu aniversário, nas

alegrias e nas tristezas.
Nunca queira controlar a consciência dos auxiliares. Lembre-se que

eles também são eles também são gente como você. Seja apenas o
mediador nas decisões. Ninguém gosta de ser controlado por
ninguém, e com certeza você também não gosta.
Não seja “ditador” se quiser merecer a confiança dos cooperadores e

da Igreja.
Nunca tome decisões que dizem respeito à igreja sem antes consultar
o ministério, pois a igreja não é sua propriedade.
Evite “truques” para fazer valer suas ideias, principalmente quando o

assunto é de seu particular interesse.
Não use o púlpito como arma de vingança, como palco de gracejos

humorísticos, mas sim como o lugar mais sagrado de suas de suas
atividades.
Não minta no púlpito por hipótese alguma. Muitos obreiros já ficaram

sós com os bancos da igreja por causa de suas atitudes nada
delicadas. Não queria ser mais um.
48
O ministério Pastoral
A importância do ministério pastoral é de significado inexplicável. A
função do pastor é superior à das demais autoridades aqui na terra.
Os governantes aqui na terra tratam dos interesses necessários,
porém instáveis quando comparados com a função do pastor
consciente a sua chamada. A razão da superioridade é que ele lida
com valores eternos, as almas dos homens. As atividades do pastor
aqui têm repercussão em três dimensões: na terra, no Céu e no
inferno.
A dignidade do Ministério pastoral - O Pastor é um cooperador

de Deus (Co 3.9), uma dádiva de Deus (El 4.11) e um embaixador de
Cristo (Co 5.20).
Se os pastores refletirem bem a missão que Deus lhes confiou, nunca

trocaria este sublime empreendimento por nada desta vida. Os anjos
têm consciência da importância deste serviço sagrado, que gostariam
de assumir esta tarefa, porém Deus não lhes deu este direito, antes
o confiou aos homens (1 Pe 1.12b).
Faça a excelência da função do pastor, e o que representa para Deus,

ele nunca deve esquecer o seguinte:
Jesus é o bom Pastor (Jo 10.11); o grande pastor (Hb 13.20); o

supremo pastor (1 Pe 5.4) e foi ele mesmo que delegou esta
responsabilidade aos homens. A honra, e a glória e o louvor
pertencem ao Senhor.
Nenhum pastor é ministro por si mesmo, ele é chamado por Deus (EF
4.11).
O ministério pastoral exige alguns requisitos básicos: conversão,

responsabilidade, coragem, amor, paciência, humildade, etc.
O pastor é o guia espiritual do rebanho do Senhor, e deve defende-

lo ate a morte, exemplo do bom pastor (Jo 10.9)
49
Deve trabalhar tranquilo que o próprio rebanho o sustentará (Co 9.7).
O Pastor e a administração da igreja. - A responsabilidade do

pastor não se restringe na s atividades de pregador no púlpito. Ele é
responsável pelo patrimônio matéria da Igreja e pelo progresso
evangelístico da mesma.
Uma igreja organizada tem, além de outros, um departamento de

administração. A primeira e principal secretaria da igreja é do
departamento de administração.
Mais que qualquer entidade, a igreja é que possui o maior contingente

de pessoal. E é preciso saber tudo sobre cada pessoa. Para isto é
necessário ter rol de membros devidamente organizado.
Uma boa administração se entende pelo domínio de todos os

problemas relacionados a todos os departamentos e setores da igreja.
50

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Curso Básico de Educação Teológica a Distância – CBETED

Teologicamente como resposta cabal podemos dizer que é a

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Curso Básico de Educação Teológica a Distância

Copyright©2016 por CBETED – Curso Básico de Educação Teológica a Distância

Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19/02/1998. É

As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Corrigida, edição de

Revisado pelo pastor Wanderlei de Lima

Autor: Pra. Maria Aparecida da Silva

Diagramação/Designer: Pr. George

O trabalho literário do escritor é de sua responsabilidade e cedido ao CBETED - Curso

CBETED - Curso Básico de Educação Teológica a Distância

Este é um dos fascículos que Integram o grupo das 26 disciplinas

A elaboração dos fascículos deste curso está sedimentada em profunda

O Curso Básico de Teologia por Correspondência tem a duração de dois

Informações complementares poderão ser obtidas junto ao CESET,

COMO ESTUDAR ESTE FASCÍCULO

Geralmente estudamos muito e não temos um aprendizado

1 - Busque a ajuda divina

Considere que você está estudando a Palavra de Deus, cujo autor e

2 - Tenha à mão o material apropriado de estudo

Além da matéria a ser estudada contida neste fascículo, você deve

- Bíblia. Se possível em mais de uma versão.

3 - Tenham organização e métodos de estudo

Você deve adquirir o hábito de sempre tomar notas de seus estudos,

OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS

Ao completar o estudo deste fascículo você será capaz de:

 Conceituar Ética Cristã;

Certos do grande aproveitamento que você terá com o presente

PANORMA DE ESTUDO HISTÓRIA DA IGREJA

Os termos possuem origem etimológica distinta. A palavra “ética” vem

Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do

Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas

No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito

O homem é uma criatura bidimensional ética vem de sua dimensão

O conhecimento é virtude, sua ética foi intelectualismo moral, tinha

O homem, por natureza é egoísta. É necessário, portanto, que as Leis

O problema ético envolve uma luta cósmica. (1 João5.18),”sabemos

Reflexão mental. Pare, pense, seja honesto, o coração tem a resposta

Dificilmente podemos receber as nossas resposta éticas de sociedade

A consciência violada grita e há dor no coração, mesmo quando os

A Ética como um sistema da Filosofia

A ética originou-se (provavelmente) como primeiro homo sapiens. As

Antes do inicio da filosofia ocidental, as religiões demostraram uma

Mas Sócrates (450 A.C) é considerado o pai da ética como um sistema

A Ética. “A teoria da natureza do bem e como ele pode ser alcançado”.

Perguntas principais relacionadas à ética .Existe um padrão (ou

B) Uma necessidade da metafísica. Tiquismo contra teologia. No

Principais Categorias da Ética

B) Ética Relativa (da Situação). - 1. A conduta ideal pode ser

C) A Ética dos Valores. - Este sistema é um meio-termo entre o

Bens da Ética (alvos da conduta ideal)

Bases Gnosiológicas da Ética de Sócrates

B) É possível, realmente, adquirir o conhecimento. Falácias de

É escondida pela ignorância humana; pelo conhecimento parcial e

C) Racionalismo. Ideias anatas baseadas na mante universal.

D) Misticismo. Tinha um demônio, em guia espiritual, meditava e

E) Tinha pouco interesse na cosmologia; na teologia tinha ideias

F) Mas na antropologia, tinha ideias dogmáticas. O conhecimento é

G) O conhecimento do homem precisa incluir estes princípios:

Base Metafísica da ética de Sócrates

B) Mas sustentava certas crenças: a realidade a mente universal (

C) Conceptualismo.- Foi Sócrates que iniciou a discursão de universais