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7 dicas para escolher um

FORNECEDOR
DE OPME
O setor de OPME está em constante evolução a cada
ano. Diante da complexidade desse mercado,
fabricantes, fornecedores, operadoras e hospitais estão
dedicados a fornecer a solução mais adequada. Afinal,
estamos lidando com produtos que têm o potencial de
impactar diretamente na qualidade de vida das pessoas.

Nesse sentido, a tecnologia desempenha um papel


fundamental ao proporcionar avanços que auxiliam na
sustentabilidade do sistema. Soluções como
códigos que possibilitam a rastreabilidade em bancos
de dados e acesso mais fácil às informações têm
contribuído consideravelmente. No entanto, mesmo
com essas inovações, ainda há diversos desafios a serem
enfrentados durante as negociações desses materiais.
Um dos principais problemas diz respeito à falta de
automação e à predominância de negociações
baseadas em e-mails e ligações telefônicas. Os
profissionais envolvidos em negociações de OPME
precisam lidar com uma variedade de informações,
enfrentando a falta de padronização de nomenclaturas,
rastreabilidade de informações e falta de qualificação
dos fornecedores.

Pensando nisso, reunimos 7 dicas para as operadoras


e hospitais terem atenção na hora de escolher um
fornecedor de OPME.
1 - Busque por empresas que possuam
certificações de qualidade reconhecidas

Embora a autorização da Agência Nacional de Vigilância


Sanitária (Anvisa) seja necessária para a comercialização
de produtos de OPME no Brasil, é importante lembrar
que essa autorização não garante que todos os
protocolos necessários sejam seguidos. Em alguns
casos podem ocorrer episódios de falta de
conformidade, situação em que os produtos não
atendem aos padrões de qualidade estabelecidos.
Portanto, é fundamental escolher fornecedores com
certificações reconhecidas, como a ISO 1497, que
garante o cumprimento das normas de produção e
distribuição de produtos, ou a ISO 45001, que abrange
a gestão de saúde e segurança ocupacional. Ainda é
imprescindível para alguns setores o Certificado de
Boas Práticas de Fabricação (CBPF) ou de
Distribuição e Armazenagem (CBPDA). Essas
certificações demonstram o compromisso do
fornecedor com a qualidade e a conformidade,
proporcionando mais segurança na escolha do parceiro
de fornecimento de OPME.
2 - Priorize empresas que utilizam os Manuais
de Boas Práticas

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial


(ABDI) formulou um manual de boas práticas para a
fabricação e distribuição de produtos para a área da
saúde. O documento foi baseado nas normas RDC
n°16/13 , RDC n°059/00 e a Portaria n° 686/98, e
apresenta de forma simplificada e estruturada como
garantir a qualidade de todos os processos. Há ainda no
Manual de Boas Práticas de Gestão de Órteses,
Próteses e Materiais Especiais, produzido pelo
Ministério da Saúde, que versa especificamente sobre
OPME. É importante estar atento às empresas que se
mantêm constantemente atualizadas em relação às boas
práticas e que buscam constantemente inovar em seus
processos, inclusive buscando novas certificações.

3 - Verifique se o fornecedor está com os


alvarás em dia
Gerenciar todos os fornecedores pode ser um desafio,
mas é um esforço compensatório. Manter um banco de
dados exclusivo com fornecedores que possuem
documentação e alvarás atualizados pode prevenir
problemas futuros. Entre os alvarás essenciais para
garantir o funcionamento de uma empresa estão o
alvará de localização/funcionamento (emitido pela
prefeitura) e o alvará sanitário municipal (emitido
pela Secretaria Municipal de Saúde ou Estadual/
Vigilância Sanitária).
4 - Evite fornecedores com muitos processos
judiciais

Muitas empresas enfrentam algum tipo de processo


judicial. Existem diversos motivos pelos quais uma
instituição pode estar envolvida em um processo, mas é
fundamental observar tanto a quantidade quanto a
natureza desses processos. Empresas são compostas
por pessoas e erros podem ocorrer. No entanto, é
fundamental comprometer-se com a resolução desses
problemas. Se um mesmo erro se repete em muitos
processos, isso indica que a empresa não está aberta a
melhorias, negligenciando sua responsabilidade social.

5 - Escolha empresas que seguem as leis


trabalhistas

A fabricação e o manuseio de OPME exigem uma série


de precauções durante o processo. Os funcionários que
lidam diretamente com esses produtos frequentemente
precisam se expor a materiais, horários de trabalho
diversos e buscar atualização constante. Portanto, a
empresa deve priorizar o cuidado com seus
colaboradores, uma vez que a falta de conformidade
pode gerar riscos para toda a cadeia de produção e
resultar em processos para as operadoras de saúde.
Embora possa parecer algo insignificante, uma empresa
que não zela pela saúde ocupacional não está
priorizando a qualidade do produto que oferece.
6 - Opte por empresas que são transparentes

Nada é mais frustrante do que procurar informações


sobre uma empresa e não encontrá-las. Um site que
ofereça informações atualizadas sobre a empresa,
incluindo endereço, telefone e e-mail, pode fazer uma
enorme diferença. Sabemos que existem empresas que
não operam como recomendado, e essas
provavelmente não serão transparentes com seus
clientes e fornecedores. Atualmente, a sociedade tem
exigido cada vez mais que as empresas sejam
transparentes em relação aos seus impactos na
sociedade, por isso é importante valorizar os
fornecedores que compreendem seu papel e
responsabilidade, especialmente no setor de OPME. Se
não encontrar informações concretas sobre um
fornecedor, é importante ter cautela.

7 - Prefira empresas que invistam em tecnologias


nos seus processos
Nos últimos anos, houve um avanço significativo na área
de tecnologia em saúde, resultando em uma
transformação na forma como os procedimentos são
conduzidos. Desde a aquisição de matérias-primas até o
cuidado direto com os pacientes, há um sistema
complexo no qual todos os profissionais envolvidos têm
uma enorme responsabilidade em suas mãos: a vida das
pessoas. Portanto, é essencial buscar sistemas que
garantam a automação de processos, a atualização e
organização de dados, a rastreabilidade e a
transparência. A agilidade nos processos desempenha
um papel fundamental, pois, mesmo que os
colaboradores da empresa sejam altamente
qualificados, há um limite humano para o
processamento e acompanhamento das informações.
CONCLUSÃO
O mais importante de tudo é sempre ter em mente as
responsabilidades individuais que deverão ser
assumidas. Não estamos lidando apenas com produtos,
mas sim com vidas que são impactadas e transformadas.
É fundamental agir com ética, respeito e cuidado, que
são premissas básicas para aqueles que desejam atuar na
área da saúde suplementar, especialmente no que diz
respeito a OPMEs.

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