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Atuação do Psicologo

(ensino superior)
Problemáticas (demandas mais
presentes)
Fracasso Escolar;
Transição da adolescência para a vida adulta;
Índices altos de reprovação;
Evasão e desistência;
Vagas insuficientes no setor público para atender a população;
Formação massificada destinada a atender as demandas do
mercado de trabalho e não buscando a utilização do
conhecimento para uma sociedade justa;
Adaptação à vida universitária e às novas relações sociais;
Insatisfação com a escolha do curso e da profissão;
Questões ligadas diretamente aos processos de ensino e
aprendizagem relatados como distúrbios de concentração, falta
de motivação, desorganização, não adaptação às metodologias
de ensino. (Marinho-Araújo, 2009).
Burnout no ensino superior
A alta competitividade na área de trabalho e a massificação do
ensino superior (para produção de mão de obra) traz como
consequência o cansaço fisico e psicológico dos estudantes. As
demandas mais frequentes envolvem:
Estágio;

Incerteza da área;

Estudos;

Família;

Amigos;

Conhecer novas pessoas.


Métodos de intervenção

Em âmbito institucional, a psicologia pode atuar na educação


superior:
Gestão de políticas, programas e processos educacionais das
IES;
Elaboração de propostas pedagógicas e no funcionamento
de cursos;
Adaptação do estudante ao ensino superior;
Orientação e acompanhamento psicológico;
Recepção e acolhimento de novos alunos;
Capacitação de profissionais.
Funções do Psicólogo
O que pode ser feito pelo psicólogo nas IES:

Redução das taxas de reprovação e evasão;


Melhorar o desempenho dos estudantes por meio do acompanhamento;
Aconselhamento e/ ou psicoterapia breve;
Alguns atuam junto a professores, oferecendo orientação em relação
aos alunos e metodologias de ensino.
Plantão psicológico em caso de muita demanda;
Psicólogo Conselheiro: Assiste diretamente o aluno por meio de serviços
de orientação pessoal, preocupando-se com seu bem-estar como
estudante.
Psicologo Universitário: Apoia os alunos indiretamente por meio do
aumento da efetividade educacional, agindo, especialmente, junto aos
professores.
Conclusão

As IES seguiam e ainda algumas ainda seguem a seguinte


lógica: a evasão e o desempenho dos alunos não são bons
porque passam por “problemas” psicológicos. Se tiverem
atendimento/acompanhamento do psicólogo não se evadirão e
o desempenho será melhor.
Sendo assim, a concepção da atuação do psicólogo escolar
mais presente nas IES, é de um profissional fechado em sua sala
de atendimento, atendendo alunos que não atingem os
resultados esperados, o que está muito próximo de uma
concepção de clínica de atuação. Assim, o fracasso escolar é
visto como fracasso individual
Dentre as ações que devem ser efetivadas está a implantação
de políticas de inclusão, programas de assistência estudantil e
políticas de extensão universitária, etc.
Referências:

MARINHO-ARAUJO, Claisy; BISINOTO, Cynthia. Psicologia Escolar na Educação


Superior: panorama da atuação no Brasil. Arquivos Brasileiros de Psicologia;
67 (2): 33-46. Rio de Janeiro. 2015.

MOURA, FABRICIO; FACCI, MARILDA. A atuação do psicólogo escolar no


ensino superior: configurações, desafios e proposições sobre o fracasso
escolar. 2016. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/pee/a/dT7xSFQXYrzrdJzXDGnbRfc/?/format=pdf&lan
g=pt>

LOPES, Fernanda Luzia; GUIMARAES, Gisele Soares. Estudo da Síndrome de


Burnout em Estudantes de Psicologia. Psicol. Ensino & Form., São Paulo , v. 7,
n. 1, p. 40-58, 2016 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S2177-20612016000100005&lng=pt&nrm=iso>.

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