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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Faculdade de Ciências Farmacêuticas


Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas

Roteiro Prático

Citologia Clínica
FBC 0532
Profa. Dra. Silvya Stuchi Maria-Engler

Monitora: Geane Tomaides Henriques

São Paulo
2023
Av. Prof. Lineu Prestes, nº 580, Bloco 17 - Cidade Universitária - CEP 05508-900 - São Paulo - SP
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Questões discursivas:

1. Observe os campos abaixo e identifique as células que compõem tanto o


epitélio da ectocérvice quanto da endocérvice do colo uterino.

A. Qual o tipo de epitélio encontrado na região de ectocérvice?


B. Qual o tipo de epitélio encontrado na região de endocérvice?
C. Podemos dizer que neste campo a junção escamo-colunar foi amostrada?

2. Quanto às células de origem glandular que podem ser observadas no esfregaço


citológico, observe os campos abaixo e identifique os tipos celulares presentes
nas imagens e cite as características diferenciais.

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A.

B.

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3. Sobre a citologia hormonal, como os epitélios da ectocérvice e da endocérvice


se comportam ao longo do ciclo menstrual?

3.1. Descreva o campo observado abaixo quanto:

A. Qual o predomínio das células observadas abaixo?


B. Qual a coloração observada no citoplasma das células predominantes e por quê?
C. Qual fase do ciclo ovariano este campo representa?
D. Seria possível observar este aspecto na menopausa? Em que condições?

3.2. Observe e identifique as células predominantes na figura abaixo.

A. Existe predomínio de quais células e como comumente se coram?


B. Qual o hormônio que rege esta fase do ciclo ovariano?
C. Considerando um ciclo de 28 dias, quais seriam os dias onde se observa este
padrão?

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3.3. Observe o campo abaixo, explique o fenômeno que está ocorrendo com as
células e diga em que fase do ciclo menstrual é mais comum este achado?

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3.4. Observe os dois campos abaixo que representam o mesmo esfregaço, visto
em aumentos diferentes. Responda:

A. Qual o tipo celular predominante?


B. Como você classificaria este tipo de esfregaço em termos de tropismo celular, ou
seja, se trófico, hipertrófico ou atrófico?
C. Em que situações ou fases da vida da mulher podemos observar este tipo de
esfregaço?
D. Descreva quais tipos de alterações celulares e/ou nucleares são observadas neste
esfregaço.

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3.5. A imagem abaixo representa um esfregaço típico do período gestacional, onde


encontramos células intermediárias, conhecidas como “naviculares”.
Identifique-as na imagem e explique este fenômeno.

4. Identifique as células abaixo e explique o processo fisiológico ou regenerativo


que culmina na amostragem destas células no esfregaço.
4.1.

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4.2.

5. Observe os campos abaixo e descreva-os na forma de laudo.

5.1.

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5.2.

6. Observe os campos abaixo, identifique o tipo de agente específico encontrado e


descreva o laudo.

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6.1.

6.2.

6.3.

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6.4.

6.5.

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7. Quais as alterações celulares que diferenciam processo inflamatório de


processo neoplásico? Observe as lâminas e identifique algumas das alterações
que você citou, ao mesmo tempo que classifica como inflamatório ou
neoplásico.

7.1.

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7.2.

7.3.

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7.4.

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8. O material abaixo representa um processo de queratinização, denominado de


paraqueratose. O que significa fisiologicamente esse processo? Está mais
associado a processo inflamatório ou tumoral?

9. As imagens abaixo representam cortes histológicos do colo uterino, sendo um


de colo normal e, os demais, colo com neoplasia intraepitelial cervical de alto
grau: NIC 2 e NIC 3. Identifique-os e descreva as diferenças morfológicas entre
eles.

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10. As duas imagens abaixo mostram alteração morfológica provocada por um


vírus. Descreva e nomeie esta alteração e diga qual o agente responsável. Pelo
sistema de Bethesda, qual seria o diagnóstico?

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11. Discuta qual a relação de NIC 1 e LSIL. Quem descreveu originalmente tais
lesões? Referencie a data da descrição, discutindo a evolução das
classificações. Cite os critérios desta lesão que pode ser observada nas
imagens abaixo.

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12. Embora o sistema de Bethesda tenha reunido as lesões NIC 2 e NIC 3 em uma
mesma classe diagnóstica, alguns critérios nos permitem fazer a diferenciação
entre estas duas lesões no esfregaço de Papanicolau. Observe as imagens
abaixo, diferencie a lesão observada em NIC 2 e NIC 3, citando os critérios.

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13. Observando o material abaixo, descreva:


Quais células se mostram alteradas? Quais alterações celulares são observadas?
Assim, como se descreve a lesão abaixo?

14. As imagens abaixo representam um diagnóstico de ASC-US (Imagem A) e de


ASC-H (Imagem B) e fazem parte do Atlas digital do IARC/WHO, disponível em:
http://screening.iarc.fr/atlascyto.php?lang=4. Observando as imagens,
dissertem.
14.1. Imagem A: Qual a relação de ASC-US e LSIL?

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14.2. Imagem B: Qual a relação entre ASC-H e HSIL?

15. As imagens abaixo pertencem a um esfregaço cervical de uma paciente com


carcinoma de células escamosas. Identifique as alterações morfológicas que
permitem diferenciar este quadro, de uma lesão intraepitelial de alto grau.

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16. A sequência de imagens abaixo está presente no Atlas da IARC/WHO,


disponível em http://screening.iarc.fr/atlascyto.php?lang=4. Elas se referem a
alterações em células glandulares do tipo endocervical. Classifique-as como
células glandulares atípicas (AGC), adenocarcinoma in situ (AIS) e
adenocarcinoma invasor, pontuando os critérios celulares que te levou a essa
conclusão.
16.1.

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16.2.

16.3.

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17. As imagens abaixo representam adenocarcinomas dos tipos endocervical e


endometrial. Ambas estão disponíveis em
http://screening.iarc.fr/atlascyto.php?lang=4. Embora existam similaridades
entre as células endocervicais e endometriais, tanto normais quanto atípicas,
alguns critérios específicos presentes nos esfregaços, são usados para
diferenciar um adenocarcinoma endocervical do endometrial. Observe as
imagens abaixo e cites estes critérios, identificando o tipo de adenocarcinoma.

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18. As diretrizes brasileiras para rastreamento do câncer do colo do útero, foram


atualizadas em 2016. Estão disponíveis para consulta pública em
http://formsus.datasus.gov.br/novoimgarq/24145/4110281_312323.pdf. De
acordo com estas diretrizes, responda:
18.1. Qual a faixa etária que deve ser rastreada pelo exame de Papanicolau e qual
periodicidade do exame?
18.2. Fale sobre a conduta quando o exame de Papanicolau diagnosticar cada tipo de
lesão, podendo fazê-lo por meio de fluxograma:
A. ASC-US
B. ASC-H
C. LSIL
D. HSIL
E. Carcinoma de células escamosas
F. AGC
18.3. De acordo com estas condutas, faça uma reflexão crítica sobre quais seriam as
consequências de um diagnóstico errado no Papanicolau, em termos de conduta
e seguimento da mulher.
18.4. Estamos na era vacinal, na qual a vacina quadrivalente do HPV foi incluída no
Programa Nacional de Imunização. Se você fizesse parte da equipe do Ministério
da Saúde que traça as diretrizes de rastreamento do câncer do colo de útero,
quais modificações você poderia sugerir para a população vacinada? Qual o
possível impacto dessa sugestão em termos de custo/benefício para a saúde
pública a longo prazo?

Questões alternativas:

19. São lesões associadas à infecção pelo HPV todas as seguintes, exceto:
a) Neoplasia cervical intraepitelial
b) Condilomata lata
c) Epidermodisplasia verruciforme
d) Carcinoma invasor do colo uterino
e) Condilomata acuminatum

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20. De entre as várias técnicas de detecção do HPV, a mais sensível é:


a) Imunocitoquímica
b) Captura híbrida
c) PCR
d) Southern-blotting
e) Hibridação in situ

21. O processo de transformação maligna pelo HPV está associado a todos os


seguintes eventos, exceto:
a) Integração do genoma viral no genoma da célula hospedeira
b) Transcrição descontrolada dos genes E6 e E7 do vírus
c) Interação com a proteína do gene P53
d) Falência de transcrição de genes precoces do vírus
e) Interação com a proteína do gene do Retinoblastoma

22. Os tipos de HPV que mais frequentemente se associam à transformação


maligna no colo de útero são:
a) HPV 6, 11, 16 e 18
b) HPV 16,18, 31, 45
c) HPV 6,16, 18,31
d) HPV 6, 11, 31 e 45

23. De acordo com os critérios do Sistema Bethesda, para ser considerado


satisfatório, um espécime citológico deve conter:
a) Identificação, informações clínicas pertinentes e presença de células endocervicais
e/ou metaplásicas.
b) Informações clínicas, mais de 10% de células escamosas bem preservadas, células
endocervicais e/ou metaplásicas.
c) Informações clínicas, mais de 10% de células escamosas bem preservadas,
identificação e células endocervicais e/ou metaplásicas em mulheres com cérvice.
d) Identificação, informação clínica, mais de 10% de células escamosas bem
preservadas com presença de células parabasais.
e) Identificação, informações clínicas, presença de células endocervicais em mulheres
com cérvice.

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24. Em relação as atipias de significado não determinado em células escamosas


("ASCUS"), é correto afirmar que:
a) Quando usado com critério este diagnóstico citológico não deve exceder de 2 a 3
vezes os diagnósticos de lesões intraepiteliais escamosas.
b) O seguimento citológico da maioria das mulheres com esse diagnóstico citológico irá
demonstrar lesões intraepiteliais escamosas de alto grau.
c) Corresponde aos quadros citológicos anteriormente descritos como de paraceratose.
d) A presença de células parabasais isoladas, com irregularidade de membrana nuclear
e hipercromasia caracterizam um dos quadros citológicos enquadrados neste
diagnóstico.
e) Não são descritos em esfregaços de mulheres na pós-menopausa.

25. Esfregaço cérvico-vaginal demonstrando polimorfonucleares neutrófilos,


fragmentos de citoplasma, núcleos nus, células escamosas com halo perinuclear,
juntamente com estruturas piriformes mal coradas ao lado de agentes biológicos
constituídos por filamentos retilíneos, sem bifurcações. Os agentes etiológicos
deste processo inflamatório, detectados pela citologia são:
a) Pseudo-hifas de Candida sp. e Trichomonas vaginalis
b) Gardnerella vaginalis e Lactobacilos
c) Trichomonas vaginalis e Leptotrix vaginalis.
d) Aspergillus e flora cocácea.
e) Trichomonas vaginalis e Mobiluncus sp.

26. É considerado o principal indicador citológico de infecção por clamídia:


a) Vacúolos intracitoplasmáticos em células escamosas superficiais e intermediárias.
b) Vacúolos perinucleares em células superficiais e hipercromasia.
c) Vacúolo perinuclear em células metaplásicas e endocervicais, orangeofilia e
hipercromasia.
d) Vacúolos intracitoplasmáticos múltiplos em células endocervicais e hipercromasia.
e) Vacúolos citoplasmáticos de membrana rígida rechaçando o núcleo em células
metaplásicas.

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27. Qual dos seguintes quadros citológicos descritos abaixo não é consistente
com alterações reparativas?
a) Células escamosas, em pequenos agrupamentos, com discreta hipercromasia,
nucléolos múltiplos e proeminentes.
b) Grupos de células escamosas com discreto aumento do volume nuclear,
cariopicnose, nucléolos múltiplos e proeminentes e citoplasma com halo perinuclear.
c) Células isoladas, hipercromáticas, com carioteca irregular, exsudato inflamatório e
citoplasma queratinizado.
d) Células glandulares, em pequenos agrupamentos, com vacúolos citoplasmáticos,
cromatina homogênea e nucléolos evidentes.
e) Células parabasais com aumento do volume nuclear, exsudato inflamatório e fundo
basofílico granular grosseiro.

28. Os genes BRCA 1 e BRCA 2 conferem susceptibilidade aumentada ao câncer


da mama feminino e também aos seguintes tipos de câncer, respectivamente:
a) Estômago e endométrio
b) Câncer da mama masculino e de pulmão
c) Ovário e endométrio
d) Ovário e câncer da mama masculino
e) Câncer da mama masculino e endométrio

29. As principais causas de "falsos positivos" na citologia urinária são:


a) instrumentação, litíase, infecção bacteriana, radioterapia
b) litíase, radioterapia, fibrina, muco e metaplasia
c) coágulos sanguíneos, fibrina, muco e cateterização
d) infecção bacteriana, muco e radioterapia
e) instrumentação, fibrina, quimioterapia

30. Em relação à citologia aspirativa de gânglios linfáticos é incorreto afirmar que:


a) Permite subclassificar os linfomas de Hodgkin
b) A coloração de Giemsa é preferencial para classificar os linfomas não- Hodgkin
c) Hiperplasias linfóides devem ser distinguidas dos linfomas de baixo grau
d) Permite o diagnóstico e instalação imediata da conduta nos linfomas de alto grau
e) Permite o diagnóstico diferencial entre carcinoma da nasofaringe e linfoma

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31. Em um esfregaço cérvico-vaginal de uma paciente apresentando lesões


ulcerativas, do tipo afta, em cavidade bucal e na vagina, espera-se encontrar:
a) Células epiteliais escamosas multinucleadas, com amoldamento e cromatólise.
b) Inclusões citoplasmáticas com membrana nítida, eosinofílicas e perinucleares.
c) Exsudato purulento, fibrina, hemácias e células epiteliais.
d) Inclusões basofílicas intra-nucleares, circundadas por halo claro.
e) Placas de células epiteliais com inúmeros filamentos de tipo pseudo-hifas.

32. Esfregaço citológico cérvico-vaginal contendo células escamosas de tipo


superficial com núcleos de cromatina densa, por vezes binucleadas, halo
perinuclear com rima densa de citoplasma em torno, deve ser classificado de
acordo com as recomendações da Sociedade Brasileira de Citopatologia como:
a) Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau
b) Alterações citopáticas devido a infecção pelo Papilomavirus
c) Neoplasia intraepitelial cervical Grau I
d) Classe III - Displasia Leve
e) Alteração de células escamosas de significado não determinado ("ASCUS")

33. A melhor região para se colher esfregaços para avaliação hormonal


colpocitológica é:
a) Endocérvice
b) Fundo de saco
c) Parede lateral da vagina
d) Cavidade uterina
e) Vulva

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34. Em relação as atipias de células glandulares atípicas (AGC), é incorreto afirmar


que:
a) Engloba atipias tanto em células endocervicais como endometriais
b) O diagnóstico deve ser qualificado, se possível, para indicar se as células são de
origem endocervical ou endometrial
c) Atipia de células endometriais deve ser subclassificada entre provavelmente reativa
ou provavelmente neoplásica
d) Pode ser definida como atipias em células glandulares que excedem os aspectos
reativos, mas que não tem achados inequívocos de adenocarcinoma
invasivo
e) Atipia de células endocervicais deve ser subclassificada sempre que possível entre
provavelmente reativa ou provavelmente neoplásica

35. Em relação ao adenocarcinoma endocervical, é incorreto afirmar que:


a) Em alguns casos está relacionado a infecção pelo HPV
b) A literatura registra aumento de sua incidência
c) É frequentemente positivo para CEA e vimentina
d) Pode ser detectado no exame citológico
e) Em sua fase "in situ" deve ser distinguido da metaplasia tubária

36. Na coloração de Papanicolaou após corarmos a lâmina pelo EA, iremos cobrir
a preparação com bálsamo e lamínula. Para isto necessitamos de mais duas
etapas. Quais são elas e em que sequência:
a) hidratar e clarificar
b) desidratar e clarificar
c) hidratar e desidratar
d) clarificar e desidratar
e) clarificar e hidratar

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Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas

37. O principal objetivo da avaliação da qualidade de um esfregaço cervical é:


a) Controlar a qualidade do exame ginecológico
b) Controlar a qualidade do laboratório de citopatologia
c) Diminuir o índice diagnóstico de falsos-positivos
d) Aumentar a possibilidade de se diagnosticarem lesões epiteliais significativas
e) Estimular o desenvolvimento de campanhas de prevenção do câncer do colo uterino

38. Iluminação de Koehler é um dos métodos de alinhamento ótico do microscópio


mais universalmente aceito. Este método é muito importante em citologia, porque:
a) demonstra a quantidade de luz que vem do condensador e que pode ser controlada
pela abertura do diafragma.
b) mostra que o tamanho do campo microscópico pode ser controlado regulando a
abertura do diafragma
c) contradiz a teoria que a eliminação do excesso de luz é o principal fator do contraste
bem definido das imagens
d) permite iluminação uniforme do campo microscópico e máxima resolução do detalhe
microscópico
e) permite obter o máximo de contraste com o mínimo de luz.

39. Descreva a terminologia proposta pelo Sistema de Bethesda para a citologia


cérvico-vaginal e faça um comentário crítico sobre ela.

40. Quais os procedimentos de controle de qualidade que você utilizaria na


supervisão de um citotécnico.

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