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Como você pode perceber, não é fácil articular os controles internos em uma
entidade pública, não porque se trata de uma unidade pública, mas porque a
pluralidade de atividades é importante e complexa.
Mercadologicamente falando, existem vários controles importantes que permitem à
empresa verificar o nível de aceitação de seu produto, nível de crescimento na sua
participação no mercado (market share) entre outras informações, porém, é na área
econômica e financeira que se encontram os maiores desafios em relação à
manutenção de controles patrimoniais.
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O controle dessas contas é importante principalmente para que se evitem atrasos,
com consequente pagamento de juros e multas, para se evitar fraudes internas com
possibilidade de desvio de recursos financeiros e também para garantir uma posição
real sobre o valor do patrimônio da empresa. Resumidamente são motivos para o
controle das contas a pagar: evitar maiores custos financeiros (multas, juros etc.),
evitar desgaste comercial (inadimplência), diminuir os riscos de fraudes internas,
pela possibilidade de auditoria constante, aproveitar oportunidades de financiamento
de projetos que podem alavancar o negócio.
Dentre os motivos apresentados, a possibilidade de alavancagem do negócio é um
dos mais importantes no ambiente competitivo. A empresa pode por meio de
financiamento de equipamentos, por exemplo, aumentar a qualidade de seu produto
e ganhar mercado.
Controle de estoques
Conceitua-se estoque como sendo os bens ou direitos que estão disponíveis para
serem realizados (vendidos ou consumidos) com determinada finalidade específica
a ele atribuída. Caracterizam-se por serem passíveis de conversão em moeda e
possuírem diferentes tempos de realização a depender de sua finalidade. Quanto
mais tempo um estoque leva para girar (ser vendido, em se tratando de estoques de
venda), maior o investimento de recursos neste item do patrimônio das empresas e
consequentemente maior o custo financeiro. Dentre os principais estoques de uma
empresa se destacam:
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chegado ao final da fase produtiva e que possam ser considerados prontos para a
venda (comercialização). Neste caso, não restam quaisquer elementos a serem
adicionados ao produto para que ele seja vendido.
Agora que você terminou essa unidade, faça um resumo da disciplina e comente
sobre a importância da auditoria interna não apenas no sentido de conferência e
verificação de erros e fraudes, mas também como apoio à gestão empresarial.
Seria uma área capaz de apoiar a gestão das empresas de que forma?
PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
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O planejamento é a etapa fundamental para o sucesso do trabalho do auditor
interno, sendo imprescindível que seja alocado o tempo adequado para sua
realização. A tentativa de abreviar o tempo destinado ao planejamento muitas vezes
redunda em problemas na execução, que poderão provocar acréscimo no tempo
total de realização do trabalho, além de repercussões negativas em sua qualidade
(MANUAL..., 2008, p. 14).
O processo de planejamento de auditoria deverá levar em conta alguns aspectos
importantes sendo que dentre eles se destacam os seguintes:
Todo trabalho impõe risco a quem o executa. Alguns com consequências mais
graves outros menos, mas todos apresentam certo grau de risco e dessa forma não
poderia ser diferente com a auditoria.
No sentido do exercício da atividade de auditoria independentemente de ser interna
ou externa “risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião
tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente
incorretas” (Normas..., 2012, p.1).
Segundo Normas... (2012, p. 1) “A análise dos riscos de auditoria deve ser feita na
fase de planejamento dos trabalhos considerando a relevância em dois níveis” que
contribuem no sentido de minimizar as possibilidades de erro.
Os dois níveis nos quais se devem efetuar as análises de risco de auditoria são o
geral e o específico e envolvem as demonstrações e os respectivos saldos das
contas contábeis nelas constantes:
a) em nível geral, considerando as demonstrações contábeis tomadas no seu
conjunto, bem como as atividades, qualidade da administração, avaliação do
sistema contábil e de controles internos e situação econômica e financeira da
entidade; e
b) em níveis específicos, relativos ao saldo das contas ou natureza e volume das
transações (NORMAS..., 2012, p. 1).
Os riscos de auditoria envolvem ainda a análise ambiental e uma averiguação em
relação aos principais elementos que serão contemplados pela auditoria sob o
aspecto de domínio da organização, ou seja, aquilo que está sob o espectro de
ação da organização e de seus dirigentes.
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Conforme a Normas... (2012, p. 1) “Para determinar o risco da auditoria, o auditor
deve avaliar o ambiente de controle da entidade, compreendendo: a) a função e
envolvimento dos administradores nas atividades da entidade; [...]” que envolve
principalmente o aspecto de domínio dos gestores da organização.
Também estão sendo avaliados aspectos relacionados à estrutura organizacional,
tanto em termos físicos como instalações, espaços e disposições de imobilizações
como também organizacionalmente. Segundo a Normas... (2012, p. 1) são
avaliados “[...] b) a estrutura organizacional e os métodos de administração
adotados, especialmente quanto a limites de autoridade e responsabilidade; c) as
políticas de pessoal e segregação de funções [...]”.
PROCEDIMENTOS
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Indagação: consiste na busca de informações por processos de entrevistas e
questionamento perante pessoas que tenham conhecimento relacionado ao objeto
em análise. Essas pessoas são questionadas em relação a qualquer detalhe
envolvendo aquilo sobre o que se tem alguma dúvida que se necessite
esclarecimento.
Reexecução: Trata-se de uma auditoria realizada por um auditor independente
sobre um trabalho já realizado por uma auditoria interne se realiza com o objetivo
confirmatório ou de refutação de hipóteses sempre que se constata que houve
algum motivo para que a primeira auditoria não tenha sua validade confirmada.
Por outro lado, é necessário se reconhecer que a auditoria interna deve ir além dos
aspectos meramente voltados à verificação de autenticidade ou veracidade dos
fatos ou relatórios e avançar ao campo da gestão.
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Por um lado, pode ser ressaltado que a não implantação de práticas de auditoria
interna está também relacionada ao pouco conhecimento dos gestores sobre as
vantagens e os benefícios desta ferramenta, não possuindo, portanto, uma visão
gerencial que pode repercutir nos resultados organizacionais. Mas, por outro lado,
deve ser registrado que os mecanismos de controle econômico-financeiro usado
pela empresa estão de acordo com as normas brasileiras de contabilidade
(SANTOS, 2007, p. 9).
PARECER
Parecer adverso
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Quando o auditor verificar a existência de efeitos que, isolada ou conjugadamente,
forem de tal relevância que comprometam o conjunto das demonstrações contábeis,
deve emitir parecer adverso. No seu julgamento deve considerar, tanto as distorções
provocadas, quanto a apresentação inadequada ou substancialmente incompleta
das demonstrações contábeis.
Quando da emissão de parecer adverso, o auditor deve descrever, em um ou mais
parágrafos intermediários, imediatamente anteriores ao parágrafo de opinião, os
motivos e a natureza das divergências que suportam sua opinião adversa, bem
como os seus principais efeitos sobre a posição patrimonial e financeira, e o
resultado do exercício ou período.
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Circunstância que impedem a emissão de parecer sem ressalva
SUGESTÕES DE LEITURA
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REFERÊNCIA
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