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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIMAX

DIREITO

THAUAN FARIAS SANTIAGO

PRINCÍPIOS DE JUSTO, ÉTICO E MORAL

INDAIATUBA
2023
THAUAN FARIAS SANTIAGO

PRINCÍPIOS DE JUSTO, ÉTICO E MORAL

Projeto apresentado ao curso de Direito, do


Centro Universitário UniMAX, a ser utilizado de
modo avaliativo como atividade prática para
matéria de Filosofia do Direito.

Prof. Dra. Svetlana Biletsky

INDAIATUBA
2023
1. DESENVOLVIMENTO

Com base nos dois enunciados apresentam, podem ser interpretados de duas perspectivas em relação
aos princípios justo, moral, ética e à promoção dos direitos humanos:

1.1 EMPREGADA DOMÉSTICA

Com base na notícia e enunciado de Aparecida Gisele Mota da Silva, publicado em 1997, é de certa
forma uma questão controvérsia, pois está expressa preferência por uma empregada doméstica que
seja "branca, solteira e sem filhos". Essa preferência é uma clara violação dos princípios fundamentais
de igualdade e não podemos classificar como discriminação, que são valores centrais nos campos da
justiça, moral e ética.

Primeiro, a discriminação baseada na raça, demonstrada pelo favorecimento de funcionários


“brancos”, é moralmente errada porque se baseia em características humanas inerentes e
incontroláveis. Isto vai contra os fundamentos dos direitos humanos, que defendem a igualdade e o
tratamento justo para todas as pessoas, independentemente da raça ou etnia.

Portanto, esse anúncio não apenas carece de conformidade com a moral e a ética, mas também vai
de encontro aos princípios de igualdade e justiça, violando os direitos humanos ao promover a
discriminação com base em raça, estado civil e filhos. Em vez de ser uma ação afirmativa, ele
claramente representa um ato discriminatório.

1.2 VAGA PARA PESQUISADORA

Na perspectiva, o anúncio de vagas de investigação específicas para mulheres negras em 2020 parece
estar em consonância com a promoção da equidade e da diversidade. Neste contexto, a restrição de
vagas para mulheres negras pode ser entendida como uma ação positiva que visa corrigir
desigualdades históricas e promover a participação de grupos sub-representações.

Esta etapa é justificada se você acredita que um determinado estudo abordará questões específicas
relacionadas à raça e ao gênero. Se o comportamento for justificável, pode ser considerado
consistente com os valores de justiça, moralidade e ética. Trabalhamos ativamente para corrigir
desequilíbrios históricos e capacitar grupos que enfrentam discriminação e sub-representação para
participarem plenamente em sectores onde foram historicamente marginalizados.

Portanto, estas restrições específicas às vagas não constituem discriminação injustificada, mas sim um
esforço para abordar as desigualdades sistémicas através de ações afirmativas bem fundamentadas e
cuidadosamente planeadas. É consistente com os princípios de justiça, moralidade e ética, uma vez
que visa promover a igualdade de oportunidades e a inclusão de grupos historicamente
desfavorecidos.

2. CONCLUSÃO

A intervenção da Organização dos Estados Americanos (OEA) no fracasso do Brasil em investigar casos
de discriminação racial no emprego de trabalhadoras domésticas negras faz parte de um objetivo mais
amplo de promover o respeito universal pela pessoa humana. Trata-se de lutar contra direitos e
barreiras sociais que perpetuam a discriminação.

Ao condenar o Brasil neste caso específico, a OEA afirma que o racismo é inaceitável e que todos os
Estados membros devem tomar medidas eficazes para combater comportamentos perigosos. Esta
acão da OEA não só envia uma mensagem importante para combater o racismo, mas também destaca
a importância de garantir a igualdade de acesso às oportunidades de emprego, independentemente
da raça, etnia ou género.

A OEA, portanto, agiu de forma adequada ao solicitar ao governo brasileiro que explicasse a sua
incapacidade de tomar medidas adequadas para combater o racismo, demonstrando assim o seu
compromisso com a promoção dos valores da justiça e da igualdade no contexto dos direitos
humanos.

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