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RESUMO
O presente trabalho aborda os conceitos relacionados ao programa 5S, sua relevância para as organizações,
como esses conceitos possibilitam uma melhor organização do arranjo físico. Para composição teórica foram
mencionados assuntos como qualidade e lean manufacturing citando a gestão da qualidade e também as
ferramentas da qualidade. Como método de pesquisa, foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados
Lilacs, Scielo, Pubmed, além de Google acadêmico. Conclui-se que o programa 5S possibilita melhoria na
qualidade total nas organizações, melhoria cultural de forma continuada, qualidade nos serviços, facilita o acesso
e manuseio de matéria-prima e ferramentas, possibilita redução de desperdícios, contribui à geração de ambiente
saudável, através de uma melhor qualidade e respeito mútuo onde os colaboradores se sintam motivação,
conscientes e mais produtivos.
ABSTRACT
The present work approaches the concepts related to the 5S program, its relevance for the organizations, as these
concepts make possible a better organization of the physical arrangement. For theoretical composition, subjects
such as quality and lean manufacturing were mentioned, citing quality management and also quality tools. As a
research method, a bibliographic review was carried out in the databases Lilacs, Scielo, Pubmed, in addition to
Google academic. It is concluded that the 5 S program enables improvement in total quality in organizations,
continuous cultural improvement, quality in services, facilitates access and handling of raw materials and tools,
enables waste reduction, contributes to the generation of a healthy environment, through of better quality and
mutual respect where employees feel motivated, aware and more productive.
1
Engenharia de Produção – Universidade Salvador (UNIFACS) Feira de Santana – BA Brasil. E-mail:
jaimeramonrpl@hotmail.com
2
Engenharia de produção – Universidade Salvador (UNIFACS) Feira de Santana – BA – Brasil. Email:
kaiosantana.ssa@gmail.com
³Professor Adjunto de Engenharia de Produção da Universidade Salvador. E-mail:
ramon.nunes@animaeducacao.com.br
1. INTRODUÇÃO
Atualmente o consumidor final tem buscado não só por menores preços dos produtos,
mas também por qualidade, nesta perspectiva são diversos os fatores que influenciam na
credibilidade das mercadorias, produtos e serviços oferecidos pelas organizações no mercado.
Para que as exigências do consumidor sejam atendidas muitas empresas precisam rever toda
sua política produtiva. Este fator explica a crescente procura das organizações por programas
de revitalização interna, que objetivam satisfazer os clientes e concorrer em preço e qualidade,
nos produtos e serviços oferecidos. Atendendo a estes critérios os investidores passam a ter
maior garantia nos produtos ao qual estão investindo, garantindo retorno de capital ao agregar
valor ao produto. Mesmo sendo algo recente os programas de programas de qualidade, como o
Programa dos Cinco Sensos teve início bem antes, na década de 50, logo após a II Guerra
Mundial, no Japão. Onde foi criado no intuito de transformar o ambiente de trabalho para como
reflexo obter melhorias na estrutura produtiva das fábricas através do trabalho desenvolvido
nos setores produtivos (GONÇALVES, 2017).
O 5S se apresenta como base para aplicação de sistemas de qualidade e é requisito
indispensável para competitividade empresarial e dão suporte para que as empresas consigam
atender às constantes exigências do consumidor. O programa do 5S tem como objetivo principal
organizar o ambiente de trabalho, além de conscientizar os envolvidos no desenvolvimento das
atividades, aumento da qualidade, na produtividade e na otimização dos recursos, evitando
assim, que ocorram desperdícios através da diminuição dos custos dos produtos e serviços.
Assim é imprescindível que as organizações adotem um programa de controle de qualidade
para que torne seus processos produtivos cada vez mais seguros e confiáveis (ABIA, 2021). A
gestão de qualidade é uma estratégia de busca contínua por elevados padrões, visando melhorar
o desempenho das pessoas, os processos, os produtos e o próprio ambiente de trabalho. Para
tanto, são utilizadas filosofias, métodos e tecnologias que são aplicadas à empresa
(PROCENGE, 2022).
O Programa 5S foi desenvolvido na década de 1950 por Kaoru Ishikawa e sua equipe,
que elaborou uma forma ideal de estabelecer metas e executar ações, que deviam ser atingidas
pelas organizações. Ao longo do tempo, a difusão de suas técnicas e conceitos passaram a ser
complementadas por outras ferramentas de qualidade, à medida que as necessidades de
determinadas organizações evoluíam. Embora antiga, é ainda uma ferramenta necessária tanto
por indicar um estilo participativo de gestão, quanto pela independência financeira vinculada à
sua implantação (SANTOS JR. et al., 2010).
Na manufatura um layout bem otimizado impacta diretamente nos custos e na
minimização das distâncias para que se possa atingir a eficiência operacional que junto a
melhoria da qualidade proporcionam ganhos significativos para a empresa (SANTOS JR. et al.,
2010). Com isso, é de extrema importância que o Layout seja organizado de maneira
eficaz. Erros no projeto de layout podem gerar interrupções no fornecimento, levando à
insatisfação do consumidor interno e externo, atrasos na produção, gerando filas e estoques
confusos e desnecessários, além de altos custos relacionados ineficiência da criação de sinergia
entre o conjunto do arranjo físico (SINGH; YILMA, 2013).
Nesta perspectiva este estudo apresenta como objetivo principal analisar a metodologia
do programa 5S e verificar os principais pontos positivos de uma mudança de layout voltada a
melhoria no fluxo de produção. Como resultados esperados busca-se através da exposição de
informações de autores conceituados sobre a temática demonstrar a importância do programa
5S, para otimização do layout de produção em empresas, demonstrando a relevância da gestão
de qualidade como estratégia para elevar os padrões das organizações e assim melhorar o
desempenho das pessoas, processos, produtos e do ambiente de trabalho.
2. OBJETIVOS
3.1 QUALIDADE
A preocupação com a qualidade dentro das organizações existe desde o início do século
XX, no entanto, as diversas formas pelas quais as empresas planejam, definem, obtêm,
controlam, melhoram continuamente e demonstram a qualidade, tem sofrido grandes evoluções
ao longo dos últimos tempos, respondendo a mudanças políticas, económicas e sociais
(COUTINHO; DE AQUINO, 2015). Para Silva (2009, p. 11) qualidade deriva da palavra latina
qualitate e é sinônimo da procura contínua de melhoria em todas as vertentes, desde a política
e estratégia da organização até aos indicadores financeiros mais relevantes, passando pelos
níveis de satisfação de todos os stakeholders.
3.3 PROGRAMA 5S
Segundo Campos et al., (2011) após aplicação do primeiro senso, o passo seguinte é
desenvolver um arranjo físico para organização do local de trabalho da forma mais funcional
possível. Através do seiton deve ser definido os locais apropriados e critérios a serem seguidos
para que sejam realizados a organização de estoques, armazenamento e disposição dos
materiais, equipamentos e utensílios. Outro aspecto relevante neste senso é a organização do
pessoal, deve ser planejado, priorizando o trabalho por ordem de necessidade e de importância,
para otimização do tempo (PEREIRA; OLIVEIRA; DANTAS, 2019).
Para Leonel (2011), praticar esse Senso envolve:
Analisar o local e como as coisas são armazenadas e dispostas e definir o mais
adequado;
Estabelecer critérios para organizá-las;
Padronizar a nomenclatura dos itens;
Desenvolver um método de identificação visual;
Manter tudo nos lugares certos após a sua utilização;
Mostrar pontos críticos que oferecem algum tipo de perigo.
De acordo Seleme e Stadler (2012) na ferramenta seiton, o funcionário se torna capaz
de formar um pensamento ordenado, de maneira estruturada na realização de suas práticas e
atividades.
Possuir o Senso de Saúde significa gerar condições que favoreçam a saúde física e
mental, assegurar um ambiente sem hostilidade e agentes poluidores, preservar condições
sanitárias nas áreas comuns, cuidar da higiene pessoal e para que as informações sejam exatas,
de fácil leitura e compreensão (LEONEL, 2011).
Para Leonel (2011) o Seiketsu também envolve a padronização com o objetivo de preservar os
Sensos anteriores, a disseminação da importância de um ambiente saudável, seguro e higiênico,
de se promover e manter relações interpessoais (familiares, sociais ou profissionais) por meio
da ética e respeito mútuo e de se conhecer as legislações que regem a execução de ações para
prevenção de acidente e de doenças ocupacionais. Praticar esse Senso proporciona: a
preservação da saúde mental e física dos trabalhadores, redução dos gastos com doenças e
acidentes, redução de contaminações, eliminação ou diminuição da ocorrência de acidentes,
fortalecimento dos hábitos de higiene pessoal, condições favoráveis à produtividade e aumento
da autoestima e dos cuidados com a saúde (CARPINETTI et al., 2011).
4. LAYOUT
De Souza; Allem (2016) define layout como a disposição física de máquinas, postos de
trabalho, equipamentos, pessoas, áreas de circulação, entre outros fatores que ocupam espaço
na fábrica, distribuindo-os de forma a maximizar a funcionalidade do processo produtivo e
otimizar o ambiente de trabalho.
Para Gonçalves (2017), o layout de uma operação produtiva leva em conta a localização
física dos recursos de transformação. Definir o layout é decidir o local onde colocar todas as
instalações, máquinas, equipamentos e pessoas.
O layout é uma das características mais evidentes de uma operação produtiva, porque
determina a sua forma e aparência, além de determinar a maneira segundo a qual os recursos
transformados – materiais, informação e clientes – fluem através da operação. Com a
reconfiguração de layout é possível organizar os recursos para os novos requisitos de produção,
de forma a minimizar os custos de manuseamento e principalmente os custos de fluxo e de
estoques, contrariamente ao que acontecia na produção convencional em que dificilmente o
layout é alterado da sua concepção original (MAGANHA et al., 2019).
Segundo Napvi et al. (2016), o custo de manusear os materiais tem muita influência no
custo operacional do produto e com uma alteração correta do layout é possível ocorrer uma
redução do custo operacional entre 15% a 30%. Portanto, é essencial que a localização das
máquinas em empresas de produção de fluxo contínuo permita reduzir as distâncias percorridas
pelos colaboradores ou materiais. Existem dois principais fatores a ter atenção na concepção de
um novo layout. O primeiro é o espaço de cada departamento e as necessidades de ocupação e
o segundo é a limitação imposta pelos processos que necessitam estar isolados da restante
produção. É também necessário considerar a flexibilidade do layout, ou seja, o layout deverá
ser flexível a possíveis mudanças, maioritariamente provocadas com a alteração do produto, e
até substituição de tecnologia (NAPVI et al., 2016). Para além das vantagens mencionadas, a
reconfiguração do layout permite implementar outras ferramentas Lean, como o kaizen e a
metodologia 5S (NAPVI et al., 2016).
Podem ser encontrados na literatura diversos tipos de arranjo físico, todos apresentam
vantagens, aplicações e restrições. Observa-se que a grande maioria é derivada de quatro tipos
básicos ou até mesmo representando uma combinação dos mesmos: arranjo físico por processo,
arranjo físico posicional, arranjo físico por produto e arranjo físico celular (PEREIRA;
OLIVEIRA; DANTAS, 2019).
O arranjo físico por produto conhecido também por arranjo físico em linha de produção
(linha de montagem) aloca-se de modo a coincidir a sequência na qual os produtos, clientes ou
elementos de informação devem seguir para realização da transformação, através de um fluxo
unidirecional. É utilizado em produtos de produção em massa, como por exemplo: restaurante
self-service, vacinação em massa E montagem de automóveis (COUTINHO; DE AQUINO,
2015).
O arranjo físico por processo conhecido como arranjo físico funcional se caracteriza
pelo agrupamento de maquinário e de equipamentos com mesma função e desempenho
realizando o mesmo processo em espaço físico denominado seção ou departamento. Nestes
casos o material em transformação percorrerá um roteiro indo de um departamento a outro, para
que sua transformação seja realizada. É um tipo de arranjo físico originado na primeira
revolução industrial, sendo a forma mais antiga de organização de recursos de produção. É
indicado quando há possibilidade de fazer uma linha por causa do alto volume e alta variedade
(GONÇALVES, 2017).
Esse tipo de arranjo realiza processos otimizados de uma família de produtos similares,
com processos iguais de fabricação. Nestes casos são considerados a demanda e o lote de
movimentação da família de produtos, priorizando ás famílias com maior movimentação.
Definidas em sequência de processos que percorrem, geometricamente, considerando a
composição de material, movimentação, requisitos de ferramental, armazenamento e também
o controle ou até mesmo qualquer outro tipo de similaridade (GONÇALVES FILHO, 2017).
Os recursos de transformação necessários para cada família devem nestes casos ser
definidos e colocados em uma célula. É um fluxo muito mais simples porque se aproxima de
um padrão de fluxo unidirecional, equiparado a um arranjo físico de linha, ao qual não gera, ou
reduz, contra fluxos (PEREIRA; OLIVEIRA; DANTAS, 2019)
5. METODOLOGIA
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Por meio da análise dos resultados de estudos e autores sobre o uso dos 5S como
ferramenta para gerenciamento de riscos é possível destacar ideias concordantes e paralelas que
se completam no que diz respeito dos benefícios do uso da ferramenta na gestão e otimização
de layouts além de demais aspectos relacionados ao desenvolvimento empresarial.
A implantação do método 5S influência de forma direta nas organizações e no trabalho
dos colaboradores, proporcionam maior organização no layout da produção, devendo seguir
diretrizes dos 5 sensos (utilização; organização; limpeza; saúde e autodisciplina) (LUIZ; VITO,
2011). Um layout produtivo organizado através destas diretrizes proporciona diversos
benefícios que se refletem em uma maior qualidade produtiva (COUTINHO; DE AQUINO,
2015). Com a implantação do programa 5S, são verificados diversos pontos positivos no que
diz respeito a mudança de layout. Dentre as observações principais é notório aspectos
relacionados a melhor limpeza e organização dos espaços, fazendo com que tudo se torne mais
fácil de ser encontrado e aplicado na produção. Estas mudanças são resultado da reorganização
do arranjo físico, essencial para melhoria de desempenho e produtividade. As mudanças e
adequações de layout através do programa 5S torna a movimentação no ciclo produtivo mais
rápida e eficiente, o que gera maior qualidade e capacidade dos produtos através de métodos
que reduzem os custos produtivos.
A otimização do layout deixa ferramentas e materiais mais próximo do local de
realização do processo. A mudança do layout, através do programa 5S é de grande importância
também para o colaborador, pois cria estímulo para o trabalho, geração de maior segurança,
aumento considerável de produtividade, fazendo com que o colaborador tenha satisfação e
confiança nas tarefas executadas. Como benefício financeiro para a organização a metodologia
do 5S proporciona redução do desperdício de materiais, além disso possibilita a melhoria dos
fluxos e maior segurança nos setores, facilitando a rotina e o desenvolvimento do trabalho e da
gestão (ANJOS; DE OLIVEIRA, 2018). Relacionado aos gestores o método 5S apresenta
grandes contribuições no auxílio da tomada de decisão (BARATO; GASPAROTTO, 2018).
O 5S é uma ferramenta de uso simples, sua implantação para organização e
gerenciamento do layout dentro das empresas é de custo baixo e após sua implantação apresenta
em curto prazo resultados positivos, podendo ser aplicado em qualquer setor empresarial.
Os resultados das atividades de adequação de layout pelo programa 5S dependem da
forma como são gerenciados, nas questões de rotina e nas questões de melhoria no processo de
produção. É possível surgir falhas na otimizado, quando os colaboradores encontram
dificuldades na mudança de rotina e hábitos, apresentando problemas em questões
comportamentais, aspecto de grande desafio para eficácia dos sensos implantados nas
adequações de layout. Outra possibilidade de surgimento de falha na adequação de layout é o
fato que muitas empresas não se importam com a filosofia implantada pelo 5S, não sabendo a
real necessidade da ferramenta e de seus métodos.
É importante ter ciência que a empresa através do programa 5S e de suas adequações no
layout produtivo, adquirem não apenas práticas de manutenção de um ambiente limpo,
organizado, de fácil acesso e manuseio de materiais e ferramentas, mas também apresenta
contribuições na redução de tempo gasto na procura de itens, ferramentas, formas e qualidade
de vida no ambiente de trabalho. Sendo assim é relevante destacar que o 5S não termina após
ser aplicado para melhorar um layout de produção, deve-se tornar um hábito diário.
7. CONCLUSÃO
Com a revisão apresentada conclui- se que é possível otimizar um layout fabril partindo
das premissas do programa 5S, onde através dos seus princípios fundamentais de organização,
ordenação, limpeza, saúde e higiene e autodisciplina pode-se propor uma mudança para
melhoria do arranjo físico de uma planta afim de otimizar o fluxo de processo, melhorar a
produtividade e a qualidade dos produtos e reduzir custos. O programa 5S possibilita melhoria
na qualidade total nas organizações, assim como representa uma melhora cultural realizada de
forma continuada em consequência da implementação do método, que se utiliza de diversas
ferramentas atendendo parâmetros capazes de garantir qualidade nos serviços, através do
acompanhamento e medição de indicadores. A ferramenta 5S em aspectos de análise do layout
facilita o acesso e manuseio de matéria prima e ferramentas, possibilita redução de desperdícios,
contribui a geração de ambiente saudável, através de uma melhor qualidade e respeito mútuo,
contribuindo para que os colaboradores se sintam motivação, conscientes e mais produtivos.
REFERÊNCIAS
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ferramenta para a garantia da qualidade no processo produtivo, I Encontro Científico e
Simpósio de Educação Unisalesiano, 17 a 20 de outubro, 2007, Lins/Brasil.
NAPVI, S. A. A., FAHAD, M., ATIR, M., ZUBAIR, M., & SHEHZAD, M. M. Productivity
improvement of a manufacturing facility using systematic layout planning. Cogent
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SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. Ver. e atualizada. São Paulo:
Cortez, 2007.
SINGH, A. P.; YILMA, M. Production floor layout using systematic layout planning in
Can manufacturing company. In: IEEE International Conference on Control, Decision and
Information Technologies. CoDIT, Hammamet, Tunisia: p. 822 – 828, 2013.
VIEIRA FILHO, G. Gestão da Qualidade Total: uma abordagem prática. Campinas, SP:
Editora Alínea, 2010.