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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES
FORTALEZA
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 03
2 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................. 04
3 APRESENTAÇÃO A ANÁLISE DOS RESULTADOS ................................. 05
4 CONCLUSÕES ................................................................................................. 06
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 07
1. INTRODUÇÃO
𝑀𝑠
● ρ𝑔 = 𝑉𝑠
; Cálculo da massa específica dos grãos (ρ𝑔)
ρ𝑔
● 𝐺𝑠 = ρ𝑤
; Cálculo da densidade relativa (Gs)
Onde Ms é a massa de sólidos, Vs, o volume ocupado por essa massa, e ρ𝑤, a massa
específica da água.
Essa é uma propriedade intrínseca do solo, e afeta diretamente o seu comportamento
mecânico. Consequentemente, possui inúmeras aplicações na mecânica dos solos, sendo uma
maneira indireta de determinação de outros parâmetros, como índice de vazios, umidade e
grau de saturação. Além disso, a densidade dos grãos serve como parâmetro de qualidade de
solo compactado, muito utilizado em diversas obras de geotecnia, como estradas e aterros
sanitários.
Por isso, é uma grandeza frequentemente analisada em ensaios de laboratório, por
diferentes métodos. Um deles é o método do picnômetro com bomba de vácuo, regularizado
pela NBR 6508, entretanto, o ensaio utilizado nessa prática foi o do picnômetro com
aquecimento, regularizado pela norma 093/94 do Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem (DNER), que consiste em realizar quatro medições de peso de um picnômetro em
quatro estados: seco, com a amostra, com a amostra e preenchido com água, e totalmente
preenchido com água. A equação de determinação da densidade relativa, a partir desse
método, é a seguinte:
𝑃2 − 𝑃1
𝐷𝑡 = (𝑃4 − 𝑃1) − (𝑃3 − 𝑃2)
Por meio dos resultados obtidos com as medições feitas com o picnômetro, obtivemos
os valores da densidade real (Dt) para cada um deles, utilizando a fórmula já apresentada
𝑃2 − 𝑃1
anteriormente: 𝐷𝑡 = (𝑃4 − 𝑃1) − (𝑃3 − 𝑃2)
ENSAIO nº P1 P2 P3 P4 Densidade
real
P20 = 2,631
P19 = 2,634
P27 = 2,640
Com esses valores, tiramos a média entre os dois primeiros: 2,631+2,634/2 = 2,632.
Então, podemos calcular o valor de D20, utilizando a fórmula: D20 = K20 x Dt, e com os
valores já obtidos, temos o resultado da equação em D20 = 2,629, aproximadamente.
4. CONCLUSÕES
Com os experimentos, foi possível notar que o último picnômetro teve um valor de
densidade real aquém do aceitável, o que pôde ter sido ocasionado por não ter sido feito o
procedimento de acordo com o previsto, visto que os ensaios deveriam ter sido colocados em
repouso por algumas horas para equilibrar a temperatura com o ambiente de maneira mais
eficiente, mas por falta de tempo foi colocado sob água corrente para que o resfriamento fosse
feito dentro do tempo de aula.
A partir dos resultados obtidos, é possível tomar decisões informadas sobre o tipo de
compactação necessária, prever o comportamento do solo ao longo do tempo e garantir a
segurança e a estabilidade das estruturas construídas sobre ele.
Além disso, a conformidade com as normas NBR 6508 e DNER-ME 93/94 assegura a
consistência e a confiabilidade dos resultados, permitindo a comparação com dados de outros
locais e projetos. Isso contribui para a padronização e aprimoramento das práticas em
mecânica dos solos.
Portanto, pode-se afirmar que, de acordo com os objetivos iniciais, todas as metas
foram alcançadas e os valores obtidos foram bem sucedidos.
REFERÊNCIAS