A Doença Renal Crônica (DRC), vem mostrando prevalência em estudos
recentes e se demonstrando um problema a nível global; a DRC se demonstra um desafio não só para pacientes mais para os sistemas de saúde públicos e privados sendo um peso social e econômico. Se demonstra como uma doença de curso prolongado com evolução na maioria dos casos de forma assintomática, ou seja, o paciente não exibe os sintomas visíveis da doença; o que a leva a um diagnostico tardio levando o paciente a um procedimento de hemodiálise. A principal forma de tratamento atualmente é a hemodiálise assim, os pacientes são conectados a uma máquina específica durante um período que pode chegar até quatro horas, numa frequência de três dias por semana (KARKAR, 2012).
A DRC leva a redução da capacidade do rim de remover os resíduos e o
excesso de água do organismo, o que é fundamental para o organismo se manter vivo; vários fatores influenciam nessa perda de função como: tabagismo, obesidade, pessoas com diabetes, pessoas e hipertensas dentre outras, o que leva essas pessoas a serem vistas como indivíduos com um risco de desenvolvimento de uma Doença Renal Crônica.
No brasil o prognostico é ruim e os custos da doença são altos e mesmo
quando feitos pelo sistema de saúde publica se torna um desafio para o paciente, levando em conta que para os mesmos os principais desfechos com DRC são as suas complicações (anemia, acidose metabólica, desnutrição e alteração do metabolismo de cálcio e fósforo), decorrentes da perda funcional renal, óbito (principalmente, por causas cardiovasculares) e perda de função renal. Tratar e controlar os fatores de risco como diabetes, hipertensão, obesidade, doenças cardiovasculares e tabagismo são as principais formas de prevenir doenças renais; a terapia renal substitutiva é uma opção de substituição da função renal por meio de: Hemodiálise, dialise peritoneal e Transplante Renal. Constata-se na literatura que cerca de um milhão e duzentos mil pessoas sobrevivem sob alguma forma de tratamento dialítico em todo o mundo. (PENNAFORT, 2012). REFERÊNCIAS
BASTOS, Marcus Gomes; KIRSZTAJN, Gianna Mastroianni. Doença renal
crônica: importância do diagnóstico precoce, encaminhamento imediato e abordagem interdisciplinar estruturada para melhora do desfecho em pacientes ainda não submetidos à diálise. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbn/a/x4KhnSzYkqg8nKSCyvCqBYn/. Acessado em 04 de novembro de 2022.
MINISTERIO DA SAÚDE, Doenças Renais Crônicas. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/drc. Acessado em 04 de novembro de 2022.
KARKAR A. Modalities of Hemodialysis: Quality Improvement. Saudi J
Kidney Dis Transpl. 2012; 23(6):1145-61.
PENNAFORT, V. P. S. Queiroz M. V.O. Jorge MSB. Children and
adolescentes with chronic kidney disease in an educational-therapeutic environment: support for cultural nursing care. Rev Esc Enferm USP. 2012; 46(5):1057-65.