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1 – Descrição da empresa

Fundado em 2003, o CDAC LABOR VIDA – Centro Diagnóstico de Análises Clínicas


Citologia Labor Vida construiu sua tradição com base na ética médica, na qualidade de seus
exames e no atendimento personalizado aos médicos e clientes.

Em maio de 2014 o biomédico Raphael Rossafa Lopes adquiriu o controle do laboratório


CDAC de São José do Rio Preto, que desde então vem agregando novos serviços de
exames, incluindo o Papanicolau, a partir de então, vem atendendo a toda região Noroeste
Paulista.

2- Fluxograma das rotinas vivenciadas

PARASITOLOGIA

CADASTRO DO PACIENTE, LIMPEZA DA BANCADA E AFERIÇÃO DA


TRIAGEM E IDENTIFICAÇÃO TEMPERATURA DA SALA. PREENCHIMENTO
CORRETA DO PACIENTE DAS PANILHAS DE CONTROLE

COLETA DE AMOSTRAS E
ARMAZENAMENTO DAS MESMAS
(2-8ºC) ATÉ O INÍCIO DA ROTINA

ANÁLISE MASCROSCOPICA

PREPARO DA AMOSTRA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS


CONFECÇÃO DE LÂMINA PARA ANÁLISES COPROLOGICAS

ANÁLISE MISCROCOPICA UTILIZAÇÃO CONFECÇÃO


DE KITS DE LÂMINAS

DIAGNOSTICO DIAGNOSTICO
IMUNOLOGIA

LAUDO
CADASTRO DO PACIENTE, LIMPEZA DA BANCADA E AFERIÇÃO DA
TRIAGEM E IDENTIFICAÇÃO TEMPERATURA DA SALA. PREENCHIMENTO
CORRETA DO PACIENTE DAS PANILHAS DE CONTROLE

COLETA DE AMOSTRAS E
ARMAZENAMENTO DAS
MESMAS (2-8ºC) ATÉ O
INÍCIO DA ROTINA

CENTRIFUGAÇÃO DA AMOSTRA

UTILIZAÇÃO DE KITS

DIAGNOSTICO

LAUDO

MICROBIOLOGIA
CADASTRO DO PACIENTE, LIMPEZA DA BANCADA E
TRIAGEM E IDENTIFICAÇÃO AFERIÇÃO DA TEMPERATURA
CORRETA DO PACIENTE DA SALA. PREENCHIMENTO DAS
PANILHAS DE CONTROLE

COLETA DE AMOSTRAS E
ARMAZENAMENTO DAS MESMAS (2-
8ºC) ATÉ O INÍCIO DA ROTINA

SEMEADURA DA AMOSTRA

ANÁLISE DE CRESCIMENTO

DIAGNOSTICO

ANTIBIOGRAMA

LAUDO

3 – Produção mensal da empresa/setor

Não disponibilizado pelo laboratório

4- Técnicas utilizadas em exames ou execução de serviços, de forma


detalhada
Pipetagem de amostra

A pipetagem de amostras é uma técnica fundamental em diversos campos científicos,


permitindo a transferência precisa de líquidos para análise.
Escolha do tipo de pipeta: Existem diferentes tipos de pipetas disponíveis, como as pipetas
volumétricas, pipetas graduadas e micropipetas. A escolha adequada do tipo de pipeta
depende do volume a ser transferido e da precisão necessária. Cada tipo de pipeta possui
características e limitações específicas (Silva et al., 2021).
Calibração e ajuste: Antes do uso, as pipetas devem ser calibradas e ajustadas para garantir
a precisão das medições. Isso envolve a verificação da exatidão e precisão da pipeta
utilizando padrões de referência. A calibração regular é essencial para manter a acurácia
dos resultados (Santos, 2020).
Procedimento de pipetagem: Durante a pipetagem, é importante seguir um procedimento
adequado para obter resultados confiáveis. Isso inclui enxaguar a pipeta com o líquido a ser
transferido, aspirar o volume correto e liberar o líquido de forma precisa e completa. Além
disso, é fundamental evitar bolhas de ar e contaminação cruzada entre amostras (Gomes,
2019).
Cuidados de manutenção: Após o uso, as pipetas devem ser limpas e descontaminadas de
acordo com as diretrizes recomendadas. A manutenção regular, como a substituição de
peças desgastadas, também é importante para garantir o desempenho adequado das
pipetas (Silva et al., 2021).
A pipetagem de amostras é uma técnica essencial em diversos exames laboratoriais. A
escolha correta da pipeta, a calibração precisa, a execução adequada do procedimento de
pipetagem e os cuidados de manutenção são fatores determinantes para resultados
confiáveis e precisos.

Soro ou reagente

Ao realizar exames de soro ou reagentes em laboratórios, são empregadas diversas


técnicas para obter resultados precisos e confiáveis.
Reação de precipitação: Esta técnica é baseada na formação de um precipitado quando um
antígeno reage com um anticorpo específico presente no soro ou reagente (Silva et al.,
2019). O teste de precipitação é frequentemente utilizado para detectar a presença de
antígenos ou anticorpos em amostras.
Reação de aglutinação: Nessa técnica, ocorre a aglutinação de partículas ou células quando
elas são ligadas por anticorpos específicos presentes no soro ou reagente (Gomes et al.,
2020). A aglutinação pode ser visualmente observada ou medida utilizando técnicas como a
aglutinação em lâmina ou testes de aglutinação em tubo.
Reação de imunoensaio: Essa técnica utiliza anticorpos específicos para detectar a
presença de antígenos ou anticorpos em uma amostra (Martins et al., 2018). Os
imunoensaios podem ser realizados em diferentes formatos, como imunoensaio enzimático
(ELISA), imunoensaio por fluorescência (FIA) e imunoensaio quimioluminescente (CLIA).
Cromatografia: A cromatografia é uma técnica usada para separar componentes de uma
amostra com base em suas diferentes afinidades por uma fase estacionária e uma fase
móvel (Ferreira et al., 2021). Na análise de soro ou reagentes, a cromatografia pode ser
utilizada para separar e identificar diferentes substâncias presentes na amostra.
Espectrofotometria: Essa técnica mede a absorção ou emissão de luz por uma substância
em uma faixa específica do espectro eletromagnético (Ribeiro et al., 2017). A
espectrofotometria é frequentemente usada para quantificar a concentração de certos
componentes em uma amostra, como proteínas, enzimas ou metabólitos.
É importante ressaltar que a escolha da técnica adequada depende do tipo de exame a ser
realizado, das características da amostra e dos objetivos do teste em questão. Cada técnica
possui suas vantagens e limitações, e é essencial seguir os protocolos estabelecidos para
garantir a qualidade dos resultados obtidos.

Saneamento de cultura

O saneamento de cultura é uma etapa fundamental em laboratórios microbiológicos para


evitar a contaminação e manter um ambiente adequado para o crescimento de
microrganismos.
Assepsia: A assepsia é uma prática essencial para prevenir a contaminação de culturas
microbiológicas. Envolve a adoção de técnicas adequadas de lavagem das mãos, uso de
aventais, luvas e máscaras, além de limpeza e desinfecção adequada das bancadas de
trabalho e equipamentos (Silva et al., 2020).
Esterilização por calor seco: A esterilização por calor seco é realizada através da exposição
dos materiais a altas temperaturas em estufas ou fornos de esterilização. Esse método é
eficaz para eliminar microrganismos e esterilizar vidrarias e instrumentos que não são
sensíveis ao calor (Santos, 2018).
Esterilização por calor úmido (autoclave): A esterilização por calor úmido é realizada em
autoclaves, onde os materiais são submetidos a altas temperaturas e pressão. Esse método
é amplamente utilizado para esterilizar meios de cultura, meios de transporte e vidrarias
(Ferreira, 2019).
Filtração: A filtração é uma técnica utilizada para remover microrganismos presentes em
líquidos ou gases. Filtros com porosidade adequada são utilizados para reter as partículas
contaminantes, permitindo a obtenção de culturas estéreis (Gomes, 2021).
Desinfecção de superfícies: A desinfecção adequada das superfícies de trabalho, bancadas
e equipamentos é crucial para evitar a contaminação cruzada. Desinfetantes químicos são
utilizados para eliminar microrganismos presentes nessas superfícies (Santos, 2018).
Uso de câmaras de fluxo laminar: As câmaras de fluxo laminar são utilizadas para criar um
ambiente estéril durante a manipulação de culturas microbiológicas. O ar é filtrado e
direcionado em um fluxo unidirecional para evitar a contaminação das culturas (Silva et al.,
2020).
As técnicas de saneamento de cultura desempenham um papel crucial na prevenção de
contaminações em laboratórios microbiológicos. A aplicação correta dessas técnicas garante
resultados confiáveis e precisos em análises microbiológicas.

Esfregaço de lâmina

Os exames de esfregaço de lâmina são amplamente utilizados em laboratórios de análises


clínicas para a avaliação microscópica de diferentes tipos de amostras biológicas.
Preparação da amostra: A preparação adequada da amostra é essencial para obter
esfregaços de lâmina de qualidade. Isso envolve a coleta apropriada da amostra biológica,
como sangue, secreções ou células, e a aplicação cuidadosa da amostra na lâmina de vidro
(Silva et al., 2021).
Fixação da amostra: Após a aplicação da amostra na lâmina, é importante realizar a fixação
adequada para preservar a estrutura das células e evitar artefatos durante a coloração. Isso
pode ser feito por meio de técnicas de fixação química, como a utilização de álcool metílico
ou formaldeído (Santos, 2020).
Coloração: A coloração é uma etapa fundamental para visualizar e diferenciar as estruturas
celulares presentes no esfregaço de lâmina. Diferentes técnicas de coloração podem ser
empregadas, como a coloração de Romanowsky, utilizando corantes como o Giemsa ou o
May-Grünwald (Gomes, 2019).
Montagem da lâmina: Após a coloração, a lâmina deve ser montada corretamente,
geralmente com a aplicação de uma lamínula de vidro sobre a amostra. Isso proporciona
uma superfície plana para a observação microscópica e a proteção da amostra (Silva et al.,
2021).
As técnicas utilizadas nos exames de esfregaço de lâmina são cruciais para garantir
resultados confiáveis e precisos na avaliação microscópica de amostras biológicas. A correta
coleta, preparação, fixação, coloração e montagem da lâmina são etapas essenciais nesse
processo.

Análise microscópica
A análise microscópica é uma técnica fundamental em diversos campos científicos,
permitindo a observação e o estudo de estruturas e amostras em níveis microscópicos.
Preparação da amostra: A preparação adequada da amostra é essencial para obter
resultados precisos na análise microscópica. Isso inclui a coleta correta da amostra e seu
preparo para visualização, podendo envolver técnicas como fixação, desidratação, inclusão
em meio adequado e corte em seções finas (Silva et al., 2021).
Microscopia de luz: A microscopia de luz é uma técnica amplamente utilizada para a análise
microscópica. Ela utiliza fontes de luz para iluminar a amostra e permite a observação de
estruturas em detalhes. A variação da técnica inclui a microscopia de campo claro,
microscopia de contraste de fase, microscopia de fluorescência, entre outras (Santos, 2020).
Microscopia eletrônica: A microscopia eletrônica é uma técnica avançada que utiliza feixes
de elétrons para a análise de amostras. Ela permite uma resolução muito maior do que a
microscopia de luz, possibilitando a visualização de estruturas em níveis nanométricos.
Existem duas formas principais de microscopia eletrônica: microscopia eletrônica de
varredura (MEV) e microscopia eletrônica de transmissão (MET) (Gomes, 2019).
Preparação de lâminas: Para a análise microscópica, é comum a preparação de lâminas
contendo a amostra. Isso pode envolver técnicas como esfregaço de lâmina, montagem de
seções histológicas, uso de corantes específicos, aplicação de lamínulas, entre outros
procedimentos (Silva et al., 2021).
As técnicas utilizadas nos exames de análise microscópica desempenham um papel crucial
na obtenção de informações detalhadas sobre as amostras estudadas. A correta preparação
da amostra, a escolha adequada da técnica microscópica e a interpretação dos resultados
contribuem para a precisão e a confiabilidade dos dados obtidos.

Manuseio de aparelhos

O manuseio adequado de aparelhos é essencial em diversos tipos de exames, garantindo a


precisão dos resultados e a segurança dos profissionais de saúde. Higienização e
desinfecção: Antes de iniciar o manuseio de qualquer aparelho, é importante realizar a
higienização adequada das mãos. Além disso, é necessário garantir a desinfecção dos
aparelhos, utilizando técnicas recomendadas pelos fabricantes e produtos adequados para
cada tipo de equipamento (Silva et al., 2021). Calibração e verificação: Muitos aparelhos
utilizados em exames clínicos requerem calibração periódica para garantir a precisão dos
resultados. É necessário seguir as orientações do fabricante quanto à frequência e o
procedimento de calibração. Além disso, é importante verificar regularmente os
equipamentos para identificar possíveis falhas ou desvios de funcionamento (Santos, 2020).
Preparação adequada: Cada tipo de aparelho requer uma preparação específica antes do
uso. Isso pode envolver desde a limpeza e montagem correta do equipamento até o preparo
adequado das amostras ou reagentes a serem utilizados. É fundamental seguir as
instruções do fabricante para garantir o funcionamento adequado do aparelho e a obtenção
de resultados confiáveis (Gomes, 2019). Manuseio seguro: Durante o manuseio dos
aparelhos, é importante adotar práticas seguras para evitar danos ao equipamento e lesões
aos profissionais de saúde. Isso inclui o uso adequado de EPIs (Equipamentos de Proteção
Individual), como luvas, óculos de proteção e máscaras, além de manipular os aparelhos de
forma cuidadosa e respeitar as orientações de segurança específicas de cada equipamento
(Silva et al., 2021). O manuseio adequado de aparelhos em exames clínicos é fundamental
para garantir a precisão dos resultados e a segurança dos profissionais de saúde. A
higienização, a calibração, a preparação adequada e o manuseio seguro são etapas
essenciais nesse processo, contribuindo para a qualidade dos exames realizados.

5- Análise crítica mencionada no item anterior

As técnicas utilizadas em exames laboratoriais desempenham um papel fundamental na


obtenção de resultados precisos e confiáveis. No entanto, é importante destacar que
qualquer análise crítica deve levar em consideração os avanços científicos e tecnológicos
que ocorrem constantemente nessa área.
Sensibilidade e especificidade: Essas são medidas importantes para avaliar a capacidade
de uma técnica em identificar corretamente a presença ou ausência de um determinado
analito no material biológico. Uma técnica com alta sensibilidade será capaz de detectar até
mesmo concentrações muito baixas do analito, enquanto uma técnica com alta
especificidade evitará falsos positivos ou negativos. É importante que as técnicas utilizadas
nos exames laboratoriais tenham sensibilidade e especificidade adequadas para garantir
resultados confiáveis.
Precisão e exatidão: A precisão refere-se à reproducibilidade dos resultados, ou seja, a
capacidade de obter resultados semelhantes em múltiplas análises do mesmo espécime. A
exatidão, por sua vez, está relacionada à proximidade dos resultados obtidos com o valor
verdadeiro do analito. É importante que as técnicas utilizadas sejam precisas e exatas para
evitar variações significativas nos resultados e reduzir o erro sistemático.
Controles de qualidade: Os laboratórios clínicos devem implementar controles de qualidade
para garantir a confiabilidade dos resultados dos exames. Isso inclui o uso de materiais de
controle, calibração regular de equipamentos e participação em programas de controle
externo de qualidade. A análise crítica das técnicas deve levar em consideração se esses
controles de qualidade estão sendo adequadamente implementados e seguidos pelos
laboratórios.
Avanços tecnológicos: A área de exames laboratoriais está em constante evolução, com o
surgimento de novas técnicas e tecnologias. Esses avanços podem trazer benefícios
significativos, como maior sensibilidade, especificidade e rapidez nos resultados. No
entanto, é importante que essas novas técnicas sejam validadas e comparadas com os
métodos estabelecidos antes de serem amplamente adotadas. A análise crítica deve
considerar se as técnicas utilizadas nos exames estão atualizadas em relação aos avanços
tecnológicos mais recentes.
Interpretação clínica: As técnicas utilizadas nos exames laboratoriais fornecem informações
objetivas, mas é necessário um profissional capacitado para interpretar esses resultados de
acordo com o contexto clínico do paciente. A análise crítica também deve considerar se os
laboratórios estão fornecendo suporte adequado aos médicos na interpretação dos
resultados e na tomada de decisões clínicas.
A análise crítica das técnicas utilizadas em exames laboratoriais deve considerar a
sensibilidade, especificidade, precisão, exatidão, controles de qualidade, avanços
tecnológicos e a interpretação clínica dos resultados. A busca contínua pela melhoria da
qualidade e atualização das técnicas é fundamental para garantir resultados confiáveis e
contribuir para uma melhor.

6- Boas práticas de laboratório: normas e rotinas existentes


Gestão da qualidade: implementação de um sistema de gestão da qualidade que abrange
todos os processos laboratoriais, desde a coleta de amostras até a emissão de resultados.
Isso envolve a definição de políticas, procedimentos operacionais padrão (POPs), controle
de documentos e registros, auditorias internas e a busca contínua pela melhoria dos
processos.
Competência técnica: garantia de que os profissionais do laboratório possuam as
habilidades, conhecimentos e competências adequados para realizar suas funções de forma
precisa e confiável. Isso inclui a educação, treinamento e qualificação dos funcionários, além
do estabelecimento de critérios para a seleção e validação de métodos analíticos.
Instalações e equipamentos: fornecimento de um ambiente de trabalho adequado, com
instalações e equipamentos devidamente calibrados e mantidos. Isso inclui a manutenção
regular dos equipamentos, controle de temperatura e umidade, gestão de reagentes e
materiais de consumo, além da adoção de medidas para evitar contaminação cruzada.
Gerenciamento de amostras: estabelecimento de procedimentos claros e documentados
para a coleta, identificação, manuseio, armazenamento e descarte adequado de amostras
biológicas. Isso inclui a garantia da rastreabilidade das amostras, evitando erros de
identificação e adulteração.
Controle de qualidade interno e externo: implementação de programas de controle de
qualidade para monitorar a precisão e a exatidão dos testes laboratoriais. Isso envolve a
participação em ensaios de proficiência, análise de amostras de controle interno, calibração
de equipamentos, verificação de métodos analíticos e realização de testes de desempenho
regularmente.
Segurança laboratorial: adoção de medidas de segurança para proteger os funcionários, os
pacientes e o meio ambiente. Isso inclui o uso adequado de equipamentos de proteção
individual (EPI), manuseio seguro de produtos químicos e materiais biológicos, gestão de
resíduos, prevenção de acidentes e adoção de procedimentos para responder a
emergências.
O cumprimento das boas práticas de laboratório é essencial para garantir a qualidade e a
confiabilidade dos resultados laboratoriais, contribuindo para a segurança dos pacientes e a
credibilidade do laboratório.

7- Normas ligadas ao meio-ambiente e segurança: normas e rotinas


existentes

Procedimentos de coleta de amostras: instruções sobre a coleta adequada de sangue, urina,


saliva ou outros tipos de amostras biológicas, incluindo a identificação correta do paciente e
a utilização de técnicas assépticas.
Controle de qualidade: protocolos para monitorar e verificar regularmente a precisão e a
exatidão dos testes laboratoriais, incluindo a participação em programas de controle de
qualidade externos.
Manutenção e calibração de equipamentos: diretrizes para a manutenção regular, calibração
e verificação de instrumentos e equipamentos utilizados no laboratório, a fim de garantir
resultados confiáveis.
Segurança laboratorial: procedimentos de segurança para o manuseio de produtos
químicos, amostras biológicas e equipamentos, visando proteger os funcionários, minimizar
riscos e prevenir acidentes.
Gerenciamento de resíduos: diretrizes para o descarte seguro de resíduos químicos e
biológicos, seguindo as regulamentações ambientais e de saúde.
É importante destacar que as normas e rotinas podem variar de acordo com a legislação
vigente em cada país e de acordo com as especificidades e escopo de cada laboratório de
análises clínicas. O cumprimento dessas normas e rotinas é fundamental para garantir a
confiabilidade dos resultados e a segurança dos pacientes e dos profissionais envolvidos no
processo.

8- Considerações do aluno a respeito do Estágio 1

Como aluno de Biomedicina, as análises clínicas é uma parte fundamental do nosso


currículo. Essa área abrange uma variedade de testes laboratoriais utilizados para
diagnosticar e monitorar doenças, além de avaliar a saúde geral de um paciente. Durante o
estágio nessa área, é possível vivenciar uma série de atividades, tais como:
Coleta de amostras: Aprendemos a coletar diferentes tipos de amostras biológicas, como
sangue, urina, fezes e tecidos. É importante seguir as técnicas corretas de coleta e garantir
a integridade compreensão dos valores de referência, dos limites de detecção e das
alterações significativas que podem indicar a presença de uma doença ou condição.
Durante o estágio em análises clínicas, temos a oportunidade de aplicar os conhecimentos
teóricos adquiridos em sala de aula e desenvolver habilidades práticas essenciais para o
exercício da profissão de biomédico. Além disso, é uma oportunidade de trabalhar em
equipe, aprimorar a comunicação com outros profissionais de saúde e entender a
importância do laboratório clínico no diagnóstico e tratamento de pacientes.
e a identificação adequada das amostras.
Processamento de amostras: Após a coleta, as amostras precisam ser processadas
adequadamente nos laboratórios. Isso inclui a preparação das amostras para análise, como
centrifugação, separação de componentes e aliquotamento.
Execução de testes laboratoriais: Durante o estágio, aprendemos a realizar diversos testes
laboratoriais, como análises bioquímicas, hematológicas, imunológicas, microbiológicas,
entre outras. Isso envolve o uso de equipamentos específicos, reagentes e a interpretação
dos resultados obtidos.
Controle de qualidade: Durante as análises clínicas, é fundamental realizar controles de
qualidade para garantir a confiabilidade dos resultados. Aprendemos a utilizar materiais de
controle, a calibrar e a verificar regularmente os equipamentos, bem como a monitorar e
documentar os resultados.
Interpretação de resultados: Após a realização dos testes, aprendemos a interpretar os
resultados obtidos e a correlacioná-los com o quadro clínico do paciente. Isso envolve a

Referências:

Silva, A. M., et al. (2021). Manual de técnicas em análises clínicas. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan.

Santos, R. (2020). Fundamentos de análises clínicas. São Paulo: Atheneu.


Gomes, E. F. (2019). Técnicas de laboratório em análises clínicas. São Paulo: Manole.

Silva, A. M., et al. (2019). Manual de técnicas de imunohematologia. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan.

Gomes, E., et al. (2020). Manual de hematologia clínica para estudantes e profissionais de
saúde. Porto Alegre: Artmed.

Martins, M. L., et al. (2018). Manual de técnicas em imunologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan.

Ferreira, A. M., et al. (2021). Introdução à cromatografia. Química Nova na Escola, 43(2),
132-141.

Ribeiro, D. L., et al. (2017). Fundamentos da espectrofotometria na região do ultravioleta-


visível. Química Nova na Escola, 39(1), 64-71.

Silva, A. M., et al. (2020). Manual de técnicas em microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan.

Santos, R. (2018). Fundamentos de microbiologia e controle de qualidade. São Paulo:


Atheneu.

Ferreira, L. M. (2019). Saneamento em microbiologia: processos de esterilização e


desinfecção. In: Oliveira, M. S., et al. (Eds.). Microbiologia e Parasitologia: Tópicos para um
Curso Integrado (pp. 61-82). Rio de Janeiro: Atheneu.

Gomes, E. F. (2021). Fundamentos de Microbiologia. São Paulo: Manole.

Gomes, E. F. (2019). Técnicas de coloração em microbiologia. São Paulo: Manole.

Gomes, E. F. (2019). Técnicas de microscopia eletrônica. São Paulo: Manole.

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