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Jogos, brinquedos e brincadeiras na educação

Prof. Enaida Rodrigues Gomes


Aline Renata Ferreira dos Santos

Resumo
Este presente artigo trata-se dos assuntos abordados nos Projetos Interdisciplinares
dos semestres anteriores, acerca de jogos, brinquedos e brincadeiras, que por sua vez,
é muito importante na educação por proporcionar uma aprendizagem mais prazerosa e
divertida. Os autores, Kishimoto, Costa e Silva, Pereira e Sousa, explicam a grande
importância que o ato de jogar e o brincar tem na educação, sendo estes um dos
melhores recursos pedagógicos, pois é através destes que as crianças podem
aprender sobre diversos aspectos que tornam-se importantes para o desenvolvimento
do ser humano. O jogo, brinquedo e brincadeiras na educação são instrumentos
devem, ser utilizados pelos professores, é por meio deles que as crianças podem
discernir situações, resolvê-las e aprender ao mesmo tempo. Neste artigo será
apresentado pesquisas que foram realizadas com o intuito de enfatizar o lúdico na
educação.
Palavras-chave: Jogos, brinquedos, brincadeiras, lúdico, educação
JOGOS E BRINCADEIRAS: O lúdico na Educação Infantil é o desenvolvimento
intelectual .
Os Jogos, Brinquedos e Brincadeiras é trabalhar com o lúdico, assim podendo
desenvolver na criança a imaginação, a criatividade além da socialização, a parte
motora, cognitivo, emocional e ajudando na fala também. Trazendo esse ato para as
crianças pode ajudar na resolução de problemas no mundo real e a ser independente.
Kishimoto (2010) trás conceitos do que é o jogo o brinquedo e a brincadeira, suas
características e os significados dentro da educação infantil e também as visões
segundo Piaget, Wallon, Vygotsky e Bruner nomes esses que tiveram grande
importância para o desenvolvimento da Educação Infantil.
Kishimoto mostra que o nome jogo pode ter vários significados dependendo das
circunstâncias como uma partida de xadrez, um tabuleiro com peões, uma criança que
brinca com uma boneca, entre outros. Numa partida de xadrez há regras e estratégias
ele pode ser para entreter como também em uma partida profissional usado para
competição.
Um tabuleiro com peões é um brinquedo quando usado para se divertir mas quando
usado para ensinar se torna um recurso pedagógico.
O filosofo Wittgensteein citado por Kishimoto (2010), ressalta que é preciso identificar
as características dos jogos e classificar as situações vivenciadas pela criança e a
família ou as pessoas que a cercam.
Para Kishimoto (2010), as existências de regras, o caráter fictício ou representativo, a
limitação do jogo no tempo e no espaço são características que alguns filósofos
levantam.
A criança quando brinca o faz muitas vezes de forma compenetrada fazendo com
que a brincadeira se torne séria para ela, ela trás a vida cotidiana dela para o mundo
imaginário. A criança quando brinca de boneca é como se viesse lembranças da mãe
cuidando da filha, para que isso ocorra é necessário que haja tempo, espaço, uma
sequência na brincadeira, uma ordem. Ela quando brinca não se preocupa em
assimilar conhecimento ou adquirir habilidades físicas ou mentais mas a diversão em
si. Alguns psicólogos chegam até discutir a importância do jogo na representação
mental e da realidade da criança.
Algumas características do jogo infantil apontam alguns tipos de comportamento:
1-A Não Literalidade : o sentido não é literal, o urso de pelúcia como um filho.
2-Efeito Positivo: quando a criança brinca livremente ela se satisfaz e sorri.
3-Flexibilidade : quando brinca busca várias alternativas de ação e se torna mais
flexível para as ações.
4-Prioridade do Processo de Brincar: quando a criança brinca sua atenção esta voltada
para a atividade e não para o resultado.
5-Livre Escolha : quando é de livre espontânea vontade a brincadeira, caso contrario é
trabalho ou ensino.
6-Controle Externo : quando os jogadores determinam o acontecimento do jogo, sem
ser imposto.
Kishimoto (2010) fala da maior dificuldade que é o conceito do jogo e brinquedo já
que ambos tem vários sinônimos. Brinquedo seria o objeto, suporte da brincadeira
variando de qual forma será utilizado, o jogo são vistos com regras, tabuleiros como
xadrez ou ludo, já a brincadeira é a conduta que a criança tem com determinado
brinquedo. Podemos citar um exemplo da bola, ela pode ser utilizada em vários tipos
de brincadeira, como a queimada, alerta, corre cotia e até mesmo em esportes como o
vôlei, o futebol, etc. Quem determina a brincadeira é a criança variando a
circunstâncias o espaço e o tempo, por isso é importante observarmos a atitude de
quem joga, o ambiente e o significado atribuído ao jogo.
Muitos educadores levantam algumas dúvidas se os jogos devem ser mantidos
apenas como forma lúdica ou como material pedagógico, visto que a escola é
considerada uma instituição para ensinar onde o aluno adquire habilidades e
conhecimentos. Com tal necessidade foi criado o jogo educativo onde as crianças
aprendem com espontaneidade matérias do cotidiano através de materiais lúdicos.
Froebel citado por Kishimoto 2010, teve uma grande importância para os jogos
educativos quando manipula materiais como cilindro, cubo, bola relacionando com
noções de matemática ou física.
A forma de aprender muda, o jogo vem para facilitar as tarefas de ensino auxiliando os
educadores na alfabetização dos seus alunos.
Deve haver um equilíbrio entre a função lúdica e a educativa onde a diversão e o
aprender possam a caminhar juntos para que haja um estímulo e uma vontade maior
de aprender. O educador deve estar atento com o espaço, local, o armazenamento dos
brinquedos, se há material suficiente e se há acessibilidade para as crianças. Ela deve
estar apta para explorar e aprender pois é através desta base que definira sua vida
adulta e a forma que será inserida para um futuro trabalho.
A Kishimoto (2010) aponta vários tipos de jogos na educação infantil sendo o
tradicional e o de construção. O primeiro é um tipo de jogo livre e espontâneo onde a
criança brinca pelo simples prazer: empinar pipa, amarelinha, roda, jogar pedrinhas,
jogos assim foram transmitido de geração em geração e permanece na memória infantil
podendo até sofrer algumas mudanças mas a essência é a mesma. Já o de construção
criado por Froebel ajudou muitas crianças estimularem a sua imaginação.
Foi realizada uma entrevista com uma senhora chamada Iva Lourdes Ribeiro de 89
anos, para saber um pouco mais sobre sua infância, sobre com quem ela brincava e
como eram a brincadeira naquela época. A entrevistada parecia bem emocionada
trazendo o passado a sua memória, ela diz que naquela época era difícil de brincar
pelo fato de terem que trabalhar para se sustentar, cuidar dos irmãos, mas sempre que
tinha tempo ela corria para as ruas e assim podia se ver livre e dentro da sua
imaginação. A entrevistada nasceu em Duque De Caxias RJ e vive nesta terra há um
bom tempo, ela diz que onde cresceu as ruas eram de terra e muito calma sem muita
movimentação, facilitando sua brincadeira. As brincadeiras mais comum entre eles
eram: fazer panelinhas de barro, bonecas de espiga de milho e de pano e utensílios
para as bonecas de madeira e de outros objetos de sucata.
Sua brincadeira preferida era com as panelinhas de barro, que eles mesmo faziam no
quintal de casa, ela diz que tudo para eles naquela época era um brinquedo e que tudo
que eles pudessem reaproveitar e transformar eles faziam um novo brincar.
A senhora diz que brincava com quem estivesse na rua, não importava se não
conhecia, era bom pra fazer amizades novas. Nos dias de hoje ela diz que sente muita
saudade daquele tempo e que voltaria tudo de novo, eu perguntei se ela ainda brincava
de alguma forma, mas ele disse que já era velha e não tinha tempo pra isso, mas
sempre que pode tira um tempinho para contar suas histórias para os netos e bisnetos.
Tiago Aquino da Costa e Silva. O livro escrito por Tiago Aquino da Costa e
Silva é dividido em duas partes: A primeira parte do livro introduz a
importância do jogo na vida pessoal e social do indivíduo, além de expor a
ideia de que a brincadeira tem impacto no desenvolvimento de diversas
habilidades essenciais para o ser humano. Aborda também um panorama
histórico do jogo, algumas das modificações que sofreu ao longo dos anos e
reforça em vários momentos em como é da natureza humana, segundo anos
de pesquisa, brincar. Ao longo deste primeiro texto, o autor ainda diz sobre o
funcionamento do jogo, os tipos de jogo e qual seria a interação ideal dele
com o ambiente escolar. A segunda parte consiste na apresentação e no
ensinamento de alguns jogos e brincadeiras.
O desenvolvimento é um processo construtivo que expressa duas formas de
conhecimento: o endógeno (interno) e exógeno (externo). Respectivamente,
enquanto um é responsável pela capacidade do indivíduo de viver em
sociedade sem que sua subjetividade seja deixada de lado, o outro cria uma
conexão de aprendizado entre o social e individual. O ato de brincar é uma
das ferramentas colaborativas para esse bom desenvolvimento endógeno e
exógeno. Em todo o mundo é possível encontrar crianças brincando,
independentemente da cultura que estão inseridas. Essa convergência de
comportamento mostra como é natural do ser humano brincar. Esse brincar
acaba por ser uma das mais espontâneas formas de desenvolvimento em
uma criança, sendo a principal atividade destas quando não se encontram
precisando agir para sobreviver, ou seja: brincar é essencial para o
desenvolvimento infantil. Pela sua importância no desenvolvimento. infantil,
áreas como Psicologia, Educação Física, Pedagogia e etc, vêm se
aprofundando cada vez mais nesse tema.
Na Grécia Antiga e em Roma, já se utilizavam dos jogos como forma de
aprendizado, segundo estudos realizados durante o século XVI. Mas com a
ascensão do cristianismo, houve um afastamento das atividades lúdicas, pois
a educação proporcionada pela Igreja era uma educação disciplinadora, que
não abria margem para estímulos reflexivos e nem à construção do pensar,
porque estas eram vistas como pecado. No período da Renascença o jogo
volta a ser aprovado socialmente e é utilizado por crianças e jovens como
forma de educação e diversão. No século XV e XVII, brinquedos e jogos -
antes utilizados em cultos e rituais religiosos - tornam-se objetos do mundo
infantil, havendo assim o distanciamento dos adultos dessas atividades. No
século XX, brincadeiras e jogos passaram por diversas mudanças, graças a
fatores como a redução do espaço físico, consequência do crescimento dos
espaços urbanos, aleḿ da falta de segurança; e a diminuição do tempo
disponível à estimulação lúdica. Isso fez com que a indústria de brinquedos
crescesse cada vez mais, pois passou a oferecer brinquedos que não
exigiam espaços grandes e nem muito tempo de dedicação para se interagir,
o que, vinculado ao consumismo, as propagandas e as mídias televisivas,
mudou a forma de brincar.
Querer entender o mundo da criança, é submeter-se à entender o mundo dos
jogos. A relação íntima entre crianças-jogos garante o bom desenvolvimento
psicossocial e motor do indivíduo na infância.
Uma brincadeira precisa ter cinco qualidades essenciais, segundo Macedo:
ser prazeirosas , desafiadora, criar possibilidades criativas, ter dimensão
simbólica e expressar de modo construtivo e relacional. Também é
necessário que o jogo se apresente por meio de quatro características
formais: a voluntariedade, as regras, a relação espaço e tempo, e a fuga da
vida real. Além dessas qualidades e características necessárias para um jogo
se ter, exercer a prática é algo extremamente necessário para que o jogo
passe a fluir de forma natural; é praticando que as crianças são capazes de
consolidar o que sabem acerca do mundo ao seu redor, dos outros e sobre
si. É treinando que conseguem desenvolver melhor seus pensamentos,
aprender a agir de acordo com regras, serem capazes de melhorar sua
comunicação, organizar a si mesmas, assumir papel de líder e se socializar
com outras crianças.
O jogo é um fenômeno de atividades lúdicas que envolve além dos seres
humanos, ao jogar se pode criar uma simbiose entre animais e a natureza
como um todo. Essa prática enriquece as relações das pessoas com o meio
ambiente que a cerca, se tornando mais uma forma de aprendizado para os
indivíduos imersos nessa interação.
Para Caillois, os jogos podem ser competitivos (agon), vertiginosos (ilinx),
aleatórios (alea) e representativos (mimmicry). Cada um desses tipos
desenvolvem e trabalham características diversas em crianças. Para Freire,
o jogo não serve para educar o ser humano a saber mais sobre português ou
matemática, mas sim, para educar o ser humano a ser mais humano; e por
esses tantos motivos que é importante para os educadores apoiarem a
“manifestação lúdica nas organizações pedagógicas” (MACEDO, 2005).
A escola sendo a instituição que transfere conhecimento à criança, deve
buscar maneiras de fazer esse conhecimento se consolidar nela de forma
mais efetiva, e brincadeiras e jogos é uma dessas maneiras eficazes de fazer
isso.

“A escola, portanto, deverá oferecer, na perspectiva do sujeito, tarefas


necessárias e possíveis. Necessárias do ponto de vista afetivo quando não
produz desconforto ou sentimento de perda. Do ponto de vista cognitivo, a
atividade deverá ser compreensível para o sujeito. Tarefas impossíveis geram
respostas evasivas, desculpas, desinteresse, adiamentos, sentimentos de
incompetência e outros, para Macedo (2005).”
A entrevista foi realizada com a professora Roseane Pereira Cruz onde a
mesma seleciona com os alunos da 2º etapa, esta nos informou que, quais
tipos de brinquedos são disponibilizados para os alunos? São
disponibilizados jogos de montar, jogos de tabuleiros, jogos de cartas. Quais
os momentos que são utilizados? Os jogos são utilizados dentro de um
projeto, de forma intencional e planejada, assim como também são utilizados
em momentos livres e lúdicos para nós estimularmos a brincadeira. O
professor participa no momento em que o aluno brinca? Como? As vezes,
participo como mediador da situação. Vou mediando os conflitos que podem
surgir, esclarecendo as dúvidas e também as regras. O professor utiliza jogos
como recursos pedagógicos? Sim, os jogos são ótimos recursos
pedagógicos. É uma maneira de aprender brincando, de forma lúdica, isso
estimula e incentiva o meu aluno, aprender se torna divertido.
Waichman diz que as escolas que constroem modelos recreativos de
aprendizado (brincadeiras lúdicas, por exemplo), acontecem no tempo livre
da criança. Uma atividade que acontece no tempo livre se opõem ao tédio
gerado pela escola nos dias, uma característica vigente graças a rotina que
as crianças levam. Quando uma escola se nega a desenvolver brincadeiras e
atividades lúdicas, ela está fortalecendo um ambiente maçante
e domesticado, que não instiga e não estimula a criatividade, a alegria, os
pensamentos individuais e as relações sociais que advém da interação feita
pelos jogos.
Para uma intervenção lúdica no espaço escolar é necessário a presença de
um educador que saiba como abordar tais brincadeiras de maneira segura e
com caráter pedagógico. As atividades poderão garantir diversidade, assim
fazendo com que as crianças ajam de maneira livre e espontânea,
valorizando seus desejos e vontades, levando em conta a experiência
pessoal, seu valor cultural e trazendo à criança subjetividade pessoal.

“As escolas necessitam cultivar a espontaneidade, diálogo, convivência em


grupo, pois as crianças geralmente não brincam sozinhas, sendo que o jogo
proporciona oportunidades para ela pensar e falar, ser ela autenticamente,
saber combinar momentos de brincadeiras livres (lazer) e atividades
orientadas (escola).” (KISHIMOTO, 2011) REPERTÓRIO DE JOGOS E
BRINCADEIRAS - RESUMO

JOGO DA AMARELINHA
O Jogo da Amarelinha tem origem greco-romana. O jogo é tradicionalmente
brincado com um gráfico rabiscado no chão, constituído por dez casas, onde
as crianças tentam chegar ao céu com o lançamento de uma pedrinha.
A criança começa com os dois pés no número 1 (um) e joga a pedrinha. A
pedrinha caí em algum dos outros números e assim ela irá pulando por entre
os quadrados, mas sem pisar no número que a pedrinha está.
Se a criança pisar onde a pedrinha está, errar o pulo ou se a pedra cair fora
do gráfico, a criança perde a vez.

BRINCADEIRAS DE PULAR CORDA


A Corda pode servir às crianças muitas brincadeiras e jogos diferentes, mas
entre essas várias opções há o “corridinho”, “foguinho-fogão” e “homem
bateu em minha porta”.
No jogo “corridinho” as crianças precisam passar pela corda sem a tocar;
No jogo “foguinho-fogão”, o ritmo da corda começa baixo, e vai aumentando
conforme a criança vai pulando de acordo com a música cantada:
“Salada, saladinha/Bem temperadinha/Com sal e pimenta/Fogo, foguinho-
fogão.”
No “o homem bateu em minha porta”, a criança é desafiada a realizar
movimentos corporais diferente em cada parte da música:
“O homem bateu em minha porta e eu abri/Senhora e senhores ponham a
mão no chão/Senhora e senhores pulem com um pé só/Senhoras e senhores
deem uma rodadinha/E vou para o olho da rua”

VOLENÇOL
Os jogadores são agrupados em quatro pessoas. Cada grupo terá em suas
mãos um lençol ou uma toalha, e cada jogador deve segurar uma ponta.
Uma bola será lançada por um dos grupos e ela não poderá cair, sendo que
cada tecido fará o papel das mãos no jogo de voleibol. As interações podem
ser entre o próprio grupo ou entre os grupos adjacentes.

OS 4 ELEMENTOS DA NATUREZA

“O espaço de jogo será demarcado com quatro retângulos, sendo uma área
em cada canto da quadra. Os jogadores serão divididos em quatro grupos
(Terra, Água, Ar e Fogo). No centro da quadra existirá o jogador-caçador, que
deverá chamar dois dos elementos, e assim os jogadores dos elementos
citados se movimentarão e trocarão de áreas. O jogador que for pego pelo
caçador, deverá fazer a função de pegador, e o caçador será um dos
jogadores dos elementos.
Como variação, os jogadores que forem pegos pelo caçador poderão o
ajudar na próxima rodada, sendo também caçadores.”

COELHINHO SAI DA TOCA


O educador precisará reunir o maior número de alunos que conseguir para
fazer a atividade ficar mais dinâmica.
As crianças serão divididas em grupos de três e em roda formarão tocas.
Duas crianças darão as mãos para formar a toca e uma outra ficará dentro
da toca (essa criança será o coelhinho).
Quando o educador disser “coelhinho sai da toca”, todos os coelhinhos
deverão trocar de toca.
Quem não conseguir entrar em alguma toca, deverá esperar por uma nova
oportunidade.

OUTRAS BRINCADEIRAS QUE O AUTOR CITA NO LIVRO:

-MALABARES COM BEXIGAS DANÇANTES


-PEGA-PEGA PÉS-DE-LATA
-ACRESCENTAR UMA PARTE
-PEGA-PEGA ABRAÇO
-XADREZ GIGANTE
-COMBATE
-CONTINUE O DESENHO
-BASQUETEBOL MÓVEL
-CORRIDA DO JOKEM PÔ
-HANDCONES

A brincadeira é a ação que a criança desempenha de forma livre, é


através da brincadeira que podemos analisar o comportamento grupal da
criança e auxiliar no desenvolvimento cognitivo e motor, sendo assim, podem
ser usadas livremente para a educação da criança. A leitura do livro e a
atividade aplicada foi para mim uma experiência nova e produtiva, e pude
adquirir mais conhecimento e prática que poderão me auxiliar futuramente
profissionalmente. Nos tempos atuais podemos dizer que as brincadeiras
estão entrando em extinção, pois muitas crianças não sabem mais como
brincar. Brincadeiras de roda, amarelinha, forca, jogo da velha são alguns
exemplos de brincadeiras que ficaram obsoletas porque muitos nunca nem
ouviram falar delas. As crianças estão deixando de lado o brincar e acabam
preferindo passar mais tempo nas redes sociais, na televisão, nos vídeos
games. Por não saber brincar muitas vezes interagem até de forma
agressiva na brincadeira. Com isso acabamos vivendo em um mundo onde o
egoísmo impera, onde a preocupação com o próximo fica de lado e o número
de adolescentes com problemas emocionais aumenta cada vez mais. A
brincadeira é necessária para a interação da criança sair do individualismo
para se socializar. Quando a criança entra na pré-escola ela tem um
egocentrismo bem aflorado, ou seja uma grande dificuldade de dividir seus
pertences, brinquedos e aos poucos vai se adaptando através da
convivência com outras crianças da sua idade. Já o jogo é essencial para
estabelecer a regra na vida delas, e a trabalhar em equipe estimulando a
criança a pensar, e em algumas vezes fazer a criança aprender de uma forma
lúdica.
No terceiro semestre foi escolhido um artigo, com o tema “A contribuição dos
jogos e brincadeiras no processo de aprendizagem das crianças de um
C.M.E.I. na cidade de Teresina”, autoras discutem a temática tendo como
fundamentação teórica as ideias de Kishimoto (2011), Maluf (2009), Teixeira
(2010), dentre outros pensadores e estudiosos da pedagogia. Nesse artigo,
as autoras falam sobre a educação infantil, primeira etapa da da educação
básica, que tem como finalidade o desenvolvimento da criança até os cinco
anos de idade, onde a criança adquire as primeiras noções de valores
morais, uma fase em que ela desenvolve habilidades essenciais que irão
ajudá-las em sua vida escolar e pessoal; Na coordenação motora, parte
cognitiva, emocional, social e na interação cultural.

As autoras afirmam que os jogos e brincadeiras utilizados de forma adequada


como recursos pedagógicos, podem muito contribuir no desenvolvimento e
aprendizagem do educando, além disso, possibilita ao educador tornar
aprendizagem mais prazeirosas e motivadora. É importante que o educador
saiba que o lúdico na área escolar infantil, não se realiza apenas como uma
atividade recreativa, ele também é um instrumento facilitador no processo de
ensino- aprendizagem na educação infantil.

Segundo as autoras Pereira e Sousa, é muito importante que o ambiente


escolar seja adequado para as crianças, que seja limpo, com cores vivas e
brinquedos atrativos, lugar acolhedor, atraente e agradável, pois isso ajudará
no desenvolvimento do ensino- aprendizagem da criança ao explorar o
ambiente. É fato que os jogos e brincadeiras contribuem muito no processo
de aprendizagem da educação infantil, pois a criança aprende brincando. É
dever do professor utilizar jogos e brincadeiras para ensinar, pois dessa
forma facilita a aprendizagem, tornando-a mais agradável e eficaz, assim a
criança aprende como ela gosta de uma forma melhor para ela.

Para Lopes (apud Pereira e Sousa 2015, p.5) “O jogo para a criança é o
exercício, e a preparação para a vida adulta”. São estes que desenvolvem
potencialidades, incorporando valores culturais, conceitos, conteúdos, hábitos
e normas que refletem o modo de agir e pensar de um grupo social.

Segundo as autoras, os jogos e brincadeiras devem ser utilizados pelos


professores com a intencionalidade de desenvolver aprendizagens nos
alunos, tais como, seguir regras; experimentar formas de comportamento e
socializar; descobrir o mundo ao seu redor, entre outros, mas para isso, deve
haver um planejamento do professor visando alcançar esses objetivos. As
autoras ressaltam que cabe ao educador inovar suas práticas educativas
inserindo atividades lúdicas no processo de aprendizagem.

O papel do educador nos jogos e brincadeiras é muito importante na


realização das atividades, pois é o professor que proporciona, realiza e
orienta nas atividades lúdicas em sala. O educador precisa saber quando
deve intervir ou observar, participar, dar informações ou discutir de forma
crítica, selecionar variedade de materiais e possibilitar o acesso a todos.
É necessário que o professor tenha conhecimento das contribuições e
valores dos jogos e brincadeiras, saber usá-las e orienta- las, para que o
brincar aconteça de forma eficiente e eficaz em sala de aula. Para que as
atividades aconteçam adequadamente, o professor precisa organizar o
tempo, espaços e matérias adequados para seus educandos, para assim
estimular nas crianças a necessidade de brincar, também facilitando a
escolha das brinquedos.

Por meio da brincadeira, a criança aprende, socializa, assimila regras,


desperta a imaginação e interage. O educador deve desafiar seu aluno a
abrir a mente para descobertas, permite que o jogo não seja visto apenas
como divertimento e sim como algo que estimule o aprendizado. É
indispensável a orientação do professor, não pode apenas deixar a criança
“fazer” sem intervenção, pois assim a criança não terá base e nem
consciência de suas ações.

Segundo as autoras, a metodologia desse artigo teve como base uma


pesquisa bibliográfica e uma pesquisa de campo, visando alcançar os
objetivos propostos que é se obter a resposta da problemática desse estudo
e observar fatos na sala de um Centro Municipal de Educação infantil. A
entrevista foi o segundo instrumento aplicado nesse estudo, sendo ela um
importante instrumento para coleta de dados. Universo da pesquisa foi
realizada num CMEI, localizado na zona sudeste de Teresina, com a
participação de duas professoras da educação infantil, sendo identificadas
pelos nomes fictícios (Monica e Magali).

O jogos e brincadeiras também são importantes para as crianças no aspectos


de interação, formação de pares, desenvolvimento do raciocínio- lógico,
dentre outras conquistas.

As autoras afirmam que o educador deve estabelecer limites e regras sem


ser brusco, de forma delicada através da conversa, dessa forma que a
criança vai construir sua confiança em si e no outro. O professor deve deixar
claro o que deve ou não deve fazer; o certo e o errado.

O jogos e brincadeiras são instrumentos fortes como estratégia de


aprendizagem, o educador ao aliar o brincar com atividade de ensino, torna a
aprendizagem mais envolvente. Em suas considerações finais autoras
(Pereira e Sousa 2015 p.12) dizem “O brincar é um ato que pertence a
criança, é uma atividade que dificilmente elas negam realizar, pois as
crianças gostam muito de brincar”, sendo assim, os educadores podem tornar
esse prazer que as crianças tem ao brincar em uma forma de aprendizagem
significativa na educação infantil.

O artigo “Brinquedos na educação física: proposta de trabalho para o ensino


infantil e o ensino fundamental”, também aborda sobre o assunto jogos e
brincadeiras. A primeira tarefa que é atribuída a este assunto é tentar
entender ou definir o que vem a ser um brinquedo, o que se torna uma
grande tarefa, pois existem diversas significações, meios diferentes de serem
usados e até mesmo a forma como é inserido em determinada cultura.
Podemos dizer que brinquedo é todo aquele objeto, cuja função e simbologia
é individualizada pelo sujeito que o manuseia, no caso a criança. O brinquedo
surge como uma forma de aflorar a imaginação da criança, pois um mesmo
objeto (forma) pode representar diversas coisas diferentes, tudo isso depende
da criatividade de cada ser. De acordo com Scaglia (apud Gonzales e
Santos, 2009 p1) “o brinquedo seria uma forma mais concreta de
representação da imaginação, pois o seu valor está justamente no significado
que é atribuído a ele, mais do que na sua forma de objeto’’.

Para a criança, o mais importante nos brinquedos é a capacidade de lhe


atribuir significados, estes que são dados pela experiência da própria criança.
Os brinquedos estão relacionados intrinsecamente a essência da fase de vida
da criança. Um bebê, por exemplo, irá comumente querer brinquedos
relacionados ao seu ambiente familiar, protetivo e afetivo, tais quais:
Casinhas, bonequinhos, bichinhos de estimação entre outros que remetam o
seu redor. Com o passar da infância e com o crescimento progressivo da
criança, ela irá se sentir mais atraída por brinquedos que deem a ela
sensações futuras, e que forneçam confiança para levar a imagem a
concretização, como carros entre outros. Podemos observar que imagem e
função estão inteiramente interligados, pois um sem o outro se torna um
brinquedo pouco atrativo e funcional. Para se tornar um brinquedo, um objeto
apenas deve fazer com que a criança consiga fluir sua imaginação e
criatividade, evidenciando assim a função lúdica do objeto, está que é o fator
mais importante do brinquedo.

Chamada de cultura lúdica, através das palavras


de Brougère (apud Gonzales e Santos, 2009 p.6), podemos encontrar uma
melhor compreensão: A cultura lúdica é antes de tudo um conjunto de
procedimentos que permite tornar o jogo possível. (...) A cultura lúdica é,
então, composta de um certo número de esquemas que permitem iniciar a
brincadeira, já que se trata de produzir uma realidade diferente daquela da
vida quotidiana. A cultura lúdica seria, portanto, uma série de experiências
acumuladas que a criança vivenciou e são estas experiências que tornam
elementos comuns uma grande brincadeira, ou um brinquedo. Por
justamente ser um grande celeiro no qual a criança carrega suas
experiências, é que a cultura lúdica está sempre integrada de um
grande processo de transformação, tanto aumentando em quantidade de
conteúdo e esquemas, como modificando e resignificando o conteúdo que a
criança já contém. Essa cultura lúdica está interligada a cultura geral da
criança, ou seja, seu processo imaginário é dependente de suas experiências
e convívios sociais com outras crianças. A criança adquire sua cultura lúdica
brincando com outras crianças, observando jogos e até mesmo crianças mais
velhas e suas brincadeiras. Todas essas experiências acumuladas aumentam
sua capacidade de imaginação, pois com mais experiência e após ver
diferentes brincadeiras e formas de se brincar, ela pode trazer tudo isso para
sua forma de brincadeira e para a sua criatividade.

A relação da utilização dos brinquedos em espaço escolar, deve ser feito de


forma simples e que seja algo que as crianças já estejam acostumadas. Para
isso, deve-se resgatar a cultura lúdica das crianças em espaço escolar. O
objetivo do uso de brinquedos na escola está inserido na capacidade das
crianças de criarem novas brincadeiras e jogos, com materiais diversos
oferecidos a elas. Toda essa interação entre as crianças, irá criar um
ambiente saudável de trocas de ideias, e culturas compartilhadas. Esse
momento delas, irá funcionar como método muito efetivo de aprendizado,
onde a criança poderá aprender sobre solidariedade, ajuda, companheirismo,
irá compartilhar sua criatividade e seguir a criatividade do outro também,
assim criando além de tudo um vínculo afetivo muito grande por seus
colegas. Uma forma de estimular essa criatividade é tentar atribuir aos alunos
a criação de brinquedos, através dessa criação é que a criança fica muito
mais integrada ao objeto, pois com suas próprias mãos ela pode criar função,
significado e imagem mais desejado para si. No estudo da criação de
brinquedos devemos lembrar que ele sempre passará por significações
e ressignificação, criações e recriações, pois o contexto em que a criança
está inserida se molda durante o decorrer do tempo, ou seja, os brinquedos e
jogos sempre irão mudar, se adequando a realidade da criança que também
se relaciona a cultura lúdica da mesma.

Com esse decorrer do tempo, mudou-se também a forma dos brinquedos.


Antigamente, o brinquedo era produzido tanto pela criança ou de forma
artesanal, porém com o advento do Capitalismo os brinquedos agora são
produzidos por grandes indústrias que apenas o fabricam para venda em
larga escala. Com isso, os brinquedos passaram a se padronizar, fugindo
muito da essência de se brincar. A criança não sente a mesma vontade e
desejo pelo brinquedo cheio de regras, onde a interação da criança é mínima
(exemplo do ‘’aperta o botão e o brinquedo faz o resto’’). Essa não criação do
brinquedo por parte da criança exprime a falta de amor pelo brinquedo, pois
quando a criança é quem confecciona o mesmo, ele atende suas
necessidades e desejos, causando maior apreço. Esse afastamento da
criança ser o autor responsável pela brincadeira/brinquedo está aos poucos
sumindo com o verdadeiro significado da brincadeira, no qual resulta em
brinquedos totalmente sem funcionalidade e poucos simbólicos, tornando
descartáveis em pouco tempo de uso.

Porém, ainda existem muitas tentativas de perdurar a magia dos brinquedos.


Uma dessas tentativas são as ludotecas e as brinquedotecas. Ludoteca, da
raiz ludus (lúdico, jogo) + teca (casa), conforme já foi apontado, diz respeito a
uma instituição dedicada à preservação, ao cultivo e à proporcionalizarão do
lúdico a pessoas de todas as idades, classes sociais, grupo étnico, etc. (...)
Já a Brinquedoteca tem como cerne de sua proposta o brinquedo, o objeto e,
de fato, poderia funcionar como um setor da Ludoteca. SILVA2000 (apud
Gonzales e Santos, P.14).
Esses espaços são extremamente importantes para a preservação do lúdico,
é onde todos podem ir para se divertir e lembrar o quão importante é a
brincadeira.

Diversos tipos de brincadeiras podem ser utilizadas para entreter a criança,


tanto em espaço escolar como nas próprias ludotecas. O teatro de máscaras,
teatro de sombras, um canto médico entre tantas outras coisas que podem
levar a criança a se interessar mais a interagir com outros indivíduos e ao
mesmo tempo se desenvolver intelectualmente. Não importa a brincadeira, o
importante é perdurar tudo o que ela proporciona, tanto as crianças quanto
aos adultos que estejam os analisando, podemos aprender muito ao observar
as ações tomadas durante os jogos, e que eles continuem por muito tempo,
pois é a forma como a sociedade de certo momento se representa.

Uma outra proposta para a elaboração deste projeto, foi criar um brinquedo
de construção, devendo ser colorido para atrair a atenção das crianças, com
quantidade suficiente para duas crianças brincarem. O brinquedo que foi
feito, chama-se “rodinhas de encaixe”, para a realização deste, foi utilizado os
seguintes materiais: 3 rolos de papel higiênico, uma tesoura, lápis, pincéis,
tintas guaches e um suporte para colocar as tintas.

Para a construção do brinquedo passo- a- passo, foi utilizado um lápis para


marcar no rolo as linhas que indicam onde deveria ser cortado, para assim
formar várias rodelinhas, depois disso, cada rodelinha foi pintada com de uma
cor.

Após esperar secar a tinta, foram feitos quatro cortes em cada rodelinha,
um em cada lado, para que no momento em que a criança fosse brincar,
encaixasse as peças uma na outra, assim construindo um objeto de sua
imaginação/criatividade. Assim que o brinquedo foi feito, guardei em uma
caixa organizadora para guardar até a hora que fosse aplicar o brinquedo.

Aplicação do brinquedo foi feita na casa de uma prima, com duas crianças
sendo eles filhos da mesma, uma criança tinha quatro anos e a outra tinha
cinco. No primeiro momento da aplicação, perguntei o nome da primeira
criança, e ela me respondeu que se chamava Pedro Henrique (4
anos). Perguntei ao Pedro se ele gostava de brincar muito, e ele me
respondeu que sim (um pouco tímido), então eu perguntei a ele se queria
brincar com um brinquedo novo que não tinha na escola, e ela me respondeu
que sim, um pouco mais animado.

Peguei a caixa organizadora com as peças do brinquedo, e


ofereci perguntando a ele se queria ver o que tinha dentro da caixa,
ele respondeu que sim e logo abriu a caixa. Quando ele abriu a caixa, teve
uma de reação de surpresa e perguntou se podia pegar, eu respondi a ele,
“claro!”. Para facilitar, eu organizei as peças sobre a mesa para que ele
pudesse brincar. Após isso, deixei ele brincado, notei que ele inicialmente
colocou as peças uma do lado da outra, e depois empilhou uma encima da
outra. Após deixá-la aproximadamente 6 minutos brincando, disse para ele:
- Agora vou chamar o seu irmã Alicia para brincar com você.

Assim que apresentei o brinquedo para a Alicia (5 anos), pedi para que os
dois me mostrassem o que conseguiam fazer juntos. Nesse momento percebi
que o Pedro Henrique não queria dividir as peças com sua irmã, a mãe que
estava presente no momento, interviu e explicou para eles que podiam
brincar juntos e que tinha peças suficiente para os dois, reforcei a
fala dizendo que se um ajudasse o outro, iria ser bem mais divertido. Deixei
eles por volta por 10 minutos brincando juntos, e percebi que enquanto
brincavam, começaram a interagir um com o outro, falar que objeto queriam
fazer com as peças, separando- as, falando as cores de cada peça e
empilhando uma encima da outra.

Durante o memento que brincavam, falaram e perguntaram:

“vamos fazer uma casa?” “Tia, você que fez esse brinquedo?” “A gente vai
ficar com esse brinquedo?” “vou fazer um robô” “esse é amarelo, esse é
azul,esse é verde e esse é rosa”

No final, perguntei à eles se gostaram de brincar com as peças, e eles


responderam sim ao mesmo tempo, e também me perguntaram se podiam
ficar com as peças, eu falei para eles que sim, e para cuidar bem pra sempre
poder brincar.

Considerações finais

Ao final da elaboração desse artigo, podemos saber o quão importante os


jogos, brinquedos e brincadeiras são para as crianças, como é essencial para
o seu desenvolvimento cognitivo, motor e como ela aprende a trabalhar
melhor em grupo. Aprender de uma forma lúdica é mais prazeroso e traz
muito mais benefícios para os alunos.
A construção desse artigo ajudará muito no nosso crescimento profissional e
poderá auxiliar muito no futuro profissional.

Referências

Kishimoto, Tizuko Morchida 2011edição- editora cengageidioma

A contribuição dos jogos e brincadeiras no processo de ensino-aprendizagem


de crianças de um CMEI, na cidade de Teresina;
Brinquedo na educação física: propostas de trabalho para o ensino infantil e o
ensino fundamental.
Tiago Aquino da Costa e Silva (Paçoca)- “Jogos e brincadeiras na escola”.

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