Você está na página 1de 15

16/05/2017

• 1º SIMULADO - 2ª ETAPA •
VESTIBULAR / ENEM L. PORTUGUESA
L. INGLESA
MATEMÁTICA
• 9º ANO ESPECIALIZADO E CURSO DO ENSINO FUNDAMENTAL •

LÍNGUA PORTUGUESA
A DANÇA E A ALMA
A DANÇA? Não é movimento, Um estar entre céu e chão,
súbito gesto musical. novo domínio conquistado,
É concentração, num momento, onde busque nossa paixão
da humana graça natural. libertar-se por todo lado...

No solo não, no éter pairamos, Onde a alma possa descrever


nele amaríamos ficar. suas mais divinas parábolas
A dança — não vento nos ramos: sem fugir à forma do ser,
seiva, força, perene estar. por sobre o mistério das fábulas.
(Carlos Drummond de Andrade. Obra completa.
Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 366.)
1) A definição de dança, em linguagem de dicionário, que mais se aproxima do que está expresso no poema é:
a) a mais antiga das artes, servindo como elemento de comunicação e afirmação do homem em todos os momentos
de sua existência.
b) a forma de expressão corporal que ultrapassa os limites físicos, possibilitando ao homem a liberação de seu espírito.
c) a manifestação do ser humano, formada por uma sequência de gestos, passos e movimentos desconcertados.
d) o conjunto organizado de movimentos do corpo, com ritmo determinado por instrumentos musicais, ruídos, cantos,
emoções etc.
e) o movimento diretamente ligado ao psiquismo do indivíduo e, por consequência, ao seu desenvolvimento intelectual
e à sua cultura.
2) O poema “A Dança e a Alma” é construído com base em contrastes, como “movimento” e “concentração”. Em uma
das estrofes, o termo que estabelece contraste com solo é:
a) éter. d) paixão.
b) seiva.
c) chão. e) ser.

3) Ao se observar os recursos expressivos envolvidos na construção da charge, pode-se inferir que


a) o futebol brasileiro se caracteriza pela violência fora e dentro de campo.
b) a bandeira manchada de sangue denuncia a violência experimentada pelo jovem brasileiro.
c) todos os expectadores do corpo morto apresentam um comportamento similar.
d) denuncia o aumento dos crimes por armas brancas no país.
e) mostra a indiferença e a banalização com que a violência é tratada na rotina dos brasileiros.
.2.

AQUI É O PAÍS DO FUTEBOL


Brasil está vazio na tarde de domingo, né? A vida fica lá fora
Olha o sambão, aqui é o país do futebol Dinheiro fica lá fora
[...] A cama fica lá fora
No fundo desse país A mesa fica lá fora
Ao longo das avenidas Salário fica lá fora
Nos campos de terra e grama A fome fica lá fora
Brasil só é futebol A comida fica lá fora
Nesses noventa minutos A vida fica lá fora
De emoção e alegria E tudo fica lá fora
Esqueço a casa e o trabalho SIMONAL, W. Aqui é o país do futebol. Disponível em:
www.vagalume.com.br. Acesso em: 27 out. 2011 (fragmento
4) Na letra da canção Aqui é o país do futebol, de Wilson Simonal, o futebol, como elemento da cultura corporal de mo-
vimento e expressão da tradição nacional, é apresentado de forma crítica e emancipada devido ao fato de:
a) reforçar a relação entre o esporte futebol e o samba.
b) ser apresentado como uma atividade de lazer.
c) ser identificado com a alegria da população brasileira.
d) promover a reflexão sobre a alienação provocada pelo futebol.
e) ser associado ao desenvolvimento do país.
A PARTIDA
Acordei pela madrugada. A princípio com tranquilidade, e logo com obstinação, quis novamente dormir. Inútil,
o sono esgotara-se. Com precaução, acendi um fósforo: passava das três. Restava-me, portanto, menos de duas
horas, pois o trem chegaria às cinco. Veio-me então o desejo de não passar mais nem uma hora naquela casa. Partir,
sem dizer nada, deixar quanto antes minhas cadeias de disciplina e de amor. Com receio de fazer barulho, dirigi-me
à cozinha, lavei o rosto, os dentes, penteei-me e, voltando ao meu quarto, vesti-me. Calcei os sapatos, sentei-me um
instante à beira da cama. Minha avó continuava dormindo. Deveria fugir ou falar com ela? Ora, algumas palavras... Que
me custava acordá-la, dizer-lhe adeus?
LINS, O. A partida. Melhores contos. Seleção e prefácio de Sandra Nitrini.
São Paulo: Global, 2003.
5) No texto, o personagem narrador, na iminência da partida, descreve a sua hesitação em separar-se da avó. Esse
sentimento contraditório fica claramente expresso no trecho:
a) “A princípio com tranquilidade, e logo com obstinação, quis novamente dormir” (ℓ. 1).
b) “Restava-me, portanto, menos de duas horas, pois o trem chegaria às cinco” (ℓ. 2-3).
c) “Calcei os sapatos, sentei-me um instante à beira da cama” (ℓ. 5-6).
d) “Partir, sem dizer nada, deixar quanto antes minhas cadeias de disciplina e amor” (ℓ. 3-4).
e) “Deveria fugir ou falar com ela? Ora, algumas palavras...” (ℓ. 6).
Textos para responder as questões 6 e 7:
TEXTO 1
[...] Habilidade ou disposição dirigida para a execução de uma finalidade prática ou teórica, realizada de forma
consciente, controlada e racional [...]; ofício, profissão [...]; forma de agir, maneira, jeito [...].
(Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009)
TEXTO 2
No passado, entretanto, a obra-prima era aquela que coroava o aprendizado de um ofício, que testemunhava a
competência de seu autor. [...] a obra-prima, no passado, era julgada a partir de critérios precisos de fabricação por
artesãos que dominavam perfeitamente as técnicas necessárias.
(Jorge Coli. O que é arte. 10. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1989)
TEXTO 3
[...] é a obra de arte, sistema de signos dotados de coerência estrutural e de originalidade.
(Haroldo de Campos)
6) Quais palavras dos textos 2 e 3 podem ser consideradas equivalentes, quanto ao sentido, à palavra execução, pre-
sente no texto 1?
a) fabricação (texto 2) e coerência (texto 3) d) competência (texto 2) e originalidade (texto 3)
b) ofício (texto 2) e coerência (texto 3)
c) coroava (texto 2) e originalidade (texto 3) e) técnicas (texto 2) e estrutural (texto 3)
7) Sabe-se que o termo arte, no cotidiano, tem também o significado de “travessura”, quando aplicado a certo tipo de ação
de crianças e jovens. Em qual ou quais dos três textos encontramos uma definição que se aproxima desse sentido?
a) texto 1. d) texto 2 e 3
b) texto 2.
c) texto 3. e) nenhum deles.
.3.

Leia com atenção:


Onde ficam os artistas? Onde ficam os artesãos? Submergidos no interior da sociedade, sem reconhecimento
formal, esses grupos passam a ser vistos de diferentes perspectivas pelos seus intérpretes, a maioria das vezes, enga-
jados em discussões que se polarizam entre artesanato, cultura erudita e cultura popular.
PORTO ALEGRE, M. S. Arte e ofício de artesão. São Paulo, 1985 (adaptado).
8) O texto aponta para uma discussão antiga e recorrente sobre o que é arte. Artesanato é arte ou não? De acordo com
uma tendência inclusiva sobre a relação entre arte e educação,
a) o artesanato é algo do passado e tem sua sobrevivência fadada à extinção por se tratar de trabalho estático pro-
duzido por poucos.
b) os artistas populares não têm capacidade de pensar e conceber a arte intelectual, visto que muitos deles sequer
dominam a leitura.
c) o artista popular e o artesão, portadores de saber cultural, têm a capacidade de exprimir, em seus trabalhos, deter-
minada formação cultural.
d) os artistas populares produzem suas obras pautados em normas técnicas e educacionais rígidas, aprendidas em
escolas preparatórias.
e) o artesanato tem seu sentido limitado à região em que está inserido como uma produção particular, sem expansão
de seu caráter cultural.
Leia os textos abaixo para responder a questão 9:
TEXTO 1
CHÃO DE ESMERALDA
Me sinto pisando
Um chão de esmeraldas
Quando levo meu coração
À Mangueira
Sob uma chuva de rosas
Meu sangue jorra das veias
E tinge um tapete
Pra ela sambar
É a realeza dos bambas
Que quer se mostrar
Soberba, garbosa
Minha escola é um catavento a girar
É verde, é rosa
Oh, abre alas pra Mangueira passar
BUARQUE, C.; CARVALHO, H. B. Chico Buarque de Mangueira. Marola Edições Musicais
Ltda. BMG. 1997. Disponível em: www.chicobuarque.com.br. Acesso em: 30 abr. 2010.
TEXTO 2
Quando a escola de samba entra na Marquês de Sapucaí, a plateia delira, o coração dos componentes bate mais
forte e o que vale é a emoção. Mas, para que esse verdadeiro espetáculo entre em cena, por trás da cortina de fumaça
dos fogos de artifício, existe um verdadeiro batalhão de alegria: são costureiras, aderecistas, diretores de ala e de harmo-
nia, pesquisador de enredo e uma infinidade de profissionais que garantem que tudo esteja perfeito na hora do desfile.
AMORIM, M.; MACEDO, G. O espetáculo dos bastidores. Revista de Carnaval 2010:
Mangueira. Rio de Janeiro: Estação Primeira de Mangueira, 2010.
9) Ambos os textos exaltam o brilho, a beleza, a tradição e o compromisso dos dirigentes e de todos os componentes
com a escola de samba Estação Primeira de Mangueira. Uma das diferenças que se estabelece entre os textos é que
a) o texto 2 cumpre a função de transmitir emoções e sensações, mais do que o texto 1.
b) a letra de música privilegia a função social de comunicar a seu público a crítica em relação ao samba e aos sambistas.
c) a linguagem poética, no Texto 1, valoriza imagens metafóricas e a própria escola, enquanto a linguagem, no Texto 2,
cumpre a função de informar e envolver o leitor.
d) ao associar esmeraldas e rosas às cores da escola, o Texto 1 acende a rivalidade entre escolas de samba, enquanto
o Texto 2 é neutro.
e) o Texto 1 sugere a riqueza material da Mangueira, enquanto o Texto 2 destaca o trabalho na escola de samba.
TRANSTORNO DO COMER COMPULSIVO
O transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido, nos últimos anos, como uma síndrome caracterizada
por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos, porém, diferentemente da bulimia nervosa, essas
pessoas não tentam evitar ganho de peso com os métodos compensatórios. Os episódios vêm acompanhados de uma
sensação de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e de vergonha.
.4.

Muitas pessoas com essa síndrome são obesas, apresentando uma história de variação de peso, pois a comida
é usada para lidar com problemas psicológicos. O transtorno do comer compulsivo é encontrado em cerca de 2% da
população em geral, mais frequentemente acometendo mulheres entre 20 e 30 anos de idade. Pesquisas demonstram
que 30% das pessoas que procuram tratamento para obesidade ou para perda de peso são portadoras de transtorno
do comer compulsivo.
Disponível em: http://www.abcdasaude.com.br. Acesso em: 1 maio 2009 (adaptado).
10) Considerando as ideias desenvolvidas pelo autor, conclui-se que o texto tem a finalidade de:
a) descrever e fornecer orientações sobre a síndrome da compulsão alimentícia.
b) narrar a vida das pessoas que têm o transtorno do comer compulsivo.
c) aconselhar as pessoas obesas a perder peso com métodos simples.
d) expor de forma geral o transtorno compulsivo por alimentação.
e) encaminhar as pessoas para a mudança de hábitos alimentícios.

11) O cartum, de acordo com os seus recursos verbais e não verbais, ratifica uma crítica
a) à ausência de políticas públicas de pavimentação e drenagem.
b) ao tema da redução da maioridade penal, em discussão no país.
c) ao problema habitacional que direciona as pessoas para o crime.
d) ao assassinato de jovens acima de 21 anos nas periferias brasileiras.
e) à despreocupação dos jovens brasileiros com o mercado de trabalho.
A ÁRVORE E O HOMEM
O PRIMEIRO... problema que as árvores parecem propor-nos é o de nos conformarmos com a sua mudez. Dese-
jaríamos que falassem, como falam os animais, como falamos nós mesmos. Entretanto, elas e as pedras reservam-se
o privilégio do silêncio, num mundo em que todos os seres têm pressa de se desnudar. Fiéis a si mesmas, decididas
a guardar um silêncio que não está à mercê dos botânicos, procuram as árvores ignorar tudo de uma composição
social que talvez se lhes afigure monstruosamente indiscreta, fundada como está na linguagem articulada, no jogo de
transmissão do mais íntimo pelo mais coletivo.
Grave e solitário, o tronco vive num estado de impermeabilidade ao som, a que os humanos atingem por alguns instantes
e através da tragédia clássica. Não logramos comovê-lo, comunicar-lhe a nossa intemperança. Então, incapazes de trazê-lo
para a nossa domesticidade, consideramo-lo um elemento da paisagem, e pintamo-lo. Ele pende, lápis ou óleo, de nossa
parede, mas esse artifício não nos ilude, não incorpora a árvore à atmosfera de nossos cuidados. O fumo dos cigarros, su-
bindo até o quadro, parece vagamente aborrecê-la, e certas árvores de Van Gogh, na sua crispação, têm algo de protesto.
(Carlos Drummond de Andrade, in “Passeios na Ilha”)
12) É FALSO afirmar, a respeito do conteúdo desse texto, que:
a) a capacidade da fala é atribuída a todos os seres animados.
b) seu autor reforça a tese de que, para os seres humanos, a posse da linguagem articulada é um privilégio.
c) o silêncio das árvores é um mistério para os cientistas.
d) o desenho e a pintura são simples artifícios para integrar as árvores no ambiente social e humano.
e) parece às árvores que a socialização da intimidade através da linguagem articulada é uma indiscrição.
.5.

13) No texto, a maioria das palavras e expressões refere-se basicamente a dois universos: o das árvores e o dos homens.
A alternativa que reúne EXCLUSIVAMENTE palavras relativas ao universo dos homens é:
a) crispação – silêncio d) cuidados – solitário
b) intemperança – botânicos
c) paisagem – impermeabilidade e) atmosfera – mudez
14) A atribuição de características humanas às árvores vem expressa no texto por várias expressões/palavras, EXCETO
pela da opção:
a) propor-nos d) ignorar
b) fiéis
c) grave e) domesticidade

15) Com relação à tirinha, assinale a alternativa correta.


a) A reação do paciente revela a falta de entendimento do discurso expresso pelo médico sobre seu estado de saúde.
b) A sátira se faz presente, no último quadrinho, ao demonstrar um erro cometido pelo médico.
c) Há uma crítica aos médicos que se preocupam mais com a beleza física do que com a saúde.
d) O efeito do humor se apoia na polissemia presente na expressão “beleza interior”.
e) O segundo quadrinho é marcado pelo uso da linguagem denotativa.
16) A partir da classificação das palavras de acordo com seu processo de formação, assinale a alternativa que representa
a sequência adequada.
1) Derivação prefixal
2) Derivação Sufixal ( ) trançado – cruzado
3) Derivação prefixal e sufixal ( ) aguardente – pernalta
4) Derivação Parassintética ( ) couve-flor – arco-íris
5) Composição por justaposição ( ) infiel – desleal
6) Composição por aglutinação
a) 1 – 4 – 6 – 3 d) 2 – 6 – 3 – 1
b) 2 – 6 – 5 – 1
c) 4 – 3 – 2 – 1 e) 6 – 2 – 4 – 3
17) Classifique as figuras de linguagem de acordo com a numeração e assinale a alternativa que representa a sequência
adequada.
1) Matáfora
2) Metonímia
3) Antítese ( ) A vida é, ao mesmo tempo, dia e noite.
4) Paradoxo ( ) A vida, às vezes, é noite, às vezes é dia.
5) Eufemismo ( ) Ouço uma sinfonia de silêncio e luz.
6) Hipérbole ( ) Nós somos medo e desejo.
7) Comparação
8) Personificação
9) Sinestesia
a) 1 – 3 – 6 – 9 d) 4 – 3 – 9 – 1
b) 2 – 4 – 8 – 1
c) 5 – 6 – 9 – 8 e) 2 – 4 – 3 – 7
.6.

Eu nasci há dez mil anos atrás


E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais
(...)
Eu vi a arca de Noé cruzar os mares
Vi Salomão cantar seus salmos pelos ares
Eu vi Zumbi fugir com os negros prá? oresta
Pro Quilombo dos Palmares, eu vi
(...)
Eu fui testemunha do amor de Rapunzel
Eu vi a estrela de Davi brilhar no céu
E pr’aquele que provar que eu tô mentindo
Eu tiro o meu chapéu.
(Eu nasci há dez mil anos atrás, Paulo Coelho e Raul Seixas.
LP, Há dez mil anos atrás, Philips, 1976)
18) É possível observar, no trecho sublinhado, a seguinte figura de linguagem:
a) Metonímia. d) Ironia.
b) Hipérbole.
c) Catacrese. e) Sinestesia.
19) Acerca das figuras de linguagem, recurso estilístico usado para propiciar maior expressividade ao texto literário, as-
sinale a alternativa correta:
a) Antítese: consiste na aproximação de termos iguais, sendo enfatizada essa relação de sinonímia.
b) Hipérbole: trata-se de aumentar exageradamente uma ideia com a finalidade intensificar o discurso.
c) Ironia: é a figura que apresenta termos opostos num mesmo enunciado.
d) Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres animados predicativos que são próprios de seres
inanimados.
e) Metáfora – consiste em aproximar duas ideias similares através do conectivo como.
20) No trecho: “…dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo”, a figura de linguagem
presente é chamada:
a) metáfora d) anáfora
b) hipérbole
c) hipérbato e) antítese
21)
A novidade veio dar à praia
na qualidade rara de sereia
metade um busto de uma deusa maia
metade um grande rabo de baleia
a novidade era o máximo
do paradoxo estendido na areia
alguns a desejar seus beijos de deusa
outros a desejar seu rabo pra ceia
oh, mundo tão desigual
tudo tão desigual
de um lado este carnaval
do outro a fome total
e a novidade que seria um sonho
milagre risonho da sereia
virava um pesadelo tão medonho
ali naquela praia, ali na areia
a novidade era a guerra
entre o feliz poeta e o esfomeado
estraçalhando uma sereia bonita
despedaçando o sonho pra cada lado”
(Gilberto Gil – A Novidade)
.7.

Assinale a alternativa que ilustra a figura de linguagem destacada no texto:


a) “A novidade veio dar à praia/na qualidade rara de sereia”
b) “A novidade que seria um sonho/o milagre risonho da sereia/virava um pesadelo tão medonho”
c) “A novidade era a guerra/entre o feliz poeta e o esfomeado”
d) “Metade o busto de uma deusa maia/metade um grande rabo de baleia”
e) “A novidade era o máximo/do paradoxo estendido na areia”
22) Assinale a alternativa em que o elemento mórfico em destaque está corretamente analisado:
a) menina (-a) – desinência nominal de gênero
b) vendeste (-e) – vogal de ligação
c) gasômetro (-ô-) – vogal temática de segunda conjugação
d) amassem (-sse-) – desinência de segunda pessoa do plural
e) cantaríeis (-is) – desinência do imperfeito do subjuntivo
23) Assinale o item em que há erro quanto à análise da forma verbal cantávamos:
a) cant- é radical
b) -á- é vogal temática
c) canta- é tema
d) -va- é desinência de pretérito imperfeito do subjuntivo
e) -mos é desinência de 1ª pessoa do plural
24) Assinale a opção em que o vocábulo não apresenta desinência de gênero.
a) primeira d) analfabeta
b) incômoda
c) adulta e) criatura
25) Assinale a análise morfológica incorreta.
a) concordava; -va: desinência modo-temporal
b) matando; -a-: vogal temática da primeira conjugação verbal
c) deixara; deixa-: radical
d) gozar; -r: desinência de infinitivo
e) contribuiria; -ria: desinência modo-temporal
26) A alternativa que apresenta os elementos mórficos, destacados na palavra com correção gramatical é:
a) pareciam: parec-: radical; -ia: vogal temática; parecia-: tema; -m: desinência modo-temporal.
b) sopravam: sopr-: radical; -a: vogal temática; sopra-: tema; -va-: desinência modo-temporal; -m: desinência número-
-pessoal.
c) mergulhando: mergulha-: radical; -n-: consoante de ligação; -do: desinência modo-temporal.
d) caía: caí-: radical; -a: vogal temática; caía: tema.
e) estava: est-: radical; -a: vogal de ligação; -va: desinência modo-temporal.
27) Assinale a opção em que se ERROU na classificação do elemento mórfico em destaque:
a) irreversível – VEL – sufixo;
b) seriam – RIA – desinência modo-temporal;
c) caatinga – A – desinência de gênero;
d) áridos – S – desinência de número;
e) vivendo – E – vogal temática.
28) Assinale a opção em que se caracterizou ERRONEAMENTE o elemento mórfico em destaque:
a) ameaçam - M = desinência número-pessoal;
b) seja - A = desinência modo-temporal;
c) maneira = A – desinência de gênero;
d) informe = IN – prefixo;
e) pode – E = vogal temática
29) Considerando sua estrutura, a palavra im/plant/a/mos/ apresenta os seguintes elementos mórficos (morfemas):
a) prefixo + radical + tema + vogal temática + desinência número-pessoal.
b) prefixo + radical + tema + desinência número-pessoal
c) prefixo + radical + desinência número-pessoal.+ desinência modo-temporal
d) prefixo + radical + tema + desinência modo- -temporal
e) prefixo + radical + vogal temática + desinência número-pessoal.
30) Assinale a alternativa que contém uma coordenativa conclusiva:
a) Sérgio foi bom filho; logo será um bom pai.
b) Os meninos ora brigavam, ora brincavam.
c) Jaime trabalha depressa, contudo produz pouco.
d) Os cães mordem, não por maldade, mas por precisarem viver.
e) Adão comeu a maçã, e nossos dentes até hoje doem.
.8.

LÍNGUA INGLESA
Read the comic strips and answer questions 31 to 40

Vocabulary:
Pretty – bonito, lindo Besides – além de
Jewelry – joias Bridge – jogo de cartas
31) Answer T (true) or F (false) about the comic strip above.
( ) Mafalda doesn’t agree with Suzanita in relation to Suzanita’s plans for the future.
( ) Suzanita changes her opinion that a woman doesn’t need to be only a mother.
( ) Mafalda argues with Suzanita, because Suzanita doesn’t agree with Mafalda.
( ) Mafalda gets extremely disappointed, because Suzanita didn’t understand her.
a) T – F – F – T d) F – T – F – T
b) T – T – F – F
c) T – F – T – F e) F – F – T – T
32) No primeiro quadrinho da tirinha, Suzanita utiliza o tempo verbal Immediate Future ao falar sobre seus planos para o
futuro. Porém, no segundo quadrinho, ela continua a falar de seus planos, mas agora utiliza o tempo verbal Simple
Future. Por que há esta mudança?
a) Porque Suzanita já vem planejando se casar, ter filhos e ter uma casa muito grande, um carro bonito, joias e netos
há muito tempo, sendo ações que certamente ocorrerão em sua vida.
b) Porque se casar, ter filhos e ter uma casa muito grande, um carro bonito, joias e netos são apenas previsões do que
Suzanita acredita que terá em sua vida quando for uma adulta.
c) Porque, provavelmente, Suzanita vem planejando se casar e ter filhos há algum tempo, mas ter uma casa muito
grande, um carro bonito, joias e netos devem ser apenas previsões.
d) Porque, provavelmente, Suzanita vem planejando ter uma casa muito grande, um carro bonito, joias e netos há
algum tempo, mas se casar e ter filhos devem ser apenas previsões.
e) Porque, na língua inglesa, os dois tempos verbais têm o mesmo significado: ações tomadas no exato momento em
que se fala, sendo apenas hipóteses para um futuro distante.

Vocabulary:
Heck no! – Mas é claro que não? Get rewards – ganhar prêmios, recompensas
You’d get – você tiraria
So? – E daí? Earn – fazer por merecer
.9.

33) After reading the comic strip above, we can say that:
a) Calvin symbolizes the kids that fit in and love the traditional school model, while Susie symbolizes the kids that do
not fit in the traditional school model.
b) Calvin wants to revolutionize the school system in relation to assessments (avaliações), but Susie is not going to
help, because she is totally against this change.
c) Calvin wants to revolutionize the school system in relation to assessments (avaliações), and Susie is going to help,
because she totally agrees with this change.
d) Susie doesn’t let Calvin copy her answers, because she thinks she is more intelligent than him and she deserves
to have better grades than Calvin.
e) Susie doesn’t let Calvin copy her answers, because she thinks it is unfair that he takes the same grades as her without
endeavouring (sem se esforçar).
34) Complete the sentence below about the comic strip correctly.
Susie and Calvin have studied together _____________ they were babies. Susie has helped Calvin _____________
a long time, but she does not help him anymore because Calvin has _____________ helped Susie back. Have you
_____________ had a friend like Calvin?
a) since – since – never – ever d) since – for – ever – ever
b) since – for – never – ever
c) since – for – never – never e) since – since – ever – never

Vocabulary:
Scale model – modelo em escala
Make it out – fazê-lo
Parthenon – Paternon, templo da deusa Atenas
35) In the first part of the comic strip, Garfield seems to be happy. However, in the second and third parts, it seems that he
is frustrated and disappointed. Why?
a) Because Garfield took days to build the scale model, but when he finished it, he realized the model was wrong, so
he decided to eat it.
b) Because Garfield took days to build the scale model, but when he finished it, he realized the model was wrong, so
he decided to destroy it.
c) Because Garfield took days to build the scale model, but when he finished it, he realized he had built the wrong
monument, so he decided to eat it.
d) Because Garfield took days to build the scale model, but he ate it, because the model was made of chocolate and
it was melting.
e) Because Garfield took days to build the scale model, but he ate it, because the model was made of chocolate and
Garfield loves chocolate.
36) O tempo verbal utilizado na frase “I have built a perfect scale model replica of the Parthenon”:
a) é o Simple Past, que indica duas ações que ocorreram no passado e já foram concluídas.
b) é o Simple Past, que indica uma ação que ocorreu no passado sem tempo determinado.
c) é o Simple Past, que indica uma ação que ocorreu no passado com tempo determinado.
d) é o Present Perfect, que indica uma ação que ocorreu no passado sem tempo determinado.
e) é o Present Perfect, que indica uma ação que ocorreu no passado com tempo determinado.
.10.

Vocabulary:
Then – então Take pride in – orgulhar-se de
As messy as – tão bagunçado quanto Better – melhor
Should – Deveria So – tão
37) Após ler a tirinha, podemos concluir que:
a) Calvin fingiu que arrumou o quarto para que a mãe não reclamasse e ele pudesse brincar.
b) Calvin fingiu que arrumou o quarto, pois sua mãe pediu muitas vezes que ele fizesse isso.
c) Calvin fica bem irritado com a mãe, pois ela não reconhece seu esforço ao arrumar o quarto.
d) Calvin se irrita com Hobbes, pois pediu que o amigo arrumasse o quarto, mas ele não o fez.
e) Calvin se irrita com Hobbes, pois ele tinha arrumado o quarto e Hobbes o bagunçou de novo.
38) The sentence “I asked you to clean up your room” in its NEGATIVE form gets:
a) I did no asked you to clean up your room. d) I did not ask you to clean up your room.
b) I did no ask you to clean up your room.
c) I did not asked you to clean up your room. e) I did not no ask you to clean up your room.

39) A pergunta da menina revela que ela é uma criança muito


a) educada d) preconceituosa
b) inteligente
c) obediente e) travessa
40) The sentence “(…) we were praying” in its NEGATIVE and INTERROGATIVE forms gets:
a) We were no praying / Were praying we? d) We were no praying / Were we praying?
b) We were not praying / Were praying we?
c) We were not praying / Were we praying? e) We were not praying / We were praying?

MATEMÁTICA

41) Aplicando as propriedades das potências na sentença , qual o valor de J?


a) 200
b) 399
c) 400
d) 401
e) 402
.11.

42) A senha do cofre de Júnior é a soma dos algarismos do produto 6 · 8 · 17 · 54 · 106. Qual número ele deve digitar para
acessar o cofre?
a) 15
b) 13
c) 8
d) 6
e) 4

43) Sendo 5x = m, então o valor de 5–3+3x corresponde a

a)

b)

c) 25 m5.

d) 125 m5.

e) 150 m

44) O valor de A · B, dado A = 8 + 50 − 32 + 1 e B = 18 − 72 + 98 − 1 , é

a) 2 -1

b) 2 +1
c) 2 + 23

d) 2 + 15

e) 4
5+3 3
45) Racionalizando o denominador da fração obtém-se o número
5−3 3
a) 25+3 3
b) –27–5 3
c) –26–15 3
d) –10+15 3
e) 8

46) O valor da expressão numérica [(2 + 23)3 – (64 – 22). 24]2 + (8 – 18 : 32)2 + 374 é
a) 2014.
b) 2013.
c) 2012.
d) 2011.
e) 2010.
  1 6   −3
 −4
47) Sendo J = (−10) : −   ⋅ 10 : 0, 0000001 e R = 102 −3, qual o valor de J : R ?
 10      
  1012
a) 100
b) 102
c) 104
d) 106
e) 108
.12.
9 3

48) Simplificando a expressão


( 36 ) + ( 32 ) + ( 36 ) , obtém-se
99 + 99 + 99 + 99 + 99 + 99 + 99 + 99 + 99
1
a) .
9
1
b) .
3
c) 1.

d) 3.

e) 9.
3
5 4
49) Sendo A = 16 · (0, 5) − 0, 25 +16 4 , o valor de A 3 é:
a) 0,2
1
b)
2
c) 1
4
d)
3
e) 4

( )( )
50) Se x = 7 + 3 2 ⋅ 7 − 3 2 e y = ( 11− 2 10 ⋅ )( )
11 + 2 10 , qual o valor numérico de 2.014 : (x + y – 2)?
a) 2.014
b) 1.007
c) 53
d) 38
e) 19
 4 −6  7 5  2014
51) Ao simplificarmos a expressão numérica   :   − 0, 25 , obteremos o valor igual a:
   4 
 7 
a) 0
 4 2014
b)  
 7 

c) (1,5)2014

d) 1
 7 2014
e)  
 4 
−1
52) Dado x = 10–3, então (0,1) ⋅ (0, 001) ⋅10 é igual a:
10 ⋅(0, 0001)
a) 100x
b) 10x
c) x
x
d)
10
e) 10–2x

53) Aplicando as propriedades dos radicais na expressão , determinamos o valor:


a) 34 2014

b) 2014
c) 19 53

d) 53 19

e) 38 2014
.13.

2b - a
54) Os números reais não nulos a e b são tais que a = b 2 . Sendo assim, o valor da expressão é:
a -b
a) 1
b) 2
c) 2
d) 3
e) 3

55) O diagrama a seguir representa a energia solar que atinge a Terra, e sua utilização na geração de eletricidade.
A energia solar é responsável pela manutenção do ciclo da água, pela movimentação do ar, e pelo ciclo do carbono,
que ocorre por meio da fotossíntese dos vegetais, da decomposição e da respiração dos seres vivos, além da forma-
ção de combustíveis fósseis.

De acordo com o diagrama, a humanidade aproveita, na forma de energia elétrica, uma fração da energia recebida
como radiação solar, correspondente a:
a) 4 . 10–9
b) 2,5 . 10–6
c) 4 . 10–4
d) 2,5 . 10–3
e) 4 . 10–2
56) Uma lanchonete vende suco e refresco de tangerina, ambos fabricados diluindo-se em água um concentrado da fruta.
As proporções são de 1 parte do concentrado para 3 de água, no caso do suco, e de 1 parte do concentrado para 6
de água, no caso de refresco. O refresco também poderia ser fabricado diluindo-se x partes de suco em y partes de
água. A relação entre x e y é tal que

x 4
a) =
y 3
x 3
b) =
y 4
x 1
c) =
y 3
x
d) =3
y
x
e) =1
y
.14.

57) Uma empresa, preocupada com a preservação dos recursos naturais e do meio ambiente, coletou 374 toneladas de
óleo de cozinha usado em 2013, em 1626 postos de coleta por todo o Brasil.
Admitindo que os postos tenham todos a mesma capacidade de fornecimento de óleo usado, então, para que a em-
presa consiga garantir a coleta de, pelo menos, 800 toneladas desse produto, ela precisará fazer a coleta em
a) 1840 postos por todo o Brasil
b) 2465 postos por todo o Brasil
c) 3479 postos por todo o Brasil
d) 4324 postos por todo o Brasil
e) 4789 postos por todo o Brasil
58) Num trapézio retângulo, as bases e altura medem, respectivamente, 6 cm, 10 cm e 3 cm. Prolongando-se os lados
não paralelos, obtemos um triângulo retângulo cuja base é a menor do trapézio e cuja área em cm2 é ______________.
a) 4
b) 4,5
c) 13
d) 10
e) 12
59) A figura mostra um quadrado PQRS, inscrito num triângulo ABC. Sendo BC = 24 cm e a altura relativa à base igual a
16 cm, calcule a medida do lado desse quadrado.
a) 4
b) 4,8
c) 9,6
d) 10,2
e) 1,2
60) Na figura ao lado, MNPQ é um losango. Se MT = 12 cm e MS = 6 cm, quanto mede cada lado do losango?
a) 4
b) 4,5
c) 13
d) 10
e) 12
61) A maquete de um edifício tem 50 cm de altura e o edifício tem 40 m de altura. Sabendo que as janelas dos apartamentos
são quadradas e têm 4 m2 de área, qual é a largura das janelas na maquete do edifício?
a) 4
b) 2,5
c) 13
d) 10
e) 12
62) Os lados de um triângulo são: AB = 32 cm, AC = 40 cm, BC = 50 cm. Pelo ponto D de interseção da bissetriz do
ângulo  com o lado BC, traça-se a paralela ao lado AC. Calcule a medida aproximada do menor dos segmentos que
essa paralela determina sobre o lado AB.
a) 4 cm
b) 4,5 cm
c) 13 cm
d) 10 cm
e) 14,2 cm
63) Em um triângulo retângulo OAB, com AO = 10 cm e OB = 8 cm são dados os pontos P em AO e Q em OB de tal
maneira que OP = QB = x.
De acordo com a figura, o valor de x em cm, é aproximadamente:
a) 3,6
b) 4,2
c) 6,3
d) 5,5
e) 5
.15.

64) Os lados paralelos de um trapézio são 3 e 9. Os outros dois são 4 e 6. Uma paralela às bases o divide em trapézios
de igual perímetro. Calcule a razão em que cada um dos lados não paralelos é dividido
a) 2:5
b) 2
c) 4
d) 1:2
e) 5
65) No triângulo ABC a seguir, cujo perímetro é 91 cm, AP ­é bissetriz do ângulo externo em A. O valor da medida do lado
AB é:
a) 12 cm
b) 14 cm
c) 28 cm
c) 49 cm
e) 51,8 cm
66) Um ponto X do suporte do segmento AB, externo a esse segmento, dista 28 cm do ponto médio M de AB, e é tal
que XB = 5 . Calcule a medida do segmento AB.
XA 9
a) 12 cm
b) 16 cm
c) 28 cm
d) 49 cm
e) 51,8 cm
67) Sabendo que AD é bissetriz do ângulo Â, podemos afirmar, então, que o valor de BD é:

a) 5

b) 4

c) 3

d) 2

e) 1
68) Observe a seguinte figura, com RQ//AP e PQ//AR. O valor numérico da expressão 4a + 3b equivale a:
a) 7
b) 35
c) 84
d) 91
e) 140

69) Observe o quadrado ABCD com 4 cm de lado, e os triângulos AEF e GHC na figura. Determine o perímetro do polígono
DEFBHG, sabendo que
a) 5 + 2 13
b) 5 13
c) 2(3+ 13 )
d) 3(2+ 13 )
e) 6+ 26
70) Em um triângulo ABC, as bissetrizes interna e externa relativas ao ângulo  interceptam o lado BC e o seu prolonga-
mento em P e Q, respectivamente. Sabendo que BP = 5 cm e PC = 3 cm, calcule a medida do segmento CQ.
a) 7 cm
b) 9 cm
c) 10 cm
d) 12 cm
e) 14 cm

Você também pode gostar