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E-BOOK

BPF E POP
Tudo que você precisa saber para
elaborar e implementar com Segurança

SEGURANÇA
Apresentação

Ei consultor(a) de alimentos, talvez você não me conhece, ainda, mas eu


sou o SCOPINHO, o mascote do insta @SCOPOS.A, tudo bem?

A SCOPO S.A é um software com foco em gestão de processos no ramo


alimentício, que visa automatizar e padronizar serviços, no que tange a
segurança de alimentos. O sistema irá satisfazer às necessidades de
empresas e consultores de alimentos que demandam uma gestão de alta
qualidade, ganhos de produtividade e que utilizam a tecnologia como
vantagem competitiva. Um sistema real de gerenciamento, totalmente
integrado online e projetado de acordo com a realidade operacional e a
legislação brasileira.
PRA QUEM É?
O software é destinado a qualquer tipo de empresa do segmento
alimentar (micro, pequena, média ou grande), e /ou atuam como
consultores de alimentos. Que necessitam otimizar e padronizar os
processos, com maior segurança e qualidade.

MAS, E AÍ? VOCÊ SABE IMPLEMENTAR BPF


E O POP?
Com certeza, você já sabe que essas
ferramentas são obrigatórias para um
estabelecimento e deve estar
acessível para qualquer colaborador
e/ou fiscal que chegar na empresa. A
aplicação destas ferramentas
assegura a redução do risco de
qualquer tipo de contaminação e
garante um produto de qualidade
para o seu cliente. Portanto, esse
material foi feito para te auxiliar
nisso. Vamos embarcar juntos nessa
missão?
SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 4
O que é padronização de processo?

CAPÍTULO 2 10
Quais processos devem ser padronizados e como iniciar a
padronização?

CAPÍTULO 3 13
O que é e como elaborar um POP

CAPÍTULO 4 16
Manual de Boas Práticas de Fabricação – BPF

CAPÍTULO 5 19
Elaboração do manual de BPF

CAPÍTULO 6 22
Erros fatais na implantação de BPF

CAPÍTULO 7 25
Quanto cobrar para elaborar manual de BPF e POP

CAPÍTULO 8 27
O que você precisa fazer para realizar a visita ideal

CAPÍTULO 9 30
O relacionamento e o entendimento junto aos colaboradores

CAPÍTULO 10
Importância da autoavaliação junto a consultoria prestada 34
01

Padronização
de Processo

SEGURANÇA
O que é padronização de processo?

No cenário atual em que as empresas estão inseridas, oferecer


produtos e serviços de qualidade pode tornar a empresa mais
competitiva no mercado em que atua. No entanto, se faz necessária a
melhoria contínua de seus processos internos, para que esses reflitam
de forma positiva sobre o produto ou serviço oferecido ao cliente.

Diante desse contexto, os gestores despertam maior consciência sobre


a importância de manter seus processos definidos e com maior
controle, o que pode auxiliar na eliminação de diversos problemas
internos organizacionais, problemas esses que se forem somados
podem promover impactos negativos para toda a organização,
travando a melhoria da qualidade de seus produtos e/ou serviços,
dificultando no crescimento empresarial e no alcance dos resultados
desejados.

A partir dos anos 90, a padronização de processos passou a ser


caracterizada por diversos autores como a ferramenta mais adequada
para promover essa maior efetividade nas organizações e melhorar a
qualidade de seus produtos e/ou serviços. Pressupõe-se que esse
instrumento pode auxiliar as empresas na melhoria da sua
produtividade, além de criar maior segurança e controle sobre os
processos que a compõem, possibilitando-a na obtenção de melhores
resultados e alcançando maior vantagem competitiva.

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A padronização de processos internos pode vir a ser uma força
importante para as empresas que procuram evoluir no mercado. Com
ela, pode ser possível aumentar os níveis de qualidade de uma
organização, minimizando diversos problemas.

A empresa é um processo onde dentro dela ocorrem vários outros,


sendo que eles não precisam ser somente de manufatura, mas podem
ser também de serviços. Compreendem um conjunto de causas que
podem resultar em um ou mais efeitos. Quase tudo que os
colaboradores de uma empresa fazem compõe um processo, e os
processos empresariais desempenham importante papel na
sobrevivência das organizações.

A padronização de processos é a solução que muitas empresas


encontraram para garantir a assertividade das suas operações. Criar
uma visão única do processo por meio da padronização das tarefas é
cada vez mais necessário para obter a tão desejada excelência
operacional.

Padronização de Processos é o ato de organizar e formalizar os


processos, desenvolvendo um padrão a ser seguido por todos os
colaboradores. Por sua vez, um padrão é um modelo, um método, um
jeito de fazer alguma coisa.

Quais os Benefícios da Padronização de Processos dentro de


uma Empresa?

As empresas e/ou indústrias para se tornarem eficazes e competitivas


no mercado necessitam de um bom controle de seus processos
produtivos, refletindo diretamente ao cliente suas melhorias em
qualidade, custos, cumprimentos de prazos, segurança e etc. Pois as
causas de problemas junto a empresas é de ter nos vários turnos
operários executando a mesma tarefa de forma diferente. Motivos
estes que justificam um sistema de padronização dos processos
produtivos.

06
A compreensão de um programa de qualidade total com um caso de
mudança organizacional pode conduzir a uma maior eficácia do
mesmo, desde seu planejamento para implementação até a
manutenção do programa. A padronização é uma das bases onde se
assenta o moderno gerenciamento.

Pelo fato de contribuir para a diminuição da variabilidade dos processos


de produção, a padronização desempenha importante papel no
controle e melhoria da qualidade nas empresas.

A Padronização pode ser feita por meio da gestão da qualidade (SGQ)


que é uma forma eficaz de tornar os princípios da qualidade (foco no
cliente; liderança; envolvimento de pessoas; abordagem de processo;
abordagem sistêmica para a gestão; melhoria contínua; tomada de
decisão baseada em fatos; e benefícios mútuos nas relações com os
fornecedores) mais adequados à linguagem e à cultura dos empresários
e gestores, de maneira que eles possam ser mais bem compreendidos e
aceitos, proporcionando melhores níveis de segurança, eficiência,
confiabilidade e produtividade.

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Os principais benefícios de sua adoção podem ser sumarizados em:
redução de defeitos, de retrabalho e do prazo de entrega; menores
níveis de estoque; redução de custos em geral; maior competitividade
empresarial, maior participação no mercado, aumento de lucro; e
clientes internos e externos mais satisfeitos.

A padronização de processos é um dos elementos que compõem os


sistemas de gestão da qualidade, inclusive aqueles certificados
segundo a norma ISO 9001. Ela tem como principal função permitir que
a empresa ofereça de maneira sistemática produtos e/ou serviços com
características constantes, ou seja, com o mesmo padrão de qualidade,
forma de atendimento, prazo e custo aos clientes. Logo, a
padronização visa garantir a execução dos processos sempre da mesma
maneira com a finalidade de se obter maior previsibilidade dos
resultados.

Um sistema de padronização cria e controla padrões de desempenho e


de procedimentos, o que geralmente acontece com a instituição de um
eficaz sistema de informações para dar suporte à execução, controle e
melhoria das operações.

A Padronização de Processos recomendada pelo Productivity Press


DevelopmentTeam (2002) a ser seguida é:

1. definir o padrão,
2. comunicar o padrão,
3. estabelecer a adesão ao padrão,
4. propiciar a melhoria contínua do padrão.

Contudo, é importante observar que a simples imposição de um padrão


ao trabalhador não irá criar nele o sentimento de responsabilidade pela
atividade que desenvolve. É necessário envolvê-lo no estabelecimento
do padrão, explicar seus objetivos e potenciais resultados. Dessa forma,
evitando tratá-lo como um mero substituto de uma máquina e
priorizando a gerência participativa, haverá muito menos resistência às
mudanças e, portanto, as chances de sucesso do processo de
padronização aumentarão consideravelmente.

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A padronização de processos se dá principalmente por meio da sua
documentação formal. Trata-se de informações na forma de texto ou
gráfica, objetivando esclarecer as relações entre as atividades, pessoal,
informações e objetivos em um determinado fluxo de trabalho.

A padronização de processos é muito importante para as empresas


porque garante a melhor forma de executar um trabalho. Então,
uniformizar os processos não significa engessá-los, mas sim apresentar
a maneira que melhor contribui para trazer o resultado desejado.
Padronizar serve para ter a repetibilidade do resultado, com todos
fazendo da mesma forma. Assim, é possível gerar produtos ou serviços
de alta qualidade gastando menos tempo e dinheiro.

As pessoas precisam entender o processo do início ao fim. Elas


precisam compreender o porquê elas fazem determinada tarefa e quais
os impactos que o seu trabalho causa no restante da organização.
Incentivar este entendimento é interessante para todo mundo:
colaboradores ficam mais motivados, gestores passam a dar mais
importância à equipe e clientes ficam mais satisfeitos com o resultado.
Portanto, padronizar processos é importante para:

• Garantir um modelo de trabalho;


• Ter um caminho bem-definido para a execução das atividades;
• Conferir previsibilidade ao processo.

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02

Iniciando a
Padronização

SEGURANÇA
Quais processos devem ser padronizados e como
iniciar a padronização?

Não é preciso padronizar todos os processos de uma organização,


podemos focar nos mais críticos. Mas como fazer isso? Existem
algumas questões que precisam ser consideradas. Veja abaixo algumas
dicas para fazer a padronização de processos na sua empresa de forma
rápida e eficaz.

1. Definir os objetivos do por quê da Padronização de Processos: deve


ser feito aos poucos, delimite o tempo e o espaço para não se
perder pelo caminho e acabar não dando passos que não consegue
alcançar.

2. Levantar todas as Atividades que os Colaboradores executam no


Processo: dessa maneira pode entender e conhecer a rotina e
explicar que a padronização ajudará a melhorar o desempenho de
cada um.

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3. Deve envolver a maior quantidade de gente para mapear os
processos: evitando assim o risco de deixar algum ponto
importante de fora.

4. Documentação Simples e Compacta: utilização de imagens e


palavras claras e objetivas pode facilitar o entendimento de quem
vai consultar o material.

5. Investimento nos Colaboradores: realizar treinamentos com


linguagem clara e precisa para fazer com que todos entendam e
saibam transmitir uns aos outros a realização das atividades e
procedimentos que serão padronizados.

6. Revisão e Atualização Periódica da Padronização: é importante


estar atualizado e buscar sempre a melhoria dos procedimentos.

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03

Elaborando
o POP

SEGURANÇA
O que é e como elaborar um POP

Procedimento Operacional Padronizado – POP – é o procedimento


escrito de forma objetiva que estabelece instruções sequenciais para a
realização de operações rotineiras e específicas na produção,
armazenamento e transporte de alimentos. O POP apresenta
instruções das sequências das operações e sua frequência de execução,
apontando os seguintes elementos:

• O responsável pela execução e listagem dos equipamentos;


• Peças e materiais utilizados na realização da tarefa;
• Descrição dos procedimentos que devem ser executados nas
atividades críticas (o modo de operação e as possíveis restrições
quanto a execução, o que pode ou não pode ser feito);
• Roteiro de inspeções periódicas dos equipamentos de produção.

Todos esses elementos deverão ser aprovados, assinados, datados e


revisados anualmente ou de acordo com a necessidade do processo. O
POP tem como objetivo manter o processo em funcionamento por
meio da padronização e minimização desvios na execução da atividade,
ou seja, ele busca assegurar que as ações tomadas para a garantia da
qualidade sejam padronizadas e executadas conforme o planejado.

É importante que o procedimento tenha informações suficientes para


que os colaboradores possam utilizá-lo como um guia, assim como, em
caso de dúvida, saibam onde buscar mais informações ou a quem
recorrer.

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Como elaborar um POP?

Primeiramente, defina qual é o resultado final ou a meta para o


documento que você está escrevendo.

Assim, esta etapa não inclui detalhes como limpar pisos ou armar
sistemas de alarme. Pois você simplesmente deseja identificar o que o
procedimento realizará.

Processos e procedimentos se repetem diariamente, semanalmente e


mensalmente em todas as organizações. Ao definir seus objetivos,
pergunte-se se um POP é realmente necessário para esse objetivo
específico. Também confira se ele já foi criado para atingir o objetivo.
Talvez você só precise revisá-lo e procurar maneiras de aprimorá-lo.

Da mesma forma, pergunte a si mesmo se existe um motivo específico


para esse objetivo ser acompanhado por um documento de
procedimento operacional padrão. Reconhecendo o que exatamente
você espera que o POP realize, fica muito mais fácil escrever um esboço
do documento a fim de definir seus detalhes. Sendo assim, para criar
um POP, basta descrever as tarefas que fazem parte da rotina de
trabalho, tomando os seguintes cuidados:

• Não copiar procedimentos de livros ou de outras organizações, pois


cada Empresa possui suas particularidades, devendo esses
procedimentos ser adequados ao seu tipo de processo;
• O executor do processo deve ser parte integrante da elaboração dos
procedimentos, pois ele é o conhecedor do processo e sabe de suas
características e deficiências;
• A aplicabilidade dos procedimentos deve ser monitorada
constantemente, para assegurar se estão sendo seguidos de forma
correta;
• A linguagem utilizada no POP deve ser simples, clara e objetiva,
para que o documento possa ser entendido e aplicado por todos.

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04

Manual BPF

SEGURANÇA
Manual de Boas Práticas de Fabricação – BPF

Por definição, Manual de Boas Práticas é o documento que descreve as


operações realizadas pela pessoa física ou jurídica, e que inclui, no
mínimo, os requisitos sanitários dos edifícios, a manutenção da
higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o
controle de qualidade da água para consumo humano, o controle
integrado de vetores e pragas urbanas, controle da higiene e saúde dos
manipuladores e o controle e garantia de qualidade do produto final.

As Boas Práticas de Fabricação (BPF) representam uma importante


ferramenta da qualidade para o alcance de níveis adequados de
segurança dos alimentos. Sua adoção é um requisito da legislação
vigente e faz parte dos programas de garantia da qualidade do produto
final.

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As boas práticas devem ser aplicadas desde a recepção da matéria
prima, processamento, até a expedição de produtos, contemplando os
mais diversos aspectos da indústria, que vão desde a qualidade da
matéria-prima e dos ingredientes, incluindo a especificação de
produtos e a seleção de fornecedores, à qualidade da água.

Um programa de BPF é dividido nos seguintes itens: instalações


industriais; pessoal; operações; controle de pragas; controle da
matéria-prima; registros e documentação e rastreabilidade.

Além das questões que envolvem a qualidade dos alimentos, as BPF


possibilitam um ambiente de trabalho mais eficiente, contribuindo para
a eficácia do processo de produção. São necessárias para controlar
possíveis fontes de contaminação cruzada e para garantir que o
produto atenda às especificações de identidade e de qualidade.

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05

Elaboração do
Manual BPF

SEGURANÇA
Elaboração do Manual de BPF

É imprescindível que a agroindústria registre seu comprometimento


com as BPF por meio da elaboração de um manual próprio, que
especifique todos os procedimentos de controle para cada etapa do
processamento. Esses documentos passam a ser oficiais da empresa,
possuindo cabeçalho e rodapé, onde estão assinaladas a empresa e as
autorizações pelos responsáveis.

No manual, de caráter descritivo, é apresentada a agroindústria,


localização, produtos, instalações, podendo estar declaradas as suas
políticas. Nele deverão estar descritas as operações realizadas pelo
estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos higiênico-
sanitários das edificações; a manutenção e a higienização das
instalações, dos equipamentos e dos utensílios; o controle da água de
abastecimento; o controle integrado de pragas e vetores; a capacitação
profissional, o controle da higiene e a saúde dos manipuladores; o
manejo dos resíduos e o controle e garantia de qualidade do alimento
preparado.

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É preciso descrever todos os procedimentos necessários às atividades
de produção e de uso de equipamentos. Geralmente, esses
procedimentos são relatados no Manual de BPF, em itens específicos.
Assim como o manual, os procedimentos devem seguir um formato
padronizado, com título, objetivo, campo de aplicação e instruções de
trabalho, frequência, observações. Esses documentos, são elaborador
por um profissional capacitado, de acordo com a situação de
determinada empresa, logo após deve ser internalizado, tornando-se
um documento da qualidade e devendo ser cumprido na íntegra.

Os seguintes procedimentos devem ser descritos em POPs:

• Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios;


• Controle da potabilidade da água;
• Higiene e saúde dos manipuladores;
• Manejo dos resíduos;
• Manutenção preventiva e calibração dos equipamentos;
• Controle integrado de vetores e pragas urbanas;
• Seleção de matérias-primas, ingredientes e embalagens;
• Programa de recolhimento de alimentos (recall).

É importante salientar que os dois serviços devem ser alinhados, a


elaboração do POP depende das Boas Práticas de Fabricação.

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06

Erros Fatais
de implantação
do BPF
SEGURANÇA
Erros fatais na implantação de BPF

Utilizar as Boas Práticas de Fabricação é fazer uso de uma ferramenta


da filosofia do sistema de gestão da qualidade, que consiste em
estabelecer normas que padronizem e definam procedimentos e
métodos que regulamentam todas as atividades de fabricação de um
produto e/ou execução de um serviço, visando assegurar a qualidade de
produtos e serviços, com a busca constante da excelência nos aspectos
de segurança, identificação, concentração, pureza e qualidade.

A procura por assegurar que os alimentos não ofereçam riscos ao


consumidor está adotando um sentido mais abrangente e completo,
facilitando a intensificação de um controle de boas práticas de
fabricação ou melhoramento de um processo produtivo, segundo a
necessidade das empresas. Entretanto, o aprimoramento da qualidade
mediante diversas ferramentas converge em ganhos para a produção.

O trabalho com alimentos exige que o ambiente e as pessoas que


trabalham nele estejam sempre em boas condições de higiene. Em
todos os locais há microrganismos – organismos vivos muito pequenos,
vistos apenas através de microscópio.

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Em alguns casos, eles podem ser benéficos, como os que atuam
naturalmente na preparação de iogurtes. Entretanto, outros são
perigosos – são os chamados micro-organismos patogênicos, que,
quando presentes nos alimentos atuam deteriorando-os, podendo
assim causar perigos à saúde do consumidor.

A sujeira acumulada é um ambiente ideal à proliferação de micro-


organismos nocivos. Quando eles se instalam nos alimentos podem
provocar as Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA's). Os sintomas
mais comuns dessas doenças são diarreias e vômitos, podendo trazer
também dor de cabeça, febre, dores no abdômen, olhos inchados,
entre alguns outros. Em adultos sadios, a maioria das DTA's traz
transtornos por alguns dias e depois não deixam sequelas. Contudo, em
idosos, crianças, pessoas doentes ou grávidas, as DTA's podem ser mais
perigosas, inclusive com risco de morte. Assim, a segurança com os
alimentos é item obrigatório em qualquer empresa.

Podemos dizer que existem algumas coisas que são imprescindíveis na


segurança alimentar e que muitas vezes passam despercebidas na
elaboração do Manual de BPF: Instalações da empresa, pouca atenção
ao piso e as paredes por exemplo, armazenagem incorreta de produtos,
local de trabalho mal iluminado e com pouca ventilação, produtos de
limpeza mal utilizados entre outros. Esses são pontos que devem estar
bem descritos nos Manuais de BPF.

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07

Quanto
Cobrar

SEGURANÇA
Quanto cobrar para elaborar manual de BPF e POP

Aqui pode-se usar o mesmo padrão utilizado na precificação da


Consultoria de alimentos em geral. Para estabelecer os valores dos seus
serviços, você precisa definir a região onde deseja atuar. Cada Estado
tem seus valores, cada local tem um custo de vida diferente e isso é
muito importante no valor final do serviço.

Se você pesquisou e ainda não sabe quanto deve cobrar pode procurar
ajuda junto ao sindicato ou Conselho do seu local de atuação.

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08

Realizando a
Visita Ideal

SEGURANÇA
0

O que você precisa fazer para realizar a visita ideal

Primeiro deve lembrar que um bom Consultor deve ter: capacidade


para lidar com imprevistos, reconhecer, definir e ter senso de prioridade
diante de problemas, ter raciocínio lógico, crítico e analítico, ter
conhecimento especifico da área de atuação, habilidade de
relacionamentos, habilidade para negociar, pró atividade, inteligência
emocional para lidar com possíveis conflitos, disciplina e autocontrole e
criatividade.

Segundo, lembrar de ter segurança e conhecimento técnico de tudo


que vai apresentar ao cliente. Técnica, estratégia, qualidade,
relacionamento e desenvolvimento pessoal, são técnicas que se forem
bem utilizadas como um sistema certamente serão eficazes,
proporcionando um desenvolvimento e um diferencial para a pessoa.

Portanto, atente-se à 3 pontos para realizar a sua visita ideal:

• A visita precisa ser planejada, estratégia e com objetivo;


• Ter prioridades/ bom senso (O que precisa ser feito primeiro?), afinal
“quem vê tudo, não resolve nada”
• Ação e atitude (foco e ação)

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09

Relacionamento
e colaboradores

SEGURANÇA
O relacionamento e o entendimento junto aos
colaboradores

O serviço de consultoria oferecido à organização acontece por meio de


diagnósticos e processos e tem o propósito de levantar as necessidades
da organização, identificar soluções e recomendar ações. De posse
destas informações, o consultor desenvolve, implanta e viabiliza o
projeto de acordo com a necessidade específica de cada organização.

A consultoria tem uma forte tendência no mercado para assumir um


papel de multiplicadora do conhecimento e induzir o cliente e seus
colaboradores, mostrando-lhes o caminho, para descobrirem suas
próprias soluções para os problemas, não sendo mais o consultor, o
tutor do conhecimento, e sim estimulador. A adoção destes estilos irá
ser determinada pela característica pessoal do consultor e pela situação
vivenciada, destacando o papel do consultor como o propulsor de
melhorias dentro da organização que ele está inserido.

O consultor vai atrás de conhecimentos que possam ser prontamente


traduzidos em ação. Esta habilidade o diferencia dos demais
profissionais. A eficácia de seu trabalho é garantida por sua capacidade
de aplicar de forma simples e compreensível, o conhecimento
adquirido.

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Quando a direção da empresa se conscientiza de que precisa melhorar,
no entanto não possui capacidade técnica nem experiência suficiente
para realizar estas melhorias, contrata o consultor externo que lhe
oferece conhecimentos e técnicas especiais que possibilitarão
compreender os processos. Fornece ainda ideias para adoção de novas
estratégias apropriadas ao mercado com uma metodologia que
permitirão organizar e continuar as estratégias adotadas.

É importante que os colaboradores(funcionários) da empresa percebam


sua importância durante todo o processo. Eles devem perceber que
você os entende, mas ao mesmo tempo eles devem enxergar o seu
papel, você, consultor, está ali para ajudar e fazer com que o trabalho
deles seja mais prático, mais dinâmico e menos repetitivo e cansativo.
Você precisa cativar e conquistar os colaboradores, ganhando a
confiança e a admiração deles por meio das suas ações e não apenas
das palavras e discursos proferidos.

Envolvendo os Empresários

Às vezes, as organizações percebem que os recursos possuídos no


presente, são os mesmos do passado, todavia no passado geravam
melhores rendimentos. O problema está claramente em identificar os
pontos de decrescimento e estabelecer ações corretivas para obterem
um retorno maior. Através da competência técnica do consultor, de
leitura de situações e elaboração de diagnósticos, ele pode descobrir
oportunidades para a condução da empresa a uma situação melhor que
estava inicialmente.

Pode ocorrer da organização está vivenciando novas experiências


empresariais e não ter mensurado ainda seus resultados e não saber
como fazê-lo. O consultor, neste caso, deve identificar os objetivos a
serem alcançados nesta nova experiência, e confrontando-os com os
resultados atingidos, a partir disso destacar os pontos alcançados e
propor alternativas de superação ou minimização das fragilidades,
obstáculos e imprevistos ocorridos.

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Finalmente, emitindo um parecer técnico acerca das ações, e lições
aprendidas pela organização com esta situação e fornecendo
informações para ampliação da visão dos indivíduos pertencentes à
organização, sobre tudo de seus dirigentes.

A essência do papel do consultor é assistir as organizações na melhoria


do seu desempenho, tanto nos aspectos de eficiência como na
introdução de tecnologia, ou seja, no aprimoramento das relações
interpessoais, permitindo à empresa atuar de forma competitiva no
mercado. Em função de seu papel de inovador, adquire uma grande
influência sobre a organização-cliente e sobre as pessoas com quem
interage, tendo, portanto, uma correspondente responsabilidade
profissional, ética e social.

Sendo assim deve mostrar que conhece a empresa e que sua vontade é
ajudar nas melhorias que serão implantadas junto aos colaboradores.

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10

Autoavaliação
e Consultoria

SEGURANÇA
Importância da autoavaliação junto a consultoria
prestada

Uma autoavaliação é sempre importante, seja qual for a área em que


for aplicada. Conhecer a si mesmo e ver quais são os seus erros e
acertos, aquilo que você faz melhor e aquilo que você tem dificuldades,
poderá lhe dar uma visão ampliada a respeito das coisas.

Além de ser um trabalho motivador, a autoavaliação é resultado de um


autoconhecimento obtido com sucesso, se munindo de um escudo
contra a desmotivação que poderá vir se esta avaliação apresentar
resultados insatisfatórios. Já o contrário, só fará com que você trabalhe
mais e mais para conseguir chegar ao lugar desejado e superar os erros
cometidos no passado.

Em todo contato, toda oportunidade, colete a satisfação do cliente. Se


for negativa busque resolver e saiba que duas palavras são importantes
com clientes insatisfeitos: atenção e feedback. Escute e responda. Nem
tudo pode ser resolvido e nem sempre o cliente tem razão, porém, na
maioria das vezes, problemas têm raízes operacionais e administrativas
- com auditoria interna é possível compreender erros e resolvê-los. E se
forem com essas duas palavras, ainda pode-se conseguir o respeito e
reconhecimento do cliente, pois este contratou o consultor porque
deseja que sejam feitas melhorias em sua empresa, além de
capacitação para seus colaboradores, que sendo bem treinados
colaboram diretamente nos lucros e balanceando a economia.

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