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ELETRÔNICO
Introdução
O comércio eletrônico está crescendo, e operar de forma ética e eficaz,
agindo com responsabilidade e preocupando-se com a satisfação dos
clientes, é um diferencial competitivo. Porém, as operações de uma loja
virtual vão muito além do layout do site e das estratégias de marketing
na divulgação da marca.
Engana-se quem pensa que a satisfação do cliente está apenas na
qualidade do produto e no atendimento oferecido pela empresa: ela
envolve também funções de logística, embalagem, estoque e armazena-
mento de mercadorias. Essas ações buscam melhorias para as operações
internas e externas da empresa, assim como para a sua imagem e o
relacionamento com o cliente.
Os investimentos objetivam melhorar processos e demandas da em-
presa e auxiliam para que as funções sejam ágeis e precisas, possibilitando
resultados positivos na relação com os clientes e fornecedores. O moni-
toramento dos processos permite um conhecimento ainda maior dessas
funções, o que facilita a análise das ferramentas estratégicas utilizadas.
Assim, é possível redirecionar ações na busca pelo cumprimento de metas.
Neste capítulo, você vai aprender sobre os tipos de operações do
e-commerce, assim como sobre as formas de monitoramento e gestão de
processos e embalagens. Por fim, você vai compreender a importância da
gestão financeira e de elementos como a tabela de fretes e os contratos
no comércio eletrônico.
2 Gestão de lojas virtuais
As operações de e-commerce
Como qualquer outro tipo de negócio, o e-commerce exige atenção por parte da
gestão, pois apresenta desafios que demandam bom gerenciamento e estrutura
para obter êxito no mercado. O comércio eletrônico cresce ao redor do mundo
por propor agilidade e independência na hora da compra, otimizar o tempo
e, muitas vezes, disponibilizar preços mais atrativos e produtos diversos. Os
principais segmentos que lideram as vendas de e-commerce são eletrodo-
mésticos, vestuário e calçados, telefonia celular, informática e cosméticos.
O e-commerce abre espaço para que a compra seja efetuada a partir de
qualquer parte do mundo, pois não são necessários vendedores, e o acesso à
internet permite fazer pesquisas com facilidade. Nesse contexto, as operações
de e-commerce precisaram ser avaliadas e adaptadas para a evolução do mer-
cado. As lojas virtuais demandam divulgação constante e esforços destinados
às ações de vendas; além disso, é preciso fazer o acompanhamento de forma
a implantar ações estratégicas para o negócio crescer. Tal acompanhamento
se dá com a busca de informações que possam auxiliar no cumprimento das
demandas, na evolução e no andamento dos processos da empresa.
Sertek, Guindani e Martins (2012) defendem que, por meio de informações,
é possível reformular cenários já criados, bem como antecipar necessidades
do público — e atendê-las antes que a concorrência o faça. O autor sugere
que sejam construídos três tipos de cenários:
De acordo com a revista Venda Mais (MELHORAR..., 2018), ter um e-commerce não é
como ter qualquer outro modelo de site, uma vez que, além de ser fácil de usar e garantir
o objetivo final (a venda), ele também deve ser seguro e amigável aos usuários. Por
isso, contratar uma empresa que auxilia na formatação e atualização da infraestrutura
pode ser essencial para o sucesso do negócio.
que o cliente retorne futuramente à loja virtual para realizar outras compras.
Assim, ao encaminhar a encomenda para o cliente, a embalagem deve conter
as características da marca, transmitindo toda a sua essência para o cliente.
Os investimentos e as precauções com as embalagens podem resultar na
diminuição dos custos para as empresas, por meio de soluções baratas e sim-
ples, mas que evitam transtornos com peças extraviadas ou danificadas por
manuseio incorreto, e permitem uma boa experiência ao consumidor. Trazer
agilidade e dinamismo para as lojas virtuais garante a eficiência do negócio.
Por isso, entre a embalagem e a postagem dos produtos, deve haver precisão e
agilidade, de modo a dirigir a atenção às demais demandas da empresa, como o
atendimento virtual. Com isso, muitas empresas optam por terceirizar os serviços
de embalagem e postagem de mercadorias, de forma a adiantar outras funções
da rotina da empresa e até mesmo disponibilizar mais espaço, uma vez que
não há a necessidade de armazenar os materiais utilizados para as embalagens.
Os primeiros traços do que hoje chamamos de loja virtual iniciaram com a venda via
catálogos de produtos oferecidos por revendedores (roupas, cosméticos, perfumes,
cama, mesa, banho, etc.). O cliente escolhia o produto por meio de imagens em uma
revista, e o produto era entregue na sua residência cerca de 30 dias depois. Esse
formato de venda ainda existe e se mantém muito bem no mercado — inclusive, as
empresas de vendas por catálogos e revistas atualmente disponibilizam lojas virtuais
para atender aos seus clientes.
Gestão de lojas virtuais 9
sobreviver;
evitar problemas financeiro e falência;
superar a concorrência;
maximizar as vendas ou a participação de mercado;
minimizar os custos;
maximizar os ganhos;
manter o crescimento constante dos lucros.
ou