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D I S C I P LI NA : I N T E R V E N Ç Õ ES N A I N F Â N C I A E A D O L E S C Ê NCI A
“As brincadeiras estão presentes tanto na pré-escola quanto nas séries iniciais do 1º
grau, e o tempo ocupado por elas é determinado pela idade das crianças ou pelo
andamento da programação pedagógica”.
A convivência com um índice de mortalidade infantil extremamente alto fazia com que a morte das
crianças fosse considerada natural e que a duração da infância fosse limitada a um período muito
curto da vida dos indivíduos. Ela correspondia ao período em que, para sobreviver, a criança
necessitava de cuidados físicos. Quando sobrevivia, com 6 ou 7 anos, após o desmame tardio, a
criança ‘tornava-se a companheira natural do adulto’ (Ariès, 1981), com quem passava a conviver o
tempo todo.
Observação: Apesar de ser uma realidade distante, é importante levar em consideração que essa concepção sobre
ser criança ainda esteve presente nas precoces uniões matrimoniais de nossos avós e ainda existem em algumas
realidades culturais hoje.
A mortalidade infantil e o avanço das
descobertas científicas
•Prolongamento da vida
•Diminuição da mortalidade infantil
•Criança vista como um ser diferente do adulto, não somente fisicamente
•Criança não preparada para a vida, “cabendo aos pais, além da garantia da sobrevivência, a
responsabilidade por sua formação, entendida principalmente como espiritual e moral” (Fontana &
cruz, 2009, p. 07)
Abordagem inatista-maturacionista
Abordagem Comportamentalista
Abordagem Piagetiana
Piaget (1896-1980) tinha por objetivo
explicar a forma pela qual o homem
atinge o conhecimento que o distingue
das outras espécies animais
Abordagem histórico-cultural
• Brincadeira como a forma possível de satisfazer a essas necessidades, já que possibilita à criança agir
como os adultos em uma situação imaginária.
“Para Vygotsky, a situação imaginária da brincadeira decorre da ação da criança. Ou seja, a tentativa da
criança de reproduzir as ações do adulto, em condições diferentes daquelas que elas ocorrem, é que dá
origem a uma situação imaginária” .(Fontana & Cruz, 2009, p. 123).
Situações imaginárias
“aquilo que na vida real passa despercebido pelas crianças torna-se regra de comportamento
na brincadeira” (Fontana, 2009)
Crianças muito pequenas ainda não tem essa capacidade: os objetos é que
determinam o que devem fazer, por que sua percepção é sempre um estímulo para a
atividade (a criança age com o que vê)
“De acordo com Vygotsky, ‘é no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera
cognitiva, ao invés de numa esfera visual externa, dependendo das motivações e
tendências internas, e não dos incentivos fornecidos pelos objetos internos’” (Fontana &
Cruz, 2009, p. 126)
Transformações de significados
FONTANA, Roseli; CRUZ, Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 2009.
Conselho Federal de Psicologia (2002) Adolescência e Psicologia Concepções, práticas e reflexões críticas.
Leitura complementar:
Almeida, P. N. (2013) O jogo no desenvolvimento e na formação da criança. Educação lúdica: teorias e práticas. São Paulo: Loyola, 2013, v.
1, cap. 3.
PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1978.
SHULTZ, D. & SCHULTZ, S. História da Psicologia Moderna. Tradução Suely Sonoe Murai Cuccio, São Paulo, 9ª edição. Cengage Learning,
2009.
AFINAL, COMO ERA A VIDA DAS CRIANÇAS NA ROMA ANTIGA? Era outra infância — no entanto, não tão distante da nossa. Disponível em
< https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/historia-como-viviam-criancas-na-roma-antiga.phtml>
Dicas:
Filme: O menino e o mundo (Alê Abreu, Brasil, 2014) Classificação indicativa: livre.