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Físico
Prof.ª Roseane Leandra da Rosa
Indaial – 2021
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Elaboração:
Prof.ª Roseane Leandra da Rosa
R788n
ISBN 978-65-5663-727-3
ISBN Digital 978-65-5663-728-0
CDD 610
Impresso por:
Apresentação
Olá, acadêmico, seja bem-vindo à disciplina de Nutrição e Exercício
Físico! Este livro didático tem como propósito auxiliar você no processo de
aprendizagem da ciência da Nutrição na área do esporte, o que envolve
diferentes conceitos e dinamismo.
Este livro servirá como guia para você, futuro nutricionista, saber
como proceder em um atendimento em consultório, clínica e academia
com praticantes de exercício físico e atletas, adquirindo os conhecimentos
necessários para diferenciar as necessidades de macronutrientes e
micronutrientes a essa população, assim como verificar a composição
corporal adequada à pratica esportiva realizada e prescrever desde cardápios
personalizados até suplementos nutricionais.
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto
em questão.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Bons estudos!
LEMBRETE
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 53
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 130
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 202
UNIDADE 1 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
1
CHAMADA
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Vamos lá? Você sabe quando a nutrição esportiva teve seu “start” no
Brasil?
Após muito empenho por parte dos nutricionistas, hoje, não só os atletas,
mas também os esportistas, apresentam grande interesse pela nutrição esportiva.
A consciência da necessidade de uma alimentação balanceada para o desempenho
físico é cada vez maior, assim como a oferta de suplementos e bebidas para
esportistas no mercado não para de crescer (HIRSCHBRUCH, 2003).
4
TÓPICO 1 — NUTRIÇÃO ESPORTIVA: UMA VISÃO PRÁTICA
Caro acadêmico, nesse interim, surge uma pergunta. Será que a nutrição
está preparada para atuar corretamente no esporte? Para Hirschbruch (2016, p. 5):
5
UNIDADE 1 — NUTRIÇÃO NO EXERCÍCIO FÍSICO
ATENCAO
6
TÓPICO 1 — NUTRIÇÃO ESPORTIVA: UMA VISÃO PRÁTICA
E
IMPORTANT
7
UNIDADE 1 — NUTRIÇÃO NO EXERCÍCIO FÍSICO
8
TÓPICO 1 — NUTRIÇÃO ESPORTIVA: UMA VISÃO PRÁTICA
9
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
10
AUTOATIVIDADE
1 Após muito empenho por parte dos nutricionistas, hoje, não só os atletas,
mas também os esportistas, apresentam grande interesse pela nutrição
esportiva. A consciência da necessidade de uma alimentação balanceada
para o desempenho físico é cada vez maior, assim como a oferta de
suplementos e bebidas, todavia, é importante que se avalie em qual contexto
o indivíduo se enquadra. Pontue as principais diferenças entre atividade
física, exercício físico e esporte.
a) ( ) O público alvo da nutrição esportiva são tanto atletas como não atletas,
sendo que a maior parte dos estudos e recomendações é direcionada
aos atletas de elite, não estando presente na literatura dados que se
referem aos esportistas, desportistas ou praticantes de exercício físico,
fato que dificultando a atuação do profissional.
b) ( ) O público alvo da nutrição esportiva são apenas os atletas, pois a maior
parte dos estudos e recomendações é direcionada aos atletas de elite.
c) ( ) O público alvo da nutrição esportiva são os esportistas/não atletas,
todavia a maior parte dos estudos e recomendações é direcionada
aos atletas de elite, não estando presente na literatura dados que se
referem aos esportistas, desportistas ou praticantes de exercício físico.
11
d) ( ) O público alvo da nutrição esportiva são tanto atletas como não atletas,
sendo que a maior parte dos estudos e recomendações é direcionada a
ambos os públicos.
e) ( ) O público alvo da nutrição esportiva são tanto atletas como não atletas,
sendo que a maior parte dos estudos e recomendações é direcionada
esportistas, não estando presente na literatura dados que se referem
aos atletas, desportistas ou praticantes de exercício físico, fato que
facilita a atuação do profissional.
12
a) ( ) A principal função do nutricionista é prescrever suplementos
alimentares, modificando o hábito alimentar dos indivíduos para
inserção desses suplementos e com isso prevenir doenças, manter a
saúde e melhorar o desempenho e o rendimento desses indivíduos.
b) ( ) A principal função do nutricionista é modificar os hábitos alimentares
dos indivíduos para manter a saúde e melhorar o desempenho e o
rendimento através da utilização de suplementos e complementos ali-
mentares, influindo positivamente em sua saúde e qualidade de vida.
c) ( ) A principal função do nutricionista é modificar o hábito alimentar
dos indivíduos para prevenir doenças, manter a saúde e melhorar
o desempenho e o rendimento, isto é, influenciar positivamente em
sua saúde e qualidade de vida, repassando informações sobre os
conceitos científicos de nutrição e como colocar em pratica hábitos
alimentares saudáveis.
d) ( ) A principal função do nutricionista é reeducar os hábitos alimentares
dos indivíduos, com intuito de manter a saúde e melhorar o desempe-
nho e o rendimento, influenciando positivamente em sua saúde e qua-
lidade de vida, repassando informações sobre os conceitos científicos
de nutrição e como colocar em prática hábitos alimentares saudáveis.
Destacando que não é função do nutricionista prevenir doenças.
e) ( ) A principal função do nutricionista é prescrever cardápios com ali-
mentos funcionais e suplementos alimentares, com objetivo de modi-
ficar o hábito alimentar dos indivíduos para prevenir doenças, manter
a saúde e melhorar o desempenho e o rendimento.
13
14
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
1 INTRODUÇÃO
15
UNIDADE 1 — NUTRIÇÃO NO EXERCÍCIO FÍSICO
16
TÓPICO 2 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
17
UNIDADE 1 — NUTRIÇÃO NO EXERCÍCIO FÍSICO
18
TÓPICO 2 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
FONTE: <https://www.efdeportes.com/efd166/adaptacao-biologica-aplicado-ao-treinamento-
fisico-03.jpg>. Acesso em: 10 maio 2021.
19
UNIDADE 1 — NUTRIÇÃO NO EXERCÍCIO FÍSICO
E
IMPORTANT
20
TÓPICO 2 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
NOTA
TUROS
ESTUDOS FU
22
TÓPICO 2 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
23
UNIDADE 1 — NUTRIÇÃO NO EXERCÍCIO FÍSICO
E
IMPORTANT
24
TÓPICO 2 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
ATENCAO
25
UNIDADE 1 — NUTRIÇÃO NO EXERCÍCIO FÍSICO
26
TÓPICO 2 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
NTE
INTERESSA
27
UNIDADE 1 — NUTRIÇÃO NO EXERCÍCIO FÍSICO
28
TÓPICO 2 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Fisiológicos/
Imunológicos Psicológicos
performance
↑Suscetibilidade e gravidade
↓Performance Depressão
de ITRS
Período de recuperação ↓Atividade funcional de
Apatia
prolongado neutrófilos
↓Tolerância à sobrecarga Instabilidade
↓Contagem total de linfócitos
de treinamento emocional
Alteração de
↓Força muscular ↓Resposta mitógenos
personalidade
↓Capacidade de trabalho ↑Contagem de eosinófilos no ↓Concentração no
máxima sangue treinamento
↓Concentração de glicogênio
Fadiga crônica
muscular
Insônia ↓Conteúdo mineral ósseo
Anorexia nervosa ↓Ferro sérico
Perda de apetite ↓Ferritina sérica
↑Concentração de creatina
quinase
29
UNIDADE 1 — NUTRIÇÃO NO EXERCÍCIO FÍSICO
30
TÓPICO 2 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
31
UNIDADE 1 — NUTRIÇÃO NO EXERCÍCIO FÍSICO
Importante destacar que essas respostas são tanto maiores quanto maior
for a intensidade do exercício, mas não se alteram com a duração do exercício,
assim como, “quanto maior for a massa muscular exercitada de forma dinâmica,
maior é o aumento da frequência cardíaca, mas menor é o aumento da pressão
arterial” (FORJAZ; TINUCCI, 2000 apud BRUM, 2004. p. 22).
33
UNIDADE 1 — NUTRIÇÃO NO EXERCÍCIO FÍSICO
ATENCAO
34
TÓPICO 2 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
RESUMO
35
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
36
AUTOATIVIDADE
37
a) ( ) Gliconeogênese.
b) ( ) Glicólise.
c) ( ) Betaoxidação.
d) ( ) Lipólise.
e) ( ) Glicogenólise.
38
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
2 AS CÉLULAS
Vamos, então, para nossa estrutura básica, nossas células. As células
possuem mecanismos de conversão de energia, e precisam da existência de
uma substância com capacidade de acumular a energia oriunda das reações
que libertam energia, sendo que essa mesma substância tem capacidade de
ceder essa energia às reações que consomem energia. Substância essa conhe-
cida por ATP, ou adenosinatrifosfato, um composto químico lábil, que existe
em todas as células, sendo uma combinação de adenina, ribose e três radicais
fosfato (Figura 8).
39
UNIDADE 1 — NUTRIÇÃO NO EXERCÍCIO FÍSICO
Para que possam compreender de onde vem o ATP, ele é derivado pós-
digestão, quando os produtos finais dos alimentos são transportados até às células
pela corrente sanguínea, oxidados e, assim, liberam a energia que será utilizada
para formar ATP, mantendo um suprimento permanente dessa substância. A
respiração celular transforma a energia química dos alimentos em uma forma
química de armazenamento temporário (ATP).
Todavia, cabe ressaltar que nem toda energia liberada pela hidrólise do
ATP é usada na contração muscular, já que grande parte (cerca de 60 – 70%) é
dissipada como calor, sendo utilizado, em sua maioria, no metabolismo com o
objetivo de manter a temperatura corporal estável e não apenas garantir energia
para a contração muscular.
40
TÓPICO 3 — SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA
concentração de quatro a cinco vezes maior que a do ATP, sendo possível aumen-
tar as suas concentrações musculares com a suplementação de creatina. As con-
centrações de ATP e CP no musculoesquelético de um indivíduo sedentário são,
respectivamente, de seis e 28 mmol/Kg de músculo (TINOCO, 2002). Essas subs-
tancias representam o sistema ATP-CP (sistema alático) para geração de energia:
41
UNIDADE 1 — NUTRIÇÃO NO EXERCÍCIO FÍSICO
42
TÓPICO 3 — SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA
do ponto de vista energético, são supridos tanto pelos sistemas anaeróbio (fosfa-
gênios e glicólise) e aeróbio, significando que a produção de aproximadamente
metade do ATP ocorre fora da mitocôndria e a outra parte no seu interior. Em
exercícios que duram mais que dois minutos, a produção de ATP é fornecida
maioritariamente pela mitocôndria, por serem esforços conhecidos como oxidati-
vos ou aeróbios (Figura 11 e Quadro 4) (TINOCO, 2002).
44
TÓPICO 3 — SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA
Atividades:
E
IMPORTANT
45
UNIDADE 1 — NUTRIÇÃO NO EXERCÍCIO FÍSICO
46
TÓPICO 3 — SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA
LEITURA COMPLEMENTAR
CONTRAÇÃO MUSCULAR
Portal da Educação
47
UNIDADE 1 — NUTRIÇÃO NO EXERCÍCIO FÍSICO
FONTE: <https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/nutricao/contracao-
muscular/39419>. Acesso em: 10 maio 2021.
48
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
49
UNIDADE 1 — NUTRIÇÃO NO EXERCÍCIO FÍSICO
CHAMADA
50
AUTOATIVIDADE
51
4 O sistema anaeróbio lático abrange uma via metabólica utilizada por todas
as células do nosso organismo, de onde se extrai parte da energia existente
na molécula da glicose e se originam duas moléculas de lactato, sem
consumo de oxigênio molecular, fermentação anaeróbica, onde são gerados
dois moles de ATP por cada mol de glicose. Qual processo corresponde à
esse sistema?
a) ( ) Proteólise.
b) ( ) Glicólise.
c) ( ) Lipólise.
d) ( ) Fermentação aeróbica.
e) ( ) Glicogenólise.
52
REFERÊNCIAS
ADA – AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE; AMERICAN DIETETIC
ASSOCIATION. Dietitians of Canada. Nutrition and athletic performance. Joint
position statement. Med Sci Sports Exerc., [S. l.], v. 32, n. 12, p. 2130-2145, 2000.
CHATARD, J. C.; ATLAOUI, D.; LAC, G.; DUCLOS, M.; HOOPER, S.;
MACKINNON, L. Cortisol, DHEA, performance and training in elite swimmers.
Int J Sports Med., [S. l.], v. 23, p. 510, 2002.
53
FORJAZ, C. L. M.; TINUCCI, T. A medida da pressão arterial no exercício.
Revista Brasileira de Hipertensão, Ribeirão Preto, v. 7, n.1, p.79-87, 2000.
GLEESON, M. Immune system adaptation in elite athletes. Curr Opin Clin Nutr
Metab Care, [S. l.], v. 9, p. 659-665, 2006.
GLICÓLISE e suas três etapas. Portal da Educação, [S. l.], c2021. Disponível em:
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/nutricao/glicolise-e-
suas-tres-etapas/39496#. Acesso em: 10 maio 2021.
MAUGHAN, R. The athlete’s diet: nutritional goals and dietary strategies. Proc
Nutr Soc, [S. l.], v. 1, n. 61, p. 87-96, 2002.
McKENZIE, D. C. Markers of excessive exercise. Can J Appl Physiol, [S. l.], v. 24,
p. 66-73, 1999.
54
OPPLIGER, R. A. et al. Bulimic behaviors among interscholastic wrestlers: a
statewide survey. Pediatrics, [S. l.], v. 91, p. 826-831, 1993.
VIRU, A. Plasma hormones and physical exercise. Int J Sports Med., [S. l.], v. 13,
p. 201-209. 1992.
55
56
UNIDADE 2 —
COMPOSIÇÃO CORPORAL E
NECESSIDADES NUTRICIONAIS
NO ESPORTE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
58
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
COMPOSIÇÃO CORPORAL
1 INTRODUÇÃO
59
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
61
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
62
TÓPICO 1 — COMPOSIÇÃO CORPORAL
63
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
Legenda: A. Digital Fat Track Pro; B. Lange; C. Body Caliper; D. Sanny clínico; E. Sanny científico;
F. Cescorf clínica; G. Cescorf científico.
FONTE: Rossi, Caruso e Galante (2015, p. 169)
65
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
2.3 BIOIMPEDÂNCIA
Segundo Heyward e Stolarczyk (2000), a análise de BIA (Bioimpedância
– Figura 4) é um método rápido, não invasivo e relativamente barato de ava-
liação da composição corporal. O método baseia-se na passagem de corrente
elétrica de baixa amplitude (50 a 800 mA) e alta frequência (50 kHz).
66
TÓPICO 1 — COMPOSIÇÃO CORPORAL
Com esse método, uma corrente elétrica de baixo nível passa pelo corpo e
a impedância (Z), ou oposição ao fluxo da corrente, é a medida com analisador de
BIA. A água corporal total (ACT) de um indivíduo pode ser estimada pela medida
de impedância, pois os eletrólitos na água corporal são excelentes condutores de
corrente elétrica.
67
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
69
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
E
IMPORTANT
70
TÓPICO 1 — COMPOSIÇÃO CORPORAL
71
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
Por sua vez, os nadadores, podem ter certa quantidade de gordura que
influenciará de forma positiva sua flutuação na água e uma alta porcentagem
de MLG pode ter efeitos negativos, como menor flutuação, além de aumentar
a demanda energética para o deslocamento do corpo na água (GUEDES;
GUEDES, 1998).
DICAS
73
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
74
AUTOATIVIDADE
a) ( ) F, V, V, V.
b) ( ) F, V, F, V.
c) ( ) V, F, V, F.
d) ( ) V, V, V, F.
e) ( ) F, V, V, F.
75
a) ( ) Fazer jejum de pelo menos 12 horas; não fazer exercícios antes de
24 horas do teste; urinar pelo menos 60 minutos antes do teste; não
consumir álcool antes de 48 horas do teste; não tomar medicamentos
diuréticos antes de sete dias do teste (a menos que sob prescrição
médica); manter-se pelo menos 10 minutos em posição de decúbito
dorsal em repouso absoluto antes de efetuar o exame.
b) ( ) Fazer jejum de pelo menos 4 horas; não fazer exercícios antes de
12 horas do teste; urinar pelo menos 30 minutos antes do teste; não
consumir álcool antes de 48 horas do teste; não tomar medicamentos
diuréticos antes de sete dias do teste (a menos que sob prescrição
médica); manter-se pelo menos 10 minutos em posição de decúbito
dorsal em repouso absoluto antes de efetuar o exame.
c) ( ) Fazer jejum de pelo menos 8 horas; não fazer exercícios antes de
12 horas do teste; urinar pelo menos 30 minutos antes do teste; não
consumir álcool antes de 48 horas do teste; não tomar medicamentos
diuréticos antes de sete dias do teste.
d) ( ) Fazer jejum de pelo menos 24 horas; não fazer exercícios antes de
12 horas do teste; urinar pelo menos 30 minutos antes do teste; não
consumir álcool antes de 8 horas do teste; não tomar medicamentos
diuréticos antes de sete dias do teste (a menos que sob prescrição
médica); manter-se pelo menos 10 minutos em posição de decúbito
dorsal em repouso absoluto antes de efetuar o exame.
e) ( ) Não há critérios a serem seguidos.
76
a) ( ) Bíceps e subescapular já são suficientes como medidas preestabele-
cidas, porém já foram relatados mais de 93 locais anatômicos para a
realização de dobras cutâneas.
b) ( ) Panturrilha e coxa já são suficientes como medidas preestabelecidas,
porém já foram relatados mais de 93 locais anatômicos para a realiza-
ção de dobras cutâneas.
c) ( ) Bíceps e tríceps já são suficientes como medidas preestabelecidas,
porém já foram relatados mais de 93 locais anatômicos para a reali-
zação de dobras cutâneas.
d) ( ) Abdominal e tríceps já são suficientes como medidas preestabeleci-
das, porém já foram relatados mais de 13 locais anatômicos para a
realização de dobras cutâneas.
e) ( ) Bíceps e panturrilha já são suficientes como medidas preestabelecidas,
porém já foram relatados mais de 93 locais anatômicos para a realiza-
ção de dobras cutâneas.
77
78
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
79
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
NOTA
Massa magra é apenas a massa muscular, por sua vez, a massa livre de gordura
é a soma da massa muscular (massa magra) com o peso ósseo e o peso residual, ou seja,
é tudo, subtraindo-se o peso da gordura essencial.
2 ATENDIMENTO NUTRICIONAL
O atendimento nutricional visa à promoção da saúde do paciente por
meio da recuperação ou manutenção do estado nutricional, além de alcançar
os objetivos estéticos de composição corporal de cada um. Nessas condições, o
nutricionista necessita ter em mãos o diagnóstico nutricional para que a prescrição
dietética esteja direcionada aos objetivos pretendidos.
80
TÓPICO 2 — NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
Nome:
Idade: Data de nascimento:
Sexo:
Telefone para contato:
Dependentes: Quantos: Idade:
Renda familiar estimada:
Quantas pessoas residem em sua moradia:
Escolaridade:
Profissão:
Motivo da consulta:
81
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
82
TÓPICO 2 — NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
Exame Físico:
Cabelo
Olhos
Língua
Mucosas
Unhas
Pele
Perda de gordura subcutânea
Perda muscular
Presença de edema
Presença de ascite
Avaliação antropométrica
Necessidades energéticas:
83
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
84
TÓPICO 2 — NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
E
IMPORTANT
85
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
Legenda: EER = necessidade estimada de energia; NAF = nível de atividade física; *EER (kcal/
dia) = gasto energético total + energia de depósito; **EER (kcal/dia) = gasto energético total;
***EER (kcal/dia) = EER de mulheres + energia de depósito para a gestação; ****EER = EER de
mulheres + energia para a produção de leite a perda de peso.
FONTE: Rossi, Caruso e Galante (2015, p. 98-99)
86
TÓPICO 2 — NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
DICAS
4.1 CARBOIDRATOS
Os carboidratos constituem cerca de 60% das calorias diárias de um
indivíduo, é especialmente importante para o metabolismo energético, oriundo
principalmente dos vegetais.
89
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
NOTA
Nos estudos de Ribeiro e Burini (2002) e Almeida et al. (2010) foi re-
latada a importância da supercompensação de carboidratos como substratos
energéticos para a contração da musculatura esquelética, a qual foi inicialmen-
te reconhecida por pesquisadores escandinavos na década de 1960. Todavia,
apesar de vários estudos abordarem o carboidrato como um substrato eficaz,
fisiculturistas e indivíduos praticantes do treinamento de força não possuem
habitualidade no consumo desse recurso, ao contrário de atletas de endurance
(LIMA; BARROS, 2007).
90
TÓPICO 2 — NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
91
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
4.2 PROTEÍNA
A proteína é o macronutriente de maior discussão na área científica.
Inicialmente, a recomendação era de que os atletas não precisariam ingerir mais
do que a RDA para obter proteínas (0,8 a 1,0 g/kg/d para crianças, adolescentes e
adultos), todavia, pesquisas dos últimos 30 anos, indicaram que atletas envolvidos
em treinamentos intensos podem se beneficiar da ingestão de quase o dobro da
RDA de proteína em sua dieta (1,4 -1,8 g/kg/d).
ATENCAO
Phillips, Chevalier e Leidy (2016) e Jager et al., (2017) relatam que as evi-
dências atuais indicam que a ingestão ideal de proteínas na faixa de 1,2 a 2,0 g/
kg/dia (60 a 300 g/dia para um atleta de 50 a 150 kg) deve ser considerada, quan-
tidade essa de proteína que seria equivalente à ingestão de três a cinco porções de
frango ou peixe por dia para um atleta de 50 a 150 kg (BANDEGAN et al., 2017).
Ainda, Morton et al. (2018) realizaram uma meta-revisão envolvendo 49 estudos e
concluíram que uma ingestão diária de proteína de 1,62 g/kg/dia pode ser o ideal.
92
TÓPICO 2 — NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
O que nos leva a concluir que devemos nos atentar não apenas para
garantir que o atleta consuma proteína, mas também para que a proteína seja
de alta qualidade, sendo que as melhores fontes alimentares de proteínas de alta
qualidade e com baixo teor de gordura são frango sem pele, peixe, claras de ovos,
cortes muito magros de carne bovina e leite desnatado (caseína e soro de leite)
(YANG et al., 2012).
Embora existam muitos cenários pelos quais um atleta pode optar por
suplementar sua dieta com proteína, essa prática não é considerada um requisito.
Sugere-se, por razões nutricionais, sociais, emocionais e psicológicas, que se
priorize o consumo das proteínas diárias provenientes de alimentos.
93
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
4.3 LIPÍDIOS
Dos macronutrientes, os lipídios são os que sofrem menor alteração nas
recomendações para atletas, as quais são semelhantes, ou um pouco maiores, do
que as recomendações para não atletas (aproximadamente 30% de sua ingestão
calórica diária). Dessa forma, dependendo dos objetivos do atleta, a quantidade
de gordura na dieta recomendada para a ingestão diária pode mudar, pois,
dietas com alto teor de gordura parecem manter as concentrações circulantes de
testosterona melhores do que as dietas com baixo teor de gordura (DORGAN
et al., 1996).
E
IMPORTANT
94
TÓPICO 2 — NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
Durante o exercício, quando ele dura mais de uma hora, e/ou quando
a duração se estender para além de 90 minutos, recomenda-se a ingestão de
soluções de glicose/eletrólitos para manter os níveis de glicose no sangue, evitar
a desidratação e reduzir os efeitos imunossupressores do exercício intenso. Essa
estratégia se torna ainda mais importante, quando o atleta estiver com pouco
combustível antes da tarefa do exercício ou for submetido a jejum (SAUNDERS;
LUDEN; HERRICK, 2007).
95
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
96
TÓPICO 2 — NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
97
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
ATENCAO
Nos períodos de descanso ou férias, o atleta deve ter uma dieta que permita
manter o peso corporal e que evite carências nutricionais.
98
TÓPICO 2 — NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
E
IMPORTANT
4.5 MICRONUTRIENTES
As vitaminas e os minerais são compostos essenciais, ou seja, precisam
ser consumidas via alimentação, já que nosso corpo não as produz. Auxiliam
na regulação de processos metabólicos e neurológicos, síntese de energia e no
impedimento da destruição das células (KERKSICK et al., 2018). As vitaminas são
compostos orgânicos e os minerais são inorgânicos, e possuem funções específicas
estando diretamente ligados ao metabolismo celular e, por isso, relacionados ao
bom rendimento dos atletas durante treinos e competições. Veremos, a seguir, os
micronutrientes que se destacam na área esportiva.
99
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
100
TÓPICO 2 — NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
101
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
que pode ser de grande diversidade. Por exemplo, quanto ao grau de prática de
atividade física, à intensidade do exercício, à modalidade, ao tempo de treino,
à idade, ao sexo, à dieta, ao estilo de vida, além de período de treinamento,
grau de estresse, período de sono, fatores emocionais, fatores genéticos ou até a
presença de doenças, ou seja, fatores que constituem o indivíduo e determinam
sua qualidade de vida (MEDEIROS; PASCHOAL; SANCHES, 2017, p. 244).
102
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
103
AUTOATIVIDADE
a) ( ) I e II.
b) ( ) I e III.
c) ( ) I e IV.
d) ( ) II e III.
e) ( ) III e IV.
104
( ) A ingestão de carboidratos na dieta antes, durante e depois do exercício
de curta duração pode melhorar e muito o desempenho atlético pela
otimização dos músculos e depósitos de glicogênio hepático, ou através
da manutenção da homeostase da glicose sanguínea.
( ) A refeição pré-competição ideal consiste em alimentos ricos em proteínas
que irão garantir níveis elevados de proteína muscular durante a
competição.
( ) O consumo de carboidratos com alto índice glicêmico constitui um meio
mais efetivo de repor rapidamente o glicogênio depletado após um
exercício intenso.
a) ( ) F, F, F, F, V.
b) ( ) F, V, F, V, V.
c) ( ) V, F, F, F, V.
d) ( ) F, F, F, F, F.
e) ( ) V, V, V, F, F.
105
5 Há muitas controvérsias sobre a suplementação de micronutrientes em
esportistas e atletas, pois deve-se avaliar os fatores relacionados a cada caso
quanto ao grau de prática de atividade física, à intensidade do exercício,
à modalidade, ao tempo de treino, à idade, ao sexo, à dieta e ao estilo de
vida, além de período de treinamento, grau de estresse, período de sono,
fatores emocionais, fatores genéticos ou até a presença de doenças, ou seja,
fatores que constituem o indivíduo e determinam sua qualidade de vida.
Nesse sentido, descreva sobre a importância dessas variáveis na análise da
suplementação de micronutrientes na área esportiva.
106
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
HIDRATAÇÃO NO ESPORTE
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmico, chegamos ao último tópico desta unidade, e iremos
abordar a importância da hidratação no esporte. Reforçaremos algumas
questões fisiológicas que permeiam o termo regulação e, consequentemente, o
mecanismo de hidratação e desidratação de um esportista/atleta, considerando
poder ser a hidratação o fator-chave para o primeiro lugar no momento final de
uma competição.
2 INGESTÃO HÍDRICA
A água corresponde a 60% do peso corporal em um adulto normal,
sendo que um homem de 70 kg possui, em média, 42 L de água. A água compõe
três quartos do peso dos tecidos magros e menos de um quarto do peso da
gordura, desta forma, podemos perceber que a composição corporal interfere na
quantidade de água corporal (WHITNEY; ROLFES, 2013).
NOTA
Caso o indivíduo que está com perda de água não a reponha, ocorre a
desidratação, que justamente tem como seus primeiros sintomas a sede, e como
consequência do não consumo hídrico, com rapidez, seguem os demais sintomas
(Tabela 2), podendo resultar em morte (WHITNEY; ROLFES, 2013).
108
TÓPICO 3 — HIDRATAÇÃO NO ESPORTE
109
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
Água intracelular
Eletrólitos Suor (mmol/L) Plasma (mmol/L)
(mmol/L)
Potássio 20 a 80 130 a 155 10
Sódio 4a8 3,2 a 5,5 150
Cloreto 20 a 60 96 a 110 8
Cálcio 0a1 2,1 a 2,9 0
Magnésio < 0,2 0,7 a 1,5 15
Bicarbonato 0 a 35 23 a 28 10
Fosfato 0,1 a 0,2 0,7 a 1,6 65
Sulfato 0,1 a 0,2 0,3 a 0,9 10
110
TÓPICO 3 — HIDRATAÇÃO NO ESPORTE
Independentemente da aclimatação,
um condicionamento melhor implica
Status físico uma resposta ao suor mais eficiente com
Condicionamento
o aumento da temperatura durante o
exercício e pode contribuir para o aumento
da perda total de suor.
111
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
3 HIDRATAÇÃO
O grau de hidratação adequado é mantido em praticantes de exercício
físico que ingerem a quantidade de líquidos adequados antes, durante e após os
exercícios, todavia, esse equilíbrio é difícil de ser mantido devido às limitações na
frequência da ingestão de líquidos, esvaziamento gástrico e absorção intestinal
(TIRAPEGUI, 2012).
Qual é o eletrólito que se destaca para essa função? O sódio, íon mais
abundante no plasma e o principal na manutenção da osmolaridade, e prevenção
da hiponatremia, benefício que deu origem às bebidas esportivas, os isotônicos,
assim chamados por conterem principalmente glicose e sódio nas concentrações
plasmáticas, com características de mais rápida absorção e menor diluição.
Atualmente, o termo isotônico foi substituído por repositores hidroeletrolíticos
(TIRAPEGUI, 2012).
113
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
FIGURA 6 – ESCALA DO PH
DICAS
114
TÓPICO 3 — HIDRATAÇÃO NO ESPORTE
4 ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
Após a ingestão de fluidos o esvaziamento gástrico é considerado o
primeiro fator limitante, para que este, esteja disponível na circulação, pois o
estômago não tem função de absorver os líquidos de forma significativa, a qual
acontecerá no intestino. O esvaziamento gástrico é controlado por diferentes
fatores, são eles: intensidade, tipo do exercício, volume ingerido, densidade
energética, osmolaridade, temperatura e tipo do carboidrato (HERNANDEZ;
NAHAS, 2009).
115
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
5 ABSORÇÃO INTESTINAL
A absorção líquida de água aumenta pelo transporte ativo de glicose e
sódio. Como a capacidade de absorção de solutos e água no estômago é reduzida,
a taxa com que são liberados ao intestino influenciara na agilidade de sua absorção
(TIRAPEGUI, 2012; HERNANDEZ; NAHAS, 2009).
116
TÓPICO 3 — HIDRATAÇÃO NO ESPORTE
Quantidade de
30 g 40 g 50 g 60 g
carboidrato por hora
Concentração a ser
Quantidade de liquido a ser acrescentado
atingida
6% 500 mL 667 mL 833 mL 1000 mL
7,5% 400 mL 533 mL 667 mL 800 mL
8% 375 mL 500 mL 625 mL 750 mL
117
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
Caso a atividade dure mais de uma hora, ou se for intensa, mesmo com
menos de uma hora, deve ser reposto carboidrato na quantidade de 30 a 60 g
por hora e sódio na quantidade de 0,5 a 0,7 g/L (HERNANDEZ; NAHAS, 2009).
Conforme vimos anteriormente, a bebida deve estar em temperatura entre
5 a 22 °C e apresentar um sabor de acordo com a preferência do indivíduo,
favorecendo a palatabilidade.
E
IMPORTANT
O atleta deve acompanhar as mudanças no seu peso corporal antes e após o exercício,
verificando se o consumo de líquidos durante a prática esportiva foi suficiente. A perda de
1 kg equivale a 1 L de fluido perdido, aproximadamente. Considerando a contínua perda
durante o período de recuperação pela urina e suor, é necessário que o atleta ingira uma
quantidade extra, 150% do volume perdido deve ser consumido em um período de duas
a quatro horas, sendo este através de líquidos palatáveis, não podendo ser álcool e cafeína
que estimulam a diurese. Em situações em que o déficit de fluidos foi de moderado a alto,
a reposição de sódio ajudará na retenção do líquido, minimizando as perdas pela urina
(TIRAPEGUI, 2012).
118
TÓPICO 3 — HIDRATAÇÃO NO ESPORTE
- Sódio 30 a 40 mEq.
- Cloreto 30 a 40 mEq.
Composição da solução - Carboidrato 50 g/hora.
- Fluidos 1,5 vezes o peso perdido em água durante o
exercício.
- O processo de reidratação deve ocorrer nos primeiros 20
min pós exercício
- A solução deve possuir uma boa palatabilidade, uma
Justificativa
concentração ideal de carboidrato para repor reservas de
glicogênio e também deve conter sódio para manter volume
extracelular.
119
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
120
TÓPICO 3 — HIDRATAÇÃO NO ESPORTE
• Cloreto: é o principal ânion dos fluidos extracelulares, que ocorre com mais
frequência associado ao sódio (cloreto de sódio). Também pode deslocar-
se livremente para o interior da célula e se associai ao potássio. Auxilia na
manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico. No estômago, este íon forma o ácido
clorídrico que mantém a acidez do suco gástrico. Deficiência e toxicidade: não
há relatos de deficiência. A única causa conhecida sobre altas concentrações de
cloreto no sangue, é durante a desidratação. Alimentos fonte: sal de cozinha,
molho de soja, quantidades moderadas de carnes, leite e ovos (WHITNEY;
ROLFES, 2013 apud ROSA, 2020).
121
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
• Fósforo: é o segundo mineral mais abundante no corpo, sendo que 85% está
concentrado com o cálcio, na forma de cristais de hidroxiapatita nos ossos
e dentes. Os demais 15% do fósforo são encontrados em todas as células do
corpo, como parte de um sistema tampão principal (ácido fosfórico e seus
sais) e fazendo parte do DNA e RNA e consequentemente do crescimento das
células. Ainda, este mineral auxilia no sistema energético celular, pois muitas
vitaminas e enzimas apenas são ativadas na presença do fósforo, relembrando
122
TÓPICO 3 — HIDRATAÇÃO NO ESPORTE
que o próprio ATP utiliza três grupos de fosfatos nas suas atividades. Podemos
também, ressaltar a atividade do fósforo participante da membrana celular de
alguns lipídios, que atua no transporte de outros lipídios no sangue. Deficiência
e toxicidade: a deficiência de magnésio pode desencadear fraqueza muscular
e dores nos ossos e a toxicidade calcificação dos tecidos não esqueléticos (rins),
todavia nenhum efeito adverso foi relatado. Alimentos fonte: leguminosas,
carne (frango, gado, peixe, porco), leite e derivados (MAHAN; ESCOTT-
STUMP, 2011 apud ROSA, 2020).
123
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
LEITURA COMPLEMENTAR
INTRODUÇÃO
124
TÓPICO 3 — HIDRATAÇÃO NO ESPORTE
125
UNIDADE 2 — COMPOSIÇÃO CORPORAL E NECESSIDADES NUTRICIONAIS NO ESPORTE
126
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
127
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Potássio.
b) ( ) Cálcio.
c) ( ) Sódio.
d) ( ) Fósforo.
e) ( ) Magnésio.
128
4 Os macrominerais são assim chamados porque estão presentes e são
necessários em maiores quantidades que os demais minerais. São
substâncias inorgânicas e tem sua biodisponibilidade variável. Os minerais
interagem entre si, como o sódio e o cálcio, excretados em conjunto quando
o consumo de sódio é excessivo, assim como o fósforo se liga ao magnésio no
TGI. Nesse contexto, reforça-se o cuidado com a utilização de suplementos.
Descreva abaixo a importância do sódio nesse processo, assim como seus
alimentos fontes.
129
REFERÊNCIAS
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S. F. Comportamento glicêmico pré e pós-supercompensação de carboidratos
em exercício progressivo. Coleção Pesquisa em Educação Física, Jundiaí, v. 9,
p. 1981, 2010. Disponível em: https://www.fontouraeditora.com.br/periodico/
upload/artigo/658_1502889492.pdf. Acesso em: 8 nov. 2021.
BUCCI, L.; UNLU, L. M. Proteins and amino acid supplements in exercise and
sport. In: DRISKELL J., WOLINSKY I., editors. Energy-yield macronutrients and
energy metabolism in sports nutrition. Boca Raton: CRC Press; 2000. p. 191–212.
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Alim. Nutr. J. Brazilian Soc. Food Nutr., São Paulo, v. 19-20, p. 49-64, 2000.
130
CERMAK, N. M.; VAN LOON, L. J. The use of carbohydrates during exercise as
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DORGAN, J. F. et al. Effects of dietary fat and fiber on plasma and urine androgens
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GENTIL, P.; OLIVEIRA, E.; FONTANA, K.; MOLINA, G.; OLIVEIRA, R. J.;
BOTTARO, M. Efeitos agudos de vários métodos de treinamento de força no lactato
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131
HEYWARD, V. H.; STOLARCZYK, L. M. Avaliação da composição corporal
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KERKSICK, C. M. et al. ISSN exercise and sports nutrition review update: research
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KREIDER, R. B. et al. ISSN exercise and sports nutrition review: research and
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132
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Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 74-89, mar./abr. 2007.
134
WHITNEY, E.; ROLFES, S. R. Nutrição, volume 1: entendendo os nutrientes. São
Paulo: Cengage Learning, 2013.
135
136
UNIDADE 3 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
137
CHAMADA
138
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
RECURSOS ERGOGÊNICOS
1 INTRODUÇÃO
NOTA
139
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
140
TÓPICO 1 — RECURSOS ERGOGÊNICOS
Métodos
Ainda se sabe que a opção pelo uso de suplementos surge por solicitação
do próprio atleta, devido a sua rotina diária, na qual não consegue consumir
apenas com alimentos a demanda energética necessária para repor a energia
141
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
Justificativas que podem ser rebatidas, já que nem sempre uma rotina
inadequada apresenta carências nutricionais, ainda mais quando se trata de um
esportista, por sua vez, a demanda por nutrientes no caso de atletas ainda é bem
contraditória já que faltam pesquisas científicas que direcionem o consumo au-
mentado de micronutrientes e, por fim, estudos científicos nem sempre suportam
o aumento no consumo de determinados nutrientes na melhora da performance.
142
TÓPICO 1 — RECURSOS ERGOGÊNICOS
143
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
Nesta RDC fica definido que, nos rótulos dos produtos previstos, deve
constar a seguinte frase em destaque e negrito: “Este produto não substitui uma
alimentação equilibrada e seu consumo deve ser orientado por nutricionista
ou médico” (BRASIL, 2010a, p. 7), devendo também constar a designação do
produto; número de registro; prazo de validade correspondente ao produto com
menor prazo e a informação nutricional (Art. 26).
144
TÓPICO 1 — RECURSOS ERGOGÊNICOS
Destaca-se, também, o que não deve constar nos rótulos, como imagens
que induzam o consumidor à compra, como a exposição de músculos e/ou perda
de peso, assim como expressões que façam referências a hormônios e outras
substâncias farmacológicas e ou do metabolismo; e as expressões: “anabolizantes”,
“hipertrofia muscular”, “massa muscular”, “queima de gorduras”, “fat burners”,
“aumento da capacidade sexual”, “anticatabólico”, “anabólico”, equivalentes ou
similares previstas no Art. 27 (BRASIL, 2010a).
Por sua vez, em 2010, os “alimentos para atletas” foram classificados em:
146
TÓPICO 1 — RECURSOS ERGOGÊNICOS
E
IMPORTANT
147
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
148
TÓPICO 1 — RECURSOS ERGOGÊNICOS
Por fim, Burke et al. (2019) concluem ser pertinente que os alimentos
esportivos e suplementos nutricionais sejam considerados apenas quando uma
forte base de evidências apoie seu uso como seguro, legal e eficaz e, além disso,
que esses suplementos sejam testados exaustivamente pelo indivíduo antes de se
comprometer a usá-los em um ambiente de competição.
149
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
O COI, assim como Burke et al. (2019), alega que apesar de haver diferentes
produtos sendo comercializados apenas alguns, como a cafeína, creatina, agentes
tampão específicos e nitrato, têm boas evidências de benefícios, mas que as
respostas são afetadas pelo cenário de uso e podem variar amplamente entre os
indivíduos devido a fatores que incluem genética, microbioma e dieta habitual.
DICAS
150
TÓPICO 1 — RECURSOS ERGOGÊNICOS
151
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
• Isoleucina – 10 mg/kg/dia.
• Leucina – 14 mg/kg/dia.
• Valina – 10 mg/kg/dia.
4.3 ARGININA
A arginina é um aminoácido condicionalmente indispensável, ingerido
na alimentação (aproximadamente 3 a 5 g/dia) e sintetizado por nosso organismo,
primariamente nos rins. Após sua ingestão, uma quantidade de arginina é
metabolizada pelas células intestinais (enterócitos) e pelo fígado. O restante
permanece na circulação, o que faz com que a suplementação oral seja menos
eficiente (McCONELL et al., 2007).
152
TÓPICO 1 — RECURSOS ERGOGÊNICOS
4.4 ALANINA
A alanina é um aminoácido dispensável precursor da carnosina
(β-alanina-L-histidina), que apresenta várias funções biológicas, dentre elas, o
tamponamento dos íons H+, estando mais concentrada nas fibras musculares tipo
II (CULBERTSON et al., 2010).
Hoffman et al. (2012) realizaram seu estudo que durou quatro semanas,
com oito sujeitos experientes na prática do exercício de força (mais de três anos),
que receberam 4,8 g de β-alanina (1,6 g/dia, quatro vezes ao dia) ou placebo.
4.5 HMB
O β-hidroxi- β-metilbutirato (HMB) é um metabólito do aminoácido
indispensável leucina, um dos três aminoácidos de cadeia ramificada que
discutimos anteriormente. É produzido a partir do cetoiscaproato (KIC), um
metabólito do aminoácido leucina, pela enzima KIC-desidrogenase, produzida
naturalmente pelo corpo humano.
153
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
DICAS
4.6 CREATINA
O ácido metilguanadinoacético, ou creatina, há alguns anos, tornou-se um
dos recursos ergogênicos nutricionais mais utilizados com o objetivo de melhora
no rendimento físico, pois acredita-se que aumenta a força e a velocidade nos
exercícios de explosão, em que a energia predominantemente utilizada é o ATP-CP.
154
TÓPICO 1 — RECURSOS ERGOGÊNICOS
4.7 CAFEÍNA
A cafeína (1,3,7 – trimetilxantina) é um alcaloide que se encontra de
forma natural em folhas, frutos e sementes de mais de 60 espécies vegetais, tem
efeito estimulante porque aumenta a ação de catecolaminas e AMP cíclico, o que
leva a um aumento da lipólise no tecido adiposo e no músculo, aumentando a
disponibilidade de ácidos graxos livres e triglicerídeos intramusculares. Pode
promover alterações no sistema nervoso central modificando as percepções do
esforço e da fadiga, aumentando a liberação da adrenalina (BIESEK; ALVES;
GUERRA, 2010). Nesse contexto, é considerada um nutriente não essencial,
cujos efeitos incluem: estimulação do sistema nervoso central, diurese, lipólise e
secreção de ácido gástrico.
155
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
E
IMPORTANT
Em relação aos efeitos adversos, a cafeína pode ser considerada segura para
indivíduos saudáveis. De qualquer forma, o consumo excessivo pode provocar rubor facial,
ansiedade, nervosismo, tremor, insônia e até mesmo arritmias cardíacas e perda de memória.
Também pode aumentar a produção de calor, aumentando a temperatura corporal. Alguns
atletas relatam sentir náuseas e dor de estômago com o consumo de cafeína. Ainda, por
aumentar a diurese, ela poderia favorecer e desidratação, embora pesquisas demonstrem
que a suplementação com cafeína não interfira de forma significativa no estado de
hidratação (BIESEK; ALVES; GUERRA, 2010).
156
TÓPICO 1 — RECURSOS ERGOGÊNICOS
5 VITAMINAS E MINERAIS
As vitaminas são divididas em hidrossolúveis e lipossolúveis, sendo
que as lipossolúveis incluem as vitaminas A, D, E e K e são armazenadas em
vários tecidos, podendo resultar em toxicidade se consumido em quantidades
excessivas.
157
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
Micronutriente Vitamina D
Micronutriente Ferro
158
TÓPICO 1 — RECURSOS ERGOGÊNICOS
Micronutriente Cálcio
Para isso, deve-se garantir que o atleta esteja ingerindo uma dieta rica
em nutrientes e equilibrada em energia, que atenda às necessidades diárias
estimadas de energia e que esteja treinando de maneira inteligente. Muitos
atletas ou treinadores se concentram demais na suplementação ou aplicações de
suplementação e negligenciam esses aspectos fundamentais.
159
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
160
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• Muitas vezes, a opção pelo uso de suplementos surge por solicitação do próprio
atleta, devido a sua rotina diária, na qual não consegue consumir apenas
com alimentos a demanda energética necessário para repor o que foi gasto
nos treinos e competições. Sendo importante que, antes da suplementação, o
nutricionista verifique a possibilidade de inserção dos alimentos energéticos
na rotina do atleta.
161
• De acordo com o COI (2018), os nutrientes que normalmente são suplementados
em atletas incluem ferro, cálcio e vitamina D. Além disso, também pode ser
necessária a suplementação de iodo (para aqueles que vivem em áreas com
baixos níveis de iodo nos alimentos ou que não usam sal iodado), folato (para
mulheres que podem engravidar) e vitamina B12 (para aquelas que seguem
uma dieta vegana ou quase vegana). Essas considerações não se aplicam
especificamente aos atletas.
CHAMADA
162
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Creatina;
b) ( ) Whey protein;
c) ( ) Cafeína;
d) ( ) Palatinose.
163
3 Vários são os nutrientes e não nutrientes com potencial antioxidante a
serem inseridos na rotina dos atletas que podem auxiliar na prevenção
de doenças, sendo que, de acordo com as pesquisas, as vitaminas mais
indicadas com efeito antioxidante são:
a) ( ) A, D e K.
b) ( ) D, E e B12.
c) ( ) K; A e biotina.
d) ( ) C, A e E.
a) ( ) Isoleucina.
b) ( ) Triptofano.
c) ( ) Valina.
d) ( ) Leucina.
164
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
165
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
E
IMPORTANT
166
TÓPICO 2 — RECURSOS ERGOGÊNICOS NOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS E DE RESISTÊNCIA
• ß-alanina
167
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
• Cafeína
168
TÓPICO 2 — RECURSOS ERGOGÊNICOS NOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS E DE RESISTÊNCIA
• Carboidratos
• Creatina monoidratada
Cafeína
170
TÓPICO 2 — RECURSOS ERGOGÊNICOS NOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS E DE RESISTÊNCIA
Creatina
Nitrato
171
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
Beta-Alanina
Bicarbonato de Sódio
172
TÓPICO 2 — RECURSOS ERGOGÊNICOS NOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS E DE RESISTÊNCIA
Por meio de uma revisão sistemática da literatura, Silva et al. (2017) conclu-
íram que a forma de ácido livre do HMB pode melhorar a força e atenuar os da-
nos musculares quando combinada com o treinamento de resistência pesado, mas
afirmou que são necessárias mais pesquisas para confirmação desses resultados.
173
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
• Citrulina
• Glicerol
• L-alanil-L-glutamina
174
TÓPICO 2 — RECURSOS ERGOGÊNICOS NOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS E DE RESISTÊNCIA
• Nitratos
175
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
• Quercetina
• Taurina
176
TÓPICO 2 — RECURSOS ERGOGÊNICOS NOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS E DE RESISTÊNCIA
177
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
178
TÓPICO 2 — RECURSOS ERGOGÊNICOS NOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS E DE RESISTÊNCIA
• Bicarbonato de sódio
179
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
• Cafeína
• Creatina monoidratada
180
TÓPICO 2 — RECURSOS ERGOGÊNICOS NOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS E DE RESISTÊNCIA
• Proteína
182
TÓPICO 2 — RECURSOS ERGOGÊNICOS NOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS E DE RESISTÊNCIA
183
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
184
AUTOATIVIDADE
a) ( ) A; B; C.
b) ( ) B; A; C.
c) ( ) C; A; B.
d) ( ) B; C; A.
185
III- O consumo de bebidas energéticas com 6% a 8% da solução de carboidra-
tos durante a atividade física é recomendável por permitir que carboidra-
tos sejam enviados para os tecidos no momento em que a fadiga aparece.
IV- A ingestão de carboidratos durante a atividade física não previne a fadiga
muscular, mas retarda o seu surgimento, melhorando também o desem-
penho da esportista pela manutenção da glicemia durante o exercício.
a) ( ) I e II.
b) ( ) I e III.
c) ( ) I e IV.
d) ( ) III e IV.
a) ( ) F – F – F – V – V.
b) ( ) F – F – F – F – V.
c) ( ) V – F – F – F – V.
d) ( ) F – F – V – F – V.
186
4 De acordo com a literatura científica que testa a eficácia e a segurança dos
suplementos alimentares, eles podem ser colocados em três categorias
baseadas na qualidade e quantidade de suporte científico disponível.
Descreva e caracterize as categorias:
187
188
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
2 FITOTERAPIA NO ESPORTE
Dentre todas as possibilidades de aplicar a fitoterapia no mundo dos
esportes, a primeira aplicação prática recomendada é a respeito do processo
digestório do esportista. Considerando-se que maus hábitos alimentares,
medicamentos, suplementos, estresse físico e/ou mental produzem e armazenam
toxinas no organismo, o princípio para essa indicação é a desintoxicação, sendo
usadas para esse fim as plantas com ação quelante de toxinas metabólitos e/ou
gorduras, além de papel antioxidante e hepatoprotetor (SCHULZ; HANSEL;
TYLER, 2002).
189
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
190
TÓPICO 3 — FITOTERAPIA NO ESPORTE E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS AOS ATLETAS
191
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
192
TÓPICO 3 — FITOTERAPIA NO ESPORTE E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS AOS ATLETAS
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UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
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TÓPICO 3 — FITOTERAPIA NO ESPORTE E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS AOS ATLETAS
Vômitos Diarreia
196
TÓPICO 3 — FITOTERAPIA NO ESPORTE E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS AOS ATLETAS
E
IMPORTANT
197
UNIDADE 3 — RECURSOS ERGOGÊNICOS: CONCEITOS E APLICABILIDADE
LEITURA COMPLEMENTAR
Outro ponto ressaltado pela Dra. Daniela Fagioli é que esta área vem
conquistando espaço nas prescrições nutricionais, sobretudo em função
dos benefícios descritos na literatura e, desta forma, a busca por cursos de
especialização têm se expandido, para dar suporte ao profissional prescritor.
198
TÓPICO 3 — FITOTERAPIA NO ESPORTE E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS AOS ATLETAS
199
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• Cada planta tem uma finalidade específica e que, apesar de terem algumas
propriedades conhecidas a muito tempo, é sempre bom checar outras
características, as quais podem até prejudicar o paciente, uma vez que os
princípios ativos apresentam toxicidade variável
200
• Existem duas causas principais para o aparecimento dos problemas gastroin-
testinais durante o exercício: fatores mecânicos e isquêmicos.
CHAMADA
201
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Mulungu.
b) ( ) Tribulus terrestres.
c) ( ) Hortelã.
d) ( ) Chia.
a) ( ) Alecrim.
b) ( ) Alho.
c) ( ) Gengibre.
d) ( ) Chá verde.
202
a) ( ) Sou o gengibre e atuo inibindo a produção de prostaglandinas,
reduzindo as dores. Estimulo a digestão, aumentando a secreção dos
sucos gástricos e hepáticos.
b) ( ) Sou o Tribullus terrestris e atuo inibindo a produção de prostaglandinas,
reduzindo as dores. Estimulo a digestão, aumentando a secreção dos
sucos gástricos e hepáticos.
c) ( ) Sou o gengibre e atuo inibindo a produção de leucotrienos, reduzindo
as dores. Estimulo a absorção de nutrientes, aumentando a secreção
dos sucos gástricos e hepáticos.
d) ( ) Sou o alho e atuo inibindo a produção de prostaglandinas, reduzindo
as dores.
e) ( ) Sou o hortelã e atuo inibindo a produção de muco, reduzindo as
dores. Estimulo a digestão, aumentando a secreção dos sucos gástricos
e hepáticos.
203
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